TRIBUNAL MARÍTIMO PROCESSO Nº /04 ÁCÓRDÃO

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1 TRIBUNAL MARÍTIMO PROCESSO Nº /04 ÁCÓRDÃO Embarcação DA SILVA. Naufrágio de embarcação que navegava fora de sua área de classificação, conduzida por pessoas não habilitadas. Morte de um de seus tripulantes. Condenação. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. No dia 27 de dezembro de 2003, às 20h30min ocorreu o naufrágio do bote DA SILVA, quando navegava na praia das Pitangueiras, no rio Guaíba, na cidade de Barra do Ribeiro. O bote/baleeira não estava inscrito, só após o acidente foi efetuada a sua inscrição passando a ter a denominação de DA SILVA. Segundo o relato das testemunhas, o bote com quatro pessoas a bordo deixou o camping das Pitangueiras com destino a uma ilha próxima para pernoite de pesca. Após afastarem cerca de mil metros da praia perceberam que estava entrando água no barco. Tentaram mudar o rumo para a margem mais próxima, mas a lancha alagou e começou a afundar. Os quatro se lançaram ao mar na tentativa de chegarem a praia, porém José Adir veio a falecer. Seu corpo só foi encontrado dois dias após. O inquérito foi instaurado pela Portaria nº 50 de 30 de dezembro de No seu depoimento, Sérgio Souza da Silva, declarou que estava navegando cerca de 800 m da praia quando observou que estava entrando água nos dois compartimentos dianteiros. Não tinha visualização do local devido a uma lona que estava envolvendo os equipamentos de pesca e camping, para que não molhassem.

2 Tentou tirar os equipamentos da embarcação, mas devido ao vento e ondas muito fortes não houve tempo hábil para a retirada dos equipamentos, antes da inundação total da embarcação que ocasionou o naufrágio. Perguntado também, se Sérgio era habilitado para conduzir a embarcação e se havia equipamentos de salvatagem, respondeu que não. Perguntado quantas pessoas estavam na embarcação. Respondeu que estavam quatro pessoas. No seu depoimento, Ismael Souza de Oliveira, declarou que estava navegando cerca de mil metros da praia, quando foi observado que estava entrando água pela proa da embarcação, molhando a lona que haviam colocado por cima das cobertas e de um colchão e inundando a primeira divisória da embarcação. Sérgio tentou conduzir a embarcação para margem. A embarcação se deslocou aproximadamente uns vinte metros e começou afundar. Perguntado a testemunha se sabe informar a causa do acidente? Respondeu que não, na sua opinião foi a entrada de água na embarcação, molhando os cobertores, roupa de cama, colchão de espuma, causando um peso maior. Perguntado à testemunha se já conhecia o local onde ocorreu o acidente, isto é, se já havia navegado no local ou nas proximidades? Respondeu que não, era a primeira vez. Os meios legais utilizados para localizar e ouvir depoimentos de testemunhas e a razão pela qual não puderam ser ouvida A informação do acidente chegou através do jornal local Zero Hora, do dia 29 de dezembro de 2003, sendo ratificado através do contato telefônico com o Corpo de Bombeiros de Guaíba, que informou que as buscas estavam em andamento no local do acidente, sendo então designado dois militares para certificarem o fato e acompanharem o desenvolvimento da faina. Estavam no local das buscas dois sobreviventes, o irmão e o primo da vítima. Foi solicitado que informassem endereço e telefone para posterior contato. Posteriormente foram notificadas e ouvidas as duas testemunhas. Não foi possível ouvir a terceira testemunha, pai da vítima, por residir em local distante e de difícil de acesso, além de não estar em condições de se 2

3 locomover, conforme documento apresentado pelo Sr. Ismael Souza de Oliveira, filho da testemunha. A testemunha Bilmar Gomes da Silva, não foi inquirida. No endereço informado onde poderia ser encontrado não foi localizado. Dos depoimentos extrai-se que por volta das 14h do dia 29 de dezembro de 2003, foi verificado na página 27 do jornal Zero Hora, que um barco havia virado e um pescador estava desaparecido. Esta informação, foi ratificada com o Corpo de Bombeiros da cidade de Guaíba, responsável pelas buscas e salvamentos na região do acidente. Após confirmação do ocorrido foi realizada uma diligência, junto com o pessoal do Corpo de Bombeiros, até o local onde teria ocorrido o acidente envolvendo uma embarcação, ocorrido na Barra do Ribeiro, próximo ao Camping das Pitangueiras. Durante o trajeto para o local do acidente houve a comunicação que o corpo de José Adair de Oliveira havia sido encontrado em adiantado estado de decomposição. O corpo da vítima foi encontrado ha mais ou menos metros do local do sinistro, tendo ficado preso à um trapiche localizado na Fazenda do Pontal, no estuário do rio Guaíba (encontrado por moradores da localidade). No local onde encontrava-se o corpo, estavam presente o Sr. Sérgio Souza da Silva, proprietário e condutor da lancha na hora do incidente e o Sr. Ismael Souza de Oliveira um dos tripulantes. Foi relatado que na embarcação haviam quatro pessoas; o Sr. Sérgio Souza da Silva (condutor/sobrevivente), Sr. Ismael Souza de Oliveira (tripulante/sobrevivente), Sr. Bilmar Gomes de Oliveira (tripulante/sobrevivente), que no momento se encontrava hospitalizado em decorrência de sua idade avançada, 65 anos, com problemas cardíacos devido ao incidente e o Sr. Adir Souza de Oliveira (tripulante/falecido); Saíram do Camping das Pitangueiras com destino a uma ilha próxima para um pernoite de pesca, levando varas de pescar, isopor com suprimentos, colchão, cobertores e alimentos; 3

4 No trajeto, após afastarem-se mais ou menos metros da praia, perceberam que estava entrando água na lancha, foi quando tentaram mudar o rumo da lancha para a margem mais próxima, sem sucesso, pois após se deslocarem cerca de 20 a 40 metros, devido aos ventos locais e as ondas com cerca de 25 a 40 cm a lancha alagou e perdeu a flutuabilidade. Todos caíram na água tentando recolher os objetos que estavam na embarcação (pois todos sabiam nadar) para se dirigirem em direção à praia, no entanto Sérgio Souza da Silva ainda avistou a lancha flutuando com a proa para cima e resolveu voltar para tentar fazê-la reflutuar, sem sucesso, e acabou encontrando o estrado da embarcação desprendendo-a da mesma que ficou-lhe servindo de bóia; Sérgio Souza da Silva, tentou auxiliar José Adir Souza de Oliveira que tomou rumo diferente na hora do ocorrido, e posteriormente ajudou Bilmar Gomes de Oliveira até chegar o auxílio; Ismael Souza de Oliveira, safou-se agarrando-se no tanque de combustível da embarcação até que chegasse auxílio. Na embarcação não havia material de salvatagem e nenhum dos ocupantes tinha habilitação para conduzir a embarcação, desconhecendo, inclusive, a necessidade de tal documento. Após os relatos foi perguntado ao Sérgio Souza da Silva se a embarcação era registrada em alguma Delegacia, Agência ou Capitania, ele respondeu que não e ele desconhecia a necessidade de registro, perguntado o local onde estava a lancha, foi respondido, Camping Nascer do Sol. Após as perguntas, o corpo do Sr. José Adir Souza de Oliveira foi fotografado. No Camping Nascer do Sol, localizado também na barra do Ribeiro, próximo ao Camping das Pitangueiras, foram encontrados a lancha e o motor de popa, ambos em ótimo estado de conservação. Analisando os fatos que culminaram com o acidente e conseqüente morte de um tripulante, verifica-se que o desconhecimento quanto a capacidade máxima de 4

5 passageiros e quanto aos procedimentos para habilitação do condutor da embarcação, aliados com a falta de equipamentos de salvatagem e as condições ambientais no momento do acidente, foram ações preponderantes para a ocorrência do fato. O encarregado do inquérito concluiu, que o acidente foi causado pela falta de pessoal habilitado para conduzir a embarcação; o desconhecimento pela maioria dos tripulantes do local navegado; pela falta de equipamentos de salvatagem, aliados as condições climáticas no momento do acidente, onde ocasionalmente ocorriam rajadas de vento com intensidade de 11/16 nós, conforme o Boletim de Informações Ambientais emitido pelo Centro de Hidrografia da Marinha (fls. 56); e, principalmente, pelo excesso de passageiros na embarcação, acima do limite especificado pelo fabricante, conforme apresentado na declaração emitida pela empresa Arte Forte Náutica, constante da folha nº 32. De tudo quanto contêm os presentes autos, conclui-se: I) Fatores que contribuíram para o acidente: Fator humano: não houve; Fator material: contribui a falta do material de salvatagem; Fator operacional: contribui o desconhecimento da área navegada, a pouca experiência dos ocupantes da embarcação, o fato de não serem habilitados para conduzirem a embarcação, não possuírem material de salvatagem e principalmente, o excesso de passageiros, em desacordo com o especificado pelo fabricante, conforme apresentado na declaração emitida pela empresa Arte Forte Náutica, constante da folha nº 32; II) Que, em conseqüência, não houve prejuízo ocorrido ou danos causados à embarcação. Com o acidente houve a perda da vida do Sr. José Adair de Oliveira; e III) São possíveis responsáveis diretos ou indiretos pelo acidente o proprietário da embarcação, Sr. Sérgio de Souza da Silva, qualificado no termo de 5

6 inquirição fls. 18, 19 e 20 por imprudência na inobservância de medidas de precaução e segurança aliados a imperícia relacionada com falta de habilitação e experiência necessária na condução da embarcação. Notificado, Sérgio Souza da Silva apresentou defesa prévia fls. 66/67. A PEM pela advogada da União representou em face de Sérgio Souza da Silva, registrado como pescador artesanal sob o nº , na qualidade de proprietário e condutor não habilitado do bote/baleeira não inscrito à época do evento em questão, por entendê-lo responsável pelo acidente da navegação, capitulado no art. 14, letra a (naufrágio) da Lei nº 2.180/54, ocorrido em 27 de dezembro de 2003 no rio Guaíba, nas proximidades da praia das Pitangueiras, município de Barra do Ribeiro/RS, com um bote/baleeira sem denominação à época, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. Consta dos autos que no dia 27 de dezembro de 2003, por volta de 20h30min, o bote/baleeira posteriormente inscrito na Agência da Capitania dos Portos em Tramandaí sob o nº 466M , que então passou a ter a denominação de DA SILVA e a ser classificado como embarcação de esporte e recreio/interior, casco construído em 2004 em alumínio, medindo 4,97m de comprimento e 1,35m de boca, equipado com um motor de popa Johnson de 15 HP, de propriedade de Sérgio Souza da Silva, ora representado, conduzido por seu proprietário e tendo a bordo mais três pessoas, naufragou a cerca de 500m da praia de Pitangueiras, no rio Guaíba, município de Barra do Ribeiro/RS. Não há registro de danos ambientais decorrentes do evento. Do acidente resultou o desaparecimento nas águas do rio do eletricista José Adir Souza de Oliveira, de 35 anos de idade, cujo cadáver foi encontrado dois dias após, na Fazenda do Pontal, no estuário do rio Guaíba, por uma guarnição do Corpo de Bombeiros, não sendo possível determinar-lhe a causa mortis em razão do adiantado estado de putrefação do corpo (v. fls. 28). 6

7 Consta também que Sérgio Souza da Silva, acompanhado de Bilmar Gomes de Oliveira e de dois filhos maiores deste, Ismael Souza de Oliveira e José Adir Souza de Oliveira, saíram do Camping das Pitangueiras com destino a uma ilha próxima, para ali empreenderem uma pescaria durante a noite, munidos de varas de pesca, isopor com suprimentos, colchão de espuma, cobertores e alimentos, quando o acidente aconteceu. Em seu depoimento, às fls. 18/20, Sérgio declara que pilotava a embarcação, navegando a cerca de 800m da praia, quando observou que estava entrando água nos dois compartimentos dianteiros, onde haviam sido colocados mantimentos e equipamentos de pesca e camping, que estavam cobertos com uma lona para que não se molhassem; que tentou remover dali o material, mas, antes que pudesse fazê-lo, ondas fortes invadiram a pequena embarcação, inundando-a e provocando o seu naufrágio; que, ao caírem n água, os náufragos saíram nadando a favor das ondas, procurando encontrar algum objeto flutuante no qual pudessem se apoiar; que quando olhou para trás, viu a proa do bote emergir; que, lembrando-se então de que ouvira alguém comentar que a embarcação não afundaria totalmente pelo fato conter isopor em sua estrutura, gritou para José Adir para que voltassem e se agarrassem à embarcação até que viesse o socorro, mas ele não lhe atendeu porque teria que nadar contra as ondas e o vento e continuou nadando a favor das ondas em direção à praia; que ele voltou até a embarcação e tentou apoiar-se, quando a mesma afundou novamente. Continuando em seu relato, Sérgio declara que finalmente conseguiu alcançar um estrado, que se soltara do fundo do barco, no qual se apoiou. Apoiado no estrado foi em direção a José Adir, que demonstrava maior dificuldade, mas não o encontrou mais na superfície; que, a seguir, foi em direção ao pai de José Adir, Sr. Bilmar, quando então duas embarcações chegaram ao local para socorrê-los, levando-os até a praia, onde acionaram o Corpo de Bombeiros, iniciando-se as buscas para encontrar José Adir. 7

8 Atribui o representado o acidente à incidência de fortes ventos, que levantaram as ondas, que invadiram a embarcação pela borda, afirmando que nada pode ser feito para evitar o naufrágio. É o próprio que declara que não havia material de salvatagem a bordo. Finalmente, acrescenta que a embarcação não estava com excesso de peso, podendo suportar até 500Kg de carga e que costumava navegar no local onde ocorreu o acidente, cuja profundidade é de aproximadamente dois metros e meio. Ismael Souza de Oliveira, ouvido às fls. 22/24, declara que estavam navegando a cerca de mil metros da praia quando foi observado que estava entrando água pela proa da embarcação, molhando a lona que haviam colocado por cima das cobertas e de um colchão, inundando a primeira divisória do barco; que a partir daí seu primo Sérgio tentou conduzir a embarcação para a margem, quando a mesma, após deslocar-se por uns vinte metros, começou a afundar. Atribui o acidente à entrada de água na embarcação, molhando os cobertores, roupa de cama e colchão de espuma, causando um aumento de peso a bordo. A perícia realizada pela DelCP em Porto Alegre (v. laudo às fls. 39/44, acompanhado das fotografias de fls. 45/54) constatou que o barco, finalmente resgatado do fundo, assim como o motor, este compatível com o tamanho da embarcação, encontravam-se em ótimo estado de conservação e sem nenhuma avaria que viesse a influenciar na condição de flutuabilidade e estabilidade da embarcação. Anotam os peritos que a embarcação não possuía material de salvatagem. Às fls. 32, consta declaração do fabricante da embarcação Arte Forte Náutica Ind. e Com. de Artefatos de Ferro e Cimento Ltda., onde se lê que o bote/baleeira, modelo Squash 5000, tinha capacidade para transportar três passageiros, 300Kg de carga, com um calado máximo carregado de 0,18m. Bem se vê, pois, que o bote DA SILVA, na ocasião do acidente estava com excesso de peso a bordo, eis que transportava quatro pessoas e uma carga de cerca de 8

9 500Kg, como informa seu proprietário/condutor, tendo, por conseguinte, sua borda livre reduzida para menos de 0,18m. Com a agravante de que, no decorrer da viagem, a borda livre da embarcação foi sendo reduzida ainda mais com o embarque progressivo de água pela borda da proa, que encharcou as cobertas e o colchão de espuma, que estavam sendo transportadas na primeira divisória, junto à proa. Foi relatado por Ismael que enfrentaram vento forte e ondas, de 20 a 40cm de altura, o que não é nenhuma excepcionalidade, mas, nas condições em que se encontrava o bote, com sua borda livre bastante reduzida, a altura das ondas foi suficiente para tornar o embarque d água pela borda da proa (abaixada em razão do peso ali concentrado) inevitável. Com o alagamento, a embarcação perdeu a estabilidade e foi ao fundo. É forçoso concluir que a falta de habilitação do condutor da embarcação, ora representado, contribuiu para a ocorrência do acidente. Não avaliou ele bem, como deveria, a colocação e a distribuição de pesos a bordo, sobrecarregando a embarcação e reduzindo-lhe a borda livre, dando ensejo ao alagamento e conseqüente naufrágio. Contribuiu também para o resultado funesto que se verificou, com a perda de uma preciosa vida humana, a ausência de material de salvatagem a bordo, já que tudo indica que José Adir morreu por asfixia mecânica (afogamento). Estando, portanto, provada a responsabilidade do representado no caso sob exame, requer esta Procuradoria a sua citação para responder, querendo, aos termos da presente e, ao final a sua condenação nas penas da Lei nº 2.180/54, requerendo, outrossim, a possibilidade de produzir provas todas as permitidas em direito, caso necessário. Recebida a representação, citado, Sérgio Souza da Silva apresentou sua defesa nos seguintes termos: 9

10 Que realmente o R., conduzia o barco caracterizado no item 1 da referida representação, e que, no momento da aquisição de dito barco não houve nenhuma orientação á seu proprietário, quanto á qualquer tipo de documentação, e, como deveria proceder para navegar com o mesmo. Inclusive nunca existiu fiscalização da Marinha naquela orla. Contesta o item 2, sobre o desaparecimento do primo do R., José Adir Souza de Oliveira, com 35 anos de idade, cujo cadáver foi encontrado dois dias depois, tendo em vista que o R. não teve culpabilidade nenhuma do infortúnio que ocorreu com seu parente. Jamais contribuiu para o delito que está sendo acusado. Ademais, segundo informações que lhe prestaram, segundo a Lei não obriga registrar esse tipo de barco, já que o mesmo, é para ser movido á remo. Que o barco estava devidamente com sua carga correta, e não como tentam colocar no item 3 da representação, contestando dessa forma o que ali é colocado. Na própria colocação constante no item 4, onde diz:...gritar para José Adir para que voltasse e se agarrasse á embarcação até que viesse o socorro, mas ele não lhe atendeu porque teria que nadar contra as ondas e o vento e continuou nadando á favor das ondas em direção á praia; que ele voltou até a embarcação e tentou apoiar-se quando a mesma afundou-se novamente.... Daí Excelência, contesta os itens 4, 5 e 6 da representação, e pode-se observar que o mesmo não queria o infortúnio, mas talvez por imprudência do próprio falecido contribuindo dessa forma para perder sua vida, já que havia falado que havia muito vento e achava difícil mais uma pessoa na embarcação, mesmo assim, o falecido insistiu e veio ocorrer o acidente com o barco, e que pouco tempo depois veio o socorro. No próprio depoimento de Ismael Souza de Oliveira, que diz:...atribui o acidente a entrada de água na embarcação, molhando os cobertores, roupas de cama e colchão de espuma, causando um aumento de peso a bordo

11 Também observa-se que não houve culpabilidade do R.. A própria perícia realizada pela DelCP em Porto Alegre/RS, constatou que nada havia em desacordo com a embarcação, entretanto, não colocado pela mesma que poderiam ser altas ondas que viessem á atingir por cima do barco e a própria proa, contestando dessa forma os itens 8, 9, 10, 11 e 12. Dessa forma Excelência, contesta todos os itens da representação, dizendo que nunca quis o ocorrido, e que jamais pensou que fosse perder a vida de seu grande amigo e primo, naquela pescaria, requerendo assim, sua absolvição de todos os pedidos contidos na representação, tendo em vista ainda, que já pegou com a pena de ter perdido um ente querido de sua família. Nestes termos, J. aos A.P.E. deferimento. Nenhuma prova foi produzida, nem manifestação em alegações finais. Extrai-se dos autos que Sérgio Souza da Silva, acompanhado de Bilmar Gomes de Oliveira, e seus dois filhos maiores Ismael Souza de Oliveira e José Adir Souza de Oliveira, saíram em um pequeno bote/baleeira de casco de alumínio do Camping das Pitangueiras, na barra do Ribeiro com destino a uma ilha próxima para um pernoite de pesca, levando varas de pesca, isopor com suprimentos, colchão, cobertores e alimentos. A embarcação não estava inscrita.. A embarcação miúda, tipo Arte Forte, com motor de popa Johnson de 15HP, tinha 4,97m de comprimento e calado máximo de 0,18m. Os dados foram verificados após o acidente ocasião que foi apreendida para ser leiloada quando foi retirada já classificada com os dados acima e com o nome DA SILVA. No trajeto para a ilha onde iriam pernoitar, aproximadamente a 100 metros da praia perceberam que a lancha estava fazendo água e começou a perder a flutuabilidade 11

12 e afundou. A informação do acidente, ocorrido dia 27, chegou através do jornal Zero Hora do dia 29 de dezembro de Os ocupantes do barco pularam n água tentando agarrar nos objetos que estavam na embarcação uma vez que não existiam coletes salva-vidas. José Adir Souza de Oliveira se distanciou do grupo e desapareceu, sendo o seu corpo encontrado a metros do local. Nenhum dos ocupantes da embarcação era habilitado. A embarcação não possuía material de salvatagem. Classificada para navegação interior não resistiu as fortes ondas e rajadas de vento com intensidade de 11/16 nós. Pela declaração do fabricante da embarcação Arte Forte Náutica Ind. Com. de Artefatos de Ferro e Cimento Ltda. O bote tinha capacidade para transportar três passageiros, 300 kg de carga, com um calado máximo de 0,18m. Na ocasião com quatro pessoas a bordo e uma carga de 500kg, o barco perdeu a sua reserva de flutuabilidade e afundou provocando a morte de um de seus ocupantes por falta de material de salvatagem, devendo ser responsabilizado o representado Sérgio Souza da Silva. Assim, A C O R D A M os Juízes do Tribunal Marítimo por unanimidade: a) quanto à natureza e extensão do acidente: naufrágio de embarcação que navegava fora de sua área de classificação, conduzida por pessoas não habilitadas. Morte de um de seus ocupantes; quanto a causa determinante: perda da flutuabilidade devido ao embarque de água na embarcação que por estar com sua borda livre reduzida em virtude do transporte inadequado de peso afundou; c) decisão: julgar Sérgio Souza da Silva, incluso nos arts. 14, letra a e 15, letra e, ambos da Lei nº 2.180/54, aplicando-lhe a 12

13 pena de multa de R$ 1.000,00 (mil reais) e ao pagamento de custas processuais. P.C.R. Rio de Janeiro, RJ, em 23 de fevereiro de JOSÉ DO NASCIMENTO GONÇALVES Juiz-Relator WALDEMAR NICOLAU CANELLAS JÚNIOR Almirante-de-Esquadra (RM1) Juiz-Presidente 13

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