LEGALE OAB DIREITO EMPRESARIAL. Aula 1 - Preparatório Primeira Fase. Professor: Rogério Martir

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1 LEGALE OAB DIREITO EMPRESARIAL Aula 1 - Preparatório Primeira Fase Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial e Direito do Trabalho, Professor Universitário, Pós Graduação e de Cursos Preparatórios Para Carreiras Jurídicas, Sócio da Martir Advogados Associados - Consultoria Jurídica Empresarial e para o Terceiro Setor, Consultor da Revista Filantropia e Autor de Diversas Obras Jurídicas pela Editora Saraiva. 1

2 TEORIA GERAL DA EMPRESA TEORIA GERAL DA EMPRESA

3 TEORIA GERAL DA EMPRESA TEORIA GERAL DA EMPRESA DO EMPRESÁRIO / SOCIEDADE EMPRESÁRIA Conceito legal de empresário art. 966 do CC. Atividade economicamente organizada que circula bens e serviços de forma profissional visando lucro. Conceito legal de sociedade empresária art. 982 primeira parte

4 TEORIA GERAL DA EMPRESA REGISTRO Deverá registrar seu estatuto social (contrato) ou declaração perante a junta comercial competente (art. 967 CC).

5 TEORIA GERAL DA EMPRESA DOS NÃO EMPRESÁRIOS / SOCIEDADES SIMPLES Conceito legal de não empresário parágrafo único do art. 966 do CC. Não são empresárias as atividades de natureza científica; artística e literária. Conceito legal de sociedade simples (não empresária) segunda partes do art. 982.

6 TEORIA GERAL DA EMPRESA REGISTRO Deverá ter o seu registro realizado junto ao registro civil das pessoas jurídicas.

7 TEORIA GERAL DA EMPRESA DA TRANSFORMAÇÃO DE UMA ATIVIDADE NÃO EMPRESÁRIA EM EMPRESÁRIA Parte final do parágrafo único do art A utilização de auxiliares não transforma a atividade desde que deixe clara a sua natureza, autonomia e individualização.

8 TEORIA GERAL DA EMPRESA A perda destes requisitos transforma a atividade em empresária. A transformação não atinge o profissional advogado por força de lei Tem aplicação diferenciada quando o tema são as atividades rurais, como iremos estudar.

9 TEORIA GERAL DA EMPRESA ATIVIDADES RURAIS Por natureza legal é uma atividade não empresária com a faculdade de registro na qualidade de empresária art. 971 do CC. São tipos rurais as atividades: Agrícolas; Pecuarista ; Extrativismo (animal/vegetal/mineral).

10 TEORIA GERAL DA EMPRESA COOPERATIVAS Ajuda mutua entre os cooperados para o exercício de uma atividade comum onde as vantagens financeiras são divididas entre os cooperados. Registro na junta comercial / atividade não empresária.

11 TEORIA GERAL DA EMPRESA CAPACIDADE PARA SER EMPRESÁRIO Tem que possuir capacidade civil; Não pode estar proibido profissionalmente (atividade incompatível); Não pode estar proibido judicialmente.

12 TEORIA GERAL DA EMPRESA QUANDO O INCAPAZ PODE CONTINUAR UMA EMPRESA Mediante autorização judicial (alvará) e por meio de representante legal ou devidamente assistido, poderá o incapaz continuar a empresa antes exercida por ele quando capaz, por seus pais ou pelo autor da herança (art. 974 parágrafos 1.º e 2.º)

13 TEORIA GERAL DA EMPRESA PROIBIÇÃO CÔNJUGES Estão proibidos os cônjuges casados no regime da comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória em contratar sociedade (empresária) entre si ou perante terceiros (art. 977 do CC)

14 TEORIA GERAL DA EMPRESA PESSOAS JURÍDICAS (art. 44 CC) Associações Sociedades Fundações Organizações religiosas Partidos políticos EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitda)

15 TEORIA GERAL DA EMPRESA SOCIEDADES União de esforços entre pessoas (físicas ou jurídicas) através do tipo sociedade, materializando Pessoa Jurídica que visa obtenção de lucro e divisão deste lucro entre os sócios.

16 TEORIA GERAL DA EMPRESA EIRELI A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

17 TEORIA GERAL DA EMPRESA O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação (iremos estudar) A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.

18 TEORIA GERAL DA EMPRESA A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração. Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.

19 TEORIA GERAL DA EMPRESA FIRMA INDIVIDUAL Materialização de uma Pessoa Jurídica através de uma pessoa física, onde o patrimônio se confunde. O objetivo é a obtenção de um CNPJ e os benefícios fiscais e legais. Não existe um contrato social e sim uma declaração de firma individual.

20 TEORIA GERAL DA EMPRESA MICRO EMPRESAS ME / EMPRESA DE PEQUENO PORTE EPP Trata-se de qualificação fiscal para concessão de benefícios e parâmetro para alguns direitos: ME Receita bruta até R$ ,00 ano; EPP - de R$ ,00 a R$ ,00 ano

21 TEORIA GERAL DA EMPRESA PERSONALIDADE JURÍDICA A personalidade jurídica nasce com o registro do contrato social ou estatuto no órgão competente conforme estudamos. Atividade empresária: Junta Comercial Não empresária: Cartório Civil das PJ Sociedade de Advogados: OAB

22 TEORIA GERAL DA EMPRESA AUXILIARES DA EMPRESA Preposto - é um auxiliar do empresário, que por força do termo de preposição (sempre escrito) representa o mesmo em determinado ato dentro dos poderes especificados. O preposto, por si, não poderá transferir o encargo a outra pessoa.

23 TEORIA GERAL DA EMPRESA AUXILIARES DA EMPRESA Gerente é o preposto permanente devidamente autorizado (contrato social / nomeação averbada no registro competente) Contador também é uma espécie de preposto, profissional que cuida da área contábil da empresa, respondendo pessoalmente perante o preponente pelos atos culposos e solidariamente perante os terceiros em face dos atos dolosos.

24 TEORIA GERAL DA EMPRESA ESCRITURAÇÃO E OS LIVROS FISCAIS Todos os empresários devem escriturar seus livros, trata-se da materialização documental da vida da empresa. A escrituração possui 03 funções: 1ª) gerencial; 2ª) documental, 3ª) fiscal.

25 TEORIA GERAL DA EMPRESA Os livros se dividem em: Comuns - todos os empresários devem utiliza-lo, exemplo Livro Diário). Especiais - são obrigatórios em ocasiões especiais e por determinados tipos de empresários. Exemplo o livro de duplicatas e o Livro de Ações.

26 NOME EMPRESARIAL NOME EMPRESARIAL

27 NOME EMPRESARIAL NOME EMPRESARIAL O nome empresarial é requisito essencial para a caracterização da sociedade ou empresário individual devendo constar no contrato social ou declaração, podendo ser o mesmo: Firma (nome civil ou de família / expressão companhia ou cia) ou Denominação (nome fictício mais a atividade da sociedade).

28 NOME EMPRESARIAL O nome empresarial deverá vir acompanhado do tipo de sociedade (N/C, C/S, Ltda, S/A, C/A) Proteção: no âmbito estadual a proteção ao nome empresarial ocorre com o registro da sociedade ou averbação. Princípios: são princípios que regulam o nome empresarial o princípio da novidade e o da veracidade.

29 NOME EMPRESARIAL Apenas firma: nome coletivo; comandita simples; firma individual, mais a atividade) ; Apenas denominação: Sociedade Anônima com exceção do nome do sócio fundador ou terceiro que ajudou a fundar a sociedade (homenagem); Firma e denominação: Ltda; Sociedade Simples / Fundações e Associações.

30 NOME EMPRESARIAL NOME FANTASIA / DENOMINAÇÃO DO ESTABELECIMENTO Não se confundi com o nome empresarial é apenas um título do estabelecimento, estratégia de marketing, não tem a proteção do registro comum. Também não se confundi com a marca que tem conceituação e materialização própria.

31 NOME EMPRESARIAL SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS - não adotam nome empresarial. COOPERATIVAS - adotam denominação acrescida do vocábulo cooperativa. ME e EPP - No nome empresarial deverá constar também se a sociedade é ME ou EPP.

32 SOCIEDADES SOCIEDADES

33 SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADA São as sociedade que não obstante estarem previstas no Código Civil não possuem registro e logo não gozam de personalidade jurídica própria, não possuem CNPJ. O os direitos e obrigações são apenas entre os sócios. São elas: 1 - Sociedade Comum e 2 - Sociedade em conta de participação.

34 SOCIEDADES 1 - SOCIEDADE COMUM Poderá ser de FATO ou IRREGULAR Prova da existência (art. 987); Solidariedade ilimitada, sócio/sociedade (bens) (art. 990); Todos administram / pacto limitativo apenas para quem o conheça.

35 SOCIEDADES 2 - SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO Sócio Ostensivo / Sócio Oculto, Participante. Prova da existência (qualquer forma art. 992). O contrato só produz efeito entre as partes (art.993). O registro do Contrato Social não a personifica.

36 SOCIEDADES SOCIEDADES PERSONIFICADAS São as sociedades que possuem registro e vida própria distinta da vida dos seus sócios: 1- SOCIEDADE SIMPLES - S/S 2 SOCIEDADE EM NOME COLETIVO - S/C 3 SOCIENDADE EM COMANDITA SIMPLES - C/S 4 SOCIEDADE LIMITADA - LTDA 5 SOCIEDADE ANONIMA - S/A 6- SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES C/A

37 SOCIEDADES 1 - SOCIEDADE SIMPLES Esta sociedade é a base legal das demais sociedades. Responsabilidade dos sócios é subsidiária, ilimitada e proporcional quanto a participação. Constitui-se por contrato; É destinada as atividades não empresarias (científicas, artísticas e literárias)

38 SOCIEDADES Na saída o sócio responde solidariamente até 2 anos em face do sócio cessionário (art / p. Único) Administração por força do contrato / nomeação por maioria de votos; Não limitado pelo contrato os poderes são gerais menos para alienação de bens imóveis (maioria de votos). Respondem solidariamente por seus atos.

39 SOCIEDADES Dívidas. Respondem primeiro os bens sociais depois os dos sócios; Os sócios admitidos na constância da sociedade assumem o passivo (art )

40 SOCIEDADES Da resolução da sociedade em face de um sócio Em caso de morte; Retirar-se sem justo motivo mediante notificação 60 dias (art ); Retirar-se por justo motivo, provando o mesmo em juízo (art );

41 SOCIEDADES Ser excluído por maioria em procedimento judicial (art ); De pleno direito o declarado falido; A quota social do sócio retirante deverá ser liquidada e indenizada em 90 dias, salvo outra forma determinada em contrato (art. 1031, parágrafo 2.º);

42 SOCIEDADES Da dissolução da sociedade Vencimento do prazo de duração; Consenso unânime; Deliberação da maioria (prazo indeterminado); Falta de pluralidade por 180 dias (EIRELI);

43 SOCIEDADES Extinção na forma da lei; Outras formas previstas no contrato; A dissolução pode ser extrajudicial ou judicial (art / 1.035)

44 SOCIEDADES 2 - SOCIEDADE EM NOME COLETIVO A reponsabilidade dos sócios é subsidiária, ilimitada e solidária. Como sócios apenas pessoas físicas; Todos solidários de forma ilimitada para com terceiros;

45 SOCIEDADES No ato constitutivo por unanimidade podem limitar entre si a responsabilidade de cada um; O nome social deve ser composto pela identificação dos sócios (firma) Utiliza as demais normas especificadas na Sociedade Simples já estudada.

46 SOCIEDADES 3 - SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES Neste tipo societário encontramos dois tipos de sócios: COMANDITÁDOS Encontram-se no núcleo principal da sociedade e realizam a gestão. COMANDITÁRIOS São sócios investidores, participantes, sem poder de gestão.

47 SOCIEDADES Responsabilidade dos Sócios Sócios comanditados - pessoas físicas responsáveis solidariamente e de forma ilimitada pelo objeto e obrigações sociais; Sócios comanditários responsáveis na proporção de suas quotas

48 SOCIEDADES O contrato deve discriminar os sócios comanditados e os comanditários. Aplica-se subsidiariamente os direitos e obrigações dos sócios em nome coletivo e a respectiva legislação da Sociedade Simples onde for omisso. O sócio comanditário não pratica atos de gestão ou mesmo possui seu nome na firma social.

49 SOCIEDADES 4 - SOCIEDADE LIMITADA A responsabilidade é limitada ao valor de suas quotas sociais, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. O capital social deve ser mantido, realizando as reposições caso seja utilizado (art do CC). Na omissões rege-se pelo disposto para a Sociedade Simples.

50 SOCIEDADES É vedada a integralização das quotas sociais através de serviços; Na omissão do contrato o sócio poderá ceder/ transferir a outro sócio as quotas sociais, ou a terceiros se não houver oposição de titulares com mais de 1/4 do capital social;

51 SOCIEDADES Admnistração - poderá ser por um ou mais sócios ou outra pessoa, mediante designação no contrato social, ou em ato separado devidamente averbado. Conselho fiscal - é uma faculdade da sociedade a ser exercida no contrato social e será composto de 3 ou mais membros, sócios ou não, eleitos em assembléia anual.

52 SOCIEDADES Assembléia geral - será obrigatória se o número de sócios for superior a dez. Aumento de capital - após devidamente integralizado pode ser aumentado com correspondente modificação do contrato. Redução de capital -,desde que existam perdas irreparáveis ou mesmo não integralizado se for excessivo ao objeto da sociedade.

53 SOCIEDADES Impugnação a redução ou aumento de capital - quando a deliberação for em assembleia e devidamente publicada a respectiva ata o credor quirografário poderá no prazo de 90 dias opor-se ao deliberado.

54 SOCIEDADES Exclusão de sócio minoritário - a maioria somente poderá excluir um sócio minoritário por justo motivo devidamente caracterizado em reunião ou assembleia devidamente convocada para este fim ofertando ao acusado o direito de defesa, sendo o mesmo cientificado em tempo hábil para defesa. (Art. 1085, parágrafo único).

55 SOCIEDADES 5 - SOCIEDADE ANÔNIMA Previsão legal: Art / 1089 CC - lei 6.404/76) Conceito e características principais Sociedade anônima ou companhia como também é chamada terá o capital social sempre dividido em ações e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.

56 SOCIEDADES A constituição e administração regida pelo estatuto social. Poderá ser objeto social da S/A qualquer atividade empresarial com fim lucrativo não contrária a lei, a ordem pública e aos bons costumes, ou seja, será sempre uma sociedade empresária.

57 SOCIEDADES Companhia Aberta e Fechada Será uma companhia aberta quando negociar sua ações na bolsa de valores ou em mercado de balcão devendo estar obrigatoriamente inscrita na CVM comissão de valores de mercado. Será um companhia fechada quando não negociar suas ações na bolsa ou balcão e não for inscrita na CVM.

58 SOCIEDADES Título de Propriedade Ações são títulos de propriedade, conferindo a qualidade de sócio (acionista) e são negociáveis de forma ampla (venda, cessão, doação, garantia real). Equipara-se dentro de sua natureza a um título de crédito ou mesmo a um bem móvel ou coisa móvel.

59 SOCIEDADES Quanto a espécie as ações são: Ações ordinárias ou comuns: - direito usual do sócio; - sem privilégios nem restrições; - o direito de voto dependerá do estatuto. Ações preferenciais: - prioridade no reembolso de capital e dividendos; privilégios por força do estatuto e voto.

60 SOCIEDADES Ações de fruição; - quando sobram lucros no caixa é devolvido ao titular destas ações o valor nominal das mesmas, não compondo mais estas ações o capital da empresa, porém, nos termos do estatuto continuam a usufruir dos benefícios e rendimentos

61 SOCIEDADES Quanto a forma as ações são: Ações nominativas: registrada em nome do acionista em órgão próprio. Ações ao portador: proibidas no brasil por força de lei.

62 SOCIEDADES Quanto ao valor das ações Podemos considerar o valor das ações em três aspectos: Valor nominal (descrito no título) ; Valor de mercado (fixado pela bolsa ou no balcão); Valor patrimonial e econômico (patrimônio global e capacidade de gerar lucros)

63 SOCIEDADES Órgãos sociais da sociedade anônima Assembleia geral: é onde se encontra o poder supremo da S/A, todas as decisões substanciais são tomadas na assembleia. A assembleia geral ordinária será sempre nos quatro meses posteriores ao término do exercício social e decidirá:

64 SOCIEDADES Sobre a gestão/administradores; Destinação dos lucros; Eleições; Capital social.; As demais deliberações podem ser realizadas em assembleias gerais extraordinárias.

65 SOCIEDADES Para instauração é necessário 1/4 dos acionistas com poder de voto, Se estiver em pauta deliberação sobre o estatuto o quorum sobe para 2/3. A aprovação é por maioria absoluta (50% + 1%). A CVM poderá autorizar a redução do quorum se por três vezes apesar de convocados não comparecerão os acionistas.

66 SOCIEDADES Conselho de administração O órgão deliberativo que organiza a tomada de decisões em assembléia, o número de conselheiros e fixado pelo estatuto obedecendo o mínimo de 3. O prazo do mandato é de no mínimo 3 anos.

67 SOCIEDADES Diretoria É o órgão representativo da companhia que executa as decisões em assembléia. Os diretores não precisam ser acionistas desde que eleitos em assembleia geral ou conselho administrativo.

68 SOCIEDADES Conselho fiscal A função é fiscalizar os administradores, a existência é obrigatória, mas o funcionamento é facultativo (quando necessário) são formados pelo número mínimo de 3 e máximo de 5, sócios ou não, mas sempre eleitos pela assembleia geral (somente pessoas residentes no pais e diplomadas com curso superior).

69 SOCIEDADES Dissolução da sociedade anônima e efeitos Pleno direito (prazo; previsão do estatuto; deliberação em assembleia; falta de pluralidade de acionistas; Por decisão judicial. Por decisão de autoridade administrativa competente.

70 SOCIEDADES Como principal efeito da dissolução da S/A temos a manutenção da personalidade jurídica até o termino da liquidação que poderá ser extrajudicial ou judicial.

71 SOCIEDADES 6 - SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES Possui a mesma forma da comandita simples (sócios comanditados e comanditários) só que no formato da lei da S/A. É uma sociedade de capital, sempre empresária que possui o mesmo dividido em ações.

72 SOCIEDADES Comanditados administradores assumem o cargo por prazo indeterminado por força do estatuto e só podem ser destituídos por deliberação de 2/3 dos sócios com poder de voto.

73 SOCIEDADES SOCIEDADES CONTROLADAS, COLIGADAS, SIMPLES PARTICIPAÇÃO E TRANSFORMAÇÕES

74 SOCIEDADES SOCIEDADES CONTROLADAS / COLIGADAS / SIMPLES PARTICIPAÇÃO / TRANSFORMAÇÕES Controlada: é a sociedade cujo controle pertence a outra sociedade, sendo que a mesma possui maioria dos votos na qualidade de sócia (art , i e ii do cc)

75 SOCIEDADES Coligada: e quando outra sociedade participa do capital social com 10% ou mais, porem não exerce poder de controle (art do cc) Simples participação: possui menos de 10% (art do c)

76 SOCIEDADES DA TRANSFORMAÇÃO Ocorre a transformação quando uma sociedade passa de um tipo para outro. Se não houver previsão estatutária dependerá de anuência de todos os sócios. O sócio que não concordar se vencido poderá retirar-se da sociedade. A transformação não poderá afetar os credores.

77 SOCIEDADES DA INCORPORAÇÃO Ocorre a incorporação quando uma ou mais sociedade são absorvidas por outra sociedade. Materializada a incorporação as incorporadas são extintas e tudo devidamente registrado no órgão competente.

78 SOCIEDADES DA FUSÃO Ocorre a fusão quando se unem as sociedades para formação de uma sociedade nova que lhe sucederá em direito e obrigações.

79 SOCIEDADES DA CISÃO Ocorre a cisão quando parte de uma sociedade (direitos e obrigações) são cedidas para uma outra empresa, ocorrendo cessão total a sociedade cindida se extingue.

80 SOCIEDADES DA IMPUGNAÇÃO A TRANSFORMAÇÃO / INCORPORAÇÃO / FUSÃO E CISÃO Até 90 dias das respectivas publicações os credores poderão impugnar a mudança propondo a competente ação judicial anulatória.

81 SOCIEDADES SOCIEDADE DEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO Quem regula e autoriza o funcionamento de sociedades que necessitam de autorização extravagante é o poder executivo. Exemplos são as emissoras de rádio e TV e as empresas estrangeiras.

82 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

83 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL CONCEITO considera-se estabelecimento todo o complexo de bens organizados para o exercício da empresa (art do CC). Os bens corpóreos e incorpóreos.

84 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL ALIENAÇÃO / USUFRUTO / ARRENDAMENTO O estabelecimento pode ser objeto unitário de direitos e de negócios (art do cc), desde que os respectivos atos, principalmente a alienação seja objeto de registro perante a junta comercial e publicado na imprensa oficial (art do cc).

85 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL CONDIÇÃO PARA APERFEIÇOAR O NEGÓCIO O negociante do estabelecimento deve ser detentor de bens suficientes para liquidação do seu passivo ou mesmo quitar os credores. Podendo ainda ter uma autorização expressa ou tácita (notificação com 30 dias para impugnação sob pena de concordância) dos credores. (Art do cc).

86 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL AUTORIZAÇÃO PARA CONCORRÊNCIA Não havendo autorização expressa o alienante do estabelecimento não poderá fazer concorrência ao adquirente pelo prazo de 5 anos, no caso de usufruto ou arrendamento a vedação de concorrência prevalecerá até o termino do contrato.

87 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL SOBRE O PASSIVO (DÉBITOS) O adquirente responde por todos os débitos do estabelecimento desde que regularmente contabilizados, salvo estabelecido de outra forma no respectivo contrato. Quanto aos débitos tributários e trabalhistas independente de qualquer pacto será de responsabilidade do adquirente podendo fazer uso de ação de regresso.

88 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL SOBRE A SUB-ROGAÇÃO DO ADQUIRENTE Salvo disposição em contrário o adquirente assume os contratos em andamento que envolvam o estabelecimento, podendo os respectivos terceiros rescindir os contratos em 90 dias. Os créditos serão transferidos ao adquirente, porém se um devedor do estabelecimento pagar de boa fé ao cedente este ficará exonerado de sua responsabilidade, cabendo a competente ação de regresso (art do cc).

89 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL PONTO COMERCIAL é um bem incorpóreo do estabelecimento e possui real valor, corresponde ao local onde é desenvolvida a atividade empresária e tudo que envolve o mesmo.

90 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL AÇÃO RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO Objetivo: é uma ação judicial que faculta ao locatário (empresário / sociedade empresária) do estabelecimento comercial exigir a renovação obrigatória do contrato de locação por igual prazo. O sucessor, cessionário e o sublocatário (no caso de sublocação total) da locação também possuem direito a ação renovatória.

91 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL Requisitos para propositura da ação (art. 51 da lei 8.245/91): 1-) contrato de locação escrito; 2-) prazo determinado de 5 anos ou somatória de contratos ininterruptos; 3-) exercício da mesma atividade nos últimos 3 anos;

92 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL 4-) propositura da ação de 1 ano a 6 meses antes do termino do contrato. Obs. Os requisitos são cumulativos devem estar todos presentes

93 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL O locador (proprietário) poderá se opor a renovação da locação alegando: Obras exigidas pelo poder público; Obras realizadas pelo locador que valorizaram o imóvel; Proposta melhor de terceiro;

94 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL Uso próprio empresarial, de seu cônjuge, ascendente ou descendente, sendo necessário ser um ramo diferente e que o negócio exista a mais de um ano e sejam possuidores da maioria do capital social.

95 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL Indenização ao locatário Possível indenização somente é cabível se a ação renovatória foi proposta. A mesma é cabível nos casos de proposta melhor de terceiro, e nos demais casos se o locatário em 3 (três) meses não iniciar as obras ou ocupar o estabelecimento conforme declarado na defesa.

96 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL Locação em shopping center Aplica-se a mesma legislação, vedado apenas a alegação em defesa que a retomada é para uso próprio ou de parentes nos termos da lei.

97 PROPRIEDADE INDUSTRIAL PROPRIEDADE INDUSTRIAL

98 PROPRIEDADE INDUSTRIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (RAMO DO DIREITO INTELECTUAL) A Propriedade Industrial contempla os seguintes institutos: Patentes (invenção e modelo de utilidade pública) Desenho Industrial Marcas

99 PROPRIEDADE INDUSTRIAL PATENTES (registro junto ao INPI) Patente de invenção: é a concessão do privilégio de exploração (carta de patente) de uma criação até o momento não existente, devendo estar presentes 3 requisitos: Criatividade. Novidade. Industriabilidade.

100 PROPRIEDADE INDUSTRIAL A patente se transfere em ato inter vivos ou causa mortis, podendo ser objeto de desapropriação quando for de interesse público e segurança nacional se não explorada em tempo hábil a circular no mercado. O prazo para exploração da patente de invenção é de 20 anos improrrogáveis

101 PROPRIEDADE INDUSTRIAL Patente de modelo de utilidade pública: é a concessão do privilégio de exploração (carta de patente) de toda forma ou disposição nova obtida em face de objetos conhecidos que se preste a utilidade prática. Necessários os mesmos requisitos da patente de invenção. O prazo para exploração desta patente é de 15 anos improrrogáveis.

102 PROPRIEDADE INDUSTRIAL DESENHO INDUSTRIAL Considera-se desenho industrial a forma plástica ou ornamental de um objeto ou conjunto dos mesmos, considerando linhas e cores e que possa ser objeto de fabricação industrial. Ex. Jóias, móveis, canetas, relógios, forma de máquinas e objetos. São necessários os mesmo requisitos.

103 PROPRIEDADE INDUSTRIAL O prazo de exploração e de 10 anos, renováveis por três períodos de 5 totalizando o máximo de 25 anos.

104 PROPRIEDADE INDUSTRIAL MARCAS Conceito: sinal distintivo capaz de diferenciar um produto ou serviço de outro. Nominativa: composta apenas por palavras / letras simples / convencionais. Figurativa: composta apenas por símbolos/ desenhos.

105 PROPRIEDADE INDUSTRIAL Mista: composta por palavras e símbolos Prazo para exploração da marca O prazo é de 10 anos prorrogáveis pelo mesmo período, tantas vezes desejarem seus proprietários, desde que o pedido seja dentro do último ano do prazo a ser prorrogado e as contribuições sejam devidamente recolhidas.

106 PROPRIEDADE INDUSTRIAL Classificação das marcas: Produtos e serviços (Sadia, Coca Cola, CVC Viagens); Certificação (ISO9000); Coletiva (FIESP / OAB)

107 PROPRIEDADE INDUSTRIAL MARCA NOTÓRIA: dentro do seu ramo de atividade goza de proteção especial independentemente de estar depositada/registrada ou não. (Art. 126, LPI). MARCA DE ALTO RENOME: a marca registrada no brasil de alto renome (coca cola) tem assegurada proteção especial em todos os ramos de atividade. (Art. 125, LPI).

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