Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. Ligia Maria Tavares da Silva Prof. Dra. Depto Geociências UFPB

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1 Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica Ligia Maria Tavares da Silva Prof. Dra. Depto Geociências UFPB

2 A cidade de João Pessoa, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, lançou em 2010 o primeiro Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica do Brasil. Instrumento de Planejamento urbano ambiental estratégico para salvaguardar o que restou da floresta tropical atlântica no município,

3 Equipe de elaboração Secretaria de Meio Ambiente Lígia Maria Tavares da Silva Geógrafa Secretária de Meio Ambiente Wellintânia Freitas dos Anjos Geógrafa Chefe de Gabinete Euzivan Lemos Alves Geógrafo Diretor Vivian Maitê Castro Turismóloga Diretora da Divisão de Projetos e Convênios Antônio Cláudio C. de Almeida Biólogo Chefe da Divisão de Estudos e Projetos Williams da Silva Guimarães de Lima Geógrafo Analista Ambiental Eliana de Oliveira da Silva Tecnológa em Geoprocessamento Suana Medeiros Silva Geógrafa Equipe da Secretaria de Planejamento Perla Felinto Diretora de Geoprocessamento e cadastro técnico Nieja de Almeida Brito Lemos Chefe da Divisão de Análise Urbana Tânia Maria Queiroga Nóbrega Eng. Civil Conselho Municipal de Meio Ambiente Ricardo Rosas Universidade Federal da Paraíba Tarcísio Cordeiro Universidade Federal da Paraíba Fernando Carrilho ONG Amigos da Praia Djanira Machado - Secretaria de Saúde - PMJP Maria Auxiliadora Dantas Secretaria de Educação - PMJP

4 Lei da Mata Atlân-ca Lei de 22 de dezembro de 2006 Marco para a conservação dos remanescentes desta floresta e levou 14 anos tramitando no Congresso Nacional, sendo finalmente regulamentada pelo Decreto 6.660, em 21 de novembro de 2008 mobilização nacional. Contexto político de redemocratização

5 O Decreto estabelece a necessidade da elaboração de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, apontando a metodologia para a sua elaboração, e promovendo assim a municipalização da discussão a respeito da proteção e recuperação do bioma.

6 João Pessoa foi o primeiro dos municípios inseridos no bioma Mata Atlântica a aprovar o seu Plano Municipal de Conservação e Recuperação, elaborado pela equipe técnica da Diretoria de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de João Pessoa (DIEP- SEMAM- PMJP).

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8 Barra de Gramame Foto:DIEP/SEMAM

9 Sumário 1. Apresentação 2. Marcos Conceituais 3. Objetivos 4. Métodos 5. Diagnóstico Municipal da Mata Atlântica 6. Diretrizes do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica

10 1. Apresentação Ø O Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica de João Pessoa, é coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com a participação da Secretaria de Planejamento e a Comissão do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Ø Tem por objetivo construir um instrumento norteador das diretrizes ambientais para a gestão municipal, visando integrar projetos e ações em consonância com as leis e códigos ambientais vigentes, especialmente a Lei da Mata Atlântica, /2006 e o Decreto nº 6.660, de 2008.

11 Ø A situação de conservação e degradação ambientais do município estão em constantes atualizações, ou seja, áreas verdes podem desaparecer, assim como áreas degradadas podem ser recuperadas. Ø Por isso, esse plano tem diretrizes metodológicas que consideram o constante reordenamento do uso do solo urbano, sendo orientado para responder possíveis mudanças conforme as diretrizes da política urbana de planejamento municipal.

12 2. Marcos Conceituais Os conceitos norteadores deste estudo foram estabelecidos pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio de publicações que visam orientar a elaboração do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, conforme a legislação vigente. BRASIL, 2010 (Biodiversidade, 35) Ø Mata Atlântica Conjunto de formações florestais, além de campos naturais, restingas, manguezais e ecossistemas associados. Ø Propriedade Legal Onde os proprietários rurais respeitam a legislação ambiental e, ao mesmo tempo, conseguem ter alta produtividade e qualidade de vida.

13 Ø Cidade Legal O conceito de cidade legal é aquela que tem ruas e calçadas largas, estacionamentos amplos e arborizados, espaços de lazer como praças e jardins bem arborizados, parques e áreas verdes e conservadas, transporte coletivo suficiente e de qualidade, ciclovias, sistemas de segurança pública, de educação e de saúde funcionando, saneamento básico, além de moradia digna. Neste estudo, entendemos por cidade legal a cidade desejada por todos aqueles que compreendem a importância da qualidade de vida e da sustentabilidade, ou seja, o equilíbrio entre o desenvolvimento urbano e a preservação ambiental.

14 Ø Serviços Ambientais São prestados pela natureza de forma silenciosa, gratuita e continuamente trazem uma série de benefícios aos seres viventes, tais como: regular o clima, amenizando desastres como enchentes, secas e tempestades; manter o ciclo hidrológico, absorvendo, filtrando e promovendo a qualidade da água; atuar na prevenção da erosão do solo, mantendo a sua estrutura e estabilidade; contribuir na produção de oxigênio; oferecer espaços para moradia, cultivos, recreação e turismo; manter as condições dos recursos ambientais naturais, em especial a biodiversidade e a variabilidade genética, das quais os homens retiram elementos essenciais à sobrevivência; manter processos que a tecnologia humana não domina e nem substitui como a polinização e a decomposição de resíduos; regular a composição química dos oceanos.

15 3. Obje<vos 3.1 Geral Elaborar e realizar o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica de João Pessoa, baseado na Lei Federal nº /06, objetivando estabelecer diretrizes e ações prioritárias para projetos e políticas públicas municipais, mantendo João Pessoa como uma Cidade Sustentável, que vem caracterizando a sua identidade de Cidade Verde, as funções ecológicas e os Serviços Ambientais para as presentes e futuras gerações.

16 3.2. Específicos - Elaborar o mapeamento cartográfico dos remanescentes vegetais, dimensionando- os e classificando- os de acordo com a relevância biológica; - Diagnosticar as áreas degradadas e as características do meio físico onde elas se encontram, para priorizar as áreas de recuperação ambiental; - Estabelecer diretrizes estratégicas de ação para a conservação e recuperação da Mata Atlântica do município de João Pessoa, considerando: - áreas prioritárias para conservação e manutenção dos serviços ambientais, que serão objetos de pesquisas e projetos ambientais futuros; - áreas prioritárias para recuperação, visando ampliar os fragmentos vegetais e criar unidades de conservação e corredores ecológicos; - áreas não prioritárias de recuperação e, portanto, destinadas à expansão urbana; - propriedades rurais potencialmente parceiras na preservação da Mata Atlântica.

17 Classificação das prioridades para recuperação, em (A) Alta, (B) Média e (C) Baixa. 4. Métodos Ø Primeira Fase: Pesquisa bibliográfica e cartográfica: imagens de satélite, mapas em formato digital e impresso, plantas topográficas e referências bibliográficas; Oficina coletiva de mapeamento, vetorização em tela e classificação prévia dos fragmentos vegetais e das áreas degradadas, utilizando como suporte cartográfico a imagem de satélite QuickBird, de 2007/2008; Estabelecimento dos critérios de escolha das dez áreas prioritárias para conservação e recuperação, que são: extensão, estado de conservação dos fragmentos, conectividade e grau de regeneração, este último, com base na Resolução CONAMA N o 10 de outubro de 1993, e nas atribuições específicas ao estado da Paraíba, definidas na Resolução CONAMA N o 391, de Junho de Definição dos parâmetros de classificação das áreas degradadas: 1- conectividade, 2- proteção de recursos hídricos e 3- erosão;

18 Imagem de satélite do município de João Pessoa Quickbird, ano 2008 Fonte: PMJP

19 Ø Segunda Fase: Trabalhos orientados de campo, a iniciar por um sobrevôo planejado no município com a finalidade de atualizar os dados levantados na pesquisa cartográfica e, por fim, a pesquisa terrestre para reconhecimento dos problemas e potencialidades de cada área; Avaliação mais detalhada das imagens aéreas e das informações de campo Compilação das informações e produção de um relatório técnico- científico. Curso do Rio Gramame Foto:DIEP/SEMAM

20 Ø Terceira Fase: Identificação das áreas de maior pressão urbana sobre a Mata Atlântica, a partir da análise de imagens aéreas e do índice de desmatamento recente. Correlação entre as bases cartográficas do Plano de Mata Atlântica com o Macrozoneamento do Plano Diretor e as áreas de risco elaboradas pela COMDEC (Coordenadoria Municipal da Defesa Civil). Analisar a relação entre a expansão urbana e a preservação ambiental do município para propor as diretrizes, os instrumentos e as propostas para a execução do Plano de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, a partir do diálogo intersetorial e interdisciplinar.

21 Santa Rita Rio Cuia Rio Cabelo PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA - PMJP SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - SEMAM Diretoria de Estudos e Pesquisas Ambientais - DIEP Rio Sanhaua ÁREAS DE REMANESCENTES DA MATA ATLÂNTICA E ÁREAS DEGRADADAS Legenda Cabedelo Rio Mandacaru Rios Áreas Degradadas Remanescentes Menores que 20 ha entre 20 e 99 ha maiores fragmentos Mangue Oceano Atlântico Rio Jaguaribe Bayeux Rio Mares Rio Aratu Rio Mumbaba Rio Jaguaribe Escala: 1: m Sistema Geodésico Brasileiro Projeção Universal Tranverse Mercator SAD - 69 Zona 25 Sul Imagem de Satélite QuickBird 2008 Rio Camaco Rio Gramame Riacho Camurupin Conde Alhandra

22 Rio Aratú Foto:DIEP/SEMAM

23 5. Diagnós<co Municipal da Mata Atlân<ca O bioma Mata Atlântica na Paraíba abrange uma área total de ,21ha, que correspondem a 11.66% do território do estado. Inclui os ecossistemas de florestas ombrófila densa, aberta, estacional semidecidual, áreas de tensão ecológica, além de formações pioneiras mangues e restingas (BRASIL, Biodiversidade 34). A capital, João Pessoa, apesar de ser a terceira cidade mais antiga do Brasil, conserva extensos remanescentes de Mata Atlântica em sua área urbana, fato que a diferencia das capitais nordestinas e brasileiras e que propagou a cidade como Cidade Verde. Entretanto, muito destes remanescentes estão fragmentados, comprometendo a biodiversidade das espécies de fauna e flora. Nos últimos anos, percebeu- se os seguintes aspectos no desenvolvimento urbano do município:

24 Os fatores que fragmentam o Bioma são decorrentes do crescimento populacional, da implantação e manutenção de infra- estrutura, como construção de estradas e edificações, da disponibilização de terras para indústria e agricultura, da ocupação litorânea intensa, fato que predomina em João Pessoa, onde constatamos os poucos remanescentes verdes próximo ao mar, além do crescimento urbano espontâneo. Termoelétrica com remanescente ao fundo Foto: DIEP/SEMAM

25 Mumbaba Exemplo de Fragmento isolado Fonte: DIEP/SEMAM

26 Ainda existem muitos vazios urbanos em sua mancha ocupada, o que representa infra- estruturas, serviços e provimentos urbanos que funcionam bem abaixo de sua capacidade otimizada; Gramame Foto: DIEP/SEMAM

27 Na borda peri- urbana, acontece o fenômeno inverso, com a existência de algumas áreas urbanas em meio a um território ainda predominantemente rural, sem o nível adequado de provimentos urbanos. Loteamento as margens do Rio Gramame Foto: DIEP/SEMAM

28 A cidade se expande para a periferia (sprawl urbano), enquanto sua área central vai se deteriorando; Pressão Urbana sobre o Parque Estadual do Jacarapé Foto: DIEP/SEMAM

29 5.1. Cobertura Vegetal Ø Em áreas públicas corresponde a 14,04% e estão distribuídas em: Unidades de Conservação Zonas Especiais de Preservação Ambiental Arborização urbana Ø Em áreas privadas corresponde a 85,95% e estão distribuídas em: Vazios urbanos inseridos na Zona Rural ou nas Zonas Especiais de preservação: ZEPs, ZPP, SAA e Parques.

30 5.2. Dados Numéricos de 2008 Remanescentes Vegetais 3.439,58 hectares Mangue 1.060,25 hectares Áreas Degradadas hectares Arborização urbana 160 hectares Ø Total: 30,67% da área territorial do município Fonte: SEMAM/PMJP, 2010

31 Mapa - Remanescentes e Manguezais Fonte: DIEP/SEMAM

32 Áreas Degradadas, com destaque para extração mineral Fonte: DIEP/SEMAM

33 5.3. Remanescentes Vegetais Prioritários Num Referê ncia Nome/Localização Estágio de regeneração Extensão (ha) % 1 RV62 Mata do Buraquinho 3 515,14 14,97 2 RV15 Mangabeira e Jacarapé 2 465,80 13,54 3 RV79 Sí-o da Graça - CIMPOL 2 198,65 5,77 4 RV29 Desembocadura do Cuiá 2 192,30 5,59 5 RV01 Horto florestal e Rio Cabelo 2 147,25 4,28 6 RV64 Sí-o Betel e Timbó 2,3 142,82 4,15 7 RV46 Baixo curso do rio Gramame 2 129,97 3,78 8 RV42 Médio curso do rio Gramame 3 118,22 3,44 9 RV32 Margem do rio Mumbaba 2,3 111,36 3,24 10 RV18 Confluência dos Rios Cuiá e Laranjeiras TOTAL 1,2 99,10 2, ,61 61,64

34 5.4. Remanescentes Prioritários de Manguezais 11 Manguezal Paraíba Sanhauá 12 Manguezal Barra do rio Gramame 13 Manguezal Rio Cuiá 15 Manguezal rio Mandacarú/Paraíba 16 Manguezal rio Jaguaribe/ Bessa

35 5.6. Desmatamentos registrados no úl<mo ano Os desmatamentos fiscalizados pela SEMAM no município, nos últimos meses, oferecem uma noção acerca das ocorrências de maior pressão urbana sobre a área de mata atlântica.

36 Valentina Figueiredo inclusive APP (INVASÃO) Altiplano Cabo Branco APP (OBRA DA CAGEPA - EMBARGADA) Falésia do Seixas APP (CONSTRUÇÃO DE CASA DE SHOW - EMBARGADA) Jacarapé APP (RIO ARATÚ INVASÃO e também CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE CONVENÇÕES) Mangabeira VIII (PRÓXIMO AO NOVO PRESÍDIO PB8 INVASÃO) Mangabeira VII (CONJUNTO DA ASSPOM - EMBARGADA) Mangabeira VII (INVASÃO, PRÓXIMO AO CENTRO DE ENSINO DA PM, RIO CABELO) Mangabeira VI (INVASÃO, PRÓXIMO AO PRESÍDIO MÉDIA DE MANGABEIRA, RIO CABELO) Paratibe (ÁREA DE QUILOMBOLA, CONSTRUÇÃO DE CONJUNTO HABITACIONAL EMBARGADA) Nova Mangabeira (ÁREA DE APP, MARGENS DOS RIOS CUIÁ E MORIBUNDO) Bessa (COMUNIDADE SÃO LUÍS E OUTRA, AMBAS EM APP, RIO JAGUARIBE) Grotão (CONSTRUÇÃO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS E INVASÃO, RIO CUIÁ) Cristo/Rangel (MARGENS DA BR 230, PRÓXIMO AO VIADUTO, RIO JAGUARIBE) Esplanada (PRÓXIMO AO MAKRO, BR 230, RIO JAGUARIBE) José Américo/Colibris/Bancários (ÁREA DE APP RIO LARANJEIRAS) Bancários (ÁREA DE APP PRÓXIMO A UFPB, RIO JAGUARIBE) Alto do Mateus (CONSTRUÇÃO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS) Bairro das Indústrias (CONSTRUÇÃO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS) Epitácio Pessoa/Beira Rio (INVASÃO, RIO JAGUARIBE) José Américo/ Água Fria (INVASÃO E CONSTRUÇÕES PARTICULARES, RIOS LARANJEIRAS E CUIÁ) Fonte: Divisão de Fiscalização SEMAM/PMJP

37 Desmatamento Centro de Convenções Jacarapé Foto: DIEP/SEMAM

38 Pressão Urbana Rio Cabelo Horto Florestal Municipal Cidade Verde Foto: DIEP/SEMAM

39 6. Diretrizes do Plano Criação de um Sistema Municipal de Unidades de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica Públicas e Privadas; Formação de Corredores Ecológicos; Proteção de áreas frágeis e de risco de enchentes, deslizamentos e desbarrancamentos; Proteção e recuperação de mananciais e de áreas de recarga de aquíferos; Indicação de áreas para recuperação, tais como: APPs degradadas ou ocupadas por agricultura e pastagens; ou áreas de Reserva Legal degradadas; Implantação de atividades de Ecoturismo; Ações de Fiscalização (Plano estratégico de controle ambiental DCA/ SEMAM/PMJP); Indicação de áreas para expansão urbana; Elaborar um projeto de lei para a aprovação do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica de João Pessoa, e sua regulamentação.

40 6.1. Estratégias do Plano Critério Ação Prevista A<vidades Propostas 1. Plano de Conservação da Mata Atlântica do Município Proteger os remanescentes vegetais e manguezais; Cercamento e sinalização das APP s e as UC s criadas; Restabelecer a conec-vidade entre os fragmentos; Elaboração de mecanismos ins-tucionais e polí-cas públicas transversais para a criação de Unidades de Conservação; Elaboração de plano de sensibilização e educação ambiental junto às comunidades; Elaboração do Plano Estratégico de Fiscalização Ambiental; Formação de Corredores Ecológicos; Estudos e pesquisas de natureza jurídica para subsidiar polí-cas públicas ambientais; Elaboração de material didá-co sobre a mata atlân-ca municipal e capacitação de professores da rede pública de ensino, por meio do Centro de Estudos e Prá-cas Ambientais da SEMAM; Definir estratégias de fiscalização para as áreas prioritárias definidas no plano Diretoria de Controle Ambiental, Divisão de Fiscalização - SEMAM;

41 Critério Ação Prevista A<vidades Propostas 1. Plano de Conservação da Mata Atlântica do Município Estabelecimento de parcerias públicas (com as esferas estadual e federal) e privadas. Realizar estudos e pesquisas aprofundadas, a fim de complementar os levantamentos e atualização do estado de conservação das espécies da fauna e flora. Estabelecer parcerias com ins-tuições de pesquisas para a execução destes estudos e pesquisas específicas. Viabilizar a execução de projetos e ações ambientais.

42 Critério Ação Prevista A<vidades Propostas 2. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas Diagnós-co das áreas, segundo o estado de degradação e a capacidade de recuperação; Pesquisa e documentação sobre áreas degradadas DIEP/ SEMAM; Elaboração de Projetos de Recuperação Ambiental em áreas públicas do município, considerando as especificidades de cada área; Iden-ficação e fiscalização de fontes poluidoras nas bacias hidrográficas, com ênfase nos estuários do município; Orientação de TAC s da Divisão de Análise Ambiental - DIVA/ SEMAM. Captação de recursos financeiros para a viabilização dos projetos de recuperação das áreas degradadas, por meio de editais públicos e privados; Diagnós-co das áreas poluídas, fiscalização e captação de recursos financeiros para a viabilização dos projetos. Direcionamento de ações de recuperação de áreas degradadas no processo de licenciamento ambiental - DIVA/ DIEP/SEMAM.

43 Critério Ação Prevista A<vidades Propostas 3. Recuperação de Áreas de Reserva Legal Pesquisa e levantamento de informações sobre as reservas legais do município, junto aos órgãos competentes; Promover a adequação ambiental das propriedades rurais, em conformidade com a legislação vigente, visando a manutenção dos serviços ambientais. Diagnós-co das propriedades rurais do município; DIEP/DIBOT/SEMAM Parcerias com órgãos e en-dades sociais que atuam na zona rural, tais como Cinturão Verde, SENAR, Agenda Recuperação de Áreas de mananciais para abastecimento humano Diagnós-co das áreas de mananciais a serem recuperadas e estabelecimento de prioridades; Elaboração de Projetos de Recuperação Ambiental, visando, principalmente, a recomposição da cobertura vegetal ciliar. Plano de recuperação de mananciais e áreas de recarga de aqüíferos - DIEP/DIBOT/SEMAM, órgãos ambientais dos municípios vizinhos e comitê de bacias hidrográficas do litoral sul; Captação de recursos financeiros para a viabilização dos projetos, por meio de editais públicos e privados, que inclui ações como a restauração da vegetação na-va e a eliminação das fontes de poluição hídrica.

44 Critério Ação Prevista A<vidades Propostas 5. Recuperação de ZEIS Diagnós-co e caracterização dos problemas ambientais em áreas de ZEIS; Estabelecer parcerias entre secretarias municipais, visando restabelecer os processos ambientais. Remoção e relocação de comunidades subnormais, adequação do saneamento ambiental e recuperação do solo; SEINFRA/SEPLAN/SEMHAB/ SEDES /SEMAM/EMLUR/ COMDEC 6. Recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs), tais como encostas, nascentes, mata ciliar, manguezais. Diagnós-co das APP s obje-vando: recuperação da cobertura vegetal, estabilização da erosão e recomposição da cobertura vegetal na-va; Elaboração de Projetos de Recuperação Ambiental para a captação de recursos financeiros, por meio de editais públicos e privados; 7. Conservação de Parques Urbanos Diagnós-co dos parques urbanos municipais; Elencar as potencialidades turís-cas em ambientes naturais do município. Elaboração de planos de manejo, uso e conservação ambiental; DIEP/SEMAM Elaboração de ações de Ecoturismo e Turismo de Aventura, em parceria com a SETUR.

45 Organização do Processo Diagnós<co da situação atual Definição da visão de futuro Formulação do Plano de Ação Implementação Aprovação pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente

46 Obrigada!

Barra de Gramame. Foto:DIEP/SEMAM

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