Sistemas de Controle via Redes Industriais: Desenvolvimento de um software para controle avançado via OPC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistemas de Controle via Redes Industriais: Desenvolvimento de um software para controle avançado via OPC"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Sistemas de Controle via Redes Industriais: Desenvolvimento de um software para controle avançado via OPC Monografia submetida à Universidade Federal de Santa Catarina como requisito para a aprovação da disciplina: DAS 5501: Estágio em Controle e Automação Industrial Jonatas Pavei Florianópolis, Março de 2009

2 Sistemas de Controle via Redes Industriais: Desenvolvimento de um software para controle avançado via OPC Relatório submetido à Universidade Federal de Santa Catarina como requisito para a aprovação da disciplina: DAS 5501: Estágio em Controle e Automação Industrial Jonatas Pavei Florianópolis, Março de 2009

3 Sistemas de Controle via Redes Industriais: Desenvolvimento de um software para controle avançado via OPC Jonatas Pavei Orientador: Prof. Agustinho Plucenio Assinatura do Orientador Este relatório foi julgado no contexto da disciplina DAS 5501: Estágio e Controle e Automação Industrial e aprovado na sua forma final pelo Curso de Engenharia de Controle e Automação 2

4 Agradecimentos Agradeço à minha família, por todo apoio e compreensão nesses últimos anos. Mesmo à distância, foi fundamental sua participação. Agradeço à minha noiva Thiele, minha companheira em todas as ocasiões, sempre presente nos momentos mais importantes da minha vida, por todo carinho, atenção e motivação. Agradeço ao Agustinho, pelo apoio, paciência e motivação que muito me contribuíram. Agradeço o apoio financeiro da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis-ANP e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) por meio do Programa de Recursos Humanos da ANP para o Setor do Petróleo e Gás PRH-34 ANP/MCT. 3

5 Resumo OPC é um padrão industrial aberto para transmissão de dados em tempo real que consiste em um conjunto padrão de interfaces, propriedades e métodos para o uso em aplicações de controle de processos e de automatização de manufaturas. Utilizando um servidor OPC conectado a um dispositivo de comunicação como um computador, CLP, rede Foudation Fieldbus, etc, os dados desses dispositivos são disponibilizados para diferentes aplicações. Os clientes OPC se conectam a um servidor OPC, a fim de buscar as informações coletadas nos dispositivos para que se possa ler, escrever e atualizar os dados coletados. Os custos de integração de sistemas eram altos devido a falta de uma padronização nos protocolos utilizados por diferentes fabricantes. A tecnologia OPC possibilitou uma padronização de dados compartilhados e uma considerável redução de custo na integração de sistemas assim como uma maior facilidade de uso e melhoria na confiabilidade da troca de informações. Mais escolhas de fornecedores, melhor acesso aos dados do processo, facilidade da operação plug-and-play, e a utilização eficiente de recursos do desenvolvimento são os benefícios principais da tecnologia OPC. A partir da constatação da existência dessas facilidades foi proposto o desenvolvimento de um software para a realização de controle avançado em sistemas onde se utilizam tecnologias de redes industriais com servidores OPC. Este software deveria possuir blocos de controle a fim de permitir a implementação de diferentes estratégias de controle. O desenvolvimento será realizado com o auxílio de uma planta didática (PD3 da empresa SMAR) que opera com a tecnologia Foundation Fieldbus e CLP, ambos com servidores OPC. A tecnologia Foundation Fieldbus utiliza uma rede local de comunicação permitindo que instrumentos desenvolvidos para esta tecnologia se comuniquem entre si trocando informações em formato digital segundo uma estratégia de controle definida pelo usuário que implementa o controle regulatório de um determinado processo. Os instrumentos Foundation Fielbus são dotados de 4

6 processadores e interface de comunicação e executam tarefas de controle processando algoritmos encapsulados em Blocos Funcionais pré-definidos e instanciados pelo usuário. Todas as informações do processo (variáveis medidas, referências de controle, sinais de controle, parâmetros, etc.) se transmitem utilizando uma rede digital que interliga os diferentes componentes de um sistema de controle (atuadores, controladores, transmissores, etc). Entre os benefícios na utilização de uma rede Foundation Fieldbus, se encontram a interoperabilidade (O padrão Foundation Fieldbus é aberto), dados de processo na forma digital, economia de cabos, melhor segurança da planta, entre outros. 5

7 Abstract OPC is an open industry standard for data transmission in real time. It makes use of standard interfaces, properties and methods to implement process control and manufacturing automation. An OPC server runs in a computer, PLC, etc and creates tags for the process variables which are delivered through a communication device to OPC clients running in other machines. The OPC clients connect with the OPC server, to collect the information in the devices for reading, writing and updating the tags. Systems integration costs were high due to the lack of a standard communication protocol. The OPC technology provided a standard for data sharing resulting in a considerable cost reduction in system integration due to its simplicity and reliability in applications needing real time information exchange. More choices, better access to process data, technical facilities as plug-and-play operation, and the efficient utilization of development resources are the main benefits of OPC technology. In order to take advantage of all these facilities it was proposed the development of software for advanced control in systems using technologies of industrial networks with OPC servers. The proposed software is intended to make use of the OPC technology in order to access process data through the several OPC servers running in the regulatory control level of a modern plant like PLCs, Fielbus, etc. The main services the software will provide is Multivariate Control like Model Predictive Control (QDMC, GPC, Nonlinear MPC), Feed-Forward Control, Smith Predictor Control, Cascade Control, etc. The development will be done using a Laboratory Plant (PD3 Smar) which makes use of Foundation Fieldbus Technology and PLC both with OPC servers. The Foundation Fieldbus technology uses a local area network allowing devices developed for this technology to communicate with each other exchanging information in a digital format according to a control strategy defined by the user. This control strategy implements the regulatory control. The Foundation Fieldbus devices have processors and communication interfaces allowing them to execute control 6

8 tasks by executing algorithms encapsulated in Function Blocks which are instantiated by the user. All process data (measuring variables, control references, parameters, etc.) are transmitted using local area networks that join the different components of a control system (actuators, controls, transmitters, etc.). Among the benefits of a Fieldbus Network, is the interoperability (devices from different manufactures), process data quality (digital and quality control), less cabling, better plant security, among others. 7

9 Sumário AGRADECIMENTOS...3 RESUMO...4 ABSTRACT...6 SUMÁRIO...8 SIMBOLOGIA CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO : PADRÃO OPC : Histórico : Arquitetura : REDES INDUSTRIAIS : Introdução : Aspectos Importantes : IMPLEMENTAÇÃO DO SOFTWARE : Motivação : Objetivos : Metodologia : Justificativa : Contexto do Projeto no Curso de Controle e Automação : Estrutura do Documento CAPÍTULO 2: ESTRUTURA DO SOFTWARE : ARQUITETURA : Cliente OPC : Interface : Rede industrial : Blocos de Controle : PLATAFORMA UTILIZADA : Linguagem de Programação JAVA : Ambiente de Desenvolvimento Netbeans IDE : Bibliotecas OPC

10 2.3: MODELAGEM DO SISTEMA : CRONOGRAMA CAPÍTULO 3: TÉCNICAS UTILIZADAS : TEMPO DE AMOSTRAGEM : Leitura e Escrita de Dados : Tarefa Periódica : OLE X XML : BIBLIOTECA OPC : BLOCOS DE CONTROLE CAPÍTULO 4: ATIVIDADES DESENVOLVIDAS : INTERFACE GRÁFICA : CLIENTE OPC : TAREFA PERIÓDICA : DEFINIÇÃO DO PERÍODO DE AMOSTRAGEM : ALGORITMOS DE CONTROLE : LÓGICA DO SOFTWARE CAPÍTULO 5: RESULTADOS : RESULTADOS DA APLICAÇÃO DA TAREFA PERIÓDICA : GARANTIA DOS TEMPOS DE ESCRITA E LEITURA : ANDAMENTO DO SOFTWARE : Interface : Cliente OPC : Lógica do Software : ALGORITMOS DE CONTROLE CAPÍTULO 6: CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS BIBLIOGRAFIA:

11 Simbologia OPC - Ole process of control OLE - Object Linking and Embedding DCOM - Distribuited Component Object Model UML - Unified Modeling Language PDIII - Planta Didática III, da empresa brasileira SMAR. tags - Itens OPC, referentes as variáveis dos dispositivos ligados ao um servidor OPC Thread - processo de divisão de tarefas em programação de computadores Timestamp Tempo real relacionado ao item OPC Student - é uma distribuição de probabilidade estatística 10

12 Capítulo 1: Introdução 1.1: Padrão OPC 1.1.1: Histórico Em 1995, buscando uma padronização nas operações de comunicação em tempo real, algumas empresas se reuniram com o objetivo de desenvolver um padrão baseado na tecnologia OLE/DCOM para acesso de dados em tempo real dentro do sistema operacional Windows. Com o resultado dessa reunião, formou-se um grupo que hoje conta com mais de 300 membros em todo mundo, incluindo quase todos os maiores provedores de controle de sistemas, instrumentação e controle de processos. Essa organização, sem fins lucrativos, chama-se OPC Foundation e a partir dela são definidos os padrões OPC : Arquitetura O padrão OPC é baseado nas tecnologias OLE e DCOM da Microsoft, que é um membro da OPC Foundation. Essas tecnologias dão suporte para essa interface padrão que estabelece comunicação entre dispositivos de campo (CLPs, sensores, redes industriais, etc.) com sistemas de supervisão, monitoração (SCADA, ERP, etc.). Essas tecnologias são descritas abaixo: A tecnologia OLE (Object Linking and Embedding) foi desenvolvida pela Microsoft em meados de 1990, para suprir a necessidade de se integrar diferentes aplicações dentro da plataforma Windows, de forma a solucionar os problemas de desempenho e confiabilidade do até então utilizado padrão DDE (Dynamic Data Exchange) (OPCTI). Como uma continuação da tecnologia OLE, o DCOM (Distribuited Component Object Model) surgiu junto com o sistema operacional Windows NT e foi logo aceito 11

13 pela indústria. Basicamente, o DCOM é um conjunto de definições para permitir a implementação de aplicações distribuídas em uma arquitetura cliente-servidor. Desta forma, um cliente pode acessar diferentes servidores ao mesmo tempo e um servidor pode disponibilizar suas funcionalidades para diferentes clientes ao mesmo tempo. Através da definição de interfaces, o DCOM permite que objetos sejam instanciados de forma distribuída e seus serviços e métodos (funções) sejam acessíveis por diferentes programas. Para isso é necessário a utilização de uma linguagem especial, a IDL (Interface Definition Language). Isto significa que cada cliente pode chamar os métodos de qualquer objeto DCOM em um determinado servidor, independentemente do ambiente de programação (linguagem, compilador, versão, etc.) que os mesmos foram criados. Através de um identificador único (GUID, Global Unique Identifier), as interfaces são protegidas contra modificações após a sua publicação e a compatibilidade dos objetos DCOM é então garantida. Os objetos DCOM existem nos servidores DCOM. A forma de implementação dos servidores (DLL EXE, InProcess e OutProcess) determina como os objetos são carregados e gerenciados pelo servidor. Os objetos DCOM são acessíveis através de uma identificação CLSID (ClassIdentifier) mantida pela Registry do sistema operacional. Através da CLSID os clientes podem lançar os componentes, solicitar as interfaces dos objetos e chamar os métodos desta interface. O ciclo de vida de um objeto DCOM é controlado pelo próprio componente, de forma que o mesmo se auto-deleta quando nenhum cliente está utilizando o mesmo, fazendo a liberação dos recursos do sistema (OPCTI). A utilização dessas tecnologias define bem o objetivo do uso do padrão OPC como integração de sistemas, que fica evidenciado na figura abaixo: 12

14 Corporate Enterprise OPC UA Manufacturing, Production and Maintenance HMI OPC UA MES SCADA Adv. Control OPC UA OPC UA Control OPC UA Batch OPC UA PLC Data PLC Industrial Industrial Networks Data Networks??...?? DCS DCS Acquisition??...?? Acquisition Figura 1: Visão Geral do Uso do Padrão OPC Após a criação da OPC Foundation, foi publicada a primeira especificação para atender as necessidades das indústrias que passou a ser chamada de OPC Data Access Specification Version 1.0A. E a partir de então foram desenvolvidas muitas outras especificações de acordo com as necessidades do mercado. Segue abaixo a estrutura atual das especificações, umas já aprovadas e algumas a serem aprovadas: OPC Overview (Versão 1.00) Descrição geral dos campos de aplicação das especificações OPC. OPC Common Definitions and Interfaces (Versão 1.01) Definição das funcionalidades básicas para as demais especificações. OPC Data Access Specification (Versão 3.00) Definição da interface para leitura e escrita de dados de tempo real. OPC Alarms and Events Specification (Versão 1.01) Definição da interface para monitoração de eventos. 13

15 OPC Historical Data Access Specification (Versão 1.02) Definição da interface para acesso a dados históricos. OPC Batch Specification (Versão 2.00) Definição da interface para acesso aos dados de processos por batelada (batch). Esta especificação é uma extensão da OPC Data Access Specification. OPC Security Specification (Versão 1.00) Definição da interface para utilização de políticas de segurança. OPC and XML (Versão 1.01) Integração entre OPC e XML para aplicações via Internet (web). OPC DX Data Exchange for Ethernet (Versão 1.00) Definição da comunicação entre servidores OPC através de uma rede TCP/IP Figura 2: Especificações do Padrão OPC 14

16 A publicação dessas especificações possibilitou uma gama de vantagens para a indústria com a utilização desse padrão (OPC Foudation, March 6, 2008): Padronização das interfaces de comunicação entre os servidores e clientes de dados de tempo real, facilitando a integração e manutenção dos sistemas. Eliminação da necessidade de drivers de comunicação específicos (proprietários); Melhoria do desempenho e otimização da comunicação entre dispositivos de automação. Interoperabilidade entre sistemas de diversos fabricantes; Integração com sistemas MES 1, ERP 2 e aplicações Windows (Excel, etc.); Redução dos custos e tempo para desenvolvimento de interfaces e drivers de comunicação, com conseqüente redução do custo de integração de sistemas. Facilidade de desenvolvimento e manutenção de sistemas e produtos para comunicação em tempo real; Facilidade de treinamento. 1 MES (Manufacturing Execution Systems) é um sistema de chão-de-fábrica orientado para a melhoria de desempenho que complementa e aperfeiçoa os sistemas integrados de gestão (planejamento e controle) da produção. 2 ERP (Enterprise Resource Planning) ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, no Brasil) são sistemas de informações que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. 15

17 1.2: Redes Industriais 1.2.1: Introdução Com a tendência da informatização crescente das empresas, cada vez mais se pôde aprimorar as técnicas utilizadas nos desenvolvimentos de produtos e serviços. Este aprimoramento, porém, exige um número cada vez maior de troca de informações em um campo fabril, tanto em nível de chão de fabrica como nos altos níveis dentro de uma empresa. (Stemmer, 2001) A utilização de redes industriais veio impulsionada pelo motivo de que as redes de comunicação utilizadas até o momento não apresentavam características desejáveis para um cenário fabril, como por exemplo: Garantia de tempo real, garantia da troca de informações e a garantia da troca de informações em um tempo determinado. Segurança intrínseca, por operar na maioria das vezes em ambientes controlados, as características da rede devem ser tais que durante sua operação não haja nenhum risco à segurança física dos operários e a integridade das máquinas e instalações. Capacidade de dispositivos na rede, a necessidade da utilização de vários dispositivos em uma rede pode ser um fator limitante em seu uso, assim como pode também afetar a confiabilidade da entrega dos dados. Padronização dos dados, por existirem diferentes drivers para diferentes dispositivos e assim diferentes formas de dados, o custo, a complexidade e a eficiência da integração desses dispositivos se tornava inviável para aplicações industriais. A indústria de instrumentação percebia a necessidade de uma padronização entre todos os fabricantes. Com o surgimento de redes que resolviam os problemas acima citados podese então integrar cada vez mais o chão de fábrica, assim como todos os níveis hierárquicos de uma empresa. 16

18 Outra grande mudança que só pode ser realizada após o surgimento de redes industriais foi à utilização de elementos inteligentes cada vez mais perto dos processos, chegando até ao nível de chão de fábrica. Isto diminuiu o tráfego na rede tornando-a mais eficaz em termos de controle e supervisão. A figura 3 representa um exemplo de estrutura de uma rede industrial: Figura 3: Estrutura de uma Rede Industrial 1.2.2: Aspectos Importantes 17

19 : Restrições de Tempo real Para a utilização das redes industriais em aplicações de controle, a garantia de tempo real é um fator crucial na qualidade e confiabilidade do sistema. Pois, as redes são de uso compartilhado e os sistemas de controle necessitam de troca de informações em intervalos fixos. Um sistema em tempo real é um sistema computacional para o qual é requerida uma reação a estímulos oriundos do ambiente dentro de intervalos de tempo impostos pelo próprio ambiente (Farines, Fraga, & Oliveira). Na figura 4 observa-se a aplicação de um sistema de tempo real. Figura 4: Sistema de Tempo Real Portanto, as redes para essa utilização devem ser deterministas, a fim de garantir o escalonamento da entrega de pacotes e garantir a confiabilidade do sistema. Outro parâmetro associado com esses sistemas é o Jitter. O Jitter é uma variação estatística do retardo na entrega de dados em uma rede, ou seja, pode ser definida como a medida de variação do atraso entre os pacotes sucessivos de dados. Observa-se ainda que, uma variação de atraso elevada produz uma recepção não regular dos pacotes. 1.3: Implementação do Software 18

20 1.3.1: Motivação OPC é um padrão industrial aberto para transmissão de dados em tempo real que está sendo adotado pela maioria dos fabricantes de produtos, tornando-se um padrão de mercado. É amplamente utilizado atualmente nas indústrias, na comunicação com o chão de fábrica. Diante dessa realidade torna-se cada vez mais pertinente o desenvolvimento de sistemas que utilizem a comunicação com o chão de fabrica a fim de melhorar o desempenho e a otimização dos processos através da comunicação entre dispositivos de controle e automação : Objetivos Deseja-se desenvolver um software para controle de sistemas utilizando a tecnologia OPC. O software será utilizado para a implementação de estratégias de controle de alto nível permitindo ao usuário definir subsistemas de controle e a aplicação de técnicas de controle avançadas como Controle Preditivo multivariável Linear e não Linear, Controle de Processos bateladas, Controle de seqüências, etc : Metodologia A metodologia prevê o estudo dos conceitos fundamentais de sistemas de controle via rede, buscando embasar com a terminologia, estado da arte sobre sistema de controle em tempo real. O estudo permitirá ainda a definição dos tempos de amostragem mínimos atingíveis com a tecnologia OPC e a estimativa do jitter esperado. Na seqüência deve-se estudar a implementação de uma estrutura de software que incorpore um cliente OPC. Esta fase do projeto é crucial para o desenvolvimento do projeto. A partir daí deve-se criar as interfaces para o usuário executar as tarefas de configuração dos blocos. Os blocos irão utilizar algoritmos desenvolvidos pelos professores orientadores e co-orientadores. Todo o desenvolvimento do projeto utilizará técnicas de desenvolvimento de software avançadas como UML (Unified Modeling Language). 19

21 1.3.4: Justificativa O resultado final deste projeto deverá conduzir ao desenvolvimento de sistema de controle baseado em redes que permita uma boa adaptação a qualquer meio industrial, onde há algum servidor OPC conectado a esta. No qual, também poderá ser escolhido, dentro de diversas opções, o tipo de controle que melhor se adaptará ao processo. O principal benefício consiste na redução dos custos e tempo de desenvolvimento de interfaces e drivers de comunicação, com conseqüente redução de custo de integração de sistemas. Tais sistemas têm aplicação direta no setor de petróleo e gás, incluindo-se aí, com especial ênfase, a automação de refinarias de petróleo, plataformas de produção off-shore, supervisão e controle de oleodutos, etc : Contexto do Projeto no Curso de Controle e Automação Para o desenvolvimento de um software com objetivo para controle é necessário utilizar-se de vários conceitos de controle e automação, visto que, conceitos de redes, software e controle são fundamentais. Um grande conjunto de disciplinas, vistas durante o curso, foram abordadas no desenvolvimento do Software para controle avançado, dentre elas: Redes de Computadores para Automação Industrial, Informática industrial, Sistemas Realimentados, Tópicos Especiais em Controle: Técnicas de Controle Aplicadas à Industria de Petróleo e Gás, Metodologia para Desenvolvimento de Sistemas. Para a integração das redes industriais com o sistema externo e conhecimento de seus problemas intrínsecos foi utilizado o conceito de Redes Industriais. Assim como, verificar os possíveis problemas com sistemas de tempo 20

22 real e suas limitações foi imprescindível o conhecimento adquirido em Informática Industrial. O Software foi desenvolvido usando a plataforma JAVA, utilizando conceitos de orientação a objetos, com isso técnicas de Metodologia. Como o objetivo principal desse sistema é a aplicação de controle em plantas industriais. As matérias como Sistemas Realimentados e Técnicas de Controle Aplicadas à Industria de Petróleo e Gás, vista no programa PRH-34, foram fundamentais para o conhecimento das técnicas de controle avançados e clássicos, assim como um melhor entendimento com instantes de amostragens possíveis e desejados nos sistemas a serem controlados. Por fim, a integração de varias tecnologias e disciplinas vistas dentro do curso de engenharia de controle e automação é um ambiente favorável para um Engenheiro de Controle e Automação poder desempenhar sua função da melhor forma possível : Estrutura do Documento Este documento visa mostrar as etapas do desenvolvimento do Software para aplicações de controle avançado. Onde os capítulos seguintes são organizados da seguinte forma: Capitulo 2: Será dada uma visão geral do projeto, apresentando a metodologia utilizada, a arquitetura do projeto e o cronograma de atividades. Capitulo 3: Serão mostrados os problemas encontrados no desenvolvimento do sistema, assim como as técnicas utilizadas para suas soluções. Capitulo 4: Serão mostradas as implementações utilizadas no projeto até esse momento. Capitulo 5: Serão mostrados os resultados encontrados até esse momento Capitulo 6: Conclusões e Perspectivas 21

23 Capítulo 2: Estrutura do Software 2.1: Arquitetura Para o desenvolvimento desse sistema, foi realizada uma divisão entre as partes mais importantes do desenvolvimento do software. Cada uma das partes tem seu papel fundamental no funcionamento e na troca de informações entre eles. Estes partes são divididas da seguinte forma: 2.1.1: Cliente OPC Para os propósitos desejados para a aplicação, foi desejado o desenvolvimento de um cliente OPC, no qual este pode se conectar com vários servidores OPC diferentes, sendo assim muito dinâmico no que se diz respeito à quantidade de plantas industriais e itens que este pode comunicar-se. Também outra característica desejada foi à conexão remota ao servidor OPC. A figura 5 mostra a comunicação entre clientes e servidores OPC. Figura 5: Comunicação entre OPC Client e OPC Server 22

24 2.1.2: Interface Para realizar a interface homem - máquina com o usuário e poder fornecer a ele a possibilidade de escolher qual a melhor estratégia de controle para a planta em que se deseja controlar. Foi utilizada a linguagem JAVA, com o ambiente de desenvolvimento Netbeans IDE, para a aplicação deste. A interface tem como função poder fornecer ao usuário as opções de implementar a estratégia de controle desejada e assim fazer a comunicação desta estratégia com o cliente OPC, que por sua vez fará a comunicação com a planta, e então, garantir o bom desempenho e confiabilidade do sistema : Rede industrial O sistema tem como objetivo final sua aplicação em uma rede industrial, logo uma rede industrial provida de um servidor OPC é fundamental para o sucesso desse projeto, pois é baseada nessas tecnologias que pretende atingir a eficiência desejada. Para fins de testes e implementação foi utilizado a Planta Didática III da empresa brasileira SMAR. Essa planta é equipada com uma rede industrial Foundation Fieldbus e um CLP, da mesma empresa, onde ambos contêm servidores OPC disponíveis. Essa rede conta com alguns sensores e atuadores micro processados ligados em um barramento, onde é possível aplicar varias técnicas de controle e possibilitar um ambiente industrial próximo do real para fins de teste e validações do sistema. 23

25 Figura 6: Planta Didática Smar III 2.1.4: Blocos de Controle Em aplicações industriais, onde se encontram redes integrando dispositivos para que se possam controlar processos, diferentes tipos de controles são desejados. As mais usadas nesses sistemas são de controle avançado, no qual estes controlam uma gama de processos, informando os set-points para os controladores presentes no chão de fabrica. Esses tipos de controle podem ser: Controle Preditivo Multivariável DMC Controle Preditivo Multivariável GPC Controle Preditivo Multivariável Não-Linear 24

26 Controle Feed-Forward Estrutura de Controle baseado no Preditor de Smith Estrutura de Controle em Cascata Estrutura de Controle Override Controle de Processos Batelada Etc. Esses blocos serão desenvolvidos para que o usuário, ao utilizar-se do sistema, possa definir as variáveis controladas e manipuladas de um processo unitário que deseje controlar e aplicar a técnica de controle desejada utilizando as bibliotecas disponíveis. 2.2: Plataforma Utilizada Com a finalidade de preencher todos os requisitos expostos anteriormente, tais como: alta confiabilidade, acesso à dados em tempo real e facilidade de integração como aplicações externas, foi escolhida uma plataforma de desenvolvimento e alguns componentes de terceiros. O detalhamento desses componentes é feito a seguir : Linguagem de Programação JAVA A escolha de Java deve-se a uma série de motivos. Primeiramente, pretendiase usar uma linguagem completamente orientada a objetos, com uma grande variedade de ferramentas e componentes. Além disso, a máquina virtual de Java permite que as aplicações construídas nessa linguagem sejam executadas na maioria dos sistemas operacionais (Deitel & Deitel, 2005). Existem ainda diversas bibliotecas livres, amplamente difundidas e confiáveis disponíveis nessa linguagem. 25

27 2.2.2: Ambiente de Desenvolvimento Netbeans IDE Foi utilizado para o desenvolvimento do software o ambiente de desenvolvimento netbeans IDE. Esse ambiente é um software livre altamente utilizado, pois ele possui grande confiabilidade e opções para se desenvolver um software. Um dos principais motivos pela escolhe deste ambiente é a sua grande facilidade e disponibilidade de criação de ambientes gráficos para o desenvolvimento de softwares. Figura 7: Ambiente de Desenvolvimento Netbeans IDE 2.2.3: Bibliotecas OPC Na integração de um cliente OPC com o sistema desenvolvido, foram selecionadas algumas bibliotecas potenciais para a aplicação desejada. Entre estas bibliotecas algumas são livres, porém visando a maior confiabilidade do sistema em se tratando na restrição temporal foram selecionadas também algumas privadas. 26

28 Entre as possíveis bibliotecas em que existia a possibilidade de incorporar no projeto foram pré selecionadas algumas: JeasyOpc JOpcClient JOPC-Bridge Sendo apenas a JeasyOPC uma biblioteca livre. 2.3: Modelagem do Sistema. A Unified Modeling Language (UML) é uma tentativa de padronizar a modelagem orientada a objetos de uma forma que qualquer sistema, seja qual for o tipo, possa ser modelado corretamente, com consistência, fácil de comunicar com outras aplicações, simples de ser atualizado e compreensível (Deitel & Deitel, 2005). Assim foi desenvolvido um diagrama de classes UML, a fim de melhor poder representar o sistema sem ambigüidades, com clareza e consistência. Esse diagrama foi baseado nas funcionalidades desejadas para que o sistema se comporte da forma especificada e desejada. Procurou-se também realizar-lo de uma forma que facilite a implementação do software, assim como, facilite o seguimento do desenvolvimento do sistema por bolsistas futuros. 27

29 Figura 8: Diagrama de Classes 28

30 2.4: Cronograma Duração do trabalho: Abril/2007 Março/2009 Ano Meses I x x x x Etapas II x x x x x III x x x x x IV x x x x x V x x x x x Tabela 1: Tabela Referente ao Cronograma Proposto Etapas: I) Pesquisa bibliográfica: Estudo das tecnologias OPC e Foudation Fieldbus, assim como a escolha da linguagem de programação. II) Elaboração do projeto a ser desenvolvido, III) Implementação do cliente OPC, e a interface do software. IV) Implementação dos blocos de controle no software. V) Testes de usabilidade e confiabilidade do software, utilizando a planta SMAR. 29

31 Capítulo 3: Técnicas Utilizadas 3.1: Tempo de Amostragem O tempo necessário para o período de amostragem tornou-se um dos temas mais cruciais no desenvolvimento do projeto. Muitos problemas relacionados á esse tempo foram encontrados : Leitura e Escrita de Dados Em estudos preliminares sobre a utilização da tecnologia OPC, foram realizados inúmeros testes. O tempo de escrita e leitura dos dados em uma planta real foi um dos aspectos mais estudados. Para estes testes foi utilizada a planta didática PDIII fabricada pela SMAR. Primeiramente foi testado o tempo necessário para realizar a leitura desde um até vários dados, contidos no mesmo grupo OPC ou não. Os resultados mostraram que para esse processo não se utilizou mais que 1,5 segundos, não importando o número de dados lidos o tempo continuou quase que constante para leitura de dados. (É claro que este tempo varia de sistema para sistema. A planta didática PDIII utiliza uma rede Foundation Fieldbus que utiliza uma velocidade de transmissão de dados no barramento (31.25KBps) similar aquela utilizada pela maioria dos padrões de redes industriais com a característica de segurança intrínseca. Considerando que outros sistemas apresentem uma velocidade semelhante (Algumas sem segurança intrínsica podem ser até mais rápidas), conclui-se que esses resultados são interessantes). Já para o caso de escrita de dados em uma rede industrial foram realizados dois tipos de escrita. O primeiro tipo testado foi à escrita síncrona, onde nesse caso todo dado escrito aguarda o sinal de confirmação da inscrição do dado. Esse tipo de escrita se tornou ineficiente, pois, em média para cada dado que se quer escrever, um tempo extra é utilizado para essa transação. Observou-se uma diferença insignificante com a aplicação da técnica de agrupar os itens escritos em um grupo. Logo, como estamos tratando de controle avançado, sendo esse utilizado em 30

32 processos multivariáveis e na possibilidade de realizar mais de um processo de controle ao mesmo tempo, esse tipo de escrita se tornou ineficaz. Então, a solução para esse problema foi à realização de uma escrita assíncrona, sendo esta a forma mais eficaz para a utilização nesse software. Pois ela consiste em apenas enviar os valores para a atualização dos dados e não espera o retorno de confirmação para liberação do programa. Porém para que esse método funcione conforme o esperado deve-se ter um compromisso entre o numero de variáveis escritas e o tempo de amostragem. Pois quanto maior o número de dados a serem escritos, maior deverá ser o tempo de amostragem. Foram realizados testes preliminares onde a cada iteração foi escrito o valor da iteração em cada item num grupo de seis. Na figura 9 temos um caso onde o período está muito justo e assim a confiabilidade de escrita é baixa. Figura 9: Gráfico de Escritas Consecutivas com período de 1s Podemos perceber que em vários momentos o valor se repetiu, mostrando que não foi possível escrever dentro do período desejado. Já na figura 10, temos um caso onde o período foi de 2,5s e assim conseguindo aumentar a confiabilidade de escrita dos dados. 31

33 Figura 10: Gráfico de Escritas Consecutivas com período de 2,5s Nesse caso houve menos perdas de dados na escrita devido à maior folga no tempo de amostragem conseguindo assim uma maior confiabilidade na escrita dos dados. Concluindo então a existência de uma relação entre a quantidade de dados escritos e o tempo de amostragem mínimo possível. Essa relação deve ser calculada antes da aplicação da técnica de controle, pois escolhendo um tempo de amostragem errado, abaixo de um nível adequado de confiabilidade, pode trazer conseqüências como, não conseguir escrever de uma forma confiável e no tempo determinado os dados desejados e assim conseguir uma eficiência de escrita baixa, podendo chegar a níveis críticos de 50% de escrita. O método que possibilitou encontrar um período confiável mínimo foi à utilização de um algoritmo onde a partir de um número de iterações, definido pelo usuário ou por um valor padrão, mede-se os tempos necessários para a escrita de dados. De posse de todos esses valores é feito um tratamento estatístico, onde se aproximando de uma distribuição normal podemos encontrar um valor confiável mínimo desejado. O nível de confiança é um valor padrão de 95%, porém o usuário pode aumentar essa porcentagem, caso ele ache necessário. 32

34 Essa função deverá ocorrer obrigatoriamente antes da aplicação da estratégia de controle utilizada pelo usuário, pois ela é a garantia da eficiência dos dados escritos nos dispositivos desejados. Vale notar que o problema principal está na escrita, pois se comparando com a leitura de dados, a escrita se torna muito lenta. Sendo assim, garantindo um período mínimo confiável estaremos também garantindo uma leitura de dados confiável : Tarefa Periódica Com o problema de escrita e leitura resolvido, o foco sobre o período de amostragem se voltou à confiabilidade na entrega dos dados no período correto. Visto as inúmeras eventualidades que podem ocorrer durante as transmissões, como o jitter e os diferentes tempos para o processamento dos cálculos, o tempo de amostragem volta a ser um problema critico para o sistema. Em sistemas de tempo real aplicados em controle, uma característica fundamental necessária para um funcionamento adequado do sistema é o determinismo. Isso implica que o sistema deve atender mensagens periódicas com a maior eficiência possível, respeitando seus deadlines. Quando as ativações do processamento de uma tarefa ocorrem, numa seqüência infinita, uma só ativação por intervalo regular chamado de período, essa tarefa é identificada como periódica. As ativações de uma tarefa periódica formam o conjunto de diferentes instâncias da tarefa. Neste contexto, assumimos a primeira ativação da tarefa periódica na origem dos tempos considerados na aplicação. Com esses conceitos foi solucionado esse problema utilizando uma tarefa periódica. Na primeira ativação dessa tarefa é definida sua origem dos tempos e a partir de então, é feito a correção de qual o tempo necessário a tarefa deve dormir. Essa correção é baseada no tempo gasto de processamento de dados com o tempo em que a tarefa deve terminar. Com isso se garante uma entrega de dados num período fixo de tempo, resolvendo os problemas de jitter e eventuais problemas que 33

35 possam ocorrer nessa entrega. Essa solução também evita a possibilidade de um acúmulo de erro no tempo amostrado. 3.2: OLE x XML Como a tecnologia OPC foi fundamentalmente baseada nas tecnologias DCOM e COM da Microsoft, isso nos permite apenas a utilização do sistema em um único sistema operacional. Porém, existindo essa limitação do uso dessa tecnologia, foi desenvolvida a especificação OPC and XML (Versão 1.01). Esta especificação nos abrange a utilização de OPC DA para outros sistemas operacionais, pois com a tecnologia XML não seria mais necessário a utilização do uso do DCOM. Levando em consideração esse aspecto, foram estudados também quais outros fatores que poderiam impactar no desempenho do sistema utilizando uma ou outra tecnologia. Segundo Frank Iwatnitz e Jürgen Lange, foram feitas comparações sobre o desempenho de leitura de dados utilizando duas diferentes tecnologias, uma a OLE e a outra XML. Com as mesmas condições de processamento e velocidade de propagação, em diferentes sistemas operacionais e com os mesmos tipos de leitura chegou-se aos resultados mostrados na figura

36 Figura 11: Resultados de Comparação entre OPC DCOM DA Server e OPC XML DA Server Portanto, avaliando as diferentes características das duas tecnologias e considerando que o uso de DCOM possui mais bibliotecas e uma maior facilidade de uso, esta tecnologia foi escolhida para o desenvolvimento do cliente OPC. Mesmo essa tecnologia sendo limitada a utilização de apenas um sistema operacional, sua escolha se dá principalmente pela sua larga vantagem em relação ao desempenho de comunicação (Iwanitz & Lange, 2006). 3.3: Biblioteca OPC Considerando os problemas e as soluções vistas acima, foi possível escolher uma biblioteca que possa garantir as propriedades desejadas para a comunicação entre o sistema e as possíveis redes industriais a serem conectados. Dentre as três bibliotecas pré-selecionadas, a que mais atendeu os requisitos desejáveis foi a JOpcClient, da NOVOTEK Plannig Systems, que apesar se ser privada, possui a nova especificação de OPC DA 3.00 (Ole Process Control Data Access). Logo, pode-se contar com a escrita assíncrona e um fácil acesso dos itens de diferentes servidores OPC. 35

37 3.4: Blocos de Controle Para a utilização inicial do software é desejado à utilização de pelo menos um bloco de controle avançado. Porém, para efeitos de simplicidade, foi decidido utilizar primeiramente um bloco de controle PID já integrado ao sistema, assim possibilitando a validação do software no que se diz respeito à confiabilidade dos dados trocados e a eficiência dos meios de comunicação, como também verificar a coerência do tempo de amostragem mínimo analisando o sucesso de sua aplicação e garantindo ao usuário a eficiência do produto. O desenvolvimento do PID digital seguiu o principio de que para o usuário somente necessita saber os parâmetros desejados para a sintonia do controlador, no tempo contínuo, sem precisar realizar transformadas para o tempo discreto. Isso é possível segundo aproximações realizadas nas equações do ganho proporcional, tempo integrativo e derivativo. Essa aproximação é realizada através do método de Euler:, (Equação 1) onde seria o tempo de amostragem utilizado (Franklin, Powell, & Workmam). Já em relação ao bloco de controle avançado, se optou primeiramente pela utilização do controle Preditivo Multivariável não Linear (Plucenio, Rico, Pagano, & Bruciapaglia, 2007). Para esse método, foram realizados alguns ajustes para casos de controle específicos e atualmente se encontra em fase de desenvolvimento para torná-lo um algoritmo genérico e assim poder fazer o seu uso no software. 36

38 Capítulo 4: Atividades Desenvolvidas 4.1: Interface Gráfica Para a realização da interface gráfica foi analisado o que se pretendia com o software, buscando a facilidade de utilização e a clareza com as trocas de informações com o usuário. Uma interface está sendo desenvolvida com base nas melhores técnicas presentes nos inúmeros softwares utilizados hoje em dia, onde a partir de uma tela inicial o usuário pode abrir um projeto já existente ou iniciar um novo. Iniciando um novo projeto, o usuário poderá escolher os blocos de controle a serem utilizados através de uma lista onde todos os possíveis blocos estarão localizados, e após isso selecionar as entradas e saídas em que se deseja utilizar, e assim inseri-las nos blocos desejados. Podendo então planejar uma estratégia de controle e após isso rodar o projeto especificado. Para ser possível selecionar as entradas e saídas do projeto, utilizou-se uma árvore, na qual o cliente OPC fornece os tags de todos os servidores OPC visíveis na máquina em que está instalado o software. 37

39 Figura 12: Interface Gráfica Na figura 12, podemos observar a janela principal do software (Ainda não concluído). Ela mostra um menu, que contém todas as opções disponíveis do sistema como, salvar projeto, abrir projeto, ajuda, gerenciar janelas, opções de execução do projeto, editar projeto, entre outras. Pode-se observar também nessa figura duas janelas, uma sendo a janela principal do projeto de controle e a outra a janela onde se localiza os blocos que farão parte da estratégia escolhida pelo usuário. A partir dessa escolha é que será feito a especificação do controle fornecendo a este seus parâmetros, suas entradas e saídas. 4.2: Cliente OPC No desenvolvimento do cliente OPC foi considerado que, além de fornecer a comunicação entre o servidor OPC e o software, ele também deveria fornecer ao usuário o acesso a todos os tags de todos os servidores OPC visíveis na máquina onde esteja instalado o sistema. 38

40 Considerando este aspecto foi desenvolvida uma árvore onde nela estará todos esses elementos e a partir de lá o usuário poderá escolher as que ele necessita. se conectar. Figura 13: Visualização dos Servidores OPC Na figura 13 podemos ver a lista de servidores OPC em que o usuário pode 39

41 Figura 14: Visualização dos itens OPC Na figura 14, pode-se observar o acesso a todos os itens de um servidor OPC especifico, tornando-se fácil a escolha das variáveis desejadas pelo usuário. Para a leitura e escrita de dados foi especificado que o cliente OPC depois de formar um ou mais grupos de leitura e um ou mais grupos de escrita (depende do número de servidores em que está a malha de controle, cada servidor possui um grupo de cada), faria a leitura dos dados de forma síncrona, pois assim, garante 100% da leitura e não traz perda no desempenho da malha já que seus tempos são muito abaixo em relação ao da escrita. Já a escrita dos dados seria de forma assíncrona, como já tinha sido visto anteriormente que seria a melhor escolha. Essa escolha se justifica pelo fato de que para aplicações de controle avançado os tempos de amostragens são maiores e eventuais perdas de informação são toleráveis, claro que com um baixo nível de erro. 40

42 4.3: Tarefa Periódica Visando a entrega dos dados em tempos fixos pré-determinados, o que seria o tempo de amostragem mínimo fornecido pelo software ou o desejado pelo usuário para a sua aplicação, foi implementado o método relacionado no item 3.1.2: Foi desenvolvido na linguagem JAVA, onde ao inicializar a execução da estratégia da malha de controle, dispara-se uma thread (Deitel & Deitel, 2005) que realizará o controle propriamente dito. Essa thread inicializará definindo o inicio dos tempos dela e a partir de então entrando num laço onde será efetuado a cada período de tempo fixo. Através da comparação do tempo atual com o tempo do início do próximo laço, se obtém o tempo exato em que a thread deve esperar, garantindo assim a troca de dados em tempos fixos. Porém, em casos que o tempo de processamento de dados se torna maior que o período determinado, a garantia de tempo fixo não se concretizará, porém ele não se tornará um erro cumulativo. Esse tempo de processamento de dados depende de vários fatores como: Nível de utilização do processador; Capacidade da máquina utilizada; Tempo de leitura e escrita; Complexidade do calculo da malha de controle desejada; Assim dessa forma, o tempo de amostragem se torna um item crucial para a qualidade total do sistema, exigindo uma definição correta deste, considerando todos esses fatores. 4.4: Definição do Período de Amostragem Sendo esse um aspecto de extrema importância para o bom funcionamento do sistema, com confiabilidade e eficiência. Para sua definição foram levados em conta todos os possíveis problemas em que uma má escolha desse período pode acarretar. Eficiência da leitura e escrita com a quantidade de Tags utilizados, tempo necessário para o cálculo da ação de controle (nisso inclui a capacidade da 41

43 máquina), são aspectos levados em consideração para a determinação do período de amostragem mínimo possível. Deve-se levar em consideração que se o nível de utilização do processador estiver em níveis acima da utilização normal, pode acarretar problemas no desempenho da malha, logo quando se utilizar esse sistema se aconselha utilizar ao mínimo a capacidade da máquina. Antes de executar a estratégia definida pelo usuário, este deve definir o período de amostragem desejado. Para isto ele tem um valor mínimo possível determinado pelo sistema. A partir da verificação dos tempos de leitura e escrita de dados e o tempo do calculo da ação de controle é feito um tratamento estatístico desses e então, determinado um valor mínimo possível com certo nível de confiabilidade. Logo o usuário sabe o valor mínimo que ele pode usar, garantindo assim o bom funcionamento do sistema. Utilizando como exemplo, foi feito testes com um grupo para leitura contendo três itens. Esses três itens foram escritos iterativamente, conseguindo observar o tempo necessário para sua efetuação. As figuras 15 e 16 representam os resultados obtidos. 42

44 Figura 15: Histograma dos Tempos de Escrita com sua Distribuição Normal Figura 16: Distribuição Normal 43

45 Na figura 15, a partir de um histograma obtido pelos tempos de escrita, é obtida uma distribuição normal que representa esses tempos. Já na figura 16, mostra o ponto em que representa a probabilidade de 98% de sucesso de escrita. Esse ponto terá como padrão 95% de probabilidade, porém o usuário poderá somente aumentá-lo, caso desejar. Nesse caso em especifico foi encontrado um valor mínimo de tempo de amostragem de 2,119s. Através da tabela de student, se consegue obter a faixa de probabilidade desejada dentro da distribuição, e assim obter o valor mínimo de amostragem. 4.5: Algoritmos de Controle Para o começo do software, a idéia foi implementar pelo menos um bloco de controle avançado. A técnica de controle escolhida para ser a primeiro a ser desenvolvida foi o Controle Preditivo Multivariável não Linear. A partir do modelo desenvolvido pelo meu orientador, foi feito uma adaptação ao um modelo multivariável especifico. Esse modelo é um sistema multivariável de controle de temperatura e vazão com as entradas sendo uma vazão de água quente e outra de água fria. Esse sistema se encontra na PDIII, da Smar, onde foi possível ser feita todos os experimentos necessários. A adaptação dessa técnica ao um modelo genérico, e assim poder ser utilizada no software, será uma das próximas etapas conforme o cronograma proposto. Enquanto isso, foi implementado o controle PID digital, para que se possam validar as características desejadas no software e assim poder validar sua utilização. Considerando a equação diferencial de um PID (Franklin, Powell, & Workmam): ; (Equação 2) 44

46 Workmam): E através método de Euler obtém como resultado (Franklin, Powell, & ; (Equação 3) Com essa equação podemos relacionar os parâmetros em que o usuário esta acostumado, que seriam os contínuos, com os do PID digital que de fato será utilizado. 4.6: Lógica do Software A parte em que se diz respeito a toda lógica do sistema, de como será realizado as trocas de informação, realizado os cálculos necessários, a formalização da estratégia definida pelo usuário, foi modelada conforme o diagrama de classes UML da figura 8. Essa modelagem foi muito útil em relação à organização no desenvolvimento do software, possibilitando uma implementação mais rápida, eficiente e clara. O software se baseia no conceito de threads, que serão disparadas conforme o necessário, possibilitando realizar a aplicação de várias estratégias de controle ao mesmo tempo, sem que elas interfiram entre sim. Com essa aplicação se consegue garantir todos os conceitos vistos acima referentes ao período de amostragem, tempo de leitura e escrita, tempo de processamento de dados. O sistema todo é realizado com orientação a objetos, possibilitando assim maior facilidade de incorporação de funções prontas, maior facilidade para reutilização de código e por conseqüência do projeto. 45

47 Capítulo 5: Resultados Seguindo o cronograma proposto, os resultados finais serão para o começo do ano de 2009, sendo assim podendo apenas ser concluído alguns resultados intermediários que são de extrema importância para a validação do projeto e assim ser viável sua continuação. 5.1: Resultados da aplicação da tarefa periódica Após a implementação da tarefa periódica, podemos observar que ela atingiu as expectativas e as especificações do problema proposto. Nas figuras 17 e 18, podemos verificar sua confiabilidade, sendo que na figura 17 não existe um uso demasiado do processador e já na figura 18 foi realizada usando acima do normal a capacidade do processador. Figura 17: Tarefa Periódica em Condições Normais 46

Redes Industriais. Alexandre Rocha Alysson Geisel

Redes Industriais. Alexandre Rocha Alysson Geisel Redes Industriais OPC OLE for Process Control Alexandre Rocha Alysson Geisel 1 O que é OPC? Padrão de comunicação entre os dispositivos de chão de fábrica e os sistemas de automação e informação, desenvolvido

Leia mais

Quadro de consulta (solicitação do mestre)

Quadro de consulta (solicitação do mestre) Introdução ao protocolo MODBUS padrão RTU O Protocolo MODBUS foi criado no final dos anos 70 para comunicação entre controladores da MODICON. Por ser um dos primeiros protocolos com especificação aberta

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE SOCKETS E THREADS NO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CLIENTE / SERVIDOR: UM ESTUDO EM VB.NET

IMPLEMENTAÇÃO DE SOCKETS E THREADS NO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CLIENTE / SERVIDOR: UM ESTUDO EM VB.NET 1 IMPLEMENTAÇÃO DE SOCKETS E THREADS NO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CLIENTE / SERVIDOR: UM ESTUDO EM VB.NET Daniel da Silva Carla E. de Castro Franco Diogo Florenzano Avelino daniel.silva1@ext.mpsa.com

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL

AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL Automação e Controle AR026 SUMÁRIO I. Sistemas Supervisórios... 3 II. Automação... 4 III. Arquitetura de Redes Industriais... 5 IV. Comunicação entre Supervisório e CLP...7 V. O Protocolo

Leia mais

Sistemas Supervisórios

Sistemas Supervisórios Sistemas Supervisórios Prof a. Michelle Mendes Santos michelle@cpdee.ufmg.br Sistemas Supervisórios Objetivos: Apresentação e posicionamento da utilização de sistemas supervisórios em plantas industriais;

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio 32 3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio Este capítulo apresenta o framework orientado a aspectos para monitoramento e análise de processos de negócio

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO. AssetView FDT. AssetView FDT

MANUAL DO USUÁRIO. AssetView FDT. AssetView FDT MANUAL DO USUÁRIO AssetView FDT AssetView FDT A S T V W F D T M P www.smar.com.br Especificações e informações estão sujeitas a modificações sem prévia consulta. Informações atualizadas dos endereços estão

Leia mais

Feature-Driven Development

Feature-Driven Development FDD Feature-Driven Development Descrição dos Processos Requisitos Concepção e Planejamento Mais forma que conteúdo Desenvolver um Modelo Abrangente Construir a Lista de Features Planejar por

Leia mais

Permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção, possuindo, também, interfaces para a transferência dos dados para os sistemas

Permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção, possuindo, também, interfaces para a transferência dos dados para os sistemas Permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção, possuindo, também, interfaces para a transferência dos dados para os sistemas administrativos da empresa. Nessa configuração, o PC é a

Leia mais

Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP

Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furbbr Resumo. Este artigo apresenta a especificação

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

Automação de Bancada Pneumática

Automação de Bancada Pneumática Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas - Curso de Engenharia Elétrica Automação de Bancada Pneumática Disciplina: Projeto Integrador III Professor: Renato Allemand Equipe: Vinicius Obadowski,

Leia mais

Automação de Locais Distantes

Automação de Locais Distantes Automação de Locais Distantes Adaptação do texto Improving Automation at Remote Sites da GE Fanuc/ Water por Peter Sowmy e Márcia Campos, Gerentes de Contas da. Nova tecnologia reduz custos no tratamento

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert: BRAlarmExpert Software para Gerenciamento de Alarmes A TriSolutions conta com um produto diferenciado para gerenciamento de alarmes que é totalmente flexível e amigável. O software BRAlarmExpert é uma

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web com Interfaces Ricas EJB 3.0 Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 13 Web Services Web Services

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Wilson Moraes Góes. Novatec

Wilson Moraes Góes. Novatec Wilson Moraes Góes Novatec Copyright 2014 Novatec Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. É proibida a reprodução desta obra, mesmo parcial, por qualquer processo,

Leia mais

Histórico da Revisão. Versão Descrição Autor. 1.0 Versão Inicial

Histórico da Revisão. Versão Descrição Autor. 1.0 Versão Inicial 1 of 14 27/01/2014 17:33 Sistema de Paginação de Esportes Universitários Documento de Arquitetura de Software Versão 1.0 Histórico da Revisão Data 30 de novembro de 1999 Versão Descrição Autor 1.0 Versão

Leia mais

Profibus View - Software de Parametrização de Equipamentos Profibus PA

Profibus View - Software de Parametrização de Equipamentos Profibus PA MANUAL DO USUÁRIO Profibus View - Software de Parametrização de Equipamentos Profibus PA Profibus View P R V I E W P A M P www.smar.com.br Especificações e informações estão sujeitas a modificações sem

Leia mais

A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA.

A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA. A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA. KAIHATU, Rodrigo. Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais/ACEG E-mail: rodrigo.hiroshi@hotmail.com

Leia mais

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furb.br Resumo. Este artigo apresenta o desenvolvimento de um driver NDIS 1 para

Leia mais

Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA

Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA 2008 3º PERÍODO - 5º MÓDULO AVALIAÇÃO A4 DATA 23/04/2009 ENGENHARIA DE SOFTWARE Dados de identificação do Acadêmico: Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA

Leia mais

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial Gerenciamento de software como ativo de automação industrial INTRODUÇÃO Quando falamos em gerenciamento de ativos na área de automação industrial, fica evidente a intenção de cuidar e manter bens materiais

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

Especificação do 3º Trabalho

Especificação do 3º Trabalho Especificação do 3º Trabalho I. Introdução O objetivo deste trabalho é abordar a prática da programação orientada a objetos usando a linguagem Java envolvendo os conceitos de classe, objeto, associação,

Leia mais

Universidade Paulista

Universidade Paulista Universidade Paulista Ciência da Computação Sistemas de Informação Gestão da Qualidade Principais pontos da NBR ISO/IEC 12207 - Tecnologia da Informação Processos de ciclo de vida de software Sergio Petersen

Leia mais

Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas. Analise de Sistemas I UNIPAC Rodrigo Videschi

Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas. Analise de Sistemas I UNIPAC Rodrigo Videschi Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas Analise de Sistemas I UNIPAC Rodrigo Videschi Histórico Uso de Metodologias Histórico Uso de Metodologias Era da Pré-Metodologia 1960-1970 Era da Metodologia

Leia mais

Satélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br

Satélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br Satélite Manual de instalação e configuração CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br Índice Índice 1.Informações gerais 1.1.Sobre este manual 1.2.Visão geral do sistema 1.3.História

Leia mais

Controle de robôs industriais via Labview

Controle de robôs industriais via Labview Leonel Lopes Lima Neto Instituto Tecnológico de Aeronáutica Rua H20B, casa, nº 114, Campus do CTA São José dos Campos São Paulo 12.228-460 Bolsista PIBIC-CNPq leonel@aluno.ita.br Emilia Villani Instituto

Leia mais

PIMS Process Information Management System

PIMS Process Information Management System INTRODUÇÃO O setor industrial vem sofrendo constantes pressões para alcançar a excelência operacional, objetivando garantir sua competitividade. Algumas das principais pressões observadas são: redução

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador> FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

DESENVOLVIMENTO WEB DENTRO DOS PARADIGMAS DO HTML5 E CSS3

DESENVOLVIMENTO WEB DENTRO DOS PARADIGMAS DO HTML5 E CSS3 DESENVOLVIMENTO WEB DENTRO DOS PARADIGMAS DO HTML5 E CSS3 Eduardo Laguna Rubai, Tiago Piperno Bonetti Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR- Brasil eduardorubay@gmail.com, bonetti@unipar.br Resumo.

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Cluster, Grid e computação em nuvem Slide 8 Nielsen C. Damasceno Introdução Inicialmente, os ambientes distribuídos eram formados através de um cluster. Com o avanço das tecnologias

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

CENTRAL DE SERVIÇOS APOIADA EM SOFTWARE LIVRE

CENTRAL DE SERVIÇOS APOIADA EM SOFTWARE LIVRE CENTRAL DE SERVIÇOS APOIADA EM SOFTWARE LIVRE Juliano Flores Prof. Wagner Walter Lehmann Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Gestão de Tecnologia da Informação (GTI0034) Prática do Módulo

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

FAÇA FÁCIL: DRIVER IGS PARA COMUNICAÇÃO DE PROTOCOLOS PROPRIETÁRIOS INTRODUÇÃO

FAÇA FÁCIL: DRIVER IGS PARA COMUNICAÇÃO DE PROTOCOLOS PROPRIETÁRIOS INTRODUÇÃO FAÇA FÁCIL: DRIVER IGS PARA COMUNICAÇÃO DE PROTOCOLOS PROPRIETÁRIOS INTRODUÇÃO O Driver IGS possui um módulo de configuração que possibilita a comunicação com protocolos proprietários. Trata-se do Driver

Leia mais

Fernando Bracalente, material em desenvolvimento Página 1 de 6 Revisão 01.01 Data: 1 Julho, 2010

Fernando Bracalente, material em desenvolvimento Página 1 de 6 Revisão 01.01 Data: 1 Julho, 2010 Fernando Bracalente, material em desenvolvimento Página 1 de 6 Aplicação de sistemas de informação para integrar os processos operacionais da empresa ao ERP criando sistemas inteligentes que reagem em

Leia mais

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1.

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1. ARCO - Associação Recreativa dos Correios Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Versão Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor Página

Leia mais

INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS

INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS Conectt i3 Portais Corporativos Há cinco anos, as empresas vêm apostando em Intranet. Hoje estão na terceira geração, a mais interativa de todas. Souvenir Zalla Revista

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR

IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR Jeferson J. S. Boesing 1 ; Manassés Ribeiro 2 1.Aluno do Curso

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Requisitos de Software

Requisitos de Software Requisitos de Software Centro de Informática - Universidade Federal de Pernambuco Kiev Gama kiev@cin.ufpe.br Slides originais elaborados por Ian Sommerville e adaptado pelos professores Márcio Cornélio,

Leia mais

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server Noções de 1 Considerações Iniciais Basicamente existem dois tipos de usuários do SQL Server: Implementadores Administradores 2 1 Implementadores Utilizam o SQL Server para criar e alterar base de dados

Leia mais

Sumário 1. SOBRE O NFGoiana DESKTOP... 3 1.1. Apresentação... 3 1.2. Informações do sistema... 3 1.3. Acessando o NFGoiana Desktop... 3 1.4.

Sumário 1. SOBRE O NFGoiana DESKTOP... 3 1.1. Apresentação... 3 1.2. Informações do sistema... 3 1.3. Acessando o NFGoiana Desktop... 3 1.4. 1 Sumário 1. SOBRE O NFGoiana DESKTOP... 3 1.1. Apresentação... 3 1.2. Informações do sistema... 3 1.3. Acessando o NFGoiana Desktop... 3 1.4. Interface do sistema... 4 1.4.1. Janela Principal... 4 1.5.

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO 10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO UMA DAS GRANDES FUNÇÕES DA TECNOLOGIA É A DE FACILITAR A VIDA DO HOMEM, SEJA NA VIDA PESSOAL OU CORPORATIVA. ATRAVÉS DELA, ELE CONSEGUE

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

Comunicado à Imprensa

Comunicado à Imprensa Industry 4.0 Página 1 de 6 Beckhoff na Hanover Messe: Hall 9 Stand F06 Indústria 4.0 Fórum: Controle baseado em PC como base tecnológica para aplicações em fabricas inteligentes Com o Indústria Integrada

Leia mais

3 a Lista de Exercícios

3 a Lista de Exercícios Engenharia de Requisitos 3 a Lista de Exercícios (1) Em relação ao levantamento e análise de requisitos, faz-se a seguinte afirmação: Os requisitos de sistema devem ser capturados, documentados e acordados

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

INTERFACE USB PARA PROFIBUS PA

INTERFACE USB PARA PROFIBUS PA MANUAL DO USUÁRIO INTERFACE USB PARA PROFIBUS PA OUT / 12 PBI-PLUS P B I P L U S M P smar www.smar.com.br Especificações e informações estão sujeitas a modificações sem prévia consulta. Informações atualizadas

Leia mais

Aula 03 Redes Industriais. Informática Industrial II ENG1023 Profª. Letícia Chaves

Aula 03 Redes Industriais. Informática Industrial II ENG1023 Profª. Letícia Chaves 1 Aula 03 Redes Industriais Informática Industrial II ENG1023 Profª. Letícia Chaves Plano de aula Tópicos da aula: 1 Introdução 2 Benefícios na utilização de redes 3 Dificuldades na utilização de redes

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web;

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; CONCEITOS INICIAIS Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; O que é necessário para se criar páginas para a Web; Navegadores; O que é site, Host, Provedor e Servidor Web; Protocolos.

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Introdução O presente documento descreverá de forma objetiva as principais operações para abertura e consulta de uma solicitação ao Setor de Desenvolvimento

Leia mais

Controle e Automação

Controle e Automação Controle e Automação Sistemas Supervisórios rios e Comunicação OPC Prof. Carlos Conceitos Iniciais Informação Dado Modelos de Redução de Dados Sistemas Supervisórios rios Sistemas SCADA Supervisão e Controle,

Leia mais

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração.

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração. O software de tarifação é uma solução destinada a rateio de custos de insumos em sistemas prediais, tais como shopping centers. O manual do sistema é dividido em dois volumes: 1) MANUAL DO INTEGRADOR Este

Leia mais

Controle Supervisório e Aquisição de Dados (SCADA) Sistema de Execução da Manufatura MES Sistemas a Eventos Discretos (SED

Controle Supervisório e Aquisição de Dados (SCADA) Sistema de Execução da Manufatura MES Sistemas a Eventos Discretos (SED Controle Supervisório e Aquisição de Dados (SCADA) Sistema de Execução da Manufatura MES Sistemas a Eventos Discretos (SED Yuri Kaszubowski Lopes Roberto Silvio Ubertino Rosso Jr. UDESC 24 de Abril de

Leia mais

APLICAÇÃO DO SOFTWARE E3 PARA O CONTROLE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ENZIMÁTICA NA NOVOZYMES

APLICAÇÃO DO SOFTWARE E3 PARA O CONTROLE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ENZIMÁTICA NA NOVOZYMES APLICAÇÃO DO SOFTWARE E3 PARA O CONTROLE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ENZIMÁTICA NA NOVOZYMES Este case apresenta a aplicação da solução Elipse E3 para automatizar e coletar mais informações sobre as etapas

Leia mais

Planejando o aplicativo

Planejando o aplicativo Um aplicativo do Visual FoxPro geralmente inclui um ou mais bancos de dados, um programa principal que configura o ambiente de sistema do aplicativo, além de uma interface com os usuários composta por

Leia mais

Registro e Acompanhamento de Chamados

Registro e Acompanhamento de Chamados Registro e Acompanhamento de Chamados Contatos da Central de Serviços de TI do TJPE Por telefone: (81) 2123-9500 Pela intranet: no link Central de Serviços de TI Web (www.tjpe.jus.br/intranet) APRESENTAÇÃO

Leia mais

Automação, Controle e Otimização em Sistemas de Produção de Petróleo

Automação, Controle e Otimização em Sistemas de Produção de Petróleo Automação, Controle e Otimização em Sistemas de Produção de Petróleo Departamento de Automação e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina Apresentação da Rede Temática GeDIg, Março de 2008 Sumário

Leia mais

Adicionando valor na produção

Adicionando valor na produção Adicionando valor na produção Em um mercado global altamente competitivo e em constantes transformações, a otimização do resultado dos processos de produção é fundamental. Pressões ambientais e de custo,

Leia mais

Apesar de existirem diversas implementações de MVC, em linhas gerais, o fluxo funciona geralmente da seguinte forma:

Apesar de existirem diversas implementações de MVC, em linhas gerais, o fluxo funciona geralmente da seguinte forma: 1 Introdução A utilização de frameworks como base para a construção de aplicativos tem sido adotada pelos desenvolvedores com três objetivos básicos. Primeiramente para adotar um padrão de projeto que

Leia mais

Tabela de roteamento

Tabela de roteamento Existem duas atividades que são básicas a um roteador. São elas: A determinação das melhores rotas Determinar a melhor rota é definir por qual enlace uma determinada mensagem deve ser enviada para chegar

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento. Toledo PR. Versão 2.0 - Atualização 26/01/2009 Depto de TI - FASUL Página 1

MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento. Toledo PR. Versão 2.0 - Atualização 26/01/2009 Depto de TI - FASUL Página 1 MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento Toledo PR Página 1 INDICE 1. O QUE É O SORE...3 2. COMO ACESSAR O SORE... 4 2.1. Obtendo um Usuário e Senha... 4 2.2. Acessando o SORE pelo

Leia mais

ESTUDO DE CASO WINDOWS VISTA

ESTUDO DE CASO WINDOWS VISTA ESTUDO DE CASO WINDOWS VISTA História Os sistemas operacionais da Microsoft para PCs desktop e portáteis e para servidores podem ser divididos em 3 famílias: MS-DOS Windows baseado em MS-DOS Windows baseado

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação SOFT DISCIPLINA: Engenharia de software AULA NÚMERO: 08 DATA: / / PROFESSOR: Andrey APRESENTAÇÃO O objetivo desta aula é apresentar e discutir conceitos relacionados a modelos e especificações. Nesta aula

Leia mais

ALTERNATIVA PARA CONEXÃO VIA INTERNET DE IP MASCARADO A IP REAL

ALTERNATIVA PARA CONEXÃO VIA INTERNET DE IP MASCARADO A IP REAL Documento: Tutorial Autor: Iuri Sonego Cardoso Data: 27/05/2005 E-mail: iuri@scripthome.cjb.net Home Page: http://www.scripthome.cjb.net ALTERNATIVA PARA CONEXÃO VIA INTERNET DE IP MASCARADO A IP REAL

Leia mais

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido Arquitetura Roteiro Arquitetura Tipos de Arquitetura Centralizado Descentralizado Hibrido Questionário 2 Arquitetura Figura 1: Planta baixa de uma casa 3 Arquitetura Engenharia de Software A arquitetura

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE III: Infraestrutura de Tecnologia da Informação Atualmente, a infraestrutura de TI é composta por cinco elementos principais: hardware, software,

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Atualizaça o do Maker

Atualizaça o do Maker Atualizaça o do Maker Prezados Clientes, Nós da Playlist Software Solutions empresa líder de mercado no desenvolvimento de software para automação de rádios - primamos pela qualidade de nossos produtos,

Leia mais

Google Drive. Passos. Configurando o Google Drive

Google Drive. Passos. Configurando o Google Drive Google Drive um sistema de armazenagem de arquivos ligado à sua conta Google e acessível via Internet, desta forma você pode acessar seus arquivos a partir de qualquer dispositivo que tenha acesso à Internet.

Leia mais

Considerações no Projeto de Sistemas Cliente/Servidor

Considerações no Projeto de Sistemas Cliente/Servidor Cliente/Servidor Desenvolvimento de Sistemas Graça Bressan Graça Bressan/LARC 2000 1 Desenvolvimento de Sistemas Cliente/Servidor As metodologias clássicas, tradicional ou orientada a objeto, são aplicáveis

Leia mais

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS)

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Definição Geral: Disciplina de Compiladores Prof. Jorge Bidarra (UNIOESTE) A especificação de requisitos tem como objetivo

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente Conceito ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente O Sagres Diário é uma ferramenta que disponibiliza rotinas que facilitam a comunicação entre a comunidade Docente e Discente de uma instituição,

Leia mais