LETÍCIA DE CASTILHO. Guarapuava 2010

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1 LETÍCIA DE CASTILHO AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM ADULTOS, NO MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA PR Guarapuava 2010

2 1 LETÍCIA DE CASTILHO AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM ADULTOS, NO MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA PR Trabalho de Conclusão de Curso a ser apresentado ao Departamento de Nutrição, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Nutrição. Orientadora: Profª. Priscilla Franceschini. Guarapuava 2010

3 2 AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM ADULTOS, NO MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA PR EVALUATION OF THE PRESENCE OF RISK FACTORS FOR DEVELOPING DIABETES MELLITUS TYPE 2 IN ADULTS IN THE CITY OF SANTO ANTONIO DA PLATINA - PR CASTILHO, Letícia 1 RESUMO FRANCESCHINI, Priscilla 2 O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM 2) ou não insulino-dependente é causado pela redução da sensibilidade dos tecidos alvo ao efeito metabólico da insulina, tendo como alteração de base a resistência à insulina. Para o desenvolvimento de DM 2, consideram-se como fatores de risco: história familiar de DM 2; IMC 20% do ideal; circunferência da cintura (CC) 80 cm para mulheres; dieta com alto consumo de calorias e fontes de gordura saturada; sedentarismo; hipertensão e idade maior que 45 anos. O objetivo desse estudo foi avaliar a presença dos fatores de risco para o desenvolvimento de DM 2 por meio de um questionário contendo os principais fatores. Além deste, foi utilizado também um questionário de frequência alimentar e coletado dados antropométricos, como peso, altura, circunferência da cintura e circunferência do pescoço. O grupo de estudo foi composto por mulheres adultas com idade entre 20 a 59 anos, frequentadoras do Centro Integrado de Saúde Centro Social da cidade de Santo Antônio da Platina PR. Foi realizada análise de regressão logística para avaliar associações entre os índices antropométricos e os questionários aplicados. O IMC elevado apresentou associação estatística tanto com CC acima do Ideal, quanto com o índice de conicidade > 1,25. Os fatores de risco mais presentes nessa população foram IMC acima do adequado, CC acima do ideal e sedentarismo, reforçando a necessidade na mudança de estilo de vida e nos hábitos alimentares da população para prevenção tanto do diabetes, quanto das demais doenças crônicos degenerativas. Palavras-chaves: Diabetes Mellitus tipo 2, fatores de risco, avaliação nutricional.

4 3 Abstract Diabetes mellitus type 2 (T2DM) or non insulino dependent diabetes is caused by the decrease of sensitivity on target tissues to the metabolic effect of insulin, developing in this way resistance to insulin. For the development of T2DM is necessary to consider some risk factors like family history at T2DM, high BMI (body mass index) around 20% more than ideal index, waist circumference (WC) 80 cm for women, diet with intake of calories and saturated fat sources, sedentary lifestyle, hypertension and age over 45 years. This study was focused to evaluate the presence of risk factors to develop T2DM based on a questionnaire containing the main factors related to the disease. Besides that was also used a food frequency questionnaire and collected anthropometric data such as weight, height, waist and neck circumference. The study group was composed by adult women with age between 20 and 50 years who attend the Integrated Health Center (Social Center) of Santo Antônio da Platina PR. Was performed a logistic regression analysis to assess associations between anthropometric data and questionnaire responses. Increased BMI was statistically associated with WC above the ideal and conicity index > 1,25. The mainly risk founded in this population were high BMI, WC and sedentary lifestyle, emphasizing the importance to realize changes at lifestyle and food habits for the prevention of diabetes and chronic degenerative diseases. Keywords: Diabetes Mellitus Type 2, risk factors, nutritional assessment. INTRODUÇÃO O Diabetes Mellitus (DM) é tido como uma síndrome de comprometimento metabólico dos carboidratos, gorduras e das proteínas, causada pela deficiência da produção de insulina pelo pâncreas ou por redução da sensibilidade dos tecidos à insulina. O Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM 2) ou não insulino-dependente é causado pela redução da sensibilidade dos tecidos alvo ao efeito metabólico da insulina, sendo descrita como resistência á insulina (RI) 1. Tal patologia vem sendo reconhecido mundialmente como um problema de saúde pública, face aos índices de morbidade e mortalidade relacionados à doença, como também aos custos envolvidos no seu controle e no tratamento de suas complicações. Esta é considerada uma das principais doenças crônicas que afetam o homem contemporâneo, acometendo populações de países em todos os estágios de desenvolvimento econômico-social 2. O DM 2 é uma doença metabólica complexa, multifatorial e de presença global, que afeta a qualidade e o estilo de vida dos acometidos, podendo levar a

5 4 uma redução pronunciada na expectativa de vida dessa população. Portadores de diabetes podem ter uma redução de 15 ou mais anos de vida, com a grande maioria morrendo em decorrência das complicações cardiovasculares 3. Associa-se o DM 2 com o aumento da concentração plasmática de insulina, que ocorre como resposta de compensação das células betas do pâncreas, em decorrência à diminuição da utilização e armazenamento dos carboidratos e a conseqüente elevação da taxa de glicemia, tendo como conseqüência o desenvolvimento de hiperglicemia 1. O DM 2 tem sido considerado uma das grandes epidemias mundiais do século XXI e problema de saúde pública, tanto nos países desenvolvidos como em desenvolvimento. As crescentes incidência e prevalência são atribuídas ao envelhecimento populacional, aos avanços terapêuticos no tratamento da doença, mas, especialmente, ao estilo de vida atual, caracterizado por inatividade física e hábitos alimentares que predispõem ao acúmulo de gordura corporal 4. Fatores de Risco Para o desenvolvimento de DM 2, consideram-se os seguintes riscos: história familiar de DM 2; IMC 20% acima (ou mais) do ideal; circunferência da cintura acima de > 94 cm para homens e >80 cm para mulheres; dieta com alto consumo de calorias, fast food, fontes de gordura saturada; sedentarismo; hipertensão (PA > 140/90 mmhg) e idade > 45 anos 5. História Familiar Familiares de primeiro grau de diabéticos tipo 2 apresentam de duas a seis vezes mais chance de vir a desenvolver diabetes do que controle sem história familiar. Também no DM 2 o componente genético é forte, o que é demonstrado pela possibilidade cinco a dez vezes maior de um paciente com história familiar desenvolver a doença em relação à população geral, havendo concordância de 90% em gêmeos univitelinos 2.

6 5 IMC 20% acima do ideal Segundo Corrêa et al, a obesidade e/ou sobrepeso estão presentes na maioria dos pacientes diabéticos tipo 2 6. A relação entre obesidade e DM 2 é bem estabelecida. Indivíduos com sobrepeso ou obesidade têm um aumento significativo do risco de desenvolverem diabetes, risco este cerca de 3 vezes superior ao da população com peso considerado normal 7. A obesidade, principalmente a visceral, resulta em várias alterações fisiopatológicas como menor extração de insulina pelo fígado, com aumento da produção hepática de glicose e diminuição da captação de glicose pelo tecido muscular. Estes eventos podem resultar em diferentes graus de intolerância à glicose e, nos indivíduos com DM 2, irão influenciar o controle glicêmico, refletido por maiores níveis de hemoglobina glicosilada (HbA1c) 6. À medida que o indivíduo aumenta sua massa gorda, seus níveis glicêmicos também se elevam, aumentando o risco de desenvolvimento do DM 2 7. Padrão Alimentar Inadequado e Sedentarismo As modificações no consumo alimentar da população brasileira - baixa freqüência de alimentos ricos em fibras, aumento da proporção de gorduras saturadas e açúcares da dieta - associadas a um estilo de vida sedentário compõem um dos principais fatores etiológicos da obesidade, DM 2 e outras doenças crônicas 8. As mudanças do perfil de atividade física da população e disseminação de atividades sedentárias, devido à modernização dos processos produtivos, e maior acesso à tecnologia também possuem um impacto negativo para a saúde. O sedentarismo tem sido apontado como um importante fator de risco para a obesidade diabetes e doenças cardiovasculares 8. Hipertensão Considera-se pressão alta em pessoas com diabetes quando a pressão sistólica (máxima) for igual ao maior que 130 mmhg e a pressão diastólica (mínima) for igual ou maior que 85 mmhg. A hipertensão é considerada uma condição de alta morbidade, principalmente em portadores de diabetes, por contribuir no

7 6 desenvolvimento e na progressão da aterosclerose de grandes vasos, e agravar a retinopatia e a nefropatia diabéticas 9. Idade > 45 anos A incidência e prevalência do DM 2 aumenta acentuadamente com o progredir da idade, particularmente, após os quarenta anos. Considerando que o DM 2 é característico da idade adulta, sendo que, sua incidência é progressivamente maior com o processo de envelhecimento, programas de educação e saúde nas instituições públicas e privadas devem ser promovidos afim de detectar precocemente a doença 2. Índice de Conicidade No início da década de 90, foi proposto o índice de conicidade (índice C) para avaliação da obesidade e distribuição da gordura corporal, considerando que a obesidade central, mais do que a obesidade generalizada, está associada às doenças cardiovasculares, entre elas doença arterial coronariana 10. O índice de conicidade (IC) é um preditor de distribuição central da gordura que considera a massa e a estatura do avaliado, além do perímetro abdominal; partindo do pressuposto que o corpo pode variar do formato de um cilindro perfeito até o de um duplo cone com a base na região abdominal. Assim, espera-se uma faixa teórica que vai de 1,0 (cilindro perfeito) até 1,73 (duplo cone perfeito) 11. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os fatores de risco para o desenvolvimento de DM 2, em adultos no município de Santo Antônio da Platina PR. METODOLOGIA Para o desenvolvimento deste estudo foi necessário aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (UNICENTRO) Ofício nº/2009, sendo o projeto avaliado e aceito (Anexo 1). O grupo de estudo foi composto por mulheres adultas com idade entre 20 a 59 anos, frequentadoras do Centro Integrado de Saúde Centro Social da cidade de

8 7 Santo Antônio da Platina - PR, que concordaram em participar voluntariamente da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (Apêndice 1). Os homens foram excluídos da pesquisa, uma vez que estes não somavam uma amostra significante. As medidas antropométricas foram feitas de acordo com as recomendações do Sisvan (2008). Os indivíduos foram pesados e medidos descalços e com roupas leves, utilizando balança eletrônica da marca Filizola, com capacidade para 150 kg e precisão de 100 g, e estadiômetro acoplado, com precisão de 0,1 cm. O IMC foi calculado pela divisão do peso (kg) pelo quadrado da altura (m). Os valores de IMC foram classificados em: < 18,5 kg/m 2 (baixo peso); 18,5 a 24,9 kg/m 2 (normal); 25 a 29,9 kg/m 2 (sobrepeso); e > 30 kg/m 2 (obesidade), de acordo com os pontos de cortes da Organização Mundial de Saúde (OMS) (1997). A medida da CC foi realizada com fita métrica inextensível, no nível natural da cintura, ponto médio entre a crista ilíaca anterior superior e a última costela, com precisão de 0,1 cm. O risco do acúmulo de gordura na cintura, ou obesidade abdominal, foi classificado quando a circunferência encontrou-se igual ou superior a 80 cm, de acordo com OMS (1998). Foram elaborados dois questionários estruturados e aplicados aleatoriamente aos participantes da pesquisa. O primeiro tinha como objetivo avaliar qualitativamente os hábitos alimentares dos participantes através de um questionário de freqüência alimentar (Apêndice 3), onde constava opções de freqüência de consumo de alimentos com maior ou menor interação no desenvolvimento do DM tipo 2. A ordem de freqüência de consumo era: diariamente, de 1 a 3 vezes por semana, de 2 a 4 vezes por semana, raramente e nunca. O segundo, baseava-se nos principais fatores de risco necessários para o desenvolvimento do Diabetes Melitus tipo 2, onde os indivíduos, quando perguntados, relatavam ter ou não tal fator de risco (Apêndice 3). Para cálculo do índice de conicidade foram utilizadas as medidas de circunferência da cintura divididas pelo coeficiente 0,109, o qual é multiplicado pela raiz quadrada do peso (Kg) dividido pela estatura (m), segundo metodologia de Valdez et al 12.

9 8 A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva média frequência, com auxílio do software Stata 9.1 versão 2005, usando p=0,05. RESULTADOS E DISCUSSÕES Este estudo analisou a associação entre o DM tipo 2 avaliado pelos índices antropométricos IMC, CC, IC, altura e peso e os principais fatores de risco com capacidade preditiva no desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 em mulheres freqüentadoras de um posto de saúde do município de Santo Antônio da Platina PR. Os dados antropométricos foram testados separadamente com os fatores de risco analisados na pesquisa. As características da população em estudo são mostradas na tabela 1, representadas com suas respectivas médias e desvios padrões. Tabela 1 Médias e Desvio Padrão (DP) das principais variáveis utilizadas. VARIÁVEIS MÉDIAS/DP CC (cm) 86,3±13,21 Circunferência do pescoço (cm) 34,3±2,30 Índice de conicidade 1,23±13,21 Idade (anos) 34,3±9,3 Altura (m) 1,60±0,067 Peso (kg) 64,8±12,65 A análise de regressão logística mostrou grande relevância estatística quando comparado os dados de IMC elevado e o IC acima do ideal (> 1,25 cm). As mulheres com IC > 1,25 cm apresentaram uma aumento de cerca de dez vezes no odds ratio para IMC aumentado, e aquelas com CC 80 cm um aumento de 3,7 vezes de apresentarem IMC elevados (sobrepeso ou obesas) (Tab. 2). Nesses modelos também foram testados as interações da CC com os fatores de risco, o qual não foi estatisticamente significativo.

10 9 VARIÁVEIS N OR IC * 95% Circunferência da cintura X IMC 80 cm 21 3,71 (1,06;12,97) Índice de Conicidade X IMC 1, ,5 (2,33;47,27) Tabela 2 Odds ratio (OR) segundo circunferência da cintura e índice de conicidade. *Intervalo de Confiança. Na tabela 3, são demonstrados os valores de porcentagem dos fatores de risco observados no estudo. FATORES DE RISCO N PORCENTAGEM (%) IMC 20% acima (ou mais) do ideal 20 45,45 Circunferência da Cintura >80 cm (mulher) 21 47,73 Sedentarismo ou falta de exercício regular 34 77,3 Dieta com alto consumo de calorias, fast food, fontes de gordura saturada (carnes e produtos animais) 12 27,27 Hipertensão (PA > 140/90 mmhg) 6 13,6 História familiar de DM 2 (pai, mãe ou irmãos) Ronca ou tem apnéia do sono 8 18,2 Consumo regular de peixe ou suplementação com óleo de peixe 4 9,1 Idade > 45 anos 8 18,2 TOTAL

11 10 Das 44 mulheres avaliadas, 45,45% (n=20) apresentaram IMC acima do desejado (> 24,9 Kg/m 2 ) e em relação a CC, 47,73% (n=21) também encontravamse acima do ideal (> 80 cm). A presença da gordura visceral está fortemente associada com as alterações metabólicas, como pode ser observada na elevada associação entre CC e IMC. Alguns estudos prospectivos que utilizaram medidas de obesidade, como o IMC e o percentual de gordura corporal, e de distribuição de gordura como, por exemplo, a CC e a relação cintura-quadril, evidenciaram que os dois grupos de medidas prediziam o risco de desenvolvimento de DM tipo A síndrome metabólica, comum em indivíduos com obesidade central, está relacionada a eventos cardiovasculares e risco aumentado para o desenvolvimento de DM tipo 2 14, o que é demonstrado pela correlação entre a CC elevada (obesidade central) e o índice antropométrico IMC, o que somariam juntos, dois importantes fatores de risco para o desenvolvimento de DM tipo 2 como mostrado na pesquisa. A redução da CC, e, consequentemente, da gordura visceral, leva a melhor sensibilidade dos tecidos à ação da insulina, diminuindo as concentrações plasmáticas de glicose e triglicerídeos, e elevando o HDL-colesterol, portanto reduzindo fatores de risco para o desenvolvimento de DM2 e doença cardiovascular 14. A porcentagem de mulheres com IMC acima do adequado (18,5 a 24,9Kg/m 2 ) equivale a 45,45% (n=20) das mulheres, e apesar de não representar a metade da população em estudo, representa um número elevado levando em consideração o tamanho da amostra. Em um estudo intitulado Histórico do Índice de Massa Corporal e o Risco de Diabetes tipo 2, foi observado que o ganho de peso intenso entre os 25 e 40 anos estava associado com um risco maior de DM 2 em mulheres (4,3 vezes mais) do que o peso corporal estável em adultos mais jovens e ganho de peso no envelhecimento, concluindo que o ganho de peso está relacionado ao risco aumentado de DM Além disso, quando o IMC for maior ou igual a 27Kg/m 2, este constitui em um dos critérios para investigar DM em indivíduos assintomáticos 16. Em relação a prática de atividades físicas, quando indagadas no questionário dos fatores de risco de desenvolvimento de DM 2, 77,3% (n=34) relataram ser sedentárias, o que poderia explicar o elevado número de mulheres com IMC acima dos níveis normais encontrados entre as participantes da pesquisa. A prática regular de atividade física é um componente importante da modificação do estilo de vida em

12 11 pessoas com comprometimento da tolerância à glicose, com história familiar de DM 2 ou com outros fatores de risco para o seu desenvolvimento. Ela reflete-se na redução de diversos dos fatores de risco, têm efeitos positivos na qualidade de vida e se relaciona inversamente com o aparecimento de doenças crônicas degenerativas. Os benefícios da atividade física para a saúde, em adultos, estão muito bem documentados. Dados descritivos e prospectivos disponíveis mostram uma relação positiva entre atividade física e condição física e o decréscimo no risco de diversas doenças crônicas como o DM 2. Além disso, foi demonstrado recentemente que a redução de peso corporal associada com o aumento da atividade física em indivíduos com risco aumentado para desenvolver diabetes reduz em 58% a incidência dessa doença 17. Quando questionadas sobre o consumo de dietas com alto teor calórico, 27,27% (n=12) das entrevistadas relataram o alto consumo. Dietas com alto índice glicêmico e alta carga glicêmica, somadas com o valor calórico aumentado, tem sido associadas com resistência a insulina e podem ter um papel no desenvolvimento da diabetes e da obesidade 18. Em um estudo realizado com participantes para identificar o padrão alimentar associado com a RI, foi identificado que este era caracterizado pelo alto consumo de refrigerantes, bebidas adoçadas com açúcar, hambúrgueres e molhos, pão branco e baixo consumo de cereais matinais com médio ou alto teor de fibras. Este estudo adiciona a evidência de que os padrões alimentares são um importante fator de risco para DM 2.Um padrão alimentar associado com RI prediz o risco de DM Já em outro estudo cujo objetivo era investigar efeitos independentes da ingestão de frutas, legumes e hortaliças sobre a incidência de DM 2, foi concluído que a maior ingestão de vegetais folhosos verdes está associado com 14% de redução no risco de DM Quanto a porcentagem de mulheres hipertensas, a mesma equivale a 13,6% (n=6) da amostra pesquisada. Carneiro et al demonstrou em sua pesquisa que pacientes com HAS, apresentavam níveis mais elevados de glicemia e de insulinemia, sendo que os doentes hipertensos apresentavam uma redução média de 37% da sensibilidade à insulina em relação aos casos-controle. Os grandes níveis de HAS em pessoas obesas têm sido ligados a hiperinsulinemia causada por

13 12 um quadro de RI existente em obesos, principalmente naqueles que apresentam excesso de gordura visceral 21. A hereditariedade enquanto fator de risco esteve presente em 25% (n=11) da amostra. Em um estudo de natureza descritiva com 40 indivíduos diabéticos, 67,5% tinha a história familiar de DM 2 presente, podendo verificar que o antecedente familiar é um fator de risco muito prevalente em nossa sociedade 22. A história familiar positiva para DM 2 está fortemente associada ao seu desenvolvimento, especialmente no lado materno, uma vez que o ambiente intra-uterino diabetogênico favorece a perda da primeira fase de secreção insulínica, envolvida na fisiopatologia 23. Estudos epidemiológicos recentes afirmaram que a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) contribui para a RI independentemente do grau e da distribuição da obesidade, idade, sexo, tabagismo e duração do sono. Além da RI, alguns autores evidenciaram maior prevalência de DM 2 em pacientes com SAOS. 24. No presente estudo, 18,2% (n=8) relataram ter apnéia do sono ou roncar enquanto dormem. Sobre o consumo de peixe, observou-se que 9,1% (n=4) das mulheres questionadas ingeriam peixe semanalmente. Um estudo prospectivo com o objetivo de investigar a associação entre o consumo de peixe e frutos do mar e a incidência de DM 2, constatou que o maior consumo total de peixe (uma ou mais porções versus menos que uma porção/ semana) foi associado com um risco significantemente menor de diabetes. O consumo deste (todos os tipos, peixe branco e óleo de peixe), então pode ser benéfico para reduzir o risco de diabetes, o que força a mensagem de saúde pública para consumir peixe regularmente 25. Além disso, um estudo sobre o consumo de gordura poliinsaturada avaliou o efeito da alta ingestão de ácidos graxos poliinsturados (PUFA) (ômega 3) sobre os efeitos metabólicos no diabetes tipo II. O grupo que consumiu o PUFA produziu reduções significantemente maiores nos níveis de insulina do plasma, melhorando a sensibilidade a insulina e diminuindo a inflamação 26. Quanto a idade, 18,2% (n=8) das pesquisadas afirmaram terem mais que 45 anos, o que equivale a mais um fator de risco, levando em consideração que, Ortiz e

14 13 Zanetti 16, utilizaram em seu estudo idade igual ou superior 45 anos como um dos critérios para detectar DM em indivíduos assintomáticos. CONCLUSÃO O DM é um dos mais graves problemas de saúde pública no mundo, particularmente no Brasil onde a prevalência é muito alta, sendo responsável por elevados índices de internação e causas de mortalidade no país. O DM 2 apresenta diversos fatores de risco e de acordo com o presente estudo, pode-se observar a importância do conhecimento destes para a prevenção, e para um melhor prognóstico dos mesmos naqueles indivíduos que já apresentam a doença. Os fatores de risco mais evidentes, foram o IMC acima do ideal, CC 80 cm e sedentarismo, reforçando a necessidade na mudança de estilo de vida e nos hábitos alimentares da população para prevenção tanto do diabetes, quanto das demais doenças crônicos degenerativas. De acordo com os resultados encontrados, fica evidente que hábitos de vida adequados, como alimentação saudável e prática de atividades físicas são fatores independentes a prevenção de doenças, como o DM 2. São necessárias maiores medidas de conscientização da população e maiores estudos para promover a diminuição dos riscos ligados a esta patologia. REFERÊNCIAS 1. Oliveira DPLN, Kabuki MT. Diabetes Mellitus tipo 2: Características Fisiológicas. Belém, : Ortiz MCA, Zanetti ML. Levantamento dos Fatores de Risco para Diabetes Mellitus Tipo 2 em uma Instituição de Ensino Superior. Rev Latino-am Enfermagem 2001; 9: Lyra R, Oliveira M, Lins D, Cavalcanti N. Prevenção do Diabetes Mellitus tipo 2. Arq Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia 2006; 50: Sociedade Brasileira de Diabetes. Atualização Brasileira sobre diabetes. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2005.

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18 ANEXOS E APÊNDICES 17

19 Anexo1 18

20 19 Apêndice 1 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Você, está sendo convidado a participar de um estudo intitulado Avaliação do risco de desenvolvimento de Diabetes tipo 2, em adultos, no município de Santo Antônio da Platina, PR. É através das pesquisas clínicas que ocorrem os avanços importantes em todas as áreas, e sua participação é fundamental. O objetivo dessa pesquisa é avaliar o risco de desenvolvimento de Diabetes tipo 2, visando sua prevenção. Caso você participe da pesquisa, será necessário preencher um questionário sobre sua freqüência alimentar e aferir medidas como: peso, altura, circunferência abdominal e circunferência do quadril. Além disso, será feito também o calculo do IMC (Índice de Massa Corporal). Como em qualquer pesquisa você poderá experimentar algum tipo de desconforto, principalmente relacionado a coleta da circunferência abdominal, uma vez que quanto menor volume de blusas e calças, mais preciso serão os resultados. Para tanto você deverá comparecer no Posto de Saúde Centro Social para uma avaliação de seu peso, altura, relação cintura-quadril e IMC. Contudo o benefício esperado é prevenir ou diminuir o risco de desenvolvimento de Diabetes tipo 2. Os pesquisadores Priscilla Franceschini, nutricionista, pri_franceschini@hotmail.com, telefone (042) e Letícia Castilho, acadêmica de Nutrição, telefone: (043) , lezinhacastilho@hotmail.com, que poderão ser contatados no dia e local da avaliação são os responsáveis pela pesquisa e poderão esclarecer eventuais dúvidas a respeito da mesma. Estão garantidas todas as informações que você queira, antes, durante e depois do estudo. A sua participação nesse estudo é voluntária. Contudo, se você não quiser mais fazer parte da pesquisa poderá solicitar de volta o termo de consentimento livre e esclarecido assinado. Todas as despesas necessárias para a realização da pesquisa não são da sua responsabilidade. Pela sua participação no estudo, você não receberá qualquer valor em dinheiro. Quando os resultados forem publicados, não aparecerá seu nome, e sim um código. Eu, li o texto acima e compreendi a natureza e o objetivo do estudo do qual fui convidado a participar. A explicação que recebi menciona os riscos e benefícios do estudo. Eu entendi que sou livre para interromper no estudo a qualquer sem justificar minha decisão. Eu concordo voluntariamente em participar desse estudo. Assinatura do participante Guarapuava, 04 de setembro de Priscilla Franceschini CRN Pesquisador Responsável.

21 20 Apêndice 2 QUESTIONÁRIO DE FREQÜÊNCIA ALIMENTAR ALIMENTOS DIARIAMENTE 1 A 3 x POR SEMANA LEITE E DERIVADOS 2 A 4 x POR SEMANA RARAMENTE NUNCA CARNES EMBUTIDOS HORTALIÇAS LEGUMINOSAS FRUTAS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADO S FRITURAS CARBOIDRATOS REFINADOS PRODUTOS INTEGRAIS

22 21 Apêndice 3 AVALIAÇÃO DO RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE DM 2. FATORES Sim Não 1 História familiar de DM 2 (pai, mãe ou irmãos) 2 IMC 20% acima (ou mais) do ideal 3 Circunferência da Cintura > 94 cm (homem) >80 cm (mulher) 4 Dieta com alto consumo de calorias, fast food, fontes de gordura saturada (carnes e produtos animais) 5 Sedentarismo ou falta de exercício regular 6 Hipertensão (PA > 140/90 mmhg) 7 Ronca ou tem apnea do sono 8 Idade > 45 anos 9 Consumo regular de peixe ou suplementação com óleo de peixe

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

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