De ciclones e círculos Ou: do Outro ao objeto 1

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1 De ciclones e círculos Ou: do Outro ao objeto 1 Tatiane Grova * Mark Twain, o mais famoso pseudônimo do escritor norte-americano Samuel L. Clemens, deixou textos póstumos inéditos, dos quais alguns estão sendo trazidos a público. Recentemente, um foi publicado sob o intrigante título: Sobre a entrevista: ou as boas intenções de um ciclone. 2 Mas qual seria a relação de um ciclone com uma entrevista? E, afinal, o que isso teria a ver com a psicanálise? Em primeiro lugar, Twain nos dá o sentido de sua aproximação: como o ciclone, cujo propósito ameno seria o de refrescar um vilarejo sufocante, o entrevistador não tem consciência da devastação, nem mesmo quando varre o continente com os nossos despojos, e acredita que está tornando nossa vida mais agradável. 3 Tal efeito devastador se dá porque do encontro entre entrevistador e entrevistado pode surgir algo que abre torneiras, segundo Twain, e que tem como consequência espalhar o entrevistado por todo lado. Talvez possamos aproximar algumas passagens desse ensaio de algo que pode acontecer em uma análise, já prevendo que a transferência procurará dar outra direção ao efeito ciclone contamos, pois, que o analista esteja mais avisado de seu efeito que o entrevistador-ciclone. Nosso propósito, então, é coletar os termos acurados com que Twain marca seu texto e verificar como eles podem nos remeter a alguns dos fundamentos da experiência analítica: a associação livre, tida como regra fundamental, e a transferência, um de seus conceitos fundamentais. 1 Uma versão mais concisa desse trabalho foi apresentada nas Jornadas Clínicas da EBP-Rio e do ICP-RJ, em setembro de A presente versão contou com a inserção das contribuições dos participantes da mesa e da plateia, a quem agradeço a viva discussão. * Correspondente da EBP-Rio. 2 Twain, M. Sobre a entrevista: ou as boas intenções de um ciclone. Em: Ilustríssima. Folha de São Paulo, Acesso em 25/08/ Ibid. 1

2 Uma promessa e seu a mais Antes de passarmos às indicações de Twain, é preciso ressaltar um ponto essencial da estrutura da linguagem: para um falante é necessário um ouvinte, e este último é quem decidirá sobre o sentido. Convoca-se o Outro, o ouvinte mais radical, como companheiro de linguagem. 4 É nesse sentido que podemos apreender o comentário de Twain segundo o qual o entrevistador não passa de um ciclone, ainda que disfarçado de Deus, como o restante de nós. 5 Esta é uma boa imagem, pois cada um de nós encarna a decisão sobre o sentido do dito de nosso interlocutor. Mas, ao contrário da indicação bíblica segundo a qual se dois estiverem reunidos em oração Deus estará, para que o Outro esteja, basta um, desde que uma língua seja viva. 6,7 A estrutura da sessão analítica compreende esse pacto da linguagem. É nesse sentido que Miller adverte-nos que o sujeito suposto saber instaurado na experiência analítica não se trataria de um saber prévio sobre o paciente, mas de uma consequência lógica da aposta do analisante quando topa esse pacto radical. Se falo, gasto e me desgasto aos deslindar minhas cadeias significantes em análise, há de vir, no a posteriori, significações a extrair por meio da escuta e do assentimento do Outro, encarnado aí pelo analista. Trata-se de uma promessa de significação. 8 Mas, para a surpresa de Freud, quando se depara com a transferência, ele descortina mais um efeito da anuência a esse pacto. O surgimento da transferência nos faria acompanhar a introdução do significante da presença do analista como Outro dentro da cadeia, uma introdução que envolve a entrada na economia psíquica do analisante. A presença do analista é ela própria uma manifestação do inconsciente. 9 Assim: As duas vertentes da transferência a do sujeito suposto saber, que implica no sintoma enquanto mensagem, e a da colocação em ato da realidade sexual do inconsciente, que 4 Lacan, J. O seminário, livro 5. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999, p Twain, M. Op. cit. 6 Ou seja, que uma comunidade a compartilhe e que ela comporte efeitos de variação decorrentes de seu uso. 7 Lacan, J. Op. cit., p Miller, J-A. A transferência. O sujeito suposto saber. Em: Percurso de Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1988, p Lacan, J. O seminário, livro 11. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1985, p

3 implica no sintoma enquanto modo de gozo estão articuladas entre si na análise por obra do analista, orientado a promover que o amor sirva para produzir um avanço de saber. 10 Fala que espalha Voltando a Twain, uma indicação importante para situar a fala que espalha e abre torneiras aparece quando ele comenta que a entrevista seria a maneira mais precária de alcançar o âmago de um homem, 11 justamente por não se tratar de uma operação intelectual. Nesse ponto, podemos encontrar um parentesco entre a fala que espalha e a associação livre. É a chamada regra fundamental que guia a resposta à importante pergunta feita por Lacan: o que faz com que uma psicanálise seja freudiana?. 12 O procedimento da associação livre é solidário, em sua origem, do modo de intervenção freudiano por não impor nenhuma orientação da alma, nenhuma abertura da inteligência, nenhuma purificação que seja prelúdio da comunicação. 13 A fala que espalha não o faz, portanto, por conta da abertura a novos mundos místicos, comunicativos ou intelectuais, mas seu efeito de abertura é um fenômeno ligado à própria estrutura linguageira. O exercício da fala não diretiva pode abrir, para um neurótico, um intervalo entre uma palavra e seu referente, e entre significante e significado. 14 Então manga de camisa passa a poder apontar também para a fruta, e ouvido, tanto ao órgão do corpo quanto a algo que se escutou. Para Lacan, a associação livre joga, ao contrário, com a não preparação. Uma regularidade quase burocrática [do dispositivo] é tudo o que se exige. 15 Liberada da função da comunicação, a associação livre não visa o encontro com o suposto famoso homenzinho que o governa [o homem], que é quem dirige o carro, o ponto [...] de síntese. 16 Esse seria um encontro com o discurso concreto do sujeito 10 Manzetti, R.E. Transferência 2: Tranferência e Nome-do-Pai. Em: Scilicet dos Nomes do Pai. Rio de Janeiro: AMP, Twain, M. Op. cit. 12 Lacan, J. Da psicanálise em suas relações com a realidade. Em: Outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003, p Ibid., p Cf. Lacan, J. A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud. Em: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998, p Lacan, J. (2003) Op. cit., p Lacan, J. O seminário, livro 11. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1985, p

4 individual, discurso racional, no qual já está integrado um certo número de pontos de referência, de coisas fixas. 17 O que pode vir a aparecer e espalhar a fala é tudo o que isso [o discurso racional] inclui como possibilidades de decomposição, de reinterpretação, de ressonância. 18 A partir dessa indicação, dissolve-se uma pretensa diferença entre tipos de fala, posto que a que espalha é uma possibilidade dentro da racional, que pretenderia brindar o encontro perfeito entre a palavra e seu referente. A fala, então, se espalha em alguns momentos do discurso racional (ou consciente) e faz nascer esse intervalo entre o que aparecia como fixo: um significante atrelado a um significado. Mais que um duplo sentido, nasce uma hiância no discurso que inaugura o campo do inconsciente em Freud, e cuja radicalidade é reafirmada por Lacan: Freud tinha muito bem chamado a atenção para [...] a surpresa aquilo pelo que o sujeito se sente ultrapassado, pelo que ele acaba achando ao mesmo tempo mais e menos do que espera. 19 Analista versus jornalista Os momentos em que o intervalo entre significado e significante se presentifica podem trazer efeitos subversivos na língua, surpreendendo o sujeito, arrefecendo certezas e compondo novos sentidos. No campo jornalístico, Twain nos assinala como tal efeito ciclone pode ser desagradável, ainda mais quando aquele que testemunhou e, por vezes, provocou esse intervalo, o entrevistador, sai porta afora com o gravador no bolso, sem olhar para trás. Nesse sentido, Lacan adverte que, de fato, nem todo discurso é aqui inofensivo [...]. Nunca é sem perigo que se faz remexer algo nessa zona de larvas. 20 Diante dessa advertência, retomamos outra indicação de Lacan que pode nos auxiliar quanto à posição do analista frente ao Aqueronte com o qual Freud se deparou. O que o analista tem a dar, contrariamente ao parceiro do amor, é o que a mais linda noiva do mundo não pode ultrapassar, ou seja, o que ele tem. E o que ele tem nada mais é do que seu desejo, como o analisado, com a diferença de que é um desejo prevenido. O que pode ser 17 Lacan, (1999), Op. cit., p Loc. cit. 19 Lacan, J. (1985) Op. cit. p. 30. Ainda sobre a surpresa, cf. Santiago, J. O desejo do analista e sua cumplicidade aberta à surpresa. Em: Correio, n 44. Rio de Janeiro: EBP, Ibid., p

5 um tal desejo, propriamente falando, o desejo do analista? Desde já, podemos no entanto dizer o que ele não pode ser. Ele não pode desejar o impossível. 21 Lacan desdobra o impossível: a tentativa de percorrer uma pretensa distância entre a necessidade (que podemos entender como uma suposição de que antes da linguagem haveria algo, pois sem o significante nada é possível de ser falado) e o que se impõe de deformação sobre ela a partir do significante, que a transforma nesse algo de despedaçado e de enlouquecido que é a pulsão. 22 O desejo do analista, nesse sentido, funciona como o que pretende assegurar em uma análise o desencontro entre a suposição da necessidade e a pulsão, e entre o significado e o significante, como já falamos. É mantendo essa hiância que seu lugar se diferencia radicalmente daquele do jornalista, que pretende saber sobre tudo de interessante da vida de alguém. O analista, avisado, sabe sobre o furo, pouco importa o que daria uma boa reportagem. Acolhe a promessa de significação, salvaguardando que não haja significado para tudo, pois sua direção visa o ponto em que um círculo não se fecha sobre si mesmo, o ponto da realidade sexual do qual salta o despedaçamento pulsional e que faz dele material de invenção. Andar em círculos Logo depois de apontar seu desagrado em relação aos entrevistadores, Twain situa o que podemos assinalar como um segundo momento da associação livre: você apenas anda em círculos, acéfalo. O convite para que o sujeito, frente a um analista, exercite sua fala sem o estabelecimento de orientações prévias o leva a experimentar um fato inusitado: através da não preparação, nos deparamos não com uma gama imensa e variada de questões, mas com a presença de alguns percursos da fala que retornam. Miller assinala que, por meio desse movimento, o mesmo vai emergir a partir da produção do diverso. 23 Assim, podemos tomar a associação livre mais como um caminhar viciado, em círculos, que como uma fala que vaga entre recantos sempre inéditos. Mas, em torno de que esse percurso acha-se viciado? 21 Lacan, J. O seminário, livro 7. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1988, p Ibid., p Miller, J-A. O osso de uma análise. Salvador: EBP-Bahia, 1999, p

6 O trajeto que Twain traça tão rapidamente da fala que espalha ao andar em círculos nos permite começar a entrever, de forma aqui um tanto simplista, uma pergunta que fica de Freud a Lacan, e que incide na direção do tratamento à medida que a entrada em análise pode evocar essa função lógica do sujeito suposto saber. Qual destino para essa função no desenrolar de uma análise? Lacan nos dá uma dica que revela o que causa o efeito de sujeito desencadeado na experiência analítica quando se afirma poema mais que como poeta. 24 Podemos daí extrair que é o objeto quem causa o sujeito, sujeito que é produto em referência a ele. Espécie de suplemento articulado ao simbólico, mas que não pertence ao campo dos significantes, esse objeto encarna uma estranha presença que começa a se decalcar a partir do desenho da associação livre e que se dá a entrever por baixo do sono, atrás da lembrança. 25 Essa presença estranha revela um limite para as palavras e um centro 26 para o qual convergem e desenham bordas. Nesse olho do furacão, o analista pode passar a aparecer como representando um objeto que completa uma falta presente no sujeito falante. 27 Ficamos com a indicação da presença do analista primeiro como Outro e sua passagem para objeto, que marcará uma reviravolta do lugar ocupado pelo analista para Lacan, passagem extensa e que apenas deixamos indicada aqui. E vimos também que poderá haver um uso distinto do efeito ciclone, cujo suporte é a presença do analista como reatualização da realidade do inconsciente. 24 Lacan, 2003, p Andrade, C.D. de. A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record, Cf., por exemplo, o núcleo patogênico em: Freud, S. A psicoterapia da histeria. Em: ESB. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. II. E ainda Lacan, J. (1985) Op. cit, p Miller, J-A. Coisas de fineza. 11/03/2009. Inédito. 6

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