TECNOLOGIA GRATUITA: DNS - A HIERARQUIA DE NOMES DA INTERNET TÓPICO: ATRIBUTOS A E AAAA DE UM NS

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Orlando Franco Caetano
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1 TECNOLOGIA GRATUITA: DNS - A HIERARQUIA DE NOMES DA INTERNET TÓPICO: ATRIBUTOS A E AAAA DE UM NS 2012

2 Conteúdo 1. TRADUÇÃO DIRETA NOME PARA IPv ATRIBUTO A ATRIBUTO A À ZONA TRADUÇÃO DIRETA NOME PARA IPv ATRIBUTO AAAA PTR - TRADUÇÃO PSEUDO-REVERSA IP PARA NOME BLOCOS CIDR IPV FAIXAS IPV /8 -

3 1. TRADUÇÃO DIRETA NOME PARA IPv4 Uma tabela de Tradução Direta conterá, no mínimo, os registros SOA, NS da zona e das zonas inferiores. A designação dos nomes aos endereços IPs é feita pelos atributos A, AAAA e A6, dependendo do endereço IP (IPv4 ou IPv6), ou da segmentação da zona IPv6, respectivamente. 2. ATRIBUTO A O atributo A é usado para a atribuição de um FQHN (Full Qualified Host Name) a um endereço IPv4, ao pertencer à classe IPV4, ou AAAA para o IPv6, para cada nome definido, na forma: onde: FQHN TV IN A IPv4 FQHN TV IN A É o nome completo de sistema (ou nó) que receberá a designação do IP. É o tempo de vida do registro IN A. A ausência deste valor implica na utilização do valor definido por Ttl do SOA. É o tipo de atribuição que associa o nome FQHN ao endereço IPv4. IPv4 É o número do endereço IP, classe IPv4, que estará associado ao nome. Exemplos: Considere que o endereço IPv4 do SOA seja Neste caso, a atribuição toma a forma: ns1.empresa.com.br. IN A Como também foi definido um atributo NS para o nome ns2.empresa.com.br então aquele nome DEVE, OBRIGATORIAMENTE, ter a sua associação IP. Supondo que o IPv4 daquele NS seja então o registro de atribuição é: ns2.empresa.com.br. IN A Um nome pode representar vários endereços IPv4. Assim, considerando que ns1.empresa.com.br também seja associado ao IPv , deve-se atribuir: ns1.empresa.com.br. IN A ns1.empresa.com.br. IN A /8 -

4 3. ATRIBUTO A À ZONA O atributo A designa um endereço IP a um FQHN. Porém, há alguma confusão em tal designação quando uma zona é composta por um único endereço IP e mais de um endereço IP. Considere uma zona de nome grande.com.br e uma zona pequena com nome pequena.com.br. A configuração NS das duas zonas seguem as mesmas premissas para as designações de SOA e NS. Por definição uma ZONA não tem endereço IP associado, ou seja, não são recomendados os registros: grande.com.br. IN A IP1 nem pequena.com.br IN A IP2 pois os dois nomes são de uma ZONA e não de um NÓ! Contudo, na condição de um único IP, pode-se designar aquele IP à ZONA. As aplicações NS-SRV aceitam esse equívoco de configuração. A forma CORRETA é criar um nome completo ao NÓ, na forma como apresentado no exemplo do item 2, ou seja, ns1.pequena.com.br IN A IP2 Ao aceitar a forma equivocada está-se assumindo que TODOS os serviços de rede se concentram naquele IP. Tal façanha técnica é muito comum em redes IPv4 que operam com NAT-IPv4. Contudo, ao expandir a rede ou inserir mais de um ponto de acesso (2 ou mais IPv4s) deve-se REMOVER a façanha técnica caso contrário ter-se-á dificuldades de distribuição de serviços, principalmente de correio eletrônico, DNS e de WEB. 4. TRADUÇÃO DIRETA NOME PARA IPv6 5. ATRIBUTO AAAA O atributo AAAA é usado para a atribuição de um FDHN a um endereço IPv6, para cada nome definido, na forma: FQHN TV IN AAAA IPv6-4/8 -

5 onde: FQHN TV É o nome completo de sistema (ou nó) que receberá a designação do IP. É o tempo de vida do registro IN A. A ausência deste valor implica na utilização do valor definido por TTL do SOA. IN AAAA É o tipo de atribuição que associa o nome FQHN ao endereço IPv6. IPv6 É o número do endereço IP, classe IPv6, que estará associado ao nome. Exemplos: As RFCs citam a ocorrência de um mesmo nome estar associado a vários endereços IPs, não necessariamente da mesma classe. Assim, se um nome foi atribuído para várias classes IPs (Ipv4 e IPv6) então aquele nome deve ter a sua designação declarada. Considere que o endereço IPv6 do ns2.empresa.com.br seja 0201:3A::145:30B. Neste caso, a sintaxe é: ns2.empresa.com.br. IN AAAA 0201:3A::145:30B 6. PTR - TRADUÇÃO PSEUDO REVERSA OU IP PARA NOME O atributo PTR é aplicável tanto para a tradução pseudo reversa do IPv4 quanto para o IPv6. Entende-se por tradução pseudo reversa a associação indireta de um endereço IP (IPv4 ou IPv6) a um ou mais nomes FQHN. No IPv4, o pseudo reverso está associado ao ramo in-addr.arpa. enquanto que no IPv6 o ramo é ip6.arpa.. Uma sintaxe genérica, tem-se: IP-pseudo-reverso IN PTR FQHN. Considerando os valores designados em 2 encontram-se duas zonas pseudo reversas: in-addr.arpa. e in-addr.arpa. Este exemplo considera, também, que as duas zonas representam dois blocos / /8 -

Assim, na tabela de tradução pseudo reversa para a zona 201.200.200.in-addr.arpa. Tem-se os registros: 202.201.200.200.in-addr.arpa. IN PTR ns1.empresa.com.br. 203.201.200.200.in-addr.arpa. IN PTR ns2.

6 Assim, na tabela de tradução pseudo reversa para a zona in-addr.arpa. Tem-se os registros: in-addr.arpa. IN PTR ns1.empresa.com.br in-addr.arpa. IN PTR ns2.empresa.com.br. Na zona in-addr.arpa., também será encontrado: in-addr.arpa. IN PTR ns1.empresa.com.br BLOCOS CIDR IPV4 Este é um dos tópicos que mais geram confusão nas designações de tradução pseudo reversa quando na configuração de uma zona. Na verdade não há motivos para confusão e sim para colaboração dos provedores com seus clientes. O procedimento é recomendado pela RFC2317. O cenário didático considera que um certo provedor detém a faixa de endereçamento IPv4 para seus vários clientes /24, sendo que: /27 para o cliente da zona direta empresa1.com.br /28 para o cliente da zona direta empresa2.com.br Ou seja, as faixas de endereços IPv até foi atribuído para a empresa1.com.br e até foi atribuído para a empresa2.com.br. O provedor detém a tradução pseudo reversa da faixa completa mas não tem condições de manter as atribuições delegadas pelos administradores das zonas empresa1.com.br e empresa2.com.br. É necessário, portanto, utilizar um atributo auxiliar, denominado CNAME (Canonical NAME) para contornar o problema (Que Problema?) Os administradores dos Provedores inserem na tabela de tradução reversa da zona in-addr.arpa, o conteúdo acima. Observar que a RFC2317 utiliza a barra - 6/8 -

ascendente como separador (/) e no exemplo usa-se o '-'. Não há qualquer problema nisso, pois o carácter já é utilizado em in-addr.arpa o que comprova a sua validade.

7 ascendente como separador (/) e no exemplo usa-se o '-'. Não há qualquer problema nisso, pois o carácter já é utilizado em in-addr.arpa o que comprova a sua validade. Ou seja, está-se delegando a administração das zonas inaddr.arpa. para o FQHN ns1.empresa1.com.br. e inaddr.arpa. para o FQHN ns1.empresa2.com.br. O NS ns1.empresa1.com.br. conterá a tabela de tradução pseudo reversa da zona in-addr.arpa. O NS ns1.empresa2.com.br. conterá a tabela de tradução pseudo reversa da zona in-addr.arpa. No modelo proposto o Provedor não precisa conhecer os nomes registrados pelos administradores das zonas delegadas, contudo o DNS do provedor que detém autoridade sobre as zonas in-addr.arpa. e inaddr.arpa. será questionado quando alguma aplicação NS-CLI questionar o pseudo reverso de algum IP X in-addr.arpa. Logo, não há complicação alguma, exceto por alguma dificuldade de interpretação das RFCs e da configuração da aplicação que implementa o serviço de tradução FAIXAS IPV6 A sintaxe de uma designação pseudo reversa para o IPv6 segue a mesma premissa do IPv4 ( item 6) exceto para blocos CIDR (item 6.1). A diferença existente está, somente, no nome da zona delegada. No IPv4 é inaddr.arpa enquanto que no IPv6 é ip6.arpa. A sintaxe é a mesma, ou seja: IP-pseudo-reverso IN PTR FQHN. Assim, considerando o exemplo de atribuição: - 7/8 -

8 ns2.empresa.com.br. IN AAAA 0201:3A::145:30B, Decodificando o IP 0201:3A::145:30B na sequencia direta de bytes (como acontece no IPv4), tem-se: A B a tradução pseudo reversa é: 0B A ip6.arpa. IN PTR ns2.empresa.com.br. Observar que o IPv6 permite a concentração de zeros na tradução direta mas não a permite na tradução reversa. Algumas aplicações que implementam serviço de tradução incluem recursos extras para gerar os registros de forma amigável. Tais aplicações serão vistas em capítulo à parte. - 8/8 -

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