Código IMP.EM.EE.37_00. Ano Lectivo: 2014/2015 I. PREÂMBULO
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- Amélia Madureira Castel-Branco
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1 Ano Lectivo: 2014/2015 I. PREÂMBULO A Escola Superior de Saúde Egas Moniz (ESSEM), tutelada pela Egas Moniz Cooperativa de Ensino Superior, C.R.L., foi criada pelo decreto-lei 381/99 de 22 de Setembro, com o objectivo fundacional de ministrar formação académica básica na área das Tecnologias da Saúde. Constituiu, para esse efeito, uma série de Cursos que oferecem outras tantas oportunidades nos distintos sectores dessas tecnologias, considerados hoje em dia como parte integrante, obrigatória, de um trabalho de equipa no âmbito da assistência em Saúde. É, assim, um estabelecimento de ensino superior politécnico, oficialmente reconhecido como de interesse público e integrado no sistema educativo. Ao longo dos cerca de dezasseis anos da sua existência, onde se têm destacado os cursos de 1º Ciclo de estudos (licenciatura), e mais tarde os de 2º Ciclo (Mestrados), entretanto reformulados na sequência da adesão às directivas do processo de Bolonha, aliados às inúmeras actividades de formação no âmbito da pós-graduação, a Escola foi adquirindo um historial de intensa e profícua actividade lectiva que ultrapassou o âmbito nacional, beneficiando hoje em dia de um merecido reconhecimento também no estrangeiro. O rigor na escolha do corpo docente e a preocupação pela sua valorização académica, em paralelo com a constante adequação das instalações e do equipamento às necessidades crescentes do ensino e investigação, têm sido aspectos elementares promotores do valor da formação aqui ministrada. A execução e consolidação de uma Política de Qualidade, tendo em conta os princípios estabelecidos pela Norma NP EN ISO 9001:2008 e os princípios orientadores adoptados pela entidade instituidora da Escola, decorrentes da sua missão e visão, e incorporados na cultura dos funcionários, tem-se traduzido na procura permanente da satisfação dos alunos e da Comunidade, bem como na contínua melhoria da qualidade dos serviços prestados. Prosseguindo a orientação adoptada no percurso da ESSEM ao longo da sua existência, anteriormente resumido, estão previstas para o ano lectivo em curso, uma série de medidas que, distribuídas pelas áreas que adiante se indicam, nos propomos levar a cabo, com o propósito de actualizar a optimização da prestação dos serviços e os resultados a obter. Assim, tendo em conta que a gestão da ESSEM, do ponto de vista económico e financeiro, está centralizada na entidade instituidora, não tendo a Direcção da Escola qualquer conhecimento ou interferência directa nessa gestão, o Plano de Actividades que se delineia e que se propõe à aprovação da Administração, versa apenas o âmbito da actividade de formação, pré e pós-graduada, na área das 1
2 Tecnologias da Saúde, e dentro desta com predomínio da sua componente lectiva e de investigação. II. ACTIVIDADES DE LECCIONAÇÃO: 1. Formação Pré-graduada: a. Cursos em funcionamento Tem-se verificado a necessidade de rever os actuais planos de estudo da maioria dos cursos, vigentes há já cinco anos, corrigindo algumas assimetrias e repetições de matérias, e introduzindo outras de maior actualidade. Esta preocupação refletiuse na iniciativa do Conselho Técnico-Científico de criar uma Comissão de estudo desta problemática, que se tem centrado até este momento apenas nas UC s básicas, mas que se pretende alargar, no presente ano lectivo e com as devidas adaptações, às UC s específicas de cada curso. De momento, e como se tinha previsto no ano transacto, já foi possível associar em sala de aula, e nas UC s básicas, alunos de cursos em que estas matérias se puderam leccionar em conjunto, com a consequente rentabilização de recursos de pessoal e equipamentos. Aliás, indo ao encontro desta perspectiva, e como veremos adiante, foi criada a nível hierárquico superior, os chamados ciclos de estudos de tronco comum nalgumas destas áreas das Tecnologias da Saúde. Está programada para este ano lectivo a acreditação de alguns dos cursos em funcionamento, prevendo-se submeter apenas três destes cursos, dois de 1ºciclo de estudos Fisioterapia e Terapia da Fala e 1 de 2ºciclo Mestrado de Biologia molecular em Saúde. Quanto aos restantes, dada a oportunidade da criação dos chamados cursos de Tronco Comum, passam a estar incluídos nas duas propostas já elaboradas deste tipo cursos. b. Cursos a propor No âmbito dos cursos conferentes de grau e a nível de 1º ciclo de estudos, dada a oportunidade e a evolução da oferta verificada nas matérias adiante mencionadas, prevêse recuperar e reformular o trabalho já realizado há anos na elaboração de propostas de dois cursos, um na área das ciências da visão e outro na do envelhecimento, considerado este na perspectiva da saúde, e submeter novamente a respectivas candidaturas, à requerida aprovação e certificação. Ainda neste capítulo e aproveitando o enquadramento legal recentemente publicado, já estão elaboradas duas propostas de cursos de Tronco Comum, a submeter à A3ES no presente ano de 2015; o de Ciências Biomédicas Laboratoriais incluindo o curso existente de Análises Clínicas e Saúde Pública e Anatomia Patológica, 2
3 Citológica e Tanatológica -, e outra, Fisiologia Clínica incluindo os cursos de Cardiopneumologia e Neurofisiologia. Quanto aos cursos não conferentes de grau, aproveitando as condições existentes de recursos humanos, de instalações e equipamentos, estamos a estudar a possibilidade de desenvolver os chamados CTeSP (Cursos Técnicos Superiores Profissionais) nas áreas já leccionadas na Escola, encontrando já finalizada e pronta a ser submetida a aprovação superior, a proposta de um destes cursos, denominado de Técnicos de Microbiologia e de Biologia Molecular 2. Formação Pós-graduada: a. Mestrados (2º Ciclo de Estudos) Incentivar o apoio ao Mestrado de Biologia Molecular em Saúde, dado o êxito alcançado, nomeadamente na sua divulgação, e preparar propostas de Mestrado de algumas das pós-graduações já a decorrer, e que têm revelado potencialidade para se converterem em cursos de 2º Ciclo de estudos, particularmente nas áreas da Radiologia, da fisioterapia e da Prótese Dentária. b. Pós-graduações - Pretendemos continuar a desenvolver este tipo de cursos não conferentes de grau, cuja realização tem encontrado grande aceitação da parte do público-alvo, nomeadamente os da área da Prótese Dentária, Fisioterapia, Cardiopneumologia e Radiologia. Cremos ser possível criar cursos deste tipo em todas as áreas leccionadas na Escola, estando previsto para este ano, a implementação deste tipo de cursos na modalidade de parceria com outras instituições, como a Pós-graduação em Gerontologia, em associação com a Fundação D. Pedro IV, ou com profissionais qualificados externos à Escola, como a de Enfermagem em Bloco Operatório. III. ACTIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO: Neste domínio, dada a criação do Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CIIEM), a sua aprovação pela FCT, ocorrida recentemente, e a aceitação por parte da tutela da possibilidade de realização de doutoramentos na área das Ciências da Saúde, cria-se a oportunidade de os ex-alunos da Escola poderem ter acesso a este grau académico, aproveitando as possibilidades de investigação aqui existentes. Ainda neste âmbito pretende-se divulgar convenientemente a investigação que supõem as teses de Doutoramento e Mestrado dos nossos alunos e docentes, bem como os trabalhos mais notórios que os alunos dos diversos cursos realizam nas Unidades Curriculares de Investigação, promovendo a sua publicação ou apresentação, nos fóruns adequados. 3
4 IV ACTIVIDADES TRANSVERSAIS ÀS COMPONENTES SUPRACITADAS: 1. Docentes Estudar e propor à Administração, outras medidas incentivadoras e facilitadoras da progressão na sua carreira académica. Calcular o número de docentes com o título de Especialista que, em cada curso, será necessário garantir, e continuar a promove, como aconteceu no ano transacto, a sua efectiva aquisição, que, dentro das novas orientações legais, competirá ao Conselho Técnico-Científico atribuir. Aproveitar a reactivação do trabalho do Gabinete de Apoio Pedagógico ocorrida este ano, para continuar a motivar os docentes a procurarem a sua colaboração na melhoria das respectivas capacidades e competências pedagógicas. 2. Discentes Reforçar junto da Administração a necessidade que se faz sentir da criação de um Gabinete de Apoio à Inserção Profissional dos nossos alunos, destinado não só para complementar as suas lacunas de formação para enfrentar os actuais desafios, como também para desenvolver medidas de interesse estratégico, como detecção das necessidades do mercado de trabalho, empregabilidade dos nossos graduados, etc. Divulgar entre os alunos o trabalho desenvolvido pelo Gabinete de Apoio Pedagógico a fim de os motivar a procurarem a sua ajuda para a detecção e resolução dos seus problemas nesta área. Adequar a estratégia utilizada no ano precedente para promover a nomeação e exercício de funções dos delegados de curso com assento no Conselho Pedagógico. Dada a escassez de candidatos ao ensino superior em geral, e particularmente, no caso da Escola, ao ensino politécnico, verificada nos últimos anos, foi criada uma estrutura interna, envolvendo docentes e discentes, para rentabilizar todas as oportunidades de divulgação da Escola, com o objectivo de promover o recrutamento de novos alunos. Em conformidade com o que ocorreu no ano transacto, desenvolver a participação na FUTURÁLIA e na MOSTRA do ensino superior de Almada, bem como apoiar as já projectadas acções de esclarecimento junto das escolas secundárias da região, e outros organismos regionais, no sentido de sensibilizar o público-alvo para a oferta formativa disponibilizada pela instituição. 3. Gestão administrativa corrente Neste capítulo, a actividade desenvolvida pela Direcção da ESSEM encontra-se facilitada e devidamente programada, pelo Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), em vigor na Escola, desde há anos, onde a referida actividade se consubstancia, fundamentalmente, no denominado Procedimento de Ensino. Este exige a monitorização, com periodicidade definida, do respectivo exercício, a qual também se encontra programada e redigida 4
5 em documento próprio, designado por Planeamento da Qualidade. Este documento, bem como os restantes de apoio ao referido Procedimento, são revistos e actualizados anualmente, tendo como referência o ano lectivo, e divulgados entre os respectivos intervenientes. Em simultâneo, prevê-se para este ano, a aprovação definitiva do Regulamento de Avaliação dos Docentes, cuja proposta já se encontra entregue na Administração da Egas Moniz, Cooperativa de Ensino Superior, C.R.L., bem como a elaboração do Regulamento Disciplinar, da responsabilidade da mesma Administração. Aguarda-se a todo o momento a aprovação pela tutela das alterações, já há tempo apresentadas, aos Estatutos da Escola, a fim de promover a adaptação dos Regulamentos Eleitorais, do Conselho Técnico-Científico e do Conselho Pedagógico, e as respectivas e consequentes eleições, aspectos da área de competência da Direcção da Escola. 4. Relacionamento da ESSEM com o exterior Além da expansão do relacionamento da Escola, que se tem verificado e se deseja impulsionar, no âmbito do Programa Erasmus, e do qual beneficiam docentes e discentes, há todo o interesse e empenho em promover o estabelecimento de mais parcerias e protocolos com instituições de ensino e de cuidados de saúde, a nível nacional e internacional. Uma outra vertente que também importa explorar em matéria de relacionamento, será a das instituições de apoio à comunidade, nas quais se incluem os lares de idosos, e onde o papel da Escola, mediante o seu património científico e profissional, será sempre útil no que se refere aos aspectos de aconselhamento e prevenção no domínio da saúde. Elaborado por Direcção da ESSEM: Data: 19/ 10 /2014 Aprovação da Diecção da Egas Moniz: Data: 26/ 10 /2014 5
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