UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE O DESENVOLVIMENTO INFANTIL SEGUNDO A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE O DESENVOLVIMENTO INFANTIL SEGUNDO A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO APARECIDA CREUZA DE SOUZA FELICIANO ORIENTADOR(A): PROF. VILSON SERGIO DE CARVALHO NOVA ERA JULHO/2009

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE O DESENVOLVIMENTO INFANTIL SEGUNDO A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO APARECIDA CREUZA DE SOUZA FELICIANO Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicopedagogia Institucional. NOVA ERA JULHO/2009

3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter me concedido à graça de poder realizar este sonho, aos meus pais, amigos e especialmente ao meu esposo Benício e minhas filhas Tatiane e Thamires pelo apoio e compreensão. Enfim, a todos que colaboraram para a realização desta conquista. Amo vocês!

4 DEDICATÓRIA...ao meu esposo Benício e as minhas filhas Tatiane e Thamires que me deram forças para vencer esta caminhada.

5 RESUMO Para compreender determinados comportamentos ou desempenho da criança é necessário conhecer a fase de amadurecimento, os fatores que influenciam o seu desenvolvimento, as distorções crescimento e desenvolvimento, maturação e aprendizagem, bem como os desenvolvimentos motores, perceptiva e cognitiva. O presente estudo tem como objetivo central auxiliar o futuro educador a fim de conhecer e compreender questões implícitas do desenvolvimento infantil, para que o mesmo não exija determinados comportamentos incompatíveis com a fase em que a criança se encontra constatação de que o processo de desenvolvimento da criança começa com a concepção e também no meio intra-uterino, permitindo esclarecer o papel do educador frente às etapas pelas quais se processam as mudanças psicológicas que a criança sofre ao decorrer de sua vida.

6 METODOLOGIA Para obter as informações, fez-se uma cuidadosa revisão de literatura, entrevistas com professores, psicopedagogos e com crianças da pré-escola para a formação da fundamentação teórica. A pesquisa foi realizada com o corpo docente, discente e um Psicopedagogo que atua na Escola Estadual Germano Pedro de Souza no município de Antônio Dias, Minas Gerais. A pesquisa compreendeu os meses de outubro e novembro. O Contexto da Investigação O presente trabalho de abordagem qualitativa de pesquisa foi realizado na Escola Estadual Germano Pedro de Souza, uma escola da rede estadual de ensino de Antônio Dias (MG), localizada na zona rural, funcionando nos três turnos, em sistema de séries/ciclos de 1 a. à 4ª série (ensino fundamental) e 5ª à 8 a. (ensino fundamental) e 1º ao 3º ano( ensino médio) e também o pré-escolar. Para a realização deste trabalho foi analisado o turno vespertino, por haver maior concentração de crianças na faixa etária de 06 a 12 anos, objeto da investigação. Procedimentos de Pesquisa Os sujeitos de pesquisa deste trabalho foram professores que atuam neste turno com a pré-escola e de 1ª à 4ª série. Foram realizadas então, entrevistas com as professoras e psicopedagogos buscando uma compreensão mais aprofundada do entendimento e atitude destes acerca de como se dá o desenvolvimento infantil. Os entrevistados demonstraram boa vontade quando solicitadas à entrevista e responderam sempre buscando fundamentar suas respostas em sua prática

7 cotidiana e algum conhecimento em relação aos seus alunos. Após a seleção dos sujeitos da pesquisa, passou-se à primeira etapa da coleta de dados. A cada sujeito foi entregue uma folha na qual constavam informações sobre a pesquisa e uma proposta de texto para reflexão. Foi solicitado para que, num momento de tranqüilidade, repensassem sobre os pressupostos que norteiam a visão de cada um a respeito da criança em desenvolvimento e se os mesmos estavam preparados como pessoa completa para ajudar esta criança em seu desenvolvimento com pessoa também completa. Material Utilizou-se um texto de reflexão para o professor e um questionário para o Psicopedagogo Essa estratégia metodológica foi utilizada para uma melhor compreensão da prática docente frente aos vários estágios de desenvolvimento porque passam as crianças. O sujeito principal desse tipo de história oral foi o Psicopedagogo que teve liberdade para dissertar, da maneira que julgou mais adequada, sobre a experiência com o contato mais direto com a criança em desenvolvimento. A verdade dos fatos está na versão oferecida pelo entrevistado, que pode revelar situações experienciadas por ele. ENTREVISTAS COM OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA A entrevista utilizada para este trabalho foi feita através de uma reflexão com os profissionais da escola, deixando-os livres para pensar em sua atuação junto à criança que está em desenvolvimento, fazendo-os refletir sobre as várias etapas e fases que compreendem o desenvolvimento infantil. Na entrevista aberta há maior liberdade para realizar perguntas e intervenções.

8 Segundo Bleger, essa maior flexibilidade permite ao entrevistado configurar o campo da entrevista, em função das características de sua personalidade, facilitando a interação entre entrevistador e entrevistado, possibilitando uma investigação mais ampla (BLEGER, 1980, p. 56). ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Entrevista com os professores Ao comparar as colocações dos professores diante das suas reflexões, percebeu-se que alguns professores durante a entrevista/reflexão quiseram se manifestar sem serem forçados a isto, dizendo que:... no crescimento da criança, sabemos que não podemos realmente intervir, mas temos a consciência que no desenvolvimento a participação do educador é muito importante, podendo ajudá-la a compreender melhor seus aspectos físicos e hereditários. Ao refletirem sobre os pressupostos que norteiam a ele têm sobre a visão de criança e adolescente, constituída ao longo de toda a sua trajetória pessoal, como pessoa e sujeito histórico alguns responderam fazendo uma alusão à contribuição de Henri Wallon com a seguinte afirmação. Somos pessoas completas, com afeto, cognição e movimento. Temos um relacionamento com o nosso aluno também como pessoa completa, integral, com afeto, cognição e movimento. Compomos o meio privilegiado dele.

9 Ao serem indagados sobre qual a imagem que têm como educadores, a respeito da criança que está em desenvolvimento, a resposta foi fundamentada numa citação de Emília Ferreiro que diz: Temos uma imagem empobrecida da criança que aprende ao reduzirmo-la a um par de olhos, um par de ouvidos, uma mão que pega um instrumento para marcar e um aparelho fonador que emite sons (FERREIRO, 2000, p. 193). Acreditam ainda que seja possível conceber um recém-nascido como construtor de conhecimento. A criança é produtora do seu próprio conhecimento desde que nasce. Desde o nascimento a criança é rodeada de idéias, representado por sons, gestos e imagens com as quais vai se inteirando, reconhecendo e assimilando o que está a sua volta. Disseram que muitas crianças chegam à escola, antes do ensino oficial, alfabetizadas, lendo, mas não está autorizado a fazer isto antes do professor ensinar-lhes. Elas chegam ávidas para mostrarem que já sabem determinadas coisas e querem a todo custo colocar isto para o mundo. A escola tem tentado ao máximo buscar para esta explosão, mudando alguns conceitos dentro do espaço escolar, para que o processo de desenvolvimento infantil se efetive verdadeiramente. Por exemplo, se uma criança de 06 anos de idade já sabe muitas coisas, como a escrita de uma palavra, portanto não podemos partir do zero com ela, precisamos aproveitar sua bagagem. Precisamos formatar as atividades para tentar desafiá-la. Portanto o professor e a escola como um todo deve respeitar o nível de desenvolvimento desta criança e compreendê-la em todas as fases, estágios e etapas do seu desenvolvimento.

10 Entrevista com o Psicopedagogo O questionário destinado ao Psicopedagogo foi prontamente respondido sem nenhuma objeção. O mesmo diz que sua atuação na escola é em nível preventivo, procurando sempre atuar esclarecendo o processo de desenvolvimento e maturação das áreas ligadas à aprendizagem escolar (perceptiva, motora, de linguagem, cognitiva e emocional), auxiliando na organização de condições de aprendizagem de forma integrada e de acordo com a capacidade dos alunos, atendendo sua diversidade e motivação. Segundo Kiguel (1987), em nível preventivo:...cabe ao psicopedagogo atuar, principalmente, em escolas e em cursos de formação de professores, esclarecendo, sobre o processo de desenvolvimento e maturação das áreas perceptivas, motoras, de linguagem, cognitivas e emocionais). Os principais norteadores da sua ação como Psicopedagogo tem sido, mobilizar o indivíduo, considerando que os processos cognitivos como os de atenção, percepção e memória que são determinadas pelas condições de maturação, orientados pela emoção e pelo afeto, pois os sentimentos de prazer e sucesso são determinantes da aprendizagem. O mesmo fez um paralelo entre o papel do Psicopedagogo e demais profissionais que atuam na área de educação dizendo que a sua atuação apresenta várias interfaces, podendo estar diluído, particularmente entre o papel de orientador educacional, do psicólogo escolar, ou do supervisor pedagógico. Definiu os papéis assim: O orientador educacional tem uma atuação mais geral que o psicopedagogo, pois ajuda o indivíduo a encontrar uma melhor compreensão de si mesmo e desenvolver sua capacidade de tomar decisões. Já o Psicopedagogo ao tratar com dificuldades

11 de aprendizagem volta-se para os processos perceptivos, cognitivos e conceituais que, se evidenciam e são atingidos por intermédio da linguagem. Dá ênfase aos aspectos psicológicos e sociais dos problemas de aprendizagem da criança. O Psicólogo escolar trabalha com os sentimentos individuais ou grupais com vistas à resolução de problemas que se caracterizam mais pelo seu aspecto emocional do que educacional. O Psicopedagogo trabalha com os sentimentos, conhecimentos e habilidades individuais com vistas à ação pedagógica indicada. Quanto ao Supervisor pedagógico, a diferença básica parece estar em que quando este se volta para a orientação em relação aos problemas de aprendizagem, tem em vista, preferencialmente, os desempenhos previstos na organização curricular tendo sua atuação mais vinculada ao corpo docente do que discente. Diz procurar sempre dar ênfase aos aspectos psicológicos e sociais dos problemas de aprendizagem do aluno entendendo os fatores de compreensão das dificuldades, bem como a significação emocional desta levantando hipóteses que expliquem as condições de aprendizagem.

12 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 13 CAPÍTULO I - A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Fases Psicossexuais do Desenvolvimento Fatores que influenciam no desenvolvimento 19 CAPÍTULO II DESENVOLVIMENTO NO PROCESSO DE AMADURECIMENTO PESSOAL Aprendizagem e Maturação 21 CAPÍTULO III - O DESENVOLVIMENTO SEGUNDO PIAGET E HENRI WALLON 3.1 A Contribuição Piagetiana Henri Wallon e a Psicogênese da pessoa completa O desenvolvimento do organismo Os estágios de desenvolvimento Cognitivo da criança. 32 CAPÍTULO IV RELAÇÃO ENTRE PENSAMENTO E LINGUAGEM Desenvolvimentos do pensamento e da linguagem A aquisição da linguagem escrita O brinquedo é a essência do desenvolvimento infantil. 36 CONCLUSÃO 39 BIBLIOGRAFIA 40 ANEXOS 42 INTRODUÇÃO

13 Na sociedade moderna, as crianças e os adolescentes inserem-se em condições sociais específicas que acentuam a sua dependência frente ao adulto. Hoje, no entanto, há uma nova forma de reconhecimento social dessas fases da vida que enfatiza um tratamento igualitário entre adulto, criança e adolescente. O desvelamento desse processo permite caracterizar os contornos que essas etapas do desenvolvimento humano vêm adquirindo atualmente e suas implicações na vida cotidiana. Pois o ato de aprender associa-se a uma relação com outra pessoa, àquela que ensina. Compreender as mudanças psicológicas que as crianças sofrem no decorrer do seu desenvolvimento ao longo de sua vida é um processo longo e prazeroso visto que o papel do professor nos primeiros contatos com a criança em desenvolvimento não é importante, mas sim, a relação que se estabelece com ela, diante do pressuposto que o professor precisa conhecer o desenvolvimento real da criança para que a mesma avance e adquira novas habilidades e formas de compreensão de si e do mundo que está a seu redor. No desenvolvimento da aprendizagem a participação do educador é muito considerável, podendo prover maior aproveitamento ou distorção dos aspectos físicos e hereditários da criança. A educação possibilita formas mais proveitosas ou limitantes de vida para a criança e, logicamente para o adulto no qual estará se transformando. No entanto fica clara a responsabilidade do educador na formação desta criança/ educando. Desse modo, o trabalho está organizado em quatro capítulos. No primeiro, traça-se o perfil da Psicologia do desenvolvimento infantil de acordo com alguns autores antigos, que consideravam o desenvolvimento infantil unicamente como um acréscimo em quantidade e complexidade, em seguida, descreve-se o Desenvolvimento no processo de amadurecimento pessoal. No terceiro capítulo faz-

14 se uma abordagem do desenvolvimento infantil segundo Piaget e Henri Wallon. Finalizando o trabalho, o quarto capítulo trata da Relação entre Pensamento e Linguagem. CAPÍTULO I

15 A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL A psicologia do desenvolvimento infantil, ou estudo longitudinal da personalidade e dos seres vivos procura compreender tanto a época do aparecimento dos processos psicológicos, quanto às características dos principais estágios da evolução psíquicas. Este estudo, porém iniciou-se com as pesquisas sobre a psicologia da criança, procurando esclarecer de que forma se processam as etapas pelas quais uma criança passa no decorrer de sua vida, verificando assim as mudanças psicológicas sofridas por elas. Alguns autores antigos consideravam o desenvolvimento infantil unicamente como um acréscimo em quantidade e complexidade, as mais recentes modificações ao contrário, afirmam que modificações qualitativas e descontínuas surgem nos vários níveis da evolução do seu desenvolvimento. Estudos feitos sobre a vida embrional tanto do homem como dos animais mostram que os primeiros movimentos são descoordenados, envolvendo o organismo inteiro. Depois, por individuação e pela influência de fatores internos ou pela influência de fatores excitantes externos. Com isso, o desenvolvimento motor vai de movimentos amplos que envolvem todo o membro até atividades finais de coordenação motora. As fases que se observam nas crianças são: Primeira infância: Período que começa com o nascimento e vai até os dois anos. Segunda infância: Período que vai dos dois anos de idade até aos quatorze anos. Divide-se em período pré-escolar (2 a 6 anos) e período escolar (6 a 14 anos). Depois da vida vegetativa do lactante, desenvolvem-se a inteligência e a sensibilidade da criança. Aumenta a vida de relação. A criança adquire noções concretas, depois abstratas, aprende a classificá-las e armazená-las na memória.

16 As mudanças psicológicas são, também, muito grandes. Ao fim do segundo ano, a criança se interessa por utensílios domésticos, canecas e panelas, que enche e esvazia, numa atividade sem fim. Começa a tomar interesse por automóveis e trenzinhos, o espírito de ordem ganha terreno. A criança brinca alegremente, serenamente, repetindo as situações satisfatórias e elaborando, sem angústias nem sentimentos de culpa, as traumáticas. Acentuam-se, entre os três e os cinco anos, os desejos genitais. Os brinquedos de pegar tornam-se os preferidos. Depois dos cinco anos, os interesses se diversificam: os meninos querem saber de mistérios e aventuras, as meninas de vida social: brincam de casinha e comidinha. Aos seis anos, início da idade pueril, a entrada na escola constitui uma revolução. Os números e letras substituem os brinquedos, o brincar individual é substituído pelo de equipe. È a integração na sociedade adulta. O período que vai dos sete aos doze anos é de exploração do corpo, brinquedos de esconder e de quarto escuro. O gosto do maravilhoso é substituído pelo de exploração e da aventura. O círculo social se amplia, formam-se grupos estáveis, as brincadeiras individuais cessam completamente. Sobrevém então a puberdade e a descoberta e aprendizado do amor Fases Psicossexuais do Desenvolvimento Freud contribuiu com uma teoria das fases do desenvolvimento do indivíduo. Este passa por sucessivos tipos de caráter: oral, anal e genital. Pode sofrer rejeição de um dos dois últimos a um ou outro dos dois anteriores, como pode sofrer fixação em qualquer das fases precoces. Essas fases se desenvolverão entre os primeiros meses de vida e os 5 ou 6 anos de idade, e estão ligadas ao desenvolvimento do Id:

17 Freud (apud Pichon-Riviere, 2005) usa o termo fixação para descrever o que ocorre quando uma pessoa não progride normalmente de uma fase para outra, mas permanece muito envolvida em uma fase particular. Uma pessoa fixada em determinada fase preferiria satisfazer suas necessidade de forma mais simples, ao invés dos modos mais adultos que resultariam de num desenvolvimento normal. Desde que nasce a criança procura obter prazer que, para Freud é sempre de caráter sexual através de diferentes formas, que vão variando ao longo do seu desenvolvimento. Freud (1998) explica o desenvolvimento humano pela evolução da psisicossexualidade. Existem estádios em cada um dos quais predomina uma zona erógena diferente, embora o prazer possa abranger todo o corpo e atingir o indivíduo como um todo. Freud define cinco estádios do desenvolvimento psicossexuais,. o Freud define cinco estádios do desenvolvimento humano e evolução da Fase Oral: período de 0 a 18 meses de vida. Desde o nascimento, a necessidade e gratificação estão ambas concentradas predominantemente em volta dos lábios, língua e, um pouco mais tarde dos dentes. A pulsão básica do bebê não é social ou interpessoal, é apenas receber alimento para atenuar suas tensões de fome e sede. No início, associa prazer e redução da tensão ao processo de alimentação. Características adultas que estão associadas à fixação parcial nesta fase: fumantes pessoas que costumam comer demais, gosto pela fofoca, sarcasmo Fase Anal: de 18 a 03 anos de idade. À medida que a criança cresce, novas áreas de tensão e gratificação são traduzidas à consciência. Entre dois e quatro anos, as crianças geralmente aprendem a controlar os esfíncteres anais e bexiga.a obtenção do controlo fisiológico é ligada à percepção de que esse controle é uma nova fonte de prazer.características adultas que estão associadas à fixação parcial desta fase: ordem e obstinação Fase Fálica: de 03 a 07 anos de idade.

18 È a fase que focaliza áreas genitais do corpo, período em que a criança se dá conta de seu pênis ou da falta de um. É a primeira fase em que as crianças tornam-se conscientes das diferenças sexuais. Nesta fase é vivida a primeira etapa do Complexo de Édipo (na segunda será vivenciada na adolescência). Na infância, todo complexo é reprimido. Mantê-lo inconsciente, impedi-lo de aparecer, evitar até mesmo que se pense a respeito ou que se reflita sobre ele, são algumas das primeiras tarefas do superego em desenvolvimento Período de Latência: a idade de 05 a 06 anos até o começo da puberdade é compreendida como o tempo em que os desejos sexuais não resolvidos da fase fálica não são atendidos pelo ego e cuja repressão é feita, com sucesso, pelo superego. Durante este período, a sexualidade normalmente não avança mais, pelo contrário, os anseios diminuem de vigor e são abandonadas e esquecidas muitas coisas que a criança fazia e conhecia. Nesse período da vida, depois que a primeira florescência da sexualidade feneceu, surgem atitudes do ego como vergonha, repulsa e moralidade, que estão destinadas a fazer à tempestade ulterior da puberdade e a alicerçar o caminho dos desejos sexuais, que se vão despertando Fase Genital: a fase final do desenvolvimento biológico e psicológico ocorre com o início da puberdade e o conseqüente retorno da energia libidinal aos órgãos sexuais. Neste momento, meninos e meninas estão ambos conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais Fatores que influenciam no desenvolvimento Desenvolvimento é um processo que decorre de fatores biológicos e ambientais e se dá desde que a criança nasce até a morte. Alguns autores dividem o processo evolutivo do desenvolvimento em períodos, consideram também que o ambiente pouco pode fazer pelo indivíduo, quando

19 afirmam que o sujeito nasce pronto (inatistas). Outros que priorizam os fatores ambientais: sócio-históricos ou sócio-culturais (comportamentalistas) Os autores que priorizam o ambiente são comportamentalistas: Ambientalistas: A ação do sujeito depende do estímulo que vem de fora. Interacionistas: Nesta linha a criança é vista como ser ativo interagindo com o ambiente e modificando-se a partir deste contato. Piaget considerou a construção do conhecimento como um ato individual da criança. Os fatores sociais influenciam a desequilibração individual através do conflito cognitivo e apontam que há construção a ser feita. A verdadeira construção do conhecimento não é medida, no sentido vigotskiano, pelo fator social e ambiente; ele não é copiado de um referencial e modelo. O conhecimento anterior é reconstruído diante da desequilibração socialmente provocada e estimulada. O papel do professor é visto basicamente como o de encorajar, estimular e apoiar a exploração, a construção e invenção. É óbvio que o professor enquanto organizador permanece indispensável no sentido de criar as situações e de arquitetar os projetos iniciais que introduzam os problemas significativos à criança. Em segundo lugar, ele é necessário para proporcionar contra-exemplos que forcem a reflexão e a reconsideração das soluções rápidas. O que é desejado é que o professor deixe de ser um expositor satisfeito em transmitir soluções prontas; o seu papel deveria ser aquele de um mentor, estimulando a iniciativa e a pesquisa. Piaget. (1973. p16). Para Vigotsky (1998), a aprendizagem não começa na escola, que toda situação de aprendizagem escolar se depara sempre com uma história de aprendizagem prévia. Vigotsky retoma o tema da zona de desenvolvimento proximal e sua relação com a aprendizagem. Vigotsky coloca que no cotidiano das crianças, elas observam o que os outros dizem, porque dizem o que falam, porque falam, internalizando tudo o que é observado e se apropriando do que viu e ouviu. Recriam e conservam o que se passa ao redor. Em função desta constatação, Vigotsky afirma que a aprendizagem da criança se dá pelas interações com outras crianças de seu ambiente, que determina o que por ela é internalizado.

20 A criança vai adquirindo estruturas lingüísticas e cognitivas, mediado pelo grupo. CAPÍTULO II

21 DESENVOLVIMENTO NO PROCESSO DE AMADURECIMENTO PESSOAL Durante toda a vida do o ser humano precisa e tem necessidade de ajustar-se às mudanças causadas pelas transformações do seu próprio corpo e pelos fatores do meio em que vive, e isto depende de dois aspectos básicos: aprendizagem e maturação. Faz-se necessária uma distinção entre crescimento e desenvolvimento, aprendizagem e maturação, para saber o que esperar da criança em cada estágio e não exigir dela determinada atitude ou comportamento que não está de acordo com seu grau de maturidade. 2.1 Aprendizagem e Maturação Aprendizagem: é a mudança sistemática do comportamento ou da conduta, que se realiza através da experiência e da repetição e depende de fatores internos e externos, ou seja, de condições neuropsicológicas e ambientais. Toda aprendizagem depende da maturação (condições orgânicas e psicológicas) e das condições ambientais (cultura, classe social, etc.). É através da aprendizagem que o homem desenvolve os comportamentos que o possibilita viver, e atualmente, estudioso afirmam que este processo se inicia mesmo antes do nascimento. É oportuno lembrar que; se a criança não está madura para executar uma determinada atividade, não poderá aprendê-la, pois não tem ainda condições para a sua realização. Maturação: é o processo onde ocorre à mudança e o crescimento progressivo, nas áreas físicas e psicológicas do organismo infantil. Juntamente a essas mudanças,

22 existem fatores intrínsecos transmitidos por hereditariedade, que constituem parte do equipamento congênito do recém-nascido. O amadurecimento não pode ocorrer no vácuo, por isso pressupõe as condições ambientais normais, que lhe possibilitem sua concretização. A maturidade ocorre no momento em que o organismo está pronto para a execução de determinada atividade e não se limita ao estado adulto. Em qualquer fase da vida, podemos falar em maturidade à criança que anda com um ano de idade, apresenta maturidade nesta função, porém não existe apenas maturidade física, mas também maturidades mentais, sociais, emocionais, sexuais, enfim maturidade geral da personalidade. Independentemente da ajuda que pudermos dar à criança, ela se desenvolverá dentro de um contexto de amadurecimento espontâneo, isto é, adquirirá novas habilidades e formas de compreensão de si e do mundo que está a seu redor. Como conseqüência, ela vai adquirindo condições e instrumentos para lidar com dificuldades e situações problema. O organismo humano apresenta tendência natural para o desenvolvimento. Essa é uma característica dada pela natureza e que possibilita à criança defender-se, até certo ponto do abandono e da ação dos adultos. Alguns pais vivem ansiedades, angústias e frustrações, quando percebem que seus filhos não estão alfabetizados enquanto crianças, da mesma idade, já o conseguiram.o momento da realização da aprendizagem é resultante das características individuais. Ninguém é obrigado a incorporar determinadas aprendizagens no mesmo momento das demais pessoas. A aprendizagem depende, basicamente, da maturação neurológica,que chegará a seu tempo.

23 São vários os aspectos relacionados ao desenvolvimento da criança, as formas gradativas pelas quais a criança pode fazer uso de suas potencialidades O desenvolvimento motor: A experiência, através da convivência com crianças, mostra-nos, que elas realizam tarefas que exigem movimento corporal, dentro de uma escala crescente de complexidade. Por exemplo: vira o corpo de um lado para o outro, senta-se, engatinha, fica em pé, anda. Todas essas conquistas são fundamentalmente resultantes de um amadurecimento neurológico. Por isso, não precisamos uma criança a andar. Ela andará quando estiver pronta. O domínio do corpo, sobretudo nas suas funções de movimento é importante progresso diante do mundo e daqueles de quem a criança depende pessoalmente. As autonomias corporais, conquistadas através da educação psicomotora, contribuem, de forma enfática, para a autonomia afetiva O desenvolvimento mental: Se expressa em muitos aspectos de sua linguagem verbal. Se ela, nos seus primeiros anos, tem uma linguagem egocêntrica, isto é, que diz respeito apenas a ela e seus interesses, a partir dos sete anos passa a ter um falar sociocêntrico (PIAGET). A linguagem socializada é condição necessária para o desenvolvimento das operações mentais. A centralização perceptual e o egocentrismo impedem as crianças de terem pontos de vista sobre aquilo que não experienciam. Para PIAGET (1977) as crianças assemelham-se aos adultos em seus sentimentos, mas não muito diferentes no que pensam - são estranhos intelectuais no mundo adulto O desenvolvimento emocional. Dentre todas as emoções, podem-se destacar duas: a afeição e o medo.

24 Na interação afetiva entre a criança e as figuras parentais, vai proporcionar a ela um laço firme para o seu desenvolvimento sadio, pelos anos da adolescência e da idade adulta. As emoções são o instrumento por excelência para uma criança revelar-se como pessoa. Se ela tem dificuldade de manifestar-se, de comunicar-se através da expressão do pensamento, tem, em compensação, nas emoções, uma forma de alta eficiência para poder se conhecer. Outra emoção a ser destacada é o medo. Ao contrário do que se pensa o medo é uma emoção útil e preservadora. O medo é uma emoção básica, que tem a ver com a preservação humana, constituindo - se eficiente instrumento para resguardar a integridade da criança. Quando informar ou chamamos a atenção de uma criança para que tenha medo do fogo, do choque ou de atravessar a rua, estamos cuidando de sua preservação O desenvolvimento psicossocial. É nessa ocasião que a conduta de pais e professores é relevante, para ajudar a criança na redução dos seus sentimentos de ameaça, de medo e de angústia. Nessa circunstância, é absolutamente necessário que a condução do processo de integração no ambiente escolar seja feita com cuidado, tendo em vista a individualidade e a abrangência do problema, às vezes instalados. Esse processo vai proporcionar à criança uma aprendizagem indispensável: a convivência com os outros da mesma idade e do mesmo sexo. A escola oferecerá à criança a oportunidade de viver essa experiência e, assim, de preparar-se para mais uma etapa do seu desenvolvimento. A criança ao se desenvolver passa dos estágios mais simples aos mais complexos, chegando à idade adulta. As teorias na área afirmam que o desenvolvimento é ordenado para uma complexidade crescente. O desenvolvimento é definido como

25 seqüenciado e vai do pré-social ao social, ou do social ao individual, e do pré-lógico ao lógico. O vir a ser está ordenado, hierarquizado e previsto (Wallon, 1968; Piaget, 1976; Vigotsky, 1993). As mudanças que ocorrem na fase de transição de criança para adolescente e de jovem para a idade adulta, isto é, os estágios da vida, se consolidam como objeto de estudo. Segundo Piaget,...a adolescência situa-se no quarto estádio do desenvolvimento humano, o estádio das operações formais que se situa entre os 11 anos até cerca dos 15/16 anos. Os diferentes estágios encontrados nessa transição, que vai da dependência infantil à aquisição da autonomia, as influências dos estilos parentais no modo como as crianças e adolescentes e jovens se comportam, as maneiras pelas quais os professores impõem limites, as diferenças de socialização de acordo com as classes sociais, as instituições criadas para receberem a criança, como as creches, os jardins de infância e a escola e as formas de lazer, são investigados e analisados (Fernández Villanueva, 1985; Simmel, 1986). CAPÍTULO III

26 O DESENVOLVIMENTO SEGUNDO PIAGET E WALLON 3.1 A Contribuição Piagetiana Ao conhecermos a obra de Piaget ficamos impressionados com sua idéia, pois deixa claro que o pensamento da criança é quantitativamente diferente do adulto. O significado da sua teoria encontra-se na introspecção da criança (a natureza do seu pensamento e os seus estágios de desenvolvimento). O estudo do desenvolvimento da criança, segundo Piaget, poderá ajudar o educador nas questões: como a criança pensa; que mudanças ocorrem no pensamento em diferentes estágios; Entretanto, o interesse principal de Piaget não estava na criança em si, mas na epistemologia, ou seja, sua busca girava em torno da descoberta do que é conhecimento da forma como podemos chegar a ele. Iniciou o estudo do desenvolvimento da criança por estar convencido de que ele era o melhor caminho para responder as questões epistemológicas acerca do conhecimento. Piaget esteve fundamentado em teóricos filiados a uma corrente filosófica voltada para o iluminismo (luz da razão) sendo que as raízes do que chamamos Construtivismos estão, também, fundamentadas no iluminismo (séc. XVIII e XIX). Por muito tempo, foi debatida a verdade sobre conhecimento. Duas correntes epistemológicas desenvolveram a resposta para tal questão: _ Empirista (Hume) afirmava que o conhecimento devia ser baseado principalmente na informação sensorial, de fora para dentro; achavam que o indivíduo era como um papel em branco, onde as experiências seriam escritas. _ Racionalistas (Descartes e Kant) rejeitavam a idéia de que os sentidos são fundamentais, já que, muitas vezes, nos enganamos com ilusões perceptuais. Sustentavam a idéia de que o conhecimento seria originário da pura razão, devido à observação da clareza do conhecimento matemático.

27 Piaget une as duas abordagens. Acredita que o conhecimento se dá pela interação entre a experiência sensorial e o raciocínio. Outra influencia recebida por Piaget é o Funcionalismo Rosseau. A idéia é que a cada idade o individuo apresenta determinadas características de comportamento, que se voltam à moralidade. De acordo com essa idéia, o homem nascia bom se corrompia na sociedade. Piaget, por meio dessa influência, cria a lei dos princípios morais. A teoria de Piaget é marcada pela relação sujeito x objeto; uma relação de troca, ou seja, interação. Para Piaget, o objeto de conhecimento não está no sujeito e nem no meio físico social e sim no espaço de troca. A interação é igual à troca e não a inter-relação, como é para Vigotsky. Existe o que Piaget chama de estruturalismo epistemológico, que advém do Estruturalismo (preocupação em desenvolver as várias ciências em estruturas. Quando há alteração de um dos elementos de uma dessas estruturas, conseqüentemente, há alteração do todo. A corrente estruturalista foi a que mais influenciou Piaget. Segundo ela, o conhecimento se organiza em estruturas cognitivas, hierarquicamente constituídas. Piaget declarava-se então, como teórico da racionalidade estrutural (a razão constitui-se estrutura); chegando a escrever um livro chamado Estruturalismo. As estruturas compreendem os caracteres de totalidade, de transformação e de auto-regulação. Para Piaget, as estruturas mentais são organizadas, não são palpáveis. A base para o desenvolvimento das estruturas cognitivas (psicológicas) é de natureza biológica, logo, é inviável querer compreender o funcionamento e a construção das estruturas psicológicas, sem o auxílio fornecido pela biologia. Aceita que existem três tipos de estruturas no organismo humano Estruturas totalmente programadas

28 São por exemplo, as do aparelho reprodutor, que nos capacitam a prever que determinados comportamentos se tornarão manifestos, em determinada época (fase da maturação sexual, quando existe possibilidade de reprodução) Estruturas parcialmente programadas Um exemplo é os sistemas nervosos, cujo desenvolvimento em construção depende, em grande parte, da interação do indivíduo com o meio, ou seja, em parte, vai depender do meio Estruturas nada programadas Seriam as chamadas estruturas mentais específicas para o ato de conhecer. Isso significa que a espécie humana traria, genericamente, possibilidades que poderiam ou não atualizar-se, em função da solicitação do meio; portanto, para Piaget, a construção das estruturas mentais vai depender das solicitações do meio Henri Wallon e a Psicogênese da Pessoa Completa Ao contrário de Piaget, que buscava a gênese da inteligência, Wallon pretendia a gênese da pessoa. Assim, admite o organismo como condição primeira do pensamento, pois afirma que toda função psíquica supõe um componente orgânico e que o objeto de ação mental vem do ambiente em que o sujeito está inserido. Dessa forma o sujeito é determinado fisiológica e socialmente, ou seja, é resultado tanto das disposições internas quanto das situações exteriores. Wallon, então, propunha a Psicogênese da Pessoa Completa, ou seja, o estudo da pessoa completa integrada ao meio em que está imersa, com seus desejos aspectos afetivos, cognitivos e motores, também integrados. Afirmava ainda que o estudo do desenvolvimento humano deva considerar o sujeito como geneticamente social, e realizar os estudos da criança contextualizada, nas relações com o meio O desenvolvimento do organismo.

29 Wallon afirma que o desenvolvimento se inicia na relação do organismo do bebê recém-nascido com o meio humano. A partir das reações humanas das pessoas à sua volta, aos seus reflexos e movimentos impulsivos, a criança passa a atuar no ambiente humano, desenvolvendo aquilo que Wallon denomina motricidade expressiva (dimensão afetiva e movimento). A condição e o limite para o desenvolvimento neurológico, a maturação orgânica. Este, porém, está estreitamente ligado às condições do meio, que lhe vão dar as condições necessárias a essa maturação. Dessa forma, é a ação motriz que regula o aparecimento do desenvolvimento das funções mentais (o movimento espontâneo transforma-se em gesto que, ao ser realizado intencionalmente, reveste-se de significado). No esforço mental, a musculatura, embora imobilizada, permanece envolvida em atividade tônica que pode ser intensa, ou seja, pensa-se com o corpo em sentido duplo: com o cérebro e com os músculos. Percebe-se, assim a Importância atribuída à motricidade, na teoria de Wallon, que diz, ainda, que a imitação revela as origens do ato mental, e que o gesto precede a palavra, sendo também característica cultural. Para Wallon, o desenvolvimento não é linear e contínuo, mas sim a integração de novas funções e aquisições as anteriores. Estabeleceu três leis que regulam o processo de desenvolvimento: Lei da alternância funcional: duas direções opostas alternam-se ao longo do desenvolvimento: centrípeta (construção do eu) e centrífuga (elaboração da realidade externa). Essas duas direções alternam-se constituindo o ciclo da atividade funcional Lei da sucessão da preponderância funcional: as três dimensões (afetiva, cognitiva e motora) preponderam alternadamente ao longo do desenvolvimento do indivíduo. A dimensão motora predomina nos primeiros meses de vida, e as dimensões afetivas (na formação do eu) e cognitivas (no conhecimento do mundo exterior) alternam-se ao longo de todo o desenvolvimento.

30 Lei da diferenciação e integração funcional: as novas possibilidades integram-se às conquistas dos estágios anteriores. Wallon dá grande importância ao meio na constituição da pessoa. Assim, a pessoa deve ser vista integrada ao meio do qual é parte constitutiva, e no qual, ao mesmo tempo, constitui-se: como se pode observar em GALVÃO (2000), mostrando que Wallon argumenta que as trocas relacionais com os outros são fundamentais para o desenvolvimento da pessoa. Para ele, o meio social e a cultura constituem as condições, as possibilidades e os limites do desenvolvimento do organismo. Por isso, estuda a criança contextualizada, e afirma que o ritmo das etapas do desenvolvimento é descontínuo, ou seja, o desenvolvimento é dialético. Para tanto estabeleceu os seguintes estágios de desenvolvimento do indivíduo: Impulsivo-emocional: Primeiro ano de vida. A afetividade orienta as primeiras relações do bebê às pessoas, as quais intermediam sua relação com o mundo físico. Os atos das crianças têm o objetivo de chamar a atenção do adulto para que ele satisfaça as suas necessidades e garanta a sua sobrevivência. Aos poucos, passa a demonstrar, também, necessidade de manifestações afetivas. Sensório-motor e projetivo: vai até os três anos. A aquisição dos movimentos da marcha e da prensão dá autonomia na manipulação dos objetos e na exploração dos espaços. Ocorre o desenvolvimento da função simbólica e da linguagem. A criança aprende a conhecer os outros como pessoas em oposição à sua própria existência. Personalismo: dos três aos seis anos. Construção da consciência de si, mediante as interações sociais. Percepção dos diferentes papéis e das relações dentro do universo familiar e também dentro de um novo grupo (escola maternal). Diferenciase do outro e toma consciência de sua autonomia em relação aos demais. Categorial: dos sete aos doze anos. Progressos intelectuais dirigem o interesse da criança para as coisas, para o conhecimento e conquista do mundo exterior. Desenvolvimento aguçado e sociabilidade ampliada. Capacidade de participação em

31 vários grupos com graus e classificações diferentes, segundo as atividades de que participa. Predominância funcional (adolescência): fase marcada pelas transformações fisiológicas e psíquicas, com preponderância afetiva. Há nova definição dos contornos da personalidade, que ficam desestruturados com as transformações ocorridas. Wallon afirma que, neste período, torna-se bastante visível o condicionamento da pessoa pelo meio social: enquanto os adolescentes da classe média exteriorizam seus sentimentos e questionam valores e padrões morais, os de classes operárias vivem esta fase de outra maneira, pois têm de contribuir para a subsistência da família. O processo de socialização dá-se pelo contato com o outro e, também, com a produção do outro (texto, pintura e música, etc). Por isso, afirma, a cultura geral aproximam os homens, pois permite a identificação de uns com os outros Teoria da Emoção. Wallon (1995) afirma que a emoção é a exteriorização da afetividade: é um fato fisiológico nos seus componentes humorais e motores e, ao mesmo tempo, um comportamento social na sua função de adaptação do ser humano ao seu meio. A emoção, antes da linguagem, é o meio utilizado pelos recém-nascidos para estabelecer uma relação com o mundo exterior.os movimentos de expressão evoluem de fisiológicos a afetivos, quando a emoção cede lugar aos sentimentos e, depois, às atividades intelectuais. A emoção precede as condutas cognitivas: é um processo corporal que, quando intenso, prejudica a percepção do exterior Os estágios de desenvolvimento Cognitivo da criança. Segundo Piaget (1993) o processo de desenvolvimento possui quatro estágios sucessivos, que indicam o grau de desenvolvimento da criança: Estágio Sensório-motor: de 0 a 02 anos, aproximadamente. No estágio sensóriomotor, a inteligência da criança é essencialmente prática e as ações de reflexo

32 predominam. A relação com o meio ambiente não se dá pelo raciocínio lógico ou pela representação simbólica, mas pela ação e experimentação direta. Estágio Pré-operatório: de 02 a 07 anos. Neste estágio predomina o egocentrismo, pois a criança não consegue colocar-se abstratamente no lugar do outro. A leitura da realidade é parcial e incompleta, visto que a criança prioriza aspectos que são mais relevantes aos seus olhos. Sua percepção abstrata começa a ser aguçada à medida que aumenta sua capacidade de simular, imaginar situações, figuras, e pessoas semelhantes. Estágio Operações Concretas: de 07 a 12 anos, aproximadamente: Este estágio é o período em que a lógica começa a desenvolver-se e a criança já consegue, a seu modo, organizar, sistematizar situações e relacionar aspectos diferentes da realidade. Sua compreensão do mundo não é mais tão prática, mas ainda depende do mundo concreto para realizar abstrações. Estágio Operações Formais e Pensamento Hipotético-dedutivo: Neste estágio, predomina a lógica formal, a criança já pode realizar abstrações sem necessitar de representações concretas e pode, também, imaginar situações nunca vistas ou vivenciadas por ela. CAPÍTULO IV

33 RELAÇÃO ENTRE PENSAMENTO E LINGUAGEM. O pensamento é uma língua aprendiz, é uma atividade mental, um processo cognitivo e, portanto, parte das funções psicológica superiores. A linguagem é o sistema simbólico que facilita e desenvolve o pensamento. Portanto tem duas funções básicas: ❾ ❾ Intercâmbio Social: Função da comunicação. Função Generalizante: Desenvolve dois processos mentais fundamentais e implicados no pensamento: A discriminação: para generalizar é preciso, antes, discriminar. A abstração: possibilidade de retirar os atributos essenciais. É através dessas funções que o indivíduo forma os conceitos e pode ir interpretando o mundo (conhecer os significados). A função generalizante torna a linguagem um instrumento do pensamento. Ela é fundamental para que o indivíduo possa juntamente com a função intercâmbio social, comunicar-se adequadamente (generaliza para entender o mundo e fala para expressar o pensamento) Desenvolvimentos do pensamento e da linguagem Vigotsky (1987) afirma que a relação entre pensamento e linguagem passa por várias mudanças, ao longo da vida da criança. Apesar de terem origens diferentes e de se desenvolverem de modo independente, numa certa altura, graça à inserção da criança num grupo cultural, o pensamento e a linguagem encontram-se e dão origem ao modo de funcionamento psicológico mais sofisticado, tipicamente humano. Segundo Vigotsky (1987),

34 ... a conquista da linguagem representa um marco no desenvolvimento da criança: a capacitação, especificamente humana, a linguagem habilita as crianças a providenciarem instrumentos auxiliares na solução de tarefas difíceis, a superarem a ação impulsiva, a planejarem a solução para um problema antes de sua execução, e a controlarem seu próprio comportamento. Signos e palavras constituem para as crianças, primeiro e acima de tudo, um meio de contato social com outras pessoas. As funções cognitivas e comunicativas da linguagem tornam-se, então, a base de uma nova e superior atividade nas crianças, distinguindoas dos animais (VIGOTSKY, 1987, p.31). Sendo assim, a linguagem tanto expressa o pensamento da criança como age como organizadora desse pensamento. Ao aprender a usar a linguagem para planejar ações futuras, a criança consegue ir além das experiências imediatas. Esta visão do futuro (ausente nos animais) permite que as crianças realizem operações psicológicas bem mais complexas (passa a poder prever, comparar e deduzir, etc). Na perspectiva esboçada, o domínio da linguagem promove mudanças radicais na criança, principalmente no seu modo de se relacionar com o seu meio, pois possibilita novas formas de comunicação com os indivíduos e de organização de seu modo de agir e pensar A aquisição da linguagem escrita. Vigotsky (1988) afirma que não é só através da aquisição da linguagem falada que a criança adquire formas mais complexas de se relacionar com o mundo que a cerca. O aprendizado da linguagem escrita representa novo e considerável salto no desenvolvimento da pessoa. Para Vigotsky,(1988)

35 (...)este processo ativa uma fase de desenvolvimento dos processos psicointelectuais inteiramente nova e muito complexa, e que o aparecimento destes processos origina uma mudança radical das características gerais, psicointelectuais das crianças (...) (p. 116). O domínio desse sistema complexo de signos fornece novo instrumento de pensamento (na medida em que aumenta a capacidade de memória, registro de informações, etc.) propicia diferentes formas de organizar a ação e permite outro tipo de acesso ao patrimônio da cultura humana. Enfim, promove modos diferentes e ainda mais abstratos de pensar, de relacionar-se com as pessoas e com o conhecimento. Partindo deste pressuposto, Vigotsky (1984) faz importantes críticas à visão, presente tanto na Psicologia como na Pedagogia, que considera o aprendizado da escrita apenas como habilidade motora: Ensinam-se às crianças o desenhar as letras e construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita. Enfatiza-se de tal forma a mecânica de ler o que está escrito, que se acaba obscurecendo a linguagem escrita como tal. (VIGOTSKY, 1984, p. 119). O aprendizado da escrita, esse produto cultural construído ao longo da história da humanidade, é entendido por Vigotsky (1988) como um processo bastante complexo, que é iniciado para a criança muito antes da primeira vez que o professor coloca um lápis em sua mão e mostra como formar letras (p. 143). A complexidade desse processo está associada ao fato de a escrita ser um sistema de representação da realidade extremamente sofisticado que se constitui num conjunto de símbolos de segunda ordem: os símbolos escritos funcionam como designações dos símbolos verbais. A compreensão da linguagem escrita é efetuada,

36 primeiramente, através da linguagem falada: no entanto, gradualmente, essa via é reduzida, abreviada, e a linguagem desaparece como elo intermediário. (VIGOTSKY, 1984, p. 131). Sendo assim, o aprendizado da linguagem escrita envolve a elaboração de todo um sistema de representação simbólica da realidade. É por isso que ele identifica uma espécie de continuidade entre as diversas atividades simbólicas: os gestos, o desenho e o brinquedo. Em outras palavras, essas atividades contribuem para o desenvolvimento da representação simbólica (onde signos representam significados) e, conseqüentemente, para o processo de aquisição da linguagem escrita O brinquedo é a essência do desenvolvimento infantil O brinquedo é o veículo do crescimento: é um meio extremamente natural que possibilita à criança explorar seu mundo, tanto quanto o do adulto, possibilitando-lhe descobrir-se e entender-se, conhecer os seus sentimentos, as suas idéias e sua forma de reagir. O brinquedo facilita a apreensão da realidade e é muito mais um processo do que um produto. Não é o fim da atividade, ou o resultado de uma experiência. È, ao mesmo tempo, a atividade e a experiência envolvendo a participação total da criança. Exige movimentação física, envolvimento emocional, além do desafio mental que provoca. E, neste contexto, a criança só, ou com companheiros, integrase ou se volta contra o ambiente em que está. Brincar não constitui perda de tempo, nem é simplesmente uma forma de preencher o tempo. A criança que não tem oportunidades de brincar está como peixe fora d água. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com

37 seu crescimento físico e desenvolvimento. E, o fundamental, a criança vai socializando-se. O brinquedo é influenciado pela idade, sexo, presença de companheiros e de outros, além dos aspectos ligados à novidade, surpresa, complexidade e variabilidade. O brinquedo possibilita o desenvolvimento integral da criança, já que ela se envolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente tudo: tudo isto, de uma maneira envolvente, em que a criança despende energia, imagina, constrói normas e cria alternativas para resolver os conflitos que surgem no ato de brincar. Muitas habilidades sociais são reforçadas pelo brinquedo: cooperação, comunicação eficiente, competição honesta, redução da agressividade. O brinquedo permite às crianças progredirem até um nível de proficiência formidável. Quando as crianças brincam, ficam entretidas a ponto de acreditarem que, realmente, é esta ou aquela coisa, embora não percam inteiramente o sentido da realidade: transportarem-se para o mundo povoado por objetos animados, cheios de intenções, um mundo onde tudo é possível. Nesse mundo, elas podem relacionar os dois aspectos da sua vida o funcionamento de seu corpo e a vivência das suas idéias. O aumento considerável de palavras socialmente significativas permite a expansão das relações da criança para além do seu núcleo familiar, na medida em que ela pode falar com outros adultos e crianças, comunicando suas idéias, seus desejos, seus medos. Basta que a criança possa ter contato com outras pessoas, para que seu repertório se altere, apreciavelmente. Esse processo, no entanto, não é rápido nem linear: são necessários muitos anos para que a linguagem infantil evolua das formas egocêntricas àquelas da linguagem adulta.

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