DIREITOS HUMANOS. Conceitos. Direitos Humanos. Inatos aos seres humanos!

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIREITOS HUMANOS. Conceitos. Direitos Humanos. Inatos aos seres humanos!"

Transcrição

1

2 CONCEITOS

3 Conceitos Inatos aos seres humanos! Direitos Humanos Independem de reconhecimento estatal proteção precipuamente no âmbito internacional através de tratados internacionais de direitos humanos!

4 Conceitos Direitos Fundamentais Aqueles que o Estado reconhece como tal (positivados)! Proteção precipuamente no âmbito interno (normalmente por uma Constituição)!

5 Conceitos

6 Conceitos Direito Humanitário Foca na proteção do ser humano inserido em conflitos armados! Protege aquele que está num país em guerra, por exemplo!

7 Conceitos Direito dos Refugiados Age na proteção do refugiado, desde a saída do seu local de residência, concessão do refúgio e seu eventual término!

8 CARACTERÍSTICAS

9 a) Universais: são para todos. DIREITOS HUMANOS Características OBS Relativismo Cultural: o conceito de direitos humanos pode variar conforme o tempo e o local!

10 Características b) Imprescritíveis: não se perdem após um determinado lapso temporal. c) Inalienáveis: são bens fora do comércio; não podem ser vendidos ou doados. d) Irrenunciáveis/indisponíveis: não se pode abrir mão de direitos humanos, de forma voluntária ou forçada, a ponto de sacrificar a dignidade da pessoa humana.

11 Características

12 Características e) Indivisíveis: não há hierarquia entre os direitos humanos. f) Interdependentes: os direitos humanos dependem uns dos outros para que a dignidade da pessoa humana se realize em sua plenitude. g) Relativos: não são absolutos h) Históricos: afirmam-se num lento processo histórico.

13 GERAÇÕES OU DIMENSÕES DE DIREITOS HUMANOS

14 Gerações/Dimensões Estado Liberal (Séc. XVIII) Primeira geração Não intervenção Direitos civis e políticos Não-agir/Direitos Negativos Liberdade

15 Gerações/Dimensões Estado Social (Início do Séc. XX) Segunda geração Intervenção Direitos econômicos, sociais e culturais Agir/Direitos positivos Igualdade

16 Terceira geração DIREITOS HUMANOS Gerações/Dimensões Estado Democrático de Direito Estado Neoliberal (?) (Final do Séc. XX / Início do Século XXI) Não-intervenção/Intervenção Direitos difusos e coletivos Agir/Não-agir Fraternidade/Solidariedade

17 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS

18 Evolução Histórica Antecedentes remotos Antecedentes modernos Proteção interna Proteção internacional Tratados Internacionais de Direitos Humanos

19 Cristianismo DIREITOS HUMANOS Antecedentes remotos Magna Carta Libertatum (1215 Inglaterra Rei João Sem Terra): pela primeira vez um monarca, rei, reconheceu que seu poderes não ilimitados! O reconhecimento não foi para todos, foi apenas para o clero e a nobreza! Restrições tributárias! Proporcionalidade entre o delito e a sanção! Devido processo legal! Livre acesso à justiça! Liberdade de locomoção!

20 Antecedentes remotos Habeas Corpus Act (1679 Inglaterra): reconheceu uma garantia processual para proteger o direito de locomoção!

21 Antecedentes remotos Bill of rights Declaração de Direitos (1689 Inglaterra) Direito de petição! Institui a soberania do Parlamento e lança as bases da separação de poderes! Fortalece a instituição do Tribunal do Júri! Reforça a proibição de penas cruéis ou degradantes!

22 Antecedentes remotos Declaração de Virgínia (1776 EUA) Consagra a liberdade de imprensa como um dos mais fortes baluartes da liberdade, restringível apenas por governos despóticos! Restrição à prisão! Proibição de penas cruéis, desumanas ou degradantes! Direito de ampla defesa! Irretroatividade da lei penal! Separação dos poderes! Todo o poder emana do povo!

23 Antecedentes remotos Declaração de Virgínia (1776 EUA) Reconhece pela primeira vez que os homens nascem livres, iguais e independentes, têm direitos certos, essenciais e naturais dos quais não pode, por nenhum contrato, privar. Isso quer dizer que a Declaração reconhece a indisponibilidade/irrenunciabilidade dos direitos humanos! Reconhece que os direitos não podem ser alienados!

24 Antecedentes remotos Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão (1789 França Fruto da Revolução) Defende liberdades individuais! Consagra os princípios da legalidade e da anterioridade penal. Garante a propriedade! Garante a legalidade tributária! Reforça a soberania popular! No artigo 16 da DDHC consta que a sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição!

25 Antecedentes remotos Bill of Rights Declaração de Direitos Americana (Criada em 1789, Ratificada em 1791) Dez emendas ao texto constitucional promulgado em 1787! Liberdade de religião! Porte de armas! Propriedade! Devido processo legal!

26 Antecedentes remotos OBS: Todos esses documentos têm em comum o fato de preverem direitos de primeira geração, apenas! OBS2: Todos esses documentos são locais (Inglaterra, França, EUA, etc.). Isso que vai caracterizá-los como documentos representativos de antecedentes remotos!

27 Antecedentes modernos Surgimento do direito humanitário Convenção de Genebra (1864) Batalha de Solferino (1859) OBS: Cruz Vermelha Liga das Nações Unidas (1919) Tratado de Versalhes Organização Internacional do Trabalho (1919)

28 Antecedentes modernos Internacionalização de Direitos Humanos Tratados Internacionais Relativização de soberania

29 SISTEMAS DE PROTEÇÃO DE DIREITOS HUMANOS

30 SISTEMA GLOBAL DE PROTEÇÃO DE DIREITOS HUMANOS

31 Sistema Global de Proteção Conjunto Normativo Órgãos de Proteção

32 Sistema Global de Proteção Organização das Nações Unidas

33 Sistema global de proteção conjunto normativo Carta das Nações Unidas (24/10/1945) Formalizou a criação da ONU Objetivos (Art. 1º Carta das Nações Unidas) Manter a paz e a segurança internacionais. Desenvolver as relações de amizade entre as nações. Realizar a cooperação internacional. Ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a consecução desses objetivos comuns.

34 Sistema global de proteção conjunto normativo Princípios que regem a ONU (Art. 2º da Carta das Nações Unidas) Igualdade entre os Estados! Boa-fé (essencial para o cumprimento das obrigações internacionais)! Solução pacífica dos conflitos! Não utilização da força!

35 Sistema global de proteção conjunto normativo Vai dispor sobre os principais órgãos da ONU: AGONU, Conselho de Segurança, Conselho Econômico e Social, Conselho de Tutela, Tribunal Internacional de Justiça (ou Corte, como se fala no Brasil) e um Secretariado.

36 Sistema global de proteção conjunto normativo Declaração Universal de Direitos Humanos Criada pela Assembleia Geral da ONU em 10/12/1948 na Terceira Assembleia Geral. Aborda apenas direitos de primeira (civis e políticos) e de segunda geração (econômicos, sociais e culturais). Formalmente, é uma resolução (217-A III AGONU) Logo, não é um tratado Logo, nenhum Estado assinou! Logo, os Estados devem cumprir a Declaração ou não? Ela tem força normativa?

37 Sistema global de proteção conjunto normativo Não tem força normativa Recomendação DUDH Tem força normativa Boa fé

38 Art. I DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

39 Artigo II DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1 - Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

40 Declaração Universal de Direitos Humanos 2 - Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.

41 Artigo III DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

42 Artigo IV DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.

43 Artigo V DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

44 Artigo VI DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.

45 Artigo VII DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

46 Artigo VIII DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

47 Declaração Universal de Direitos Humanos Artigo IX Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

48 Artigo X DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

49 Artigo XI DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.

50 Declaração Universal de Direitos Humanos 2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

51 Artigo XII DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Ninguém será sujeito à interferência em sua vida privada, em sua família, em seu lar ou em sua correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

52 Artigo XIII DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. 2. Todo ser humano tem o direito de deixarqualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

53 Artigo XIV DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

54 Artigo XV DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Todo homem tem direito a uma nacionalidade. 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.

55 Artigo XVI DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. 2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.

56 Declaração Universal de Direitos Humanos 3. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado.

57 Artigo XVII DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

58 Artigo XVIII DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular.

59 Artigo XIX DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

60 Artigo XX DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica. 2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

61 Artigo XXI DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Todo ser humano tem o direito de fazer parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. 2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.

62 Declaração Universal de Direitos Humanos 3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.

63 Artigo XXII DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.

64 Artigo XXIII DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.

65 Declaração Universal de Direitos Humanos 3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. 4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses.

66 Artigo XXIV DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.

67 Artigo XXV DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.

68 Declaração Universal de Direitos Humanos 2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.

69 Artigo XXVI DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnicoprofissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

70 Declaração Universal de Direitos Humanos 2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.

71 Declaração Universal de Direitos Humanos 3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será minis trada a seus filhos.

72 Artigo XXVII DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos 1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir das artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios. 2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica literária ou artística da qual seja autor.

73 Artigo XXVIII DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

74 Artigo XXIX DIREITOS HUMANOS 1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. Declaração Universal de Direitos Humanos

75 Declaração Universal de Direitos Humanos 2. No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.

76 Declaração Universal de Direitos Humanos 3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

77 Artigo XXX DIREITOS HUMANOS Declaração Universal de Direitos Humanos Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.

78 Sistema global de proteção conjunto normativo Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (1966) Direitos de primeira geração! Aplicação imediata! Criado 1966!

79 Sistema global de proteção conjunto normativo Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais Direitos de segunda geração! Aplicação progressiva! Criado 1966!

80 Sistema global de proteção conjunto normativo PIDCP 1 Geração PIDESC 2 Geração Liberdade Igualdade Capitalismo Socialismo

81 Sistema global de proteção órgãos de proteção Assembleia Geral da ONU Conselho de Segurança ONU Conselho Econômico e Social Conselho de Tutela Corte Internacional de Justiça Secretariado

82 Sistema global de proteção ONU Formalizada pela Carta das Nações Unidas. Propósitos das Nações Unidas Artigo 1. Os propósitos das Nações unidas são: 1. Manter a paz e a segurança internacionais e, para esse fim: tomar, coletivamente, medidas efetivas para evitar ameaças à paz e reprimir os atos de agressão ou outra qualquer ruptura da paz e chegar, por meios pacíficos e de conformidade com os princípios da justiça e do direito internacional, a um ajuste ou solução das controvérsias ou situações que possam levar a uma perturbação da paz;

83 Sistema global de proteção ONU 2. Desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito ao princípio de igualdade de direitos e de autodeterminação dos povos, e tomar outras medidas apropriadas ao fortalecimento da paz universal; 3. Conseguir uma cooperação internacional para resolver os problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário, e para promover e estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião; e

84 Sistema global de proteção ONU 4. Ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a consecução desses objetivos comuns.

85 Sistema global de proteção ONU Princípios das Nações Unidas: Artigo 2. A Organização e seus Membros, para a realização dos propósitos mencionados no Artigo 1, agirão de acordo com os seguintes Princípios: 1. A Organização é baseada no princípio da igualdade de todos os seus Membros. 2. Todos os Membros, a fim de assegurarem para todos em geral os direitos e vantagens resultantes de sua qualidade de Membros, deverão cumprir de boa fé as obrigações por eles assumidas de acordo com a presente Carta.

86 Sistema global de proteção ONU 3. Todos os Membros deverão resolver suas controvérsias internacionais por meios pacíficos, de modo que não sejam ameaçadas a paz, a segurança e a justiça internacionais. 4. Todos os Membros deverão evitar em suas relações internacionais a ameaça ou o uso da força contra a integridade territorial ou a dependência política de qualquer Estado, ou qualquer outra ação incompatível com os Propósitos das Nações Unidas.

87 Sistema global de proteção ONU 5. Todos os Membros darão às Nações toda assistência em qualquer ação a que elas recorrerem de acordo com a presente Carta e se absterão de dar auxílio a qual Estado contra o qual as Nações Unidas agirem de modo preventivo ou coercitivo. 6. A Organização fará com que os Estados que não são Membros das Nações Unidas ajam de acordo com esses Princípios em tudo quanto for necessário à manutenção da paz e da segurança internacionais.

88 Sistema global de proteção ONU 7. Nenhum dispositivo da presente Carta autorizará as Nações Unidas a intervirem em assuntos que dependam essencialmente da jurisdição de qualquer Estado ou obrigará os Membros a submeterem tais assuntos a uma solução, nos termos da presente Carta; este princípio, porém, não prejudicará a aplicação das medidas coercitivas constantes do Capitulo VII.

89 Sistema global de proteção ONU Membros: aqueles que assinaram, previamente, a Declaração das Nações Unidas, de 1 de janeiro de 1942, e os que assinaram a Carta das Nações Unidas. A declaração das Nações Unidas foi assinada durante a Segunda Guerra Mundial para formalizar a aliança entre as quatro grandes potências (Estados Unidos, Reino Unido, União Soviética e China) e mais 22 Estados.

90 Sistema global de proteção ONU

91 Sistema global de proteção ONU A adesão dos membros é feita mediante aprovação da AGONU, mediante recomendação do Conselho de Segurança (Art. 4.1 e 4.2 CNU). Da mesma forma, a suspensão ou exclusão de Estados da ONU somente pode ser feita pela AGONU a partir de manifestação do Conselho de Segurança (Art. 5 e 6 da CNU).

92 Sistema global de proteção AGONU

93 Sistema global de proteção AGONU Órgão deliberativo (natureza parlamentar) e colegiado da ONU. É uma espécie de parlamento mundial que se reúne ordinariamente uma vez por ano ou extraordinariamente a pedido do Secretário Geral, do Conselho de Segurança ou da maioria dos membros da ONU (Art. 20 CNU) Cada Estado tem um assento na AGONU e direito de um voto (o direito de voto fica suspenso caso os Estados atrasem as contribuições financeiras que devem fazer ao Organismo, salvo motivo de força maior).

94 Sistema global de proteção AGONU Funções: pode (i) discutir qualquer assunto relacionado a ONU, além de fazer (ii) recomendações aos seus membros ou ao Conselho de Segurança e (iii) expedir atos normativos (Art. 10 CNU). Pode discutir também assuntos apresentados por países que não sejam integrantes da ONU, desde que relacionados à manutenção da paz e da segurança internacionais (Art CNU).

95 Sistema global de proteção AGONU Ainda, pode a AGONU iniciar estudos e fazer recomendações destinados a (Art CNU): a) promover cooperação internacional no terreno político e incentivar o desenvolvimento progressivo do direito internacional e a sua codificação; b) promover cooperação internacional nos terrenos econômico, social, cultural, educacional e sanitário e favorecer o pleno gozo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, por parte de todos os povos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.

96 Sistema global de proteção AGONU Também a AGONU se encarrega das questões orçamentárias da ONU.

97 Sistema global de proteção CS

98 Sistema global de proteção CS Sua função e manter a paz e a segurança internacional (art. 24, Carta das Nações Unidas). Formado por 15 membros (5 permanentes e 10 eleitos). Os membros permanentes são: Estados Unidos. Reino Unido. China Veto França Rússia

99 Sistema global de proteção CS Os outros dez são eleitos pela AGONU para um período de 2 anos (Art. 23.1, Carta das Nações Unidas), sendo que estes devem atender uma proporcionalidade equitativa territorial.

100 Sistema global de proteção CS Qualquer país membro da ONU pode provocar o Conselho de Segurança (Art. 35, Carta das Nações Unidas). Os países que não sejam parte da ONU poderão provocar o Conselho ou a própria AGONU desde que aceitem previamente as obrigações que eventualmente lhe sejam impostas para sanar a controvérsia (Art. 35.2, Carta das Nações Unidas).

101 Sistema global de proteção CS Os países que não sejam parte do Conselho de Segurança da ONU ou que não sejam parte da própria ONU poderão ser chamados a participar das reuniões que lhe digam respeito, sem direito a voto, contudo (Art, 23, Carta das Nações Unidas).

102 Sistema global de proteção CS O Conselho de Segurança é pautado pelo princípio da solução pacífica dos conflitos (tem que fazer negociações, inquéritos, mediação, conciliação, arbitragem, etc.).

103 Sistema global de proteção CS Em caso de ameaça a paz, o Conselho poderá determinar providências a serem tomadas. Estas inicialmente passam por embargos econômicos, de telecomunicações e relações diplomáticas (Art. 41, CNU) e, se forem as mesmas ineficazes, podem ser determinadas intervenções aéreas, navais ou terrestres (Art. 42, CNU), as quais são realizadas por países que se disponham a colaborar (Arts e 44 CNU). O Conselho de Segurança emite um parecer antes de a Assembleia Geral da ONU suspender ou expulsar algum país da ONU.

104 Sistema global de proteção CES

105 Sistema global de proteção CES O Conselho Econômico e Social será composto de cinquenta e quatro Membros das Nações Unidas eleitos pela Assembleia Geral (Art CNU)

106 Sistema global de proteção CES Artigo O Conselho Econômico e Social fará ou iniciará estudose relatórios a respeito de assuntos internacionais de caráter econômico, social, cultural, educacional, sanitário e conexos e poderá fazer recomendações a respeito de tais assuntos à Assembléia Geral, aos Membros das Nações Unidas e às entidades especializadas interessadas. 2. Poderá, igualmente, fazer recomendações destinadas a promover o respeito e a observância dos direitos humanos e das liberdades fundamentais para todos.

107 Sistema global de proteção CES 3. Poderá preparar projetos de convenções a serem submetidos à Assembléia Geral, sobre assuntos de sua competência. 4. Poderá convocar, de acordo com as regras estipuladas pelas Nações Unidas, conferências internacionais sobre assuntos de sua competência.

108 Sistema global de proteção CT

109 Sistema global de proteção CT Sistema internacional de tutela Artigo 75. As nações Unidas estabelecerão sob sua autoridade um sistema internacional de tutela para a administração e fiscalização dos territórios que possam ser colocados sob tal sistema em consequência de futuros acordos individuais. Esses territórios serão, daqui em diante, mencionados como territórios tutelados.

110 Sistema global de proteção CT Artigo 76. Os objetivos básicos do sistema de tutela, de acordo com os Propósitos das Nações Unidas enumerados no Artigo 1 da presente Carta serão: a) favorecer a paz e a segurança internacionais; b) fomentar o progresso político, econômico, social e educacional dos habitantes dos territórios tutelados e o seu desenvolvimento progressivo para alcançar governo próprio ou independência, como mais convenha às circunstâncias particulares de cada território e de seus habitantes e aos desejos

111 Sistema global de proteção CT livremente expressos dos povos interessados e como for previsto nos termos de cada acordo de tutela; c) estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião e favorecer o reconhecimento da interdependência de todos os povos; e

112 Sistema global de proteção CT d) assegurar igualdade de tratamento nos domínios social, econômico e comercial para todos os Membros das nações Unidas e seus nacionais e, para estes últimos, igual tratamento na administração da justiça, sem prejuízo dos objetivos acima expostos e sob reserva das disposições do Artigo 80.

113 Sistema global de proteção CT Artigo O sistema de tutela será aplicado aos territórios das categorias seguintes, que venham a ser colocados sob tal sistema por meio de acordos de tutela: a) territórios atualmente sob mandato; b) territórios que possam ser separados de Estados inimigos em conseqüência da Segunda Guerra Mundial; e c) territórios voluntariamente colocados sob tal sistema por Estados responsáveis pela sua administração.

114 Composição DIREITOS HUMANOS Sistema global de proteção CT Artigo O Conselho de Tutela será composto dos seguintes Membros das Nações Unidas: a) os Membros que administrem territórios tutelados; b) aqueles dentre os Membros mencionados nominalmente no Artigo 23, que não estiverem administrando territórios tutelados; e

115 Sistema global de proteção CT c) quantos outros Membros eleitos por um período de três anos, pela Assembléia Geral, sejam necessários para assegurar que o número total de Membros do Conselho de Tutela fique igualmente dividido entre os Membros das Nações Unidas que administrem territórios tutelados e aqueles que o não fazem.

116 Sistema global de proteção CIJ

117 Sistema global de proteção CIJ

118 Sistema global de proteção CIJ Sua principal função é de resolver conflitos jurídicos a ele submetidos pelos Estados e emitir pareceres sobre questões jurídicas apresentadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas ou por órgãos e agências especializadas acreditadas pela Assembleia da ONU, de acordo com a Carta das Nações Unidas.

119 Sistema global de proteção CIJ A Corte será composta de quinze membros, não podendo configurar entre eles dois nacionais do mesmo Estado. Os membros da Corte serão eleitos pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Segurança de uma lista de pessoas apresentadas pelos grupos nacionais da Corte Permanente de Arbitragem. Jurisdição cível!

120 Tribunal Penal Internacional

121 Tribunal Penal Internacional Antecedentes históricos Tribunal de Nuremberg (1945) e Tribunal de Tóquio (1946): Críticas: post factum + ad hoc + composto pelos vencedores Méritos: afirmaram a responsabilização pessoal do indivíduo

122 Tribunal Penal Internacional Tribunal para a antiga Iugoslávia (1993) e Tribunal para Ruanda (1994) Críticas: post factum + ad hoc Méritos: formado pelo Conselho de Segurança da ONU e afirmação definitiva da responsabilização individual dos violadores.

123 Tribunal Penal Internacional Tribunal Penal Internacional: instituição permanente, com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade com alcance internacional e complementar às jurisdições penais nacionais (Art. 1, Estatuto de Roma).

124 Tribunal Penal Internacional Tribunal Penal Internacional: instituição permanente, com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade com alcance internacional e complementar às jurisdições penais nacionais (Art. 1, Estatuto de Roma).

125 Tribunal Penal Internacional Tribunal Penal Internacional: instituição permanente, com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade com alcance internacional e complementar às jurisdições penais nacionais (Art. 1, Estatuto de Roma).

126 Tribunal Penal Internacional Tribunal Penal Internacional: instituição permanente, com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade com alcance internacional e complementar às jurisdições penais nacionais (Art. 1, Estatuto de Roma).

127 Tribunal Penal Internacional Sede em Haia Criação pelo Estatuto de Roma (1998) Criado em 1998, mas condicionado a ratificação de 60 países. Instituição em julho de Internalizado no Brasil através do Decreto 4388/2002 Não admite reserva!

128 Tribunal Penal Internacional Competências a) Crimes de genocídio (Art. 6 ): atos praticados com intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal. b) Crimes contra a humanidade (Art. 7 ): atos praticados no quadro de um ataque, generalizado ou sistemática, contra qualquer população civil (homicídio, extermínio, escravidão, deportação ou transferência forçada de uma população, prisão ou outra

129 Tribunal Penal Internacional forma de privação da liberdade física grave, tortura, agressão sexual, escravatura sexual, prostituição forçada, gravidez forçada, esterilização forçada ou qualquer outra forma de violência no campo sexual de gravidade comparável, perseguição de um grupo ou coletividade que possa ser identificado, por motivos políticos, raciais, nacionais, étnicos, culturais, religiosos ou de gênero, tal como definido no parágrafo 3o, ou em função de

130 Tribunal Penal Internacional outros critérios universalmente reconhecidos como inaceitáveis no direito internacional, relacionados com qualquer ato referido neste parágrafo ou com qualquer crime da competência do Tribunal;, desaparecimento forçado de pessoas; crime de apartheid; outros atos desumanos de caráter semelhante, que causem intencionalmente grande sofrimento, ou afetem gravemente a integridade física ou a saúde física ou mental.

131 Tribunal Penal Internacional c) Crimes de guerra: violações ao direito humanitário internacional, conforme previsto nas Convenções de Genebra de 1949, ou as violações ao direito internacional da guerra, assim compreendido como a forma adequada da condução das hostilidades (não se permite a tortura do prisioneiro de guerra, nem o ataque contra as instalações de entidades humanitárias, como a cruz vermelha, proibição de determinados tipos de armas, projetos,

132 Tribunal Penal Internacional mísseis, minas terrestres com finalidade de mutilação). d) Crimes de agressão: ataque sem conhecimento do país invadido Os crime são todos imprescritíveis (Art. 29)

133 Tribunal Penal Internacional Penas a) Pena de prisão por um número determinado de anos, até ao limite máximo de 30 anos; ou b) Excepcionalmente, pena de prisão perpétua, se o elevado grau de ilicitude do fato e as condições pessoais do condenado o justificarem, c) Multa, de acordo com os critérios previstos no Regulamento Processual;

134 Tribunal Penal Internacional d) Perda de produtos, bens e haveres provenientes, direta ou indiretamente, do crime, sem prejuízo dos direitos de terceiros que tenham agido de boa fé. OBS: Nunca há pena de morte! OBS2: Idade mínima 18 anos OBS3: Prisão cumprida em Estado designado pelo Tribunal a partir de uma lista de Estados que manifestem o interesse em receber o acusado.

135 Tribunal Penal Internacional OBS4: Pode ser criado um Fundo a favor das vítimas (Art. 79)

136 Tribunal Penal Internacional Atuação do TPI: quem pode provocar o TPI? O (i) Estado parte ou o (ii) Conselho de Segurança podem provocar o Procurador informando uma violação contra os direitos humanos. Este procurador atua junto ao TPI e é uma espécie de Ministério Público, responsável por conduzir os processos!. Da mesma forma, (iii) de ofício é permitido que o Procurador inicie uma investigação. Provocado ou de ofício, o Procurador pede autorização para o TPI para investigar o ocorrido. Se for dada a autorização, ele inicia a investigação!

137 Tribunal Penal Internacional Em regra, as investigações recaem sobre os particulares de países que ratificaram o Estatuto de Roma, mas é consenso que o Conselho de Segurança pode solicitar a investigação de qualquer pessoa, ainda que esta não seja nacional de um Estado parte. É o exemplo do Muamar Kadafi. O exditador pode ser investigado e processado em razão de ter sido ele denunciado pelo Conselho de Segurança.

138 Tribunal Penal Internacional Ne bis in idem Art Salvo disposição contrária do presente Estatuto, nenhuma pessoa poderá ser julgada pelo Tribunal por atos constitutivos de crimes pelos quais este já a tenha condenado ou absolvido. 2. Nenhuma pessoa poderá ser julgada por outro tribunal por um crime mencionado no artigo 5, relativamente ao qual já tenha sido condenada ou absolvida pelo Tribunal.

139 Tribunal Penal Internacional 3. O Tribunal não poderá julgar uma pessoa que já tenha sido julgada por outro tribunal, por atos também punidos pelos artigos 6o, 7o ou 8o, a menos que o processo nesse outro tribunal: a) Tenha tido por objetivo subtrair o acusado à sua responsabilidade criminal por crimes da competência do Tribunal; ou

140 Tribunal Penal Internacional b) Não tenha sido conduzido de forma independente ou imparcial, em conformidade com as garantias de um processo eqüitativo reconhecidas pelo direito internacional, ou tenha sido conduzido de uma maneira que, no caso concreto, se revele incompatível com a intenção de submeter a pessoa à ação da justiça.

141 Tribunal Penal Internacional Princípios aplicáveis ao TPI (Art. 22 ao 33) Ninguém será responsabilizado por conduta que não configure crime, à luz do Estatuto. Não será aplicada nenhuma pena diferente das previstas no Estatuto. A lei penal não retroagirá, a não ser para beneficiar o réu. A responsabilização é individual e pessoal. Menores de 18 anos são inimputáveis perante o Tribunal.

142 Tribunal Penal Internacional Não são há preferências relacionadas à cargos ou funções. Ou seja, todos são julgados de maneira idêntica.

143 Tribunal Penal Internacional Art. 5, parágrafo 4, CF: Brasil aceitou a sua jurisdição. O brasileiro nato pode ser enviado ao TPI! Entrega extradição

144 Sistemas regionais de proteção Além de um sistema global, há sistemas regionais de proteção dos direitos humanos. Não há hierarquia entre os sistemas regionais e o sistema global.

145 Sistemas regionais de proteção Sistema Europeu Sistemas Regionais de Proteção Sistema Americano Sistema Africano Sistema Asiático

146 Sistema americano de proteção Organização dos Estados Americanos

147 Sistema americano de proteção Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem (conferência de Bogotá Declaração de Bogotá) (1948) Não é tratado. Criada pela OEA. Comissão Interamericana de Direitos Humanos (1959): esta tem como finalidade a promoção, proteção, conciliação e monitoramento dos direitos humanos estabelecidos na Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem.

148 Sistema americano de proteção Convenção Americana sobre Direitos Humanos, ou Pacto de São José da Costa Rica (1969).

149 Sistema americano de proteção conj. normativo Pacto de São José da Costa Rica Convenção Americana de Direitos Humanos Influenciado pelo PIDCP. Logo, trata de direitos de primeira geração. OBS: Protocolo de San Salvador (1988). Trata-se de um protocolo adicional ao PSJCR que versa sobre direitos sociais.

150 Sistema americano de proteção conj. normativo Direitos assegurados Personalidade jurídica (Art. 3 ) Vida (Art. 4 ): em geral, assegurada desde a concepção. OBS: Pena de morte apenas para crimes gravíssimos. Ainda, não pode ser restabelecida nos países que a aboliram e nem aplicada a crimes políticos, conexos com direitos políticos ou a mulher grávida.

151 Sistema americano de proteção conj. normativo Da mesma forma, não pode ser aplicada para os menores de 18 anos ou para aqueles que, na data do cometimento do delito, eram maiores de 70 anos. Integridade pessoal (Art. 5 ) Proibição de escravidão (Art. 6 )

152 Sistema americano de proteção conj. normativo Direito à liberdade pessoal (Art. 7 ) OBS: Acabou com a prisão civil do depositário infiel, no Brasil, na medida em que autorizou somente a prisão do devedor de alimentos no artigo 7.7 (7. Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados de autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar).

153 Sistema americano de proteção conj. normativo Garantias judiciais (Art. 8) OBS: Duplo grau de jurisdição está assegurado. Princípio da legalidade ou da retroatividade (Art. 9 ) Direito a indenização (Art. 10 ) Proteção da honra e da dignidade (Art. 11)

154 Sistema americano de proteção conj. normativo Liberdade de consciência e de religião (Art. 12) Liberdade de pensamento e de expressão (Art. 13) Direito de retificação ou de resposta (Art. 14) Direito de reunião (Art. 15) Liberdade de associação (Art. 16) Proteção da família (Art. 17)

155 Sistema americano de proteção conj. normativo Direito ao nome (Art. 18) Direito da criança (Art. 19). Direito à nacionalidade (Art. 20) Direito à propriedade privada (Art. 21). Direito de circulação e de residência (Art. 22) Direitos políticos (Art. 23). Igualdade perante a lei (Art. 24).

156 Sistema americano de proteção conj. normativo Proteção judicial (Art. 25) OBS: Suspensão de garantias: o Pacto admite a suspensão das garantias durante guerra, perigo público ou outra emergência, mas desde que por tempo determinado (Art. 27)

157 Sistema americano de proteção conj. normativo OBS: Não podem ser suspensos os direitos previstos no artigo 3 (direito ao reconhecimento da personalidade jurídica), 4 (direito à vida), 5 (direito à integridade pessoal), 6 (proibição da escravidão e da servidão), 9 (princípio da legalidade e da retroatividade), 12 (liberdade de consciência e religião), 17 (proteção da família), 18 (direito ao nome), 19 (direitos da criança), 20 (direito à nacionalidade) e

158 Sistema americano de proteção conj. normativo 23 (direitos políticos), nem das garantias indispensáveis para a proteção de tais direitos. OBS: Em caso de suspensão devem ser comunicados os outros Estados parte (Art. 27.3).

159 Sistema americano de proteção órgãos de proteção Comissão Interamericana de Direitos Humanos Complementaridade Corte Interamericana de Direitos Humanos

160 Sistema americano de proteção órgãos de proteção Comissão Interamericana de Direitos Humanos Composição Sete membros (e não juízes) escolhidos dentre pessoas que tenham alta autoridade moral e reconhecido saber em matéria de direitos humanos. Os membros são eleitos pela Assembleia Geral da OEA para um mandato de quatro anos, admitida uma recondução.

161 Sistema americano de proteção órgãos de proteção Segundo o Estatuto, a votação é secreta. Ainda, considera-se eleito o candidato que obtiver maior número de votos e maioria absoluta dos votos dos Estados Membros. Se para eleger os membros for necessário realizar vários escrutíneos, assim será feito, mesmo que seja necessário excluir os com menos votos em cada votação (Art. 5, Estatuto da Comissão).

162 Sistema americano de proteção órgãos de proteção Segundo o PSJCR, quando vagar um dos cargos antes do fim do mandato, a AGOEA escolhe o substituto de acordo com as regras do Estatuto. Este, por sua vez, afirma que o Presidente da Comissão notificará a AGOEA que levará o caso aos Estados da OEA. Estes poderão apresentar 1 candidato no prazo de 30 dias. O Secretário Geral da OEA elabora uma lista e quem escolhe o nome do próximo é o Conselho da OEA.

163 Sistema americano de proteção órgãos de proteção Não podem fazer parte da Comissão dois Membros da mesma nacionalidade. Ainda, não pode haver incompatibilidade que afete a função exercida. Caso estas existam, caberá a AGOEA decidir a respeito por decisão de 2/3 dos seus membros (Art. 8, Estatuto da Comissão).

164 Sistema americano de proteção órgãos de proteção Os membros têm alguns deveres relacionados no Estatuto da Comissão (Art. 9 ). São elas: (i) Assistir, salvo impedimento justificado, às reuniões ordinárias e extraordinárias da Comissão, que se realizarem em sua sede permanente ou na sede à qual houver acordado trasladar-se provisoriamente

165 Sistema americano de proteção órgãos de proteção (i) Fazer parte, salvo impedimento justificado, das comissões especiais que a Comissão decidir constituir para a realização de observações in loco ou para cumprir quaisquer outros deveres de que forem incumbidos. (ii) Guardar absoluta reserva sobre os assuntos que a Comissão considerar confidenciais.

166 Sistema americano de proteção órgãos de proteção (i) Manter, nas atividades de sua vida pública e privada, comportamento acorde com a elevada autoridade moral de seu cargo e a importância da missão confiada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos

167 Sistema americano de proteção órgãos de proteção Os membros da Comissão gozam, a partir do momento de sua eleição e enquanto durar seu mandato, das imunidades reconhecidas pelo direito internacional aos agentes diplomáticos (tais garantias se fazem presentes apenas nos Estados da OEA). Gozam também, no exercício de seus cargos, dos privilégios diplomáticos necessários ao desempenho de suas

168 Sistema americano de proteção órgãos de proteção funções (Art. 12 do Estatuto). Nos Estados em que não são parte, os membros gozam de certos privilégios e imunidades pertinentes ao caso. A função dos membros da Comissão é remunerada com honorários e despesas de viagem (Art. 13, Estatuto da Comissão).

169 Sistema americano de proteção órgãos de proteção Organização da Comissão Haverá um Presidente, um Primeiro Vice- Presidente e um Segundo Vice-Presidente, que serão eleitos por maioria absoluta dos seus membros por um ano e poderão ser reeleitos somente uma vez em cada período de quatro anos (Art. 14, Estatuto). Haverá também uma Diretoria e uma Secretaria Executiva.

170 Sistema americano de proteção órgãos de proteção A Comissão tem sede em Washington (DC) (Art. 16, Estatuto). Pode reunir-se em outro local quando houver manifestação favorável de maioria absoluta dos membros e com a anuência ou convite do Estado que a receberá. Funciona de maneira ordinária (duas por ano, na forma do artigo 14 do Regulamento da Comissão) e extraordinária

171 Sistema americano de proteção órgãos de proteção As decisões são feitas, como regra, com maioria absoluta. Os idiomas utilizados na Comissão são o espanhol, o francês, o inglês e o português (Art. 22 do Regulamento)

172 Sistema americano de proteção órgãos de proteção Função: promover a observância e a defesa dos direitos humanos (Art. 41, PSJCR), especialmente: a) Estimular a consciência dos direitos humanos nos povos da América;

173 Sistema americano de proteção órgãos de proteção b) Formular recomendações aos governos dos Estados-membros, quando considerar conveniente, no sentido de que adotem medidas progressivas em prol dos direitos humanos no âmbito de suas leis internas e seus preceitos constitucionais, bem como disposições apropriadas para promover o devido respeito a esses direitos;

174 Sistema americano de proteção órgãos de proteção c) Preparar estudos ou relatórios que considerar convenientes para o desempenho de suas funções; d) Solicitar aos governos dos Estadosmembros que lhe proporcionem informações sobre as medidas que adotarem em matéria de direitos humanos;

175 Sistema americano de proteção órgãos de proteção e) Atender às consultas que, por meio da Secretaria Geral da Organização dos Estados Americanos, lhe formularem os Estadosmembros sobre questões relacionadas com os direitos humanos e, dentro de suas possibilidades, prestar-lhes o assessoramento que lhes solicitarem;

176 Sistema americano de proteção órgãos de proteção f) Atuar com respeito às petições e outras comunicações, no exercício de sua autoridade, de conformidade com o disposto nos artigos 44 a 51 desta Convenção; e g) Apresentar um relatório anual à Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos.

177 Sistema americano de proteção órgãos de proteção f) Atuar com respeito às petições e outras comunicações, no exercício de sua autoridade, de conformidade com o disposto nos artigos 44 a 51 desta Convenção; e g) Apresentar um relatório anual à Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos.

178 Sistema americano de proteção órgãos de proteção O Estatuto ainda acrescenta outras funções. São elas (Art. 18, Estatuto): (i) atender às consultas que, por meio da Secretaria-Geral da Organização, lhe formularem os Estados membros sobre questões relacionadas com os direitos humanos e, dentro de suas possibilidades, prestar assessoramento que eles lhe solicitarem;

179 Sistema americano de proteção órgãos de proteção (ii) fazer observações in loco em um Estado, com a anuência ou a convite do Governo respectivo; e (iii) apresentar ao Secretário-Geral o orçamento-programa da Comissão, para que o submeta à Assembléia Geral.

180 Sistema americano de proteção órgãos de proteção Além destas, outras são estabelecidas no artigo 19 do Estatuto: (i) atuar com respeito às petições e outras comunicações de conformidade com os artigos 44 a 51 da Convenção; (ii) comparecer perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos nos casos previstos na Convenção;

181 Sistema americano de proteção órgãos de proteção (iii) solicitar à Corte Interamericana de Direitos Humanos que tome as medidas provisórias que considerar pertinente sobre assuntos graves e urgentes que ainda não tenham sido submetidos a seu conhecimento, quando se tornar necessário a fim de evitar danos irreparáveis às pessoas;

182 Sistema americano de proteção órgãos de proteção (iv) consultar a Corte a respeito da interpretação da Convenção Americana sobre Direitos Humanos ou de outros tratados concernentes à proteção dos direitos humanos dos Estados americanos;

183 Sistema americano de proteção órgãos de proteção (v) submeter à Assembléia Geral projetos de protocolos adicionais à Convenção Americana sobre Direitos Humanos, com a finalidade de incluir progressivamente no regime de proteção da referida Convenção outros direitos e liberdades; e (vi) submeter à Assembléia Geral para o que considerar conveniente, por intermédio do Secretário-Geral, propostas de emenda à Convenção Americana sobre Direitos Humanos.

184 Sistema americano de proteção órgãos de proteção De certo modo pode ser dito que a Comissão tem a função de promoção, proteção (inclusive com medidas cautelares), conciliação e monitoramento dos direitos humanos: pode expedir recomendações (Ex: determinada localidade está com excesso de presos. Diante disso, pode a Comissão expedir uma recomendação para que o Estado tome uma providência).

185 Sistema americano de proteção órgãos de proteção Também pode a Comissão solicitar ao Estado medidas de natureza cautelar (em 2009 são Paulo verificou-se numa instituição de prisão de jovens a tortura. Cautelarmente a Comissão solicitou providências). Também pode fazer visitações in loco. Pode investigar um fato específico, como a violação de direitos das mulheres ou fatos genéricos. Após, pode ele elaborar um relatório que serve de embasamento para uma recomendação, por exemplo.

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Declaração Universal dos Direitos do Homem Declaração Universal dos Direitos do Homem Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da familia humana e seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da

Leia mais

Direitos Humanos. Declaração Universal de Professor Mateus Silveira.

Direitos Humanos. Declaração Universal de Professor Mateus Silveira. Direitos Humanos Declaração Universal de 1948 Professor Mateus Silveira www.acasadoconcurseiro.com.br Direitos Humanos DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE 1948 Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia

Leia mais

Artigo XI 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo

Artigo XI 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo Artigo XI 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade,

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos: significado jurídico e importância. Profª Me. Érica Rios

Declaração Universal dos Direitos Humanos: significado jurídico e importância. Profª Me. Érica Rios Declaração Universal dos Direitos Humanos: significado jurídico e importância Profª Me. Érica Rios erica.carvalho@ucsal.br Adotada pela ONU em 10/12/1948 Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Declaração Universal dos Direitos Humanos Parte 2

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Declaração Universal dos Direitos Humanos Parte 2 DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Declaração Universal dos Direitos Humanos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Artigo I: Todas as pessoas nascem livres

Leia mais

Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo XVIII Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento,

Leia mais

LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL COMENTADA

LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL COMENTADA 4 concursos Dicas para realização de provas com questões de concursos e jurisprudência do STF e STJ inseridas artigo por artigo LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL COMENTADA 2ª edição Revista, ampliada e atualizada

Leia mais

ONU DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (1948) DIREITOS HUMANOS. Como pensa o Examinador acerca desta disciplina? novocurso.

ONU DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (1948) DIREITOS HUMANOS. Como pensa o Examinador acerca desta disciplina? novocurso. ONU A Declaração Universal do Direitos de 1948, foi inspirada no Direito Constitucional Francês, que utilizava como objetivo em seu preâmbulo a expressão: Igualdade- Fraternidade- Liberdade, alicerce de

Leia mais

Dimensão Política e Jurídica

Dimensão Política e Jurídica Dimensão Política e Jurídica B1 B2 B3 B4 Organização do Estado Democrático: A Nossa Democracia Participação na Democracia I: Para que servem os Partidos Participação na Democracia II: Todos somos Fregueses

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Declaração Universal dos Direitos Humanos Parte 3

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Declaração Universal dos Direitos Humanos Parte 3 DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Declaração Universal dos Direitos Humanos Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - Artigo XXI: 1. Toda pessoa tem o direito

Leia mais

Direitos Humanos. Declaração Universal de Professora Franciele Rieffel.

Direitos Humanos. Declaração Universal de Professora Franciele Rieffel. Direitos Humanos Declaração Universal de 1948 Professora Franciele Rieffel www.acasadoconcurseiro.com.br Direitos Humanos DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS DE 1948 www.acasadoconcurseiro.com.br

Leia mais

Direitos. Humanos. Direitos Humanos

Direitos. Humanos. Direitos Humanos Direitos Humanos Direitos Humanos na ONU Direitos Humanos A ONU (Organização das Nações Unidas) é a responsável pela coordenação do sistema global (ou universal) de Direitos Humanos. Direitos Humanos A

Leia mais

Artigo XXV 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação,

Artigo XXV 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, Artigo XXV 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM (DE 10 DE DEZEMBRO DE 1948) Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade,

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)

Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) PREÂMBULO Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Pág 1 Núcleo Gerador: Direitos e Deveres (DR 4) Declaração Universal dos Direitos Humanos I. Precedente e criação No final da Segunda Guerra, em 1945, procuraram-se criar mecanismos internacionais que

Leia mais

História dos Direitos Humanos https://www.youtube.com/watch?v=ka9y7qy2ztm. Professor Roberson Calegaro

História dos Direitos Humanos https://www.youtube.com/watch?v=ka9y7qy2ztm. Professor Roberson Calegaro Professor Roberson Professor Calegaro Roberson Colégio Calegaro Master História dos Direitos Humanos https://www.youtube.com/watch?v=ka9y7qy2ztm ONU - Organização das Nações Unidas 24/10/1945 Califórnia

Leia mais

Organização das Nações Unidas - ONU

Organização das Nações Unidas - ONU Organização das Nações Unidas - ONU Profa. Alice Rocha Contextualização Os vitoriosos da 2GM (EUA, Reino Unido, União Soviética e China) buscavam um sistema de defesa coletiva multinacional. ONU criada

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 1. Profª. Liz Rodrigues

DIREITOS HUMANOS. Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 1. Profª. Liz Rodrigues DIREITOS HUMANOS Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 1. Profª. Liz Rodrigues - A Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio (1948) já previa a criação de um tribunal

Leia mais

Direitos Humanos Noções

Direitos Humanos Noções Professor: Rodrigo Belmonte Matéria DIREITOS HUMANOS Direitos Humanos Noções Teoria Geral Pacto de São José da Costa Rica Divisão didática necessária para melhor aproveitamento e-mail: rodrigoabelmonte@terra.com.br

Leia mais

Prof. (a) Naiama Cabral

Prof. (a) Naiama Cabral Prof. (a) Naiama Cabral DIREITOS HUMANOS @naiamacabral @monster.concursos Declaração Universal Dos Direitos Humanos Olá querido aluno, podemos iniciar nossa aula de hoje ressaltando que é importante a

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus Direitos iguais e inalienáveis é o fundamento

Leia mais

Estatuto da Comissão Interamericana de Direitos Humanos

Estatuto da Comissão Interamericana de Direitos Humanos Estatuto da Comissão Interamericana de Direitos Humanos c Aprovado pela resolução AG/RES. 447 (IX-O/79), adotada pela Assembleia Geral da OEA, em seu Nono Período Ordinário de Sessões, realizado em La

Leia mais

CURSO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ DATA 01/09/2016 DISCIPLINA DIREITOS HUMANOS PROFESSOR ELISA MOREIRA MONITOR LUCIANA FREITAS

CURSO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ DATA 01/09/2016 DISCIPLINA DIREITOS HUMANOS PROFESSOR ELISA MOREIRA MONITOR LUCIANA FREITAS CURSO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ DATA 01/09/2016 DISCIPLINA DIREITOS HUMANOS PROFESSOR ELISA MOREIRA MONITOR LUCIANA FREITAS AULA: 02 INTERNACIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS Ementa Na

Leia mais

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL Aula 03 NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... Surgimento dos Direitos Humanos Internacionalização dos Direitos Humanos Sistemas Globais de Proteção dos Direitos Humanos 1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS Contextualização

Leia mais

gos Arti DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS nacionais

gos Arti DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS nacionais DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Arti gos nacionais A 10 DE DEZEMBRO DE 1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos do Homem, cujo texto integral

Leia mais

DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto

DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto Documentos do Sistema ONU, Sistema Global Geral e Especial de Proteção dos Direitos Humanos Sistema global e Regional de proteção dos Direitos Humanos 2 Compõem

Leia mais

DIREITOS HUMANOS: Constituição e Humanização da Atenção. Josélia Santana

DIREITOS HUMANOS: Constituição e Humanização da Atenção. Josélia Santana 1 DIREITOS HUMANOS: Constituição e Humanização da Atenção Josélia Santana 2 CONSTITUIÇÃO Teorias iluministas; Revoluções liberais; Definição: Sistema de leis que define o funcionamento de um governo. Está

Leia mais

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL DAVID AUGUSTO FERNANDES Mestre em Direito pela UNIG. Professor de Direito Internacional Público e Privado da Universidade Iguaçu - UNIG. Professor da Academia Nacional de Polícia ANP - Brasília. Delegado

Leia mais

PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS Aula 02 REALMENTE VALE TUDO EM NOME DO PODER? 1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES A construção dos direitos humanos está associada em sua origem ao reconhecimento da

Leia mais

Artigo 1º (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREIROS DO HOMEM)

Artigo 1º (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREIROS DO HOMEM) ( de quem verificou que o infrator pagou a sua multa) Artigo 1º (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREIROS DO HOMEM) Todos os seres humanos nascem livres em dignidade e em direitos Sabia que: tem o direito e o

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 1

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 1 DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Convenção Americana sobre Direitos

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I. Deveres dos Estados e Direitos Protegidos

SUMÁRIO PARTE I. Deveres dos Estados e Direitos Protegidos SUMÁRIO Convenção Americana sobre Direitos Humanos Valerio de Oliveira Mazzuoli... 1 PARTE I Deveres dos Estados e Direitos Protegidos Capítulo I Enumeração de Deveres... 11 Artigo 1 Obrigação de Respeitar

Leia mais

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM Adotada pela resolução 40/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 13 de dezembro de 1985 DECLARAÇÃO DOS DIREITOS

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2 DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Garantias judiciais (art. 8º):

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL

DIREITO INTERNACIONAL L E G A L E 1.ª FASE EXAME DE ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. DIREITO INTERNACIONAL Professor: CUSTÓDIO Nogueira E-mail: g.custodio@uol.com.br Facebook: Custódio Nogueira Composição do DIP: Sujeitos primários

Leia mais

A Constituição é onde se encontra o conjunto das normas (Leis) relativas ao:

A Constituição é onde se encontra o conjunto das normas (Leis) relativas ao: A Constituição A Constituição é onde se encontra o conjunto das normas (Leis) relativas ao: -Poder Político e à Organização dos Estados; -Leis fundamentais dos diversos países. A Constituição Constituição

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Prof. Ricardo Torques. fb.com/direitoshumanosparaconcursos. periscope.tv/rstorques.

DIREITOS HUMANOS. Prof. Ricardo Torques. fb.com/direitoshumanosparaconcursos. periscope.tv/rstorques. DIREITOS HUMANOS Prof. Ricardo Torques fb.com/direitoshumanosparaconcursos periscope.tv/rstorques rst.estrategia@gmail.com Teoria Geral dos Direitos Humanos Características, Eficácia e Classificação de

Leia mais

Resolução 53/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de dezembro de 1998.

Resolução 53/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de dezembro de 1998. DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO E A RESPONSABILIDADE DOS INDIVÍDUOS, GRUPOS OU ÓRGÃOS DA SOCIEDADE DE PROMOVER E PROTEGER OS DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS UNIVERSALMENTE RECONHECIDOS (DEFENSORES

Leia mais

O que são Direitos Humanos? DIREITOS HUMANOS Profa. Rosana Carneiro Tavares. Principal instrumento legal

O que são Direitos Humanos? DIREITOS HUMANOS Profa. Rosana Carneiro Tavares. Principal instrumento legal O que são Direitos Humanos? Direitos essenciais a todos os seres humanos, sem discriminação por raça, cor, gênero, idioma, nacionalidade, religião e opinião política. DIREITOS HUMANOS Profa. Rosana Carneiro

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos Preâmbulo

Declaração Universal dos Direitos Humanos Preâmbulo Guiné-Bissau Declaração Universal dos Direitos Humanos Preâmbulo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos 2018 Guiné-Bissau Declaração Universal dos Direitos Humanos Alto Comissariado

Leia mais

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL DIREITO INTERNACIONAL AULA 4 TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL EMENTA DA AULA 4 Direito Internacional Penal. O Tribunal Penal Internacional. O Estatuto de Roma. Jurisdição. A complementaridade. Legitimidade

Leia mais

ONU ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

ONU ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS 1. A Antecessora da ONU Sociedade das Nações A Sociedade das Nações era também conhecida como Liga das Nações Foi idealizada a partir dos 14 Pontos de Wilson Foi criada na

Leia mais

SUMÁRIO. 3. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL 3.1 Introdução 3.2 Competência 3.3 Composição do tribunal 3.4 Órgãos do tribunal

SUMÁRIO. 3. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL 3.1 Introdução 3.2 Competência 3.3 Composição do tribunal 3.4 Órgãos do tribunal SUMÁRIO 1. SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 1.1 Introdução 1.2 Coletividades estatais (Estados) 1.2.1 Reconhecimento de Estado 1.2.2 Reconhecimento de governo 1.3 Coletividades não estatais 1.3.1

Leia mais

DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO

DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO Adotada pela resolução 41/128 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 4 de dezembro de 1986. DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO A Assembleia Geral,

Leia mais

BOA IDEIA PUBLICAÇÃO DA UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL REGIÃO DO PARANÁ

BOA IDEIA PUBLICAÇÃO DA UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL REGIÃO DO PARANÁ BOA IDEIA PUBLICAÇÃO DA UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL REGIÃO DO PARANÁ Tipo: Debate Ramo: Escoteiro Área: Intelectual, Afetivo, Social, Espiritual Número: O Mundo tá Muito Doente Local: Qualquer um, de

Leia mais

Direito Internacional Público

Direito Internacional Público Direito Internacional Público 2012 Plano de Aula A Organização das Nações Unidas A Organização das Nações Unidas, assim como sua antecessora- Sociedade das Nações (1919-1939), tem como objetivo principal

Leia mais

Direito Internacional Público. D. Freire e Almeida

Direito Internacional Público. D. Freire e Almeida Direito Internacional Público 2011 D. Freire e Almeida A Organização das Nações Unidas A Organização das Nações Unidas, assim como sua antecessora- Sociedade das Nações (1919-1939), tem como objetivo

Leia mais

Direitos Humanos. Aula I Curso para o concurso: POLÍCIA CIVIL - RS PROFESSOR MATEUS SILVEIRA

Direitos Humanos. Aula I Curso para o concurso: POLÍCIA CIVIL - RS PROFESSOR MATEUS SILVEIRA Direitos Humanos Aula I Curso para o concurso: POLÍCIA CIVIL - RS PROFESSOR MATEUS SILVEIRA Professor Mateus Silveira Fanpage Facebook: @professormateussilveira Instagram: @professor_mateus_silveira Twitter:

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL

DIREITO INTERNACIONAL DIREITO INTERNACIONAL Carlos Eduardo Pellegrini Professor de Pós graduação e Carreiras jurídicas Delegado de Polícia Federal Mestre em Direito Penal Internacional pela Universidade de Granada/Espanha Direito

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Curso preparatório para o concurso: Polícia Rodoviária Federal Professor : Gustavo de Lima Pereira Contato: gustavo.pereira@pucrs.br AULA 2 PROTEÇÃO GLOBAL DOS DIREITOS HUMANOS

Leia mais

Dos Direitos Individuais (I) Profª Me. Érica Rios

Dos Direitos Individuais (I) Profª Me. Érica Rios Dos Direitos Individuais (I) Profª Me. Érica Rios erica.carvalho@ucsal.br O QUE SÃO DIREITOS INDIVIDUAIS? Direitos fundamentais do indivíduo (pessoa física ou jurídica), garantindo-lhe iniciativa autônoma

Leia mais

Aula 19. Convenção Americana de Direitos Humanos: art 24 ao 29. A igualdade formal apresenta um tratamento igualitário para todos os seres humanos.

Aula 19. Convenção Americana de Direitos Humanos: art 24 ao 29. A igualdade formal apresenta um tratamento igualitário para todos os seres humanos. Página1 Curso/Disciplina: Direitos Humanos Aula: Direitos Humanos - 19 Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Caroline Gama Aula 19 Convenção Americana de Direitos Humanos: art 24 ao 29 1. Igualdade

Leia mais

Eduardo e outros-col. Leis Especiais p Conc-v45.indd 13 25/11/ :33:53

Eduardo e outros-col. Leis Especiais p Conc-v45.indd 13 25/11/ :33:53 ... 21 I... 23 I. Direito Internacional da ONU: breve introdução... 23 II. A Declaração Universal dos Direitos Humanos: apresentação... 24 II. A Declaração Universal dos Direitos Humanos: apresentação...

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual Área / UFCD

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual Área / UFCD 1 de 6 Comunidade Global Tema Direitos fundamentais do : Declaração Universal dos Direitos do OBJECTIVO: Participa consciente e sustentadamente na comunidade global 1. Leia, com atenção, a Declaração Universal

Leia mais

AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE. Prof. Dra. DANIELA BUCCI

AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE. Prof. Dra. DANIELA BUCCI AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE Prof. Dra. DANIELA BUCCI 1 ENADE E OS DIREITOS HUMANOS Panorama Geral : PROVAS 2012 E 2015 As provas abarcaram questões gerais sobre globalização,

Leia mais

OAB 1ª Fase Direitos Humanos Emilly Albuquerque

OAB 1ª Fase Direitos Humanos Emilly Albuquerque OAB 1ª Fase Direitos Humanos Emilly Albuquerque 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. CONVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO E A REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO (1948) 1) Objetivo:

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania FiCHa TéCNICA Título: Declaração Universal dos Direitos Humanos Edição: Comissão Nacional para os Direitos

Leia mais

Declaracao Universal 2016.indd 1 08/11/ :01

Declaracao Universal 2016.indd 1 08/11/ :01 Declaracao Universal 2016.indd 1 08/11/2016 12:01 Declaracao Universal 2016.indd 2 08/11/2016 12:01 Declaração Universal dos Direitos Humanos Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania Declaracao

Leia mais

PROTOCOLO DE EMENDA AO CONVÊNIO DE INTEGRAÇÃO CINEMATOGRÁFICA IBERO-AMERICANA

PROTOCOLO DE EMENDA AO CONVÊNIO DE INTEGRAÇÃO CINEMATOGRÁFICA IBERO-AMERICANA PROTOCOLO DE EMENDA AO CONVÊNIO DE INTEGRAÇÃO CINEMATOGRÁFICA IBERO-AMERICANA Os Estados Partes do Convênio de Integração Cinematográfica Ibero-americana: CONSCIENTES da necessidade de fortalecer e ampliar

Leia mais

19) O propósito dos movimentos internacionais de

19) O propósito dos movimentos internacionais de 19) O propósito dos movimentos internacionais de proteção aos Direitos Humanos é a busca pela valorização e proteção dos direitos do ser humano, formado pelos elementos físicos e psíquicos, de personalidade

Leia mais

DECLARAÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE INTOLERÂNCIA E DISCRIMINAÇÃO BASEADAS NA RELIGIÃO OU CONVICÇÃO

DECLARAÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE INTOLERÂNCIA E DISCRIMINAÇÃO BASEADAS NA RELIGIÃO OU CONVICÇÃO DECLARAÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE INTOLERÂNCIA E DISCRIMINAÇÃO BASEADAS NA RELIGIÃO OU CONVICÇÃO Proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 36/55, de 25 de novembro

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual Área / UFCD

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual Área / UFCD 1 de 6 Comunidade Global Direitos fundamentais do Homem: OBJECTIVO: Participa consciente e sustentadamente na comunidade global 1. Leia, com atenção, a Direitos Humanos Adoptada e proclamada pela Assembleia

Leia mais

termos da lei. transferido para a reserva, nos termos da lei complementar. termos da lei. termos da constituição. b) por tribunal especial.

termos da lei. transferido para a reserva, nos termos da lei complementar. termos da lei. termos da constituição. b) por tribunal especial. CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DO ESTADO DO PIAUÍ 1ª) Assinale a alternativa correta, quanto à improbidade administrativa. a) A suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública são algumas das consequências,

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Profª. Liz Rodrigues - Criada em 2006 e ratificada pelo Brasil em 2007, nos termos da Convenção entende-se por

Leia mais

TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO SUMÁRIO Capítulo I TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO... 19 1.1. Conceito. A sociedade internacional e suas características... 19 1.2. Terminologia... 21 1.3. Desenvolvimento histórico do Direito

Leia mais

Prof. Associado Wagner Menezes. Salas 21 a 24 DIP II

Prof. Associado Wagner Menezes. Salas 21 a 24 DIP II ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS TEORIA GERAL O ESTADO TORNOU-SE DEMASIADO PEQUENO PARA AS COISAS GRANDES (FERRAJOLI, LUIGI. A SOBERANIA NO MUNDO MODERNO. 2ª ED. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 2007, P. 50.) 1.

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - Liberdade de crença e culto: a pessoa é livre para ter ou adotar uma religião, professá-la

Leia mais

- Proibição da interpretação que leve a restrição de direitos:

- Proibição da interpretação que leve a restrição de direitos: Análise comparativa entre a Declaração Universal dos Direitos humanos, Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. -

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Meios diplomáticos. Meios políticos. Meios jurisdicionais. Parte 2 Prof. Renata Menezes - Conciliação: método mais formal e solene de solução. Comissão de conciliadores (e

Leia mais

PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS Aula 02 NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... Identificamos a evolução histórica dos direitos humanos Direitos Humanos Direitos fundamentais Geração x Dimensões Documentos Históricos MAGNA

Leia mais

TEORIA GERAL DOS DH (Prova: CESPE 2012 DPE-ES

TEORIA GERAL DOS DH (Prova: CESPE 2012 DPE-ES TEORIA GERAL DOS DH (Prova: CESPE - 2012 - DPE-ES - Defensor Público) A universalidade e a indivisibilidade são características próprias da concepção contemporânea dos direitos humanos. Certo Errado CERTO

Leia mais

Sumário. Capítulo I INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO... 17

Sumário. Capítulo I INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO... 17 Sumário Capítulo I INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO... 17 1. Conceito de Direito Internacional Público.... 17 2. Objeto do Direito Internacional Público.... 17 3. Características do Direito

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo I Teoria da Constituição...1

SUMÁRIO. Capítulo I Teoria da Constituição...1 SUMÁRIO Capítulo I Teoria da Constituição...1 1. Constituição...1 1.1 Conceito...1 1.2. Classificação das Constituições...1 1.3. Interpretação das Normas Constitucionais...3 1.4. Preâmbulo Constitucional...5

Leia mais

Conselho de Segurança, Corte Internacional de Justiça e o Direito Internacional Público. Projeto Universitários pela Paz- UFRJ e UNIC-ONU

Conselho de Segurança, Corte Internacional de Justiça e o Direito Internacional Público. Projeto Universitários pela Paz- UFRJ e UNIC-ONU Conselho de Segurança, Corte Internacional de Justiça e o Direito Internacional Público Projeto Universitários pela Paz- UFRJ e UNIC-ONU Apresentação- Resumo I- Conselho de Segurança II- Corte Internacional

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À INDEPENDÊNCIA DA MAGISTRATURA. Princípios Básicos Relativos à Independência da Magistratura

PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À INDEPENDÊNCIA DA MAGISTRATURA. Princípios Básicos Relativos à Independência da Magistratura PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À INDEPENDÊNCIA DA MAGISTRATURA Adotados pelo Sétimo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinquentes, realizado em Milão de 26 de agosto

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Ninguém pode ser submetido à tortura, penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas

DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas Lei 9807/99 Lei de Proteção a vítimas e a testemunhas Profa. Letícia Delgado Lei de proteção a vítimas e testemunhas 1)Previsão legal: Lei 9807/1999 Estabelece normas

Leia mais

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS Adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 47/135, de 18 de dezembro

Leia mais

CONVÊNIO DE INTEGRAÇÃO CINEMATOGRÁFICA IBERO-AMERICANA

CONVÊNIO DE INTEGRAÇÃO CINEMATOGRÁFICA IBERO-AMERICANA CONVÊNIO DE INTEGRAÇÃO CINEMATOGRÁFICA IBERO-AMERICANA Os Estados signatários do presente Convênio, Conscientes de que a atividade cinematográfica deve contribuir para o desenvolvimento e para a identidade

Leia mais

5. Os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados dos adultos e conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possível,

5. Os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados dos adultos e conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possível, 5. Os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados dos adultos e conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possível, para seu tratamento. 6. As penas privativas de liberdade

Leia mais

TABELA 1 Protocolos do Mercosul

TABELA 1 Protocolos do Mercosul Protocolo Protocolo para Solução de Controvérsias Protocolo de Brasília (promulgado no Brasil pelo Decreto n. 922, publicado em 13-09-1993) Protocolo de Cooperação Jurisdicional em Matéria Civil, Comercial,

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO E DIREITOS HUMANOS. Um estudo sobre o papel do Ministério Público na defesa e na promoção dos direitos humanos

MINISTÉRIO PÚBLICO E DIREITOS HUMANOS. Um estudo sobre o papel do Ministério Público na defesa e na promoção dos direitos humanos JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM Promotor de Justiça no Estado de São Paulo, mestre em Direito do Estado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco) e professor titular

Leia mais

PROTOCOLO ADICIONAL AO TRATADO CONSTITUTIVO DA COMISSÃO DO GOLFO DA GUINÉ (CGG) RELATIVO AO MECANISMO ARBITRAL AD HOC

PROTOCOLO ADICIONAL AO TRATADO CONSTITUTIVO DA COMISSÃO DO GOLFO DA GUINÉ (CGG) RELATIVO AO MECANISMO ARBITRAL AD HOC PROTOCOLO ADICIONAL AO TRATADO CONSTITUTIVO DA COMISSÃO DO GOLFO DA GUINÉ (CGG) RELATIVO AO MECANISMO ARBITRAL AD HOC PREÂMBULO Considerando a Carta das Nações Unidas e o Estatuto do Tribunal Internacional

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Há uma divergência doutrinária sobre a natureza jurídica da DUDH: 1) Parte da doutrina entende que, por não ser tratado/convenção/acordo/ pacto, ela não gera obrigação.

Leia mais

DIREITOS FUNDAMENTAIS

DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS (PARTE GERAL) Conceito de direitos fundamentais Direito fundamental é aquilo que é essencial para o homem e para a sociedade, que está positivado na Constituição com intenção de efetivar

Leia mais

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Criança

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Criança DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção sobre os Direitos da Criança Profª. Liz Rodrigues - Aberta às ratificações em 1989 e ratificada pelo

Leia mais

MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS ENTRE ESTADOS

MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS ENTRE ESTADOS MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS ENTRE ESTADOS Direito Internacional Público OS MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS Meios Pacíficos Meios Diplomáticos Negociação direta Bons ofícios Mediação e

Leia mais

I. Direito Internacional dos Direitos Humanos: breve introdução.. 27

I. Direito Internacional dos Direitos Humanos: breve introdução.. 27 A... 25 I... 27 I. Direito Internacional dos Direitos Humanos: breve introdução.. 27 C I D U D H... 29 Resolução nº 217 A (III) Da Assembleia Geral das Nações Unidas... 29 1. A Declaração Universal Dos

Leia mais

Preâmbulo. Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

Preâmbulo. Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da

Leia mais

Direitos Humanos. Comissão Interamericana. Professor Mateus Silveira.

Direitos Humanos. Comissão Interamericana. Professor Mateus Silveira. Direitos Humanos Comissão Interamericana Professor Mateus Silveira www.acasadoconcurseiro.com.br Direitos Humanos COMISSÃO INTERAMERICANA CAPÍTULO VII COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Seção

Leia mais

Primado do Direito e Julgamento Justo

Primado do Direito e Julgamento Justo Federal Ministry for Foreign Affairs of Austria O primado do Direito é mais do que o uso formal dos instrumentos jurídicos, é também o Primado da Justiça e da Proteção para todos os membros da sociedade

Leia mais

ORGA IZAÇÃO DAS AÇÕES U IDAS (Parte I)

ORGA IZAÇÃO DAS AÇÕES U IDAS (Parte I) DIREITOS HUMA OS Aula n.º 06 ORGA IZAÇÃO DAS AÇÕES U IDAS (Parte I) 1.- INTRODUÇÃO: CO TEXTO HISTÓRICO: A ONU foi fundada no dia 24 de outubro de 1945, após o encerramento da II Guerra Mundial. DOCUME

Leia mais

Direitos Humanos em Conflito Armado

Direitos Humanos em Conflito Armado Direitos Humanos em Conflito Armado Federal Ministry for Foreign Affairs of Austria (...) são e manter-se-ão proibidas, em qualquer ocasião e lugar (...) As ofensas contra a vida e integridade física,

Leia mais