ARTIGO MENINAS TAMBÉM AGRIDEM? ESTUDO SOBRE AGRESSÃO ENTRE ESCOLARES

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1 ARTIGO MENINAS TAMBÉM AGRIDEM? ESTUDO SOBRE AGRESSÃO ENTRE ESCOLARES Resumo O artigo tem como objetivo analisar as diferenças nas manifestações agressivas relatadas por adolescentes que freqüentam o Ensino Fundamental II e o Ensino Médio em escola da rede pública do município de Campinas SP. Para tanto 92 alunos de uma escola pública, sendo 67 alunos do Ensino Fundamental II e 25 alunos do Ensino Médio, 52 do sexo feminino e 40 do sexo masculino participaram do estudo respondendo um instrumento que consta de 3 partes, a primeira parte contém questões que envolvem o alvo das agressões, a segunda parte as mesmas questões são dirigidas ao observador e a terceira parte ao autor. Os resultados apontam que as meninas têm agredido tanto quanto os meninos, e também de forma direta. O recreio foi o momento em que mais ocorreram os atos agressivos. Abstract The article intends to analyze the differences in aggressive events reported by adolescents who attend the high school and elementary school in public schools in the city of Campinas - SP. For that purpose, 92 students of a public school, being 67 elementary school students and 25 high school students, 52 females and 40 males participated in the study answered an instrument composed of 3 parts The first part contains questions that involve the target of attacks, the second part of the same issues are addressed to the observer and the third part of the author. The results showed that girls had attacked as much as boys, and also directly. The break time was the time when more aggressive acts occurred.

2 Meninas também agridem? Estudo sobre agressão entre escolares Introdução É comum encontrarmos pessoas que acreditam que os meninos são mais agressivos que as meninas, porém, estudos, cada vez mais, têm mostrado que as meninas são também agressivas, porém, sua agressividade é demonstrada de forma diferente dos meninos. Enquanto meninos agridem de forma direta tanto física quanto verbalmente, meninas agridem de forma indireta, armando situações em que a vítima se sente excluída do grupo, ou tem sua imagem deturpada por mentiras e difamações. Entendemos que essas diferenças se dão culturalmente. É cobrado dos meninos postura viril que represente sua masculinidade, e das meninas atitude mais servil, menos exposta, o que leva a se manifestarem também de forma mais discreta, porém, não menos destrutiva. Como afirmam Câmara e Carlotto (2007, p. 88), a questão de gênero é, destarte, bastante ampla e se origina de toda uma rede de relações e influências sociais que englobam determinantes psicossociais e socioestruturais, ou seja, além da família, há muitos outros segmentos da sociedade que influenciam direta ou indiretamente nesse aspecto. O que temos presenciado atualmente, porém, é uma mudança no comportamento das meninas que tem se utilizado, cada vez mais, das formas mais diretas de agressão. A fim de investigar esta questão, esse estudo tem como objetivo analisar as diferenças nas manifestações agressivas relatadas por adolescentes do sexo feminino e masculino que freqüentam o Ensino Fundamental II e o Ensino Médio em escola da rede pública do município de Campinas SP. Revisão bibliográfica Os estudos sobre o tema violência tem aumentado, o que reflete uma preocupação com um estado que cada vez mais tem alarmado a sociedade. A maneira como enfrentamos as rejeições, decepções, erros, perdas, críticas, sentimentos de culpa e conflitos nos relacionamentos, pode gerar: maturidade ou impedir o crescimento; segurança ou angústia e traumas. Nosso pensamento afeta as emoções da mesma forma que as emoções influenciam a lógica dos pensamentos, as reações e as atitudes humanas. Freud (2002, p. 198) em O Mal da Civilização afirma que os conflitos de interesses entre os homens são resolvidos pelo uso da violência, e complementa que a civilização deve envidar

3 esforços supremos a fim de estabelecer limites para os instintos agressivos do homem (p.117). É ainda Freud (2002) quem afirma que o fortalecimento da vida intelectual pode ajudar o homem a não expressar sua agressividade por meio dos conflitos bélicos, apesar de afirmar sobre a impossibilidade de eliminar por completo a sua pulsão agressiva. Desta maneira, se não é possível eximir a agressividade do ser humano é preciso que se admita a necessidade de se conviver com o mal-estar que disso resulta. A violência e a agressividade não são sinônimos. Segundo Costa (2003), a violência é disruptiva, destrutiva, tem intenção de machucar. A agressividade é muitas vezes necessária e criativa. A violência nasce da agressividade. Não existe um instinto violento, mas sim um instinto agressivo. Esse instinto agressivo pode tornar-se comportamento violento dependendo da forma como ocorrerão as primeiras relações do bebê principalmente no ambiente familiar. É Winnicott (2005) quem propõe que dificuldades no processo de interação, principalmente nos dois primeiros anos de vida, podem contribuir para a configuração de problemas no desenvolvimento social e emocional, como controle dos próprios impulsos, falta de empatia e capacidade reduzida de solução de conflitos. A criança então, comporta-se de maneira agressiva na busca de encontrar no outro o ambiente seguro não vivenciado até então. Para Vilhena e Maia (2002) a família desempenha papel importante pois é ela o lugar de referência e suporte ao adolescente que transgride o código social e também seja (a família) a referência ao bebê que aprende a lidar com sua agressividade (p. 36-7). Estudos como o realizado por Maldonado e Williams (2005), apontam o exemplo das famílias como forte influenciador do comportamento agressivo em escolares. Ao analisarem dois grupos de 14 meninos cada, um considerado agressivo por seus professores e outro considerado não agressivo, e as formas de punição utilizadas por seus pais, foi possível perceber que as crianças consideradas agressivas sofriam de violência física, psicológica e coerção sexual com maior freqüência e severidade que seus pares não agressivos. Isso pode significar que: o exemplo vivenciado no lar pode ser utilizado na escola; a excessiva exposição à violência pode levar a uma naturalização deste comportamento; bem como pode haver um deslocamento da agressão.

4 O estudo realizado pelos autores buscou identificar a relação entre punição grave sofrida por adolescentes em seus lares e condutas agressivas na escola, obtendo relação positiva entre os dois pontos, ou seja, adolescentes que eram punidos de forma grave tinham maior tendência em comportar-se de forma agressiva na escola. O estudo foi feito com alunos de escolas públicas e particulares, e, embora tenha ocorrido com maior freqüência na escola pública ocorreu o mesmo nas escolas particulares. A forma de punição física grave foi mais utilizada por famílias rígidas (com postura mais autoritária) que com famílias flexíveis (mais abertas ao diálogo). Além da influência familiar a mídia é também apontada como causadora de comportamentos agressivos em crianças, adolescentes e jovens. A influência de filmes violentos nos comportamentos de 160 crianças e 160 adolescentes foi estudada por Gomide (2000). Ao acompanhar as crianças divididas em dois grupos, em jogos de futsal antes e após terem assistido filmes, um violento e outro não violento, concluiu que houve influência do filme violento nos comportamentos agressivos dos meninos estudados, mas não das meninas. Já entre os adolescentes, separados em 4 grupos, que assistiram a 3 filmes: um violento com herói, um documentário sobre violência com adolescentes, um com teor cooperativo, e mantendo um grupo controle, concluiu, acompanhando também um jogo de futsal realizado após os grupos assistirem aos filmes, que filmes com violência aumentaram os comportamentos agressivos dos adolescentes do sexo masculino. Quanto às adolescentes, apenas o grupo que assistiu ao documentário teve seus comportamentos agressivos aumentados. Como os comportamentos agressivos foram observados em jogo de futsal, que além de ser um esporte mais praticado culturalmente por meninos é caracterizado por ser um jogo de contato, podemos reconhecer que foram levados em conta os comportamentos diretos, característicos dos meninos e não das meninas. Esse tipo de comportamento realmente é o mais reforçado socialmente para os sujeitos do sexo masculino e também os filmes apresentam essa forma de violência, que é mais largamente imitada pelos meninos. Entendemos que as diferenças nas manifestações agressivas entre meninos e meninas se dá por força da cultura, que impõe padrões de comportamentos que devem ser seguidos pelos grupos. Como afirma Shaffer (2005, p. 492) mesmo que fatores biológicos possam contribuir, obviamente as diferenças entre os sexos quanto à agressividade dependem, em grande parte, da tipificação de gênero e as diferenças na aprendizagem social dependem das diferenças de gênero.

5 O mesmo autor, pautando-se em pesquisas realizadas por Caplan e cols. (1991) e Fagot et al (1992) esclarece que disputas agressivas com uso de força entre crianças de 1 ano de idade são mais numerosas entre meninas que entre meninos. Aos 2 anos, os meninos tendem a negociar mais para dividir brinquedos que as meninas, que continuam utilizando a força. E só a partir dos 2 anos e meio e 3 anos as diferenças entre os sexos quanto à agressividade são confiáveis, e esse tempo é suficiente para a tipificação de gênero que estereotipa os meninos e as meninas em lados diferentes. (p. 491) As meninas têm uma tendência maior de se manifestarem agressivamente no que foi chamado de agressividade relacional, por atos como exclusão, aceitação do afastamento ou divulgação de rumores que objetivam lesar a auto-estima, amizade ou status social do adversário (SHAFFER, 2005, p. 492). Essa forma tende a tornar-se mais sutil na adolescência, não sendo tão facilmente observável. Como afirmam Meneghel, Giugliani e Falceto (1998, p.330): O comportamento agressivo dos adolescentes certamente está articulado com as múltiplas formas de violência, explícitas ou não, que eles vivem no âmbito da família, da escola e de outras instituições da sociedade, muitas das quais com a função precípua de protegê-los. Os mesmos autores continuam ao afirmar que: A violência está expressa nas discriminações de gênero, idade e raça, nas contradições entre discurso e prática dos adultos, na conduta das escolas, evidentemente mais acentuada no colégio público, e principalmente na violência estrutural da sociedade que fecha a estes jovens as portas da esperança (p.333). Em estudo comparativo realizado com grupo de 60 meninas e 60 meninos de escolas públicas e particulares, que teve como foco a impulsividade agressiva por meio do componente raiva, Guimarães e Pasian (2006) reconheceram que os meninos obtiveram maiores índices de raiva manifestada externamente em comparação com as meninas, mas não reconheceram diferenças oriundas do nível socioeconômico dos alunos. Sobre esse ponto refletem sobre a possibilidade de as condições ambientais/sociais que permeiam a adolescência contemporânea estarem influenciando de maneira semelhante grupos distintos economicamente (p.96). Ainda em outro estudo que enfoca as particularidades nas manifestações entre meninos e meninas, Câmara e Carlotto (2007) investigaram as estratégias de coping (conjunto de estratégias utilizado para adaptação a circunstâncias adversas ou

6 estressantes) em 389 jovens de gêneros feminino e masculino. Seus dados apontaram para (...) um perfil mais autodirecionado no caso das meninas e um perfil mais voltado para a busca de apoio externo por parte dos meninos. (p.91). O que está de acordo com as formas de manifestação também de sua agressividade, no caso das meninas mais introvertidas e no dos meninos mais extrovertidas. As autoras alertam sobre a importância do conhecimento dessas diferenças para atuação mais adequadas às características de cada grupo na prevenção de comportamentos de risco. Procedimentos metodológicos O instrumento utilizado foi o questionário elaborado pelas pesquisadoras Freire, Simão e Ferreira (2006) e possibilita, segundo as próprias autoras: a) identificar agressores, vítimas, e observadores freqüentes de situações de maus-tratos (bullying); b) caracterizar os tipos de agressão/vitimização que ocorrem em situação escolar; c) caracterizar a população, em geral, do ponto de vista estrutural, caracterizar os alunos/agressores, os alunos/vítimas e observadores freqüentes da situação de bullying (gênero, idade, nível sócioeconômico e cultural da família, percurso escolar, estrutura familiar,...); d) identificar os espaços onde ocorrem as situações de agressão e e) percepcionar o modo como os alunos vêem a intervenção dos adultos (professores, pessoal auxiliar e órgãos de gestão) e dos seus pares frente às situações de bullying. (p ) O mesmo teve o idioma adaptado para a Língua Portuguesa falado no Brasil; a adaptação foi feita pela lingüista Eliana Ruiz 1. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FCM-UNICAMP sob parecer número 062/2007. Só responderam o questionário aqueles alunos que trouxeram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido devidamente assinado. De um total de 237 alunos matriculados, 92 participaram do estudo. O questionário foi respondido de forma individual no próprio período de aulas dos sujeitos, com a presença dos pesquisadores. Sujeitos Participaram deste estudo 92 alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio de uma escola pública do município de Campinas, localizada no sub-distrito de Barão 1 Eliana Maria Severino Donaio Ruiz possui mestrado e doutorado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas. É professora associada da Universidade São Francisco - Itatiba. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Lingüística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: escrita, gênero textual, metodologia de ensino de língua e livro didático.

7 Geraldo. Sendo 67 alunos do Ensino Fundamental II e 25 alunos do Ensino Médio, 52 do sexo feminino e 40 do sexo masculino. O instrumento O instrumento utilizado consta de 3 partes, além da caracterização dos sujeitos. A primeira parte contém questões que envolvem o alvo das agressões, a segunda parte as mesmas questões são dirigidas ao observador e a terceira parte ao autor. Cada sujeito pode assumir-se assim: como alvo, caso tenha sofrido algum tipo de agressão; como observador, caso tenha presenciado algum fato; e também como autor, caso tenha agredido algum colega. O mesmo sujeito pode reconhecer-se também nos três diferentes papéis. O tempo de referência para as respostas é de duas semanas, ou seja, nas últimas duas semanas anteriores a aplicação do questionário se o sujeito foi agredido, se observou ou se agrediu alguém. Resultados A respeito da idade dos sujeitos temos variação entre 10 e 20 anos, sendo a média da idade das meninas 13.20, com desvio padrão de 10 e 20 anos. Para os meninos, a média de idade foi de 13.62, com desvio de 10 e 18 anos. Na busca de contextualizar a situação familiar dos sujeitos, de forma geral, temos: 67,4% dos pais e 80,4% das mães possuem profissão não qualificada (sem exigência de formação específica); 38,1% dos pais e 35,8% das mães têm ensino médio ou superior completo; 46,8% dos pais e 56,5% das mães não são naturais do Estado de São Paulo; 50% dos pais são casados, e 87% dos sujeitos têm irmãos. Quanto a forma de agressão utilizada Os dados obtidos estão apresentados na Tabela 1. As porcentagens dos dados foram calculadas para cada comportamento utilizado levando em conta o total de sujeitos de cada sexo, por exemplo, das 52 meninas que fizeram parte do estudo, 10 foram agredidas por meio de empurrões, totalizando 19,2% do total de meninas. Para o valor total foram somadas as quantidades relatadas e feito o cálculo de proporcionalidade, ou seja, cada menina sofreu cerca de 2,48 agressões contra 2,17 para cada menino; agrediu 1,53 vezes, contra 1,22 vezes de cada menino.

8 Tabela 1: formas de agressão utilizadas do ponto de vista dos alvos, dos observadores e dos autores, separados por sexo. Forma de Alvo Observador Autor agressão F % M % F % M % F % M % Empurrar 10 19, , , , , Ameaçar 05 9, , , Humilhar 18 34, , , ,5 Bater 03 5,8 03 7, , , Xingar 23 44, , , Mentir sobre 18 34, , , , Excluir do 07 13,5 03 7, , ,5 05 9,6 01 2,5 grupo Tirar objetos 09 17, , , ,5 04 7,7 00 0,0 Magoar 06 11, , ,8 01 2,5 03 5, , ,5 02 3, Estragar objetos Apalpar 09 17, , , ,5 02 3, , , , ,7 0,0 0,0 04 7, ,9 01 Fazer intriga Outras agressões Total (valores absolutos proporcionai s) e 129 2, , , , , ,22 7,5 2,5 Analisando a tabela Formas de agressão, podemos presenciar o humilhar, o xingar e o mentir sobre, como os atos mais comuns sofridos entre as meninas e entre os meninos. O que demonstra não haver muita diferença nas formas de manifestação de agressões entre os gêneros. Quando a referência é o observador, segundo as meninas a maioria dos casos de agressões presenciadas são: ameaças, humilhações e xingamentos. Já os meninos, relataram humilhações e xingamentos e também agressões físicas como bater e empurrar, como os mais comuns. As meninas, possíveis autoras das agressões, mostradas na tabela 1, indicam que agridem, praticando atos de humilhar, xingar e fazer intriga. Já os meninos, ameaçam, humilham, batem e xingam com mais freqüência. Embora o bater e empurrar não tenha aparecido entre os 3 comportamentos mais freqüentes entre as meninas agressoras, elas utilizaram-se deste meio tanto quanto os meninos, o que, em nossa sociedade não é um padrão esperado. Elas também mostraram-se mais agressivas do que os meninos quando se trata da quantidade de

9 manifestações. Por utilizarem-se de formas mais indiretas de agressão como intrigas e humilhações, os comportamentos agressivos são mais escondidos ou mascarados, criando a imagem do feminino fragilizado em relação ao masculino. Em valores absolutos e proporcionais foi constatado que as meninas apresentam maiores índices de agressividade enquanto alvo, observadoras e autoras do que os meninos. Este fato vem comprovar que as meninas têm tomado mais atitudes agressivas como forma de resolução de seus conflitos do que os meninos. Tabela 2: local de ocorrência dos atos agressivos do ponto de vista de alvos, observadores e autores Local/ Alvo Observador Autor momento de ocorrência F % M % F % M % F % M % Não sabe/ Não 05 9, ,5 01 1,9 0,0 0,0 02 3,8 0,0 0,0 respondeu Sala de aula 08 15, , , ,5 Recreio 21 40, , ,5 Corredores e 04 7,7 01 2,5 05 9, ,8 0,0 0,0 escadas Refeitório/ 0,0 0,0 01 2,5 0,0 0,0 2,5 2,5 03 5,8 01 2,5 Pátio de refeições Espaços de 01 1, ,9 2,5 2,5 01 1,9 0,0 0,0 Educação Física (quadra/ pátio) Vestiário/ 01 1, ,8 2,5 2,5 02 3,8 0,0 0,0 Banheiro Imediações da 01 1,9 01 2, ,1 23, , escola Outra 02 3,8 03 7,5 04 7, ,0 0,0 0,0 0,0 As ocorrências de agressões tanto do ponto de vista dos autores, observadores e alvos foram predominantemente mais relatadas pelos meninos e meninas como ocorrendo na sala de aula e recreio. O grande número de ocorrências em sala de aula é esperado pelo fato dos alunos permanecerem neste espaço durante o maior tempo de seu período escolar. A constituição deste espaço também favorece o aumento das manifestações agressivas já que o aluno deve permanecer, na maior parte dos casos, sentado e em silêncio, sem que sejam respeitados seus interesses e necessidades. Essa situação pode gerar no

10 adolescente um sentimento de desconforto e insatisfação que pode ser manifestado por meio de atos agressivos em relação aos colegas. Já sobre a grande incidência dos atos agressivos no recreio, esse dado coincide com o apresentado na literatura sobre o assunto. Como apresentado por Prodócimo e Recco (2008), o momento do recreio é um momento ansiado pelos alunos que, após ficarem algumas horas, em geral, sentados em suas carteiras desejam movimentar-se, conversar, interagir com os colegas, isso tudo feito de forma urgente, já que o tempo é curto. Essa ansiedade acaba gerando conflitos em disputas pelo lugar na fila, pelo espaço para jogos, por exemplo. Ainda no estudo mencionado foi possível verificar que o tipo de atividade realizado nesse momento da rotina escolar também pode desencadear conflitos e em seguida agressões pela forma como esses são, ou não, resolvidos. Atividades competitivas como disputas esportivas ou outros tipos de jogos são comuns, especialmente entre os meninos. Também a forma de controle presente durante o recreio favorece os comportamentos agressivos, em geral há a supervisão de uma monitora ou outro funcionário da escola que muitas vezes não tem formação pedagógica para lidar com os alunos. Segundo as autoras, a forma de tratamento em relação aos conflitos é muito pautada nas conversas e punições e não na busca da resolução dos conflitos entre os envolvidos. Em relação às quantidades também cabe destacar o fato de muitos alvos não relatarem o local da ocorrência da agressão, isso pode dever-se a constrangimento em relação à exposição da situação.

11 Tabela 3: ações praticadas pelos observadores do ponto de vista dos próprios e também dos alvos e dos autores O que foi feito Alvo Observador Autor F % M % F % M % F % M % Não sabe/não 00 0,0 00 0,0 01 1,9 0,0 0,0 02 3,8 03 7,5 respondeu Não fizeram nada 14 26, , , , Fugiram/ Tiveram 02 3, ,8 01 2,5 02 3,8 00 0,0 medo Recorreram a um 01 1, , ,0 01 2,5 adulto Pediram ao agressor ,5 05 9, ,5 00 0,0 01 2,5 para parar Aproximaram-se 01 1, , ,9 01 2,5 para ver Apoiaram o agressor 01 1,9 01 2,5 01 1,9 0,0 0, ,5 Aconselhei o alvo a 00 0,0 00 0,0 05 9,6 03 7,5 00 0,0 00 0,0 se afastar do autor Riram da situação 03 5, ,8 0,0 0, Apoiaram o , ,0 01 2,5 agredido Outras 01 1, ,9 0,0 0,0 00 0, Para as meninas o não fizeram nada foi o mais comum, tanto para alvos, observadoras quanto autoras. Já para os meninos: o não fizeram nada foi mais freqüente para os observadores e autores, e o recorreram a um adulto foi mais freqüente para alvos. O não fazer nada mostra uma atitude passiva pelo receio de tornar-se também vítima dos atos agressivos. Também pode ser interpretada como um reforço à atitude agressiva pois pode significar conivência com a situação. A atitude de recorrer a um adulto, comumente incentivada no ambiente escolar teve maior índice de resposta entre os meninos, principalmente entre os alvos e observadores. É importante ressaltar que essa opção é valorizada socialmente, especialmente pelos adultos, mas não necessariamente entre os pares, que podem interpretar como traição levando o sujeito a tornar-se também alvo. Um ponto que merece destaque é a opinião das autoras sobre o apoio que julgam receber dos observadores, esse fato também reforça seus comportamentos, pois julgam que os colegas aceitam suas atitudes como sendo corretas. Também perceberem que os observadores rirem quando presenciam as situações pode influenciar nas ações.

12 Tabela 4: diferenças entre os sexos sobre motivos que levam à agressão Motivos pelo qual agride F % M % Não sabe/ Não respondeu Vingança 3 5,7 3 7,5 Defesa de outros colegas 3 5,7 3 7,5 Desprezo 4 7,7 0 0 Brincadeira 5 9,6 3 7,5 Reação à provocações 4 7, Irritação 7 13,5 3 7,5 Outra 1 1,9 1 2,5 As porcentagens foram tomadas a partir do total de meninas e do total de meninos participantes do estudo. As meninas agridem por motivos diferentes dos meninos, em sua maioria. Elas reagem com agressividade quando ficam irritadas demonstrando uma reação muitas vezes não adequada do ponto de vista social. Já em relação aos meninos, a maioria dos agressores deste sexo (10%) agride após ser submetido a alguma provocação. Podemos entender, que alguns casos de provocações podem ser considerados também como atos agressivos e assim, neste caso, houve revide de uma primeira agressão (a provocação), sendo que, dessa forma, o autor era a vítima da provocação inicial. Além disso, os meninos apresentam um número relativamente alto (7,5%) para os motivos: vingança, defesa de outro colega, brincadeira e irritação. As diferenças em relação a esse ponto não foi grande entre os sujeitos Tabela 5: sentimentos manifestados durante a agressão O que sente quando agride F % M % Não sabe/ Não respondeu Raiva 12 23,1 3 7,5 Desprezo ,5 Pena 3 5,7 3 7,5 Carinho 3 5,7 0 0 Nada 4 7, Outra 1 1,9 0 0 Entre as meninas, o sentimento que prevalece nos casos de agressão é a raiva, muito mais que nos meninos, que responderam não sentir nada enquanto agridem. Segundo Damásio (1996) no estado de raiva há o impulso para a ação vigorosa e o que provoca essa emoção, pode ser a inveja, a reivindicação de ser tratado de forma igual aos outros; também a falta de respeito mutuo e o não respeitar as regras. Já o não

13 sentir nada pode significar não ter nenhum sentimento intenso, ou então, o aluno não saber classificar ou entender o sentimento nada. Quando o indivíduo é exposto frequentemente a agressão tem mais tendência a não ficar sensibilizado com ela, assim o sentir nada pode explicar-se dessa forma. Tabela 6: sexo dos agressores segundo os alvos Agressores do sexo: F % M % Masculino 11 21, ,8 Feminino 22 42,3 1 2,5 Não respondeu 8 15, Ao observar a tabela acima, podemos afirmar aquilo que o senso comum nos diz. Realmente as agressões ocorrem entre o mesmo sexo: meninas agridem mais meninas e meninos agridem mais meninos. Porém, há um número alto de alvos femininos que relatam terem sido agredidas por meninos, enquanto o contrário não aparece. Quanto a isso devemos considerar que, perante uma sociedade em que o homem deve ocupar o papel de mais forte, assumir ter sido agredido por uma mulher, que deve assumir o papel de sexo frágil, é difícil. É possível, então, que meninos não tenham assumido terem sido agredidos por meninas, ou mesmo não consideraram as atitudes das meninas agressivas em relação a eles próprios. Uma das funções dos comportamentos de agressão consiste em estabelecer e manter relações de dominação. Quem domina quem. No caso específico, meninas dominam-se entre si, meninos também dominam-se entre si e meninos dominam as meninas. Considerações finais Os resultados no trabalho demonstram o quanto o papel sócio-cultural determina comportamentos, neste caso as agressões, com estilos distintos entre os sujeitos do sexo masculino e feminino. Portanto, é aceito que os meninos batam e empurrem entre outras agressões físicas e verbais e às meninas não é permitido expressarem seus sentimentos dessa mesma forma, apesar de nessa escola analisada as meninas também se comportarem semelhantemente aos meninos. Talvez, agem dessa maneira por acreditarem que assim (e somente assim) se protegerão de eventuais provocações e conflitos. Pois ao reagirem acabam afastando de si as ameaças.

14 Assim posto, parece-nos que faz parte da cultura escolar reagir com a mesma agressão que foi recebida de próprios pares numa situação conflituosa. Sendo que nessas circunstâncias os próprios estudantes esperam um dos outros que reajam na mesma intensidade de força recebida pelo outro. Queremos dizer com isto que: É Mauss (2003) quem nos diz que o homem só tem resquícios de instintos, e é a sua convivência em sociedade que leva a uma intervenção da consciência. Numa sociedade em que a violência parece algo banal, comum e naturalizada, seus indivíduos a tornarão desta maneira. Uma criança aprende desde muito pequena que a agressividade é algo presente em sua realidade. Ela aprende isto com os desenhos que assiste, com os filmes e novelas que os adultos vêem e principalmente com o dia a dia de uma sociedade que cada vez mais tende a naturalizar certos atos. No entanto, desde 1926 Mauss já dizia que a vida social é como 'um mundo de relações simbólicas'. A partir destas relações simbólicas percebemos que os meninos não são agressivos e as meninas não são sutis 'por natureza' e sim por uma educação social dotada de símbolos e significados distintos. O autor fala de uma relação entre o natural e o social para uma justa interpretação do indivíduo e de seu grupo. Ou seja, um chute (que não é natural) vem sempre junto com um sentimento, com um significado. Um ato é sempre simbólico e possível de diversas interpretações. (PRODOCIMO, 2009). Embora assuste-nos a quantidade e mesmo a qualidade das agressões que têm ocorrido no ambiente escolar, entendemos que é função dos educadores agirem de forma consciente em relação a esse fato, para isso, o conhecimento do que se passa na escola entre os jovens é importante. Também entender que a sociedade passa por mudanças rápidas que se refletem nas ações de nossas crianças e jovens é importante. E, mais que entender, agir de maneira adequada a essas mudanças é necessário. Sim, as meninas agridem e sempre agrediram, porém, agora, elas têm feito isso de maneira mais aberta, mais exposta. É como se buscassem ocupar um espaço que há muito tempo foi negado às mulheres, mas, que ainda não sabem como fazê-lo de forma pacífica. Na busca de conquistar o espaço que sempre foi ocupado pelos homens acabam imitando as condutas ditas masculinas. Estamos num processo de constante adaptação, esse é mais um ponto que necessita de um tempo para atingir seu equilíbrio, instável, mas equilíbrio. Referências bibliográficas

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