MODA E AUTOCONCEITO: PRODUTOS COMO SÍMBOLOS DO EU. Autores: Ana Paula Celso de Miranda, Renato Marchetti e Paulo Prado

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1 1 MODA E AUTOCONCEITO: PRODUTOS COMO SÍMBOLOS DO EU Autores: Ana Paula Celso de Miranda, Renato Marchetti e Paulo Prado RESUMO O comportamento simbólico de consumo de moda foi o assunto central deste trabalho. O trabalho foi executado em duas partes. Na primeira fase, o objetivo foi levantar informações sobre a consumidora de moda junto a profissionais que trabalham com moda na cidade de Curitiba. Os resultados encontrados nesta fase foram utilizados como base para a elaboração de instrumento de coleta de dados. Na segunda fase foi realizada pesquisa quantitativa junto a 160 mulheres. O primeiro resultado é a identificação de cinco dimensões da atitude em relação ao consumo de moda: (1) aparecer, (2) ser, (3) parecer, (4) idealizar, (5) inovar. O segundo resultado foi a identificação de seis grupos de autoconceito, pelas análises de cluster e discriminante, aqui interpretados por associação a estrelas do cinema (Audrey Hepburn, Marlene Dietrich, Doris Day, Ingrid Bergman, Bette Davis e Grace Kelly) escolhidas por pertencerem a uma época onde os personagens representados seguiam um determinado estereótipo, ao ponto das características pessoais das personagens serem confundidas com as próprias atrizes. Esta tipologia permitiu identificar diferenças de atitude em relação ao consumo de moda entre grupos que pertencem a mesma faixa de idade e/ou classe social, demonstrando que, entre estas variáveis, o autoconceito é a que melhor explica as preferências para esse tipo de consumo. Introdução O presente trabalho visa o estudo do comportamento simbólico de consumo usando a moda como objeto de análise, sendo esta área de estudo de importância emergente (LEVY, 1959; GRUBB, 1967; HOLMAN, 1980; BAUDRILLARD, 1972,1973,1995; BELK, 1982; MIDGLEY, 1983; McCRACKEN, 1986; MORRIS et al., 1986; SCHOUTEN, 1991; SOLOMON, 1983; MICK, 1986; MICK et al., 1992; THOMPSON et al., 1994; ROCHA, 1995; THOMPSON, 1996; CLARK, 1996). O símbolo impulsiona a atitude de compra para um produto ou outro, conforme os seus significados expressos na sociedade, onde o indivíduo interage e como ele se define, ou como deseja ser percebido por ela. Portanto, a escolha do símbolo para a compreensão do comportamento de consumo, como bem coloca BAUDRILLARD (1995), vem da necessidade de saber como os objetos são vividos, quais necessidades atendem, além das funcionais, que esquemas simbólicos se misturam às estruturas funcionais e as contradizem, sobre que sistema cultural, infra ou transcultural é fundada a sua cotidianidade. O presente trabalho teve como objetivo identificar as principais dimensões relacionadas à atitude em relação ao consumo de moda. Após, procurou-se identificar se existia diferença de atitude nos grupos identificados mediante construção da tipologia gerada a partir dos itens de autoconceito (MALHOTRA, 1981). Este artigo está dividido em três partes. A primeira faz uma breve revisão de literatura sobre o assunto. A Segunda, apresenta a metodologia utilizada para a obtenção dos dados, e a terceira relata os resultados obtidos, bem como implicações para a indústria da moda. A moda

2 O conceito de moda é o fenômeno cíclico temporário adotado pelos consumidores por tempo e situação particular (SPROLES, 1981). É também o processo de adoção de símbolos que permitem ressaltar a identidade individual (MILLER et al., 1993). Logo, existem dois aspectos que são básicos na definição de moda, seus aspectos mutantes e seus aspectos simbólicos, que muda o significado de localização e, neste movimento, proporcionam à moda a sua característica cíclica (WASSON, 1968; SOLOMON, 1996). Segundo SPROLES (1985), a moda pode ser analisada sob diversas perspectivas: psicológicas, sociológicas, econômicas, estéticas, históricas, culturais, geográficas, marketing e comunicação. No modelo psicológico, a partir do estudo de SIMMEL (1904), o indivíduo possui tendência à imitação. Esta, proporciona a satisfação de não estar sozinho em suas ações. Ao imitar não só transfere a atividade criativa, mas também a responsabilidade sobre a ação dele para outra pessoa. A necessidade de imitação vem da necessidade de similaridade. Sob esta dimensão, conclui-se que a moda é a imitação do modelo estabelecido que satisfaça a demanda por adaptação social, diferenciação e desejo de mudar e a base para a adoção é o grupo social. Pode ser centrado no individualismo onde o estilo de vestir é assinatura e reação contra a sociedade de massa. A individualidade é expressa amplamente pela forma de vestir (DICHTER, 1985) ou centrado na conformidade onde a influência para adotar ou rejeitar produtos depende do significado social deste e da sua relação com os grupos de referência (ENGLIS et al., 1994), e ainda por motivação única: as pessoas comparam a si próprias com outras procurando por similaridades e diferenças para formar sua autoidentidade (SPROLES, 1985). Para SPROLES (1985), o modelo geográfico tem a difusão da inovação como processo que ocorre dos grandes para os pequenos centros, da área urbana para a área rural. É o efeito vizinhança. O modelo estético envolve identificar relações entre movimentos de arte e moda, definições de ideais de beleza que são compartilhados pela arte (concursos de beleza, comerciais, filmes) e a percepção e o aprendizado estético. Já o modelo econômico pode ser explicado pela demanda onde os efeitos que a impulsionam são: prestígio-exclusividade (alto preço resulta em alta demanda), snob (demanda morre com preços baixos) e conformidade social (consumidores se tornam menos sensíveis ao preço quando a pressão de conformidade está presente). Por escassez-raridade, estoque limitado é equacionado com o nível do desejo de posse e alto preço. A explicação pelo consumo conspícuo aparece quando a posição alta é reconhecida pela posse de determinados produtos (LURIE, 1997). LAVER (1995) contribui para a análise da moda sob a perspectiva histórica observando que a moda é reflexo dos costumes da época, logo, pela análise do vestuário e outros itens passíveis de moda pode-se definir o momento histórico, os valores e o comportamento daquela sociedade. Pode acontecer por ressurreição histórica: a moda reflete movimentos históricos trazendo elementos novos ou por continuidade histórica, sendo a moda mais evolucionária do que revolucionária. O modelo sociológico (THOMPSON, 1996) define que consumidores usam a moda para representar tipos sociais específicos e formar o senso de filiação ou desassociação com a construção de identidade social por eles idealizada. Isto pode se dar por comportamento coletivo ou onda de conformidade social (BLUMER, 1969) onde existe a possibilidade de consenso entre o gosto individual e a pressão do coletivo, mas as divergências existem e funcionam como propulsores da mudança na moda (FREYRE, 1987). Este fenômeno também é explicado pela trickle-down theory (difusão imperativa) onde a moda é usada pelo grupo de elite para demarcá-lo dos grupos de não-elite (BLUMER, 1969). No modelo cultural, as mudanças na moda não são arbitrárias e extravagantes, mas o sinal externo e visível de alterações sociais e culturais (LURIE, 1997). Enquanto liderança 2

3 3 subcultural (SPROLES, 1985), encontram-se grupos como adolescentes ou negros influenciando o mercado de massa (punks e rapers). Na trickle-across theory (difusão cooptante) SOLOMON (1996) enfatiza que consumidores tendem a ser mais influenciados pela opinião de líderes que são seus similares. O conflito social acontece pela competição, que reside entre os não-moda que representam estabilidade e identidade cultural e os moda que simbolizam a mudança cultural (BLUMER, 1969). Sendo ainda a própria moda sistema produtor de cultura onde as forças econômicas e sociais produzem novos símbolos culturais. O modelo de marketing é explicado pelo fenômeno do mercado de massa onde produção e comunicação de massa fazem com que novos estilos sejam avaliados simultaneamente por todas as classes sócio-econômicas e a infraestrutura de marketing onde a lógica da moda é a da obsolescência planejada. Este é um processo ideológico do qual imerge a autopercepção dos consumidores nos significados culturais e ideais sociais que promovem estado perpétuo de insatisfação com o estilo de vida e a aparência física atual (THOMPSON E HAYTKO, 1997). BLUMER (1969) considera a moda como forma de expressão simbólica, ou seja, modelo de comunicação. Na moda, os significados são comunicados via da linguagem visual (LURIE, 1997). O objetivo é fornecer identidade social, ser instrumento de socialização, cultura, status, idade, ocupação ou papel social, personalidade, humor, e possivelmente, estilo (GORDEN et al, 1985). Pode acontecer por adoção e difusão. Segundo McCRACKEN (1986) o sistema de moda é capaz de inventar significados culturais mediante a opinião de líderes: estes encorajam a reforma de princípios e categorias culturais, tais como novelas, filmes, estrelas da música e cinema. Acontece por comunicação simbólica onde o sistema da moda cria novos estilos com associações na propaganda, sendo esta instrumento de transferência do significado do mundo culturalmente constituído para os bens de consumo, no caso, para a moda (BARTHES, 1979; McCRACKEN (1986). O autoconceito O comportamento de consumo pode ser explicado pela necessidade de expressar significados mediante a posse de produtos que comunicam à sociedade como o indivíduo se percebe enquanto interagente com grupos sociais. SOLOMON (1996) considera o comportamento de consumo mais que comprar coisas. Esse estudo envolve como ter (ou não ter) coisas afeta a vida das pessoas e como as posses influenciam os sentimentos destas sobre elas mesmas e sobre uma em relação à outra. A função de possuir é criar e manter o sentido da autodefinição: ter, fazer e ser estão integralmente relacionados. Pessoas expressam o seu eu no consumo e vêem as posses, por conseguinte, como parte ou extensão do eu. Sendo a moda símbolo na sua própria essência, parece certo afirmar que a ela se aplica perfeitamente esta transferência de significado, visando a comunicação entre os integrantes de sociedades, onde tudo comunica e onde [ ] o vestuário é comunicação (ECO, 1989, p.07). Para entender o autoconceito se faz necessário entender suas divisões básicas em autoconceito real, ideal e social. O autoconceito real refere-se a como as pessoas percebem a si próprias; o autoconceito ideal refere-se a como a pessoa gostaria de ser percebida; e o autoconceito social refere-se a como a pessoa apresenta o seu eu para os outros (SIRGY, 1982, p. 287). Segundo BELK (1988) e SOLOMON (1996), as posses comunicam algo sobre os seus possuidores. Isto leva à tendência de ver as posses como símbolos do eu e leva à crença que as posses de alguém fazem parte do que este alguém é.

4 4 O símbolo é apropriado quando reforça a maneira pela qual o consumidor pensa sobre si. Seu comportamento é coerente e consistente com a imagem do que esta pessoa acredita que é, no seu autoconceito real, ou como queira ser, no seu autoconceito ideal (LEVY, 1959). Os consumidores preferem produtos com imagens congruentes à sua autoimagem, porque acreditam que a sua aparência física e posses afetam o seu eu. O aspecto simbólico, além do funcional, proporciona aos produtos identidade que vai ser avaliada pelos consumidores como congruente, ou não, com a sua própria imagem (LANDON, 1974; SOLOMON, 1983; 1996). O eu não é desenvolvido a partir de processo pessoal ou individual, mas envolve todo o processo da experiência social. Na aferição das reações dos outros; o indivíduo desenvolve a sua própria autopercepção. Ele se percebe como acredita que é percebido. Os produtos como símbolos servem ao indivíduo para trazer significados que causem reações desejadas em outros indivíduos (GRUBB e GRATHWOHL, 1967). O eu do indivíduo, assim sendo, seria determinado amplamente pela projeção de como os outros o vêem. SIRGY (1982) afirma que os consumidores não conseguem distinguir entre os seus próprios sentimentos sobre o produto e as suas crenças sobre como são vistos pelos outros A dinâmica do processo de consumo está em se identificar. A lógica deste processo se constitui na personalização e integração que caminham em paralelo: é o milagre do sistema, do qual fala BAUDRILLARD (1995). Esta integração é o processo pelo qual o indivíduo se ajusta à sociedade e assim se socializa (AUGRAS, 1967; SOLOMON, 1983; ENGEL et al.,1995). Os objetos, que não são linguagem tal como está convencionada, comunicam: as roupas, o conjunto de estofado da sala, o carro, o próprio corpo significam e emitem mensagens sobre o indivíduo e o integram à sociedade (BAUDRILLARD, 1973). O ponto central é o modo pelo qual a pessoa se integra na sociedade ou se marginaliza. Metodologia da Pesquisa O objetivo principal deste trabalho é identificar os fatores importantes no comportamento de consumo de vestuário de moda feminina, ampliando o campo de compreensão desta área de pesquisa. A pesquisa foi desenvolvida obedecendo as etapas descritas na FIGURA 1: FIGURA 1 ETAPAS DA PESQUISA Passo 1 - Definição dos conceitos de moda e autoconceito. Passo 2 - Geração de 23 itens de atitude e demais questões pela pesquisa qualitativa. Foram realizadas 13 entrevistas em profundidade com profissionais de moda que trabalham na cidade de Curitiba. Passo 3 - Coleta de dados, via 160 entrevistas pessoais com mulheres na cidade de Curitiba, divididas igualmente entre 16 bairros selecionados como predominantemente de classe A e B. Passo 4 - Identificação das dimensões de atitude em relação ao consumo de moda pela análise fatorial. Passo 5 - Identificação da tipologia das consumidoras baseada em autoconceito utilizando análise de cluster hierárquica com método de agrupamento de Ward e análise discriminante.

5 5 A primeira etapa foi dedicada ao desenvolvimento dos conceitos de moda, autoconceito e consumo simbólico com a revisão de literatura. Na realização da segunda etapa, utilizou-se pesquisa qualitativa com entrevistas em profundidade (FIGURA 1), tendo como base um roteiro com perguntas abertas, que permitiu a geração de 23 itens de atitude referentes ao consumo de vestuário feminino de moda e posterior construção do questionário. A amostra foi composta por 13 profissionais de moda que trabalham na cidade de Curitiba, dentre eles coordenadores de centros de moda, professores universitários, publicitários, consultores de moda, estilistas, produtores de moda, jornalistas especializados, proprietários de confecção e fotógrafos. Estes depoimentos foram gravados, transcritos e analisados com o apoio da técnica de análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Esta foi uma fase preparatória para a construção do questionário por intermédio de informações específicas do contexto curitibano. Na fase quantitativa (passo 3 a 5) foi utilizada uma amostragem do tipo não probabilística por cotas (CHURCHIL, 1995), contando com 160 entrevistas distribuídas igualmente pelas classes sócio-econômicas A e B segundo classificação da ABIPEME e pelos grupos de idade (20 a 25 anos, 26 a 35 anos, 36 a 45 anos e 46 a 55 anos) em Curitiba-PR. Foram escolhidos 16 bairros (10 questionários por bairro) do total de bairros característicos de classes A e B segundo censo demográfico 1991/IBGE. Das entrevistadas: 34,4% eram solteiras, 53,8% eram casadas, 6,8% eram divorciadas ou desquitadas, 2,5% eram viúvas e 2,5% não responderam esta questão. Resultados da fase preparatória: pesquisa qualitativa A primeira fase do trabalho se constituiu em levantar junto a 13 especialistas que trabalham com moda como eles percebem diversas facetas deste tipo de consumo. Quando perguntados sobre consumo de vestuário de moda feminino estes profissionais mostraram certa inclinação para determinados aspectos, que estiveram presentes em quase todos os discursos. Destes, as principais dimensões identificadas foram: Moda como instrumento de comunicação, no qual as pessoas despertam para o uso do vestuário de moda como forma de comunicação onde o meio é a mensagem tanto de questões externas como situação, quanto de questões internas como ego. É uma forma de comunicação interpessoal sem o uso das palavras, a roupa fala por si, como exemplifica o textual: A roupa é embalagem, o corpo o produto. Moda como instrumento de integração, onde quem transmite e busca informações procura basicamente a integração. A moda aparece como fruto do processo de integração entre pessoas, os símbolos são instrumentos de comunicação entre o indivíduo e a sociedade, mediante o qual ele busca o ajuste social, conforme depoimento: Moda tem essa função social de aglomerar as pessoas pela forma de se vestir. Moda como instrumento de individualidade, onde o foco é a busca da individualidade, é a reação ao que é percebido enquanto massificado e expressa pela forma de vestir. Esta característica aparece para dignificar a expressão do eu, como as palavras de um dos entrevistados: Eu quero ser o primeiro a usar e quando outra pessoa estiver usando eu já quero estar usando outra coisa diferente. Moda como instrumento de teatralização, onde o consumo está relacionado à necessidade do indivíduo de interpretar diferentes papéis e o vestuário é percebido como capaz de definir e redefinir estes papéis mediante os significados atribuídos a ele pelo sistema de moda, situação expressa neste testemunho: Para comparecer a

6 6 determinados lugares as mulheres se vestem para demonstrar que podem ocupar aquele grupo para o qual elas foram convidadas. Moda como instrumento de autoestima, onde o valor central para o indivíduo está representado a partir dos ideais de beleza que são compartilhados socialmente e definem o sentir-se bem como busca principal no consumo de vestuário de moda, o que se percebe claramente no texto: Ela quer passar para as pessoas um coisa de beleza interior até para compensar, na maioria das vezes aquilo que ela, por natureza, não tem. Moda como instrumento de transformação, onde aparece como processo terapêutico. É a carência da sociedade que procura resolver seus vazios com atos de consumo. O ato de comprar uma roupa de moda assume dimensões de poder de transformação, segundo declaração de entrevistada: Você está comprando sentimento, na verdade, algo está te faltando. Com base em todos esses aspectos e na literatura consultada, foram gerados os itens de atitude em relação ao consumo de moda para posterior identificação dos fatores mais relevantes deste fenômeno. Dimensões de atitude em relação ao consumo de moda No primeiro passo para a identificação das estruturas fatoriais subjacentes aos itens de atitude utilizou-se o procedimento estatístico denominado análise fatorial (SPSS, 1993). Para a determinação da consistência interna de cada um dos fatores que emergiram da análise fatorial, foi utilizado o coeficiente alfa de Cronbach. CHURCHILL (1995) considera os valores entre 0,60 a 0,80 como bons para uma pesquisa exploratória. A seguir são descritas na TABELA 1 as dimensões identificadas onde constam os itens de cada fator, seus carregamentos correspondentes, a variância explicada para cada fator e os seus coeficientes alfa de Cronbach. O fator Aparecer é o que mais contribui na variância explicada do fenômeno estudado com 24,1%. Nesta dimensão, o objetivo do consumo de moda é chamar atenção, se destacar na multidão e com isso ser vitoriosa, seja na conquista amorosa ou simplesmente para ter mais olhares sobre si do que as outras. O alfa da dimensão é de 0,79. O fator Ser, composto de quatro itens, expressa a preocupação em atender as pressões sociais e fazer parte de grupo ao qual se identifique. Questões como segurança e identificação estão presentes nesta dimensão: penso, logo me visto. Como me visto porque convivo, percebo a roupa de moda como carteira de identidade. Nela dou referência para o meio onde exerço minhas atividades sobre como sou, o que acredito e o grupo que represento. A variância explicada deste fator é 8,5%, e o alfa da dimensão é de 0,60. O fator Parecer é representado por dois itens: charmosa e elegante, e ficar bonita. É a dimensão de características mais femininas. A vaidade é a força motriz para o consumo de moda. A variância explicada deste fator é 6,5% e o alfa da dimensão é de 0,64.. O fator Idealizar é voltado para o outro, para o que acredita ser a imagem ideal, a projeção, também denota insegurança e baixa auto-estima. A variância explicada deste fator é 5,8% e o alfa da dimensão é de 0,49. O valor do coeficiente alfa de Cronbach desta dimensão está abaixo do recomendado para aceitação, o que pode ser explicado pelo baixo número de itens (apenas dois) neste fator. Por se tratar de exploratória, decide-se manter a dimensão. O fator Inovar representa o desejo de mostrar cultura, atualidade, informação. Estar na moda é estar por dentro, é ser in. Moda é informação porque moda é sempre moderna, está sempre mudando e quem está na moda é moderno. Ser fashion é estar antenado com o mundo. A variância explicada deste fator é 5,5% e o alfa da dimensão é de 0,66.

7 7 A variância acumulada dos cinco primeiros fatores é de 50,5%. TABELA 1 DIMENSÕES IDENTIFICADAS DA ATITUDE EM RELAÇÃO AO CONSUMO DE MODA DIMENSÕES F1 F2 F3 F4 F5 % EXPLICADA % ACUMULADA APARECER 24,1 24,1 0,79 1.Competir e conquistar 0,73 2.Seduzir 0,69 3.Ser extravagante 0,67 4.Transformar 0,67 5.Ser notada 0,66 6.Ser diferente 0,50 SER 8,5 32,6 0,60 1.Sentir-se segura 0,69 2.Dar referência sobre o eu 0,67 3.Representar o meio 0,58 4.Parecer o que é 0,54 PARECER 6,5 39,2 0,64 1.Sentir-se charmosa e elegante 0,81 2. Ficar bonita 0,77 IDEALIZAR 5,8 45,0 0,49 1.Parecer o que gostaria de ser 0,82 2.Mostrar competência 0,57 INOVAR 5,5 50,5 0,66 1. Inovar 0,79 2. Ser atual 0,59 Grupos de consumidoras identificados Para o desenvolvimento da tipologia das consumidoras, baseada nos resultados da aplicação da escala de autoconceito de MALHOTRA (1981), foi utilizada a análise de cluster hierárquica com método de agrupamento de Ward e distância euclidiana ao quadrado. Pela análise do dendograma, foram identificados 6 grupos. Também utilizou-se análise discriminante para identificar quais variáveis melhor discriminam os grupos. Desta análise resultaram os seguintes itens da escala de autoconceito utilizada: modesta, contemporânea, antiga, desagradável, rude, agitada, dominante, indulgente e informal. Na TABELA 2 são apresentados os itens que caracterizam os grupos. Os resultados contêm as médias de cada grupo em relação aos itens selecionados. A partir deles foi realizado uma one-way ANOVA associada ao teste de Scheffé para identificar as diferenças significativas entre os grupos. Os valores elevados do F indicam que existem diferenças significativas entre os grupos em relação aos diversos itens de autoconceito utilizados. Por exemplo, para o item desagradável o teste de Scheffé indica a mulher G5 (a, b, c, d, e) com diferença para G1 (a), G3 (b), G4 (c), G6 (d) e G2 (e), em ordem, da maior para a menor diferença. Já para o item dominante temos a G2 (a, b, c, d) apresentando diferença para G3 (a), G4 (b), G1 (c) e G6 (d), em ordem, ou seja a G2 é a que se acha mais dominante e a G3 a ALFA

8 8 que se acha menos dominante, a G5 é a que se acha mais desagradável e a G1 a que se acha menos desagradável. Para a interpretação dos grupos, utilizou-se mitos femininos do cinema. As escolhidas pertencem a uma época do cinema onde os personagens representados sempre seguiam um determinado estereótipo, ao ponto de as características pessoais dos papéis que representavam serem confundidas com as próprias atrizes. TABELA 2 CARACTERIZAÇÃO DOS GRUPOS ITENS DE AUTOCONCEITO ITENS G1 AUDREY HEPBURN n=42 26,3% G2 MARLENE DIETRICH n=29 18,1% G3 DORIS DAY n=24 15% G4 INGRID BERGMAN n=20 12,5% G5 BETTE DAVIS n=20 12,5% G6 GRACE KELLY n=25 15,6% 1. Rude 1,19 1,03 c 1,12 1,00 a 1,55 a,b,c 1,00 b 4,64 0,00 2. Agitada 2,42 3,24 a,b,c 1,70 b 1,55 a,d 2,75 d 2,20 c 8,54 0,00 3. Dominante 2,07 c 3,24 a,b,c,d 1,66 a 1,75 b 2,35 2,12 d 7,86 0,00 4. Indulgente 1,35 d 2,17 a,b,c,d 1,12 a 1,15 b 1,25 c 1,44 5,73 0,00 5. Desagradável 1,00 a 1,06 e 1,00 b 1,00 c 1,45 a,b,c,d,e 1,00 d 5,07 0,00 6. Contemporânea 2,50 d,h 3,31 a,b,c,d 1,87 c,g 1,75 b,f 1,05 a,e,h 3,20 e,f,g 23,59 0,00 7. Antiga 1,07 c 1,00 a 1,16 e 1,10 d 2,05 a,b,c,d,e 1,00 b 12,57 0,00 8. Informal 1,54 b 2,62 a,b 1,37 a 1,75 1,95 1,92 4,58 0,00 9. Modesta 1,26 c 1,10 a 1,29 d 1,50 e 3,00 a,b,c,d,e 1,24 b 22,33 0,00 Legenda: a, b, c, d, e, f, g representam os grupos onde as diferenças foram significativas pelo teste de Scheffé Na TABELA 3 são apresentadas as características sócio-demográficas dos grupos, distribuídas percentualmente de acordo com as suas frequências de ocorrência, cujas diferenças são identificadas pelo teste qui-quadrado. Também nesta análise foram encontradas diferenças significativas entre todos os grupos. TABELA 3 CARACTERIZAÇÃO DOS GRUPOS ASPECTOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS(%) F p AUDREY HEPBURN MARLENE DIETRICH DORIS DAY INGRID BERGMAN BETTE DAVIS GRACE KELLY Classe social 36,03 0,00 A1 29,6 17,2 20,8 45,0 5,0 32,0 A2 23,8 34,5 20,8 20,0 15,0 32,0 B1 23,8 34,5 29,2 30,0 10,0 20,0 B2 23,8 13,8 29,2 5,0 70,0 16,0 Idade 30,26 0,01 20 a 25 26,2 37,9 20,8 45,0 5,0 12,0 26 a 35 35,7 27,6 12,5 30,0 25,0 12,0 36 a 45 16,7 27,6 33,3 10,0 30,0 36,0 46 a 55 21,4 6,9 33,3 15,0 40,0 40,0 O grupo 1, mulher Audrey Hepburn, se caracteriza por se considerar pouco desagradável, pouco rude, pouco antiga, pouco modesta, e por se achar muito contemporânea. A atriz Audrey Hepburn foi imortalizada no cinema por personagens que tinham estas características. A mulher Audrey Hepburn está bem distribuída ao longo das classes sociais, pode-se dizer que existe certa concentração na classe A1 e está na faixa etária entre os 26 e os 35 anos. X 2 p

9 9 O grupo 2, mulher Marlene Dietrich, é caracterizada por se considerar muito agitada, muito dominante, muito indulgente, muito contemporânea, muito informal, pouco antiga e pouco modesta. A atriz Marlene Dietrich foi estereotipada pelo cinema com o filme O Anjo Azul onde sua personagem apresenta estas características. A mulher Marlene Dietrich está entre as classes A2 e B1 fica entre as mais jovens, 20 a 25 anos. O grupo 3, mulher Doris Day, se considera pouco dominante, pouco indulgente, pouco desagradável e pouco informal. A atriz Doris Day sempre fez o mesmo personagem em todos seus muitos filmes que corresponde a esta descrição. A mulher Doris Day está nas classes B1 e B2 e fica entre os 36 e 55 anos. O grupo 4, mulher Ingrid Bergman, se considera pouco rude, pouco agitada e pouco desagradável. Ingrid Bergman está imortalizada na imagem do filme Casablanca onde é este tipo de mulher. A mulher Ingrid Bergman quase se isola na classe A1, também fica entre os 20 e 25 anos. O grupo 5, mulher Bette Davis, se considera muito rude, muito antiga, muito modesta, muito desagradável e pouco contemporânea. Bette Davis está eternamente ligada à imagem de mulher forte, porém rude e desagradável. A mulher Bette Davis concentra-se na classe B2 e está na faixa etária dos 46 aos 55 anos. O grupo 6, mulher Grace Kelly, se considera pouco rude, pouco desagradável e pouco antiga. Grace Kelly, princesa e atriz de cinema, se confunde com esta descrição. A mulher Grace Kelly divide-se entre as classes A1 e A2, fica entre os 36 e 55 anos, só que mais concentrada para a faixa dos 46 aos 55 anos. Análise dos fatores de atitude referente à moda em relação aos grupos Para identificar que dimensões de atitude, em relação à moda, estão ligados cada grupo resultante da tipologia do autoconceito, aplicou-se a técnica one-way ANOVA associada ao teste de Scheffé, com o objetivo de identificar onde estão as diferenças significativas entre os diversos grupos. A TABELA 4 apresenta os resultados das médias dos itens componentes de cada fator de atitude relativa à moda, correspondentes aos diversos grupos identificados pela análise de cluster, bem como o resultado da comparação entre os mesmos. Os itens da dimensão aparecer não apresentam diferença significativa para os grupos de classe social. Na dimensão aparecer, a mulher Marlene Dietrich apresenta diferenças significativas (F=4,60; p<0,01) para o item seduzir em relação à mulher Doris Day e mulher Ingrid Bergman. Na dimensão parecer no item ficar bonita, existe diferença significativa entre a mulher Marlene Dietrich e a mulher Bette Davis (F=4,72; p<0,01). Também é identificada a diferença entre estas duas mulheres para o item charmosa e elegante com (F=7,59; p<0,01). Na dimensão inovar identificou-se diferença significativa entre a mulher Marlene Dietrich e a mulher Bette Davis para o item ser atual com (F=5,15; p<0,01). As Marlene Dietrich são as mais direcionadas pelo itens da dimensão aparecer, principalmente no que se refere a sedução, ao contrário das Doris Day e as Ingrid Bergman que não querem aparecer, muito menos seduzir pela forma de vestir, pelo menos não declaram a intenção. As Bette Davis são as menos preocupadas com questões básicas femininas como ficar bonita e ser charmosa, elegante. Na dimensão do parecer, elas ficam sozinhas com este posicionamento. Para as Marlene Dietrich ficar bonita é das questões mais importantes, no que as seguem em ordem: as Grace Kelly, as Doris Day e as Audrey Hepburn. Ser charmosa e

10 10 legante também é da máxima importância para as Marlene Dietrich, no que as seguem as Doris Day, as Grace Kelly e as Audrey Hepburn. Ser atual é quase rejeitado como item relevante para consumir roupa de moda para as Bette Davis, com o que as Marlene Dietrich, as Grace Kelly e as Audrey Hepburn discordam. TABELA 4 RELAÇÃO ENTRE OS GRUPOS E AS DIMENSÕES DE ATITUDE RELATIVA À MODA DIMENSÕES AUDREY HEPBURN MARLENE DIETRICH DORIS DAY INGRID BERGMAN BETTE DAVIS GRACE KELLY APARECER 1.Competir e conquistar(n.s.) 1,90 2,37 1,45 1,70 1,50 1,52 2.Seduzir*** 2,85 3,51 a,b 1,87 a 1,95 b 2,40 2,28 3.Ser extravagante** 2,35 2,58 1,58 1,65 2,10 1,44 4.Transformar(n.s.) 2,16 2,58 1,91 1,65 1,85 1,52 5.Ser notada** 2,09 3,00 2,37 2,10 1,60 1,88 6.Ser diferente (n.s.) 1,56 2,00 1,29 1,60 1,35 1,16 SER 1.Sentir-se segura (n.s.) 2,28 2,31 2,50 2,40 2,00 1,76 2.Dar referência sobre o eu (n.s.) 3,02 3,27 3,29 3,15 2,84 3,12 3.Representar o meio (n.s.) 2,21 2,34 2,70 2,05 2,70 1,68 4.Parecer o que é (n.s.) 3,21 3,06 3,58 3,35 3,45 2,32 PARECER 1.Sentir-se charmosa elegante*** 4,00 d 4,82 a 4,29 b 3,75 2,65 a,b,c,d 4,20 c 2.Ficar bonita*** 4,50 d 4,85 a 4,62 c 4,30 3,60 a,b,c,d 4,72 b IDEALIZAR 1.Parecer o que gostaria de ser (n.s.) 1,73 1,27 1,62 1,35 1,90 1,36 2.Mostrar competência (n.s.) 2,26 2,10 2,30 2,05 2,21 1,96 INOVAR 1.Inovar** 4,34 4,65 4,00 3,65 3,65 4,00 2. Ser atual *** 4,26 c 4,41 a 4,08 3,50 2,90 a,b,c 4,40 b Legenda: ** p<0,05; *** p<0,01; (n.s.) sem diferenças significativas. a, b, c, d representam os grupos onde as diferenças foram significativas pelo teste de Scheffé Considerações finais Em conformidade com os resultados deste estudo, conclui-se que a mulher considera fundamental ser notada pelos outros a partir do modo como se veste. Portanto, o conceito de cada coleção na indústria de moda não pode esquecer aspectos estéticos de beleza, charme e elegância itens relevantes na pesquisa nem a figura idealizada da mulher competente e sedutora, mas ao mesmo tempo inovadora, ou seja, consumidora de itens identificados com as tendências de moda vigentes. Ficou clara a percepção de moda para os profissionais entrevistados enquanto forma de socialização e identidade, confirmando a moda como predominantemente simbólica, quando da análise qualitativa. A presente pesquisa, em sua fase quantitativa, permitiu alcançar os objetivos previamente propostos no sentido de melhor conhecer o comportamento de consumo de vestuário de moda feminino, inclusive tornando possível a identificação de cinco fatores componentes desse comportamento: aparecer, ser, parecer, idealizar e inovar. Além disso, os resultados permitiram propor classificação das consumidoras, quanto ao seu autoconceito, em seis grupos distintos: Audrey Hepburn, Marlene Dietrich, Doris Day, Ingrid Bergman, Bette Davis e Grace Kelly.

11 Aqui procurou-se identificar a influência do autoconceito no comportamento de compra da consumidora de vestuário de moda. Essa relação foi testada e indicou a tendência da mulher de cada grupo se comportar em relação à moda conforme as características descritas para cada grupo. Elas procuram se vestir de acordo com seu autoconceito. Pode-se concluir destas observações que, para fins de estudo do comportamento de consumo de moda feminino, os aspectos relacionados com o autoconceito da consumidora possuem poder explicativo melhor que os aspectos relacionados com classe e idade. Pode-se identificar nos itens das dimensões de atitude diferenças entre os grupos de autoconceito que possuem a mesma caracterização de classe social e idade. As Marlene Dietrich e Ingrid Bergman, bem como as Bette Davis e Grace Kelly são predominantemente da mesma idade, porém se comportam de forma quase oposta no que se refere ao consumo de roupa de moda. As consumidoras não compram apenas produtos, serviços e marcas: elas adquirem imagens percebidas. A palavra-chave é identificação, que pode vir a ser baseada no real ou na fantasia, mas que atenda aos anseios destas consumidoras. O simbólico define adoção e uso desse tipo de produto (vestuário de moda) por significar identidade. A função do vestuário no contexto social é designar o indivíduo. Conclui-se que a moda assume dimensões de reforço da identidade e que a segmentação por autoconceito para esse tipo de produto é uma das mais eficazes. O desenvolvimento de coleções, bem como de suas marcas com identidade própria voltada para um desses grupos de consumidoras, seria o mais recomendado, assim como escolher um autoconceito e devolver o seu conceito visando esta identificação entre a roupa e sua consumidora. Para agradar essas mulheres contraditórias, as empresas devem desenvolver o conteúdo da mensagem de propaganda visando o posicionamento desejado, ou seja, escolher entre expressar força ou feminilidade, ser moderna ou clássica, simples ou complexa, sensual ou discreta, ou ser tudo ao mesmo tempo, constantemente reinventado-se para se adaptar aos diversos papéis que essas mulheres desempenham em um só dia. Elas estão em casa com a família e amigos e, simultaneamente, estão comprometidas com seu trabalho e carreira. São ambiciosas profissionalmente, mas também idealistas e dedicadas mulheres completas. Portanto, os produtos que adquirem para expressar essas contradições devem demonstrar: flexibilidade para se adaptarem à jornada de uma mulher ativa, agregando valores como qualidade e durabilidade; racionalidade para preencherem as relações custo versus benefício desta mulher de vida atribulada e atividades ao mesmo tempo completamente opostas e emotividade para atenderem aos aspectos emocionais de uma mulher que está aprendendo a cuidar de todos os detalhes de sua vida pessoal com o mesmo empenho aplicado à vida profissional. Segundo POPCORN (1997), as tendências para o ano de 2000 expressam isto, trata-se da aventura da fantasia onde o desejo está em aventurar-se pelo desconhecido sem ter de arriscar-se muito além do próprio armário. A silhueta ano 2000 é um híbrido com elementos visíveis: romântica (tecidos leves e delicados), selva urbana (com roupas utilitárias que remetem ao visual de guerrilheiros, exploradores e aventureiros), sideral (com tecidos tecnológicos que saíram diretamente do laboratório e looks inspirados na conquista espacial). Mesmo grandes magazines hoje ofertam vários temas, formas, cores e texturas para dar asas à imaginação. Ao invés de estampar a mensagem eu estou moderna, a roupa silenciosamente proclama eu sou (ou quero ser) assim : é ferramenta de fácil acesso para experimentar a aventura da fantasia. 11

12 12 Referências bibliográficas AUGRAS, M. A dimensão simbólica. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, BARTHES, R. Sistema da moda. São Paulo: Ed. Da Universidade de São Paulo, BAUDRILLARD, J. Para uma crítica da economia política do signo. São Paulo: Ed. Gallimard, Lisboa: Edições 70, O sistema dos objetos. São Paulo: Ed. Perspectiva S. A, A sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Elfos Ed.; Lisboa: Edições 70, 1995 BELK, R. W; BAHN, K. D.; MAYER, R. N. Developmental recognition of consumption symbolism. Journal of consumer research. Vol. 9, June, Possession and the extended self. Journal of Consumer Research. Vol. 9, June, BLUMER, H. Fashion: from class differentiation to collective selection. Sociological quartely, Vol. 10, Summer, CLARK, M. Metaphorically speaking. Healthcare forum journal, May/june, CHURCHILL Jr., G. A Marketing research: methodological foundations. 6 ed. USA: The Dryden Press, DICHTER, E. Why we dress the way we do in The psychology of fashion. Ed. Michael R. Solomon, USA: Lexington Books, ECO, U. O hábito fala pelo monge em Psicologia do vestir. 3 ed. Lisboa: assírio e alvim, ENGLIS, B. G.; SOLOMON, M. R.; ASHMORE, R. D. Beauty before the eyes of beholders: the cultural encoding of beauty types in magazine advertising and music televion. Journal of advertising. Vol. XXIII, June, FREYRE, G. Modos de homem e modas de mulher. Record, GORDEN, W. I.; INFANTE, D. A; BRAUN, A A. Communicator style and fashion innovativeness in The psychology of fashion. Ed. Michael R. Solomon, USA: Lexington Books, GRUBB, E. L.; GRATHWOHL, H. L. Consumer self-concept, symbolism and market behavior: a theoretical approach. Journal of Marketing, Vol. 31, October, 1967 HOLMAN, R. H. A transcription and analysis system for the study of womens clothing behavior, Semiotica, 32 (12), 1980

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