Teatro de Canudos A brincadeira como instrumento de comunicação da criança. Martins, HAV

Transcrição

1 A brincadeira como instrumento de comunicação da criança

2 A brincadeira como instrumento de comunicação da criança

3 A brincadeira como instrumento de comunicação da criança Holmes Antonio Vieira Martins Autor Pediatra e Psiquiatra Professor Psiquiatria da Infância e da Adolescência Instituto de Saúde da Comunidade Universidade Federal Fluminense

4 DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSE: Holmes Antonio Vieira Martins autor Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, Sem conflitos de interesse

5 Holmes Antonio Vieira Martins, Pediatra e Psiquiatra Grasiela Fragoso da Costa, Historiadora e Professora Rosane Guedes, Psicóloga - CMS Gávea, Rio de Janeiro Priscilla Borring, Psicóloga, Atriz, Diretora e Produtora Teatral - CLAC: Clube Livre de Arte e Cultura, Niterói Bia Freitas, Publicitária, Atriz, Diretora e Produtora Teatral - CLAC: Clube Livre de Arte e Cultura

6 OBJETO DE TRABALHO E ESTUDO: A Brincadeira como comunicação. - comunicação em suas relações com a criatividade. A criatividade é o sagrado para a criança. - A criatividade é onde monstros e fadas são convocados para criação de um sentido a uma existência em construção.

7 A AÇÃO DRAMÁTICA: Espaço para construção de uma ação dramática com crianças. Ação dramática com crianças: - Movimento de expressão e circulação das emoções. - É a expressão da subjetividade de cada um.

8 Teatro de Canudos

9 O Objeto/Material: Convida os sentidos, Acolhe os sentimentos da criança. A Narrativa, as Personagens e os Cenários: Permitem a revelação do que a criança sabe e do que ela desconhece sobre si.

10 Construção da Caixa: Caixa de papelão (aprox 40x30x30cm) Jornal ou papel de embrulho Cola diluída em parte igual com água Fita crepe Tinta acrílica, ou guache com secante Dois palitos de churrasco Tesoura e estilete Pano estampado para a boca de cena

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12 Canudos de plástico Papel A4 para o cenário de fundo Papel para recortar e montar os personagens Lápis, Caneta, lápis de cor e caneta hidrocor para colorir os personagens Tesoura sem ponta, para crianças manipular Fita crepe para colar os personagens no canudo Teatro de Canudos Construção dos personagens e cenário:

13 Construção das Narrativas Tempos Personagens Cenário Participação do Orientador Participação dos Autores/Atores

14 Construção das Narrativas Tempos: - tempo cronológico (duração da atividade) 50 minutos. - tempo subjetivo começo, meio, fim.

15 Construção da Narrativa Construção dos Personagens e Cenários: - Criança envolta com os materiais, dando formas (humana, animal, floresta) a seu universo interno.

16 Dinâmica do Trabalho 1- Orientador 2- Grupo de Crianças: uma a oito

17 Participação do Orientador Apresentação da Proposta de Trabalho; Convite para a realização da Ação Dramática; Criação de personagens e cenários. E como reunir numa história a criação do grupo, contada por cada um? Sugerir a construção de uma história, a partir da imaginação do grupo, encenada pelos autores/atores; Organização da Ação Dramática e seus tempos interno/afetivo e cronológico.

18 : Ação! Começo: - Era uma vez... - Num lugar encantado... Meio: - a ação [com complicador] Fim: - Resolução

19 Construção da Narrativa Faixa Etária: Dois anos a dez anos

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21 : Apresentação DATA: 04 DE MAIO DE 2013 LOCAL: CLAC NITERÓI ORIENTADORA: PRISCILA Criação coletiva da narrativa que as crianças apresentaram no momento da ação dramática

22 : Apresentação TÍTULO: Um Porquinho e os Três Caçadores PERSONAGENS: - Caçador 1 - Caçador 2 - Caçador 3 - Porquinho [ingenuidade, criança] - Arco íris - Lobo - Tigre

23 : Um Porquinho e Os Três Caçadores Era uma vez um dia lindo com Arco Íris no céu. Aí o arco íris falou: Bom dia!. De repente, apareceu na Floresta o Lobo Mau. Este malvado levou o Porquinho. O Arco Íris começou a gritar: Caçadores, Caçadores! Os caçadores foram procurar o Lobo e começaram a atirar. O Tigre também ajudou a matar o Lobo. E tudo acabou bem com o Porquinho. O Arco Íris ficou feliz e voltou a brilhar!

24 : Um Porquinho e Os Três Caçadores

25 Articulando Conceitos: O bem e o mal: a criança vive imersa em paradoxos e precisa compreendê-los. Pergunta estruturante: O que o outros querem de mim? Construção de hipóteses carece de mediação: o papel do orientador para auxiliar na formação de juízo sobre as pessoas, as coisas e o mundo. A constituição do sujeito: por identificação, projeção.

26 A Criatividade Salva! Obrigado!

27 Agradecimentos: -

28 FB: Teatro de Canudos Rua Presidente Backer, Icaraí - Niterói-RJ havmartins@gmail.com holmes@cremerj.org.br