CONHECENDO DE PERTO O MANEJO DO CANCRO CÍTRICO. Caravana de citricultores paulistas visita experimentos do Fundecitrus no Paraná

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1 ANO VIII I Nº 35 I ABRIL DE 2016 I CONHECENDO DE PERTO O MANEJO DO CANCRO CÍTRICO Caravana de citricultores paulistas visita experimentos do Fundecitrus no Paraná REVISTA CITRICULTOR 1

2 EDITORIAL Cancro é questão de adaptação, HLB de sobrevivência Após um período de dificuldade econômica, a citricultura vislumbra um futuro melhor com a alta do dólar e a redução dos estoques de suco. A mudança que se anuncia para os próximos anos fortalece a necessidade de aumentar a eficácia fitossanitária com o cancro cítrico e o HLB. Depois de décadas de eliminação do cancro cítrico, há uma nova realidade nos pomares paulistas, que exige revisão da legislação. O programa de supressão foi sempre considerado exemplo mundial no combate à doença e modelo de parceria entre o setor produtivo e o governo. Mas, usando uma expressão popular: foi bom enquanto durou. No momento, somos desafiados a atitudes ponderadas e proativas, pois convivemos com crescentes níveis de infestação. Estamos na condição de adotar nova política, fundamentada na mitigação, amparados pelo conhecimento alcançado na pesquisa em São Paulo e em experiências de manejo em regiões que têm a doença. Tais informações dão embasamento e segurança suficientes de que é possível mitigar o cancro com sucesso e reduzir o seu impacto na qualidade de frutos e na produção. É fundamental que o Fundecitrus, que historicamente lutou pela política de supressão, mire agora o futuro de nossa citricultura e adote uma postura tecnicamente responsável. Essa compreensão segue as linhas mestras de nossa missão de envidar todos esforços no sentido de dar longevidade e competitividade à citricultura. É preciso adaptar a legislação para permitir a adoção das tecnologias disponíveis e a transmissão do conhecimento aos produtores. É necessária uma mudança de postura por parte dos governos Federal e Estadual para que o citricultor possa tratar o assunto com liberdade e autonomia imprescindíveis para a sanidade do seu pomar. Se o cancro cítrico demanda mudança de atitude para se ajustar à realidade, a manutenção da postura de rigidez no controle do HLB é questão de sobrevivência. O alerta precisa ser dado, pois o atual índice da doença, em torno de 20% de árvores, está no limiar entre ainda manter o domínio ou deixar que a situação saia do controle. Os esforços dos citricultores não são suficientes se permanecerem apenas na propriedade. É fundamental atuar na vizinhança. Neste contexto estão os pomares abandonados que em sua parcela de 10 mil hectares podem parecer pouco, mas têm capacidade para produzir milhares de psilídeos que põem em risco o trabalho de quem mantém o pomar sadio. É fundamental, portanto, que haja medidas para a sua extinção. Mas isso também não basta. É o momento de permanecermos firmes na erradicação das árvores com sintomas em todos os pomares, pois quanto mais plantas doentes no campo, maior a velocidade de contaminação das árvores sadias. Haja vista o exemplo da Flórida que, em dez anos, perdeu seu parque citrícola para o HLB. É importante destacar a visão de alguns citricultores que estão atacando a doença não somente em seus pomares, mas também em áreas vizinhas. Essa atitude mostra o compromisso do setor privado e aponta que existe luz no caminho, fortalecendo a esperança no futuro da citricultura, apesar da presença dessa ameaça. Expediente Lourival Carmo Monaco Presidente do Fundecitrus ÍNDICE Pág. 3 FIM DE SAFRA Parque citrícola produz 300,65 milhões de caixas de laranja Pág. 4 NOMEAÇÃO Lourival Monaco é novo presidente da Câmara de Citricultura Pág. 6 RISCO Maior parte dos psilídeos de São Paulo têm a bactéria de HLB Pág. 8 APRENDIZADO Dia de campo sobre cancro cítrico leva citricultores ao Paraná Pág. 12 SISTÊMICOS Aplicação pode reduzir em 60% a transmissão da bactéria de HLB Pág. 15 NO MUNDO Reportagem mostra como é a citricultura na Austrália A REVISTA CITRICULTOR é uma publicação de distribuição gratuita entre citricultores, editada pelo Fundo de Defesa da Citricultura - Fundecitrus I Avenida Dr. Adhemar Pereira de Barros, 201, Vila Melhado, Araraquara - SP, CEP: Nº ISSN: Contatos: Telefones: e (16) I comunicacao@fundecitrus.com.br - Website: Jornalista responsável: Fabiana Assis (MTb ) I Reportagem e edição: Jaqueline Ribas e Fabiana Assis I Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Quén I Assistente: Tainá Caetano I Tiragem: 7,5 mil exemplares. 2 REVISTA CITRICULTOR

3 PES SAFRA 2015/2016 FECHA COM 300,65 MI DE CAIXAS DE LARANJA Taxa de queda dos frutos foi de 17,5% e se manteve na média histórica A produção de laranja 2015/16 do parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais foi de 300,65 milhões de caixas de 40,8 quilos, segundo o fechamento da safra divulgado pelo Fundecitrus, em 11 de abril. O número representa um aumento de 7,76% em relação à estimativa inicial de maio de 2015 (veja todas as reestimativas no quadro abaixo). Da produção estimada, cerca de 17,48 milhões de caixas foram produzidas no Triângulo Mineiro. Entre as principais variedades de laranja plantadas no parque citrícola, o maior aumento foi nas variedades tardias. A safra de Valência e a Folha Murcha foi 6,12% maior do que o previsto inicialmente e a de Natal 5,31%. Já as precoces Hamlin, Westin e Rubi tiveram um aumento de 0,72% (veja abaixo o número de caixas produzidas). Isso se deve ao grande volume de Mais informação: O relatório completo com o fechamento da safra está disponível no site do Fundecitrus. Acesse: Mai ,99 mi. Set ,99 mi. chuvas entre dezembro e janeiro, que influenciou no tamanho dos frutos. Os dados apurados mostraram que os frutos estão mais pesados e, consequentemente, uma caixa foi composta com 19 frutos a menos do que o projetado inicialmente. Foram necessários 226 frutos para encher uma caixa em abril de 2016 contra 245 em maio de A taxa de queda dos frutos foi de 17,49% e ficou dentro da média histórica dos últimos dez anos. O trabalho de estimativa e acompanhamento de safra é feito pelo Fundecitrus, em parceria com a Markestrat, a Faculdade de Economia e Administração da USP de Ribeirão Preto e o Departamento de Estatística da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Dez ,14 mi. Fev ,92 mi. 300,65 MILHÕES DE CAIXAS DE LARANJA Unesp de Jaboticabal. A estimativa da safra de laranja 2016/2017 será divulgada em 10 de maio. O Fundecitrus cumpriu com responsabilidade e transparência essa nova etapa de sua atuação. Os resultados, desde a primeira apresentação até a revisão final, mostraram números confiáveis e aceitos pelos elos da cadeia produtiva, avalia o presidente da instituição, Lourival Carmo Monaco. Abr ,65 mi. Caixas por variedades 105,92 milhões Valência e Valência Folha Murcha 82,31 milhões Pera Rio 58,86 milhões Hamlin, Westin e Rubi 38,90 milhões Natal 14,66 milhões Valência Americana, Valência Argentina, Seleta e Pineapple REVISTA CITRICULTOR 3

4 NOMEAÇÃO LOURIVAL MONACO ASSUME CÂMARA DA CITRICULTURA Presidente do Fundecitrus foi indicado por unanimidade Foto: Jaqueline Ribas/ Fundecitrus É um fórum técnico que poderá ajudar muito na evolução e preservação dessa importante cadeia de geração de valores econômicos e oportunidades de trabalho - Lourival Carmo Monaco Lourival Carmo Monaco é escolhido como presidente da Câmara Setorial de Citricultura O presidente do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco, foi nomeado para a presidência da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Citricultura, do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa). A publicação foi feita no Diário Oficial da União (DOU) de 10 de março de A Câmara Setorial da Citricultura foi oficialmente criada em 2005 e reúne representantes de todos os estados produtores de citros, de associações de viveiristas, dos produtores, das indústrias, dos exportadores, dos varejistas e dos órgãos públicos. Tem por finalidade propor, apoiar e acompanhar ações para a evolução da citricultura, além de servir como órgão consultivo do governo federal. A indicação de Monaco foi unânime pelos membros da Câmara. Produtor de citros há mais de 25 anos, é formado em Engenharia Agronômica (Esalq/USP), mestre e doutor pela Universidade da Califórnia. Atuou no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foi pesquisador científico e Diretor-Geral do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Presidente da Academia de Ciências de São Paulo, Secretário da Secretaria de Tecnologia Industrial (STI), do Ministério da Indústria e do Comércio (MIC), Secretário da Comissão Nacional de Energia (CNE), Presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do Ministério da Ciência e da Tecnologia, e Secretário da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. É presidente do Fundecitrus desde 2008, onde utiliza sua experiência profissional para viabilizar a realização de pesquisas que promovem a sanidade da citricultura, a sustentabilidade e as novas tecnologias buscando competitividade e lucratividade do setor e a segurança do trabalhador. Uma das prioridades da nova presidência serão as questões sanitárias que colocam em risco a liderança do Brasil na produção de citros e suco de laranja, como pomares abandonados, doenças quarentenárias e legislação de viveiros. A Câmara Setorial promove a oportunidade de conhecimento mais detalhado dos elos da cadeia produtiva e de identificação de oportunidades e prioridades da citricultura. É um fórum técnico que poderá ajudar muito na evolução e preservação dessa importante cadeia de geração de valores econômicos e oportunidades de trabalho, destaca Monaco. 4 REVISTA CITRICULTOR

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6 RISCO 65% DOS PSILÍDEOS DE SÃO PAULO CARREGAM A BACTÉRIA DO HLB Em Araraquara, a população na época de pico chega a ser dez vezes superior a de outras regiões Uma análise feita pelo Fundecitrus em psilídeos capturados nas armadilhas do Alerta Fitossanitário, entre fevereiro de 2014 e fevereiro de 2015, mostra que 65% desses insetos carregavam a bactéria do HLB (greening). O número é alto e preocupante na opinião do pesquisador Nelson Arno Wulff, orientador do projeto, que fez parte da dissertação do engenheiro agrônomo Rodrigo Sassi, no mestrado profissional em Controle de Doenças e Pragas dos Citros - MasterCitrus. Pesquisas anteriores feitas na re- Psilídeos são esmagados para realizar a extração do DNA da bactéria gião de Mogi Guaçu, no ano de 2011, encontraram apenas 17% de psilídeos com a bactéria do HLB. O salto ocorrido em poucos anos, mostra o quanto a bactéria se espalhou. Muito em decorrência da menor erradicação de árvores doentes, analisa o pesquisador. Durante um ano foram avaliados 50 psilídeos por quinzena, capturados nas regiões de Araraquara, Avaré, Bebedouro e Santa Cruz do Rio Pardo, chegando a um total de 400 amostras por mês. Os insetos eram retirados ao acaso das armadilhas adesivas amarelas, totalizando no máximo dois por cada cartão. Durante a pesquisa quase 4 mil psilídeos foram analisados. Wulff conta que desde a descoberta da doença em São Paulo havia o interesse em fazer esse tipo de monitoramento, mas os altos custos das análises de PCR, método que verifica a presença da bactéria, na época inviabilizavam o projeto. Esses dados são de grande importância porque dão ideia do risco causado por estes psilídeos com a bactéria, diz o pesquisador. DIFERENÇAS REGIONAIS Entre as regiões monitoradas pelo Alerta Fitossanitário, Santa Cruz do Rio Pardo é a que registrou mais psilídeos com a bactéria do HLB, chegando ao pico de 73%. Também foi a que manteve a maior média ao longo de todo o ano, sempre superior a 50%. Em seguida, a região de Avaré teve pico de 69% de insetos com a bactéria e a de Araraquara, com 65%. A região de Bebedouro registrou 54%. Também teve os menores índices de psilídeos com bactéria, com quatro quinzenas abaixo dos 30%, sendo que entre novembro e dezembro chegou a 20%. Para Wulff, a diferença regional pode ser causada por fatores climáticos e pelo engajamento dos citricultores no manejo regional do HLB. Santa Cruz do Rio Pardo é a região que tem menos participação no Alerta Fitossanitário (somente 54% da área são cobertos pelas armadilhas que ajudam no monitoramento da população de psilídeo). Também está próxima a região de Duartina onde, segundo levantamento do Fundecitrus, 3% da área citrícola está abandonada, diz. Por outro lado, Bebedouro, além de ter uma grande aderência no Alerta Fitossanitário (63%), fica em uma região mais quente e pesquisas já comprovaram que essa condição climática inibe a proliferação da bactéria do HLB, completa. Estudos do pesquisador do Funde- 6 REVISTA CITRICULTOR

7 PASSO A PASSO Durante a pesquisa foram avaliados quatro mil psilídeos capturados nas armadilhas do Alerta Fitossanitário Fotos: Marcelo Quén/ Fundecitrus Os psilídeos são retirados das armadilhas a cada quinzena, em um total de 50 insetos por região Os insetos são levados ao laboratório do Fundecitrus, onde são esmagados para extrair o DNA da bactéria As amostras passam por teste de PCR em tempo real que determina se o psilídeo contém a bactéria ou não citrus Silvio Lopes comprovaram que em altas temperaturas a multiplicação da bactéria do HLB na planta é menor e, consequentemente, a sua aquisição pelo psilídeo também é reduzida. Os resultados mostraram que a concentração da bactéria nos brotos das plantas de regiões mais quentes foi menos que PSILÍDEOS CAPTURADOS POR ARMADILHA EM CADA REGIÃO Araraquara apresenta as maiores populações do parque citrícola 10 Araraquara 9 Avaré 8 Santa Cruz do Rio Pardo 7 Bebedouro a metade da encontrada nas plantas em áreas com temperaturas amenas, a porcentagem de brotos infectados foi 80% menor e a taxa de aquisição da bactéria pelo psilídeo menor que um terço. Outra observação da pesquisa de Sassi é que na região de Araraquara, embora a infectividade dos insetos esteja em um nível intermediário, a população de psilídeos na época de pico chega a ser dez vezes superior as de outras regiões (veja gráfico abaixo). Uma das hipóteses para o fenômeno é que o clima da região favorece as brotações e, consequentemente, a multiplicação do inseto. Essa característica fica clara quando se compara o pico populacional de psilídeos nas regiões monitoradas. Em 2014, em Avaré e Santa Cruz a maior população foi nos meses de outubro e novembro de 2014, enquanto em Araraquara foi de novembro de 2014 a janeiro de 2015 e na região de Bebedouro, em fevereiro de A porcentagem de psilídeos com a bactéria é 9% maior nas áreas sem manejo do que nos insetos capturados em áreas com o mínimo de cuidado, ou seja, com algumas pulverizações ao longo do ano. Esses dados apontam o potencial de risco dos pomares sem cuidado porque os psilídeos que saem dessas áreas são capazes de infectar árvores sadias, afirma Wulff. REVISTA CITRICULTOR 7

8 DIA DE CAMPO Mais de 70 citricultores e engenheiros agrônomos paulistas visitaram os experimentos no Paraná CARAVANA CONTRA O CANCRO CÍTRICO Fotos: Fabiana Assis/ Fundecitrus Dezenas de citricultores paulistas vão até o Paraná conhecer medidas para controlar a doença Mais de 70 citricultores e engenheiros agrônomos de São Paulo estiveram no Paraná, em 16 e 17 de março, para conhecer os resultados das pesquisas sobre o cancro cítrico que o Fundecitrus desenvolve nos municípios de Xambrê e Guairaçá. Eles participaram do 2º Dia de Campo de Cancro Cítrico, um evento realizado pelo Fundecitrus em parceria com o Instituto Agronômico do Paraná e a Cocamar. Para o gerente geral do Fundecitrus, Antonio Juliano Ayres, a grande participação dos citricultores, que viajaram mais de 700 quilômetros até o Paraná, mostra a preocupação do setor citrícola com o cancro cítrico e a carência de in IMPACTO DO CANCRO CÍTRICO NA LARANJA Resultados mostram efeito de cada tratamento Frutos com cancro cítrico na colheita (%) Produtividade (Kg/planta) Quebra-vento Cobre Controle do minador Sem manejo 19 Dados de setembro de REVISTA CITRICULTOR

9 formações que os produtores têm sobre a doença. Por décadas, o cancro cítrico esteve controlado em São Paulo, mas desde 2010 vem aumentando e hoje está presente em quase todas as regiões produtoras de citros do estado e, por mais que a doença sempre tenha sido uma ameaça, os citricultores nunca precisaram se preocupar porque o trabalho rígido de inspeção oficial, que era garantida pela legislação, a manteve longe dos pomares. Agora, são os produtores que precisam cuidar das suas propriedades, mas lhes falta conhecimento. Nesse sentido, o Fundecitrus tem auxiliado no esclarecimento, com iniciativas como cursos, materiais técnicos e esse dia de campo, afirma. As visitas começaram pelo campo experimental de Xambrê, na estação experimental do Iapar. No local, o Fundecitrus mantém, desde 2010, uma área de 10 hectares com 5,2 mil árvores de laranja Valência, com o objetivo de avaliar a influência da aplicação de cobre, do controle do minador e da instalação de quebra-ventos no comportamento do cancro cítrico no pomar, na manifestação de sintomas em folhas e frutos e na produtividade. A pesquisa testa várias combinações Guilherme Oliveira e Gustavo Rios, da produtora de limão Kunderi, tiraram dúvidas no Dia de Campo entre as medidas e também as compara com áreas sem controle. Os resultados que foram apresentados no Dia de Campo são referentes ao impacto dos tratamentos na primeira safra, que ocorreu em setembro de 2015, e mostram que a produtividade das plantas sem tratamento foi de 14 quilos enquanto as plantas que tiveram manejo (cobre, controle do minador e quebra-vento) produziram 40 quilos, uma diferença de 181%. Além disso, tiveram mais frutos com sintomas, somando 58%, contra apenas 4% em plantas com tratamento (veja gráficos na página ao lado). O produtor de lima ácida Tahiti Gustavo Alexandre Rios diz que ficou mais tranquilo após visitar o experimento. Diminuiu o receio de entrar no pomar, pôr a mão na planta, pois trabalhamos com colheita intensiva e tínhamos muita preocupação com a movimentação Experimento do Fundecitrus, em Xambrê/ PR, avalia a eficiência do cobre, quebra-vento e controle do minador no combate ao cancro cítrico REVISTA CITRICULTOR 9

10 nas propriedades. Aprendemos que não devemos trabalhar com plantas molhadas, mas na seca é mais tranquilo, o que nos conforta, relata o citricultor. Em Guairaçá, os citricultores foram até a Unidade de Desenvolvimento Tecnológico (UDT) da Cocamar, onde está sendo avaliada a suscetibilidade de 76 variedades de citros ao cancro cítrico, a maioria laranjas doces, entre elas, as mais plantadas em São Paulo e no Paraná. As pesquisas de cancro cítrico são realizadas no Paraná porque não é possível montar campos experimentais em São Paulo já que a doença é de erradicação obrigatória no estado. Mas a intensa participação dos citricultores paulistas mostrou que eles estão interessados em se capacitar para enfrentar o cancro cítrico e não estão medindo esforços para isso, afirma o pesquisador do Funde- citrus, Franklin Behlau, responsável pelos experimentos. Foi muito esclarecedor, afirma o citricultor Abel Rodrigues Simões Junior, que está formando um pomar de 90,5 mil plantas em Itaí. Eu não sabia que algumas variedades eram mais resistentes que outras e que a Hamlin é muito suscetível, por exemplo. Se eu soubesse disso antes, talvez não teria plantado os talhões dessa variedade. Eu também já estou repensando a questão do quebra-vento e talvez instale na propriedade. Simões faz parte da cooperativa Holambra e pretende repassar aos outros produtores da região o que viu e aprendeu no Dia de Campo. Acho importante o Fundecitrus ter a coragem de falar abertamente sobre o cancro cítrico. A informação é muito importante nesse momento, diz. Acho importante o Fundecitrus ter a coragem de falar abertamente sobre o cancro cítrico. A informação é muito importante nesse momento - Abel Rodrigues Simões Junior DOENÇA MAIS LENTA E MENOS AGRESSIVA Medidas de manejo mantém cancro cítrico em níveis baixos Um dos aspectos avaliados no experimento realizado na estação experimental do Iapar, em Xambrê (PR), é a evolução da doença no pomar. Pouco mais de dois anos após a chegada do cancro cítrico na área, foi possível observar que, enquanto na maioria dos tratamentos a incidência de plantas doentes está próxima a 100%, nas áreas tratadas com cobre e protegidas por quebravento este índice é inferior a 60%. As três medidas de controle estudadas se revelaram importantes. No entanto, a combinação cobre e quebra-vento foi imprescindível para o sucesso do manejo. O cobre se destacou na redução da disseminação do cancro cítrico entre as plantas. O quebra-vento teve maior impacto na diminuição da agressividade da doença. O controle da larva minadora não reduziu o cancro cítrico na mesma magnitude das demais medidas, porém, ajudou no manejo integrado da doença. Os benefícios foram observados em todas as variáveis avaliadas, inclusive na produtividade das plantas. Apesar de não atacar os frutos, O minador pode afetar a produção por aumentar a doença na planta, resultando em maior infecção e queda prematura de frutos. Simões repassará as informações do Dia de Campo para os produtores de sua região INSCREVA-SE NO CANAL DO FUNDECITRUS NO YOUTUBE E VEJA VÍDEO DO EXPERIMENTO. / FUNDECITRUS 10 REVISTA CITRICULTOR

11 REUNIÃO CANCRO CÍTRICO E POMAR ABANDONADO EM PAUTA Fundecitrus busca soluções junto à Secretaria Estadual de Agricultura O Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, recebeu o presidente do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco, em reunião realizada em 20 de abril, para falar de parcerias, mudanças na legislação de controle do cancro cítrico e pomares abandonados. Também participaram o coordenador das Câmaras Setoriais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), Alberto Amorim, o coordenador da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), Fernando Gomes Buchala, o coordenador substituto da CDA, Mario Tomazella, e o gerente geral do Fundecitrus, Antonio Juliano Ayres. CONTROLE O controle CERTEIRO do cancro cítrico e a extinção dos pomares abandonados têm sido as maiores preocupações fitossanitárias do setor citrícola. Nos dois casos, as ações não dependem apenas do citricultor e necessitam de amparo legal dos governos estadual e federal. Não há propriedade no estado de São Paulo que não esteja ameaçada pelo cancro cítrico, mas a atual legislação impede a realização de pesquisa em campo e de extensão aos produtores. A incidência crescente da doença, impossibilita outra medida a não ser a mitigação do cancro, afirmou Monaco. O secretário Arnaldo Jardim disse que está convencido de que deverá haver mudanças. A posição da secretaria é ir por esse caminho definitiva e seriamente, afirmou. Segundo ele, há uma comissão técnica avaliando alterações na lei de controle da doença, mas há procedimentos que precisam ser elaborados, como a questão da exportação. Segundo o coordenador da CDA, o assunto está sendo discutido na Coordenadoria e negociado com o governo Federal. Uma minuta técnica de mitigação foi desenvolvida com o auxílio do Fundecitrus e trabalhada dentro da CDA. Agora há necessidade de fazer um trabalho junto aos outros estados produtores do Brasil, resistentes às mudanças no controle do cancro cítrico, afirmou Buchala. Para o gerente do Fundecitrus, há 20 anos não existia informações a respeito do cancro cítrico e isso era um complicador para as exportações, mas atualmente é possível manejar a doença e produzir frutos de qualidade. Há exemplos na América do Sul de locais Representantes do Fundecitrus se reúnem com o Secretário de Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim com cancro cítrico que exportam frutas, inclusive para a Europa. É possível resolver com certificação de sanidade de talhões ou propriedades. Os pomares que quiserem exportar devem seguir as medidas de contenção da doença e passar por fiscalização, explicou Ayres. O presidente do Fundecitrus também chamou a atenção para os pomares abandonados, um problema social e econômico, além de fitossanitário. Essas áreas muitas vezes estão paradas, sem produzir, porque o produtor não tem condição de arrancar o pomar, disse Monaco. Os pomares abandonados somam 2% do parque citrícola, o que representa cerca de 10 mil hectares e são fonte de pragas e insetos vetores de doenças, sobretudo o psilídeo, que transmite a bactéria do HLB (greening). Foto: Secretaria de Agricultura REVISTA CITRICULTOR 11

12 PULVERIZAÇÃO Fotos: Adriano Carvalho AÇÃO PROTETORA Uso de inseticidas sistêmicos pode reduzir a transmissão da bactéria do HLB em até 60% nos pomares em formação A plicações de inseticidas sistêmicos com drench ou via tronco inibem em até 90% a alimentação do psilídeo Diaphorina citri (inseto transmissor do HLB) em mudas de citros e podem reduzir em até 60% a transmissão da bactéria. Esses resultados são frutos de pesquisas do Fundecitrus que avaliaram a influência desse tipo de defensivo no comportamento do psilídeo, coordenadas pelo pesquisador Marcelo Pedreira de Miranda. Um dos estudos avaliou, em estufa, a alimentação do psilídeo em mudas de laranja Valência. As análises foram feitas com o uso do EPG (electrical penetration graph), aparelho que monitora eletronicamente as atividades alimentares do psilídeo em tempo real (veja foto na pág. ao lado). É fácil monitorar as ações de uma lagarta, por exemplo, já que os danos na planta são visíveis. Mas no caso do psilídeo é mais complexo, pois o inseto não deixa sinais de que está se alimentando, o que nos levou ao uso do EPG para avaliar seu comportamento, explica Miranda. Dias após a aplicação do inseticida sistêmico, as mudas eram levadas para o laboratório do Fundecitrus para serem avaliadas no aparelho. Os resultados das análises mostraram que nas plantas tratadas com inseticidas neonicotinoides, a alimentação do psilídeo foi 90% menor do que nas sem controle. O que também acarretou em uma queda de até 90% na transmissão da doença. 12 REVISTA CITRICULTOR Defensivo penetra na raíz e se espalha por toda a planta nas aplicações feitas com drench

13 A mudança no hábito alimentar ocorre porque ao sugar a seiva da planta tratada, o psilídeo percebe a diferença e interrompe a alimentação o que colabora com a queda da transmissão da bactéria, já que é durante esse processo que ela ocorre, afirma Miranda. Para validar esses resultados no campo, está sendo desenvolvida outra pesquisa que avalia a influência das aplicações de sistêmicos no controle do inseto. Os dados iniciais apontam uma redução de até 60% na incidência de plantas com HLB nas áreas tratadas com sistêmico em conjunto com pulverizações foliares, em comparação com as que receberam apenas aplicações foliares. A diferença entre a redução da inoculação da bactéria nas plantas em estufa e no campo ocorre devido à menor exposição das mudas ao inseto e também a maior concentração de defensivos no seu interior, quando comparado com as árvores no pomar, diz o pesquisador. Miranda explica que o inseticida sistêmico tem efeitos positivos devido à ação no interior da planta, já que com as aplicações via drench é absorvido pela raiz e nas feitas no tronco penetra diretamente nesta parte da planta e, em ambos casos, se espalham por toda árvore. Diferentemente das pulverizações comuns, as aplicações via drench e tronco sofrem menor influência de fatores externos como chuva e sol, que reduzem o contato do defensivo com o inseto. Além disso, protegem mais as brotações, pois quando o inseticida penetra na planta atinge principalmente essas partes, que são as preferidas pelo psilídeo para alimentação, diz Miranda. EFEITO LIMITADO O controle com inseticidas sistêmicos é indicado para pomares em formação e deve começar antes do plantio. Ainda nos viveiros as mudas recebem aplicação de um a cinco dias antes de irem para o campo, para garantir o período residual do produto. Esse procedimento é conhecido como vacinação. No entanto, Miranda alerta para o equívoco causado pelo nome, já que alguns citricultores acreditam que a árvore se torna imune ao HLB. Pensar dessa maneira é um engano, pois a aplicação não previne 100% das infecções, como foi demonstrado nas pesquisas, e o tempo de duração dessa aplicação é de até 100 dias, orienta o pesquisador. O uso deste tipo de controle deve continuar até o terceiro ano do pomar, com a realização de três a quatro aplicações por ano, em períodos de brotação. Cada uma delas chega a proteger a planta por até 70 dias (ver tabelas ao lado). Os resultados mostram a importância dos defensivos sistêmicos no manejo do HLB e reforçam a necessidade da sua adoção dentro do pacote de estratégias de controle da doença, diz Miranda. Princípio Ativo CONTROLE CERTEIRO Aplicações de sistêmicos devem ser feitas até o terceiro ano do pomar INSETICIDAS APLICADOS VIA DRENCH PARA CONTROLE DE PSILÍDEOS EM VIVEIRO Inseticida Formulação Dose / planta¹ Período residual no campo Imidacloprid 200 SC 1,75 ml dias Thiamethoxam 250 WG 1 g dias EPG avalia eletronicamente o hábito alimentar do psilídeo, que é preso ao aparelho por um fio de ouro Grupo Químico Neonicotinoide 1. Aplicar inseticidas com volume de 50 ml/planta. Realizar a aplicação 1 a 5 dias antes do plantio, não exceder este tempo afim de evitar lixiviação do inseticida no viveiro e consequente perda de período residual no campo. INSETICIDAS APLICADOS VIA DRENCH OU TRONCO PARA CONTROLE DE PSILÍDEOS EM POMAR EM FORMAÇÃO Princípio Ativo Imidacloprid Imidacloprid Thiamethoxam Inseticida Thiamethoxam + Clorantraniliprole Formulação 200 SC 200 SL 250 WG SC Dose / planta¹ 3,5 ml/metro de altura de planta 1 ml / cm de diâmetro de tronco 1,25 g / metro de alturas de planta 1-1,5 ml / metro de altura de planta Período residual no campo dias Grupo Químico Neonicotinoide Neonicotinoide + Diamida 1. Aplicar inseticidas quando tiver umidade adequada no solo e preferencialmente no momento em que a planta iniciar a emissão de fluxo vegetativo. Usar volumes de: 100 ml (plantas de 0 1 ano); ml (plantas de 1 2 anos) e ml (plantas de 2 3 anos). REVISTA CITRICULTOR 13

14 SUSTENTABILIDADE VESPAS HÁ UM ANO EM AÇÃO Fotos: Adriano Carvalho Laboratório de Controle Biológico já produziu 429,4 mil Tamarixia radiata O laboratório de Controle Biológico do Fundecitrus, onde é criada a vespinha Tamarixia radiata, inimigo natural do psilídeo, completou um ano em março. Até abril de 2016, foram produzidos 429,4 mil insetos e liberados no campo 394,3 mil, atingindo uma área de 1,3 mil hectares. Nesse mesmo mês, a biofábrica chegou à criação de 80 mil vespas (até o fechamento desta edição). A vespinha é uma ferramenta de combate ao HLB (greening) em locais onde não é feito o controle químico do psilídeo, como pomares abandonados ou áreas com murta ou citros nas zonas rural ou urbana, que servem de criadouros do inseto. Do que é produzido no laboratório, 80% é liberado e o restante dá continuidade à criação. As liberações são feitas durante todo o ano em áreas identificadas pelo Alerta Fitossanitário, sistema do Fundecitrus que monitora a população de psilídeo. As solturas de Tamarixia radiata são feitas uma vez por semana em cada uma das sete regiões monitoradas pelo sistema. De março de 2015 a abril de 2016, foram liberadas na região de Araraquara 83 mil, em Avaré 28 mil, Bebedouro 62 mil, Casa Branca 72 mil, Frutal 10,6 mil, Lins 46 mil e Santa Cruz do Rio Pardo 40,8 mil. Nesse ano de laboratório, foram feitas adaptações na criação que proporcionaram aumento de produção. Com base em testes, percebemos que era necessário mudar a forma de coletar a Tamarixia radiata. Aumentamos a proporção de parasitismo que era de uma vespa para 10 psilídeos e agora é uma para 35. Adotamos a criação de psilídeo em casa de vegetação em paralelo com a produção em sala específica, relata a bióloga Ana Carolina Pires Veiga, responsável pelo laboratório. INIMIGO DO BEM A Tamarixia radiata deposita seus ovos embaixo de ninfas de psilídeo que servem de alimento para as larvas quando elas nascem. Cada vespinha pode eliminar até 500 psilídeos. A vespinha não pode ser utilizada como medida isolada no combate ao HLB, nem substitui as pulverizações, mas tem demonstrado ser uma das formas mais sustentáveis de controlar o psilídeo. Em áreas onde foi solta houve redução de 70%, em média, do transmissor do HLB. A Tamarixia radiata não causa desequilíbrio ambiental, pois a única maneira de se reproduzir é usando o psilídeo. É uma ferramenta que pode ser usada para o manejo sustentável do HLB e colabora com a preservação do meio ambiente, já que o controle biológico ajuda na queda da população de psilídeo próximo aos pomares comerciais, colaborando com a redução da necessidade do uso de defensivos nas propriedades, afirma Ana Carolina. RESULTADOS DE UM ANO DE CRIAÇÃO Vespinhas são liberadas com base em informações do Alerta Fitossanitário PRODUÇÃO 429,4 MIL LIBERAÇÃO 394,3 MIL 14 REVISTA CITRICULTOR

15 As citriculturas do Brasil e dos Estados Unidos são as mais conhecidas do mundo, natural já que os dois países são os maiores produtores e exportadores mundiais de suco de laranja, o tipo mais consumido. Mas dezenas de outros países também têm citros entre suas culturas agrícolas. Nesta nova seção, vamos mostrar um pouco das características de algumas delas. AUSTRÁLIA TEM 28 MIL HA DE CITROS Laranja representa 60% da produção A citricultura da Austrália tem 28 mil hectares, o que corresponde a apenas 0,06% do parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais. Para ter uma ideia da diferença de tamanho, na principal região citrícola do Brasil caberiam 18 áreas de citros australianas. Segundo o pesquisador australiano Andrew Beattie, as diferenças entre as duas citriculturas vão além do tamanho. Elas também diferem na presença de pragas e doenças, no perfil dos produtores e propriedades, nas dificuldades climáticas, nos custos e nas tecnologias utilizadas. Enquanto o HLB (greening) é o maior desafio da citricultura paulista, na Austrália nem a doença, nem o psilídeo estão presentes. O inseto foi identificado no norte do país, em 1915, mas foi eliminado juntamente com uma campanha de erradicação de plantas com cancro cítrico, realizada de 1912 a 1922 e, de lá para cá, nunca mais foi encontrado. De acordo com Beattie, embora não tenham sido registrados casos no país, os citricultores precisam se preparar para a chegada do HLB com a prática de estratégias de controle. A bactéria causadora da doença já deve estar na Austrália, principalmente, devido ao alto fluxo de turistas, e o psilídeo pode ser trazido por ciclones e tempestades. Quando isso acontecer, os produtores precisam estar preparados e com o manejo da doença estruturado, diz. O alerta é válido especialmente por conta do tamanho das propriedades australianas, que têm em média 15 hectares. Devido à predominância de pequenas áreas produtoras, a doença se espalharia facilmente e as produções seriam dizimadas, afirma Beattie. De forma geral, a citricultura Austrália tem 28 mil ha de citros, o que corresponde a 0,06% do parque citrícola de São Paulo australiana não é afetada por um grande número de doenças e pragas. A cochonilha vermelha (Aonidiella aurantti) é o principal problema devido à alta incidência que provoca queda prematura dos frutos, seca de galhos e ramos e, em alguns casos, a morte da planta. Para combatê-la os citricultores têm investido no controle biológico e na aplicação de óleos minerais. A mosca das frutas e a pinta preta, conhecidas dos produtores paulistas, também estão presentes no país. As principais regiões de cultivo de citros estão no Sul. A laranja corresponde a 60% da produção, seguida pelas tangerinas (20%), graperfruits (10%), limão (7%) e outros citros (3%). Entre os principais obstáculos enfrentados pela citricultura australiana estão o alto custo da mão de obra, o clima seco e a dificuldade de acesso à água. A Austrália é marrom e seca e as mudanças climáticas têm colaborado para piorar essa situação. É raro encontrar um pomar com boa produção que não seja irrigado, diz Beattie. Foto: Jane Wilson/ Citrus Australia REVISTA CITRICULTOR 15

16 SEU FUTURO TRAÇADO NA CITRICULTURA MASTERCITRUS MESTRADO PROFISSIONAL EM CONTROLE DE DOENÇAS E PRAGAS DOS CITROS CONHECIMENTO ESPECIALIZADO CAPACITAÇÃO PARA TOMADA DE DECISÃO DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS PRÁTICAS SUCESSO PROFISSIONAL AMPLIAÇÃO DE CONTATOS PROFISSIONAIS QUALIFICAÇÃO COM QUEM VIVE A CITRICULTURA MESTRADO PROFISSIONAL REFERÊNCIA PELA CAPES VENHA ESTUDAR COM QUEM ESTUDA A CITRICULTURA TODOS OS DIAS INSCRIÇÕES PARA TURMA DE 2017: ATÉ 22 DE JULHO DE Curso com duração de dois anos voltado a profissionais da citricultura ou que desejam atuar 16 REVISTA CITRICULTOR no setor, como engenheiros agrônomos e biólogos.

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