Energias. renováveis. GREENBUILDING BRASIL Construções sustentáveis ganham espaço e são debatidas em evento realizado na cidade de São Paulo.

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1 GREENBUILDING BRASIL Construções sustentáveis ganham espaço e são debatidas em evento realizado na cidade de São Paulo. JULHO 2014 CANALETAS E ACESSÓRIOS Fabricantes apostam na flexibilidade e facilidade de instalação dos produtos para conquistar mercado. ANO 10 Nº 104 POTÊNCIA A N O 10 N º 104 E L É T R I CA, E L E T RÔ N I CA, I L U M I N AÇÃO E E N E R G I A Energias renováveis CADERNO ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Graças às hidrelétricas, Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. E o País tem evoluído ainda mais nessa área, principalmente com os recentes investimentos em energias alternativas, com destaque para a eólica, fotovoltaica e biomassa. NORMALIZAÇÃO Alinhado à IEC, Brasil conta com uma base normativa moderna para atmosferas explosivas e trabalha forte para mantê-la atualizada. Capa Potência Jul 14 (D).indd 1 8/19/14 7:18 PM

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3 sumário 10 Capa: Márcio Nami Foto: Dreamstime 28 Outras seções 04 Ponto de vista 06 ao leitor 08 Holofote 48 espaço abreme 52 Vitrine 56 economia 58 gtd 65 link direto 66 agenda 10 Matéria de Capa Graças às hidrelétricas e aos recentes investimentos em geração de energia através de fontes renováveis, Brasil se mantém como um dos países com a matriz energética mais limpa do mundo. 20 Mercado Fabricantes de canaletas e acessórios acreditam que vantagens dos produtos, como flexibilidade e facilidade de instalação, levarão setor a crescer nos próximos anos. 28 DEstaque Greenbuilding Brasil, realizado em São Paulo no mês de agosto, estimula os debates e coloca o tema sustentabilidade no centro das atenções da construção civil Caderno Ex Depois de desenvolver uma base normativa consistente para atmosferas explosivas, Brasil trabalha forte para manter normas atualizadas e alinhadas com a IEC. 40 Evento Empresas de material elétrico aproveitam a Construsul para apresentar novos produtos e incrementar os negócios. potência 3

4 ponto de vista E X P E D I E N T E Diretores: Habib S. Bridi (in memorian) Elisabeth Lopes Bridi A hora do voto As eleições presidenciais chegaram. Pegos de surpresa diante do trágico acidente que vitimou o candidato Eduardo Campos, os eleitores brasileiros estão diante de dois cenários: um com a continuidade do governo atual e outro com a vitória da oposição, independente do candidato. Muito embora a situação econômica seja o maior motivo de apreensão entre os brasileiros, a piora dos indicadores não vem se traduzindo em perda de votos na candidata da situação. Já no comportamento do mercado, qualquer leve indício de queda das intenções de voto nas pesquisas para Dilma Rousseff é festejado e repercute positivamente na Bolsa de Valores e na cotação do real frente ao dólar. Fato inédito. A opinião do mercado é tão contundente que irritou o Governo, causando inclusive demissões dos economistas que avaliaram negativamente o cenário econômico com a vitória petista. Lamentável! O que o mercado mais teme é o intervencionismo do Governo na economia. Mas, por outro lado, a vitória da oposição carregaria consigo um preço a ser pago para que as reformas na política econômica pudessem ser postas em prática. Seja qual for o vencedor da corrida eleitoral, o novo governo precisará entender que mesmo a economia brasileira tendo sido apontada como estrela entre os países emergentes, a realidade mudou e o cenário atual carece de atenção. Era de se esperar que o Governo atual se apoiasse na economia internacional 4 potência para justificar os erros e as responsabilidades pelo momento ruim. O crescimento despenca, devendo manter-se na média de 1,8% ao ano no governo Dilma; a inflação ressurge, sempre raspando no teto da meta que é 6,5%, mesmo com o adiamento de medidas e reajustes que com certeza implicariam na alta inflacionária; e o Governo pouco faz para mudar os rumos. É verdade que o mundo deixou de trabalhar a nosso favor, mas este não seria o único motivo para o baixo crescimento econômico nacional. Há fatores domésticos e deixar de enxergá-los preocupa muito mais do que os custos a serem pagos para arrumar a casa. Mesmo que uma parte do eleitorado não esteja considerando esses argumentos, sentirá as consequências de rumos mal traçados. Seja da oposição ou da situação, quem assumir o Planalto pelos próximos quatro anos terá que colocar a casa em ordem, ou poderá ser tarde. Cabe aos eleitores elencarem suas prioridades e desenharem o Brasil que querem para o futuro próximo. Os empresários e os trabalhadores brasileiros precisam que o Brasil cresça e consiga manter estáveis os indicadores capazes de dar segurança a quem investe na produção. Beth Bridi diretora de redação potencia@grau10.com.br ano X nº 104 julho 2014 Circula na Enie e Smart Grid 2014 Publicação mensal da Grau 10 Jornalismo e Comunicações Ltda, com circulação nacional, diri gida a indústrias, compradores corporativos, distribuidores, varejistas, home centers, construtoras, arquitetos, engenharia e insta ladores que atuam nos segmentos elétrico, eletrônico e de iluminação; geradoras, trans misso ras e distribuidoras de energia elétrica. Órgão oficial da Abreme - Associação Brasileira dos Re vendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos. Redação redacaopotencia@grau10.com.br Diretora de Redação: Beth Bridi Editor: Marcos Orsolon Repórter: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Colaborou nesta edição: Simone de Oliveira Jornalista Responsável: Beth Bridi (MTB nº ) Conselho Editorial potencia@grau10.com.br Beth Bridi, Francisco Simon, José Luiz Pantaléo, Mauro Delamano, Nellifer Obradovic, Paulo Roberto de Campos e Roberto Said Payaro. Publicidade publipotencia@grau10.com.br Diretor Comercial: Edvar Lopes Coord. de Atendimento: Cléia Teles Contato Publicitário: Silvana Ricardo e Marcos Ducatti Produção Visual e Gráfica layout@grau10.com.br Chefe de Arte: Sérgio Ruiz Designer Gráfico: Márcio Nami Atendimento ao Leitor leitorpotencia@grau10.com.br Coordenação: Paola Oliva Administração administracao@grau10.com.br Gerente: Edina Silva Assistente: Bruna Franchi e Ana Claudia Canellas Impressão Prol Editora Redação, Administração e Publicidade Sede Própria: Rua Afonso Braz, º andar Vila Nova Conceição São Paulo-SP PABX: (55) (11) Fax redação: (55) (11) Fax publicidade: (55) (11) Site: Fechamento Editorial: 15/08/2014 Circulação: 25/08/2014 Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. Potência não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios, informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço Abreme são de responsabilidade da Associação. Não publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da Grau 10 Editora, assinada pela jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa. Filiada ao Circulação e tiragem auditadas ISSN

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6 ao leitor Foto:Dreamstime oportunidade limpa Brasil é conhecido como um País de grandes contrastes. Seja na economia, na divisão de renda entre a população ou no âmbito tecnológico, O o fato é que somos um País com dificuldades históricas para atingir um patamar mais coeso de desenvolvimento, com distâncias menores entre o melhor e o pior cenário. No setor de energia a situação não é diferente. Se olharmos para as empresas distribuidoras de energia, por exemplo, veremos que há companhias sólidas e bem estruturadas sob o ponto de vista técnico e financeiro, assim como concessionárias com sérias dificuldades prestando serviços de péssima qualidade. Na parte de geração o fenômeno se repete. Por um lado, o País enfrenta dificuldades para atender à crescente demanda por eletricidade, inclusive com a sombra constante de eventuais apagões e racionamentos em períodos de pouca chuva. Mas de outro, temos avançado de forma consistente na diversificação da matriz energética, com destaque para o avanço da fonte eólica e do despertar, mesmo que ainda lento, da fotovoltaica. Em nossa matéria de capa, assinada por Paulo Martins, fica evidente a vocação brasileira para as chamadas energias limpas. E, o mais importante, há sinais claros de que o País irá estimular o avanço dessas fontes. Os próprios especialistas da área acreditam num futuro promissor para essas matrizes. Mas eles também alertam que o governo precisa tomar algumas medidas para estimular não apenas a geração limpa, mas também a formação de cadeias produtivas novas, que favorecem o desenvolvimento de tecnologia de ponta no País e a criação de empregos. Nesse caso, as eleições podem até ajudar. Entre a grande gama de candidatos, certamente há pessoas que carregam a bandeira da sustentabilidade. E esta é uma causa que não envolve apenas a proteção de nossa fauna, flora e de nossa água, que são necessidades mais evidentes. A busca por uma geração mais limpa também contribui para a saúde ambiental do País, conjugando oportunidades de negócios com defesa do meio ambiente. Boa leitura! Marcos Orsolon, editor Errata Na edição 103 foi publicada na seção Vitrine uma nota referente à linha de reatores eletrônicos EZ-TRONIC, da Osram. Mas a foto inserida não correspondia ao texto. Esta é a foto correta: 6 potência

7 NOSSO PORTFÓLIO DE PRODUTOS AUMENTOU NOVOS PRODUTOS E UMA NOVA MARCA. vendas@generalcablebrasil.com INDÚSTRIA OFFSHORE ÓLEO, GÁS E PETROLEO CONSTRUÇÃO CIVIL COMUNICAÇÃO DE DADOS TRANSMISSÃO DE ENERGIA ENERGIAS RENOVÁVEIS

8 holofote notícias do setor Programa de capacitação A GE Transportation e os negócios de Industrial Solutions e Power Conversion acabam de lançar, em parceria com o Senai-MG, um programa de capacitação em Aprendizagem Industrial para jovens da região metropolitana de Belo Horizonte. Juntos, os parceiros irão formar novos talentos para atuar nas plantas industriais da GE em MG. O programa surgiu para suprir a carência de mão de obra especializada em eletromecânica, atualmente uma demanda difícil de ser preenchida nas unidades fabris da companhia. Com base em uma antiga parceria com o Senai para a formação de aprendizes, uma nova grade curricular e um novo modelo de seleção foram criados exclusivamente para as turmas da GE. O modelo de seleção dos jovens foi reestruturado a fim de atrair estudantes altamente alinhados e comprometidos com os valores da companhia, explica Armando Martins, Foto: Divulgação líder do projeto na GE. Os jovens foram indicados por colaboradores que atuam em posições similares na companhia. Todos foram submetidos a uma prova de conhecimentos gerais e os estudantes com o melhor nível de aproveitamento foram selecionados para a primeira turma, complementa Armando. Ao todo, foram contratados 27 jovens e as aulas teóricas estão sendo ministradas desde o início de julho. Além das disciplinas específicas sobre mecânica e elétrica, os alunos também contarão com aulas sobre saúde, segurança e meio ambiente, qualidade, processos e manufatura. Essa formação permitirá que eles desenvolvam as competências necessárias para atuarem não somente em sua área de interesse, mas em qualquer divisão de negócio da GE. A partir de setembro o curso incluirá a parte prática das disciplinas nas fábricas da GE durante a manhã, e a tarde os alunos seguirão com as aulas no Senai. O sistema se mantém até o próximo ano, quando os jovens passarão a atuar exclusivamente na GE. A expectativa é que mais de 70% dos alunos selecionados permaneçam na empresa após o término do período de capacitação. Chegamos a este modelo por concluir que ele atende às necessidades de mercado dos nossos alunos ao mesmo tempo em que contempla as necessidades específicas da GE, explica Waleska Torres, líder do projeto de capacitação no Senai. 30 anos de vida A N A Instrutherm completou 30 anos de mercado no mês de agosto e vislumbra uma série de novidades para o mercado. Uma delas é a ampliação do portfólio, que atualmente dispõe de mais de 500 itens. A estimativa de expansão é de aproximadamente 10% entre 2014 e 2015, com novos produtos tanto para o setor de segurança do trabalho quanto para eletroeletrônica, mecânica e laboratório. Além do aperfeiçoamento da tecnologia e design de alguns equipamentos que já são comercializados. A profissionalização no segmento de segurança do trabalho é outro projeto da companhia, que está investindo em treinamentos nas empresas, que podem ser realizados em todo o Brasil, através de palestras, workshops e oficinas de atividades in loco com profissionais capacitados para apresentações e debates. Internamente, a Instrutherm também passa por um processo de reestruturação, a fim de melhor atender o cliente. Ampliação de departamentos e equipes, com profissionais rigorosamente selecionados são algumas das melhorias que impactam diretamente seu consumidor. I V E R S Foto: Dreamstime I O Á R Selo Verde Ouro A Cofibam recebeu a Certificação do Selo Verde Ouro, reconhecida pela Ecolmeia, entidade que promove a educação ambiental voltada para o setor empresarial. O Selo Verde Ouro é a nota máxima da categoria alcançada, o que demonstra que a empresa está de acordo com as normas e políticas públicas de preservação do meio ambiente. Com o reconhecimento da Ecolmeia, a Cofibam continuará sua missão em buscar a excelência de suas ações socioambientais, juntando-se a várias outras empresas que hoje também são exemplos positivos na formação de uma rede ambiental sustentável. O auditor da Ecolmeia, Ivo Milani, explica que a certificação preocupa-se em avaliar os aspectos ambiental, social, econômico, cultural, ético e tecnológico da empresa, o que no caso da Cofibam encontramse todos no conceito acima da meta desejada. A empresa apresenta-se de maneira organizada com preocupação na qualidade, tecnologia e segurança do trabalhador, declara Milani. Ilustração: Dreamstime 8 potência

9 Novo Site A Corfio acaba de lançar seu novo site ( com.br), que foi desenvolvido para facilitar o acesso do visitante. Com um layout moderno e maior volume de conteúdo técnico, o site também será uma forma de comunicação com a organização. As principais informações da empresa podem ser acompanhadas através do site, incluindo informações sobre os produtos, dados técnicos, acondicionamentos, utilizações dos produtos, certificados, homologações, agendas de eventos e últimas notícias, tabelas de dimensionamento, representantes, download do catálogo técnico e história da empresa. Treinamento em eletricidade A Schneider Electric treinou mais de 50 mil pessoas no mundo por meio de seu programa de capacitação em eletricidade básica com foco em comunidades carentes, o BipBop. O número excedeu a meta, que era de formar 40 mil pessoas até o fim deste ano. Das pessoas formadas até o momento, o Brasil lidera o ranking entre todos os países, com 30% de todos os capacitados, totalizando 15 mil pessoas em 120 escolas conveniadas, em mais de 100 municípios de 24 estados. Estamos muito satisfeitos com estes excelentes resultados na formação de pessoas na base da pirâmide, e eles nos incentivam a intensificar os nossos esforços. Treinamento é a chave para o sucesso de todas as ações que tomamos por meio do BipBop, afirma Gilles Vermot Desroches, vice-presidente Sênior de Sustentabilidade da Schneider Electric, que completa: Isso permite que as comunidades locais obtenham as competências de longo prazo necessárias para manter e vender soluções de acesso de energia. Por meio da difusão desse know-how, a iniciativa empresarial social lançada pela Schneider Electric anos atrás está gerando frutos gradativamente. A iniciativa global, lançada em 2009, tem como missão ajudar a resolver a questão do acesso à energia por meio da implementação de ações baseadas em três pilares: investimentos sociais (negócios), criação de produtos específicos (inovação) e formação (pessoas). No pilar formação, o BipBop busca apoiar e desenvolver programas de treinamento em atividades ligadas à gestão de energia (eletricidade, manutenção industrial, entre outros), visando qualificar pessoas que vivem em países de economia emergente, além de melhorar as condições de vida da população de comunidades carentes. Os projetos e ações liderados pelo BipBop são financiados pela Fundação Schneider Electric, como parte de seu compromisso em apoiar a integração profissional da população carente. Cada iniciativa é implementada em parceria com ONGs e autoridades locais. Foto: Divulgação Certificação A portaria do Inmetro que estabelece níveis mínimos de desempenho para lâmpadas LED deve ser publicada em breve no Diário Oficial da União. O regulamento será compulsório e terá prazos diferenciados para adequação. Com a certificação e a consequente inserção do selo nas embalagens, os consumidores terão como identificar que estão adquirindo produtos com um mínimo de qualidade. Prédio automatizado A Wago investiu 8 milhões de euros em um prédio de escritórios ultramoderno, localizado em sua unidade de produção em Minden, na Alemanha. E, mais que a obra em si, a empresa aproveitou a oportunidade para instalar parte de suas próprias soluções em conexão automática e sistemas de automação no local. O prédio oferece mais de 250 modernos e ergonômicos espaços de trabalho, projetados para os departamentos de Desenvolvimento e Vendas de Automação. Durante a elaboração do projeto, prioridades como conforto, otimização da capacidade de comunicação e eficiência energética foram considerados. Os escritórios são iluminados também por luz natural. Quando uma sala é desocupada, a iluminação e a refrigeração são reduzidas. A automação predial inteligente, do próprio portfólio da companhia, faz com que persianas sejam acionadas para sombrear as salas durante períodos de luz solar intensa e, simultaneamente, aumentar a iluminação do ambiente para compensar. Se desejado, os funcionários podem intervir e regular manualmente o sombreamento e a iluminação em seus espaços de trabalho. Foto: Divulgação potência 9

10 matéria de capa Energia Renovável Geração limpa e diversificada Com investimentos constantes na geração de energia através de fontes renováveis, Brasil se mantém como um dos países com a matriz energética mais limpa do mundo. Por Paulo martins Dono de privilegiados recursos naturais, o Brasil optou, há alguns anos, pela utilização diversificada de fontes de geração para compor sua matriz energética. A crise de suprimento, que de tempos em tempos ameaça o desempenho da economia, comprova que essa foi uma decisão acertada. Claro que a maior parte da eletricidade ainda vem das grandes usinas hidrelétricas, mas, sem a produção obtida por meio das pequenas centrais hidrelétricas, das usinas de biomassa, dos parques eólicos e das plantas solares fotovoltaicas, o País estaria hoje em dificuldades ainda maiores para atender à demanda crescente de energia elétrica. De acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN), publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a participação das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira chegou a 79,3%, em Em 2011, a média mundial nesse quesito conseguiu alcançar apenas 20,3%. Apesar da expressiva participação das chamadas energias limpas na nossa matriz, esse índice já foi maior. Em 2012, por exemplo, chegou a 84,5%. A queda deveu-se ao menor volume de chuvas, que comprometeu a oferta hídrica. Mesmo com essa ligeira redução, a área de renováveis mantém sua pujança. Tanto que, pela primeira vez, o Brasil atingiu o top 10 do Renewable Energy Country Attractiveness Index, ranking internacional que analisa o mercado de fontes limpas de energia. O País ocupa justamente o 10º lugar no índice de atratividade de investimento em energia renovável, elaborado pela empresa de consultoria EY (nova marca da Ernst & Young). A lista é encabeçada pelos Estados Unidos, seguidos por China, Alemanha e Japão. Conforme analisa Mário Lima, diretor-executivo de consultoria em Sustentabilidade da EY, a inclusão do Brasil entre os dez primeiros do ranking deve-se em grande parte ao posicionamento do País em relação ao desenvolvimento da energia solar fotovoltaica e, em particular, à maturidade da fonte eólica. Tudo bem que o aproveitamento solar ainda é incipiente, mas o contexto atual favorece a maior inserção dessa fonte na matriz elétrica. Sabe-se que esse não será um processo fácil. Reconhecidamente o País possui excelente nível de insolação e o custo dos equipamentos vem caindo ao longo do tempo, mas ainda será preciso estabelecer uma base de conteúdo local para que a fonte tenha maior competitividade. A energia eólica, por sua vez, já pos- 10 potência

11 Ilustração: Dreamstime potência 11

12 matéria de capa Energia Renovável Estamos seguros de que o Brasil já ocupa uma das principais posições em termos de energias renováveis no mundo. Mário lima EY sui conteúdo local estabelecido, o que ajudou a reduzir significativamente os custos e torná-la competitiva até mesmo frente as usinas hidrelétricas. Entre os profissionais do setor, não há dúvida de que essa fonte irá se consolidar cada vez mais, até porque o Brasil possui parques eólicos fantásticos que ainda estão sendo explorados apenas parcialmente. Quanto às hidrelétricas de grande porte, Lima acredita que esses projetos tendem a ser cada vez mais vistos como inviáveis, dos pontos de vista sustentável e socioeconômico. Assim, a tendência é que cresça a representatividade das renováveis na matriz brasileira, pois tratam-se de empreendimentos Foto: Divulgação de baixo impacto socioambiental durante a instalação e operação. Com base nesses fatos, o diretor da EY acredita que o País tem tudo para não só se manter entre os principais países do ranking de investimentos em energia renovável, mas para melhorar sua posição. Nós estamos seguros de que o Brasil deve ocupar uma das principais posições, em termos de energias renováveis no mundo, destaca. Quanto ao papel do governo, Lima reconhece a importância da realização de leilões de energia, mas observa que ainda falta estabelecer maior coordenação com outros agentes, como bancos de investimentos e agências de apoio à inovação, para que o País conte com uma política estruturada voltada ao desenvolvimento das fontes renováveis. Não pode haver somente um ou outro agente puxando o tema. É preciso olhar isso como um todo. O setor de renováveis gera muito emprego, tecnologia e inovação para o País, então, tem que ser tratado de forma mais estratégica, defende. Como se vê, as fontes alternativas podem se tornar a marca registrada do Brasil. Demanda por energia sempre haverá. O interesse do consumidor consciente por melhores soluções também é crescente. Mas será preciso estabelecer as políticas corretas, e deixar o mercado fazer sua parte. Constituição da matriz elétrica brasileira (2013) Hidráulica 70,6% (inclui importação) Biomassa 7,6% (inclui lenha, bagaço de cana, lixívia e outras recuperações) Eólica 1,1% Participação de renováveis na matriz elétrica Brasil ,3% Brasil ,5% Mundo ,3% A seguir, apresentamos uma situação mais detalhada de três importantes fontes renováveis: eólica, solar fotovoltaica e biomassa. Cada qual com suas características, problemas e potenciais, elas vivem momentos distintos, sempre na expectativa de dias melhores. Fotos: Dreamstime geração Graças às hidrelétricas Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. 12 potência

13 Smart Panel: 3 benefícios em uma única solução Fácil de montar, o Smart Panel centraliza as informações para a economia de energia. Smart Panels digitalizados por Entenda como o Smart Panel transforma sua instalação: Medindo > Medição e controle integrados e independentes Conectando > Interfaces integradas de comunicação > Pronto para conectar-se a plataformas de gerenciamento de energia Economizando > Monitoramento e controle (local ou remoto) em tempo real > Gerenciamento de energia por meio de serviços online Saiba mais sobre o Smart Panel e concorra a um Samsung Galaxy S3! Visite a página Código de acesso 43292B Smart Panel conecta você à eficiência energética 2014 Schneider Electric. All Rights Reserved. All trademarks are owned by Schneider Electric Industries SAS or its affiliated companies. *Promoção válida de 02/08/2014 a 31/12/2014. Sorteio dia 18/02/2015. Certificado de Autorização Caixa/CEPCO nº /2014

14 matéria de capa Energia Renovável Foto: Dreamstime Capacidade instalada de energia eólica (MW) Junho Previsão Participação da eólica entre as fontes de geração ,5% ,3% ,5% Eólica vive grande fase e projeta crescimento substancial Se a participação da energia eólica na matriz elétrica ainda é discreta, o crescimento dessa fonte impressiona - pelo menos nos últimos anos. Os primeiros registros de capacidade instalada de geração no Brasil datam de 1992 e são risíveis: 0,1MW. Em junho deste ano, essa capacidade chegou a 3.428MW - um aumento de 63,8%, na comparação com o mesmo mês de O Ministério de Minas e Energia trabalha com a perspectiva de que a participação da energia eólica na matriz brasileira continuará apresentando forte crescimento. O órgão informa que já estão outorgados empreendimentos que até 2018 aumentarão a capacidade de geração em MW. Somente em 2015, mais 5.645MW devem ser adicionados ao Sistema Nacional Integrado (SIN). Com tudo isso, a capacidade instalada de eólica no País deve alcançar MW em 2023, segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE O percentual de participação da eólica na geração, que em dezembro de 2012 foi de 1,5%, deve subir para 7,3% em dezembro de 2016 e para 9,5% em dezembro de 2022, segundo projeção da EPE. Em 2014, os investimentos na cadeia produtiva de energia eólica devem chegar a R$ 16,8 bilhões. Até 2018, a expectativa é de que sejam aplicados no setor quase R$ 50 bilhões. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), há dez anos, o País tinha apenas uma fábrica nesse segmento. Hoje são dez unidades, que produzem equipamentos como aerogeradores, torres e pás. De acordo com a presidente-executiva da ABEEólica, Elbia Melo, os avanços alcançados por este setor devem-se a alguns fatores. Primeiramente, é preciso falar sobre a excelente qualidade dos ventos brasileiros. Eles são unidirecionais e constantes, livres de grandes rajadas, características que garantem uma eficiente geração, que se traduz no elevado valor do Fator de Capacidade, em média acima dos 40%, explica a porta-voz. É preciso destacar também o sistema brasileiro de leilões para a contratação de potência, que é mundialmente reconhecido por sua eficiência, porque prioriza a concorrência entre as empresas para o fornecimento de energia a preços competitivos. Mas existem alguns desafios que ainda precisam ser superados, conforme explica Elbia. As novas regras do Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos) em vigor desde janeiro de 2013 contemplam quatro critérios a serem atendidos para ter a fabri- 14 potência

15 Qualidade dos ventos brasileiros colabora para o avanço da geração eólica no País. Elbia melo abeeólica Foto: Dreamstime cação de equipamentos financiada por esse meio. Esses critérios estão relacionados com o aumento da produção de peças e componentes em território brasileiro, em unidades fabris próprias. A medida visa a participação brasileira nos processos e incentiva o aumento do conhecimento industrial do setor. No entanto, pondera Elbia, como a maioria das empresas atuantes no setor são estrangeiras, elas precisam se adequar às referidas regras. A dificuldade para escoar a produção de aerogeradores eólicos e seus componentes para os locais onde os parques são instalados também é citado pela executiva. A malha rodoviária e marítima nacional não possui o dimensionamento desejável para o setor, aponta. A associação diz que a melhoria na eficiência dos transportes e a redução da carga tributária são fundamentais para a redução do Custo Brasil para o setor eólico. Outro grande problema é causado pelo atraso na entrega das linhas que seriam responsáveis pela transmissão da energia eólica produzida. De acordo com a ABEEólica, atualmente há 31 parques eólicos aptos a operar que estão sem a devida conexão. O governo pode contribuir diretamente para a manutenção deste cenário de virtuoso crescimento do setor promovendo leilões para que a fonte eólica participe e também atentando para as políticas fiscais e de financiamento, além das políticas de importação de peças e componentes destinados ao setor, complementa Elbia. Foto: Divulgação SINDUSTRIAL Confiança - uma palavra que levamos a sério Excelência na fabricação de painéis elétricos, testados e certificados, montagens industriais, eletrocentros e serviços de automação industrial, a Sindustrial, em parceria com os principais fabricantes do mercado, oferece soluções eficientes, produtos de alta qualidade e projetos flexíveis para empresas dos mais variados portes. Seja qual for a necessidade, tem sempre uma solução Sindustrial. (14) / sindustrial.com.br 2design potência 15

16 matéria de capa Energia Renovável Segundo estimativas de 2012, a capacidade instalada de geração solar fotovoltaica no Brasil gira entre 30 e 40MWp, sendo a maior parte desse potencial de sistemas não conectados à rede - os chamados sistemas isolados. De qualquer forma, há quem aposte num crescimento dessa fonte semelhante ao ocorrido com a eólica. De fato, os custos dos equipamentos têm caído, trata-se de uma indústria dinâmica e com grande geração de empregos de qualidade. Mas ainda são muitas as pendências a serem resolvidas. Para começo de conversa, convém fazermos uma reflexão sobre os efeitos da Resolução Normativa nº 482 da Aneel, que permite que o consumidor produza sua própria energia. A análise é de Roberto Barbieri, assessor do Grupo Setorial de Sistemas Fotovoltaicos da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). De acordo com ele, em 2013, primeiro ano da vigência da resolução, não houve o resultado esperado, tanto em relação à chamada geração distribuída quanto em relação à perspectiva de usinas fotovoltaicas. Solar aposta nos leilões para formar cadeia produtiva Na geração distribuída, com a redução das tarifas ocorrida em janeiro e com a economia se desaquecendo, foram poucas as instalações realizadas. E nas usinas, um primeiro leilão da fonte fotovoltaica não ocorreu, apesar desta fonte ter sido autorizada a participar dos leilões A-3 e A-5, explica o porta-voz. E como está a competitividade dessa fonte, em termos de tarifas? De acordo com Barbieri, a redução de água nos reservatórios das hidrelétricas devido à falta de chuva e a necessidade de acionamento das térmicas de reserva provocaram uma explosão no preço da energia de curto prazo. Esse fenômeno tornou viável diversos projetos de eficiência energética e também projetos envolvendo fontes alternativas - em particular a fonte fotovoltaica, que é a que tem o menor prazo de implantação. Complementando, Barbieri diz que em relação à tarifa cobrada do consumidor final - seja ele residencial, comercial ou industrial -, a competitividade ainda não melhorou muito. Mas, em termos de custo de geração de nova energia a curto prazo, a fotovoltaica já é competitiva, e no médio prazo, em um ou dois anos, será muito mais competitiva também na tarifa final. Basicamente, na medida em que a tarifa final incorporar os custos das térmicas de reserva, finaliza o assessor da Abinee. Na opinião de Raphael Pintão, diretor da Neosolar Energia, a tributação é um ponto que merece atenção e ajustes para maior desenvolvimento do setor. Em 2013, a empresa foi responsável pela primeira instalação de energia solar fotovoltaica com compensação de energia do Estado de São Paulo - uma das primeiras do Brasil, aliás. O sistema fica em Ribeirão Preto, tem capacidade de gerar em média mais de 3.000KW/h por mês e abastece nove unidades consumidoras de um mesmo proprietário. De acordo com a Neosolar, a energia gerada é suficiente para a demanda das unidades consumidoras e, mesmo assim, há cobrança de ICMS sobre toda a energia recebida, mesmo havendo a compensação com a energia solar que foi devolvida à rede. Foto: Dreamstime 16 potência

17 Outro fato que deverá contribuir significativamente para o setor será o primeiro leilão federal específico para energia solar, marcado para outubro deste ano. Para Roberto Barbieri, foi uma grande decisão dos planejadores do setor elétrico incorporar a fonte fotovoltaica através dessa modalidade. Os leilões estimularão a compra de quantidades significativas de equipamentos, o que viabilizará a instalação dos fabricantes dos diversos componentes da cadeia fotovoltaica, gerando emprego, capacidade produtiva e redução de custos. Isso inicia um ciclo virtuoso para a fonte, tornando-a mais competitiva, analisa. A propósito, a Abinee informa que a cadeia produtiva de equipamentos voltados a essa fonte está sendo iniciada. O País possui um fabricante de módulos, e alguns fabricantes de inversores, cabos e estruturas, além de empresas de engenharia habilitadas a fazer projetos e instalações. Barbieri reforça que os leilões deverão provocar o surgimento de novos fornecedores de componentes e das principais matérias-primas usadas pelo setor. Como o Brasil precisará gerar cada vez mais energia para suprir sua demanda interna crescente, e a fonte fotovoltaica tem um enorme potencial, as perspectivas são positivas, se trilharmos um caminho baseado em melhoria contínua da competitividade e de desenvolvimento de produtos nacionais. Mário Lima, diretor da EY, destaca que será preciso trabalhar muito para a formação de novas cadeias produtivas competitivas no Brasil. Algumas condições básicas para isso existem, pelo menos na área fotovoltaica. Afinal, o País possui as maiores reservas do mundo de quartzo, que é a matéria-prima para a produção do silício, que por sua vez é utilizado na confecção de painéis solares. Temos base para estabelecer uma cadeia local, mas investir nesses atores é uma questão de política industrial. É preciso dar perspectivas para o setor para que ele possa se assegurar e investir, comenta o especialista. Lima concorda que os A capacidade instalada dos sistemas fotovoltaicos no Brasil gira entre 30 e 40MWp leilões deverão servir como uma alavanca inicial para a atividade, mas observa que a fonte irá de fato pegar quando conseguir ir além desse vínculo. A matriz solar vai se propagar efetivamente quando acontecer a expansão da microgeração, conclui. Foto: Dreamstime LINHA CANALETAS INDUSTRIAIS RESISTÊNCIA E DURABILIDADE

18 matéria de capa Energia Renovável Crise no setor sucroenergético ameaça a bioeletricidade Em 2013, a fonte biomassa atingiu uma produção de GWh de energia elétrica. Desse total, GWh foram injetados no Sistema Interligado Nacional (SIN). O restante destinou-se ao autoconsumo das unidades industriais produtoras. Zilmar de Souza, gerente de Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de- -açúcar (Unica), destaca a importância que essa fonte tem para o País, não só pelo volume de energia que é exportado para a rede, mas também pelo período crítico em que essa injeção ocorre. A biomassa proveniente da cana, por exemplo, contribui com forte geração de eletricidade entre abril e outubro, meses em que chove menos, o que compromete os volumes de água nas usinas hidrelétricas. É uma contribuição bastante estratégica para a matriz elétrica do Brasil, sintetiza o executivo. Mesmo com a grande produção de bioeletricidade no Brasil em que superou a geração de energia elétrica somada das fontes carvão, nuclear e eólica -, a Unica destaca que a expansão da biomassa ainda permanece sob um cenário de incerteza, em virtude da dificuldade de negociação de novos projetos nos leilões regulados promovidos pelo governo federal. No momento, o setor sucroenergético vive a maior crise de sua história. A biomassa da Segundo a Unica, a perda de competitividade do etanol promoveu cana contribui com a geração uma reversão no ciclo virtuoso de de eletricidade investimentos e crescimento dessa indústria. Desde 2009, 44 usi- entre os meses em que chove menos. nas fecharam as portas e pelo zilmar de souza menos outras dez podem encerrar as atividades ainda neste ano, Única por falta de condições financeiras. De acordo com Souza, a falta de uma política setorial clara, estruturante e capaz de estimular o investimento tem comprometido o desempenho da biomassa nos leilões regulados. No último leilão A-3, realizado em 6 de junho, com o baixo preço Foto: Divulgação/Niels Andreas Foto: Dreamstime Leilões ajudam a impulsionar o mercado de fontes limpas Mário Lima, diretor-executivo da empresa de consultoria EY, afirma que a existência de normas para os leilões de energias renováveis é um ponto fundamental para a atração de investimentos para o País. Investidores gostam de regras claras, destaca. Esse tipo de modalidade normalmente gera bastante expectativa no mercado. Neste ano, em particular, os agentes que atuam no setor de fontes renováveis depositam grande confiança nos dois certames marcados para os meses de setembro e outubro. Para o Leilão A-5/2014, marcado para 12 de setembro, a Empresa de Pesquisa Energética recebeu a inscrição de mais de mil empreendimentos, totalizando MW. Ao todo são projetos, que ainda deveriam passar pelo processo de habilitação. O grande destaque foram as usinas termelétricas a gás natural e as usinas eólicas, correspondendo a mais de 70% da oferta de energia elétrica para entrega em Segundo a EPE, foram cadastrados 708 empreendimentos eólicos, totalizando MW, e 36 térmicas a gás natural, com oferta de MW. Estão inscritas ainda 6 hidrelétricas (oferta de 525MW), 23 Pequenas Centrais Hidrelétricas, 25 térmicas a biomassa (1.657MW) e 10 termelétricas a carvão (capacidade instalada de 4.490MW). Já para o Leilão de Energia de Reserva 2014, previsto para 31 de outubro, a EPE cadastrou empreendimentos, com uma oferta total de MW de capacidade instalada. Predominam os projetos de energia eólica, com 626 empreendimentos (oferta de MW). Em seguida aparece a energia solar fotovoltaica, com 400 projetos (oferta de MW), e que pela primeira vez não irá disputar o leilão com outras fontes. Foto: Dreamstime 18 potência

19 teto e a concorrência direta com eólicas em condições diferentes de competitividade, sem reconhecer os reais benefícios de cada fonte, nenhum projeto de bioeletricidade foi vendido, mesma situação ocorrida no leilão A-3 de 2013, reclama. Segundo o executivo, as chances de melhora para 2014 dependem do governo reconhecer um preço adequado para a biomassa no leilão A-5, que acontecerá em setembro, já que a geração por meio do bagaço está proibida de participar do leilão de reserva que ocorrerá em outubro. Vale lembrar que no auge da expansão do setor sucroenergético, em 2008, foram vendidos 32 novos projetos de geração de bioeletricidade. A crise internacional que estourou na sequência atingiu em cheio essa área, que naquele momento estava alavancando investimentos. Resultado: em 2009, apenas um projeto foi comercializado. De lá para cá a gente tem patinado, até chegar ao fundo do poço em 2012, quando não saiu nenhum projeto no ambiente regulado, relata o especialista da Unica. Souza reconhece que no ano passado Produção de eletricidade por biomassa (GWh) Brasil Brasil Aumento de 14,5% houve um pequeno avanço nos leilões por conta da criação de um produto chamado térmico, colocando biomassa, gás e carvão em separado da eólica. Isso possibilitou uma melhora do preço e a venda de 11 projetos. O gerente da Unica explica que esses 11 projetos envolvem aumento de moagem por trás, ou seja, são iniciativas que carregam um resquício da expansão dos canaviais ocorrida há alguns anos. Isso significa que a bioeletricidade ainda é dependente de uma política concatenada com a expansão dos A bioeletricidade ainda é dependente de uma política concatenada com a expansão dos canaviais e a retomada da competitividade do etanol. Foto: Dreamstime canaviais e a retomada da competitividade do etanol. Se não tivermos uma política clara de expansão para o etanol e para o setor sucroenergético como um todo, ainda teremos dificuldade de inserção no ambiente regulado, reafirma Souza. Mas existe outra opção para o setor. Como o momento é de parada na expansão da moagem nos canaviais, resta ainda tentar fazer o retrofit das usinas existentes. Mesmo sem a expansão dos canavais, existem por volta de 200 usinas que poderiam passar por reforma. Dessa forma, com a mesma quantidade de biomassa, seria possível passar a exportar mais energia para o sistema. A ideia do retrofit, neste caso, é tornar as usinas mais eficientes, trocando equipamentos como caldeira e turbogeradores. Normalmente as usinas mais antigas têm caldeiras de baixa pressão, que podem ser reformadas ou trocadas por outras de alta pressão. Assim, com o mesmo bagaço, dá para produzir energia para autoconsumo e ainda exportar para a rede, confirma Souza. O lado complicado dessa história é que o setor ainda assim precisaria de preços mais remuneradores. O preço do último Leilão A-5 foi de R$ 144 por MW/h, o que não viabiliza o processo de retrofit das usinas existentes. Em 2008 já chegamos a ter algo superior a R$ 220, calculado em valores presentes, compara Souza.

20 mercado Canaletas e Acessórios Foto: Dreamstime 20 potência

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22 mercado Canaletas e Acessórios Foto: Ricardo Brito/Grau 10 Desenvolvidas em materiais termoplásticos (como o PVC) ou metálicos (como o alumínio e chapas galvanizadas), as canaletas têm como aplicações mais comuns a distribuição e organização de cabos elétricos, de dados e de telefonia. E, nos últimos anos, seu uso tem avançado de forma consistente. O mercado de canaletas e acessórios no Brasil está em constante crescimento devido ao aumento da necessidade de flexibilização das instalações elétricas, e à rapidez com que as modificações nestas instalações têm que ser executadas. Com isto, os fabricantes investem cada vez mais no desenvolvimento de produtos, buscando levar ao consumidor e ao Muitos fabricantes entendem que a disseminação de informações sobre as vantagens que as canaletas podem oferecer tende a abrir espaço para mais crescimento no setor. Ainda há pouco conhecimento das soluções possíveis que a instalação aparente é capaz de proporcionar. E isso com eficiência, beleza e praticidade. Por isso esperamos um crescimento constante deste mercado, já que cada vez mais há a necessidade de se flexibilizar as instalações elétricas. Devido às constantes mudanças no dia a dia das pessoas e empresas, a instalação aparente tornou-se uma solução prática, rápida 22 potência instalador aspectos como praticidade, beleza, segurança e eficiência, comenta Ivan Lúcio da Silva, chefe de Produto Módena Claris Toc Tec Arbus da Schneider Electric. O executivo estima que hoje, no Brasil, este mercado movimente cerca de R$ 400 milhões por ano. E com tendência de mais crescimento. Quanto à concorrência, ela é bastante acirrada, com a presença de dezenas de fabricantes e importadores que oferecem os mais diversos tipos e modelos de canaletas. No que tange à aplicação, as vendas de canaletas têm sido puxadas pelos setores residencial e comercial, tanto em obras novas, quanto nos chamados retrofits, ou reformas. E isso graças às suas características e vantagens. Em escritórios, por exemplo, seu uso facilita e dá agilidade a eventuais mudanças de layouts, sem a necessidade de quebrar paredes, sancas ou lajes. Ou seja, a solução ajusta-se à instalação sem a necessidade de grandes obras. Como destaca Antonio Cimadon, diretor da Parcus Design, cada vez mais é um grande gargalo na construção civil embutir os eletrodutos. E isso explica o uso das canaletas tanto em obras novas, quanto nas reformas. Diria que a aplicação hoje é meio a meio. A canaleta participa dos dois mercados. O mercado de canaletas e acessórios no Brasil está em constante crescimento devido ao aumento da necessidade de flexibilização das instalações elétricas. Ivan Lúcio da Silva Schneider Electric Há espaço para mais crescimento e eficiente, afirma Ivan Lúcio da Silva, da Schneider Electric. E Silva completa: Cada vez que pessoas e empresas necessitam ampliar ou alterar suas instalações, este mercado é movimentado. E esta necessidade aumenta com o crescimento Foto: Dreamstime Hoje, é quase inadmissível pegar um prédio de escritórios, ou a instalação corporativa de uma indústria, e o cliente embutir a fiação, principalmente em função da parte de dados. Isso porque, muitas vezes, você tem de passar 100 cabos de rede. Projetos com 100, 200 cabos é o nosso cotidiano. E como colocar um eletroduto de 100mm em uma parede de 150mm? Há casos em que não dá, a parede corre o risco de cair, pois não tem estrutura para suportar, explica Cimadon. Obviamente, essa situação é mais comum em escritórios e ambientes comerciais. Na área residencial também há apelo para uso das canaletas, mas nesse caso a aplicação cai mais para uma questão de reforma e de não haver a necessidade de passar uma grande quantidade de cabos, pondera o diretor da Parcus. Cimadon também chama a atenção para a questão cultural que envolve a utilização de canaletas em ambientes residenciais. O consumidor comum não faz uma casa e coloca canaleta. É uma questão cultural. Então, é preciso construir essa cultura. Talvez o fornecimento de canaletas para os prédios novos comece a criar uma cultura para que, em 5 ou 10 anos, a pessoa já esteja habituada a ter em sua casa este tipo de solução. E a partir do momento em que ela perceber que qualquer manutenção ou alteração de layout pode ser resolvida com a canaleta, a situação tende a melhorar nesse setor, observa Cimadon. Características Praticidade e facilidade na instalação estimulam o uso das canaletas.

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24 mercado Canaletas e Acessórios da economia e das atividades do comércio, muito vinculado ao crescimento do País. Alexandre Freitas, gestor da Unidade de Negócios Integradores do Grupo Legrand, também chama a atenção para o potencial do mercado de reformas em absorver canaletas e acessórios, especialmente de edifícios comerciais. Este setor (de canaletas) deve se comportar de acordo com o mercado de reformas de edifícios comerciais. Outra variável importante é a das novas instalações de trabalho, que exigem, cada vez mais, rápidas mudanças e adequações. Por isso, a perspectiva é de crescimento, pois o mercado da construção civil cresceu bastante nos últimos anos, muitos imóveis foram entregues e agora começa a fase de modernização, instalação e retrofit dos mais antigos, comenta Freitas. Antonio Cimadon destaca que o mercado ainda tem muito espaço para crescer, e, no caso da Parcus, a estratégia de avanço Assim como é grande o número de fornecedores de canaletas e acessórios no mercado nacional, também é bastante diversificado o portfólio de soluções à disposição. Como destaca Ivan Lúcio da Silva, existe uma grande gama de produtos, fabricados com tamanhos diferentes, diversos tipos de acessórios e materiais plásticos e metálicos. Além disso, algumas canaletas podem incluir fita dupla face para fixação, retentor de cabos que auxiliam na Demanda Prédios fixação e película protetora que estão entre comerciais auxilia na limpeza e conservação consumidores os principais durante a instalação, comenta de canaletas. o chefe de Produto da Schneider Electric, acrescentando que a linha Dexson foi um dos últimos lançamentos da companhia nessa área, ofe- Gama de soluções é variada recendo um sistema completo de canalização aparente e organização de cabos. E a evolução não para nesse mercado. Mercado de reformas tem grande potencial para absorver canaletas e acessórios. Alexandre Freitas Grupo LEgrand Foto: Divulgação ocorre em três frentes. Nosso crescimento está baseado no aumento do mercado no sentido de ampliar a utilização da canaleta; em tomar a fatia de outros concorrentes; e no próprio crescimento da construção civil no Brasil. No caso de novas aplicações, o diretor observa que é fundamental trabalhar na quebra de paradigmas, mostrando que a troca de uma instalação embutida para uma aparente pode trazer vantagens relevantes. O avanço de outras tecnologias no mercado, como a dos sistemas wireless, não chega a assustar, embora sejam observadas de perto. Quando entramos nesse mercado, há 12 anos, muita gente falava que o wireless iria acabar com as canaletas. No entanto, estamos lançando agora uma canaleta de 120x60mm para acomodar mais cabos, pois a demanda por cabos é cada vez maior, comenta Cimadon. 24 potência Foto: Dreamstime

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26 mercado Canaletas e Acessórios Alexandre Freitas, do Grupo Legrand, cita que, entre as últimas novidades nessa área estão os sistemas com acessórios de curvas reguláveis, os sistemas de tampa flexível e os acessórios para respeitar aspectos normativos para a distribuição de cabos de dados e telefonia. Nesse mercado, Freitas destaca que a Legrand oferece canaletas para instalações aparentes em residências e pequenos escritórios, para instalações terciárias e distribuição de cabos elétricos de voz, dados e imagem. Quanto ao uso, Antonio Cimadon observa que a maioria das canaletas é desenvolvida para abrigar cabos de dados e de energia na mesma peça, embora também existam situações nas quais elas são utilizadas apenas para um tipo de condutor. No entanto, geralmente a parte de dados é a que ocupa mais espaço nas peças. Na parte de dados, se você tiver mil computadores, serão mil cabos de rede, afirma o diretor da Parcus, que cita que este é um mercado que, muitas vezes, também necessita de soluções customizadas. Sempre que o cliente solicita, nós nos colocamos à disposição para fazer as adaptações. Mas não pensando apenas naquele cliente específico. Nós olhamos para aquela situação e analisamos se ela tende a se repetir em outros clientes, se é uma tendência. Se percebemos que é uma tendência, atendemos aquele cliente e passamos a oferecer a solução para todo o mercado. Mas isso porque temos o design no DNA da empresa, destaca Cimadon. É preciso ter cuidado com a qualidade dos produtos Sinto que o mercado começa a acordar em relação à qualidade dos produtos e ao design das peças. Antonio Cimadon Parcus Foto: Divulgação Foto: Dreamstime Se o avanço dos negócios tem sido positivo para os fabricantes que atuam nesse segmento, ele também traz alguns problemas. E o mais grave é o de fornecedores que insistem em comercializar produtos de qualidade duvidosa. E isso não ocorre por falta de base normativa. No Brasil existe a ABNT NBR Sistemas de canaletas e condutos para instalação elétrica, que serve de referência para o setor. O problema, é que nem todos seguem a norma, que não é compulsória. Segundo Alexandre Freitas, do Grupo Legrand, a existência no mercado de produtos que não respeitam os aspectos normativos, que não apresentam evoluções tecnológicas e oferecem baixa qualidade e preços reduzidos prejudica o bom andamento do setor, que poderia crescer ainda mais. Outro entrave apontado pelos players desse mercado ainda é a falta de conhecimento por parte de usuários e profissionais, a existência de produtos que não respeitam os aspectos normativos, que não apresentam evoluções tecnológicas e oferecem baixa qualidade e preços reduzidos prejudica o bom andamento do setor. 26 potência

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