Pesquisa e Ação V2 N2: Setembro de 2016 ISSN Edição Especial - Curso de Direito 50 anos

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1 1 Pesquisa e Ação V2 N2: Setembro de 2016 ISSN Edição Especial - Curso de Direito 50 anos DO RECONHECIMENTO DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA Gleice Ane Alves Justino da Silva 1 Flavia Naomi de Souza Igarashi 2 Victor Athiê 3 Carlos Barbará 4 SUMÁRIO Introdução. 1. Ação de reconhecimento de paternidade socioafetiva. 2. Legitimidade ativa. 3. Legitimidade passiva. 4. Da averiguação oficiosa. 5. Meios de provas Depoimento pessoal Confissão. 6. A dupla paternidade e maternidade como consequência da parentalidade socioafetiva. 7. Alguns problemas práticos advindos da multiparentalidade. Considerações Finais. Referências. RESUMO Este trabalho apresenta os elementos que constituem a estrutura de um artigo científico, bem como apresenta de forma geral as regras de apresentação, o resumo, a citação no texto e as referências. As orientações aqui apresentadas baseiam-se na norma para apresentação de artigo científico. ABSTRACT This paper presents the elements that make up the structure of a scientific paper and presents in general rules for the submission, the summary, the citation in the text and references. The ideas presented here are based on the standard for scientific paper presentation. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem o objetivo de fazer uma analise no instituto da filiação socioafeiva, abordando suas consequências jurídicas, primeiramente dando o conceito de família e do poder familiar. Para aprofundar neste assunto, fez-se necessário a analise de diversas formas de filiação socioafetiva, como pela adoção homoafetiva, por técnica de reprodução assistida heterologa, a consistente no filho de criação, a adoção a brasileira. Verificou-se a relevância de cada uma delas. Buscou-se entrar na analisar do reconhecimento da paternidade socioafetiva, e quem teria legitimidade para pleitear o seu reconhecimento, podendo ser voluntario ou judicial. Entraremos na questão da filiação socioafetiva abordando os efeitos e relevância dessas, bem como verificar se essa modalidade exclui a biológica ou se com ela pode coexistir. 1Discente do Curso de Direito da Universidade Braz Cubas, Discente do Curso de Direito da Universidade Braz Cubas, Docente do Curso de Direito da Universidade Braz Cubas. 4 Docente do Curso de Direito da Universidade Braz Cubas.

2 2 Por fim, pretendemos analisar se há possibilidade de coexistência da filiação socioafetiva com a biológica, em que uma pessoa poderia ter dois pais e ou duas mães, verificando como esta questão esta sendo entendida pela jurisprudência e pelos doutrinadores. E também quais os problemas advindos da multiparentalidade. O mundo é praticamente formado por três grandes instituições que são a religião, a política e a família. Tendo como base para o desenvolvimento das duas primeiras esta ultima, porque desta sai os elementos que compõe as demais. A escolha pelo tema surge a partir das observações dos constantes problemas relacionados a estes desenvolvimentos familiares e sociais, que por si só é tão amplo que abrange todas as classes sócias, ultrapassando, poder aquisitivo, estruturas intelectuais, e religiosas etc. no Brasil. Através de pesquisas relacionadas a esse assunto em questão é notado um grande número de pessoas que sofrem discriminações nas escolas, locais de trabalhos, no circulo familiar, por não constarem nomes dos pais nos devidos documentos como registros de nascimento, identidades etc. 1. AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE SOCIOAFETIVA Nos dias atuais já podemos pensar na possibilidade de se ajuizar ação de investigação de paternidade socioafetiva, por reconhecer o vinculo afetivo que existe entre duas pessoas. Como conhecido como sabedoria popular, que diz que pai é quem cria com isso o legislador reconhecer a paternidade analisando como prova para esse reconhecimento, um convívio familiar entre os indivíduos com afetividade amor e o cuidado, como a famosa expressão filho de criação. Já esta cumprindo o papel de pai mesmo sem o vinculo biológico. Mas com um vinculo coração. Não há uma ação especificas para a propositura dessa ação o judiciário não pode negar de reconhecer o vínculo apenas por a ação proposta não ter sido correta. Alfreto Buzaid 5 entende que a ação correta é ação declaratória que tem por objeto obter a declaração da existência ou inexistência de uma relação jurídica, 5BUZAID Alfreto. Ação declaratória no direito civil, p. 139

3 3 sendo possível a utilização dessa ação no caso de reconhecimento de paternidade socioafetiva. Há também quem entende que a ação seria a própria ação de investigação de paternidade socioafetiva. de afeto: Família - Apelação - Ação de investigação de paternidade - Irrevogabilidade da paternidade socioafetiva - Irrelevância - Prova da paternidade do investigado - Procedência do pedido - O filho pode ajuizar ação investigatória de paternidade para ver reconhecido quem é seu verdadeiro pai, fazendo-se irrelevantes a incidência da presunção pater is est ou a irrevogabilidade da paternidade socioafetiva, porquanto estas se destinam apenas a garantir a filiação já reconhecida, aplicando-se em sede de açãonegatória de paternidade, e não em ação investigatória (Ti-MG; ApelaçãoCÍVEL /002(1); Rel. Des. Didimo Inocêncio de Paula; Terceira Câmara civil; j ; DJe ). Já a alguns tribunais em favor desse pensamento, reconhecendo por vinculo Trata-se de Ação Declaratória de Reconhecimento de Filiação Socioafetiva, buscando o autor a declaração "da posse do estado de filho" de T. S. P. e 0. A. P., já falecido, com base na chamada "filiação socioafetiva", isto é, relação paterno-filial, com a conseqüente inclusão do nome dos pais socioafetivos em seu registro de nascimento. De inicio, vale ressaltar que a presente ação representa verdadeira "investigação de paternidade", uma vez que não consta do registro de nascimento do autor o nome dos pais biológicos (vide documento de f. 14). A sentença, portanto, in casu, tem natureza declaratória, acertando urna relação jurídica ate então existente apenas no piano fático, produzindo efeitos erga omnes (Sentença proferida na Comarca de Belo Horizonte - MG, em , pelo Juiz Amauri Pinto Ferreira, nos autos da Ação Declaratória - Reconhecimento de filiação socioafetiva - Posse de estado de filho, autos do processo ). As ações de natureza meramente declaratória, essas ações são imprescritíveis e por se tratar de ação do estado não se submete a prazo para o seu exercício. Segundo Christiano Cassettari 6, a ação pode ser movida pelo filho, mas também pelo pai ou mãe, se não tiver o objetivo dele o genitor registral, mas tão somente acrescer a sua parentalidade, após prova da socioafetividade. 6CASSETTARI Christiano. Multiparentalidade e parentalidadesocioafetiva: efeitos jurídicos, p.73

4 4 Já proposta post mortem, torna legitimado um dos parentes que comprove interesse na parentalidade, e comprovando a socioafetividade. Exemplo que possa se dado é que alguém mover ação declaratória de socioafetividade que existiu entre seu pai e uma pessoa, para participar da sua sucessão Christiano Cassetari. 7 Para o reconhecimento é necessário o consenso entre as partes, pois o afeto deve ser mutuo existente entres as partes. Com o entendimento de que não pode obrigar uma pessoa a ter vinculo de parentesco voluntario com outra pessoa que não queira. Então o que fica em questionamento é qual o nome adequado para essa ação, não que o nome importa, mas entendemos que a aça investigatória é limitada, pois são pode ser movida por filhos, e como já estudamos que a outros legitimados para propor essa ação, verificamos que obter a declaração de paternidade socioafetiva e uma forma melhor para solução dessa questão. 2. LEGITIMIDADE ATIVA A legitimidade ativa para a propositura da ação de investigação de paternidade é do filho não reconhecido. O estatuto da criança e do adolescente estabelece no seu artigo 27 que o reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo predetermina Marcio Gavaldão 8, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observado o segredo de Justiça. A ação de investigação de paternidade necessita sempre ser proposta em nome do filho, sendo este incapaz ou absolutamente incapaz devendo ser assistido ou representado por pais, tutores ou curadores na forma da lei dispõe o artigo 8º do código de processo civil. Por ser uma ação privativa do filho, havendo morte deste antes da ação ser ajuizada, não será transmitido a outrem. Porem se ocorre após a propositura da 7 Ibedem, mesma pagina 8GAVALDÃO Márcio. A ação de investigação de paternidade e a dignidade da pessoa Humana, p. 82

5 5 ação, faculta-se, a seus herdeiros ou sucessores, legitimação para prosseguirem com a demanda ate a sentença final Márcio Galvaldão LEGITIMAÇÃO PASSIVA A legitimidade passiva para a propositura da ação de investigação de paternidade é do que diz ser o pai Segundo Marcio Gavaldão 10, A legitimidade passiva ad causam que é suposto pai ou de seus herdeiros, caso este seja falecido. Quaisquer que sejam os herdeiros possuem condição de recorrer e receber a herança. Civil e processual. Ação rescisória. Carência afastada. Direito de família. Ação declaratória de reconhecimento de relação avoenga e petição de herança. Possibilidade jurídica. CC de 1916, art. 363 I. Preliminar de carência da ação afastada (por maioria). II. Legítima a pretensão dos netos em obter, mediante ação declaratória, o reconhecimento de relação avoenga e petição de herança, se já então falecido seu pai, que em vida não vindicara a investigação sobre a sua origem paterna. III. Inexistência, por conseguinte, de literal ofensa ao art. 363 do Código Civil anterior (por maioria). IV. Ação rescisória improcedente (STJ, AR.336/RS, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, julgado em , DJ , p. 343, 2. ª Seção). Recurso Especial. Família. Relação avoenga. Reconhecimento judicial. Possibilidade jurídica do pedido. É juridicamente possível o pedido dos netos formulado contra o avô, ou dos herdeiros deste, visando reconhecimento judicial da relação avoenga. Nenhuma interpretação pode levar o texto legal ao absurdo (STJ, REsp /RS, rel. Min. Humberto Gomes de Barros, julgado em , DJ 1.º , p. 518, 3.ª Turma)24. O STJ, a despeito do que dispõe o art no sentido de os herdeiros do investigante poderem continuar a demanda já instaurada admitiu, em julgado inovador, que netos pudessem investigar diretamente a relação com o avô (relação avoenga): 9 Ibidem, mesma pagina. 10 GAVALDÃO Márcio. A ação de investigação de paternidade e a dignidade da pessoa Humana, p. 82

6 6 4. DA AVERIGUAÇÃO OFICIOSA Trata de legitimidade extraordinária, em que o ministério público propõe ação em nome próprio, em defesa do direito alheio no caso do procedimento não lograr êxito, ou seja, não existir o reconhecimento do suposto pai. A Legitimidade do ministério publico, mencionada pelo 4º do artigo 2º da lei 8.560/92 4 Se o suposto pai não atender no prazo de trinta dias, a notificação judicial, ou negar a alegada paternidade, o juiz remeterá os autos ao representante do Ministério Público para que intente, havendo elementos suficientes, a ação de investigação de paternidade. O procedimento de averiguação oficiosa o ministério devera propor a ação de investigação de paternidade, mas a lei não esclarece se é obrigatório ou não a medida judicial por parte do parquet. 5. MEIOS DE PROVAS Há diversos meios de prova na ação de investigação de paternidade e todos os meios são aceitos O objetivo da prova é revelar o mistério que envolve o ato da procriação. Pois havia dificuldade na prova direta de um relacionamento sexual, entre a genitora do investigante e o investigado, por ser ato intimo e singular daspartes, fez com que o legislador aceitasse todos os meios de prova para poder apurar a paternidade. De acordo com Maria de Lourdes Rachid Vaz de Almeida 11 : O substrato dessas demandas e a descoberta do vínculo biológico como forma de efetivação dos direitos humanos constitucionais conferidos a criança e ao adolescente, da dignidade da pessoa humana, do respeito, da igualdade, da convivência familiar e comunitária, dentre outros elencados noartigo 227 da Constituição Federal, asseverados pelo principio da identidade biológica esculpido no artigo 27 do Estatuto da Criança e do Adolescente. O 11ALMEIDA Maria de Lourdes Rachid Vaz de. O DNA e a prova na ação de investigação de paternidade, p. 70

7 7 reconhecimento do estado de filiação é um direito personalíssimo, indisponível e indescritível, podendo der exercido contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observando o segredo de justiça. Tendo dificuldades, ou ate mesmo impossibilidade de se comprovar, de forma direta, o ato da procriação compete ao julgador valer-se dos indícios, das presunções e de todos os meios de provas possível para reconstituir os fatos e apurar verdadeira paternidade. Quanto à investigação de paternidade, poderá o juiz, para formar a convicção e proferir sua decisão, valer-se das seguintes provas: 5.1. Depoimento pessoal É o depoimento oral da parte em juízo, esclarecendo os fatos do processo de acordo com sua visão. Conforme Marcio Gavaldão 12 O depoimento pessoal obtido em juízo perante o magistrado, com o interesse na solução da lide, não faz prova em favor do depoente; porém, em alguns casos fornece subsídios para o juiz formar a sua convicção, dependendo do depoimento pessoal poderá beneficiar o próprio depoente. Tanto o autor quanto o réu se intimado tem o dever de comparecer em juízo para ser interrogado O autor ou o requerido que pode requer o depoimento pessoal ou de oficial pelo juiz A finalidade precípua desse meio de prova e provocar urna confissão. Segundo João Batista Lopes 13, ao requerer o depoimento pessoal, a parte (autor ou réu) espera que o adversário, ao ser ouvido pelo juiz, acabe por admitir algum fato ou alguma circunstância que o prejudique e, assim, beneficie o requerente". 12 GAVALDÃO Márcio. A ação de investigação de paternidade e a dignidade da pessoa Humana, p LOPES João Batista. A prova no direito processual Civil, p. 102

8 8 Segundo o artigo 344 parágrafo único do código de processo civil a parte que não prestou depoimento, não poderá assistir o interrogatório da outra. Depois do interrogatório o depoimento da parte deve ser reduzido a termo e ao final assinado pelo juiz, pelo depoente e pelos advogados. 5.2.Confissão Um dos meios de prova em que a parte confessa a verdade do fato de forma espontânea favorável a outra parte. Conforme Humberto Theodoro Junior 14 : E a declaração judicial ou extrajudicial, provocada ou espontânea, em que um dos litigantes, capaz e com ânimo de se obrigar, faz da verdade, integral ou parcial, dos fatos alegados pela parte contrária, coma fundamentais da ação ou da defesa. Segundo Marcio Gavaldão 15 Não se trata de reconhecer a justiça ou injustiça da pretensão da parte contrária, mas apenas de reconhecer a veracidade do to por ele arrolado". A confissão pode ser judicial ou espontânea, sendo reconhecido no próprio processo, e o judicial e o provocado sendo por meio de depoimento pessoal. E também tem a confissão extrajudicial que é feita fora do processo. Podendo ser escrita ou de forma oral somente quando a lei não exigir prova literal artigo 353 do código processo civil. Esse entendimento, também já previam os arts. 231 e 232 do CC-02 (sem correspondente na codificação civil anterior) 26: Art Aquele que se nega a submeter-se a exame médico necessário não poderá aproveitar-se de sua recusa. Art A recusa à perícia médica ordenada pelo juiz poderá suprir a prova que se pretendia obter com o exame. 14THEODORO JUNIOR Humberto. Curso de direito processual Civil, p GAVALDÃO Márcio. A ação de investigação de paternidade e a dignidade da pessoa Humana, p. 98

9 9 Súmula 301. Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade. A confissão tem o objetivo de dar procedência ao pedido da parte 6. A DUPLA PATERNIDADE E MATERNIDADE COMO CONSEQUÊNCIA DA PARENTALIDADE SOCIOAFETIVA Vamos nesse capitulo indagar a possibilidade da criança ter no seu registro dois pais ou duas mães, totalizando três ou quatro no registro de nascimento. Os casos mais comuns são a suma da paternidade biológica e socioafetiva, sem que uma exclua a outra, e nos casos de casais em união homoafetiva, reprodução assistida entre casais homossexuais, pois esses casos a adotado teria dois pais ou duas mães. 16 Segundo Luiz Edson Fachin 17 diz que a verdade biológica pode não expressar a verdadeira paternidade, em que se cogita a verdade socioafetiva, sem exclusão da dimensão biológica da filiação. Sendo que os filhos nesse sentido podem ter dois pais biológicos, dois padrastos, irmãos de sangue, meio irmãos, ate oito avós e inúmeros parentes e o que entende Mercedes Vazquez de Prada 18. Já a vários autores que entendem ser possível a duplicidade na paternidade de vinculo materno ou paterno filial, principalmente se for socioafetivo ou complementando a biológica podendo ate mesmo o reconhecimento de paternidade biológica por razão de o primeiro registro ter sido socioafetivo. Como esse assunto é bastante polemico os primeiros julgados foram no sentido que seria impossível uma pessoa ter dois pais ou duas mães: Apelação civil. Ação de reconhecimento de paternidade socioafetiva. Efeito meramente patrimonial. Ausência de interesse do autor em ver desconstituída a paternidade registral. Impossibilidade jurídica do 16 Cf. CASSETTARI Christiano. Multiparentalidade e parentalidadesocioafetiva: efeitos jurídicos, p FACHIN Luiz Edson. Direito de família: elementos críticos a luz do novo código civil brasileiro, p PRADA Mercedes Vazquez de. Historia de família contemporânea, p. 217

10 10 pedido. Considerando que o autor, embora alegue a existência de paternidade socioafetiva, não pretende afastar o liame parental em relação ao pai biológico, o pedido configura-se juridicamente impossível, na medida em que ninguém poderá ser filho de dois pais. Impossibilidade jurídica do pedido reconhecida de oficio processo extinto. Recurso prejudicado (TJRS; Apelação civil ; Oitiva Câmara Civil; rel. des. Claudir Fidélis Faccenda, j ). Com o passar do tempo o entendimento do jurisprudencial vem sendo transformado, pois podemos encontrar decisões nesse tema juradas procedentes o que veremos: Vamos analisar nos casos de acrescentar a paternidade socioafetiva sem excluir a biológica, pois em contrario no seria necessidade. Apelação Civil. Ação declaratória de maternidade c/c petição de herança. Preliminares. Intempestividade. Cerceamento do direito de defesa. Afastadas. Mérito. Reconhecimento de dupla maternidade - mãe de criação. Maternidade socioafetiva. Impossibilidade. Fins meramente econômicos. Recurso reconhecido e não provido. Deve ser reconhecido a tempestividade do recurso interposto dentro do prazo estabelecido no artigo 508 do CPC. De acordo com o artigo 131 do CPC, cabe ao julgador avaliar as provas produzidas, sendo que, se na visão do magistrado as provas apresentadas nos autos mostraram-se adequadas e suficientes, deve ser prestigiada a avaliação do conjunto probatório e o livre convencimento motivado que lhe foi conferido, não havendo que se falar em cerceamento do direito de defesa.os tribunais superiores tem admitido a dupla maternidade, quando o pedido de adoção é formulado por casal homossexual. No entanto, a duplicidade de mães não deve ser admitida quando requerida pela filha se não houve a manifestação da possível mae de criação no sentido de te-la como filha, moemente considerando que não formava um casal homossexual com mae adotiva.recurs conhecido e não provido (TJMS; AC / ; campo grande; terceira turma cível; rel. des. Oswaldo Rodrigues de Melo; DJEMS ; P35) Nesse caso relatado foi reconhecido à coexistência da dupla maternidade por parte da filha, mais como houve a ausência por parte da mãe de criação se manifesta no sentido de tê-la como filha o tribunal julgou intempestivo. Outro caso bastante discutido e o caso que antes ate do falecimento da mae biológica os menores foram morar com a tia e depois do falecimento deu toda

11 11 estrutura material e emocional aos menores assumindo a papel materno perante a família e a sociedade. A maternidade se funda na verdade biológica, mas a verdade afetiva, não tem como não ser reconhecido um vinculo afetivo os lanços afetivo no caso esta mais que provados. 7. ALGUNS PROBLEMAS PRÁTICOS ADVINDOS DA MULTIPARENTALIDADE Serão encontrados alguns problemas em relação de ter três ou mais pessoas como genitores, um deles seria no direito Civil que a doutrina e jurisprudência precisaram enfrentar. 19 O primeiro da lista é a emancipação voluntaria artigo 5º inciso I do paragrafo Único do Código Civil que estabelece que: I pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento publico, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos. Com três genitores quem deve autorizar a emancipação voluntaria, e no caso de algum deles não autorizar. Se a maioria dos genitores não autorizar, devera ser levado ao judiciário de acordo com o paragrafo único do artigo 1631 do código civil: Paragrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo. Segundo Christiano Cassattari 20 Essa é a solução mais viável para quando houver alguma discordância entre a emancipação voluntaria. Pois a emancipação deve ocorre por unanimidade, não podendo desvalorizar o posicionamento de um dos genitores em relação aos demais, e se houver desacordo o magistrado verificará o melhor para o adolescente. 19 Cf. CASSETTARI Christiano. Multiparentalidade e parentalidade socioafetiva: efeitos jurídicos, p Idebim, p. 172

12 12 Segundo problema causado por quem tem mais de três genitores é quando o menor de 18 deseja casar O artigo do Código Civil estabelece que: Art O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil. Paragrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no paragrafo único do art A expressão ambos os pais usado no artigo pode ser interpretada como todos os pais, e no caso de um discorda com o casamento do menor, inviabilizar a pratica do ato. Com isso não havendo a anuência de todos os pais, o oficial do registro civil não poderá realizar o processo de habilitação para o casamento, por razão de infringir o inciso II do art do código civil que determina: Art O requerimento de habilitação para o casamento sera firmado por ambos os nubentes, de próprio punho, ou, a seu pedido, por procurador, e deve ser instruído com os seguintes documentos: II autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem, ou ato judicial que a supra: A solução caso não concorda é recorrer ao judiciário, conforme determina o art do código civil: Art A denegação do consentimento, quando injusta, pode ser suprida pelo juiz. Conforme Christiano Cassattari 21 Outro problema caucionado por pessoas que tem três ou mais genitores é o descrito no inciso V do artigo do código Civil que diz que compete aos pais, dos filhos menores, representa-los ate os dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos que forem partes, suprindo-lhes o consentimento. 21 CASSETTARI Christiano. Multiparentalidade e parentalidade socioafetiva: efeitos jurídicos, p. 172

13 13 No caso das pessoas que tem três ou mais genitores quem ira representar ou assistir os filhos menores. Uma forma coerente para a solução desse conflito e que todos os genitores representar e assiste o menor. Exemplo na comprar de um imóvel devera contar na lavratura da escritura a presença de todos os genitores. 22 Será usado novamente o art do código civil se um deles recusar a comparecer na lavratura do ato devendo se socorrer ao judiciário. E no caso que o menor de 18 anos e maior de 16 anos decide casar com regime de bem diferente do legal. Com necessidade fazer um pacto antenupcial. O art do código civil determina que: Art A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada a aprovação de seu representante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação e bens. Nesse caso todos os genitores devem aprovar o pacto antenupcial, todos os pais devem ratificar o ato, podendo ser posterior a celebração, ou seja separadamente Outro caso é sobre a representação e assistência processual de pessoas que tenham dois pais ou duas mães. Artigo 8º do código de processo Civil que diz: Art. 8º os incapazes serão representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil. Da mesma forma dos demais todos os genitores que contam do assento do nascimento deverão representar e assistir os filhos incapazes nas ações judiciais. Outro problema que surge em razão da multiparentalidade é quem será usufrutuário dos bens dos filhos menores e quem irá administrar os seus bens. E o que diz o artigo O pai e a mãe, enquanto no exercício do poder familiar: I. São usufrutuários dos bens dos filhos; II. Tem a administração dos bens dos filhos menores sob sua autoridade 22 Cf. CASSETTARI Christiano. Multiparentalidade e parentalidade socioafetiva: efeitos jurídicos, p. 173

14 14 Mantém o padrão dos demais casos em relação à multiparentalidade, no artigo cito onde diz pai e a mãe devera entender como todos os genitores, todos eles serão usufrutuários e administradores dos bens. Uma ultima duvida é em relação aos alimentos se a pessoas possui mais dos pais no assento de nascimento, com quem fica a obrigação de pagar alimentos, a obrigação recai a um dos pais de acordo com a possibilidade, sem solidariedade entre eles de acordo com as regras do artigo 265 do código civil. Segundo o entendimento Christiano Cassettari, o que deve ser feito quando há multiparentalidade. Imaginemos que o menor esteja na guarda da mãe e que tenha dois pais em seu registro de nascimento. Desta feita, não vejo óbice para que ele escolha um entre os dois pais para iniciar a ação de alimentos, segundo ao artigo 1694 do código Civil, o mesmo será fixado em razão da possibilidade do alimentante. Posicionamento do STJ: Civil. Alimentos. Responsabilidade dos avos. Obrigação complementar e sucessiva. Litisconsórcio. Solidariedade. Ausência. 1 A obrigação alimentar não tem caráter de solidariedade, no sentido de que sendo varias pessoas obrigadas a prestar alimentos todos devem concorrer na proporção dos respectivos recursos 2- O demandado, no entanto, terá direito de chamar ao processo os corresponsáveis da obrigação alimentar, caso não consiga suportar sozinho o encargo, para que se defina quanto caberá a cada um contribuir de acordo com suas possibilidades financeira. 3 neste contexto, a luz do novo código civil, frustrada a obrigação alimentar principal, de responsabilidade dos pais, a obrigação subsidiaria deve ser diluída entre os avos paternos e maternos na medida de seus recursos, diante de sua divisibilidade e possibilidade de fracionamento. A necessidade alimentar não deve ser pautada por quem paga, mas sim por quem recebe, representando para o alimentado maior provisionamento tantos quantos coobrigados houver no polo passivo da demanda. 4 recurso especial conhecido e provido (REsp /RS; Rel. Min. Fernando Gonçalves; Quarta Turma; j , Dj ; p.326). No julgado mencionado à obrigação não é solidaria, mas caso não consiga arcar sozinho pode chamar os corresponsável ao processo para que cada um contribua de acordo com suas situações financeira.

15 15 Outra questão que acaba surgindo em razão da multiparentalidade à suspensão do poder familiar que se dar quando abuso de autoridade, ou não se cumpre com os seus deveres ou então arruína os bens do menor conforme o artigo 1637 do código Civil descreve. Podemos entender que no caso da multiparentalidade, usaremos a mesma regra dos pais biológico, aplicando também aos socioafetivos estando todos vinculados ao mesmo comando legal Conforme Christiano Cassettari 23 verificando que o sócio incapaz devera, sempre ser representado, se incapacidade for absoluta, e assistido, se ela for relativa. Dessa forma, havendo multiparentalidade, mais uma vez todos os genitores que contam no assento de nascimento deverão representar ou assistir, devendo as juntas comerciais adequar as suas normas. A necessidade de a paternidade socioafetiva serem averbadas no registro civil. Depois de reconhecida a paternidade socioafetiva deve ser obrigatoriamente averbada no registro civil sendo colocados no assento do nascimento, casamento e óbito, e assim ganhando publicidade ficando de forma mais efetiva para produção dos seus regulares efeitos. Facilitando assim a prova para os atos do dia a dia. Conforme explica Cloves Huber 24 O registro civil das pessoas naturais é o suporte legal da família e da sociedade juridicamente constituída. Isso porque, não existindo o registro, também juridicamente se torna inexistente a pessoa, a família e o seu ingresso na sociedade. A legalidade se da por meio do registro, através do qual se atribuem os direitos e obrigações, e é regulamentada a conduta de cada um, objetivada a paz social. Complementa Reinaldo Velloso dos Santos 25 que explica a relevância de se registrar os atos importantes da vida de uma pessoa; O registro dos principais fatos na vida de uma pessoa é extremamente relevante para qualquer sociedade, pois propicia segurança quanto às informações constantes desses assentamentos. 23 CASSETTARI Christiano. Multiparentalidade e parentalidade socioafetiva: efeitos jurídicos, p HUBER, Cloves. Registro civil das pessoas naturais, p SANTOS, reinaldo velloso dos, registro das pessoas naturais, p. 15

16 16 Esses são as razões pelo qual entendemos ser importante o reconhecimento judicial da parentalidade socioafetiva, averbando no registro civil. Entendimento Leonardo Brandelli 26 somente com a publicidade registral é que o nome passa a ter suas características jurídicas de nome, em toda a sua amplitude e com oponibilidade erga omnes. Belmiro Pedro Welter posiciona sobre o assunto no seguinte sentido: Quando se cuida de ação do estado, de direito da personalidade, indisponível, imprescritível, intangível, fundamental a existência humana, como é o reconhecimento das paternidade genética e socioafetiva, não se deve compreender o ser humano com base no direito registral, que prevê a existência de um pai e uma mae, e sim na realidade da vida de quem tem, por exemplo, quatro pais (dois genéticos e dois afetivos), atendendo sempre aos princípios fundamentais da cidadania, da afetividade, da convivência em família genética e afetiva e da dignidade humana, que estão compreendidos na condição humana tridimensional. Atualmente não há mais esse problema em relação da inclusão do nome de mais de um pai e ou de uma mãe no assento de nascimento, casamento ou óbito no caso de multiparentalidade. Conforme Leonardo brandelli 27 o nome de família deve identificar a família a qual pertence o portador do nome; deve identificar sua origem familial, e esta não deve ser a biológica, necessariamente, mas a real. No mandado deve conter se a pessoa terá o seu nome alterado ou não, já que o reconhecimento dos filhos pode enseja a modificação do nome. Essa questão é em razão do reconhecimento de paternidade socioafetiva ou multiparentalidade. O advento da lei nº /2009, o artigo 57 da lei nº 6.015/1973 recebeu mais um paragrafo, para permitir a inclusão do sobre nome do padrasto ou da madrasta, pelo enteado ou enteada, sem retirar o patronímico da família biológica. 28 8º o esteado ou a enteada, havendo motivo ponderável e na forma dos 2º e 7º deste artigo, poderá requerer ao juiz competente que, 26 BRANDELLI Leonardo, nome civil da pessoa natural, p BRANDELLI Leonardo. Nome civil da pessoa natural. São Paulo: saraiva, 2012, p Cf. CASSETTARI Christiano. Multiparentalidade e parentalidade socioafetiva: efeitos jurídicos, p. 180

17 17 no registro de nascimento, seja averbado o nome de família de seu padrasto ou de sua madrasta, desde que haja expressa concordância destes, sem prejuízo de seus apelidos de família. Essa lei ficou conhecida como lei Clodovil, por ter sido de autoria do então deputado federal Clodovil Hernandes, falecido em 17 de março d 2009, que era filho adotivo de uma família de espanhóis e nunca conheceu seus pais biológico, tendo descoberto que era filho adotivo aos 11 anos de idade, quando uma tia lhe contou. Depois de sua morte em homenagem transformou em lei em 17 de abril de O objetivo dessa lei e que qualquer pessoa possa incluir o sobrenome do padrasto ou madrasta. Sem precisar perder o dos pais biológicos, a citada lei apresenta um bom exemplo de sociafetividade, com argumento que muitas vezes o relacionamento com padrasto e mais próximo do que com o pai biológico. Se a pessoa já tinha um pai e uma mãe haverá o acréscimo de mais um nome no campo filiação, de mais dois avós. Conforme Christiano Cassettari 29 O referido mandado de averbação, portanto, deve ser expedido pelo juiz, obrigatoriamente em nosso sentir, sempre que for reconhecida uma parentalidade sociafetiva ou uma multiparentalidade, isso independente da ação judicial proposta, que não precisa ser, necessariamente, a declaratória ou investigatória, pois, como vimos anteriormente, o reconhecimento pode ser também incidental, ou seja, em uma ação que não tenha o objetivo de reconhecer isso, mas que ele é fundamental para a concessão do direito. O objetivo de tudo isso é minimizar os traumas que uma criança possa ter em relação da falta de um pai presente, pois no caso em questão se tem um pai mais não e presente na vida da criança, podendo então amenizar os constrangimentos das crianças relacionados ao preconceito e inclusive ao bullying. 29 CASSETTARI Christiano. Multiparentalidade e parentalidade socioafetiva: efeitos jurídicos, p.182/183

18 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo dessa pesquisa é mostrar a importância da família em um todos independente de laços de sangue visando priorizar a relação de afeto, carinho amor que é criado entre pessoas decorrente de alguns tipos de adoção como, por exemplo, adoção por criação que é aquela que no caso a mãe se casa novamente e o marido acaba criando o filho da mulher que é chamado filho de criação. A maior parte da pesquisa foi ligadas a paternidade socioafetiva que é aquela criada pelo convívio familiar voluntario entre duas pessoas sem vinculo sanguíneo, notou-se que com o tempo a entidade familiar passou por grandes mudanças em relação ao tema, sendo que depois de firmado esse vinculo torna irrevogável irretratável e indisponível De acordo com a pesquisa realizada a paternidade socioafetiva pode se originar em varias situações, tais como a posse de estado de filho, as adoções de fato e a brasileira e quando os filhos são havidos fora do casamento, por reprodução assistida heteróloga, e da relação de padrasto e madrasta. Buscou-se com essa pesquisa analisar a possibilidade do reconhecimento da paternidade socioafetivo, no caso em que a pessoa é criada como filho fosse, e não tenha pai no assento do nascimento, hipótese de adoção de fato por já comprovar o vinculo de afeto existente. Verificou-se que nos dias atuais a paternidade socioafetiva é bem aceita pela jurisprudência do STJ, onde tem vários julgados a favor do tema. A adoção por casais homossexuais que mesmo não tendo vinculo sanguíneo com a criança cuida com amor dando a ela uma família que é o que as crianças que nunca pode ter por algum motivo, mas esse tipo de adoção ainda a muito preconceito mais atualmente o que o estado visa e o que é melhor pra criança. Por fim, o estudo a respeito da dupla paternidade e maternidade em relação da parentalidade socioafetiva esta sendo cada vez mais reconhecido por doutrinadores e julgadores. Sendo comum em decorrência da inseminação artificial

19 19 feita por casal homossexual, ou quando um dos genitores falece e a pessoa é criada por outra pessoa e também na relação de padrasto e madrasta. A relevância da multiparentalidade e a igualdade entre a parentalidade biológica e a socioafetiva onde uma não sobrepõe a outra não tendo nenhum tipo de hierarquia entre elas. As duas tem a mesma importância para a lei. Vários problemas relacionados à multiparentalidade, mais todos com possíveis soluções tais como a autorização da emancipação qual dos pais iria autorizar, e o casamento do menor, pacto antenupcial do menor, quem iria representar ou assistir os incapazes ou relativamente incapaz, quem irá exercer os usufrutos dos bens do menor e em relação à pensão alimentícia do menor qual dos pais tem obrigação de pagar, no caso da suspensão do poder familiar qual dos pais será responsável pela reparação civil. Todos essas questões segue a mesma regra que são impostas na paternidade biológica. E por ultimo tratamos da possibilidade da inclusão do sobrenome da parentalidade socioafetiva no assento do registro de nascimento, casamento e óbito sem perder o dos pais biológicos. REFERENCIAS ALMEIDA Maria de Lourdes Rachid Vaz de. O DNA e a prova na ação de investigação de paternidade. Repertorio de doutrina sobre direito de família: aspectos constitucionais, civis e processuais. São Paulo: revista dos tribunais, vol. AZEVEDO Alvaro Villaça. Estatuto da família de fato. 2. Ed. São Paulo; atlas. BARBOZA Heloisa Helena. Novas relações de filiação. Belo horizonte: 1999 BRANDELLI Leonardo, nome civil da pessoa natural. São Paulo: Saraiva BUZAID Alfreto. Ação declaratória no direito brasileiro. 2. Ed. São Paulo: saraiva, 1986 CASSETTARI Christiano. Multiparentalidade e oarentalidade socioafetiva: efeitos jurídicos. São Paulo: atlas, 2014 DANTAS San Tiago. Direitos de família e das sucessões. Revista e atualizada pó José Gomes Bezerra Câmara e Jair Barros. Rio de janeiro: forense, 1991

20 20 DIAS Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 7.ed. são Paulo: revistas dos tribunais, 2011 Disponívelem:< tmp.estilo=&tmp.area=398&tmp.texto=92848>acesso em 24 de abril de FACHIN Luiz Edson. Direito de família: elementos críticos a luz do novo código civil brasileiro. 2. Ed. Rio de janeiro: renovar, Da paternidade: relação biológica e afetiva. Belo horizonte: Del Rey, GAGLIANO, Pablo Stolze e FILHO, Rodolfo Pamplona. Novo Curso de direito Civil direito da família; as famílias em perspectiva constitucional. 4. Ed. Ver. e atual. são Paulo: saraiva, 2014, vol. 6. (versão Digital) GAVALDÃO Márcio. A ação de investigação de paternidade e a dignidade da pessoa Humana. Campinas SP servanda Editora, 2013 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, Direito de Família. 9. Ed. São Paulo: saraiva V. 6 HUBER, Cloves. Registro civil das pessoas naturais. Leme: editora de direito, LAFAYETTE Rodrigues Pereira. Direito de família. São Paulo: Atlas, 1999 LÔBO Paulo Luiz Netto, Código Civil Comentado. São Paulo: atlas, 2003 LOPES João Batista. A prova no direito processual Civil. 2. Ed ver. Ampl. e atual. São Paulo: revista dos tribunais, MADALENO, Rolf Hanssen. Alimentos e sua Restituição Judicial. Revista Jurídica. Porto alegre: notadez, V. 211 MALUF Adriana Caldas de Rego Freitas Dabus. Direitos da família: amor e bioética. Rio de janeiro: elsevier, MEIRA, Silvio A.B. Instituições de direito Romano. 4. Ed. São Paulo: max limonada, V. 1 MONTEIRO Washington de Barros; SILVA, Regina Beatriz Tavares da. Curso de Direito Civil: DIREITO DA FAMILIA. 29 ed. São Paulo: saraiva vol. OLIVEIRA, José Sebastião de. Fundamentos constitucionais do direito de família. São Paulo: revista dos tribunais, SANTOS, Reinaldo Velloso dos registros das pessoas naturais. Porto alegre: Sergio Antônio fabris, SOUZA Vanessa ribeiro Corrêa Sampaio. Reconstruindo a paternidade: a recusa do filho ao exame de DNA. Campos dos Goytacazes: editora faculdade de direito de campos, THEODORO JUNIOR Humberto. Curso de direito processual Civil, p. 39.

21 21 VELOSO zene. Direito brasileiro da filiação e da paternidade. São Paulo: Malheiros, WELTER Belmiro Pedro. Filiação biológica e socioafetiva: igualdade. Revista Brasileira de Direito de Família. Porto alegre: síntese, nº 14, 2002.

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