ANÁLISE DE RISCOS NAS APLICAÇÕES EM FUNDOS DE INVESTIMENTO

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ADEMAR JUSTINO DO NASCIMENTO ANÁLISE DE RISCOS NAS APLICAÇÕES EM FUNDOS DE INVESTIMENTO CRICIÚMA, MARÇO DE 2006

2 ADEMAR JUSTINO DO NASCIMENTO ANÁLISE DE RISCOS NAS APLICAÇÕES EM FUNDOS DE INVESTIMENTO Monografia apresentada ao Programa de Pósgraduação MBA, em Gestão Empresarial da Universidade do Extremo Sul Catarinense, para a obtenção do título de especialista em Magistério Superior. Orientador: Dr. Abel Corrêa de Souza CRICIÚMA, MARÇO DE 2006

3 Dedicatória Este trabalho é dedicado aos meus familiares, em especial a minha esposa Dirce Kazuko Saito do Nascimento, que me apoiou e incentivou para que o mesmo fosse realizado, aos meus filhos: André Akio Saito do Nascimento e Andréa Ayumi Saito do Nascimento, que estão presentes em todos os momentos de minha vida, dando-me força e coragem para continuar buscando superar novos desafios e a minha mãe: Elisa Delgado do Nascimento, que sempre fez tudo que era possível para que eu continuasse estudando.

4 Agradecimentos Agradeço à Deus acima de tudo, por ter dado-me saúde e forças para concluir mais esta etapa. Aos meus familiares que me incentivaram, para esta conclusão. Aos professores e colegas que de forma direta ou indiretamente contribuíram para a conclusão do trabalho. Ao Professor, Dr. Abel Corrêa de Souza, que colaborou muito, e foi definitivo na conclusão deste trabalho, que desde o convite para ser meu orientador, foi muito receptivo, e transmitiu muita segurança, demonstrando muito profissionalismo.

5 RESUMO Este trabalho faz uma análise geral dos Fundos de Investimento, onde mostra os riscos envolvidos no momento de que um investidor faz suas aplicações financeiras, normas gerais de investimentos em Fundos, regulamentos, tributação e como fazer investimentos, como funciona o mercado de Fundos, tipos de Fundos, composição de carteiras de Fundos, rentabilidade e outros. Para entender melhor o fluxo em investimento em Fundos, mostra de uma forma geral como funciona o Sistema Financeiro Nacional, Instituições Financeiras em geral, Bolsa de Valores, Conselho Monetário Nacional, Comissão de Valores Mobiliários. Palavras Chave: Fundos de Investimento. Riscos. Rentabilidade. Mercado.

6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Tema Definição do Problema Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Justificativa SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) Conselho Monetário Nacional (CMN) Banco Central do Brasil (Bacen) Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Instituições captadoras de depósito à vista Bancos Comerciais Bancos Múltiplos Instituições não captadoras de depósito à vista Sociedades Corretoras (CC) Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) Bolsa de Mercadorias e de Futuros (BM&F) Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) A Transferência Eletrônica Disponível (TED) Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic)...22

7 2.15 Central de Custodia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) Câmaras de Compensação (Clearings) CBLC Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia BM&F Câmbio BM&F Derivativos BM&F Ativos Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Banco do Brasil (BB) Caixa Econômica Federal (CEF) FUNDOS DE INVESTIMENTOS Constituição de Fundos Cota de um Fundo de Investimento Condôminos ou Cotistas Patrimônio Liquido Distribuidor de Fundos de Investimento Administrador de Fundos Gestor de Fundos Custodiante Auditor Independente Estruturas dos Fundos Fundos Abertos Fundos Fechados Fundo Exclusivo e Fundo Restrito Fundos de Investimentos em Cotas...22

8 3.15 Prazo de Carência Assembléia Geral dos Cotistas Gestão de Carteira Objetivo do Fundo Benchmark Política de Investimentos Fundos Passivos Fundos Ativos Asset Allocation Market Timing Stock Picking Alavancagem Composição da Carteira e Classificação dos Fundos Tipos de Fundos Fundos de Investimento (FI) Fundos de Curto Prazo Fundos Referenciados Fundos de Renda Fixa Fundos Cambiais Fundos de Ações Fundos de Dívida Externa Fundos Multimercados Fundos Capital Protegido Fundos de Previdência: FAPI e PGBL FUNDO DE APOSENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL (FAPI)...22

9 4.1 Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) Perfil do Investidor Riscos do FAPI e PGBL FUNDOS MÚTUOS DE PRIVATIZAÇÃO FUNDOS MÚTUOS DE PRIVATIZAÇÃO FGTS INSTRUÇÃO CVM Modalidade de Carteira dos Fundos FGTS Tipos de Carteira Existentes CONTROLES INTERNOS COMPLIANCE Segregação de Funções (Chinese Wall) Informações Privilegiadas PROCESSO DE AQUISIÇÃO E RESGATE DE COTAS Cotização ou conversão em cotas Regras de Cotização Liquidação Cota de Abertura e Cota de Fechamento TAXA DE ADMINISTRAÇÃO Regras para cobrança de Taxa de Performance para Fundos destinados ao investidor comum, investidor não qualificado Cálculo do valor das cotas MARCAÇÃO A MERCADO REGULAMENTAÇÃO, PROSPECTO E TERMO DE ADESÃO Termo de Adesão Auto Regulação da ANBID Prospecto Capa do Prospecto Informações relevantes ou alertas disclaimers...22

10 11.5 Primeiro Alerta Segundo Alerta Terceiro Alerta Auto Regulação de Fundos da ANBID: Informações de Performance DIVULGAÇÃO DA RENTABILIDADE TRIBUTAÇÃO Análise Geral de Tributação em Fundos de Investimento IOF Fato Gerador do IOF Base de Cálculo do IOF Fundos com prazo de carência FAPI Fundos de Ações Imposto de Renda Alíquota do IR CPMF Fato Gerador CONTA INVESTIMENTO (CCI) Base de Cálculo Alíquota PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Tipo de Pesquisa ANÁLISE FINAL DE INVESTIMENTO EM FUNDOS Rentabilidade Riscos envolvidos no Mercado de Fundos de Investimentos...22

11 16.3 Risco de Mercado Risco de Crédito Risco de Político ou Soberano Risco País Risco Privado ou Risco de falta de pagamento ou inadimplência Risco de Emissor Risco de Contraparte Risco de Intermediação Risco de Liquidação Formas de Proteção do Risco de Crédito Risco de Liquidez Risco Operacional Risco X Retorno COMO INVESTIR EM FUNDOS DE INVESTIMENTO INDICADORES FINANCEIROS PARA CONCLUSÃO...22 REFERÊNCIAS...22

12 11 1 INTRODUÇÃO Pesquisa quanto aos Fundos de Investimentos, onde serão abordadas as modalidades de Fundos no Mercado Financeiro, Composição de Carteira de Fundos, com constituir uma Carteira de Fundos, principalmente com fazer Investimentos em Fundos, riscos envolvidos no momento de um investimento. Para fazer uma análise geral e mostrar como funciona o mercado de Fundos de Investimento, é necessário mostrar quais os órgãos do Mercado Financeiro e não financeiros, envolvidos de forma direta ou indiretamente na constituição, distribuição, reguladores, que são indispensáveis, como: Bacen, CVM, ANBID, Bolsa de Valores e outros. 1.1 Tema Análise de Riscos nas Aplicações em Fundos de Investimento. 1.2 Definição do Problema Quais os riscos que o investidor está sujeito no momento em que realiza seu investimento? No Mercado de Fundos de Investimento, possui uma série de fatores que pode ocasionar riscos em determinada aplicação em Fundos. Quais são os riscos? Como minimizar estes Riscos? É necessário correr risco nesse mercado de investimento?

13 Objetivos Realização de uma pesquisa sobre a história de investimentos, através de Fundos de Investimentos no Brasil, e mostrar como vem sendo praticado nos dias de hoje, e que o principal objetivo é mostrar como funciona esse mercado e os riscos envolvidos Objetivo Geral Desenvolver estudo para conhecer os riscos que o investidor está sujeito no momento em que realiza uma aplicação em Fundos de Investimento Objetivos Específicos Estudar o funcionamento do Sistema normativo e do Sistema de Intermediação; Analisar a Constituição dos Fundos de Investimentos; Estudar a Gestão e Composição de Carteiras; Analisar controles internos Compliace, Processos de Aquisição e Resgate de Cotas, Marcação e Mercado, Regulamento, Prospecto e Termo de Adesão, Tributação; Analisar as condições gerais dos riscos envolvidos. 1.4 Justificativa A escolha deste tema, foi levado em consideração, que se trata de um

14 13 assunto de extrema importância, sendo que grande parte população brasileira, tem dificuldade em entender este sistema, pois de forma geral, o assunto é divulgado com textos e palavras muito técnicas, gerando dúvidas. Com esta pesquisa, pretende se ampliar conhecimentos e também poder contribuir com a sociedade, mostrando de forma clara de fazer investimento no Mercado Financeiro, através de Fundos de Investimento. Entende-se que este trabalho será importante para o Mercado Financeiro, pois poderá mostrar com maior clareza a realidade da Indústria de Fundos de Investimento.

15 14 2 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) O Sistema Financeiro Nacional tem o papel social de intermediador de recursos financeiros no mercado. Sem o Sistema Financeiro, os agentes econômicos não teriam segurança para emprestar seus recursos excedentes, e os tomadores de recursos teriam muita dificuldade em encontrar quem emprestasse. O resultado disso seria uma Economia engessada, com grandes dificuldades para crescer. Com isso, o Sistema Financeiro Nacional atua como órgão regulador e fiscalizador, viabilizando atender as necessidades da população em geral, onde pessoas física toma recursos através de cheque especial nos bancos, empresas tomam capital de giro para seu negócio, o governo, que financia o seu déficit no mercado financeiro. Já na outra ponta, os recursos excedentes de pessoas físicas e empresas que aplicam no mercado financeiro, principalmente em Fundos de Investimentos, CDB e Poupança. No Sistema Financeiro Nacional são realizadas, também, outras operações, além destas de intermediação entre aplicadores e tomadores de recursos (algumas decorrentes desta intermediação) como operações para proteção de riscos (hedge aplicação para proteger seu capital em determinado índice, exemplo: dólar) estruturações, serviços. Treina Treinamentos SFN (2005, p. 1), diz que, sem o Sistema Financeiro, os agentes não teriam segurança para emprestar seus recursos excedentes.

16 Conselho Monetário Nacional (CMN) O Conselho Monetário Nacional é um órgão exclusivamente normativo com a finalidade de formular as políticas monetária, cambial e de credito. O CMN, que e o órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional, porém, não desempenha funções executivas. Suas atribuições são: Controlar o volume dos meios de pagamento da economia, através da definição das emissões papel moeda e do estabelecimento de normas para as transações de títulos públicos (de emissão do Tesouro Nacional) pelo banco central; Regular o valor interno da moeda, aprovando os orçamentos monetários do Banco Central; Regular o valor externo da moeda, através da fixação de diretrizes e normas da política cambial; Garantir condições favoráveis ao desenvolvimento econômico do país, a partir da orientação às instituições financeiras sobre a aplicação de recursos e regulamentando o crédito; Buscar o aprimoramento das instituições financeiras e seus instrumentos, objetivando sua liquidez e solvência; Regular as operações de redesconto e de mercado aberto e definir metas para inflação. Os Ministros: da Fazenda, do Planejamento e o Presidente do Banco Central, compõem o Conselho, sendo presidido pelo Ministro da Fazenda. Fortuna (2005, p. 19), diz que, é um órgão normativo, por excelência.

17 Banco Central do Brasil (Bacen) O Banco Central do Brasil, está vinculado ao Ministério da Fazenda, pode ser definido como órgão executivo e fiscalizados das políticas pelo CMN, junto ao Sistema Financeiro Nacional. O Bacen é Executor da Política Monetária, Executor da Política Cambial, Emissor de Moeda, Gestor e Controlador do Sistema Financeiro Nacional e ainda, é o Banqueiro do Governo Federal. Desde maio de 2002, o Bacen não pode mais emitir títulos, tendo que executar a política econômica através da aquisição e repasse de títulos do Tesouro Nacional. As principais atribuições do Banco Central do Brasil são: Fiscalizar as instituições financeiras, aplicando as penalidades necessárias que podem ir de uma advertência até a liquidação extrajudicial; Conceder autorização de funcionamento, fusão e incorporação; Realizar e controlar operações de redesconto e as de empréstimos dos bancos; Emitir dinheiro de controlar a liquidez; Controlar o crédito interno e de capitais estrangeiros; Receber os depósitos compulsórios; Comprar e vender títulos públicos federais; Supervisionar os serviços de compensação de cheques entre as instituições financeiras. Através do Comitê de Política Monetária (COPOM) busca cumprir a metas de inflação definidas pelo CMN e estabelece a meta para a taxa Selic (Disponível em: Acesso em: ).

18 Comissão de Valores Mobiliários (CVM) A Comissão de Valores Mobiliários tem a principal finalidade de normatizar e controlar o Mercado de Valores Mobiliários, (Títulos emitidos pelas sociedades anônimas e autorizados pelo CMN). A CVM é uma autarquia do Ministério da Fazenda, e atua sob a orientação do CVM. Seu presidente e quatro diretores são nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal. O principal objetivo da CVM é o fortalecimento do mercado de ações e títulos mobiliários, estimulando a aplicação de recurso no mercado acionário, garantindo o funcionamento das bolsas e corretoras e distribuidoras de valores, protegendo os investidores em valores mobiliários e atuando na fiscalização da emissão, registro, distribuição e negociação de títulos emitidos pelas empresas de capital aberto. As principais atribuições da Comissão de Valores Mobiliários são: Promover medidas incentivadoras à canalização das poupanças ao mercado acionário; Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado de ações em bases eficientes e regulares; e Garantir a legalidade e a ética na operações com títulos e valores mobiliários e proteger os investidores. Fortuna (2005, p. 24), afirma que, a CVM estimula a aplicação de poupança no mercado acionário.

19 Instituições captadoras de depósito à vista As Instituições Captadoras de Depósito a Vista têm como principal característica a geração de moeda e também são classificadas como Instituições Monetárias e são formadas pelos Banco Comerciais, Banco Múltiplos com carteira comercial e Caixas Econômicas (Disponível em: Acesso em: ). 2.5 Bancos Comerciais Os Bancos Comerciais têm como principal característica, a criação de moeda, através da captação de recursos em depósitos à vista que são repassados na forma de operações de crédito. Os bancos autorizados a manter contas correntes para seus clientes captam recursos através dos depósitos à vista. Estes recursos podem ser utilizados para emprestar aos clientes demandadores de crédito. Estes clientes tomadores, ao receberem os recursos, depositam em conta corrente, utilizando-os ao longo de um período e não imediatamente. Assim, uma parte destes recursos fica novamente disponível, fornecendo mais capacidade de empréstimos para os bancos. Este processo contínuo multiplica a moeda muitas vezes. O Banco Central controla esta capacidade de multiplicação de moeda pelo instrumento chamado de recolhimento compulsório. O Bacen define se há remuneração sobre este compulsório. Os Bancos Comerciais podem ainda ser considerados intermediadores de recursos entre aplicadores e tomadores de crédito. Os principais produtos de créditos são: desconto de títulos, adiantamento

20 19 sob caução e títulos, crédito pessoal, crédito rural, cheque especial, financiamento de capital de giro, operações de cambio e outros. Os Bancos Comerciais também atuam como prestadores de serviços, onde se incluem diversas modalidades, como: cobrança, ordens de pagamento, transferência de recursos, pagamento de cheques, recebimento de impostos, custodia de valores, serviços de câmbio e outros (Disponível em: Acesso em: ). 2.6 Bancos Múltiplos Os Bancos Múltiplos surgiram da formação de grandes conglomerados financeiros e da necessidade de integração entre as diversas empresas de um mesmo grupo. Para ser um Banco Múltiplo e necessário ser formado pelo menos por duas carteiras das seis apresentadas abaixo: Carteira Comercial (Banco Comercial); Carteira de Investimento (Banco de Investimento); Carteira de Desenvolvimento (exclusiva para bancos públicos); Carteira de Crédito, financiamento e investimento (Sociedade de Crédito Financiamento e Investimento); Carteira de Crédito Imobiliário (Sociedade de Crédito Imobiliário); Carteira de Arrendamento Mercantil (Leasing). Fortuna (2005, p. 40), afirma que, os banco múltiplos surgiram através da resolução 1.524/88.

21 Instituições não captadoras de depósito à vista As Instituições Não Captadoras de Depósito à Vista são aquelas que não possuem autorização para manter contas correntes de seus clientes com depósitos á vista, sendo que elas não possuem o que e chamado de efeito multiplicador de moeda. Classificam-se como Instituições Não Captadoras de Depósito a Vista, os bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, agências de fomento, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, sociedades de crédito imobiliário, sociedades de crédito ao micro-empreendedor, companhias hipotecárias, associações de poupança e empréstimo e clubes de investimento. Entram nesta classificação os Bancos Múltiplos sem carteira comercial (Disponível em: Acesso em: ). 2.8 Sociedades Corretoras (CC) As Sociedades Corretoras são aquelas que atuam exclusivamente na intermediação nos pregões de bolsas de valores e mercadorias. Sendo que para atuar junto às bolsas de valores e mercadorias, as sociedades corretoras devem possuir o seu título patrimonial, o que a torna associada àquela bolsa. As Sociedades Corretoras podem atuar tanto no pregão como no mercado de balcão. O mercado de balcão é aquele onde as negociações dos ativos, ocorrem fora de um pregão público em Bolsa de Valores. O mercado de balcão pode ser organizado por uma instituição.

22 21 Essas sociedades podem ser Corretoras e Títulos e Valores Mobiliários e também atuar no mercado de câmbio, como Corretoras de Câmbio (Disponível em: Acesso em: ). 2.9 Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) As Sociedades Distribuidoras se assemelham às Sociedades Corretoras, sendo que a principal diferença é que as sociedades distribuidoras não podem atuar nos mercados de bolsa de mercadorias, diretamente. Suas principais atividades são: Operações de intermediação no mercado aberto, intermediação ou aplicação em títulos e valores mobiliários e intermediação no lançamento público de ações (Disponível em: Acesso em: ) Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) O principal objetivo das Bolsas de Valores é proporcionar liquidez aos títulos negociados, a um preço justo, de acordo com o consenso de mercado. A Bovespa é uma associação civil sem fins lucrativos, cujo patrimônio é constituído pelos recursos advindos das Sociedades Corretoras, que adquirem títulos patrimoniais, tornando-se membros da bolsa. As principais características e funções das Bolsas de Valores: Definir regras de modo a propiciar a continuidade dos preços e a liquidez dos negócios realizados. Definir regras para garantir que os negócios aconteçam de forma livre e transparente.

23 22 Definir regras que permitem a organização, o controle e a fiscalização dos negócios realizados. Fornecer o local para a realização dos negócios com títulos e valores mobiliários. Comprometer em divulgar todos os negócios realizados no tempo mais curto possível. A Bovespa possui quatro mercados, sendo eles: à vista, a termo, opções e futuros de ações, conforme definições abaixo: No mercado à vista o titulo objeto da negociação deve ser transferido de uma parte a outra, mediante pagamento imediato do valor à vista, onde o comprador entrega 100% do valor da operação ao vendedor das ações. O mercado a termo envolve a negociação de uma quantidade de ações para entrega futura, a um preço pré-fixado, resultando em um contrato entre as partes. O mercado futuro de ações negocia contratos futuros, cujos titulares pagam ou recebem ajustes diários, dependendo da oscilação da ação que é objeto do contrato. As operações são feitas tendo como contraparte a Bolsa de Valores, onde o comprador compra da Bolsa e vendedor vende para a Bolsa, o que significa que a Bolsa é quem corre o risco da contraparte. O mercado de opções negocia direitos de compra ou venda de ações, com preços e prazos de exercício pré-estabelecidos (Disponível em: Acesso em: ) Bolsa de Mercadorias e de Futuros (BM&F) Semelhante a Bovespa, sendo que o objetivo principal da BM&F é desenvolver, organizar e operacionalizar mercados financeiros e agrícolas livres e

24 23 transparentes, de modo a facilitar a seus membros a negociação de contratos de liquidação futura. O objeto de negociação são contratos que possuem como referência taxas de juros, índices de ações, índices de preços, taxas de câmbio, cupom cambial, títulos da dívida externa, ouro e commodities agrícolas. No caso do ouro e commodities agrícolas, pode haver a liquidação física do ativo negociado, com a entrega da mercadoria. No sentido de atingir seus objetivos a BM&F oferece os seguintes serviços: Oferece local e sistemas de negociação, registro, compensação e liquidação à realização de operações de compra e de venda. Divulga as transações com rapidez e abrangência. Possui mecanismo para acompanhar e regular seus mercados. Define normas e garantias que assegurem aos participantes de seus mercados o adimplemento das obrigações assumidas, em face das operações efetuadas em seus pregões. Estabelece normas visando a preservação de princípios eqüitativos de negociação e comércio e de elevados padrões éticos para as pessoas que nela atuam, direta ou indiretamente. Regulamenta e fiscaliza as negociações e as atividades de seus associados (Disponível em: Acesso em: ) Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) Foi implantado em 2002, com o principal objetivo de dar mais agilidade e segurança às transações bancárias, através da transferência imediata de dinheiro,

25 24 de forma irreversível, o que coloca o Brasil no grupo de paises que monitoram em tempo real as reservas de seus bancos. Desta forma, o SPB permite que as liquidações financeiras sejam feitas com muito mais eficiência e menor risco, dado que não está sujeita ao tempo de processamento de cheques ou DOCs, inerente ao sistema de compensação tradicional. Fortuna, (2005, p. 751), afirma que, as liquidações financeiras serão em tempo real A Transferência Eletrônica Disponível (TED) A Transferência Eletrônica Disponível TED Permite que um valor, que esteja disponível em reservas na conta corrente de um cliente em um determinado banco, seja transferido e creditado na conta do favorecido, em outra instituição financeira, no mesmo dia ou até mesmo momento, sendo que atualmente é possível fazer estas transações com valores superiores a R$ 5.000,00. A transferência em tempo real entre bancos só possível quando o correntista realmente possui estas reservas totalmente disponível em sua conta corrente, caso tenha valores bloqueados aguardando a compensação de depósitos que foram efetuados em cheque, não é possível realizar esta operação, por isso, chamado TED Transferência Eletrônica Disponível. Fortuna (2005, p. 755), afirma que, para efetuar uma transação de TED é necessário saldo em conta Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) É o sistema que realiza as transações primárias e secundárias, com títulos públicos federais, ou seja, LFT, LTN E NTN.

26 25 Todos os títulos negociados nesse sistema são desmaterializados, custodiados em nome de seus possuidores e utiliza o mecanismo e entrega contra pagamento, ou seja, a troca de custódia dos títulos é feita simultaneamente ao movimento de reserva do banco (Disponível em: Acesso em: ) Central de Custodia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) A Cetip registra prioritariamente as operações de títulos privados, além de títulos emitidos por estados e municípios. A liquidação, da mesma forma que no Selic, é feita pelo mecanismo de Entrega Contra Pagamento. Na Cetip são custodiados os títulos privados: CDB, Debêntures, Letras Hipotecárias e as Operações de SWAP (Disponível em: Acesso em: ) Câmaras de Compensação (Clearings) As Câmaras de Compensação ou Clearing Houses é a entidade responsável pelo registro, compensação e liquidação eletrônica de operações tais como derivativos, moedas, títulos, ações e transferências financeiras. Operam sob a proteção de mecanismos de garantia tomadas dos bancos participantes, conferindo mais segurança e confiabilidade à operações do sistema financeiro (Disponível em: Acesso em: ).

27 CBLC Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia É uma sociedade anônima que presta serviços de compensação, controle de riscos e liquidação física e financeira de operações com títulos e valores mobiliários nos mercados à vista e a prazo da BOVESPA e de outros mercados. A CBLC também opera em sistemas de custódia de títulos e valores mobiliários em geral. A CBLC é a clearing para liquidação das operações da Bolsa de Valores de São Paulo (Disponível em: Acesso em: ) BM&F Câmbio É administrada pela BM&F e supervisionada pelo Banco Central do Brasil, a Câmara de Câmbio realiza a compensação das operações em dólares e em reais, no sentido de reduzir os da variação da taxa de câmbio, que pode ocorrer no intervalo entre o dia da contratação da operação e sua liquidação, a Câmara de câmbio exige garantias de seus participantes (Disponível em: Acesso em: ) BM&F Derivativos É um órgão interno da Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F) e tem o propósito de compensar e garantir as operações financeiras com derivativos, como: índices, taxas de juros e de câmbio, mercadorias e outros ativos financeiros. A liquidação das operações se dá no final no final do dia para cada participante e os riscos administrados pela BM&F são cobertos por depósitos de garantias realizadas

28 27 diariamente pelos bancos e corretoras (Clearing para liquidação das operações de derivativos) (Disponível em: Acesso em: ) BM&F Ativos É uma câmara de compensação (Clearing) que foi lançada pelo BM&F para registro, compensação e liquidação de operações com títulos de renda fixa, tanto públicos quanto privados. As operações são feitas por meio de um sistema eletrônico de negociação e registro chamado Sisbex (Disponível em: Acesso em: ) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, sendo o organismo responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, previdência privada e capitalização (FORTUNA, 2005, p. 444) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Está vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, objetivando fomentar o desenvolvimento econômico e social buscando fortalecer o setor empresarial, atenuar os desequilíbrios regionais e incentivando as exportações. Foi da responsabilidade do do BNDES, durante os governos Collor, Itamar Franco e FHC, o encargo de gerir todo o processo de privatização das empresas

29 28 estatais. Fortuna (2005, p. 25) afirma que: é a principal instituição financeira de fomento do País Banco do Brasil (BB) É uma sociedade anônima de capital misto, cujo controle acionário é exercido pela União. Até 1986 o Banco do Brasil era uma autoridade monetária, sendo responsável pela emissão de moeda. Hoje é o principal Agente Financeiro do Governo Federal, atua como Banco Comercial e Banco de Investimento e Desenvolvimento (Disponível em: Acesso em: ) Caixa Econômica Federal (CEF) Tem com principal característica a função social, atua como principal agente do Sistema Financeiro Habitacional, voltada às habitações populares e à operacionalização da política de saneamento básico. Atua também, como banco comercial, captando recursos através de depósitos à vista, poupança, letras hipotecárias para gerar recursos para financiamentos. A Caixa Econômica Federal, ainda, tem exclusividade nos serviços mencionados abaixo: Administração de Loterias Federais. Monopólio das operações de Penhor empréstimos garantidos por bens de valor e de alta liquidez como as jóias e metais preciosos. Recebimento dos Depósitos Judiciais.

30 29 Administração dos recursos do PIS Programa de Integração Social. Administração do FAZ Fundo de Assistência Social. Administração do FDS Fundo de Desenvolvimento Social. Fortuna (2005, p. 26), onde afirma que, suas principais atividades estão relacionadas com a captação de recursos em cadernetas de poupança.

31 30 3 FUNDOS DE INVESTIMENTOS Fundo de Investimento é um condomínio que reúne recursos de um conjunto de investidores, com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aquisição de uma carteira de títulos ou valores mobiliários. Existem desde o século XIX, sendo que foi criado na Bélgica e logo depois na Holanda, França e Inglaterra. O primeiro Fundo Mútuo nos Estados Unidos teve inicio em 1924, e existe até os dias de hoje. No Brasil, o primeiro fundo teve inicio As aplicações em Fundos de Investimentos poderão serem realizadas em agências bancárias, onde o investidor mantém uma conta corrente ou conta investimento (Disponível em: Acesso em: ). 3.1 Constituição de Fundos Um Fundo de investimento concentra, em uma única entidade jurídica, vários investidores com o mesmo objetivo e que compartilham da mesma estratégia de investimento. Esta entidade jurídica é denominada condomínio e os seus participantes (investidores) são chamados de condomínios. Ao formar um Fundo de Investimento, cada investidor estará aplicando seus recursos em conjunto com outros investidores, que resultará num volume total bem maior a ser negociado no mercado, aumentando o poder de barganha de todos os investidores. O volume total do Fundo, que representa a soma dos recursos pertencentes a todos os seus condôminos, chamados Patrimônio Liquido (PL).

32 31 Além de maior poder de barganha, existem outras vantagens nos Fundos de Investimentos, mesmo porque parte ou toda rentabilidade extra obtida por este maior poder de barganha pode ser consumida pela taxa de administração cobrada pelo administrador do Fundo. Outra grande vantagem dos Fundos de Investimentos é a sua conveniência, onde que ao invés de ter que administrar todos os investimentos, o investidor delega este trabalho ao gestor e administrador do Fundo, pois estes profissionais são preparados para estas funções e ainda dedica seu tempo integral nesta atividade. É muito mais simples e mais seguro aplicar em Fundos de Investimentos do que comprar ativos diretamente no mercado. O gestor do Fundo normalmente administra melhor os ativos do que um investidor leigo, pois tem mais preparo para isso e está em contato com o mercado financeiro diariamente. No entanto, os títulos que farão parte da carteira do fundo são de propriedade indireta dos investidores (através do fundo), e estes são os únicos beneficiados pelos ganhos e os únicos que sofrem as conseqüências pelas eventuais perdas, pois as aplicações estão sujeita a riscos diversos (Disponível em: Acesso em: ). 3.2 Cota de um Fundo de Investimento Cota é a parte ideal o Patrimônio Líquido. Os investidores, também chamados de cotistas, possuem uma parcela do PL do Fundo proporcional ao número de cotas adquiridas. O valor da cota do Fundo, em qualquer dia, é calculado pela divisão entre PL deste dia, de acordo com a legislação, considerando os preços dos ativos no final do dia, e o número de contas do Fundo. Assim sendo, ao aplicar um determinado volume de recursos em um Fundo de investimento, o investidor

33 32 adquire um determinado número de cotas deste Fundo (Disponível em: Acesso em: ). 3.3 Condôminos ou Cotistas Condôminos ou Cotistas são os participantes investidores do Fundo. 3.4 Patrimônio Liquido Patrimônio Líquido é o total de recursos financeiros aplicados pelos investidores, acrescido dos rendimentos e deduzidos as despesas. 3.5 Distribuidor de Fundos de Investimento O Distribuidor é o responsável por vender as cotas do fundo aos investidores. É o agente que tem o contato direto com o cotista e deve fazer parte do Sistema de Distribuição de Valores Mobiliários. O distribuidor é responsável por orientar o investidor, identificando suas necessidades de investimento, seu horizonte de tempo, o seu perfil de aversão ao risco, para que este possa escolher, entre os Fundos disponíveis, aquele que apresente um objetivo em linha com suas necessidades e seu horizonte de tempo e com seu perfil de aversão ao risco (Disponível em: Acesso em: ).

34 Administrador de Fundos É aquele profissional que constitui o Fundo, sendo o responsável legal perante a CVM. O Administrador deve ser uma pessoa jurídica autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários. O administrador é o responsável legal pelo Fundo perante a CVM, ainda que todos os terceiros contratados sejam responsáveis solidários com o administrador, por eventuais prejuízos causados aos cotistas em decorrência de condutas contrárias à lei. Para a realização de atividades inerentes ao funcionamento do Fundo, como: gestão de recursos, custódia, controladoria, recebimento de investimentos e pagamentos de resgates, controles dos cotistas, o administrador pode contratar terceiros (Disponível em: Acesso em: ). 3.7 Gestor de Fundos Gestor é o responsável por tomar decisões de investimento do Fundo, no sentido de atingir os objetivos, de acordo com sua Política de investimento. O papel de Gestor e de Administrador pode ser feito pela mesma instituição (Disponível em: Acesso em: ). 3.8 Custodiante O Custodiante e pela Custódia de títulos é o serviço de guarda e de exercício de direitos, como: bonificações, dividendos, direitos de subscrição, e

35 34 outros. A custódia pode ser fungível ou infungível. Na custódia fungível, os títulos retirados têm a mesma quantidade, qualidade e espécie dos títulos depositados, mas não são, necessariamente, os mesmos que foram depositados. Na custódia infungível, os títulos retirados são exatamente os mesmos que foram depositados (Disponível em: Acesso em: ). 3.9 Auditor Independente É o responsável por atestar que o fundo respeita as normas brasileiras de contabilidade e a legislação sobre fundos vigentes no país. Após avaliação técnica do fundo, o Auditor independente, emite um parecer de auditoria. Nesse documento, o Auditor relata sua opinião sobre a adequação do fundo aos princípios contábeis e à legislação. Todo fundo de investimento e necessário a contratação de uma auditor independente que audite as contas do Fundo, pelo menos uma vez ao ano. O auditor independente deve ser substituído pelo menos a cada 5 anos, sendo que sua recontratação somente após 3 anos de sua destituição (Disponível em: Acesso em: ) Estruturas dos Fundos Fundos abertos, fundos fechados, fundo exclusivo e fundo restrito Fundos Abertos Os Fundos abertos são os mais conhecidos do investidor brasileiro.

36 35 Nestes fundos, os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer momento. O número de cotas do Fundo é variável, quando um cotista aplica, novas cotas são geradas e o administrador é obrigado a vender ativos para pagar o resgate. Por este motivo, os Fundos abertos são recomendados para abrigar ativos com liquidez mais alta. Fortuna (2005, p. 453), diz que, são resgatáveis a qualquer momento Fundos Fechados O cotista só pode resgatar suas cotas ao término do prazo de duração do Fundo ou em decorrência de sua eventual liquidação. Este Fundos tem o prazo de vigência pré-definido, e o cotista somente recebe sua aplicação de volta após decorrido este prazo, quando então o Fundo é liquidado. Se o cotista quiser seus recursos antes, ele poderá vender suas cotas para outro investidor interessado em ingressar no Fundo. Existem alguns Fundos fechados que negociam suas cotas em bolsa de valores, justamente para facilitar negociações desta natureza. O número de cotas dos Fundos fechados é limitado, e a sua venda se dá nos mesmos moldes da abertura de capital de uma empresa, onde há uma oferta inicial, e os investidores compram as cotas disponíveis como se fossem ações de uma empresa. É chamado mercado primário dos fundos fechados. A negociação posterior destas cotas entre investidores, é chamado de mercado secundário. A cota dos Fundos fechados possui dos valores: um patrimonial, que é dado pelo valor do Patrimônio Liquido dividido pelo número de cotas, e um valor de mercado, que é dado pelo mercado secundário. O que interessa para os investidores que querem vender suas cotas antes do encerramento do Fundo é o

37 36 valor de mercado. A exemplo das ações, o valor de mercado pode ser maior ou menor que o valor patrimonial, dependendo das perspectivas futuras do Fundo. A forma fechada é ideal para Fundos que aplicam em ativos de baixa liquidez, pois não há necessidade de vender ativos quando ocorrem resgates, como acontece no Fundos abertos, com isso, poderá ter uma melhor performance. Fortuna (2005, p. 453) afirma que tem cotistas limitado Fundo Exclusivo e Fundo Restrito O Fundo Exclusivo é um Fundo de investimento com apenas um cotista, que deve ser qualificado. Já os Fundos Restritos são aqueles constituídos para receber investimentos de um grupo restrito de cotistas, normalmente os membros de uma única família, ou empresas de um mesmo grupo econômico. Os Fundos Exclusivos são previstos em lei, enquanto os Fundos Restritos são apenas uma conveniência oferecida pela indústria de Fundos. Os principais motivos que levam um investidor optar por um Fundo Exclusivo ou restrito são: Política de Investimento exclusiva, onde os investidores podem ter restrições específicas quanto a determinados emissores de títulos, ou querem um controle de risco próprio e diferenciado. Taxa de administração diferenciada, onde mesmo não tendo restrições específicas, alguns investidores, pelo montante de recursos que possuem, negociam taxas de administração menores do que aquelas cobradas pelos Fundos abertos ao público em geral. Fortuna, (2005, p. 460), afirma que, são considerados investidores qualificados.

38 Fundos de Investimentos em Cotas Os Fundos de Investimento em Cotas devem sempre, no mínimo 95% de seus recursos em Fundos de sua mesma classe, ex: FIC Cambial somente pode aplicar em FI Cambial. A única exceção é o FIC Multimercado, que pode aplicar em Fundos de várias classes. Os 5% restantes dos recursos podem ser aplicados em títulos federais, títulos de renda fixa emitidos por instituição financeira ou operações compromissadas. Estes Fundos não podem usar derivativos. Os Fundos de Investimentos em Cotas foram criados por dois motivos, mencionados abaixo: Permitir que os administradores criassem vários Fundos com a mesma Política de Investimento, e que se diferenciassem apenas pela taxa de administração. Sendo que ao invés de criar vários Fundos DI com taxas diferentes entre si, administrador pode criar um FI DI, com taxa zero, e vários FICs que compram cotas de FI, cada um desses FICs terá uma taxa de administração diferente, para serem vendidos a públicos diversos. A vantagem para o administrador é a economia operacional. A administração de um FIC desse tipo é muito simples, podendo ser até automatizada. Já a administração de vários Fundos é mais complexa, exigindo decisões e negociações para cada um. Este é o caso de um FIC que deve aplicar, no mínimo, 95% de seus recursos em FI da mesma categoria. Permitir que o administrador escolha os melhores Fundos do mercado, juntando todos em um único Fundo. Este único Fundo é um FIC, que compra cotas desses Fundos selecionados. Esse administrador de Fundos e bem remunerado para

39 38 prestar bons serviços no mercado (Disponível em: Acesso em: ) Prazo de Carência Carência é o período que o investidor não pode solicitar o resgate dos seus recursos, sem que tenha alguma penalidade, ou seja, deixar de ganhar algum adicionar ou até pagar multa para fazer esse resgate antecipado. Os Fundos de Investimento podem ser sem carência, onde o investidor está livre para resgatar a qualquer momento os seus recursos, sendo necessário apenas respeitar o prazo estipulado para conversão em cotas ou crédito dos recursos. Os Fundos podem ter qualquer prazo de carência desde que previsto no regulamento. Nos fundos com carência, em geral o mercado trabalha com carências de 30, 60, 90, 120 e 180 dias. No caso de sacar antes do período previsto, todo o ganho auferido é recolhido à Receita Federal a título de IOF, data a alta alíquota de IOF que incide nesses casos. Devido a estas penalidades, e comum o investidor aplicar em Fundos sem carência, pois a qualquer momento poderá efetuar o resgate (Disponível em: Acesso em: ) Assembléia Geral dos Cotistas A Assembléia Geral é a reunião dos cotistas para deliberarem sobre certos assuntos referente ao Fundo, sobre os seguintes assuntos: Demonstrações contábeis apresentadas pelo administrador.

40 39 Substituição do administrador, do gestor ou do custodiante do fundo. Fusão, incorporação, cisão, transformação ou a liquidação do Fundo. Aumento da taxa de administração. Alteração da política de investimento do Fundo. Emissão de novas cotas, no Fundo fechado. Amortização de cotas, caso não esteja prevista no regulamento. Alteração do regulamento. A convocação da Assembléia Geral deve ser feita por correspondência encaminhada a cada cotista, com pelo menos 10 dias de antecedência em relação à data de realização. A presença da totalidade dos cotistas supre a falta de convocação. Podem convocar a Assembléia Geral o administrador ou cotista ou grupo de cotistas que detenham, no mínimo 5% do total de cotas emitidas, para deliberar sobre a ordem do dia de interesse do Fundo ou dos cotistas. A Assembléia Geral é instalada com a presença de qualquer número de cotistas. As deliberações da Assembléia Geral são tomadas por maioria dos votos, cabendo a cada cota 1 voto. Podem votar na Assembléia Geral os cotistas do Fundo inscritos no registro de cotistas na data da convocação da assembléia, seus representantes legais ou procuradores legalmente constituídos há menos de 1 ano. Os cotistas também podem votar por meio de comunicação escrita ou eletrônica, desde que recebida pelo administrador antes do inicio da Assembléia, se estiver previsto no regulamento do Fundo (Disponível em: Acesso em: ).

41 Gestão de Carteira Gestão de Carteira é a administração de uma carteira de Fundos Objetivo do Fundo O objetivo do Fundo e tudo aquilo que o Fundo se propõe a fazer, sua meta principal, ou seja, atingir algum resultado através de um referencial Benchmark É um referencial bastante utilizado por gestores de Fundo, na montagem da carteira e perseguir a meta do Fundo. A partir do benchmark definido, o gestor criará uma estratégia para atingir. O benchmark pode ser uma carteira teórica passível de ser replicada, contra a qual se pode comparar a performance de carteiras e Fundos. Um benchmark bastante utilizado por profissionais da área de investimentos e também por alguns investidores, e o índice Bovespa (Disponível em: Acesso em: ) Política de Investimentos A Política de Investimentos descreverá como o administrador pretende atingir a meta proposta, qual é a sua estratégia. Assim, dado um benchmark, o

42 41 Fundo pode ser passivo ou ativo em relação ao benchmark (Disponível em: Acesso em: ) Fundos Passivos Um Fundo passivo em relação ao benchmark é aquele onde a carteira replica o benchmark, buscando apenas seguí-lo, sem correr outros riscos. Assim sendo, um Fundo de ações que compra as ações que compõem a o índice bovespa, vai sempre procurar atingir esse índice (Disponível em: Acesso em: ) Fundos Ativos É um Fundo ativo em relação ao seu benchmark é aquele que estrutura uma carteira com o objetivo de ultrapassar a rentabilidade do seu benchmark. O gestor de um Fundo de ações ativo, quando o benchmark for o índice Bovespa, inicialmente montará uma carteira replicando o índice, em seguida, analisará o mercado e verá quais ações tem mais perspectivas de retorno e as que possuem menos, e assim, providenciar alteração da composição da carteira, aumentando o percentual de participação das ações com melhor perspectiva de retorno e reduzindo as que possuem menor possibilidade de retorno (Disponível em: Acesso em: ) Asset Allocation É a alocação dos recursos entre as diversas classes de ativos.

43 42 Grande parte do valor gerado por uma carteira tem sua origem em uma correta política de asset allocation de longo prazo. (FORTUNA, 2005, p. 451) Market Timing Representa o momento adequado de comprar e vender cada ativo do Fundo. Quando determinado asset allocation, pode haver movimentos de curto prazo entre os ativos do Fundo. Prever os movimentos dos diversos mercados, renda fixa, renda variável e câmbio, é uma das habilidades mais requisitadas de um gestor de Fundos (FORTUNA, 2005, p. 451) Stock Picking É uma técnica utilizada no Mercado de ações, significa escolher as ações com maior potencial de retorno. A escolha pode ser nas seguintes modalidades: Top-Down de cima para baixo: A partir das condições macro-econômicas, define-se o setor onde haverá mais concentração, dentro do setor, escolhe-se as ações com melhor relação retorno e risco. Bottom-Up de baixo para cima: É a escolha das ações independentemente do setor a que pertencem. Existem vários modelos de análise de retorno potencial, sendo dos mais utilizados o de dividendos descontados e o de múltiplos (FORTUNA, 2005, p. 451).

44 Alavancagem Alavancar significa ter posições superiores ao patrimônio do Fundo. Assim sendo, é possível obter ganhos maiores, sendo que para isso e necessário correr mais riscos, sem a utilização de capital próprio através de operações no mercado de derivativos. Se um gestor de Fundos acreditar na queda das taxas de juros, ele poderá adquirir 100% da carteira em papeis pré-fixados para obter estes ganhos, ex. compra de um CDB pré-fixado. Se ele desejar aumentar ainda mais os ganhos, ele terá de utilizar o mercado de derivativos assumindo posições adicionais da mesma maneira, fazendo operações que trarão resultados positivos caso a taxa de juros caia. Poderá ocorrer o inverso se a taxa de juros subir, haverá perda tanto no CDB pré-fixado quanto na posição no mercado de derivativos. Mercado derivativos podese classificar como uma carteira teórica de investimento, no entanto, pagamos o preço caso o resultado seja o inverso do que apostamos. O mercado de derivativos pode ser utilizado para alavancar o Fundo, mais também poder ser utilizado para fazer a proteção do capital (hedge) (Disponível em: Acesso em: ) Composição da Carteira e Classificação dos Fundos Os Fundos de Investimentos são classificados de acordo com a legislação Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e também classificação do órgão Autoregulador da indústria de Fundos Associação Nacional de Bancos de Investimentos e Distribuidoras (ANBID), que procuram definir regras para evitar que o investidor faça suas aplicações, sem ter acesso aos regulamentos.

45 44 A Comissão de Valores Mobiliários, ao definir os tipos de Fundos na instrução 409, complementada pela instrução 411, teve como objetivo deixar claro ao investidor qual o tipo de Fundo onde ele está investindo. Já na classificação ANBID tem por objetivo aprofundar a classificação CVM, subdividindo cada um dos tipos CVM em sub-classes. Assim sendo, o objetivo da classificação da ANBID é o de dar ainda maior transparência ao investidor quanto ao tipo de risco que cada categoria CVM está incorrendo (Disponível em: Acesso em: ) Tipos de Fundos Fundos de Investimentos: Concentra grande volume do mercado, com recursos destinados a títulos de curto, médio e longo prazo em renda fixa, ações, títulos da dívida externa e outros. Instruções CVM 409/04 e 411/04. Fundos de Previdência: Fundo de Aposentadoria Programada individual FAPI e Fundos para PGBL/VGBL, que é um plano de aposentadoria cujos recursos são aplicados em um Fundo em um Fundo exclusivo para o plano. Estes Fundos podem aplicar em renda fixa ou ações. Legislação específica de FAPIs e PGBLs. Fundos Mútuos de Privatização: Fundos que utilizam principalmente os recursos do FGTS e investem em ações de empresas que estão sendo privatizadas. Instruções CVM 141/91, 157/91, 26/97 e 279/98 e suas modificações. Fundos Offshore: Fundos destinados a investidores domiciliados em um país diferente do da sede do Fundo. Estes Fundos seguem as normas determinadas pela legislação da sede do Fundo, e podem investir tanto em renda fixa como em ações. Legislação específica da sede do Administrador.

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