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- Amanda Canto Amado
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1 PT/AMGL/INESLA F PT/AMGL/INESLA Formal atas de produção Produtor História administrativa/biográfica/familiar Instituto de Estudos Superiores do Litoral Alentejano Instituto de Estudos Superiores do Litoral Alentejano O Instituto de Estudos Superiores do Litoral Alentejano (INESLA), fundado pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e pelo Município de Grândola, tinha por objeto a promoção de atividades de estudo e investigação científica, de formação e de prestação de serviços relativos a projetos de desenvolvimento socioeconómico do Litoral Alentejano e foi constituído como uma associação científica, sem fins lucrativos e de natureza privada, por escritura lavrada a 15 de julho de 1998, no Livro de Notas n.º 1260 A do 15.º Cartório Notarial de Lisboa. A duração da associação foi prevista por tempo indeterminado e a sua sede foi estabelecida na Avenida António Inácio da Cruz, em Grândola (no Edifício Luís Alves Serrano, atual sede da Universidade Sénior de Grândola). Esta associação científica desenvolvia, principalmente, a sua ação no território do Litoral Alentejano, podendo criar delegações nas localidades que integravam esse território; podia associar-se com outras entidades afins e filiar-se em organismos nacionais e internacionais. No ato da escritura de constituição, os associados fundadores nomearam uma Comissão Instaladora, com o objetivo de instalar o INESLA e de preparar e marcar as primeiras eleições na reunião da Assembleia Geral dos órgãos estatutários. Nos seus estatutos foram estipulados os seguintes fins e atribuições: - A melhoria das condições de vida, de desenvolvimento e de progresso da população e do território do Litoral Alentejano; - O conhecimento científico das realidades sociais, culturais, económicas e empresariais do Litoral Alentejano e dos processos de desenvolvimento em geral; - A criação de oportunidades de formação universitária no Litoral Alentejano; - A melhoria dos níveis de qualificação e de empregabilidade dos recursos humanos e, em particular, a qualificação dos agentes de desenvolvimento ; - Promover a realização de estudos e apoiar projetos de investigação científica; - Fomentar a oferta de cursos superiores de formação, de graduação e de pós-graduação; - Prestar assessorias ou peritagens científicas às autarquias do Litoral Alentejano, quando estas o solicitassem; - Apoiar as empresas e outras organizações do Litoral Alentejano, no âmbito da sua constituição ou orientação, tendo em vista a promoção do emprego e da empregabilidade; - Promover, proteger a apoiar o património histórico, arquitetónico e natural da região; - Colaborar ou promover iniciativas e projetos potenciadores do desenvolvimento social, cultural e económico do Litoral Alentejano; - Promover a colaboração com outras instituições nacionais ou internacionais, nas questões do desenvolvimento e do ensino universitário; - Publicar os resultados da sua atividade e apoiar a publicação de estudos sobre o Litoral Alentejano. Relativamente aos associados, estes podiam ser apenas pessoas coletivas de direito público ou privado e distinguiam-se entre fundadores, regulares e honorários. Os associados fundadores foram, exclusivamente, o ISCTE e o Município de Grândola. Os associados regulares podiam ser entidades admitidas pela Assembleia Geral, mediante proposta da ireção ou de um dos fundadores. Os associados honorários correspondiam a entidades a quem fosse conferido tal estatuto na sequência de proposta fundamentada pela ireção. Os associados fundadores e os regulares tinham em comum os seguintes direitos e dever: - Participar e votar nas Assembleias Gerais e requerer a sua convocação; - Eleger os membros dos órgãos sociais; - Usufruir de condições privilegiadas, designadamente prioridade ou cativação na utilização das atividades e serviços prestados pelo INESLA ; - Cumprir os estatutos, regulamentos e deliberações dos órgãos sociais; - Apoiar e privilegiar as atividades e serviços prestados pelo INESLA; - Mandatar o seu representante junto da Mesa da Assembleia Geral; - Cumprir com as comparticipações definidas nos estatutos e com as contribuições não regulares deliberadas pela Assembleia Geral". Por seu turno, os associados honorários não estavam obrigados à prestação de contribuições e não tinham direito de voto nas Assembleias Gerais. A perda da qualidade de associado regular acontecia quando o associado solicitasse a sua exoneração, por escrito, à ireção; quando não satisfizesse as obrigações de comparticipação; quando não cumprisse os estatutos e regulamentos ou quando atentasse contra os interesses do INESLA. Nos três últimos casos, a exclusão estava sujeita à deliberação da Assembleia Geral, através de proposta da ireção. O INESLA era constituído por quatro órgãos sociais: a Assembleia Geral, a ireção, o Conselho Fiscal e a Comissão Científica. Os membros de cada órgão eram pessoas singulares, com capacidade jurídica 1/9
2 Localidade Localidade descritiva História custodial e arquivística Fonte imediata de aquisição ou transferência Avaliação e seleção Ingressos adicionais plena, assumiam mandatos de dois anos e permaneciam em funções até que os sucessores fossem eleitos e tomassem posse. Nos casos em que os membros apresentassem vínculos a um associado, "por qualquer título, e se esse vínculo fosse cessado, perderiam o mandato, salvo recondução pela Assembleia Geral. No âmbito da organização e funcionamento do INESLA: - Cabia à ireção a promoção da criação das estruturas ou unidades de âmbito científico e os serviços mais adequados ao bom funcionamento do INESLA ; - As receitas provinham das contribuições dos associados; da retribuição, prestação e venda de bens e serviços; de patrocínios, subsídios, legados ou donativos e do rendimento de bens ou depósitos. Em caso de dissolução ou extinção, a Assembleia Geral designaria os beneficiários de eventual ativo e nomeava uma Comissão Liquidatária, na qual participavam os presidentes do Conselho Fiscal e da ireção. Na reunião extraordinária de três de fevereiro de 2006 a Assembleia Geral deliberou, por unanimidade, extinguir o INESLA, após concluir que a instituição deixara de prosseguir os objetivos que haviam presidido à sua criação. Nomeou-se para a Comissão Liquidatária os presidentes da ireção e do Conselho Fiscal, designando-os para outorgar a escritura pública de dissolução. Foi, ainda, decidido por unanimidade designar o associado fundador Câmara Municipal de Grândola como beneficiário de eventual ativo. União das freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra Grândola. A documentação passou a ser custodiada pela Câmara Municipal de Grândola após a extinção do Instituto e conservou-se nas instalações onde o INESLA se encontrava sediado, até ao ano de Tendo tomado conhecimento da existência deste acervo e do facto de o mesmo se encontrar instalado na cave do referido edifício, os Técnicos do iniciaram, de imediato, o tratamento arquivístico relativo à identificação e acondicionamento das espécies. À data, o edifício era ocupado pela Universidade Sénior de Grândola e não foi possível disponibilizar uma sala apenas para o tratamento arquivístico deste fundo. Posto isto, e atendendo ao facto da cave apresentar elevada percentagem de humidade, o que causou graves danos à documentação, o AMGL transferiu-a para as instalações dos Paços do Concelho do século XVIII, localizadas na Praça. Jorge, onde se concluiu o tratamento referido, em junho de Nesse mês a documentação foi transferida e instalada no AMGL. Já nas instalações do AMGL foram concluídas as tarefas relativas à organização e descrição documental das espécies, as quais culminaram com a elaboração do respetivo instrumento de descrição documental. A documentação encontra-se deteriorada devido às condições ambientais a que esteve exposta e a higienização encontrase ainda em curso. ocumentação incorporada na sequência da reunião extraordinária da Assembleia Geral do INESLA, realizada no dia três de fevereiro de A documentação em causa é conservada em virtude do seu valor arquivístico. Não foi, nem será, efetuada qualquer eliminação. evido ao seu valor informativo reconheceu-se-lhe importância para a História do Concelho, do seu produtor, das instituições representadas e para a perpetuação da memória coletiva, o que motivou a sua preservação e conservação permanente no depósito do Arquivo Municipal. O valor decorrente da informação existente nestes documentos é considerado especialmente relevante uma vez que, independentemente do fim para que foram elaborados, testemunham a constituição e o funcionamento de instituições e fornecem informações sobre pessoas, organizações, locais e assuntos relevantes para a História de Grândola. Trata-se de um fundo fechado, não se prevendo novos ingressos. 2/9
3 Sistema de organização Condições de acesso Condições de reprodução Características físicas e requisitos técnicos Instrumentos de pesquisa Existência e localização de originais A organização do fundo obedece a um sistema de classificação orgânico-funcional, estabelecido de acordo com os princípios da proveniência e do respeito pela ordem original e elaborado com base nos estatutos do INESLA. O quadro de classificação é composto pelas seguintes secções, subsecção, séries e subsérie: Secção A Comissão Instaladora Série A/001 Instalação Secção B-Assembleia Geral Série B/001-Reuniões ordinárias e extraordinárias Secção C-ireção Série C/001-Tomadas de posse Série C/002-Reuniões ordinárias e extraordinárias Série C/003- ocumentos internos Série C/004-Correspondência expedida Série C/005-Correspondência recebida Série C/006-Impressos Série C/007-Recursos humanos Série C/008-Gestão corrente e contabilidade Série C/009-Prestações de serviços Série C/010-Feira do Livro Série C/011-Candidaturas Série C/012-Protocolos, colaborações e parcerias Série C/013-Relatórios Série C/014-Projetos em curso Série C/015-Projetos aprovados Série C/016-Projetos e estudos não aprovados Série C/017-Projetos e estudos a aguardar aprovação ou adjudicação Série C/018-Planos Série C/019-Estudos Série C/020-ocumentos bibliográficos Série C/021- Formação profissional Subsérie C/ Curso de Projetos de esenvolvimento Local e Regional Subsérie C/ Curso de Atendimento ao Público e Imagem da Empresa Subsérie C/ Curso de Marketing e Técnicas de Venda Subsérie C/ Curso de Gerontologia Subsérie C/ Curso de Técnicas de Venda Subsérie C/ Curso de Recursos Turísticos do Alentejo Subsérie C/ Curso de Higiene e Segurança no Trabalho Subsérie C/ Curso de Apoio à Criança e Juventude Série C/022-Congressos, colóquios e workshops Série C/023-Associação Portuguesa da emografia Série C/024-Conselho Consultivo do Conselho Local de Ação Social Subsecção C-A-Cursos de Mestrado Série C-A/001-ocumentos de gestão Série C-A/002-Processos individuais de alunos Série C-A/003-Processos individuais de docentes Série C-A/004-ocumentos de gestão dos alunos Série C-A/005-1.º e 2.º Cursos de Mestrado em emografia e Sociologia da População Série C-A/006-1.º Curso de Mestrado em Turismo, Ambiente e Identidades Locais Série C-A/007-1.º Curso de Mestrado em Planeamento e Avaliação de Processos de esenvolvimento Secção -Conselho Fiscal Série /001-Relatórios e pareceres Secção E-Comissão Científica Série E/001-Reuniões ordinárias e extraordinárias O regime de comunicabilidade obedece ao disposto no artigo n.º 17, do ecreto-lei nº16, de 23 de Janeiro de Em conformidade com as restrições legais previstas, "não são comunicáveis os documentos que contenham dados pessoais de carácter judicial, policial ou clínico, bem como os que contenham dados pessoais que não sejam públicos, ou de qualquer índole que possa afetar a segurança das pessoas, a sua honra ou a intimidade da sua vida privada e familiar e a sua própria imagem, salvo se os dados pessoais puderem ser expurgados do documento que os contém sem perigo de fácil identificação, se houver consentimento unânime dos titulares dos interesses legítimos a salvaguardar ou desde que decorridos 50 anos sobre a data da morte da pessoa a que respeitam os documentos ou, não sendo esta data conhecida, decorridos 75 anos sobre a data dos documentos. As reproduções são consideradas atendendo às condições de conservação de cada espécie e aos fins a que se destinam as cópias, reservando-se ao o direito de não autorizar a sua reprodução.. Contém documentação com encadernações e fólios bastante fragilizados, devido à humidade a que estive sujeita e ao deficiente acondicionamento. Catálogo.. 3/9
4 Unidades de descrição relacionadas Relação complementar: Portugal, : Fundo Câmara Municipal de Grândola (PT/AMGL/CMGL). PT/AMGL/MM/1/02 imensão e suporte PT/AMGL/MM/1/02 Herdade do Canal 13x18 cm - negativo de gelatina e prata em vidro Concentração de várias dezenas de homens junto ao edifício principal da Herdade do Canal Caveira, de ambos os lados da avenida que corre ao longo do casario. 2, ui1 2, ui1, cx289, prat.52, est.2 PT/AMGL/MM/12/04 imensão e suporte Características físicas e requisitos técnicos PT/AMGL/MM/12/04 Residência da família "Manaça" 13x18 cm - negativo de gelatina e prata em vidro Perspectiva da casa de residência da família "Manaça", situada na Avenida Jorge de Vasconcelos Nunes, pertencente a António Gregório Gonçalves "Manaça" e a. Ana Banha; do lado direito pode ver-se uma antiga lanterna a gás. 4, ui5 4, ui12, cx290, prat.53, est.2 eterioração da emulsão na base do negativo causada por acondicionamento incorrecto; à data da reprodução da imagem associada, o negativo apresentava apenas um risco na parte superior. PT/AMGL/MM/13/06 imensão e suporte PT/AMGL/MM/13/06 Retrato de grupo 4/9
5 Unidades de descrição relacionadas Retrato exterior representando cerca de três dezenas de pessoas. a esquerda para a direita, em 3.º plano: Não identificado (de óculos escuros), r. Barrocas (irmão da prof.ª Margarida Barrocas), Libânio Batista, Luciano Cahinhp Gonçalves, Bia Gomes (irmã de Mariana Gomes), Lucília Matos Saraiva, Maria Lança, Jaime Espada, não identificado; Em 2.º plano: Não identificado, Brígida (casada com um senhor de Alcácer), Flora da Conceição dos Santos Cardim, não identificada, Maria Pinto, não identificada, não identificada, não identificada, Elvira Nascimento (Casa Nascimento, na Avenida), Mariana Gomes, Fernando Pablo, Benvinda, irmão da prof. Margarida Barrocas (?), Antónia Chainho Gonçalves, Abilardo Assunção; Em 1.º plano, sentadas: Julieta Lança, ilar Banha Gonçalves, Maria Vitória Saraiva Limpo. 6, ui13, cx290, prat.53, est.2 14, ui40, cx262, prat.44, est.2 PT/AMGL/MM/22/15 imensão e suporte PT/AMGL/MM/22/15 Reprodução de retratos femininos Reprodução de dois retratos femininos: o da esquerda representa uma mulher sentada e apresenta um passepartout ou moldura onde se pode ler a inscrição "M. Aldegalega - Avenida 5 d'outubro, 88 - Setubal"; o da direita é um retrato de busto feminino, de forma oval. 29, ui8 15, ui22, cx292, prat.53, est.2 PT/AMGL/MM/28/13 imensão e suporte Unidades de descrição relacionadas PT/AMGL/MM/28/13 Retrato de grupo Retrato representando um grupo de cinco homens de fato, colete, gravata e chapéu. O grupo encontra-se num dos bancos da Praça da República, vendo-se, ao fundo, o início da Avenida Jorge Nunes e a antiga cervejaria existente onde hoje se situa a Residencial Vila Morena. a esquerda para a direita, sentados: Manuel ominguez Martins, ajudante de farmácia e fotógrafo, autor da presente colecção; homem retratado no negativo 10 desta unidade de instalação. 1, ui10 13, ui28, cx292, prat.53, est.2 13, ui28, cx261, prat.44, est.2 PT/AMGL/MM/33/17 PT/AMGL/MM/33/17 5/9
6 imensão e suporte Avenida Jorge Nunes Perspectiva da Avenida Jorge Nunes tomada a partir da Praça da República; o negativo tem a inscrição "Martins e Máximo". 11, ui11 17, ui33, cx293, prat.53, est.2 PT/AMGL/MM/39/14 imensão e suporte PT/AMGL/MM/39/14 Retrato de grupo Fotografia de grupo, representando quatro homens e duas crianças sentados num banco do jardim actualmente denominado de Jardim r. Júlio do Rosário Costa; à direita podem ver-se várias pessoas junto à Praça da República e no início da Avenida Jorge Nunes. 44, ui12 14, ui39, cx293, prat.53, est.2 PT/AMGL/MM/4/05 imensão e suporte PT/AMGL/MM/4/05 Avenida Jorge Nunes 13x18 cm - negativo de gelatina e prata em vidro 6/9
7 Perspectiva da Avenida Jorge Nunes a partir da Praça da República, vendo-se, ao fundo, o edifício da Estação dos Caminhos-de-Ferro. Jorge de Vasconcelos Nunes ( ), filho do r. José Jacinto Nunes e de. Maria da Natividade Paes e Vasconcelos, natural de Grândola, fez os primeiros estudos em Lisboa, ingressando em 1895 na Escola Central da Agricultura Morais Soares, em Coimbra, onde se manteve até 1900, ano em que se formou em Agronomia. Enveredando pela carreira política, a exemplo de seu pai, tornou-se um acérrimo defensor dos ideais republicanos, ainda durante a Monarquia. Jorge Nunes foi, provavelmente, o grandolense que mais destacadas funções governamentais desempenhou, ainda que por curtos períodos. Foi deputado às Constituintes, tomou assento parlamentar por Setúbal (1911, 1919) e por Timor (1915). Regressou à Câmara dos eputados, por Setúbal, em 1921,1922 e 1925, ascendeu a seu vice-presidente (1920) e a presidente (1921). Integrou o governo nos anos de , exercendo as pastas da Agricultura, dos Abastecimentos, das Colónias, do Trabalho e, finalmente, do Comércio. Foi procurador à Junta Geral do istrito de Lisboa e vereador das Câmaras Municipais de Grândola e de Cascais. esempenhou, ainda, as funções de administrador de empresas, nomeadamente da Companhia de Caminhos-de-ferro Portugueses e contribuiu para que a linha de caminho-de-ferro do Vale do Sado passasse por Grândola. Colaborou em vários jornais, designadamente em O País, A Lanterna, O Mundo, A emocracia do Sul e Pedro Nunes. O estudo para a construção da avenida que ligaria a vila à estação de caminhos-de-ferro encontrava-se concluído em 1914 e, em 1925, em reconhecimento pelos inúmeros contributos prestados a Grândola, a Câmara deliberou atribuir-lhe o nome de Jorge Nunes. Contudo, esta artéria já era identificada por Avenida Jorge Nunes, pelo menos desde , ui2 5, ui4, cx289, prat.53, est.2 PT/AMGL/MM/40/14 imensão e suporte Unidades de descrição relacionadas PT/AMGL/MM/40/14 Retrato de grupo Retrato exterior representando cerca de três dezenas de pessoas. a esquerda para a direita, em 3.º plano: Não identificado (de óculos escuros), r. Barrocas (irmão da prof.ª Margarida Barrocas), Libânio Batista, Luciano Cahinhp Gonçalves, Bia Gomes (irmã de Mariana Gomes), Lucília Matos Saraiva, Maria Lança, Jaime Espada, não identificado; Em 2.º plano: Não identificado, Brígida (casada com um senhor de Alcácer), Flora da Conceição dos Santos Cardim, não identificada, Maria Pinto, não identificada, não identificada, não identificada, Elvira Nascimento (Casa Nascimento, na Avenida), Mariana Gomes, Fernando Pablo, Benvinda, irmão da prof. Margarida Barrocas (?), Antónia Chainho Gonçalves, Abilardo Assunção; Em 1.º plano, sentadas: Julieta Lança, ilar Banha Gonçalves, Maria Vitória Saraiva Limpo. 58, ui12 14, ui40, cx293, prat.53, est.2 6, ui13, cx259, prat.44, est.2 PT/AMGL/MM/50/07 PT/AMGL/MM/50/07 7/9
8 imensão e suporte Avenida Jorge Nunes Perspectiva da Avenida Jorge Nunes a partir da Praça da República, vendo-se, ao fundo, o edifício da Estação dos Caminhos-de-Ferro. Jorge de Vasconcelos Nunes ( ), filho do r. José Jacinto Nunes e de. Maria da Natividade Paes e Vasconcelos, natural de Grândola, fez os primeiros estudos em Lisboa, ingressando em 1895 na Escola Central da Agricultura Morais Soares, em Coimbra, onde se manteve até 1900, ano em que se formou em Agronomia. Enveredando pela carreira política, a exemplo de seu pai, tornou-se um acérrimo defensor dos ideais republicanos, ainda durante a Monarquia. Jorge Nunes foi, provavelmente, o grandolense que mais destacadas funções governamentais desempenhou, ainda que por curtos períodos. Foi deputado às Constituintes, tomou assento parlamentar por Setúbal (1911, 1919) e por Timor (1915). Regressou à Câmara dos eputados, por Setúbal, em 1921,1922 e 1925, ascendeu a seu vice-presidente (1920) e a presidente (1921). Integrou o governo nos anos de , exercendo as pastas da Agricultura, dos Abastecimentos, das Colónias, do Trabalho e, finalmente, do Comércio. Foi procurador à Junta Geral do istrito de Lisboa e vereador das Câmaras Municipais de Grândola e de Cascais. esempenhou, ainda, as funções de administrador de empresas, nomeadamente da Companhia de Caminhos-de-ferro Portugueses e contribuiu para que a linha de caminho-de-ferro do Vale do Sado passasse por Grândola. Colaborou em vários jornais, designadamente em O País, A Lanterna, O Mundo, A emocracia do Sul e Pedro Nunes. O estudo para a construção da avenida que ligaria a vila à estação de caminhos-de-ferro encontrava-se concluído em 1914 e, em 1925, em reconhecimento pelos inúmeros contributos prestados a Grândola, a Câmara deliberou atribuir-lhe o nome de Jorge Nunes. Contudo, esta artéria já era identificada por Avenida Jorge Nunes, pelo menos desde , ui15 7, ui50, cx294, prat.53, est.2 PT/AMGL/MM/50/09 imensão e suporte PT/AMGL/MM/50/09 Praça da República Perspectiva da Praça da República, podendo ver-se o início da Avenida Jorge Nunes e parte do muro da Casa Barahona. A imagem está invertida. 25, ui15 9, ui50, cx294, prat.53, est.2 PT/AMGL/MM/55/01 imensão e suporte PT/AMGL/MM/55/01 Praça da República Perspectiva da Praça da República, podendo ver-se o início da Avenida Jorge Nunes e parte do muro da Casa Barahona. 30, ui16 1, ui55, cx294, prat.44, est.2 8/9
9 PT/AMGL/MM/55/02 imensão e suporte PT/AMGL/MM/55/02 Avenida Jorge Nunes Perspectiva da Avenida Jorge Nunes a partir da Praça da República, vendo-se, ao fundo, o edifício da Estação dos Caminhos-de-Ferro. Jorge de Vasconcelos Nunes ( ), filho do r. José Jacinto Nunes e de. Maria da Natividade Paes e Vasconcelos, natural de Grândola, fez os primeiros estudos em Lisboa, ingressando em 1895 na Escola Central da Agricultura Morais Soares, em Coimbra, onde se manteve até 1900, ano em que se formou em Agronomia. Enveredando pela carreira política, a exemplo de seu pai, tornou-se um acérrimo defensor dos ideais republicanos, ainda durante a Monarquia. Jorge Nunes foi, provavelmente, o grandolense que mais destacadas funções governamentais desempenhou, ainda que por curtos períodos. Foi deputado às Constituintes, tomou assento parlamentar por Setúbal (1911, 1919) e por Timor (1915). Regressou à Câmara dos eputados, por Setúbal, em 1921,1922 e 1925, ascendeu a seu vice-presidente (1920) e a presidente (1921). Integrou o governo nos anos de , exercendo as pastas da Agricultura, dos Abastecimentos, das Colónias, do Trabalho e, finalmente, do Comércio. Foi procurador à Junta Geral do istrito de Lisboa e vereador das Câmaras Municipais de Grândola e de Cascais. esempenhou, ainda, as funções de administrador de empresas, nomeadamente da Companhia de Caminhos-de-ferro Portugueses e contribuiu para que a linha de caminho-de-ferro do Vale do Sado passasse por Grândola. Colaborou em vários jornais, designadamente em O País, A Lanterna, O Mundo, A emocracia do Sul e Pedro Nunes. O estudo para a construção da avenida que ligaria a vila à estação de caminhos-de-ferro encontrava-se concluído em 1914 e, em 1925, em reconhecimento pelos inúmeros contributos prestados a Grândola, a Câmara deliberou atribuir-lhe o nome de Jorge Nunes. Contudo, esta artéria já era identificada por Avenida Jorge Nunes, pelo menos desde , ui16 2, ui55, cx294, prat.44, est.2 9/9
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