/ \ a terceira geração do ML re- / \nhar novos argumentos num. / \ presenta para a Mercedes ga- A cabada de chegar ao mercado,

Transcrição

1 segmento competitivo. Com um total de 1,2 milhões de unidades vendidas desde 1997, o ML é um dos mais bem sucedidos SUV do mercado. Esta nova geração tenta juntar de umaforma homogénea as características A cabada de chegar ao mercado, / \ a terceira geração do ML re- / \ presenta para a Mercedes ga- / \nhar novos argumentos num de um automóvel ligeiro com as de um todo-o-terreno, criando um compromisso apelanvo para quem pretende realizar viagens longas em asfalto, e, quando a disposição surge, percorrer alguns caminhos de "cabras" sem problemas. Outra novidade importante deste ML é o facto de passar a incluir na sua gama um motor de 4 cilindros que permite reduzir consumos e emissões, transformando-o num dos SUV mais ecológicos de sempre. Neste comparativo enfrenta dois históricos para as respectivas marcas, o também renovado Jeep Grand Cherokee com o 3.0 CRD V

2 782 litros de capacidade, e mesmo não tendo a melhor chapeleira, pois é a menos resistente do trio, disponibiliza um acesso muito amplo, ainda que o piso seja ura pouco elevado. Traz ainda a vantagem de abrir o óculo traseiro de forma independente. O Touareg, e mesmo tendo a menor capacidade (580 litros) do trio, traz a suspensão pneumática que pode ser regulada a partir da bagageira, facilitando o acesso a esta área. A bagageira do Mercedes fica bem na fotografia com os seus 690 litros de volume. No interior, o VW disponibiliza muito espaço para as pernas atrás. O Jeep é o mais contido neste capítulo, mas, ainda assim, a sensação de espaço a bordo é grande. A posição de condução é muito boa nos três, mas cada um à sua maneira consegue destacar-se em pequenos detalhes. O Touareg tem o melhor volante, o Jeep acoluna de direcção regulável electricamente, masomaiorvolanteeapior pega, enquanto o Mercedes oferece os melhores bancos. Um factor que merece destaque no Touareg é a cuidada insonorização. O motor parece distante do habitáculo, mas suficientemente perto para se ouvir o ruído mais abafado e melódico do seu V

3 6 manobras citadinas. O ML também é simples de conduzir em cidade, apesar das dimensões, contando enquanto o Jeep, e mesmo com câmara de estacionamento traseira de série, é o maior e como a direcção é a mais desmultiplicada acaba por ser mais difícil manobrá-lo em perímetro urbano. Por outro lado, os índices de conforto são superiores nas propostas alemãs. Não que o Grand Cherokee seja desconfortável, nada disso, mas os outros dois e graças ao facto de possuírem suspensões pneumáticas (de série no VW e opcional no Mercedes) com a possibilidade de se optar entre vários modos de amortecimento, assemelham-se a autênticos tapetes voadores sobre rodas. Estas suspensões têm ainda vantagem de se poder optar pelo modo Sport que tornam a suspensão mais firme, possibilitando comportamentos mais dinâmicos, que o Touareg aproveita da melhor forma para se tornar no mais divertido e ágil de conduzir. O "casamento" entre o V TDI e a caixa de oito é muito bom. A resposta é imediata desde os baixos regimes, mantendo o V

4 Claro que tudo isto se consegue à custa de algum consumo de gasóleo, que os três disfarçam bem, mantendo-se as médias em torno dos 9,5 1/100 km. EM FORA DE ESTRADA São poucos os que que irão fazer uma utilização intensiva dos seus SUV de luxo em fora de estrada, mas convém saber que todos permitem brincadeiras que só estão limitadas pelo receio de ver na lama automóveis que suplantam os 70 mil euros. Assim, Jeep e Mercedes propõem redutoras. O primeiro de série, aliás convém referir que o Jeep é o que mais equipamento oferece por menos dinheiro, enquanto o segundo através do já referido pacote "on & off road" proporciona o oposto. Em teoria, o Mercedes éoquemelhorse comporta em TT. O "tal pacote"propõe seis programas distintos de condução, enquanto no ecrã central surge o comportamento do veículo e as coordenadas em tempo real do que se passa do lado de fora. A suspensão permite o aumento da altura ao solo até 285 mm. A disputa entre o Jeep e o VW é equilibrada, mas no limite, a suspensão pneumática do Touareg com a capacidade de aumentar a altura deste ao solo decisivo, é um trunfo ao nível do que as redutoras e o sistema Select Terrain do Grand Cherokee, que também não é o mais beneficiado na progressão, muito por culpa da "vetusta" caixa automática de apenas cinco relações, oferecem. Todavia, o Jeep tem funcionalidades únicas como a capacidade de activar o Hill Holder em marcha-atrás. Resta falar no preço. Sem extras, o ML é o mais barato, mas para que o seu desempenho se aproxime dos outros dois, especialmente em fora-de-estrada, convém gastar mais 7 mil euros em opcionais "obrigatórios" O Jeep é o que oferece a melhor relação preço/equipamento, enquanto o Touareg, nesta versão Top, ultrapassa os 80 mil euros... com a vantagem de pagar Classe 1 nas portagens. O ML evoluiu, mas este motor 2.2 acaba por ficar à mercê das "garras afiadas" dos blocos V

5 Jeep Grand Cherokee A imponência do Grand Cherokee agrada-me e não deixa de ser notada. É distinto, tem um motor potente e está muito bem equipado. Peca em alguns detalhes de acabamento e na ultrapassada caixa de 5. Mercedes ML 0 novo ML evoluiu muito, mas mantém o seu aspecto clássico e formal. É revelador de qualidade e muito conforto, mas, definitivamente, este motor 2.2 não tem muito a ver com o porte distinto e requintado do ML... Venha o V6. Volkswagen Touareg Mesmo disponibilizando as redutoras em opção, o Touareg consegue conciliar da melhor forma a dinâmica em asfalto com as brincadeiras em fora de estrada. É ágil, muito preciso e chega a ser divertido de conduzir. Neste caso... é o mais caro.

6