Tema 3 - Um panorama histórico da física III. Assunto: A ciência na Renascença. Parte 1
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- Rafael Lacerda Vieira
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1 Universidade Federal de Ouro Preto ICEB - Departamento de Física Professor Armando Brizola FIS119 - A física no mundo moderno Tema 3 - Um panorama histórico da física III Assunto: A ciência na Renascença Parte 1 1. Quem foi Giordano Bruno? 2. Quem foi Nicolau Copérnico? 3. Quem foi Tycho Brahe? 4. Quem foi Johannes Kepler? (Não entregou o resumo) 5. Quem foi Galileu Galilei? 6. Quem foi Rene Descartes? (Não entregou o resumo)
2 Grupo 1 Giordano Bruno ( ) Para Bruno o universo é constituído de um único corpo, mas as coisas singulares são ordenadas com precisão e estão conectadas com todas as outras coisas. O que fundamenta essa organização são as ideias, que são princípios eternos e imutáveis. Cada coisa particular é uma imitação, uma imagem ou a sombra da realidade ideal que a orienta. Nossa mente também segue essa estruturação universal e nossas ideias não são eternas e imutáveis, mas são o reflexo, o vulto das ideias que não se alteram. Mesmo nossas ideias sendo a sombra de algo imutável, através delas podemos chegar ao verdadeiro conhecimento se encontrarmos um método que consiga assimilar e compreender a complexidade da realidade. Esse método tem que ter a capacidade de entender essa estrutura universal ideal que sustenta todo universo. Para Giordano o método para entender a unicidade e a multiplicidade do universo é a memória. A memória nos permite impedir que nossa mente se confunda com o grande número de coisas que existem no universo e com os conceitos e representações dessas coisas. Essas representações são sombras das ideias divinas e a memória serve para fixar em nossa mente essas imagens. Através de exercícios de memória podemos colocar em nossa mente um grande número de reflexos das coisas e das ideias divinas, o que torna mais sólida nossa capacidade intelectiva e mais eficaz nossa ação sobre o mundo. Para atingir esses objetivo é que Giordano Bruno foi grande estudioso e professor de mnemônica, que é o estudo de técnicas para facilitar a memorização. Bruno sustenta ainda que o universo é infinito, e como infinito não tem um centro nem uma circunferência. Em seus estudos sobre ética Bruno culpa o cristianismo de inverter os valores morais de sua época. O cristianismo tornou a crença sem reflexão em uma sabedoria, a hipocrisia humana em conselho divino, a corrupção da lei natural em piedade religiosa, o estudo em loucura, a honra em riqueza, a dignidade em elegância, a prudência na malícia, a traição na sabedoria e a justiça na tirania. Para combater essa situação Giordano cria uma escala de valores onde em primeiro lugar está a verdade, em segundo a prudência e em terceiro a sabedoria. Em quarto lugar está a lei, que regula o comportamento das pessoas e na sequência, a força de espírito que é a virtude interior. Deus, para o filósofo Bruno, não pode ser conhecido pelas suas consequências nem por suas obras, da mesma forma que não podemos conhecer o escultor pela estátua. Não podemos conhecer Deus porque Ele está muito além da nossa capacidade intelectiva. O caminho mais digno para nos aproximarmos de Deus é através da sua revelação. Mas Deus como objeto de estudos da filosofia, é a própria natureza. E como natureza Deus é o motivo e a origem do universo. É motivo porque Ele é que define as coisas que formam o universo. E é origem porque é Ele quem dá a existência para as coisas do universo. Deus é o intelecto universal que anima, serve de base e governa o mundo. Sentenças: - Deus é tudo em tudo, mas não em cada parte. - O tempo tudo tira e tudo dá; tudo transforma e nada destrói. - Não existe satisfação sem tristeza. - A poesia não nasce das regras. - Somos a causa de nós mesmos. - O universo é uno, infinito e imóvel.
3 - Os homens mais devotos e santos, um dia foram chamados de asnos. - Não é a matéria que causa o pensamento, mas o pensamento que causa a matéria. - O homem não tem limites, e um dia se dará conta disso e será livre, ainda neste mundo. - O amor torna o velho louco e o jovem sábio. - A ignorância é a mãe da felicidade. Fonte:
4 Quem foi Nicolau Copérnico? Nicolau Copérnico foi um matemático e astrônomo polonês, nasceu em Torun (região que fazia parte da província da Prússia) no dia 19 de fevereiro de Perdeu o pai quando tinha apenas 10 anos de idade, ficando a partir daí à guarda de um tio. Aos 18 anos, depois de ter estudado em escola religiosa, Copérnico matriculou-se na Universidade de Cracóvia. Aos 24 anos de idade foi para Itália, para a Universidade de Bolonha como estudante de Direito Canônico. Em 1503 recebeu o doutorado em Direito Canônico. Copérnico também foi cónego da Catedral de Frauenburg, cidade em que Copérnico constrói seu observatório astronômico e onde morre em O Heliocentrismo A teoria do modelo heliocêntrico, a maior teoria de Copérnico, foi publicada em seu livro, De revolutionibus orbium coelestium ("Da revolução de esferas celestes"), durante o ano de sua morte, Apesar disso, ele já havia desenvolvido sua teoria algumas décadas antes. Ela opunha-se ao geocentrismo (idealizado pelos pensadores gregos, em principal por Ptolomeu, e depois foi muito defendida pela igreja católica) que considerava a terra estava parada no centro do universo e todo o resto girava em torno dela. No modelo de Copérnico o Sol era o centro do universo e todo o resto girava em torno dele inclusive a Terra. Por consequência disso a Terra p assava a ser apenas mais uma esfera celeste (como a Lua, Marte, Venus e outros corpos que eles conseguiam observar). Copérnico não usou de muitas observações para embasar seu modelo, mas de matemática, o que em parte era um problema para que tentasse entender, afinal os cálculos envolvidos eram complexos. O modelo de Copérnico ainda mantinha alguns resquícios do modelo geocêntrico, como por exemplo, os planetas como orbitas circulares a um ponto inexistente, já que desde os pensadores gregos não aceitavam orbitas elípticas. A obra de Copérnico serviu de referência a grandes astrónomos que posteriormente a aperfeiçoaram, tais como Johannes Kepler (que descobriu
5 que as órbitas dos planetas não são circulares, mas sim elípticas) e Galileu Galilei. Referências FRANCISCO, Patrick, Nicolau Copérnico Biografia Vida e Obra. Disponível em:< Acesso em: 14 de maio de SOUZA, Líria Alves de, Nicolau Copérnico: O Sol como centro de tudo. Disponível em: < Acesso em: 14 de maio de Redação Super, Da Revolução das Orbitas Celestes. Disponível em: < Acesso em: 14 de maio de 2016.
6 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA FIS T Tycho Brahe José Flávio, Larissa, Luciano, Mallu Martins, Matheus, Maria Cecília Araújo RESUMO Tycho Brahe nasceu na Dinamarca em Desde jovem pretendia estudar astronomia, mas atendeu à ordem paterna e cursou, durante três anos, o curso de direito. A cultura astronômica de Brahe, formada na leitura assídua do Almagesto, de Ptolomeu, desenvolveu-se durante os anos de 1562 a 1565, graças exclusivamente aos seus próprios esforços. Embora utilizasse instrumentos rudimentares, demonstrou imperfeições no pensamento de Ptolomeu, passando a chamar a atenção dos astrônomos para a necessidade de instrumentos mais precisos e técnicas de observação mais acuradas. INTRODUÇÃO Brahe fez sua primeira descoberta após voltar para Dinamarca. Com o consentimento de sua família, construiu seu primeiro observatório em 1572 e, com precisão extraordinária para a época, descobre a posição exata da "estrela nova" na constelação de Cassiopeia. A pedido de rei Frederico 2º, retorna a Dinamarca, e sob o financiamento do mesmo, constrói mais dois observatórios na ilha de Hven e, graças a esse apoio, se tornou o maior astrônomo de sua época. O CÉU MUTÁVEL Em 1577, por ocasião da passagem de um grande cometa, Tycho demonstrou que este se movia entre as esferas dos planetas, e, portanto, que o céu não era imutável, e as "esferas cristalinas", concebidas na tradição greco-cristã, não eram entes físicos. Apesar da discordância dos astrônomos, suas observações foram confirmadas. Tycho foi o primeiro astrônomo a calibrar e checar a precisão de seus instrumentos periodicamente, e a corrigir suas observações por refração atmosférica. Também foi o primeiro a instituir observações diárias, e não somente quando os astros estavam em configurações especiais, descobrindo assim anomalias nas órbitas até então desconhecidas. Brahe deixou a Dinamarca em 1597, após a morte do rei Frederico 2º, pois seu financiamento foi drasticamento reduzido pelo sucessor, Cristiano 4º. Aceita, então, o convite do rei Rodolfo 2º e se instala no castelo de Benatki, em Praga. Em janeiro de 1600 recebe a visita de Johannes Kepler, que se tornará seu discípulo, e o mesmo edita sua obra-prima, Digressões sobre mecânica astronômica, após sua morte. Recebeu o título de Novos conceitos astronômicos de Tycho Brahe. O livro reúne estudos de rara amplitude e extraordinário rigor. IDEIAS Na época de Tycho Brahe, pensava-se que a Terra era o centro do universo, à volta da Terra orbitavam o sol, a lua, os planetas e as estrelas (GEOCENTRISMO). O outro modelo (HELIOCENTRISMO), em que o Sol era o centro, tinha como maior defensor Nicolau Copérnico, que é antes do tempo de Brahe. Porém, nessa época, esse modelo não era muito aceito. Tycho, defendia um sistema "geoheliocêntrico", ou seja, a Terra era o centro, sendo que o sol, a lua e as estrelas orbitavam em volta da Terra, mas os planetas orbitavam em volta do sol. Esse modelo do mundo era essencialmente geocêntrico, porém, tinha alguns aspectos existentes no heliocentrismo. Esse modelo ficou conhecido como Sistema Tychonico. Referências:
7 Galileu Galilei Grupo 5: Gabriel Luiz, Romário, Edilaine, Edson. Galileu Galilei foi um físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano. Nascimento: 15 de fevereiro de 1564, Pisa, Itália. Falecimento: 8 de janeiro de 1642, Arcetri, Itália. Galileu foi o primeiro que pode observar e comprovar uma teoria heliocêntrica. (Observações do Planeta Júpiter). Ele consegue comprovar empiricamente as ideias de Copérnico sobre o heliocentrismo, através de observações. Só que Copérnico traz uma leitura sobre o Heliocentrismo carregada de uma matemá ca muito pesada. Não fala de uma teoria bastante clara e fácil de entender. Galileu entra em cena depois com seu livro "Dialogo sobre duas novas ciências", dizendo que era bastante claro entender a ideia do Heliocentrismo, ele conseguir ver isso através de observações de um telescópio bastante primi vo. Refutando a ideia aristotélica que a Igreja defendia (Geocentrismo). Quase foi condenado a fogueira por heresia. Pode se dizer então que o grande marco da historia de Galileu foi que ele teve coragem de falar que não existe principio religioso e sim observação, um método. Que ele inaugura como método cien fico.
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