FACULDADE SUMARÉ CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO FRANCISCO A. B. PENTEADO RA GABRIELA TEODORO MARTINS VIEIRA RA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACULDADE SUMARÉ CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO FRANCISCO A. B. PENTEADO RA GABRIELA TEODORO MARTINS VIEIRA RA"

Transcrição

1 FACULDADE SUMARÉ CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO FRANCISCO A. B. PENTEADO RA GABRIELA TEODORO MARTINS VIEIRA RA ISMAEL DO VALLE S. MENEZES RA JOSÉ EDUARDO DE ARAUJO NUNES RA PATRICIA FERREIRA AMARAL RA TIAGO DOS SANTOS BEZERRA RA YAGO LOPES DA MOTTA RA PESQUISA SOBRE O IPv6 SÃO PAULO 2014

2 FRANCISCO A. B. PENTEADO RA GABRIELA TEODORO MARTINS VIEIRA RA ISMAEL DO VALLE S. MENEZES RA JOSÉ EDUARDO DE ARAUJO NUNES RA PATRICIA FERREIRA AMARAL RA TIAGO DOS SANTOS BEZERRA RA YAGO LOPES DA MOTTA RA PESQUISA SOBRE O IPv6 Atividade de pesquisa sobre o IPv6 na turma de Ciências da Computação. Orientador: Prof. Cláudio Aguirre SÃO PAULO 2014

3 RESUMO Este trabalho apresenta um estudo sobre o protocolo de rede IPv6 e a sua importância em substituir o IPv4, vindo a citar também todas as outras soluções paliativas que foram desenvolvidas para solucionar diversos problemas encontrados hoje no IPv4 e demonstrar sua evolução para o protocolo IPv6. Em uma abordagem simples e prática, os conceitos sobre o novo protocolo IPv6 são demonstrados conjuntamente com todo o potencial e recursos que ele proporciona para a comunicação entre os inúmeros dispositivos existentes hoje e muitos outros que ainda virão a existir.

4 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2 2. PROBLEMA: ESGOTAMENTO DOS ENDEREÇOS IPV SOLUÇÕES CIDR DHCP NAT IPV IPV CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14

5 2 1. INTRODUÇÃO Em 1996, O Departamento de Defesa (DoD Department of Defense) dos Estados Unidos, através de sua Agencia de Pesquisas e de Projetos Avançados (ARPA Advanced Research Projects Agency), iniciou um projeto para a interligação de computadores em centros militares e de pesquisa. Este sistema de comunicação e controle distribuído com fins militares recebeu o nome de ARPANET, e teve como principal objetivo teórico formar uma arquitetura de rede sólida e robusta que pudesse trabalhar com os computadores e ligações de comunicação mesmo com a queda de alguma estação. Em 1969, foram instalados os primeiros quatro nós dessa rede, localizados na Universidade de Los Angeles (UCLA), na Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (UCSB), no Instituto de Pesquisas de Standford (SRI) e na Universidade de Utah. No início, a ARPANET trabalhava com diversos protocolos de comunicação, com enfoque no NCP (Network Control Protocol). No entanto, no primeiro dia de janeiro de 1983, quando a rede atingiu a marca de 562 hosts, todas as máquinas da ARPANET passaram a adotar como padrão os protocolos TCP/IP. Essa mudança então ocasionou o crescimento ordenado da rede a partir da eliminação das restrições feitas pelos protocolos anteriores. O protocolo IP foi definido na RFC 791 (Um protocolo nada mais é do que a definição do conjunto de regras e códigos utilizados pelos computadores para se comunicarem em uma rede). No Protocolo Internet, uma dessas regras diz que cada um deles deve ser identificado de maneira unívoca, através de um número, que também leva o nome de IP. Não pode haver mais de um computador usando o mesmo IP em toda a Internet, o que permite que os dados sejam sempre encaminhados ao destino correto. Pode-se fazer uma analogia entre o número (ou endereço) IP e o endereço, no mundo real e físico, de uma casa. Assim, o protocolo IP pode também ser comparado ao conjunto de regras de trânsito, mapas e sinalização que permitiriam a alguém chegar a esse local. Para que possa prover duas funções básicas à fragmentação permite o envio de pacotes maiores que o limite de tráfego estabelecido num enlace, dividindo-os em partes menores; e o endereçamento, que permite identificar o destino e a origem dos pacotes a partir dos endereços armazenados no cabeçalho do protocolo. Sua versão de protocolo, utilizada desde aquela época até os dias atuais, no qual é a 4, comumente referenciada com o nome do protocolo de IPv4.

6 3 A transição entre esses dois protocolos será bem gradual. O lançamento mundial do IPv6, dia 6 de junho de 2012, marca apenas o início de uma implantação coordenada pelos principais web sites e provedores de serviços e equipamentos de Internet. Com o passar do tempo, mais e mais grupos irão usar o protocolo, e eles irão crescendo. Quando dois ou mais grupos usando IPv6 ficarem justapostos, então eles se tornarão um mesmo grupo, maior. E assim sucessivamente até que um dia o protocolo IPv6 será mais usado que o IPv4. Nessa pesquisa visamos analisar as informações sobre o desenvolvimento do protocolo IP para entender quais os problemas causados pela forma de distribuição dos endereços IP adotada inicialmente e pelo rápido crescimento da Internet. Fala-se de implantação do IPv6, e não de migração, o termo técnico utilizado para a nova situação da Internet e das redes em geral é dual-stack. IPv6 e IPv4 funcionarão em conjunto certamente por alguns anos, talvez por muitos, antes do IPv4 ser desativado. A "Internet IPv6" está nascendo a partir da "Internet IPv4". Ou seja, o mesmo computador que hoje é visível e acessível apenas através da "Internet IPv4", uma vez que tenha acesso ao IPv6, estará também na "Internet IPv6". Então, mesmo que tecnicamente sejam dois espaços de endereçamento separados, a Internet é uma só. As redes que compõem hoje a "Internet IPv4" serão as que formarão a "Internet IPv4 + IPv6" e, no futuro, a "Internet IPv6". O principal fator que impulsiona a implantação do IPv6 é a necessidade. Ele é necessário na infraestrutura da internet. É uma questão de continuidade de negócios, para provedores e uma série de outras empresas e instituições. Contudo, há outros fatores que motivam a sua implantação. A tecnologia estará presente em vários dispositivos, que serão capazes de interagir de forma autônoma entre si - computadores invisíveis ligados à Internet, embutidos nos

7 4 objetos usados no dia a dia - tornando a vida um pouco mais simples. Pode-se imaginar eletrodomésticos conectados, automóveis, edifícios inteligentes, equipamentos de monitoramento médico, etc. Dezenas, talvez mesmo centenas ou milhares de equipamentos estarão conectados em cada residência e escritório... O IPv6, com endereços abundantes, fixos, válidos, é necessário para fazer desse futuro uma realidade. O IPv6 tem um suporte melhorado a classes de serviço diferenciadas, em função das exigências e prioridades do serviço em causa. Apesar do IPv4 se mostrar muito robusta, de fácil implantação e interoperabilidade, o seu projeto original não previu alguns aspectos como: O crescimento das redes; Um possível esgotamento dos endereços IP; O aumento da tabela de roteamento; Problemas relacionados à segurança dos dados transmitidos; Prioridade na entrega de determinados tipos de pacotes; Atribuição e registro. A maior das mudanças não óbvias para o espaço de endereçamento IPv6 será o processo hierárquico; diferente dos métodos aleatórios usados anteriormente. Sabemos que cada país tem um determinado espaço de endereços IP no IPv4. Esse conceito não mudará. O que vai mudar é a fonte onde um endereço IP poderá ser adquirido. Em vez de ter cada companhia, provedor de serviços de internet (ISP) e indivíduo requisitando um endereço IP de qualquer espaço que esteja disponível, o espaço de endereços IP será definido primeiramente pelos ISPs e então dividido. Por exemplo, se nós temos uma companhia que usa exemplo.com como provedor de serviços, nós pediremos um espaço IP da exemplo.com, que então atribuiria uma rede de endereços IP apropriados. Quando uma organização decidir migrar de um ISP primário, o processo de transferir todos os endereços IP para a tabela de roteamento do novo ISP ou a migração para os novos endereços IP terá de ser trabalhado de forma muito cuidadosa. Como cada ISP tem suas próprias políticas sobre a transferência e roteamento de redes, é impossível determinar quais os problemas exatos que uma organização poderá encontrar. O uso de gerenciadores inteligentes de tráfego local e global facilitará a migração para novos endereços IP (em vez de ter de fazer uma transferência), oferecendo os espaços de endereços IP antigo e novo, e garantindo o tráfego para os endereços IP novos e antigos simultaneamente. Isso oferecerá a possibilidade de uma migração tranquila, diminuindo o impacto sobre os clientes.

8 5 2. PROBLEMA: ESGOTAMENTO DOS ENDEREÇOS IPv4. As especificações do IPv4 reservam 32 bits para endereçamento, o que possibilita gerar mais de 4 bilhões de endereços distintos. Inicialmente, estes endereços foram divididos em três classes de tamanhos fixos da seguinte forma: Classe A: definia o bit mais significativo como 0, utilizava os 7 bits restantes do primeiro octeto para identificar a rede, e os 24 bits restantes para identificar o host. Esses endereços utilizavam a faixa de até ; Classe B: definia os 2 bits mais significativo como 10, utilizava os 14 bits seguintes para identificar a rede, e os 16 bits restantes para identificar o host. Esses endereços utilizavam a faixa de até ; Classe C: definia os 3 bits mais significativo como 110, utilizava os 21 bits seguintes para identificar a rede, e os 8 bits restantes para identificar o host. Esses endereços utilizavam a faixa de até Embora o intuito dessa divisão tenha sido tornar a distribuição de endereços mais flexível, abrangendo redes de tamanhos variados, esse tipo de classificação mostrou-se ineficiente. A classe A atendia um número muito pequeno de redes e ocupava metade de todos os endereços disponíveis, enquanto que a classe C permitia criar muitas redes só que com poucos endereços disponíveis. Em outras palavras, ao mesmo tempo em que algumas classes acarretavam desperdícios, as outras não supriam a necessidade de endereços disponíveis. Para exemplificar o problema, imagine que precise-se endereçar 300 dispositivos em uma rede. Nessa situação seria necessário obter um bloco de endereços da classe B, desperdiçando assim quase o total dos 65 mil endereços. Outro fator que colaborava com o desperdício de endereços, foi a política de distribuição de faixas classe A, as quais foram atribuídas integralmente a grandes instituições como IBM, AT&T, Xerox, HP, Apple, MIT, Ford, Departamento de Defesa Americano, entre muitas outras. Isso disponibilizava para cada uma milhões de endereços que dificilmente seriam usadas por completo. Para complicar a situação, 35 faixas de endereços classe A foram reservadas para usos específicos como multicast, loopback e uso futuro. Em 1990, já existiam hosts conectados a rede e estudos já apontavam para um colapso devido à falta de endereços. Além disso, outros problemas também se tornavam mais efetivos conforme a Internet evoluía, como o aumento da tabela de roteamento. Devido ao ritmo de crescimento da Internet e da política de distribuição de endereços, em maio de 1992, 38% das faixas de endereços classe A, 43% da classe B e 2% da classe C, já estavam alocados. Nesta época, a rede já possuía hosts conectados. Em 1993, com a criação do protocolo HTTP e a liberação por parte do Governo estadunidense para

9 6 a utilização comercial da Internet, houve um salto ainda maior na taxa de crescimento da rede, que passou de de hosts em 1993 para mais de de hosts em SOLUÇÕES Embora estas soluções tenham diminuído a demanda por IPs, elas não foram suficientes para resolver os problemas decorrentes do crescimento da Internet. A adoção dessas técnicas reduziu em apenas 14% a quantidade de blocos de endereços solicitados à IANA e a curva de crescimento da Internet continuava apresentando um aumento exponencial. Essas medidas, na verdade, serviram para que houvesse mais tempo para se desenvolver uma nova versão do IP, que fosse baseada nos princípios que fizeram o sucesso do IPv4, porém, que fosse capaz de suprir as falhas apresentadas por ele. Deste modo, em dezembro de 1993 a IETF formalizou, através da RFC 1550, as pesquisas a respeito da nova versão do protocolo IP, solicitando o envio de projetos e propostas para o novo protocolo. Esta foi umas das primeiras ações do grupo de trabalho da IETF denominado Internet Protocol next generation (IPng). As principais questões que deveriam ser abordadas na elaboração da próxima versão do protocolo IP foram: Escalabilidade; Segurança; Configuração e administração de rede; Suporte a QoS; Mobilidade; Políticas de roteamento; Transição. 3.1 CIDR A IETF (Internet Engineering Task Force) passou a discutir estratégias para solucionar a questão do esgotamento dos endereços IP e do aumento da tabela de roteamento. Em função disso, em novembro de 1991, foi formado o grupo de trabalho ROAD (ROuting and ADdressing), que apresenta como solução a estes problemas a utilização do CIDR (Classless Inter-Domain Routing). Definido na RFC 4632 (tornou obsoleta a RFC 1519), o CIDR tem como ideia básica o fim do uso de classes de endereços, permitindo a alocação de blocos de tamanho apropriado a real necessidade de cada rede; e a agregação de rotas, reduzindo o tamanho da tabela de roteamento. Com o CIDR os blocos são referenciados como prefixo de redes. Por exemplo, no endereço a.b.c.d/x, os x bits mais significativos indicam o prefixo da rede. Outra forma de indicar o prefixo é

10 7 através de máscaras, onde a máscara indica um prefixo /8, indica um /16, e assim sucessivamente. 3.2 DHCP O protocolo DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) foi apresentado na RFC 2131 (que tornou obsoleta a RFC 1541). Através do DHCP um host é capaz de obter um endereço IP automaticamente e adquirir informações adicionais como máscara de sub-rede, endereço do roteador padrão e o endereço do servidor DNS local. O DHCP tem sido muito utilizado por parte dos ISPs por permitir a atribuição de endereços IP temporários a seus clientes conectados. Desta forma, torna-se desnecessário obter um endereço para cada cliente, devendo-se apenas designar endereços dinamicamente, através de seu servidor DHCP. Este servidor terá uma lista de endereços IP disponíveis, e toda vez que um novo cliente se conectar à rede, lhe será designado um desses endereços de forma arbitrária, e no momento que o cliente se desconecta, o endereço é devolvido. Contudo para o provedor o grande problema é a limitação de quantos usuários poderão se conectar simultaneamente, sendo esse número a quantidade de endereços IP disponíveis. 3.3 NAT O NAT (Network Address Translation) foi outra técnica paliativa desenvolvida para resolver o problema do esgotamento dos endereços IPv4. Definida na RFC 3022 (que tornou obsoleta a RFC 1631), tem como ideia básica permitir que, com um único endereço IP, ou um pequeno número deles, vários hosts possam trafegar na Internet. Dentro de uma rede, cada computador recebe um endereço IP privado único, que é utilizado para o roteamento do tráfego interno. No entanto, quando um pacote precisa ser roteado para fora da rede, uma tradução de endereço é realizada, convertendo endereços IP privados em endereços IP públicos globalmente únicos. Para tornar possível este esquema, utiliza-se os três intervalos de endereços IP declarados como privados na RFC 1918, sendo que a única regra de utilização, é que nenhum pacote contendo estes endereços pode trafegar na Internet pública. As três faixas reservadas são: a /8 ( hosts); a /12 ( hosts); a /16 ( hosts).

11 8 A utilização da NAT mostrou-se eficiente no que diz respeito à economia de endereços IP, além de apresentar alguns outros aspectos positivos, como facilitar a numeração interna das redes, ocultar a topologia das redes e só permitir a entrada de pacotes gerados em resposta a um pedido da rede. No entanto, o uso da NAT apresenta inconvenientes que não compensam as vantagens oferecidas. O NAT quebra o modelo fim-a-fim da Internet, não permitindo conexões diretas entre dois hosts, o que dificulta o funcionamento de uma série de aplicações, como P2P, VoIP e VPNs. Outro problema é a baixa escalabilidade, pois o número de conexões simultâneas é limitado, além de exigir um grande poder de processamento do dispositivo tradutor. O uso da NAT também impossibilita rastrear o caminho de pacote, através de ferramentas como traceroute, por exemplo, e dificulta a utilização de algumas técnicas de segurança como IPSec. Além disso, seu uso passa uma falsa sensação de segurança, pois, apesar de não permitir a entrada de pacotes não autorizados, a NAT por si só não realiza nenhum tipo de filtragem ou verificação nos pacotes que passa por ela. 3.4 IPv5 O IPv5 foi um protocolo experimental de streaming de áudio/vídeo chamado "Protocolo de Streaming de Internet", que remonta ao ano de Foi criado por um grupo de engenheiros para transmitir áudio, vídeo e simulações pela Internet, mas o projeto nunca decolou de verdade. Independentemente de sua popularidade, o protocolo recebeu a designação IPv5 e, como resultado, o protocolo de Internet de última geração não poderia levar esse nome, sendo chamado de IPv IPv6 IPv6 é abreviação de Internet Protocol version 6 ou, em português, Protocolo Internet versão 6, mas esse protocolo não foi oficialmente recomendado como substituição do IPv4 até 1994, durante uma reunião do IETF em Toronto. Uma das principais razões do desenvolvimento do IPv6 foi o crescimento dos números de hosts conectados a internet. Esse crescimento ameaçava consumir todo espaço do endereçamento da internet e também tornar a arquitetura de roteamento resultante difícil de gerenciar. Pode-se dizer que um protocolo consiste num conjunto de regras que permitem a comunicação entre dispositivos. Grosso modo, protocolo é uma "linguagem". O Protocolo Internet, ou IP, foi criado para permitir a comunicação entre diferentes redes de computadores e hoje, em sua versão 4, é a base da Internet. O IPv6 é o sucessor do IPv4. Ele foi desenvolvido ao longo da última

12 9 década com essa finalidade. Hoje ele é um protocolo maduro, com várias vantagens em relação ao IPv4, e suportado pelos principais equipamentos e programas de computador. O IPv6 introduz várias alterações no protocolo do IPv4. Essas alterações tornam o protocolo mais flexível e confiável e fornece um espaço de endereçamento quase ilimitado. Sua implantação na Internet já está em andamento, e deve ser acelerada nos próximos anos. Uma característica importante do Protocolo Internet, é que cada dispositivo ligado à rede deve possuir um identificador único, que normalmente é chamado de endereço IP, ou número IP. Na Internet, esses números são controlados centralmente, e a entidade responsável é a IANA (Internet Assigned Numbers Autority). Com a crescente problemática da escassez de endereços IP, diversos projetos começaram a estudar os efeitos da ampliação da Internet, sendo os principais o CNAT, o IP Encaps, o Nimrod e o Simple CLNP. Destas propostas surgiram o TCP and UDP with Bigger Addresses (TUBA), que foi uma evolução do Simple CLNP, e o IP Address Encapsulation (IPAE), uma evolução do IP Encaps. Alguns meses depois foram apresentados os projetos Paul s Internet Protocol (PIP), o Simple Internet Protocol (SIP) e o TP/IX. Uma nova versão do SIP, que englobava algumas funcionalidades do IPAE, foi apresentada pouco antes de agregar-se ao PIP, resultando no Simple Internet Protocol Plus (SIPP). No mesmo período, o TP/IX mudou seu nome para Common Architecture for the Internet (CANTIP).

13 10 Em janeiro de 1995, na RFC 1752 o IPng apresentou um resumo das avaliações das três principais propostas: CANTIP foi concebido como um protocolo de convergência, para permitir a qualquer protocolo da camada de transporte ser executado sobre qualquer protocolo de camada de rede, criando um ambiente comum entre os protocolos da Internet, OSI e Novell; TUBA sua proposta era de aumentar o espaço para endereçamento do IPv4 e torná-lo mais hierárquico, buscando evitar a necessidade de se alterar os protocolos da camada de transporte e aplicação. Pretendia uma migração simples e em longo prazo, baseada na atualização dos host e servidores DNS, entretanto, sem a necessidade de encapsulamento ou tradução de pacotes, ou mapeamento de endereços; SIPP concebido para ser uma etapa evolutiva do IPv4, sem mudanças radicais e mantendo a interoperabilidade com a versão 4 do protocolo IP, fornecia uma plataforma para novas funcionalidades da Internet, aumentava o espaço para endereçamento de 32 bits para 64 bits, apresentava um nível maior de hierarquia e era composto por um mecanismo que permitia alargar o endereço chamado cluster addresses. Já possuía cabeçalhos de extensão e um campo flow para identificar o tipo de fluxo de cada pacote. Entretanto, conforme relatado também na RFC 1752, todas as três propostas apresentavam problemas significativos. Deste modo, a recomendação final para o novo Protocolo Internet baseou-se em uma versão revisada do SIPP, que passou a incorporar endereços de 128 bits, juntamente com os elementos de transição e autoconfiguração do TUBA, o endereçamento baseado no CIDR e os cabeçalhos de extensão. O CATNIP, por ser considerado muito incompleto, foi descartado. Após esta definição, a nova versão do Protocolo Internet passou a ser chamado oficialmente de IPv6 ou IPng (IP next generation).

14 11 O protocolo IPv6 não foi só criado para resolver o problema de quantidades de endereços, foi também para disponibilizar novos serviços e benefícios que não existiam no IPv4 ou que não eram utilizados de forma otimizada. Abaixo podemos citar alguns desses benefícios: Roteamento estendido (como rota de origem livre); Opções Hop por Hop; Encapsulamento; Espaço de endereçamento (128 bits); Formato de cabeçalho simplificado; Arquitetura hierárquica de rede para um roteamento eficiente; Suporte aos atuais protocolos de roteamento; Serviços de autoconfiguração; Implementação de IPSec (IP Security Protocol) de forma nativa; Crescimento do número de endereços multicast; Implantações para qualidade de serviço; Suporte a serviços de tempo real. Em dezembro de 2012, apesar de marcar o seu 14º aniversário, o IPv6 está apenas em sua infância em termos de implantação em todo o mundo em geral. Um estudo realizado em 2008 pelo Google Inc indicou que a penetração do protocolo IPv6 ainda era menos de 1% dos hosts habilitados para a Internet em

15 12 qualquer país, naquela época. Os endereços IPv6 são números de 128 bits (16 bytes). Ao invés de adotar a notação decimal pontuada do IPv4, onde o endereço é formado por quadro bytes separados por ".", o IPv6 representa seu endereço na forma de 8 palavras de 16 bits, separadas por ":". Cada uma das palavras que forma o endereços IPv6 é representada em hexadecimal. Dessa forma, um endereço IPv6 tem o seguinte formato: FE80:0000:0000:0000:68DA:8909:3A22:FECA As palavras que forem formadas unicamente por quatro zeros em hexadecimal podem ser substituídas por um único zero, conforme o exemplo a seguir: FE80:0:0:0:68DA:8909:3A22:FECA A escrita de cada endereço IPv6 é longa, o que dificulta sua representação. Com o IPv6, o serviço de DNS que oferece um nome fácil de usar a um computador será mais necessário do que nunca, pois é simplesmente impossível decorar os endereços de IPv6 presente em uma infraestrutura de rede. Para tornar os endereços ainda mais compactos, uma sequência de zeros pode ser substituídas pelo símbolo "::", conforme o exemplo abaixo: FE80::68DA:8909:3A22:FECA Contudo, essa simplificação pode ocorrer uma única vez no endereço, ou não será possível determinar quantos zeros correspondem a cada símbolo "::". O símbolo "::" pode estar também no início do endereço. Por exemplo, o endereço loopback IPv6 é representado como: ::1, que é equivalente a 0000:0000:0000:0000:0000:0000:0000:0001 Os endereços IPv6 são seguidos de uma máscara de sub-rede na forma compacta (/"tamanho do prefixo"), de maneira similar aos endereços IPv4: FE80::68DA:8909:3A22:FECA/80

16 13 4. CONCLUSÃO O IPv6 apresenta algumas vantagens importantes sobre o IPv4. O protocolo foi feito para evitar que dados desnecessários fossem colocados no cabeçalho, tornando alguns campos opcionais. A questão de segurança com suporte nativo faz o protocolo ser mais seguro, e a nova forma de endereçamento resolverá os problemas atuais. Atualmente existe muito investimento de pesquisa pelas empresas de infraestrutura de redes nos roteadores de IPv4. Com isso, podemos dizer que ainda demorará alguns anos, talvez mais de uma década, para que a transição entre o IPv4 e IPv6 seja concluída. A transição entre esses dois protocolos será bem gradual. O lançamento mundial do IPv6, dia 6 de junho de 2012, marca apenas o início de uma implantação coordenada pelos principais web sites e provedores de serviços e equipamentos de Internet. Com o passar do tempo, mais e mais grupos irão usar o protocolo, e eles irão crescendo. Quando dois ou mais grupos usando IPv6 ficarem justapostos, então eles se tornarão um mesmo grupo, maior. E assim sucessivamente até que um dia o protocolo IPv6 será mais usado que o IPv4.

17 14 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FLORENTINO, Adilson Aparecido, IPv6 na Prática. Disponível em: Acesso em: 19/05/2014. GOOGLE, IPv6 E se faltasse espaço na Internet? De fato, isso já está acontecendo. Disponível em: Acesso em: 19/05/2014. IPV6.BR, A Nova Geração do Protocolo Internet. Disponível em: Acesso em: 18/05/2014. PETERSON, Larry L.; DAVIE, Bruce S. Redes de Computadores: uma abordagem de sistemas. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, SCRIMGER, Rob; LASALLE, Paul; PARIHAR, Mridula; GUPTA, Meeta, TCP/IP a Bíblia: ed. Campus, STALVIG, Paul, IPv6 White Paper. Disponível em: Acesso em: 21/05/2014. VERISIGN, IPV6 e o que é IPV6. Disponível em: Acesso em: 19/05/2014.

Eduardo Barasal Morales Tiago Jun Nakamura Maputo, Moçambique 18/07/17-21/07/17

Eduardo Barasal Morales Tiago Jun Nakamura Maputo, Moçambique 18/07/17-21/07/17 Eduardo Barasal Morales Tiago Jun Nakamura Maputo, Moçambique 18/07/17-21/07/17 Curso Presencial de IPv6 Introdução A Internet e o TCP/IP 1969 Início da ARPANET 1981 Definição do IPv4 na RFC 791 1983 ARPANET

Leia mais

Licença de uso do material

Licença de uso do material Introdução Licença de uso do material Esta apresentação está disponível sob a licença Creative Commons Atribuição Não a Obras Derivadas (by-nd) http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/legalcode

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto Redes de Computadores Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Endereços IPv4 Um endereço IPv4 é um endereço de 32 bits, único e universal que define a ligação de um dispositivo (por exemplo,

Leia mais

IPv6 Um novo, não tão novo, protocolo de Internet

IPv6 Um novo, não tão novo, protocolo de Internet Um novo, não tão novo, protocolo de Internet IP Protocolo IP 2 IP Esgotamento dos endereços IP A Internet não foi projetada para ser a grande rede que é hoje: Idealizada para interligar os centros de pesquisa

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. MSc André Y. Kusumoto

Redes de Computadores. Prof. MSc André Y. Kusumoto Redes de Computadores Prof. MSc André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Endereços IPv4 Um endereço IPv4 é um endereço de 32 bits, único e universal que define a ligação de um dispositivo (por exemplo,

Leia mais

Capítulo 2 - Sumário. Endereçamento em Sub-redes, Super-Redes (CIDR) e VLSM

Capítulo 2 - Sumário. Endereçamento em Sub-redes, Super-Redes (CIDR) e VLSM 1 Endereço IP Classe de Endereços IP Endereços IP Especiais Endereços IP Privativos Capítulo 2 - Sumário Endereçamento em Sub-redes, Super-Redes (CIDR) e VLSM Endereçamento Dinâmico (DHCP) Mapeamento IP

Leia mais

Endereços de Classes IP

Endereços de Classes IP Endereços de Classes IP G P S I R E D E S D E C O M P U TA D O R E S P E D R O M O N TEIR O 1 0 º / 1 3 ª N º 1 3 O IP é um protocolo da Camada de rede É um endereço lógico único em toda a rede, portanto,

Leia mais

IPv6 Um novo protocolo para a Internet

IPv6 Um novo protocolo para a Internet IPv6 Um novo protocolo para a Internet Antonio M. Moreiras moreiras@nic.br 20 de Janeiro de 2009 Agenda O que é o Protocolo Internet e por que precisamos de um novo? Como se troca o principal protocolo

Leia mais

Figura 1 Os números de rede e de host para as classes A, B e C.

Figura 1 Os números de rede e de host para as classes A, B e C. 1 Aula 3 Endereço IP 3 Conceitos O endereço IP (Internet Protocol), de forma genérica, é um endereço que indica o local de um determinado equipamento (normalmente computadores) em uma rede privada ou pública.

Leia mais

Redes de Computadores 2

Redes de Computadores 2 Agenda Histórico e Motivação Redes de Computadores 2 Prof. Rodrigo da Rosa Righi - Aula 7b professor.unisinos.br/righi rrrighi@unisinos.br IPV6 Datagrams IPV6 Diferenças IPV4 e IPV6 Endereços IPV6 Interoperabilidade

Leia mais

Endereçamento IP. Douglas Wildgrube Bertol DEE - Engenharia Elétrica CCT

Endereçamento IP. Douglas Wildgrube Bertol DEE - Engenharia Elétrica CCT Douglas Wildgrube Bertol DEE - Engenharia Elétrica CCT AS1RAI1 Redes de Automação Industrial Joinville 13/32/2017 características O IP é um protocolo da camada de rede É um endereço lógico único em toda

Leia mais

NÃO AUTORIZO O USO DE QUALQUER EQUIPAMENTO DE ÁUDIO E VÍDEO!

NÃO AUTORIZO O USO DE QUALQUER EQUIPAMENTO DE ÁUDIO E VÍDEO! Endereçamento IP Endereçamento IP O crescimento explosivo da Internet tem ameaçado esgotar o estoque de endereços IP (Previsão inicial 2008). São usados para expandir o endereçamento IP sem que esse estoque

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Camada de Rede Parte I Prof. Thiago Dutra Agenda Camada de Rede n Introdução nprotocolo IP nipv4 n Roteamento nipv6 2 1 Agenda Parte I n Introdução n Visão

Leia mais

Capítulo 8. Protocolo IP Versão 6. Capítulo 8 Sumário

Capítulo 8. Protocolo IP Versão 6. Capítulo 8 Sumário 1 Capítulo 8 Sumário Características e Necessidades Formato do cabeçalho e Descrição dos Campos Endereços IPv6 Funcionalidades Transição de IPv4 para IPv6 2 Necessidade devido ao esgotamento de endereços

Leia mais

IESGO. Redes de Computadores I

IESGO. Redes de Computadores I IESGO Endereçamento IP Carlos Henrique de Moraes Viana O endereçamento é uma função-chave dos protocolos da camada de rede que permitem a comunicação de dados entre os hosts na mesma rede ou em redes diferentes.

Leia mais

Endereçamento de redes baseadas em IP

Endereçamento de redes baseadas em IP Endereçamento de redes baseadas em IP 1 Introdução Com o intuito de permitir a interligação entre os vários hosts ligados a Internet foi desenvolvido o IP (Internet Protocol), que permite endereçar de

Leia mais

Classes de endereços IP - Os bits de endereços IP são reservados um para a classe de rede e os outros para computador (host).

Classes de endereços IP - Os bits de endereços IP são reservados um para a classe de rede e os outros para computador (host). Administração de redes Endereço IP Endereço IP - O endereço IP, na versão 4 (IPv4), é um número de 32 bits (IPV4), contendo 4 bytes (vale lembrar que 1 byte contém 8 bits), portanto 4 bytes contém 32 bits,

Leia mais

Trabalho de Redes. Protocolo IPV6. Aluno: Marco Antonio Macelan Pront.: Prof.: Kleber Manrique Trevisani

Trabalho de Redes. Protocolo IPV6. Aluno: Marco Antonio Macelan Pront.: Prof.: Kleber Manrique Trevisani Trabalho de Redes Protocolo IPV6 Prof.: Kleber Manrique Trevisani Aluno: Marco Antonio Macelan Pront.: 1380265 1 IPV6 No começo da década de 1990, iniciou um esforço para desenvolver o sucessor do protocolo

Leia mais

Fundamentos de Redes. Introdução ao Endereço IP TCP/IP. Professor Airton Ribeiro de Sousa 2016

Fundamentos de Redes. Introdução ao Endereço IP TCP/IP. Professor Airton Ribeiro de Sousa 2016 Fundamentos de Redes Introdução ao Endereço IP TCP/IP 1 Professor Airton Ribeiro de Sousa 2016 Introdução ao Protocolo TCP/IP - Arquitetura Inicialmente para abordamos o tema Endereço IP, é necessário

Leia mais

Rodrigo Regis dos Santos

Rodrigo Regis dos Santos Rodrigo Regis dos Santos rsantos@nic.br 2 de Outubro de 2009 Agenda Sobre o CGI.br e o NIC.br Conceitos Importantes Porquê precisamos de um novo protocolo IP O protocolo IPv6 Precisamos do IPv6 hoje? Quais

Leia mais

CST em Redes de Computadores

CST em Redes de Computadores CST em Redes de Computadores Comunicação de Dados II Aula 02/03 Endereçamento IP Prof: Jéferson Mendonça de Limas O que é Endereçamento É uma função principal dos protocolos da camada de rede que permitem

Leia mais

IMEI MONTAGEM E MANIPULAÇÃO DE REDES DE DADOS - REDES DE COMPUTADORES. Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos

IMEI MONTAGEM E MANIPULAÇÃO DE REDES DE DADOS - REDES DE COMPUTADORES. Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos IMEI MONTAGEM E MANIPULAÇÃO DE REDES DE DADOS - REDES DE COMPUTADORES Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Arquitetura da Internet A Internet é constituída por uma enorme quantidade

Leia mais

Redes de Computadores. Protocolo IP

Redes de Computadores. Protocolo IP Protocolo IP Sumário! Endereços IP Classes de endereços Tipos de endereços Endereços especiais Máscaras Sub-redes Redes privadas Endereçamento IP dinâmico 2 Esquema de endereçamento IPv4! Endereços de

Leia mais

A Importância do IPv6 para o futuro da Internet

A Importância do IPv6 para o futuro da Internet A Importância do IPv6 para o futuro da Internet Rodrigo Regis dos Santos rsantos@nic.br 15 de Setembro de 2009 Agenda Sobre o CGI.br e o NIC.br Conceitos Importantes Porquê precisamos de um novo protocolo

Leia mais

Redes de Computadores. Endereçamento IP. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Prof. Edwar Saliba Júnior

Redes de Computadores. Endereçamento IP. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Prof. Edwar Saliba Júnior Endereçamento IP Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Prof. Edwar Saliba Júnior Dezembro de 2018 1/36 Endereçamento IP O IP é um protocolo da Camada de rede É um endereço

Leia mais

Data and Computer Network Endereçamento IP

Data and Computer Network Endereçamento IP Endereçamento IP P P P Prof. Doutor Félix Singo Camadas do TCP/IP Data and Computer Network Aplicação: Camada mais alta Protocolos de Aplicações clientes e servidores HTTP, FTP, SMTP, POP Transporte: Estabelece

Leia mais

FUNDAMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES Unidade IV Camada de Rede. Luiz Leão

FUNDAMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES Unidade IV Camada de Rede. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático 4.1 Protocolo IP 4.2 Endereçamento IP 4.3 Princípios de Roteamento Introdução O papel da camada de rede é transportar pacotes

Leia mais

NAT: Network Address Translation

NAT: Network Address Translation NAT: Network Address Translation restante da Internet rede local (p. e., rede doméstica) 10.0.0/24 10.0.0.4 10.0.0.2 10.0.0.3 todos os datagramas saindo da rede local têm mesmo endereço IP NAT de origem:,

Leia mais

INTERCONEXÃO DE REDES DE COMUTADORES

INTERCONEXÃO DE REDES DE COMUTADORES INTERCONEXÃO DE REDES DE COMUTADORES PARTE 3.5: TCP / IPV6 UFCG / CEEI / DSC Prof. Pedro S. Nicolletti (Peter) 2017 IPv6 - Introdução Em 1992 uma Internet Engineering Task Force (IETF) cria o grupo IPng

Leia mais

Endereçamento IP. Departamento Engª Electrotécnica ISEC

Endereçamento IP. Departamento Engª Electrotécnica ISEC Endereçamento IP Departamento Engª Electrotécnica ISEC Objectivos Visão geral sobre o endereçamento IPv4 e IPv6 Administração do espaço de endereçamento Obtenção de endereços Atribuição de endereços (manual

Leia mais

Roteamento Estático. Protocolos de roteamento. Capítulo 6 do CCNA2

Roteamento Estático. Protocolos de roteamento. Capítulo 6 do CCNA2 Roteamento Estático Capítulo 6 do CCNA2 Protocolos de roteamento 1 Capítulo 6 6.1 Implementação de roteamento estático 6.2 Configuração de rotas estáticas e padrão 6.3 Revisão de CIDR e de VLSM 6.4 Configuração

Leia mais

Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos

Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos 2019 neutronica.com.br Parte I Versão 1.0 Módulo Zero Apresentação da Disciplina Objetivo geral Apresentar aos alunos as características fundamentais de redes

Leia mais

Capítulo 6: Roteamento Estático. Protocolos de roteamento

Capítulo 6: Roteamento Estático. Protocolos de roteamento Capítulo 6: Roteamento Estático Protocolos de roteamento 1 Capítulo 6 6.1 Implementação de roteamento estático 6.2 Configurar rotas estáticas e padrão 6.3 Revisão de CIDR e de VLSM 6.4 Configurar rotas

Leia mais

Roteamento e Roteadores. Arquitetura TCP/IP Introdução. Professor Airton Ribeiro de Sousa

Roteamento e Roteadores. Arquitetura TCP/IP Introdução. Professor Airton Ribeiro de Sousa Roteamento e Roteadores Arquitetura TCP/IP Introdução Professor Airton Ribeiro de Sousa 1 PROTOCOLO TCP - ARQUITETURA O TCP possui uma maneira padrão para descrever os endereços lógicos dos nós da rede

Leia mais

Protocolos e Arquiteturas de Redes. Thiago Leite

Protocolos e Arquiteturas de Redes. Thiago Leite Protocolos e Arquiteturas de Thiago Leite As redes são organizadas em camadas Forma de reduzir a complexidade Um conjunto de camadas forma uma pilha A função de cada camada da

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Prof. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul brivaldo@facom.ufms.br 20 de julho de 2017 Visão Geral 1 Protocolo de Internet: IP 2 ICMP IPv6 Camada de Rede da Internet hosts, funções de roteamento da

Leia mais

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Modelo Arquitetural Prof. Sales Filho Agenda Motivação Objetivos Histórico Família de protocolos TCP/IP Modelo de Interconexão Arquitetura

Leia mais

Rodrigo Regis dos Santos

Rodrigo Regis dos Santos Rodrigo Regis dos Santos rsantos@nic.br 8 de Outubro de 2009 Agenda Sobre o CGI.br e o NIC.br Conceitos Importantes Porquê precisamos de um novo protocolo IP O protocolo IPv6 Precisamos do IPv6 hoje? Quais

Leia mais

Modelo em Camadas Arquitetura TCP/IP/Ethernet. Edgard Jamhour

Modelo em Camadas Arquitetura TCP/IP/Ethernet. Edgard Jamhour Modelo em Camadas Arquitetura TCP/IP/Ethernet Edgard Jamhour TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO Exemplos de Tecnologia PAN: Personal Area Network Bluetooth LAN: Local Area Network Ethernet, WiFi EQUIPAMENTO: Hubs

Leia mais

Pesquisa Diferenças Protocolo IPv6 e IPv4

Pesquisa Diferenças Protocolo IPv6 e IPv4 Instituto Federal SP Campus de Pres. Epitácio Pesquisa Diferenças Protocolo IPv6 e IPv4 Sabrina Tavera Prontuário:1580248 Profº Kleber Trevisani Presidente Epitácio SP 2017 1). Quais as diferenças entre

Leia mais

CST em Redes de Computadores

CST em Redes de Computadores CST em Redes de Computadores Comunicação de Dados II Aula 04 Endereçamento IPv6 Prof: Jéferson Mendonça de Limas Esgotamento IPv4 RFC 1700, blocos de tamanho específicos Classe A (/8) 16 milhões de Hosts

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Prof. Esp. Fabiano Taguchi fabianotaguchi@gmail.com http://fabianotaguchi.wordpress.com SUÍTE TCP 1 Camada de aplicação Protocolo Hypertext Transfer Protocol 2 HTTP Uma página WWW

Leia mais

Redes de computadores e a Internet. Prof. Gustavo Wagner. A camada de rede

Redes de computadores e a Internet. Prof. Gustavo Wagner. A camada de rede Redes de computadores e a Internet Prof. Gustavo Wagner Capitulo Capítulo 4 A camada de rede NAT: Network Address Translation resta da Internet 138.76.29.7 10.0.0.4 rede local (ex.: rede doméstica) 10.0.0/24

Leia mais

Proposta de um sítio colaborativo sobre IPv6

Proposta de um sítio colaborativo sobre IPv6 Proposta de um sítio colaborativo sobre IPv6 Antonio M. Moreiras moreiras@nic.br GTER 25 25ª Reunião, Salvador 31 de Maio de 2008 Agenda Alguns poucos slides sobre a motivação (para o IPv6)... A proposta

Leia mais

Servidor DHCP Dynamic Host Configuration Protocol

Servidor DHCP Dynamic Host Configuration Protocol Servidor DHCP Dynamic Host Configuration Protocol IFSC UNIDADE DE SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE DE TELECOMUNICAÇÕES! Prof. Tomás Grimm DHCP Numa rede de Arquitetura TCP/IP, todo computador tem que

Leia mais

IPv6 & Internet das Coisas Prof. Esp. Fernando Santorsula

IPv6 & Internet das Coisas Prof. Esp. Fernando Santorsula IPv6 & Internet das Coisas Prof. Esp. Fernando Santorsula Evolução da Internet A Internet foi concebida por pesquisadores na década de 60, mais precisamente em 1966, onde a mesma foi financiada pela DARPA

Leia mais

Endereçamento. Um endereço IPv4 é formado por 32 bits. 2³² = Um endereço IPv6 é formado por 128 bits.

Endereçamento. Um endereço IPv4 é formado por 32 bits. 2³² = Um endereço IPv6 é formado por 128 bits. IPv6 Um endereço IPv4 é formado por 32 bits. 2³² = 4.294.967.296 Um endereço IPv6 é formado por 128 bits. 2 128 =340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456 ~ 56 octilhões (5,6x1028) de endereços

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Camada de rede: protocolo ipv4, endereçamento, classes, cálculo de sub-rede, CIDR Versão 1.0 Março de 2017 Prof. Jairo jairo@uni9.pro.br professor@jairo.pro.br http://www.jairo.pro.br/

Leia mais

Comunicação de Dados II

Comunicação de Dados II Comunicação de Dados II Tecnologia em Redes de Computadores IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes Prof. Kleber Rezende kleber.rezende@ifsuldeminas.edu.br Interligação em Redes Acomoda distintas tecnologias

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores IPv6 e ICMPv6 Abril de 2010 1 Internet Protocol v6 Nos anos 90 a expansão da INTERNET atingiu valores inicialmente impensáveis que conduziram a uma situação de esgotamento dos endereços

Leia mais

PTC Aula O Protocolo da Internet (IP): Repasse e Endereçamento na Internet. (Kurose, p ) (Peterson, p ) 06/06/2017

PTC Aula O Protocolo da Internet (IP): Repasse e Endereçamento na Internet. (Kurose, p ) (Peterson, p ) 06/06/2017 PTC 3450 - Aula 19 4.3 O Protocolo da Internet (IP): Repasse e Endereçamento na Internet (Kurose, p. 254-262) (Peterson, p. 124-163) 06/06/2017 Muitos slides adaptados com autorização de J.F Kurose and

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Camada de Rede Projeto de endereçamento - 1 Prof. Sales Filho Objetivo Conhecer os principais aspectos relacionados ao projeto de endereçamento em redes TCP/IP

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Camada de Transporte Parte I Prof. Thiago Dutra Agenda n Parte I n Introdução n Protocolos de Transporte Internet n Multiplexação e n UDP n Parte II n TCP

Leia mais

TE239 - Redes de Comunicação Lista de Exercícios 2

TE239 - Redes de Comunicação Lista de Exercícios 2 Carlos Marcelo Pedroso 11 de maio de 2017 Figura 1: Rede 1 Exercício 1: Suponha a rede apresentada na Figura 1 a) Escreva um esquema de endereçamento Classe B (invente os endereços). b) Escreva endereços

Leia mais

EXERCÍCIOS - PESQUISA SOBRE IPV6

EXERCÍCIOS - PESQUISA SOBRE IPV6 FELIPE YURI, 1470256 EXERCÍCIOS - PESQUISA SOBRE IPV6 REDES DE COMPUTADORES II 1) Quais as diferenças entre o ENDEREÇAMENTO IPv6 e o IPv4? Explique e exemplifique. Existe alguma notação alternativa para

Leia mais

Pesquisa: IPv4 e IPv6

Pesquisa: IPv4 e IPv6 IFSP PRESIDENTE EPITÁCIO/SP ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 3º. Termo Redes de Computadores 2 Prof. Kleber Manrique Trevisani Pesquisa: IPv4 e IPv6 BRUNO VICENTE CORREIA MARQUES pront. 1380061 PRESIDENTE

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. Me. Clodoaldo Brasilino

Redes de Computadores. Prof. Me. Clodoaldo Brasilino Redes de Computadores Prof. Me. Clodoaldo Brasilino clodoaldo.neto@ifpi.edu.br Acompanhamento da Disciplina 1. Introdução aos princípios de comunicação digital 2. Topologias 3. Transmissão de informação

Leia mais

Tecnologia de Redes de Computadores - aula 2

Tecnologia de Redes de Computadores - aula 2 Tecnologia de Redes de Computadores - aula 2 Prof. Celso Rabelo Centro Universitário da Cidade 1 Objetivo 2 3 O cabeçalho O CABEÇALHO Os campos 4 Conceitos Gerais Clássico Classe A Classe B Classe C Classe

Leia mais

Máscara de rede. Endereços especiais. Utilizando parte de um byte na máscara de sub-rede. Exemplo. Exemplo. Exemplo

Máscara de rede. Endereços especiais. Utilizando parte de um byte na máscara de sub-rede. Exemplo. Exemplo. Exemplo Infra Estruturas Computacionais Número único 32 bits associado à um host: Notação em decimal para cada byte: 129.52.6.34 Professor: André Ferreira andre.ferreira@ifba.edu.br Dividido em duas partes: Prefixo:

Leia mais

Redes de Computadores e a Internet

Redes de Computadores e a Internet Redes de Computadores e a Internet Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM 2010 Capítulo 4:

Leia mais

Protocolos da camada de redes. Professor Leonardo Larback

Protocolos da camada de redes. Professor Leonardo Larback Protocolos da camada de redes Professor Leonardo Larback Protocolos da camada de redes Na camada de redes (modelo OSI) operam os protocolos IP, ARP, RARP, ICMP etc. Em conjunto a esses protocolos, abordaremos

Leia mais

Endereçamento. Novas funcionalidades e redes IPv6

Endereçamento. Novas funcionalidades e redes IPv6 Endereçamento Novas funcionalidades e redes IPv6 Endereços IPv4 Endereço de 32 bits Permite aproximadamente 4 bilhões de endereços diferentes Devido a alocações inadequadas e principalmente à explosão

Leia mais

Redes de Computadores. Protocolos TCP/IP

Redes de Computadores. Protocolos TCP/IP Redes de Computadores Protocolos TCP/IP Sumário 2! Endereços IP (lógicos) Sub-redes! Endereços Ethernet (físicos)! Conversão de endereços IP/Ethernet! Pacotes IP! Números de portos! Segmentos UDP! Segmentos

Leia mais

Instalação e Configuração de Servidores Turma : V. Introdução às Redes de Computadores TCP/IP

Instalação e Configuração de Servidores Turma : V. Introdução às Redes de Computadores TCP/IP Instalação e Configuração de Servidores Turma : 20191.3.01111.1V Introdução às Redes de Computadores TCP/IP Prof. Thiago Dutra Agenda n Introdução n Organização em Camadas n

Leia mais

Endereçamento. Um endereço IPv4 é formado por 32 bits = Um endereço IPv6 é formado por 128 bits.

Endereçamento. Um endereço IPv4 é formado por 32 bits = Um endereço IPv6 é formado por 128 bits. IPv6 Um endereço IPv4 é formado por 32 bits. 2 32 = 4.294.967.296 Um endereço IPv6 é formado por 128 bits. 2 128 = 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456 ~ 56 octilhões (5,6x10 28 ) de endereços

Leia mais

Camada de Rede. Endereçamento de Rede Protocolo IP

Camada de Rede. Endereçamento de Rede Protocolo IP Camada de Rede Endereçamento de Rede Protocolo IP Camada de Rede Protocolo mais importante: IP IPv4 (mais utilizada) IPv6 (atender ao crescimento das redes e a necessidade de novos endereços). PDU: Pacote

Leia mais

conceitual N h = p 3 3p + 3; N t = 1/(1 p) 2 p

conceitual N h = p 3 3p + 3; N t = 1/(1 p) 2 p 3 a. Lista -respostas Redes II pg. 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REDES DE COMUNICAÇÕES 2 Prof. Flávio Alencar 3 a. LISTA algumas respostas (Assuntos: Infraestrutura TCP/IP parte 2; Roteamento,

Leia mais

Camada de Rede. Objetivos: entender os princípios em que se fundamentam os serviços de rede. Implementação na Internet

Camada de Rede. Objetivos: entender os princípios em que se fundamentam os serviços de rede. Implementação na Internet Camada de Rede Objetivos: entender os princípios em que se fundamentam os serviços de rede Implementação na Internet Camada de rede transporta segmentos da estação remetente à receptora no lado remetente,

Leia mais

Graduação Tecnológica em Redes de Computadores. Fundamentos de Redes II

Graduação Tecnológica em Redes de Computadores. Fundamentos de Redes II Graduação Tecnológica em Redes de Computadores Fundamentos de Redes II Euber Chaia Cotta e Silva euberchaia@yahoo.com.br Graduação Tecnológica em Redes de Computadores Endereçamento IP Euber Chaia Cotta

Leia mais

Conceito de Serviço Universal. Conceito de Serviço Universal. Arquitetura de uma internet. Hardware básico de uma internet. Serviço universal:

Conceito de Serviço Universal. Conceito de Serviço Universal. Arquitetura de uma internet. Hardware básico de uma internet. Serviço universal: Redes de Computadores Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br Camada de Rede Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais Motivação para interconexão Motivação

Leia mais

DHCP Dynamic Host Configuration Protocol

DHCP Dynamic Host Configuration Protocol Servidor DHCP DHCP Dynamic Host Configuration Protocol Numa rede de Arquitetura TCP/IP, todo computador tem que possuir um endereço IP distinto. O DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol - é o protocolo

Leia mais

Redes de Computadores I

Redes de Computadores I UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Redes de Computadores I Nível de Rede (IP) Prof. Helcio Wagner da Silva. p.1/36 Introdução

Leia mais

- Cisco Certified - - Posted By Marco Filippetti On November 15, 9:12 pm In Tecnologia, Artigos

- Cisco Certified -  - Posted By Marco Filippetti On November 15, 9:12 pm In Tecnologia, Artigos Introdução ao IPv6 - Cisco Certified - http://blog.ccna.com.br - Posted By Marco Filippetti On November 15, 2010 @ 9:12 pm In Tecnologia, Artigos O texto abaixo é uma contribuição de Francisco Henrique.

Leia mais

Capítulo 4 A camada de REDE

Capítulo 4 A camada de REDE Capítulo 4 A camada de REDE slide 1 Introdução A camada de rede slide 2 Repasse e roteamento O papel da camada de rede é transportar pacotes de um hospedeiro remetente a um hospedeiro destinatário. Repasse.

Leia mais

AULA 2 - INTERNET. Prof. Pedro Braconnot Velloso

AULA 2 - INTERNET. Prof. Pedro Braconnot Velloso AULA 2 - INTERNET Prof. Pedro Braconnot Velloso Começo da Internet Lançamento do Sputnik I Primeiro satélite artificial Russo Reação dos EUA 1958 - Presidente Eisenhower Advanced Research Projects Agency

Leia mais

Agenda Camada de Rede

Agenda Camada de Rede Infraestrutura de Redes de Computadores Turma : TMS 20171.3.01112.1M Camada de Rede Prof. Thiago Dutra Agenda Camada de Rede nintrodução nprotocolo IP nipv4 nroteamento nipv6

Leia mais

Sub-Redes. Alberto Felipe Friderichs Barros

Sub-Redes. Alberto Felipe Friderichs Barros Sub-Redes Alberto Felipe Friderichs Barros Exercícios 8- Descubra se os ips de origem e destino se encontram na mesma rede: a) IP Origem: 10.200.150.4 IP Destino: 10.200.150.5 Máscara de rede: 255.255.255.0

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Nível de rede Inst tituto de Info ormátic ca - UF FRGS Redes de Computadores Nível de rede Trabalho sob a Licença Atribuição-SemDerivações-SemDerivados 3.0 Brasil Creative Commons. Para visualizar uma

Leia mais

Capítulo 4 A camada de REDE

Capítulo 4 A camada de REDE Capítulo 4 A camada de REDE slide 1 Introdução A camada de rede slide 2 Repasse e roteamento O papel da camada de rede é transportar pacotes de um hospedeiro remetente a um hospedeiro destinatário. Repasse.

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Camada de Rede (Endereçamento IP) Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet Turma: TEC.SIS.1T Conteúdo Programático 3.3. Camada de Rede 3.3.1. Endereçamento IP 3.3.2. Roteamento 3.3.3. IPv4

Leia mais

PROTOCOLO IPV6. Abril de Curso Superior em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Redes decomputadores II RC2A3

PROTOCOLO IPV6. Abril de Curso Superior em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Redes decomputadores II RC2A3 Curso Superior em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Redes decomputadores II RC2A3 PROTOCOLO IPV6 Abril de 2016. Lourival da Silva Souza Sergio Dusilekz 1) Quais as diferenças entre o ENDEREÇAMENTO

Leia mais

IPv6 FEUP MPR. » Espaço de endereçamento pequeno» Usado de forma descontínua» Algumas alterações para resolver estes problemas

IPv6 FEUP MPR. » Espaço de endereçamento pequeno» Usado de forma descontínua» Algumas alterações para resolver estes problemas IPv6 1 IPv6 FEUP MPR IPv6 2 A Necessidade de um Novo IP IPv4» Espaço de endereçamento pequeno» Usado de forma descontínua» Algumas alterações para resolver estes problemas subredes e superredes (CDIR)»

Leia mais

O Novo Protocolo da Internet. IPv6 - O Novo Protocolo da Internet (2013) ::: Samuel Henrique Bucke Brito 1

O Novo Protocolo da Internet. IPv6 - O Novo Protocolo da Internet (2013) ::: Samuel Henrique Bucke Brito 1 O Novo Protocolo da Internet IPv6 - O Novo Protocolo da Internet (2013) ::: Samuel Henrique Bucke Brito 1 IPv6 - O Novo Protocolo da Internet (2013) ::: Samuel Henrique Bucke Brito 2 Evolução da Internet

Leia mais

Endereçamento IP Básico

Endereçamento IP Básico Redes de Computadores Endereçamento IP Básico Objetivo! Identificar, de forma única e individual cada dispositivo na inter-rede TCP/IP! Apresentar a representação e a notação do endereço IP! Apresentar

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Introdução à Computação Jordana Sarmenghi Salamon jssalamon@inf.ufes.br jordanasalamon@gmail.com http://inf.ufes.br/~jssalamon Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda

Leia mais

VI Semana de Infraestrutura da Internet no Brasil São Paulo, SP 07/12/16

VI Semana de Infraestrutura da Internet no Brasil São Paulo, SP 07/12/16 VI Semana de Infraestrutura da Internet no Brasil São Paulo, SP 07/12/16 Serviços IPv6 Eduardo Barasal Morales Tiago Jun Nakamura Agenda Autoconfiguração de Endereços Stateless DHCPv6 Prefix Delegation

Leia mais

Redes de Computadores. Camada de Rede Endereçamento

Redes de Computadores. Camada de Rede Endereçamento Redes de Computadores Camada de Rede Endereçamento Motivação! Desperdício de endereços! Qualquer endereço de rede somente pode ser alocada a uma única rede física! Esquema de endereçamento original mostrou-se

Leia mais

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Endereçamento IP Básico Prof. Sales Filho Programa da Disciplina Objetivos Endereço IP Classes de endereços Endereços especiais Endereços

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO. Segundo Bimestre. Primeiro Bimestre

EXERCÍCIOS DE REVISÃO. Segundo Bimestre. Primeiro Bimestre EXERCÍCIOS DE REVISÃO Segundo Bimestre Primeiro Bimestre Exercício 1. Indique as questões verdadeiras relativas a motivação para o desenvolvimento do IPv6. ( ) Endereços IPv4 tem apenas 32 bits, permitindo

Leia mais

Rede Local - Administração Endereçamento IPv4

Rede Local - Administração Endereçamento IPv4 Rede Local - Administração Endereçamento IPv4 Formador: Miguel Neto (migasn@gmail.com) Covilhã - Novembro 05, 2015 Endereçamento IPv4 Na Internet e, em geral, em todas as redes que utilizam os protocolos

Leia mais

Protocolo e Endereços Internet

Protocolo e Endereços Internet Protocolo e Endereços Internet Licença de uso do material Esta apresentação está disponível sob a licença Creative Commons Atribuição Não a Obras Derivadas (by-nd) http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/legalcode

Leia mais

CCNA Exploration Endereçamento de Rede IPv4. kraemer

CCNA Exploration Endereçamento de Rede IPv4. kraemer CCNA Exploration Endereçamento de Rede IPv4 Cronograma Introdução Conversão de números Tipos de endereços Cálculo dos endereços Tipos de comunicação Intervalo de endereços Endereços públicos e endereços

Leia mais

Camada de Rede. Redes de Computadores. Motivação para interconexão. Motivação para interconexão (DCC023) Antonio Alfredo Ferreira Loureiro

Camada de Rede. Redes de Computadores. Motivação para interconexão. Motivação para interconexão (DCC023) Antonio Alfredo Ferreira Loureiro Redes de Computadores (DCC023) Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais Motivação para interconexão Diferentes tecnologias

Leia mais

A Internet e o TCP/IP

A Internet e o TCP/IP A Internet e o TCP/IP 1969 Início da ARPANET 1981 Definição do IPv4 na RFC 791 1983 ARPANET adota o TCP/IP 1990 Primeiros estudos sobre o esgotamento dos endereços 1993 Internet passa a ser explorada comercialmente

Leia mais

Curso BCOP. Protocolo e Endereços Internet

Curso BCOP. Protocolo e Endereços Internet Curso BCOP Protocolo e Endereços Internet Licença de uso do material Esta apresentação está disponível sob a licença Creative Commons Atribuição Não a Obras Derivadas (by-nd) http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/legalcode

Leia mais

Redes de Computadores. Camada de Rede Endereçamento

Redes de Computadores. Camada de Rede Endereçamento Redes de Computadores Camada de Rede Endereçamento Motivação! Desperdício de endereços! Qualquer endereço de rede somente pode ser alocada a uma única rede física! Esquema de endereçamento original mostrou-se

Leia mais

Modelo de Camadas. Redes de Computadores

Modelo de Camadas. Redes de Computadores Modelo de Camadas Redes de Computadores Sumário Visão Geral de uma Rede de Computadores Protocolos Modelo de Camadas Porque utilizar Tipos de Modelos de Referência Modelo de Referência ISO/OSI Histórico

Leia mais

Camada de Rede Fundamentos e Protocolos. 6/7/18 Organizado por Bruno Pereira Pontes brunopontes.com.br

Camada de Rede Fundamentos e Protocolos. 6/7/18 Organizado por Bruno Pereira Pontes brunopontes.com.br Camada de Rede Fundamentos e Protocolos 1 Objetivos Conhecer as características, funcionalidades e protocolos da camada de rede, especialmente os protocolos IP e ICMP; Entender as principais características

Leia mais