RELATÓRIO DA VISITA À CLÍNICA TAVISTOCK, EM LONDRES DEZEMBRO/2008 A JANEIRO/2009 (PROCESSO FAPESP 08/ )

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1 RELATÓRIO DA VISITA À CLÍNICA TAVISTOCK, EM LONDRES DEZEMBRO/2008 A JANEIRO/2009 (PROCESSO FAPESP 08/ ) Belinda Mandelbaum 1 Este relatório visa apresentar as atividades que desenvolvi no período de dois meses em que tive a oportunidade de conhecer a Clínica Tavistock, em Londres. Através de todo o relato, farei também reflexões sobre o que pude observar, cotejando a realidade que encontrei com a realidade de nosso serviço de atendimento a famílias e casais, dentro de uma universidade pública na cidade de São Paulo. Comecemos por importantes pontos em comum entre as duas instituições: ambas são públicas e, portanto, oferecem atendimento gratuito à população que as procura. Ambas também têm atividades de treinamento, ensino e pesquisa estreitamente vinculados à assistência. Alunos de 4º. e 5º. anos de graduação atendem famílias e casais sob supervisão minha e do psicólogo responsável pelo serviço, Marcelo Lábaki Agostinho, e alunos de pós-graduação, bem como de graduação, desenvolvem pesquisas hoje em nível de Mestrado e Iniciação Científica envolvendo famílias em diferentes configurações e contextos sociais. A Tavistock, por sua vez, é um centro de referência internacional de atendimento em Saúde Mental, e muitos estudantes de pós-graduação, bem como profissionais do campo, realizam lá sua formação, com vistas a aprimorar seu trabalho. Em ambos os casos, há uma forte incidência do contexto de formação sobre os atendimentos que, por exemplo, seguem o ritmo do calendário escolar e sofrem as vicissitudes de um rodízio freqüente de alunos e profissionais a cargo dos atendimentos. Mas já aqui é importante assinalar também algumas diferenças importantes: a Tavistock é parte do sistema nacional de saúde inglês, o NHS (National Health Service), é de lá que recebe as suas verbas, que são atreladas aos atendimentos realizados, à sua produtividade no campo da assistência. Nosso serviço é parte da Universidade, presta contas a ela, mas não sofre a pressão dos números no caso dos atendimentos 2. A pressão que sofremos dá-se mais no 1 Profa. do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, coordenadora do Laboratório de Estudos da Família, Relações de Gênero e Sexualidade (LEFAM/IP/USP). 2 A questão da vinculação dos atendimentos prestados pelo Centro de Atendimento Psicológico (CAP) do IP/USP ao Sistema Único de Saúde (SUS) é objeto de debate na Comissão de Cultura e Extensão de nosso

2 sentido de que esta assistência reverta-se numa produtividade mais propriamente acadêmica, em pesquisas, artigos e livros. Tanto é que tive a impressão de que escrevemos mais do que vários dos profissionais da Tavistock, com exceção daqueles que lá trabalham mas também são professores de universidades com as quais a Tavistock mantém convênios. Quando comentei, com a coordenadora do Family Workshop do Departamento de Adolescentes da Tavistock, que utilizo em meus cursos de graduação um livro publicado em 1981 pelo grupo de trabalho com famílias de lá, ela me disse rindo que este foi o último livro que o grupo publicou! E, de fato, não encontrei publicações novas ou novos desdobramentos teóricos no campo do trabalho psicanalítico com famílias. É bem verdade que a Tavistock conta com uma boa editora, que publica coletâneas principalmente de autores que trabalham na Tavistock em diversas áreas, como terapia de casais, famílias adotivas, autismo, sistemas organizacionais, etc. Pareceu-me que, em termos de produção escrita na área das terapias de famílias e casais, os autores sistêmicos têm mostrado mais o seu trabalho por ali, creio que justamente pela importante vinculação dos profissionais desta área com a formação e a pesquisa 3. A Tavistock cresceu muito, desde o seu início em meados do séc. XX, em termos do volume de atendimento, e tem buscado formas de dar conta de sua demanda. Falarei sobre isto mais adiante, bem como sobre as tendências predominantes hoje, no campo das terapias de famílias, tal como pude lá observar. Quero agora apresentar um panorama geral do que pude refletir sobre o contexto de atendimento público em Saúde Mental no qual a Tavistock se insere, e que revela diferenças profundas em relação à nossa realidade. Refiro-me especificamente aqui ao acesso à informação sobre os serviços disponíveis para o cidadão londrino. Nem é preciso chegar à Tavistock. Já nas estações de metrô, vi cartazes visualmente bem produzidos, que buscavam dirigir-se à população no sentido de esclarecê-la sobre transtornos mentais e como lidar com eles, a que serviços recorrer, etc. Cartazes também procuravam esclarecer, de forma clara e tocante, sobre a origem da violência entre adolescentes marginalizados, Instituto, e também entre os trabalhadores do CAP. Seria uma forma de o Instituto ter um retorno financeiro pelos atendimentos realizados gratuitamente, mas implica uma reformulação estrutural dos serviços e de sua vinculação com o ensino. 3 Fiz uma lista com uma seleção de obras significativas, recém publicadas na Inglaterra, dentro do campo da Psicanálise e da abordagem sistêmica, em especial em suas aplicações sociais, e a encaminhei para a biblioteca do Instituto de Psicologia da USP, que deve incluí-la em sua próxima lista de compras, em março deste ano. 2

3 convidando a população a refletir sobre o assunto e rever seus preconceitos. Ao chegarmos à Tavistock e o mesmo eu vi em outro centro que tive a oportunidade de visitar, o Anna Freud Centre -, é incrível (pelo menos para mim, acostumada à nossa realidade) a funcionalidade do sistema de informações ao cliente, seja para que ele possa orientar-se dentro da instituição ou para conhecer, através de folhetos visualmente bem feitos e esclarecedores, todas as possibilidades de atendimento com que pode contar, seja na própria instituição ou em outros centros especializados. Vou me permitir agora falar um pouco do Cento de Atendimento Psicológico do Instituto de Psicologia da USP. Lá o cliente chega e não tem qualquer orientação visual sobre para onde ir. Ele depende de um funcionário, localizado no meio do saguão, que detém as informações básicas sobre o funcionamento dos diversos serviços horários, tipos de atendimento, etc. Se for um adulto, ele corre o risco de receber atendimentos totalmente diversos dependendo da porta pela qual entra. É uma queixa antiga dos próprios trabalhadores do CAP o fato de não saberem bem quais nem como funcionam os diversos serviços vizinhos aos seus. O próprio prédio da Tavistock está organizado numa estrutura mais simples: um andar é para o atendimento a crianças, outro para adolescentes, o terceiro para adultos. Há ainda um andar para a parte administrativa e de cursos. No térreo, há uma biblioteca que é referência para a área de Saúde Mental em toda a Inglaterra. A organização dos andares está indicada no saguão central, de modo que quem chega ali pela primeira vez localiza-se com facilidade, por conta própria, sem depender de alguém que ensine para onde ir. Parece pouca coisa, mas é revelador do que podemos chamar dos mecanismos de empoderamento dos cidadãos numa e noutra sociedade. Nas salas de espera de cada departamento, há uma variedade de folhetos sobre diversos serviços disponíveis tanto na própria Tavistock quanto em outras instituições de atendimento a jovens, jovens negros, refugiados, usuários de drogas, grupos de pais, etc. Os folhetos são bem feitos, claros sobre as informações que prestam e reasseguradores, no sentido de transmitir a quem está precisando de cuidados que pode encontrá-los. Há também, em especial na sala de espera do Child and Family Departament, textos para pais sobre diversos problemas que as famílias enfrentam em seu curso de vida: nascimento de filhos, cuidados dos bebês, certas características de diferentes faixas etárias, problemas decorrentes de separações e mortes, etc., tudo escrito ao mesmo tempo com profundidade e simplicidade, de modo que os conhecimentos da área não fiquem restritos 3

4 às salas de consulta, mas sejam amplamente divulgados. Todo este sistema de informações eu trouxe como idéia para o nosso Centro, e já estamos traduzindo alguns materiais que pretendemos também por ao alcance das famílias, de profissionais do campo da saúde e da educação e do público em geral. Isto implica em mudanças físicas no nosso espaço de salas de espera, que partam de uma reflexão sobre a necessidade de sinalização, orientação e informações mais esclarecedoras para o público. Até mesmo sugestões de atividades culturais, peças de teatro, visitas a museus, se encontram nas salas de espera da Tavistock, constituindo assim uma verdadeira rede social de apoio às famílias. São idéias simples e baratas, mas que fazem uma enorme diferença quando vemos que, em nosso caso, todo o conhecimento fica de posse dos profissionais, que o compartilha com seus pacientes no espaço limitado da consulta psicológica. A mesma orientação e o cuidado com a informação eu encontrei na biblioteca da Tavistock, que dá aos alunos e profissionais acesso às mais completas bases de dados em nossa área. O material todo lá preparado, os tutoriais e manuais, eu trouxe para a equipe da biblioteca do IPUSP, que vem trabalhando há bastante tempo, com poucos recursos humanos, no sentido de elaborar materiais com os mesmos fins. Este material foi bem recebido aqui, para oferecer idéias e modelos de trabalho para que a nossa biblioteca instrumente nossos alunos e pesquisadores de forma cada vez mais simples e didática no acesso às informações desejadas. Ainda na biblioteca da Tavistock, além de ter acesso à base eletrônica de dados revistas online, catálogo de livros, etc. -, pude consultar uma videoteca muito interessante, com filmagens de atendimentos a famílias principalmente dentro do vasto leque das abordagens sistêmicas, realizadas por terapeutas de família consagrados. Foi importante ter a oportunidade de acompanhar em detalhe atendimentos a famílias em abordagens que, embora diferentes da forma como eu trabalho, permitem trazer à tona compreensões importantes sobre funcionamentos familiares. Tive a impressão de que a Clínica Tavistock mudou muito, desde os tempos de um predomínio das abordagens psicanalíticas, para hoje, no sentido de que múltiplas abordagens, como a sistêmica, a cognitivo-comportamental, as terapias ditas interpessoais (interpersonal psychotherapies) disputam as formas de intervenção que lá se dão. Alguns profissionais da Tavistock com quem pude conversar me disseram que estas mudanças 4

5 estão relacionadas ao aumento da demanda, sugerindo que as terapias psicanalíticas podiam ter espaço num tempo de poucos clientes e ausência de pressão no sentido do custo do atendimento. Hoje os custos públicos na área da saúde aumentaram muito em todo o mundo, dadas as novas tecnologias de tratamento para algumas doenças, e é preciso economizar nos atendimentos realizados. Todas essas outras abordagens psicológicas implicam processos mais breves (a área sistêmica atende uma família em seis encontros, em média). Há também uma ênfase no trabalho com pais, seja de aconselhamento ao casal ou grupos de pais, grupos de homens para discutir suas dificuldades como pais e grupos de famílias que discutem sobre problemas que partilham, ligados principalmente à educação dos filhos. Há grupos de pais adotivos, por exemplo. Todas estas são idéias que podemos, ao longo do tempo, discutir e implantar em nosso laboratório, vinculando os alunos de graduação e pós-graduação a novas formas de intervenção e pesquisa com famílias. Há hoje um direcionamento das equipes da Tavistock para formas de atenção diferentes da psicoterapia tradicional - aquela na qual o cliente dirige-se à instituição para consultar-se com o seu terapeuta. A Tavistock hoje vai até comunidades necessitadas de intervenção em Saúde Mental, como é o caso de bairros com populações significativas de imigrantes, refugiados ou o de famílias com dificuldades para chegar à instituição de forma regular. Hoje há centros comunitários avançados da Tavistock, e são os profissionais que vão até os clientes, realizando trabalhos em conjunto com toda a rede social do bairro, incluindo centros de saúde, escolas, centros comunitários, etc. Estive em contato com pessoas da equipe que realizam estes trabalhos, o que abriu a possibilidade de intercâmbios, seja através de visitas, estágios ou reuniões online, para que nossos alunos possam aprender e trocar experiências de intervenção comunitária. Uma outra forma de intervenção terapêutica sobre a qual os profissionais da Tavistock vêm pensando é a terapia/aconselhamento online, em especial em casos de adolescentes ou jovens que, ainda que apresentem diversos problemas na escola e/ou na comunidade, são difíceis de alcançar. A equipe da Tavistock abre-se para a possibilidade de acessá-los via Internet, e está desenvolvendo uma reflexão em torno disto. Também há fóruns para pacientes da Tavistock na Internet, através do qual podem trocar experiências, fazer reclamações, perguntas, etc. Como se pode ver, há uma flexibilidade das formas de intervenção que têm como prioridade a escuta do cliente, de seus desejos, necessidades e 5

6 possibilidades. A própria forma de intervenção terapêutica, em todos as áreas, é discutida e resolvida com o cliente. E esta diversidade é favorecida, ao meu ver, pelo fato da Tavistock trabalhar em equipes multiprofissionais que contam com psicólogos de diversas abordagens, psiquiatras, assistentes sociais, educadores e agentes comunitários, o que facilita a reflexão sobre cada caso em suas múltiplas possibilidades de compreensão e intervenção. Segundo setores significativos da própria instituição, uma outra vantagem importante de outras abordagens que não a estritamente psicanalítica e que está ligada ao trabalho multiprofissional referido acima - é que não requerem profissionais com formação tão longa e custosa como a formação psicanalítica. Isto porque o profissional que, na Tavistock, atende psicanaliticamente, é obrigado a passar por uma análise de 4 ou 5 vezes por semana, durante anos. As outras abordagens, menos profundas, exigem que o profissional ou o aluno passe por terapia, mas menos vezes por semana 4. A Tavistock tem se preocupado em instrumentar profissionais que não são da área psi assistentes sociais, enfermeiros, agentes comunitários, etc. - no trabalho com famílias e pais, especificamente no que eles chamam de counselling (aconselhamento), e para tanto é necessário desenvolver abordagens terapêuticas que não exijam uma formação tal como a Psicanálise, ainda que faça parte de toda a formação psicoterapêutica lá desenvolvida uma ampliação da escuta dos profissionais para sentidos não imediatamente manifestos nas falas dos pacientes. A Psicanálise está sempre presente, como instrumento de escuta e intervenção, ainda que muitas vezes não em suas formas mais tradicionais. Gostaria aqui de mencionar, a propósito do que estamos relatando, que está em fase de aprovação um curso de extensão semestral que o nosso laboratório criou para profissionais da rede pública de saúde, educação, do poder judiciário, etc., com a finalidade de instrumentá-los para a diversidade dos contatos com famílias nas instituições a que estão vinculados. A idéia não é formá-los como terapeutas de famílias, mas ampliar sua escuta e compreensão da diversidade das dinâmicas familiares. Um desdobramento deste curso pode 4 A questão da necessidade do aluno ou profissional que atende em terapia, especificamente em nosso caso em terapia familiar, estar ele próprio num processo terapêutico, é uma exigência indiscutível da Tavistock. Nós, na Universidade, questionamos a possibilidade de exigir o mesmo de nossos alunos. Mas, a partir da minha experiência em Londres e das experiências que tenho vivido com os alunos desde 2000, quando comecei a ministrar a disciplina Família: abordagens psicossociais e psicanalíticas, é cada vez mais clara para mim a importância fundamental do aluno estar em algum tipo de processo psicoterapêutico para poder atender uma família, e penso em explicitar e discutir isto mais claramente com nossos alunos. 6

7 realizar-se através de um trabalho conjunto com a Tavistock, no sentido de que profissionais daquela instituição ofereçam cursos breves sobre as formas de intervenção na área de aconselhamento, principalmente para pais e casais. E, com esta finalidade, iniciei conversas com profissionais responsáveis pelos cursos de formação que têm trabalhado, graças aos recursos da Internet, com grupos de alunos em outros países, oferecendo aulas, supervisões e discussões de trabalho online. Aproveito aqui para mencionar outra área de conversações que procurei estabelecer tanto com profissionais da Tavistock quanto com alguns professores de universidades inglesas que têm uma produção importante no campo dos trabalhos com famílias e casais e também na interface entre Psicanálise e Psicologia Social: discuti as possibilidades de intercâmbios para cursos, seminários e supervisões online 5, bem como o desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa, especificamente no campo dos impactos de violências sociais sobre as dinâmicas familiares. Sobre o desenvolvimento de projetos de pesquisa, tive a oportunidade de discutir com o Prof. Steve Briggs, do Departamento de Adolescentes da Tavistock, metodologias de pesquisa no campo das psicoterapias, particularmente da Psicanálise, em especial a pertinência e possibilidade de pesquisas quantitativas e algumas linhas de pesquisa qualitativa lá desenvolvidas. Conversei também com Charlotte Burck, responsável pela pós-graduação no mesmo departamento, sobre a possibilidade de um projeto comum relacionando família, violência e trauma. Desenvolvi um pouco mais as idéias para essa pesquisa com o Prof. Michael Rustin, do Departamento de Sociologia da University of East London, que se interessou por participar dos debates iniciais de delineamento do projeto. Pensamos com ele na realização de um simpósio presencial ou via Internet com pesquisadores de diversos países que trabalham com os impactos de violências sociais violência urbana, miséria, desemprego, problemas decorrentes de migrações, etc. - sobre dinâmicas familiares. 5 Particularmente com esta finalidade, estive em contato com Trudi Klauber, diretora dos cursos de formação da Tavistock, que demonstrou um grande interessa da instituição em trabalhar desta forma. A Tavistock tem todo o equipamento necessário e já averigüei que o Instituto de Psicologia da USP tem equipamentos compatíveis para o desenvolvimento de videoconferências e outras atividades via internet. O custo destas atividades é bem menor do que a visita de professores estrangeiros e, dentro em breve, devo iniciar o levantamento de recursos para um amplo programa de intercâmbios com a Tavistock, o Birkbeck College, em Londres, e a University of East London, instituições nas quais pude entrar em contato com professores de nossa área de interesses. 7

8 Acompanhei também diversos grupos de supervisão de atendimentos a famílias e casais: no departamento de adolescentes, acompanhei semanalmente discussões de casos, do mesmo modo que no workshop de atendimento a refugiados, onde pude acompanhar a realidade de algumas famílias nesta condição, especificamente afegãs - uma realidade menos presente por aqui (embora tenhamos já acompanhado uma família colombiana refugiada em São Paulo, o que resultou num artigo publicado no início de ). Também no Departamento de Adultos, assisti algumas discussões de caso de terapias de casais. A sistemática das discussões é muito próxima a que realizamos em nosso laboratório, com o grupo de alunos discutindo em conjunto, sob a coordenação de um professor/profissional responsável pelo Serviço. Uma das coisas que pude observar nessas discussões é que todo o material dos atendimentos é apresentado por escrito e fica guardado num prontuário da família. Embora saibamos da importância do registro escrito das sessões, esta parece não ser uma exigência de todos os professores envolvidos com atendimento no IP/USP, e talvez por isto os alunos muitas vezes não anotem seus atendimentos. É uma pena, porque o momento da escrita é fundamental para relembrar a sessão e pensar sobre ela. Por isto resolvi, enquanto estava na Tavistock, exigir de nossos alunos o registro escrito dos atendimentos. Quero também registrar minha impressão de que o nível das discussões durante as supervisões em nosso laboratório não fica aquém do que acompanhei na Tavistock, o que em meu entender é um indicador da qualidade do trabalho que realizamos. Uma outra forma de trabalho que pude acompanhar em todos os departamentos da Tavistock e que me pareceu muito útil como primeira etapa do trabalho com o paciente, em nosso caso a família, é um processo inicial em torno de quatro sessões que tem como funções: fazer um diagnóstico da situação apresentada, com foco maior no delineamento da demanda central; oferecer aos clientes um modelo do que é um processo terapêutico; e buscar junto com o cliente/família os melhores encaminhamentos (se terapia familiar, individual para algum membro, aconselhamento para os pais, terapia de casal, etc.). Na medida do possível, a família é atendida por uma dupla de terapeutas, um homem e uma mulher, que podem se oferecer para a família como um modelo de casal pensando e trabalhando em conjunto. Este processo inicial pareceu-me constituir um modelo muito 6 Biazioli, T., Pretti, L. e Mandelbaum, B. Um lugar para uma casa sem chão: escuta psicanalítica de uma família refugiada. SP: Revista Travessia, n. 60,

9 interessante de trabalho, uma vez que, em primeiro lugar, não toma de imediato um caso encaminhado para o serviço como automaticamente uma indicação para terapia familiar de tempo ilimitado. Em segundo lugar, porque quatro sessões, podendo variar para uma sessão a menos ou a mais, já constituem um espaço importante de resposta à demanda dos pacientes, podendo mesmo ser resolutivo. Muitas vezes este esquema propicia uma organização mais viável para as famílias darem conta de comparecer e, finalmente, oferece tanto aos profissionais quanto à clientela uma liberdade maior para pensar alternativas apropriadas de atendimento. Estou discutindo com o psicólogo responsável por nosso serviço a viabilidade de implantar, a título de experiência, este modelo de trabalho em nossos atendimentos. Creio que para os alunos também é uma oportunidade de aprenderem uma forma de intervenção breve que busca, na medida do possível, ser resolutiva. Pode ser, assim, uma ferramenta importante de intervenção em instituições de saúde. Já surgiu inclusive a idéia de que este modelo possa ser testado e discutido como projeto de tese de doutorado de nosso psicólogo, o Marcelo L. Agostinho, uma vez que o tema seria também um desdobramento de seu trabalho de Mestrado, no qual apresentou e discutiu triagens diagnósticas realizadas com famílias na Clínica Psicológica do IP/USP. Participei também de reuniões científicas, oferecidas regularmente para toda a comunidade de alunos, profissionais e professores da Tavistock, sobre temas ligados à pesquisa, a diversas formas de intervenção, ou mais propriamente psicanalíticos, refletindo sobre conceitos e formas de funcionamento psíquico. Tive acesso também aos modelos de registro dos atendimentos, e trouxe para o nosso serviço um prontuário, para ajudar a discutir as nossas formas de registro. A Tavistock não tem registros eletrônicos de informações sobre os atendimentos, em função do risco de exposição de material sigiloso. Estão arquivados eletronicamente apenas os nomes dos pacientes, endereço e telefone, datas de início e fim do processo, etc. Estes dados estão conectados em rede com todos os serviços da Tavistock, de forma que é possível saber se o paciente já esteve ou está sendo atendido por outro serviço. Mas todo o material relativo ao atendimento propriamente dito, incluindo cartas de encaminhamento, cartas dos próprios pacientes solicitando atendimento, as sessões, etc., ficam arquivadas por escrito, e disponíveis apenas àqueles profissionais envolvidos no caso. Pretendemos em nosso serviço adotar também uma forma de registro em que o material dos atendimentos 9

10 fique arquivado em papel. Os diferentes serviços do IP/USP não estão conectados em rede, o que não permite o acompanhamento do percurso do cliente pela instituição. Mas é uma idéia que devemos discutir com os outros serviços e laboratórios. Creio assim ter oferecido um panorama da diversidade de aspectos que pude observar em relação a todo o sistema de funcionamento da Clínica Tavistock. Procurei também enfatizar as idéias que pude trazer para re-pensar o nosso funcionamento como Serviço de Atendimento a Famílias e Casais na Universidade. Além disto, a forte vinculação entre assistência, ensino e pesquisa em ambas instituições propiciou, como procurei mostrar aqui, o início de intercâmbios que espero que sejam frutíferos ao longo do tempo em termos de atividades de troca e trabalho conjunto em pesquisa e ensino. Faço abaixo um resumo, na forma de itens abrangentes das atividades que desenvolvi durante o estágio de dois meses na Clínica Tavistock: - acompanhamento da logística dos atendimentos a famílias e casais nos três departamentos da Tavistock (crianças, adolescentes e adultos), desde o encaminhamento dos casos por outros profissionais e instituições, a recepção, o processo diagnóstico, as formas de atenção terapêutica e de registro e arquivamento dos casos; - acompanhamento de outras formas de intervenção junto a famílias, fora da instituição, incluindo trabalhos comunitários e em outras instituições de saúde; - participação em diversos grupos de discussão de casos nos três departamentos; - pesquisas bibliográficas e de material audiovisual sobre terapia familiar, com atenção também ao próprio funcionamento da biblioteca, cujas ferramentas de acesso aos dados eu trouxe para a biblioteca do IP/USP; - conversas com professores e supervisores, inclusive com a responsável pelos cursos de especialização e pós-graduação da Tavistock, Trudi Klauber, para a organização de cursos, seminários e intercâmbios presenciais e via Internet (meu próximo passo será o levantamento das possibilidades, via FAPESP e outras agências de fomento, para a viabilização destas atividades); 10

11 - discussão de projetos de pesquisa integrando o nosso laboratório, a Clínica Tavistock e pesquisadores do Birkbeck College e da University of East London, em torno de questões que envolvem violências sociais e seus impactos nas dinâmicas familiares. 11

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