I SISTEMA GERENCIADOR DE REDES COLETORAS DO PROJETO TIETÊ

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1 I SISTEMA GERENCIADOR DE REDES COLETORAS DO PROJETO TIETÊ Julio Casarin (1) Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da USP. Pós-Graduação em Estruturas e Patologia das Estruturas. Gerente de Divisão de Planejamento do Projeto Tietê - SABESP-SP. Manoel Messias Gonçalves do Nascimento Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina. Coordenador da Equipe de Cadastramento e Manutenção do Systietê - SABESP-SP. Marcelo Mele Hayasaka Formado em Curso Superior de Tecnologia de Processamento de Dados pela Universidade Sant Anna. Pós-Graduação em Administração de Empresas Lato-Sensu pela FAAP. Analista de Sistemas atuando no Projeto Tietê - SABESP-SP. Luís Antônio Alves Bíscaro Engenheiro Civil pela UNIP e Curso de Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie. Coordenador dos Estudos para Eliminação de Extravasamentos dentro do Projeto Tietê - SABESP-SP. Luís Fernando Moreira Analista de Sistemas. Atuando na SABESP-SP como Especialista em Informática. Autor da primeira versão do software Systietê, desenvolvido em linguagem Clipper, que permitiu o cadastramento dos trechos de cerca de 50 contratos de Redes Coletoras de Esgotos. Demilson Tavares dos Santos Formado em Ciências da Computação pela Universidade São Judas Tadeu. Suporte Técnico-Administativo dentro do Projeto Tietê - SABESP-SP. Endereço (1) : Rua Dr. Gabriel dos Santos, apto. 91-A - Santa Cecília - São Paulo - SP - CEP: Brasil - Tel: (11) jcasarin@sabesp.com.br RESUMO Ao se criar um programa de investimento em Redes Coletoras que não sejam localizadas e principalmente quando estas redes estão pulverizadas numa área como a Região Metropolitana de São Paulo, torna-se imprescindível criar um sistema que cadastre as mesmas, acompanhe a execução das obras e sirva de fonte de consulta rápida e confiável para pesquisa tanto pelo Planejamento da Empresa, como para embasamento de novos projetos. A metodologia do cadastramento e os resultados de pesquisa que foram conseguidos estão descritos através das figuras das telas que acompanham o presente trabalho.. PALAVRAS-CHAVE: Redes Coletoras, Sistema, Cadastramento, Trechos, Pesquisa. INTRODUÇÃO Com a implantação da 1ª Etapa do Programa de Despoluição do Rio Tietê, criou-se a meta de atingir km de redes coletoras de esgotos e 524 indústrias a serem interligadas. Com o desenvolvimento dos trabalhos de licitação, observou-se que o acompanhamento das obras seria extremamente complicado devido a pulverização das redes pelos vários bairros da Região Metropolitana de São Paulo. Assim pensou-se em criar um banco de dados onde se pudesse cadastrar as redes a serem licitadas. Surgia assim o Systietê. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 O BANCO DE DADOS As redes coletoras a serem cadastradas, foram divididas primeiramente em contratos de obras de redes coletoras e ligações em marcha e contratos de obras de Interligações Industriais com redes envolvidas. Para o carregamento do banco as redes foram divididas em trechos com as seguintes características: Os trechos são segmentos de rede numa mesma rua, com o mesmo diâmetro e tipo de pavimento; assim a mudança de qualquer destes itens caracteriza um novo trecho a ser cadastrado. Para a identificação do inicio e fim do trecho são usadas as ruas transversais mais próximas e além disso são agregados informações como extensão, diâmetro, região, bairro, Bacia de esgotamento, número da planta cadastral, tipo de pavimento e informações sobre extravasamentos do trecho. Para a definição da Região e do Bairro é utilizado o guia Mapograf, sendo agregado também a informação do endereço do trecho no guia. Os dados de extravasamentos consistem em enumerar os seguintes casos: 0 - Não produz nem resolve extravasamentos; 1 - Elimina extravasamento conhecido; 2 - Gera um novo extravasamento e 3 - Capta um extravasamento a montante e gera um outro a jusante. Para os casos 1, 2, e 3 é dado um numero para o lançamento de acordo com o Estudo de extravasamentos desenvolvido pela AMPT. Todos estes dados são coletados a partir da análise das plantas de caminhamento e perfis projetados e lançados em planilhas. GERENCIADOR DO BANCO DE DADOS Após o planilhamento dos trechos licitados no contrato de obras, é feita a inserção destes dados em um banco. Para isso criou-se um Gerenciador deste Banco de Dados, adaptado ao ambiente Windows e com telas e botões auto-explicativos que facilitam a execução do cadastramento. Estas telas podem ser vistas nas figuras 1, 2, 3 e 4. Figura 1 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Figura 2 Figura 3 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Figura 4 CONSULTA AO BANCO DE DADOS Através do gerenciador é possível efetuar consultas aos trechos cadastrados, através da tela ou em relatórios, conhecendo-se o não a qual contrato o trecho pertence. Assim para o caso de se conhecer o contrato podemos através do menu principal acessar o cadastro de trechos por contrato (figura 4) e procurar o trecho em questão; para o caso de não se conhecer o contrato de obras a que pertence o mesmo, podemos localiza-lo através da Pesquisa Geral de Trechos (figura 5), utilizando uma das características conhecidas do trecho. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Figura 5 O Systietê permite pesquisar trechos através de várias alternativas tais como: Nome da Rua, Bacia hidrográfica, Região, Bairro e outras como pode ser observada na tela mostrada na figura 5. Isto torna o programa bastante flexível pois permite obter quantitativos de redes licitadas ou executadas pôr Municípios( Regiões), Bairros, Bacias Hidrográficas, diâmetro, redes que eliminam extravasamentos etc. O resultado da pesquisa pode ser visualizado através da tela apresentada no figura 6. Nesta tela é possível observar cada trecho que preencheu as limitações da pesquisa, com todos os dados a ele pertinente. Pode-se também, gerar um banco de dados com os trechos apresentados, que é automaticamente gravado em disquete. Este recurso possibilita a manipulação destes dados, facilitando a inclusão dos mesmos em planilhas ou trabalhos sobre os trechos em questão. Dentro do Projeto Tietê, os projetos estão tendo as suas plantas de caminhamento geo-referenciadas e a partir da vinculação deste caminhamento com o banco de dados gerados pode-se ter a visualização do trecho sobre uma base de ruas e ao clicar sobre os mesmos, os dados cadastrados no banco. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Figura 6 Outra visualização da pesquisa pode ser obtida através do relatório gerado (Figura 7), onde os trechos são hierarquizados pela situação ( Previstos, Executados ou acrescentados) e depois pelo endereço ( Região e Bairros). Este relatório pode ser impresso no seu todo ou em parte, ou apenas visualizado na tela. Figura 7 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 DISPONIBILIZAÇÃO Atualmente o Systietê tem como seu principal cliente a s Unidades de Negócios da Região Metropolitana de São Paulo e a disponibilização para essa Unidades é feita através da geração e envio de banco de dados com contratos que tenham obras na área de sua abrangência. Na Divisão de Planejamento do Projeto Tietê, onde o programa foi desenvolvido e é alimentado, existe a disponibilização para consultas de diversas áreas de projetos, planejamento, divulgação e expedientes a serem respondidos pelo Gabinete da Presidência da Sabesp. Alem disso, áreas externas como projetistas, Prefeitura Municipal de São Paulo através do CONVIAS, também pesquisam existência de obras nas mais diversas áreas cobertas pelo Systietê. Está sendo implantada a disponibilização do Banco de dados via intranet, o que facilitará a pesquisa para todas as áreas internas da empresa. Para tanto os Usuários serão cadastrados e o acesso à pesquisa no banco será feito de maneira a garantir a integridade das informações. Os resultados desta pesquisa poderão ser exibidos em tela ou em relatórios impressos. As figuras 8, 9 e 10 nos mostram como está sendo construído o acesso on-line ao banco. Figura 8 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Figura 9 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Figura 10 RESULTADOS O Systietê possui atualmente m de redes coletoras cadastradas, sendo que m já estão com os dados da execução cadastrados. Isto o torna um importante registro eletrônico das execuções de redes coletoras de esgotos pelo Projeto Tietê, disponível para consultas tanto internamente pela Sabesp, como para outras Empresas e Órgãos externos. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9