Portugal. Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Portugal. Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013"

Transcrição

1 Portugal Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas foi mais um ano muito difícil para o mercado imobiliário português. Transversalmente, os resultados alcançados em todos os setores, mantêm a tendência de queda que se vem sentindo ao longo dos últimos anos. O comércio de rua foi a exceção, apresentando um grande dinamismo do lado da procura, especialmente por parte de marcas internacionais de luxo. Em 2013 o cenário não deverá ser muito diferente. Contudo, os valores de venda dos ativos nacionais estão cada vez mais ajustados, o que tem despertado o interesse dos investidores. Os Golden Visas vão dar que falar e começamos a assistir a uma procura premente por parte de cidadãos não Europeus.

2 2 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013 Índice Prefácio Mercado Imobiliário Europeu Mercado Imobiliário em Portugal Mercado de Escritórios Mercado de Retalho Investimento Sobre a Jones Lang LaSalle

3 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas Prefácio A desvalorização dos ativos em 2012 foi ainda mais acentuada, não se esperando uma inversão dessa tendência em Acentua-se cada vez mais a diferença de valor entre o que é prime e o que não é. Tanto os investidores, como os promotores, como os ocupantes desvalorizam, de forma por vezes arrasadora, aquilo que é secundário. Pedro Lancastre Diretor Geral O ano de 2012 ficará positivamente marcado por algumas reformas e medidas importantes há muito esperadas no setor imobiliário. Destaque óbvio para a nova lei do arrendamento urbano que, pelo que tudo indica, trará sobretudo aos mercados residencial e de comércio de rua um novo equilíbrio e dinamismo. Alguma expetativa também no impacto que os Golden Visas trarão a este setor, tão necessitado de investimento estrangeiro. Num mercado intervencionado, com crescimento económico negativo, o desemprego a agravar-se e menor poder de compra, os resultados deste setor não poderiam ser os melhores: recordes mínimos de investimento e de ocupação de escritórios, comércio em retração, oferta excessiva de m 2 para arrendar e para vender. Dessa tendência, resultam, contudo, excelentes oportunidades de negócio para quem pode investir. Por um lado, podem negociar-se sem qualquer concorrência os melhores ativos a preços ajustados. E por outro, muitos ativos que vêm logo a seguir ao prime, estão a preços de oportunidade. Com os investidores institucionais internacionais atentos a esse fator, mas ainda à espera do melhor momento para voltar a entrar em Portugal (o que será muito difícil num mercado sem financiamento bancário), os privados e os family offices com liquidez das mais diferentes origens do globo, deverão continuar a ser os únicos a concretizar operações pontuais. Contudo, apenas nos ativos mais prime com pouco risco associado. No meio de tudo isto, resta-nos um facto inquestionável: o imobiliário em Portugal continua a ser muito bom. Temos excelentes edifícios, temos excelentes produtos imobiliários em todas as áreas, preparados para serem bem adquiridos ou arrendados. É essa a nossa convicção. Por isso, em 2013, continuaremos a dar a conhecer ao mundo e aos portugueses um dos ativos que Portugal tem de melhor: o nosso Imobiliário.

4 4 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013 Mercado Imobiliário Europeu A austeridade aliada a um mercado de trabalho debilitado estão a restringir a recuperação do imobiliário europeu Economia A evolução do mercado imobiliário europeu continua muito influenciada pelo fraco desempenho económico desta região, para a qual se prevê uma contração da economia até ao final de Os receios do mercado em relação à crise da dívida soberana na Zona Euro têm aliviado. No entanto, com os países do Sul da Europa sob rígidas medidas de austeridade, a situação encontra-se fragilmente equilibrada, o que tem reflexos negativos em toda a região. No resto da Europa as perspetivas são um pouco mais saudáveis. Em 2013 o PIB deverá crescer 0,9% no Reino Unido e entre 1% e 1,5% nos países nórdicos. Na Europa de Leste o cenário é mais positivo que no Ocidente. Mesmo assim, face à forte exposição destes países à Zona Euro, o crescimento das economias é polarizado. O forte crescimento da Rússia contrasta com a desaceleração económica na Polónia, enquanto a República Checa, a Roménia e a Hungria apresentaram ligeiras melhorias em Previsões de Crescimento do PIB em 2013 PIB Previsões de Crescimento (%p.a.) 0,2% < -4% -4% a -2% -2% a -1% -1% a 0% 0% a 1% 1% a 2% 2% a 4% > 4% 1,0% 1,0% 0,2% -0,4% -0,1% 1,3% 1,1% -1,1% 0,8% 1,3% 0,7% 0,7% 1,9% 0,0% 2,3% 0,9% 0,8% -1,5% 1,7% 3,1% 3,0% 3,7% 0,8% 3,2% 3,4% -2,6% -1,4% 0,2% 1,7% -4,3% 4,3% Fonte: Oxford Economics (January 2013)

5 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas Para 2013 espera-se um crescimento nulo a moderado da renda prime agregada para a Europa Mercado de Escritórios A Zona Euro assistiu, no seu conjunto, a uma fraca performance, com os piores níveis concentrados no Sul. As rendas de escritórios prime na Europa caíram em média 1,5% em Este é um declínio modesto face a anteriores depressões cíclicas, mas é a primeira vez que se regista um decréscimo, em termos de variação anual, desde poderão seguir esta tendência, embora esta situação ainda possa demorar. Para 2013 espera-se assim um crescimento nulo a moderado da renda prime agregada para a Europa. Nas economias mais saudáveis, como a Alemanha e países nórdicos, o crescimento deverá perder força, deixando vulneráveis os mercados mais fracos. De acordo com o European Office Property Clock, a polarização dos mercados manteve-se. Londres foi o primeiro mercado a retomar o crescimento acelerado das rendas, baseado na retoma do aumento das rendas na City e nas previsões de forte crescimento. Outros mercados Do lado da procura, foram ocupados, durante 2012, cerca de 10,3 milhões m 2 de escritórios, o que representa menos 9% que em A redução da absorção foi mais evidente na região do CEE Central Eastern Europe (-18%), com forte impacto do mercado de Moscovo, European Office Property Clock Q The Jones Lang LaSalle Property Clocks SM Amesterdão, Paris CBD, Varsóvia Helsínquia, Lyon Oslo, Estocolmo, Estugarda Berlim, Colónia, Düsseldorf Genebra Milão, Zurique Nota Este diagrama ilustra a estimativa da Jones Lang LaSalle da posição de cada mercado no seu ciclo individual de rendas no final de Copenhaga, Hamburgo, Moscovo Munique Londres City, Londres West End Rendas em Crescimento Lento Aumento de Rendas Acelerado Rendas a Decrescer Rendas a atingir o Valor mais Baixo Os mercados podem mover-se no relógio a diferentes velocidades e direções. O diagrama é um método conveniente de comparar a posição relativa dos mercados no seu ciclo de rendas. A posição ocupada não é necessariamente representativa do investimento ou das perspetivas de desenvolvimento desse mercado. Istambul, Luxemburgo, S. Petersburgo Manchester Atenas, Lisboa Budapeste, Madrid, Roma Barcelona, Dublin Bucareste, Bruxelas, Edimburgo, Frankfurt, Kiev, Praga A sua posição reflete os valores de renda prime. Fonte: Jones Lang LaSalle (January 2013)

6 6 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013 que caiu 21%. A atividade na Europa Ocidental foi mais resiliente (- 7%), com Londres e Paris a apresentarem níveis de absorção praticamente inalterados (-1% e -3%, respetivamente). Contudo, alguns dos grandes mercados, sobretudo localizados no Sul da Europa, como Barcelona (-25%), Milão (-22%) e Madrid (-21%), revelaram um abrandamento da atividade. Com a Europa em cenário recessivo, prevê-se que as renegociações continuem a dominar o mercado desta região. Os ocupantes continuarão com uma atitude de prudência, arrastando no tempo o fecho das negociações. Neste contexto, os volumes de absorção em 2013 deverão manter-se nos mesmos níveis de A disponibilidade continua a reduzir, embora muito lentamente. A taxa de disponibilidade caíu 30 p.b. durante o ano, fixando-se nos 9,6% no final de Espaços modernos e de qualidade continuam a evidenciar grande procura, sendo em geral rapidamente ocupados, mas os níveis de disponibilidade mantêm-se muito influenciados pelos espaços usados e de menor qualidade. As previsões apontam também para que a área desocupada se mantenha ou suba ligeiramente. Taxas de Disponibilidade na Europa T Taxas de Disponibilidade T % 10 15% 5 10% 0 5% 18,2% 7,2% 7,0% 10,1% 9,6% 9,9% 7,7% 13,5% 12,4% 12,1% 6,1% 6,8% 5,2% 13,8% 15,0% 8,2% 10,4% 11,9% 8,5% 8,4% 12% 12,5% 5,1% 21,3% 11,3% 14,5% 14,0% 16,1% 16,1% 5,9% 18,8% 9,4% Fonte: Oxford Economics (January 2013)

7 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas A diminuição da taxa de disponibilidade deveu-se também aos reduzidos níveis de nova oferta, nomeadamente de edifícios especulativos. A oferta de novos espaços de escritórios na Europa cresceu apenas 7% face a 2011, mas manteve-se 30% abaixo da média dos últimos anos. A situação económica instável que se tem vivido na Europa tem levado ao cancelamento ou adiamento de muitos projetos. Contudo, em 2013 é expetável um aumento de 30% face a 2012, muito influenciado pela conclusão de diversos espaços em Moscovo, Londres e Paris. Mercado de Retalho A confiança dos consumidores da União Europeia permanece em níveis reduzidos, bem abaixo da média de longo prazo. Com o desemprego a aumentar, aliado às severas medidas de austeridade implementadas em diversos países, as vendas do comércio caíram 0,4% em O crescimento das vendas no comércio, em 2013, deverá ser praticamente nulo nos países da União Europeia, no entanto, prevê-se um crescimento acentuado para a Rússia e Turquia, em particular, e para a maioria dos países da Europa Central e de Leste (CEE). Alguns retalhistas internacionais de renome continuam com planos de expansão ativos, mas têm-se deparado com algumas dificuldades em encontrar os espaços adequados, uma vez que a oferta de unidades prime permanece reduzida. Esta situação tem ajudado a manter as rendas prime do comércio de rua dos principais mercados europeus, bastante elevadas. Registaram-se aumentos significativos em Istambul (+14,3%) e Moscovo (10%). Devido à forte procura, prevê-se um crescimento das rendas prime para 2013, como em Moscovo, Londres e em diversas cidades alemãs. Durante 2012 foram concluídos 50 milhões de m 2 de novos centros comerciais em toda a Europa. Até 2014 são esperados mais 14,7 milhões de m 2 deste tipo de empreendimentos, com destaque para a Rússia e para a Turquia. Na Europa Ocidental, a tendência passará pela reabilitação de centros antigos e desatualizados. Alguns retalhistas internacionais de renome continuam com planos de expansão ativos mas a oferta de unidades prime permanece reduzida

8 8 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013 Previsão do Crescimento das Rendas Prime do Comércio de Rua na Europa, ,090 Crescimento das Rendas (% p.a.) 2,250 Noruega 2,110 Suécia Finlândia 4,170 Rússia Categoria Nível Renda Absoluta Crescimento Máximo: > 4% 2,120 Irlanda 7,130 2,680 Dinamarca Rendas a Crescer: 3% a 4% Rendas a Crescer: 2% a 3% Rendas a Crescer: 1% a 2% Rendas Estáveis: 0% ta 1% Rendas a Decrescer: 0% a -2% Rendas a Decrescer: < -2% Não Disponível Rendas Prime /m 2 /ano 1,080 Portugal 2,530 Espanha Reino 3050 Unido Holanda 1,850 1,140 Bélgica 3,960 Alemanha Polónia 2,160 República 8,500 Checa 840 França Hungria 1,020 Croácia 3, Sérvia Itália 1,920 Grécia 780 Roménia 2,400 Turquia Fonte: Oxford Economics (January 2013) Previsão do Crescimento das Rendas Prime dos Centros Comerciais na Europa, ,330 Crescimento das Rendas (% p.a.) Noruega 1,840 Suécia 920 Finlândia Rússia 3,415 Categoria Nível Renda Absoluta Crescimento Máximo: > 4% 1,400 Irlanda 3,745 Dinamarca Rendas a Crescer: 3% a 4% Rendas a Crescer: 2% a 3% Rendas a Crescer: 1% a 2% Rendas Estáveis: 0% ta 1% Rendas a Decrescer: 0% a -2% Reino Unido Bélgica 2,100 França Holanda 1, Alemanha 1,200 República Checa Polónia 1,040 Hungria 540 1, Ucrânia Rendas a Decrescer: < -2% Não Disponível Rendas Prime /m 2 /ano 1,020 Portugal 1,045 Espanha Itália Croácia 900 Sérvia 780 Grécia Roménia 720 Turquia 960 Fonte: Oxford Economics (January 2013)

9 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas Os edifícios de escritórios têm atraído muitos investidores, em resultado das respetivas yields se encontrarem historicamente elevadas, nomeadamente acima das obrigações do tesouro Mercado de Investimento Os imóveis prime continuaram a ser o foco do interesse dos investidores, pelo que as yields destes ativos permaneceram globalmente estáveis ao longo de Com as taxas já próximas das suas médias de longo prazo e as baixas perspetivas de arrendamento, o potencial para uma inversão desta tendência está limitado. Como resultado, a yield prime média para a Europa deverá manter-se nos 6% a médio prazo, mesmo que as taxas de juro do mercado subam a partir de Durante 2012 foram transacionados cerca de 123 mil milhões de euros em toda a Europa, o que representa um decréscimo de 4% face a O mercado de escritórios foi o mais ativo, com 53% do volume de investimento registado na região. Os edifícios de escritórios têm atraído muitos investidores, em resultado das respetivas yields se encontrarem historicamente elevadas, nomeadamente acima das obrigações do tesouro. O volume de investimento em edifícios de escritórios teve assim um crescimento sustentado, atingindo os 63,7 mil milhões de euros. No entanto, o foco em ativos core, associado à escassez de financiamento para imóveis secundários, levou a uma maior polarização do mercado europeu. Esta situação reflete-se no crescimento acentuado dos mercados mais fortes e mais líquidos, como Londres, Paris ou as grandes cidades Alemãs, os quais foram responsáveis por 57% do volume de investimento na Europa. Rendas e Yields Prime nas Principais Cidades Europeias Escritórios Cidades Europeias Renda Prime m 2 pa Yield Prime % Amesterdão EUR 335 5,60 Barcelona EUR 216 6,75 Berlim EUR 264 4,80 Bruxelas EUR 285 6,00 Bucareste EUR 222 8,00 Budapeste EUR 240 7,50 Copenhaga DKK ,00 Dublin EUR 323 7,25 Düsseldorf EUR 312 4,70 Edimburgo GBP 291 6,25 Frankfurt EUR 396 4,80 Hamburgo EUR 288 4,65 Helsínquia EUR 300 5,30 Istambul EUR 420 7,00 Kiev USD ,75 Lisboa EUR 222 8,00 Londres GBP ,00 Luxemburgo EUR 480 5,75 Lyon EUR 285 6,00 Madrid EUR 291 6,50 Milão EUR 500 5,00 Moscovo USD ,00 Munique EUR 372 4,40 Oslo NOK ,25 Paris EUR 770 4,50 Praga EUR 252 6,50 Roma EUR 400 5,10 Estocolmo SEK ,50 Estugarda EUR 222 4,80 Haia EUR 205 5,90 Varsóvia EUR 300 6,25 Zagreb EUR 180 8,00 Fonte: Jones Lang LaSalle Moeda

10 10 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013 Mercado Imobiliário em Portugal 2012 foi mais um ano muito difícil para o mercado imobiliário português influenciado pela conjuntura económica desfavorável A recessão económica, o aumento do desemprego, os indicadores de confiança a caírem consecutivamente e o quadro fiscal a sofrer alterações constantes, têm sido fatores muito prejudiciais para o mercado imobiliário nacional. Principais Indicadores Económicos 20,00% 15,00% 10,00% 15,70% Transversalmente, os resultados alcançados em todos os setores foram reduzidos, mantendo a tendência de queda que se vem sentindo nos últimos anos. Só o comércio de rua das zonas prime foi a exceção, apresentando um grande dinamismo. Foi o único segmento de mercado que viu a sua renda aumentar durante Mas em geral, os promotores, investidores e ocupantes estiveram muito pouco ativos, adotando uma atitude de muita cautela e precaução. Economia Durante os últimos dois anos foram implementadas sucessivas medidas de austeridade em Portugal, ao abrigo do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro negociado com a Troika (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional). Este conjunto de medidas tem sido fortemente penalizador para a atividade económica nacional. De facto, 2012 não foi um bom ano para Portugal em termos económicos e sociais. O PIB recuou 3,0% e a taxa de desemprego, que não parou de crescer, atingiu, de acordo com o INE, os 15,7% durante o ano. A função pública perdeu os subsídios de férias e de Natal, o IVA aumentou em alguns produtos, os portugueses perderam poder de compra e, consequentemente, o consumo privado caiu 5,5%. 5,00% 0,00% - 5,00% - 10,00% Fonte: Jones Lang LaSalle/ Banco de Portugal/ INE/ Economist Intelligence Unit 2,80% -3,00% -5,50% Taxa de Inflação PIB Taxa de Desemprego Consumo Privado Contudo, nem tudo são más notícias. As exportações cresceram 4,1%, dando algum equilíbrio à balança comercial. Portugal conseguiu atingir a meta do défice de 5% do PIB e as avaliações feitas pela Troika quanto ao cumprimento do plano de resgate têm sido bastante positivas. Neste cenário, a credibilidade do país no estrangeiro está a melhorar e, em consequência, a 1ª emissão de dívida soberana, em 2013, superou as expetativas. Os promotores, investidores e ocupantes estiveram muito pouco ativos, adotando uma atitude de muita cautela e precaução

11 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas Num prazo de 5+2 anos todos os contratos passarão a estar submetidos às regras do mercado, com exceção das salvaguardas que se impõem Perspetivas Futuras Segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal, em 2013 o PIB deverá contrair 1,9%, voltando a crescer 1,3% em A taxa de desemprego também se deverá agravar durante este ano, prevendo-se que atinja os 16,7%. A perspetiva de evolução da procura interna, com uma queda significativa em 2013 (-4,0%), embora mais moderada que a estimada para 2012 (-6,9%), é fortemente influenciada pela implementação das medidas de consolidação orçamental incluídas no Orçamento de Estado para Quanto às condições de financiamento da economia, estima-se que continuem restritivas, devido essencialmente ao processo de desalavancagem do setor bancário. Apesar de se esperar que a taxa de juro de referência se mantenha em níveis historicamente muito baixos, os spreads continuarão elevados. Se por um lado se espera uma recuperação económica gradual a partir de 2013, o que poderia traduzir-se na redução dos spreads, por outro lado continua a aumentar o risco de incumprimento por parte dos credores e a diminuir a rentabilidade dos bancos, pelo que as taxas de juro efetivas deverão manter-se elevadas. Contexto Legal e Fiscal medidas que têm um impacto negativo sobre os bens imóveis, como o agravamento das taxas de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e respetivas reavaliações fiscais. REFORMA NA LEI DO ARRENDAMENTO As alterações à Lei do Arrendamento que entraram em vigor em novembro de 2012, vêm pôr fim à perpetuidade da rendas baixas. Todos os contratos celebrados antes da entrada em vigor do RAU - Regime de Arrendamento Urbano, em 1990 e 1995 (para o caso habitacional e não habitacional, respetivamente) passarão a estar submetidos às regras do Novo RAU e aos valores de mercado, num prazo máximo de 5+2 anos. A exceção verifica-se apenas para os inquilinos com idade igual ou superior a 65 anos, ou com um grau de invalidez superior a 60%, mas mesmo estes verão as suas rendas serem atualizadas para valores muito próximos de valores de mercado VPT/ 15. Foi também criado o procedimento especial de despejo, que visa efetivar, de forma célere, a cessação do arrendamento, no caso de incumprimento por parte do arrendatário. Para tal, no início de 2013 foi criado o Balcão Nacional de Arrendamento (BNA) destinado a assegurar este processo. Paralelamente foram também efectuadas alterações ao Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados. As mudanças centram-se essencialmente em dar a oportunidade aos proprietários deste tipo de imóveis de denunciar os contratos de arrendamento para a demolição ou realização de obras de restauro profundas. Entre as medidas implementadas durante 2012 que estão direta e indiretamente relacionadas com o mercado imobiliário, destacamos as positivas, como a reforma da Lei do Arrendamento e a criação dos Golden Visas para atrair investimento, mas evidenciamos também as principais Destaque mais uma vez para os contratos antigos de duração indeterminada, os quais poderão ser denunciados mediante o pagamento de uma indemnização correspondente a um ano de renda ou à garantia do realojamento do arrendatário pelo período mínimo de 2 anos.

12 12 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013 Estamos no momento certo de atuação relativamente aos Golden Visas. O tipo de investimento que parece ser o mais acessível à obtenção destes vistos é o investimento imobiliário GOLDEN VISAS Relativamente aos Golden Visas, este é o momento certo de atuação. Já vários países estão a começar a implementar esta estratégia de captação de investimento estrangeiro. Países como a Noruega, Irlanda, Letónia e Chipre, já iniciaram este processo e Espanha arrancará brevemente. Existe uma grande procura por parte de cidadãos provenientes dos países emergentes, nomeadamente da China, Brasil, Rússia e Índia, em busca da estabilidade e segurança do continente Europeu e da livre circulação no espaço Shengen. Em Portugal, a Lei n.º 29/2012, de 9 de agosto, procedeu à criação de um regime de autorização de residência para atividade de investimento. Muito resumidamente, os cidadãos estrangeiros obtêm autorização de residência, bastando realizar uma das seguintes atividades de investimento: Transferência de capitais no montante igual ou superior a 1 milhão de euros; Criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho; ou Aquisição de imóveis de valor igual ou superior a do Governo nesta forma de atração de investimento direto estrangeiro para Portugal. O tipo de investimento que parece ser o mais acessível à obtenção dos Golden Visas é o investimento imobiliário, não só pela simplicidade e flexibilidade dos requisitos, como pela atratividade do país para 2ª residência nomeadamente, clima, segurança, cultura, custo de vida, etc. É assim admitida: A compra em copropriedade (mantendo-se o requisito do valor mínimo do investimento de 500 mil euros a realizar por cada um dos coproprietários); A realização do investimento através de contrato- promessa, desde que o sinal seja igual ou superior a 500 mil euros; A oneração dos imóveis a partir de 500 mil euros; e A possibilidade de arrendamento, ou exploração comercial, agrícola ou turística dos imóveis adquiridos. A concessão do visto pressupõe a manutenção do investimento por um período de 5 anos e um período mínimo de permanência em Portugal de 7 dias no primeiro ano e de 14 dias nos dois anos seguintes. Os titulares de autorização de residência para atividade de investimento terão, assim, direito ao reagrupamento familiar, ao acesso à autorização de residência permanente, bem como à nacionalidade portuguesa, em conformidade com o disposto na legislação em vigor. Refira-se que os limites referidos anteriormente foram reduzidos face à versão inicial, o que mostra o empenho

13 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS Em janeiro de 2012 teve início o processo de reavaliação de todos os prédios urbanos ainda não avaliados nos termos do CIMI, concretizando o estabelecido no Memorando de Entendimento celebrado entre o Estado Português e a Troika. Estava previsto que a avaliação de todo o património ficasse concluída no fim do ano passado, mas os prazos derraparam e ainda se encontra a decorrer. Este processo gerou alguma polémica, quer na metodologia utilizada pelo avaliadores, quer nos aumentos brutais que os imóveis tiveram, elevando as contribuições fiscais por via do IMI, para muitos, de forma insustentável. Perante esta situação, o Governo viu-se obrigado a tomar medidas adicionais para atenuar o impacto na carteira dos Portugueses. Criou um regime especial de apuramento do Valor Patrimonial Tributário, exclusivamente para efeitos de IMI, no caso de imóveis com contratos de arrendamento anteriores ao RAU e escalonou os aumentos do IMI até Foram ainda alterados os limites das taxas de IMI. As taxas passaram para um intervalo entre 0,3% e 0,5% (antes 0,2% a 0,4%), no caso de prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI, e para 0,5% e 0,8% (antes 0,4% a 0,7%), no caso de prédios urbanos ainda não avaliados. Nos imóveis devolutos há mais de um ano, as taxas foram elevadas para o triplo. Os prédios rústicos mantiveram a taxa nos 0,8%. Perspetivas Futuras O Orçamento de Estado para 2013 prevê mais medidas de austeridade. Os impostos vão sofrer mais um grande aumento, o que vai afetar a capacidade de consumo dos Portugueses e o volume de negócios das empresas. Destacamos ainda algumas das medidas com mais implicações no setor: Imóveis urbanos cujo valor patrimonial tributário seja igual ou superior a 1 milhão de euros passam a ter uma taxa de Imposto de Selo de 1%. Nos imóveis com contratos de arrendamento antigos, o IMI passa a ser calculado sobre o valor equivalente a 15 vezes o valor da renda anual. A taxa sobre os rendimentos prediais, em sede de IRC, vai aumentar de 15% para 25% (empresas estrangeiras). Os rendimentos prediais passam a estar sujeitos a tributação autónoma à taxa de 25% (antes 20%). Contudo, o regime dos incentivos à reabilitação urbana é alargado aos fundos de investimento imobiliário constituídos entre 1 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013, mediante o preenchimento de determinados requisitos. Por fim, a medida mais positiva. Em sede de IRS, os rendimentos prediais passam a ser tributados a uma taxa autónoma de 28% em vez de serem englobados com os restantes rendimentos. Refira-se ainda que os veículos previstos para incentivar o investimento em reabilitação e o arrendamento urbano, nomeadamente os Fundos de Reabilitação Urbana (FRU) e os Fundos de Investimento Imobiliário de Arrendamento Habitacional (FIIAH), não tiveram a adesão desejada. Neste sentido e uma vez que os prazos para a criação de novos fundos já terminou, no caso dos FRU, e termina no final de 2013, no caso dos FIIAH, seria importante a extensão dos mesmos ou a criação de veículo(s) alternativo(s), de modo a reforçar a aposta nestes temas considerados essenciais para o país.

14 14 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013 Mercado de Escritórios Renegociar, Reduzir, Reutilizar O ano de 2012, veio dar continuidade aos baixos níveis registados nos últimos 4/5 anos no mercado de escritórios. Mariana Seabra Head of Office Agency & Corporate Solutions A absorção situou-se pouco acima dos m 2 e a oferta de novos espaços de escritórios foi a mais baixa da última década, com menos de m 2 concluídos. O Indicador de Confiança nos Serviços tem caído consecutivamente, o que espelha o fraco dinamismo do mercado. Em 2012 a procura de escritórios continuou marcada pelas estratégias de contenção de custos das empresas, que, fortemente influenciadas pela situação económico-financeira do País e pelo clima de incerteza, adotaram uma atitude de prudência e de rigor nas suas tomadas de decisão. Apesar de um maior dinamismo, sobretudo na reta final do ano, o mercado continuou dominado pela ocupação de áreas de pequena dimensão e o arrendamento de novo espaço foi muitas vezes motivado pela redução de área. Também a renegociação de rendas esteve na ordem do dia, uma tendência que aliada ao incremento dos incentivos, veio inverter o equilíbrio do poder negocial entre ocupantes e proprietários. A contenção da nova área de escritórios em 2012 e o facto de parte dessa oferta ter já ocupação garantida, susteve a taxa de disponibilidade e as rendas prime em níveis relativamente estáveis não deverá apresentar grandes novidades, ainda que a previsível inversão do cenário recessivo no segundo semestre possa dar um maior ânimo ao mercado de arrendamento. Em destaque estará o significativo aumento de oferta nova de qualidade no Prime CBD, situação que não se verificava há vários anos e que irá pressionar em baixa a renda prime. Evolução do Indicador de Confiança nos Serviços Valores corrigidos da sazonalidade Dez-05 Jun-06 Dez-06 Jun-07 Dez-07 Jun-08 Dez-08 Jun-09 Dez-09 Jun-10 Dez-10 Jun-11 Dez-11 Jun-12 Dez-12 Indicador de Confiança nos Serviços (MM3M) Fonte: INE Com Portugal sob intervenção económica e financeira, as palavras de ordem foram de contenção e poupança. As empresas têm sido fortemente influenciadas por esta situação, pelo que em 2012 a renegociação de rendas e a redução de espaços foram tendências dominantes. PROCURA A absorção bruta de escritórios registada durante o ano de 2012 foi de m 2, representando um aumento de 16% relativamente a 2011, ano em que se verificou o nível mais baixo da última década (88 mil m 2 ). Este aumento pode ser o primeiro sinal da tão esperada recuperação do mercado, que pensamos vir a acontecer de forma gradual.

15 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas No entanto, a ocupação continua dominada por um clima de grande incerteza, mantendo-se os processos de decisão muito prolongados. A média da ocupação registada durante os últimos 5 anos foi de cerca de m 2, muito abaixo da média de m 2 dos 5 anos anteriores a 2008, ano em que teve início a crise financeira internacional. Com Portugal sob intervenção económica e financeira, as palavras de ordem foram de contenção e poupança O Corredor Oeste, que nos últimos anos liderava em termos de área ocupada, desceu para segundo lugar, mas ainda assim apresentou um crescimento de 6% face ao ano anterior. A procura de espaços manteve-se marcada por um nível de prudência muito elevado por parte dos ocupantes, assente em estratégias rigorosas de otimização de custos. Cerca de 80% da área ocupada deveu-se a mudança de instalações motivada, maioritariamente, por uma redução da área necessária. Refira-se que apenas 5% da área ocupada diz respeito à instalação de novas empresas. Numa análise por zonas, foi a Nova Zona de Escritórios (Zona 3) que registou o maior volume de absorção, muito influenciado pelas operações da ZON, CMVM e Sonae Sierra. Comparativamente a 2011, não existiram alterações de relevo quanto à dimensão dos espaços ocupados. O mercado de escritórios de Lisboa continuou a ser marcado pelo arrendamento de áreas de pequena dimensão. No total foram realizadas 185 operações, metade das quais em espaços com uma área abaixo dos 200 m 2. Além das operações de maior dimensão registadas na Zona 3, destacam-se também pela área acima da média os espaços ocupados pela Teleperformance em dois edifícios distintos no Parque das Nações, num total superior a m 2. Evolução Anual da Absorção de Escritórios Absorção de Escritórios por Zonas em Zona ABL (Mil m 2 ) ABL (m 2 ) Zona 6 Zona 5 Zona 4 Zona 3 Zona 2 Zona Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI

16 16 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas Maiores Operações de Escritórios em 2012 Zona Edifício Ocupante Área (m 2 ) 3 Metropólis Zon Edifício Sede CMVM CMVM Espace Teleperformance Torre Ocidente/ Colombo Sonae Sierra Liberdade 259 BPA Cais Office Teleperformance Gago Coutinho 26 BES Rodrigo da Fonseca 55 IPDJ Sede Azinor Azinor Defensores de Chaves 6 Estamo Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI Stock por Zonas Stock por Zonas no Final de 2012 Ocupado Disponível Zona ABL (Mil m 2 ) Zona Zona Zona 4 Zona Zona Zona Em 2012, os setores de atividade mais ativos foram as TMT s & Utilities e os Serviços Empresas, com 22% e 19% do total ocupado, respetivamente. O Setor Estado, que em 2011 tinha registado uma absorção de apenas m 2, este ano ocupou mais de m 2, o que reflete uma política de reorganização e maximização dos seus ativos imobiliários. Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI OFERTA No final de 2012, o stock de escritórios de Lisboa era de 4,53 milhões de m 2, o que corresponde a um crescimento de 0,6 % face a As zonas que concentram o maior stock são o CBD e o Corredor Oeste, com cerca de 43% do total existente no mercado. Absorção por Setores de Atividade em 2012 Evolução Anual da Nova Oferta de Escritórios 13% 22% 5% 4% 11% 6% 14% Contrução e Imobiliário Consultores e Advogados Estado, Europa e Associações Farmacêuticas e Saúde Outros Serviços Produtos de Consumo Serviços Empresas Serviços Financeiros TMT s & Utilities ABL (m 2 ) % 7% Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI Fonte: Jones Lang LaSalle

17 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas Ao longo de 2012 foram apenas inaugurados 4 edifícios com um total de m 2, o que representa o valor mais baixo de nova oferta desde a viragem do século. Esta situação evidencia a natureza do produto imobiliário, cujo período de desenvolvimento é bastante longo, reagindo agora, à crise que sentimos desde o início de Apenas 16% da área recentemente concluída foi construída de forma especulativa o que revela a cautela com que os promotores estão a desenvolver os seus projetos. Nova Oferta de Escritórios 2012 Zona Edifício Promotor Tipo Área (m 2 ) 2 50 Office Trilito Especulativo Liberdade 259 BPA Proprietário Ocupante Metropolis Multi Development Pré Arrendamento (ZON) Sede Azinor Azinor Proprietário Ocupante Total Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI Área Disponível por Zonas 2012 DISPONIBILIDADE No final de 2012 a área de escritórios disponível era de cerca de m 2, o que representa um aumento de 4% face a Uma vez que apenas um dos edifícios concluídos foi promovido especulativamente, poder-se-á concluir que este acréscimo se deve essencialmente à redução de espaços por parte das empresas. ABL (m 2 ) A zona do Corredor Oeste concentra mais de 40% da área disponível, o que se tem refletido na redução consecutiva das rendas durante os últimos anos. Com os preços cada vez mais atrativos, esta zona foi das que registou maior ocupação, nomeadamente por empresas dos setores de TMT s & Utilities e da Indústria Farmacêutica. 0 Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6 Zona 7 Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI Evolução da Taxa de Disponibilidade por Zonas Evolução da Taxa de Disponibilidade por Zonas 30,0% Relativamente à taxa de disponibilidade, tem-se verificado um crescimento gradual desde 2008, altura em que atingiu o valor mais baixo, de 7%. 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 25,5% 15,5% 12,8% 12,4% 10,3% 8,9% 5,7% Lisboa Total Prime CBD Zona Nova de Escritórios Zona Secundária CBD Parque das Nações Corredor Oeste Fonte: Jones Lang LaSalle/ LPI

18 18 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013 Durante 2012, a taxa de desocupação manteve a tendência de subida dos últimos anos, fixando-se nos 12,4% no final do ano. As zonas com maior taxa de disponibilidade são o Corredor Oeste e o Parque das Nações, com 25,5% e 15,5%, respetivamente. No entanto, estas duas zonas revelaram evoluções inversas durantes os últimos anos, tendo aumentado no Corredor Oeste e diminuído no Parque das Nações. Apesar da taxa de desocupação ainda ser elevada, o Parque das Nações está atualmente bastante consolidado, não se prevendo construção nos próximos anos, pelo que se espera que a tendência de descida deste indicador se mantenha. OFERTA FUTURA Para os próximos 2 anos está prevista a conclusão de quase m 2 de espaços de escritórios, distribuídos por 13 edifícios. Da análise desta nova oferta ressalta o aumento significativo de área no CBD e Prime CBD. São esperados cerca de m 2 em 10 edifícios novos e reabilitados. Refira-se que a promoção de oferta nova e de qualidade no Prime CBD tem sido escassa, pelo que os m 2 totalmente especulativos previstos para esta zona vêm gerar um grande dinamismo. Pipeline Edifício Zona Promotor ABL (m 2 ) Tipo Conclusão (Trim/ Ano) Restelo Business Centre 7 Schoa Especulativo T Liberdade Luri Especulativo T Étoile 240 (Liberdade 240) 1 Large Etoile Especulativo T Duarte Pacheco 7 2 Temple Especulativo T Barbosa do Bocage Osório de Castro I.I Especulativo T Liberdade SCML/ Fundbox Especulativo T Liberdade Espart Especulativo T Sede da Policia Judiciária 2 n.d Proprietário ocupante T Sede da Novartis Lagoas Park 6 Teixeira Duarte Pré-arrendado T Restelo Business Centre 7 Schoa Especulativo T Castilho 24 1 Fundo Pensões Banco de Portugal Especulativo T Marquês de Pombal 14 1 Axa Reim Especulativo T Sede da EDP 4 EDP Proprietário Ocupante T Total Fonte: Jones Lang LaSalle

19 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas Para diminuir a desocupação dos imóveis, os proprietários têm-se revelado cada vez mais flexíveis, com um incremento geral dos incentivos Nos futuros edifícios estão incluídas as novas sedes da Polícia Judiciária (Zona 2), da EDP (Zona 4) e da Novartis (Zona 6), os quais totalizam cerca de m 2. Dos restantes, todos especulativos (48%), destaque para os edifícios do Prime CBD, como o Liberdade 225, o Castilho 24 ou o Étoile 240. RENDAS A conjuntura económica desfavorável aliada aos fracos níveis de ocupação e ao aumento da disponibilidade refletem-se diretamente nas rendas, que continuam sob grande pressão. Para contornar esta situação e diminuir a desocupação dos imóveis, os proprietários têm-se revelado cada vez mais flexíveis, com o incremento dos incentivos, nomeadamente carências de rendas, rendas progressivas e comparticipação nos fit-outs. No final de 2012, a renda prime manteve-se nos 18,5 /m 2 /mês. As Zonas 3 e 4 também conseguiram sustentar este indicador nos mesmos níveis de 2011, devido a algum dinamismo da procura, na primeira, e à pouca oferta, na segunda. Evolução da Rendas Prime por Zonas Evolução Anual das Rendas Prime por Zonas Rendas Prime ( /m 2 /mês) Fonte: Jones Lang LaSalle 18,50 15,50 15,00 14,00 11, Prime CBD CBD Zona Nova de Escritórios Zona Secundária Parque das Nações Corredor Oeste Nas restantes três zonas a renda prime desceu, sendo mais evidente no Corredor Oeste e no Parque das Nações, onde a taxa de disponibilidade é mais elevada (25,5% e 15,5% respetivamente). Perspetivas Futuras 2013 não deverá ser muito diferente do ano passado. O forte aumento da carga fiscal continuará a afetar o volume de negócios das empresas. No entanto, com as perspetivas de inversão do cenário recessivo para a economia portuguesa a partir do 2º semestre do ano, espera-se que a absorção possa aumentar de forma gradual. Continuará a pressão para a redução das rendas e para a concessão de mais incentivos por parte dos proprietários. Pela primeira vez em vários anos, o Prime CBD terá um aumento significativo de oferta nova de qualidade. Estima-se que cerca de m² de escritórios possam ser lançados nesta zona, pelo que o valor da renda prime poderá vir a ajustar-se em baixa. Acreditamos que a tendência de ocupação de áreas mais pequenas irá permanecer, devido, não só às novas tecnologias que permitem o trabalho à distância, como à crescente procura por start ups e também à contínua tendência de grandes openspaces, que diminuem os rácios de área necessários.

20 Av. das Linhas de Torres 20 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013 Mapa de Escritórios de Lisboa CRIL - IC 17 VILA FRANCA Estrada da Luz CRIL - IC 17 Av. Padre Cruz A1 / Norte PORTO A2/ SUL ALGARVE PONTE VASCO DA GAMA AEROPORTO DE LISBOA PONTINHA ORIENTE FALAGUEIRA COLÉGIO MILITAR 2ª Circular BENFICA 2ª Circular Av. Lusiada Estrada de Benfica SETE RIOS Eixo Norte/Sul Av. For;as Armadas CAMPO GRANDE CIDADE UNIVERSITÁRIA Av. de Roma Av. do Brasil ALVALADE ROMA Av. Almirante Gago Coutinho Av. Estados Unidos da América Av. Marechal Gomes da Costa OLIVAIS Av. da Bela Vista CRIL / IC17 PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO PRAÇA DE ESPANHA Av. de Berna Av. da República Av. 5 de Outubro CAMPO PEQUENO Av. João XXI Av. Duque d Avila AREEIRO Av. Marginal A5 CASCAIS CRIL / IC17 Av. das Descobertas A5 CASCAIS Av. da Ponte Av. de Ceuta Av. Infante Santo Av. Marquês da Fronteira Av. Joaquim A. Aguiar AMOREIRAS PARQUE EDUARDO VII R. Castilho RATO R. Braamcamp Av. A.A. Aguiar R. A. Herculano Av. F.P. Melo Av. D. Loulé SALDANHA MARQUÊS DE POMBAL Av. da Liberdade CHIADO Av. Almirante Reis ROSSIO Av. Infante D.Henrique SANTA APOLÓNIA ALGÉS BELÉM Av. da Índia Av. 24 de Julho CAIS DO SODRÉ TERREIRO DO PAÇO PONTE 25 DE ABRIL A2/ SUL ALGARVE RIO TEJO Zona 1 Prime CBD Zona 2 CBD Zona 3 Nova Zona de Escritórios Zona 5 Parque das Nações Zona 6 Corredor Oeste Zona 7 Outras Zonas Áreas Verdes/ Parque Estação Fluvial Estação de Metro Via Férrea Zona 4 Zona Secundária

21 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas Mercado de Retalho Mais marcas de luxo em Portugal Os efeitos das medidas de austeridade implementadas durante 2012 tiveram um impacto direto nos níveis de consumo e, consequentemente, na performance do mercado de retalho nacional. Evolução do Volume de Negócios do Comércio a Retalho Evolução do Volume de Negócios do Comércio a Retalho Patrícia Araújo Head of Retail Vivemos tempos de crise acentuada e o mercado de retalho seguiu os outros setores da economia, com uma quebra significativa nas vendas. Os consumidores concentraramse na oferta prime, que não sofreu tanto, relegando os centros comerciais de segunda linha para uma situação delicada em termos de sustentabilidade. O facto de nenhum centro comercial ter sido inaugurado em 2012 diz muito do estado do setor. Em contra ciclo está o comércio de rua, a recuperar de uma estagnação que durou anos, nesta altura muito ajudado pelo setor do Turismo, com importância crescente na zona de Lisboa. Destacaria o comércio de luxo, concentrado na Avenida da Liberdade, como um segmento de especial sucesso. Em 2013 não se prevê que venha a trazer alterações drásticas para o setor do retalho, mantendo-se a inexistência de inaugurações de complexos comerciais. Quanto ao comércio de rua, novas marcas de luxo deverão continuar a abrir portas em Lisboa. Será também de prever a entrada de novas lojas no mercado, motivada pela disponibilização de novos espaços antes ocupados por lojistas que não conseguiram acompanhar o aumento das rendas que inevitavelmente a nova Lei das Rendas vai implicar. Base 2005 = 100 Fonte: INE 4,00% 2,00% 0,00% -2,00% -4,00% -6,00% -8,00% Dez-06 Jun-07 Dez-07 Jun-08 Dez-08 Jun-09 Dez-09 Jun-10 Dez-10 Jun-11 Dez-11 Jun-12 Dez-12 Durante 2012 o mercado de retalho evidenciou, mais uma vez, que existem duas realidades bem distintas: o Prime e o Secundário. Quer os complexos comerciais, quer o comércio de rua têm apresentado performances muito díspares, quando se trata de produto prime ou produto secundário. O comércio de rua nas zonas prestigiadas da capital, como a Avenida da Liberdade e o Chiado, continua a destacar-se pelo forte dinamismo, em oposição à situação económica nacional e à contração geral da atividade do setor imobiliário. As marcas de luxo são as grandes impulsionadoras deste crescimento, devido em grande medida ao aumento de turistas que visitam Portugal, nomeadamente vindos de países emergentes. EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS No final de 2012 a Jones Lang LaSalle contabilizou 168 empreendimentos comerciais, num total de 3,6 milhões de m 2 de área bruta locável (ABL).

22 22 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013 As marcas de luxo são as grandes impulsionadoras do comércio de rua nas zonas prestigiadas da capital Evolução Anual da Oferta de Empreendimentos Comerciais Apesar da crise já se encontrar instalada desde 2008, o produto imobiliário, em especial deste tipo de envergadura, demora a reagir, pelo que a quebra de ABL (Mil m 2 ) Fonte: Jones Lang LaSalle desenvolvimento só se começou a sentir em Ao longo de 2012 não houve inaugurações neste setor e durante 2013 também não é esperada nenhuma abertura. Só em 2014 são esperados dois novos centros comerciais. Para além do Évora Shopping, com m 2, está também em construção o Alegro Setúbal, que resulta da expansão do já existente Centro Comercial Jumbo de Setúbal. De facto, este centro encontra-se bastante desatualizado e é o único deste formato em funcionamento no concelho de Setúbal, cuja população ascende aos 121 mil habitantes. A evolução da oferta, que teve uma trajetória ascendente acentuada durante os anos 90 e a primeira década do século XXI, tem sido fortemente afetada nos últimos anos, durante os quais muitos projetos foram adiados ou mesmo cancelados. Para tal, contribuiu não só a situação económica desfavorável, a quase ausência de financiamento bancário e a retração do consumo, como também o facto do mercado deste tipo de ativos já se encontrar muito maduro. Principais Projetos em Pipeline Nome Promotor Status Abertura ABL (m 2 ) Évora Shopping EVRET Em construção Alegro Setúbal Immochan Em construção Ikea Loulé Inter Ikea Em pré-comercialização Dolce Vita Braga Chamartin Concluído n.d El Corte Inglés Cascais El Corte Inglés Em estudo n.d Algarve The Style Outlet Neinver Em estudo n.d Total Fonte: Jones Lang LaSalle Refira-se que desde o final de 2011 que está praticamente concluído o Dolce Vita Braga, com cerca de 50 mil m 2. No entanto, devido à conjunta económica adversa foi vendo adiada a sua abertura, a qual ainda não tem data prevista. Por fim, ainda relativamente aos projetos em estudo, destaque para o Ikea Loulé, com cerca de m 2 de ABL e promovido pelo Inter Ikea Centre Group. Este complexo que integrará um área de centro comercial e outra de retail park, localizar-se-á no concelho de Loulé e tem abertura prevista para Os centros comerciais dominam o mercado em termos de oferta, com um total de 2,8 milhões de m 2, ou seja, quase 80% da área total de equipamentos comerciais. Refira-se que os centros comerciais portugueses são reconhecidos pela sua elevada qualidade e modernidade. Os centros comerciais prime, como o Centro Colombo, o Vasco da Gama, o Amoreiras Shopping Center e o CascaisShopping, na Região de Lisboa, e o NorteShopping

23 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas Os operadores encontram-se mais avessos ao risco e mais seletivos na escolha das localizações dos seus espaços na Região do Porto continuam a apresentar uma boa performance. O bom desempenho deve-se, não só à diversidade e qualidade de lojas que incorporam, como também ao facto dos operadores se encontrarem mais avessos ao risco e assim mais seletivos na escolha das localizações dos seus espaços. insígnias presentes no Lago Discount não são, atualmente, insígnias outlet. Assim, a Jones Lang LaSalle considera que existem atualmente 3 factory outlets em funcionamento em Portugal, com um total de m 2. Já os retail parks, apresentam uma oferta total no território nacional de 441 mil m 2, o que corresponde a uma quota de 12%. Este formato tem enfrentado algumas dificuldades, cujos motivos não se prendem apenas com a crise, mas essencialmente com a falta de operadores que costumam instalar-se neste tipo de empreendimento. Os operadores que idealmente estariam em retail parks dão preferência, algumas vezes, a localizações em stand alone, devido à capacidade das próprias marcas em atrair clientes. Refira-se que o Sintra Retail Park apresenta uma diferença muito significativa face aos restantes retail parks a operar em Portugal, revelando boa procura por parte dos operadores e um nível de rendas acima da média. Relativamente aos factory outlets, pode-se dizer que não existem novos empreendimentos desde Com o poder de compra dos portugueses cada vez menor, o tipo de oferta dos factory outlets tem sido uma alternativa à oferta tradicional, beneficiando o desempenho deste tipo de complexos, pelo que nos últimos anos assistimos a ligeiras mudanças. Para além das expansões ocorridas no Vila do Conde The Style Outlet (2009) e no Freeport (2011), em 2012 foi concluída a remodelação, mudança de conceito e rebranding do Odivelas Parque. Este centro, agora denominado Strada Shopping & Fashion Outlet, reposicionou-se no segmento outlet, passando a integrar diversas insígnias desta categoria. Por outro lado, o Grijó Outlet tem poucas lojas em funcionamento e as COMÉRCIO DE RUA O comércio de rua nas localizações prime é indiscutivelmente a estrela do mercado imobiliário. Numa altura em que todos os setores estão fortemente retraídos, as marcas internacionais de luxo mostram-se muito interessadas em ter uma representação em Portugal, dando um grande dinamismo a este mercado. Principais Aberturas de Lojas de Rua em 2012 Marca Localização Stivali Gucci Miu Miu Av. da Liberdade Boutique dos Relógios Officine Panerai Wickett Jones Marella Rua Castilho Globe Godiva Zara Home Salsa Chiado Perfumes e Cia. Tous Nuno Gama American Vintage Príncipe Real Amelie au Theatre Facto Royale Cat Merrel Tachen Baixa Cache Cache Fonte: Jones Lang LaSalle

24 24 Mercado Imobiliário 2012 Perspetivas 2013 Nos complexos secundários, as rendas variáveis são em muitos casos a alternativa para se conseguir captar e manter lojistas É exemplo disso a entrada de importantes insígnias nos últimos anos como a Prada, a Gucci e a Miu Miu. Evolução Anual das Rendas Prime As localizações prime de Lisboa são a Avenida da Liberdade e a Rua Garrett, no Chiado. Estas localizações contam com uma oferta diferenciada e de qualidade, predominantemente do setor da moda. /m 2 /mês 100,00 80,00 60,00 40,00 90,00 85,00 As marcas de luxo e o segmento alto encontram-se essencialmente na Avenida da Liberdade. Para além das marcas já referidas estão instaladas nesta importante artéria muitas outras lojas, como a Louis Vuitton, Ermenegildo Zegna e a recente Officine Panerai. As lojas presentes nesta avenida têm sido cada vez mais procuradas por estrangeiros, maioritariamente de países cujo poder de compra está em crescimento acentuado, como Brasil, Angola, Rússia ou China. O Chiado é considerando uma zona mais trendy, tendo atraído insígnias mass market e de um posicionamento médio-alto. A Zara, H&M e Massimo Dutti, mas também a Hugo Boss e a Hermès estão presentes nesta zona. Durante 2012, a Tous e a Globe, abriram um novo espaço na Rua Garrett. Por outro lado, começam a revitalizar-se outras zonas comerciais na cidade de Lisboa, como é o caso do Príncipe Real com moda alternativa, da Baixa, com moda mass market, e do Terreiro do Paço, dedicado exclusivamente à restauração e turismo. Para 2013 espera-se um ano igualmente bom. Na Avenida da Liberdade já foram anunciadas as aberturas da Max Mara e da Cartier, entre outras. 20,00 9,00 0, Centros Comerciais Retail Parks Comércio de Rua em Lisboa Fonte: Jones Lang LaSalle RENDAS As rendas prime não apresentaram descidas significativas, contudo, as rendas dos empreendimentos secundários encontram-se com uma forte tendência descendente. Nos centros comerciais prime, a renda desceu 5 /m 2 /mês, fixando-se nos 85 /m 2 /mês. Este facto deve-se mais, a um ajuste por parte dos proprietários aos tempos que correm, do que propriamente à falta de procura. Os retail parks mantiveram a renda prime nos 9 /m 2 /mês. Contudo, há que realçar que este valor é apenas sustentado pelo Sintra Retail Park, o qual tem tido procura a rendas superiores. Existe, de facto, um grande diferencial entre este retail park e as restantes unidades espalhadas pelo país. Nos complexos secundários, os proprietários vêem-se cada vez mais obrigados a conceder maiores incentivos, nomeadamente carências de rendas, bonificações e contribuição nos fit-outs. As rendas variáveis são em muitos casos a alternativa para se conseguir captar e manter lojistas nestes imóveis.

PÁGINA 05 PÁGINA 07 PÁGINA 09 PÁGINA 11 ÍNDICE

PÁGINA 05 PÁGINA 07 PÁGINA 09 PÁGINA 11 ÍNDICE ÍNDICE PÁGINA 05 PÁGINA 07 A economia deverá manter uma trajetória de recuperação em 2017 com com um aumento de 1,3% do PIB e uma descida de 1,1 pontos percentuais na taxa de desemprego. A maior incerteza

Leia mais

MARKET UPDATE ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 6,4% 1,7% 6,4% 1,2% 7,6% 2,2%

MARKET UPDATE ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 6,4% 1,7% 6,4% 1,2% 7,6% 2,2% MARKET UPDATE JULHO 2019 ENQUADRAMENTO ECONÓMICO A economia portuguesa começou o ano confirmando a evolução positiva que tem registado desde 2014, verificando no primeiro trimestre um crescimento do PIB

Leia mais

Lisboa & Porto. Relatório do Mercado de Escritórios 2º trimestre 2019

Lisboa & Porto. Relatório do Mercado de Escritórios 2º trimestre 2019 Lisboa & Porto Relatório do Mercado de Escritórios 2º trimestre 2019 ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 1 1ºT 2008 2ºT 2008 3ºT 2008 4ºT 2008 1ºT 2009 2ºT 2009 3ºT 2009 4ºT 2009 1ºT 2010 2ºT 2010 3ºT 2010 4ºT 2010

Leia mais

Previsões económicas do outono de 2013: Retoma gradual, riscos externos

Previsões económicas do outono de 2013: Retoma gradual, riscos externos COMISSÃO EUROPEIA COMUNICADOS DE IMPRENSA Bruxelas, 5 de novembro de 2013 Previsões económicas do outono de 2013: Retoma gradual, riscos externos Durante os últimos meses, verificaram-se sinais encorajadores

Leia mais

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 77,7 milhões nos primeiros nove meses de 2018

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 77,7 milhões nos primeiros nove meses de 2018 Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 77,7 milhões nos primeiros nove meses de 2018 Maia Portugal, 14 de novembro de 2018 Resultado Direto sobe 9,7%, para 49,6 milhões EBIT de 77,5 milhões, um crescimento

Leia mais

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 09 setembro 2011 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e do Emprego G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais

Leia mais

Sonae Sierra regista Resultado Líquido de 181 milhões em 2016

Sonae Sierra regista Resultado Líquido de 181 milhões em 2016 Maia, Portugal 9 de março de 2017 Sonae Sierra regista Resultado Líquido de 181 milhões em 2016 Resultado Líquido aumenta 28% face a 2015 Resultado Direto atinge 57 milhões Resultado Indireto cresce para

Leia mais

Sonae Sierra regista 9% de crescimento no resultado líquido do primeiro semestre

Sonae Sierra regista 9% de crescimento no resultado líquido do primeiro semestre Sonae Sierra regista 9% de crescimento no resultado líquido do primeiro semestre Maia Portugal, 9 de agosto de 2017 Resultado Direto aumenta para 30,2 milhões EBIT atinge 50 milhões Vendas de lojistas

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Apreciação Global A análise dos diversos indicadores relativos ao primeiro trimestre de 2014, para além de confirmar a tendência de abrandamento

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2017 Nº 01/2018 Março 2018 Reino Unido Dinamarca Itália Noruega Luxemburgo Grécia Bélgica Suiça Croácia Finlândia UE28 Alemanha Portugal

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 215 Apreciação Global No 4º trimestre de 215 os diversos indicadores do sector da construção apresentaram um comportamento maioritariamente positivo,

Leia mais

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 15,9 milhões no primeiro trimestre de 2017

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 15,9 milhões no primeiro trimestre de 2017 Maia - Portugal, 16 de maio de 2017 Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 15,9 milhões no primeiro trimestre de 2017 Vendas dos Lojistas, rendas e taxas de ocupação com desempenho positivo Resultado

Leia mais

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 142 milhões em 2015

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 142 milhões em 2015 Maia, Portugal 9 de março de 2016 Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 142 milhões em 2015 Resultado Líquido aumenta 47% face a 2014 Resultado Direto atinge 61 milhões EBIT de 105 milhões Resultado

Leia mais

Sonae Sierra regista Resultado Líquido de 58,9 milhões no primeiro semestre de 2018

Sonae Sierra regista Resultado Líquido de 58,9 milhões no primeiro semestre de 2018 Sonae Sierra regista Resultado Líquido de 58,9 milhões no primeiro semestre de 2018 Maia Portugal, 9 agosto 2018 Resultado Direto aumenta 9,3% para 33 milhões EBIT de 51,8 milhões, um crescimento de 3,7%

Leia mais

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 15,3 milhões no primeiro trimestre de 2018

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 15,3 milhões no primeiro trimestre de 2018 Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 15,3 milhões no primeiro trimestre de 2018 Maia Portugal, 9 de maio, 2018 Resultado Direto cresce para 17 milhões EBIT de 27 milhões Vendas dos lojistas e rendas

Leia mais

Sonae Sierra regista um resultado líquido de 93 milhões nos primeiros nove meses de 2016

Sonae Sierra regista um resultado líquido de 93 milhões nos primeiros nove meses de 2016 Maia Portugal, 3 de novembro de 2016 Sonae Sierra regista um resultado líquido de 93 milhões nos primeiros nove meses de 2016 Resultado Direto de 40,2 milhões EBIT de 70,5 milhões Ocupação global do portefólio

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes.º trimestre de 1 Redigido com informação disponível até 3 de setembro de 1 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

Lisbon Office Overview. 3º Trimestre 2011

Lisbon Office Overview. 3º Trimestre 2011 Lisbon Office Overview 3º Trimestre 211 Lisbon Office Overview 3º trimestre 211 Contexto Económico De acordo com o Fundo Monetário Internacional, a economia portuguesa irá sofrer uma quebra de 2,2% no

Leia mais

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro CONJUNTURA ECONÓMICA - Novembro 2006 - (elaborado com a informação disponível até 08/11/2006) MUNDO - Estados Unidos da América A taxa de juro de referência (Fed Funds), que já foi aumentada por quatro

Leia mais

Sonae Sierra atinge um Resultado Líquido de 3,6 milhões em 2013

Sonae Sierra atinge um Resultado Líquido de 3,6 milhões em 2013 Maia - Portugal, 5 de Março de 2014 Sonae Sierra atinge um Resultado Líquido de 3,6 milhões em 2013 Resultado Direto atinge 57,6 milhões EBITDA de 113,5 milhões Inaugurados três novos centros comerciais,

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 3º Trimestre de 2016 Nº 04/2016 Dezembro 2016 Noruega Letónia Itália Reino Unido França Dinamarca Aústria Bélgica Estónia Suiça Alemanha Portugal Republica

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 3º Trimestre de 2015 Nº 02/2015 Dezembro 2015 Grécia Finlândia Dinamarca Estónia Suiça Itália Aústria França Bélgica Portugal Zona Euro Alemanha Lituânia

Leia mais

Previsões económicas do outono de 2014: retoma morosa e inflação muito baixa

Previsões económicas do outono de 2014: retoma morosa e inflação muito baixa Comissão europeia - Comunicado de Imprensa Previsões económicas do outono de 2014: retoma morosa e inflação muito baixa Bruxelas, 04 Novembro 2014 As previsões do outono da Comissão Europeia apontam para

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de agosto 2018 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS EVOLUÇÃO

Leia mais

Market Pulse. Destaques. Economia. Mercado Imobiliário em Portugal Relatório Trimestral T2 2014

Market Pulse. Destaques. Economia. Mercado Imobiliário em Portugal Relatório Trimestral T2 2014 Market Pulse Mercado Imobiliário em Portugal Relatório Trimestral T2 2014 Destaques O mercado de investimento mantém o dinamismo iniciado no final do ano passado. Durante os primeiros seis meses de 2014

Leia mais

Resultados dos exercícios de stress test ao Banco Espírito Santo e à Santander Totta, SGPS. 6 de Agosto de 2010

Resultados dos exercícios de stress test ao Banco Espírito Santo e à Santander Totta, SGPS. 6 de Agosto de 2010 Resultados dos exercícios de stress test ao Banco Espírito Santo e à Santander Totta, SGPS 6 de Agosto de 2010 O Banco Espírito Santo e a Santander Totta, SGPS solicitaram ao Banco de Portugal a realização

Leia mais

RESULTADOS SONAE SIERRA 1º SEMESTRE 2013

RESULTADOS SONAE SIERRA 1º SEMESTRE 2013 Maia, 08 de agosto de 2013 RESULTADOS SONAE SIERRA 1º SEMESTRE 2013 A Sonae informa que a sua participada Sonae Sierra, SGPS, SA divulga hoje os seus resultados consolidados relativos ao 1º semestre de

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2017

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2017 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2017 Apreciação Global No primeiro trimestre de 2017 os diversos indicadores do setor da construção apresentaram um perfil positivo, evidenciado

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2016

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2016 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 216 Apreciação Global No 3º trimestre de 216 os diversos indicadores do setor da construção voltaram a apresentar um comportamento misto, depois

Leia mais

Caderno de Economia e Negócios AHRESP

Caderno de Economia e Negócios AHRESP Caderno de Economia e Negócios AHRESP Nº6 DEZEMBRO 2017 Av. Duque de Ávila, 75, 1049-011 Lisboa 213 527 060 www.ahresp.com AHRESP A Sua rede de INFORMAÇÃO Nº6_dezembro 2017 ÍNDICE DESTAQUE ESTE MÊS Receitas

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura 2º trimestre 2014 APRECIAÇÃO GLOBAL Os dados estatísticos disponíveis para o 2º trimestre de 2014 parecem confirmar finalmente, e pela primeira vez em muitos anos, uma evolução trimestral

Leia mais

Imobiliário e Construção Uma nova era dourada?

Imobiliário e Construção Uma nova era dourada? Imobiliário e Construção Uma nova era dourada? António Manzoni Sequeira Direção dos Serviços de Economia e de Mercados (DSEM) da AECOPS dsem@aecops.pt TEKTÓNICA 2017 4 de maio Seminário da APCMC Imobiliário

Leia mais

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 78 milhões nos primeiros nove meses de 2017

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 78 milhões nos primeiros nove meses de 2017 Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 78 milhões nos primeiros nove meses de 2017 Maia Portugal, 8 de novembro de 2017 Resultado Direto sobe para 45,2 milhões EBIT de 75,8 milhões Desempenho positivo

Leia mais

RESERVA CONTRACÍCLICA

RESERVA CONTRACÍCLICA } RESERVA CONTRACÍCLICA 8 de setembro de 18 Na sequência de uma decisão do Conselho de Administração de de setembro de 18, a percentagem de reserva contracíclica aplicável às exposições de crédito ao setor

Leia mais

Evolução da situação económica

Evolução da situação económica #EURoad2Sibiu Maio de 219 Evolução da situação económica PARA UMA UNIÃO MAIS UNIDA, MAIS FORTE E MAIS DEMOCRÁTICA A ambiciosa agenda da UE em matéria de emprego, crescimento e investimento e o seu trabalho

Leia mais

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 94,8 milhões nos primeiros nove meses de 2015

Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 94,8 milhões nos primeiros nove meses de 2015 Maia, Portugal - 4 de novembro de 2015 Sonae Sierra regista um Resultado Líquido de 94,8 milhões nos primeiros nove meses de 2015 Resultado Direto de 42,3 milhões EBIT de 76,4 milhões Investimento de 47

Leia mais

Sonae Sierra regista Resultado Líquido de 110 milhões em 2017

Sonae Sierra regista Resultado Líquido de 110 milhões em 2017 Sonae Sierra regista Resultado Líquido de 110 milhões em 2017 Maia Portugal, 13 de março, 2018 Resultado Direto sobe para 65 milhões EBIT de 105 milhões Crescimento da atividade de prestação de serviços

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2015

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 3º trimestre 2015 Análise de Conjuntura > t5 Análise de Conjuntura do Sector da Construção testre 5 Apreciação Global No testre de 5 os diversos indicadores do setor da construção voltaram a apresentar um comportamento

Leia mais

Collection Chiado / Lumiar / Capital / Miraflores / Countryside / Master Minas Gerais, Brasil. www. siimgroup. pt. infosiimgroup

Collection Chiado / Lumiar / Capital / Miraflores / Countryside / Master Minas Gerais, Brasil. www. siimgroup. pt. infosiimgroup FCGM - Soc. de Med. Imob., S.A. AMI 5086 Realtors - Med. Imob., Lda. AMI 5070 Collection Chiado / Lumiar / Capital / Miraflores / Countryside / Master Minas Gerais, Brasil www. siimgroup. pt JA N E I R

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura 2º Trimestre de 2011 A maior quebra ocorreu no sector dos edifícios (11,2%), mas foi nas obras de engenharia que a situação piorou mais intensamente (quebra de 6,07%, contra 4,58%

Leia mais

Sonae Sierra regista um resultado líquido de 59 milhões no primeiro semestre de 2016

Sonae Sierra regista um resultado líquido de 59 milhões no primeiro semestre de 2016 Maia Portugal, 4 de agosto de 2016 Sonae Sierra regista um resultado líquido de 59 milhões no primeiro semestre de 2016 Resultado Direto mantém-se estável nos 26,8 milhões de euros EBIT de 47,1 milhões

Leia mais

Abrandamento no primeiro trimestre do ano

Abrandamento no primeiro trimestre do ano Síntese de Conjuntura 1º Trimestre 2018 Abrandamento no primeiro trimestre do ano 1.CONJUNTURA SETORIAL Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das empresas associadas,

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de janeiro 2016 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS TAX FREE

Leia mais

VISION ESCRITÓRIOS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

VISION ESCRITÓRIOS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO VISION ESCRITÓRIOS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO RELATÓRIO E CONTAS 2005 Senhores Subscritores, É com todo o gosto que apresentamos as contas do VISION ESCRITÓRIOS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2016

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2016 Análise de Conjuntura > t2 Análise de Conjuntura do Sector da Construção testre 2 Apreciação Global No último testre de 2 os diversos indicadores do setor da construção regressaram a terreno positivo,

Leia mais

1 ENQUADRAMENTO JULHO º Trimestre 2019

1 ENQUADRAMENTO JULHO º Trimestre 2019 JULHO 9 (com informação até final de junho) SIGLAS BCE Banco Central Europeu Bunds Obrigações da República Federal Alemã OT Obrigações da República Portuguesa QE Quantitative Easing S&P Standard & Poor

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de setembro 2018 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS EVOLUÇÃO

Leia mais

infosiimgroup www. s iimgroup. p t Collection Chiado / Lumiar / Capital / Miraflores / Countryside / Master Minas Gerais, Brasil

infosiimgroup www. s iimgroup. p t Collection Chiado / Lumiar / Capital / Miraflores / Countryside / Master Minas Gerais, Brasil FCGM - Soc. de Med. Imob., S.A. AMI 5086 Realtors - Med. Imob., Lda. AMI 5070 Collection Chiado / Lumiar / Capital / Miraflores / Countryside / Master Minas Gerais, Brasil www. s iimgroup. p t OUTUBRO2017

Leia mais

RESULTADOS SONAE SIERRA 1ºTRIMESTRE 2013

RESULTADOS SONAE SIERRA 1ºTRIMESTRE 2013 Maia, 08 de maio de 2013 RESULTADOS SONAE SIERRA 1ºTRIMESTRE 2013 A Sonae informa que a sua participada Sonae Sierra, SGPS, SA divulgou hoje os seus resultados consolidados relativos ao 1º trimestre de

Leia mais

Golden Visa Autorização de Residência para Atividade de Investimento*

Golden Visa Autorização de Residência para Atividade de Investimento* Golden Visa Autorização de Residência para Atividade de Investimento* * Brochura-Resumo. Para um completo detalhe, entre em contacto connosco. I. Autorização de Residência para Atividade de Investimento

Leia mais

II Projeções para a economia portuguesa em 2018

II Projeções para a economia portuguesa em 2018 II Projeções para a economia portuguesa em 2018 Abrandamento do PIB em 2018 As projeções elaboradas pelo Banco de Portugal apontam para a continuação da expansão da economia portuguesa em 2018, embora

Leia mais

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018 Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes 3.º trimestre 2018 Lisboa, 2019 www.bportugal.pt Redigido com informação disponível até 19 de dezembro de 2018. Refira-se, adicionalmente, que os indicadores

Leia mais

Sonae Sierra regista um resultado líquido de 59,8 milhões nos primeiros nove meses de 2014

Sonae Sierra regista um resultado líquido de 59,8 milhões nos primeiros nove meses de 2014 Maia - Portugal, 6 de novembro de 2014 Sonae Sierra regista um resultado líquido de 59,8 milhões nos primeiros nove meses de 2014 Vendas de lojistas mantêm tendência de crescimento EBITDA de 78,2 milhões

Leia mais

Portugal mostra resiliência face a um contexto global exigente

Portugal mostra resiliência face a um contexto global exigente ECONOMIA PORTUGUESA CONJUNTURA 7 Portugal mostra resiliência face a um contexto global exigente A atividade evolui positivamente. Em maio, o indicador coincidente de atividade elaborado pelo Banco de Portugal

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de abril 2018 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS TAX FREE

Leia mais

Sonae Sierra regista um resultado líquido. de 12,6 milhões no 1º trimestre de 2015

Sonae Sierra regista um resultado líquido. de 12,6 milhões no 1º trimestre de 2015 Maia, Portugal 6 de maio de 2015 Sonae Sierra regista um resultado líquido de 12,6 milhões no 1º trimestre de 2015 Vendas dos lojistas mantêm tendência de crescimento Resultado direto de 14,5 milhões EBITDA

Leia mais

Painel de avaliação do mercado único

Painel de avaliação do mercado único Painel de avaliação do mercado único Desempenho por Estado-Membro Portugal (Período de referência: 2015) Transposição da legislação Défice de transposição: 0,3 % (último relatório: 0,5 %) O empenho continuado

Leia mais

stock e nova oferta em LIsboa

stock e nova oferta em LIsboa 213 1 213 8 6 4 1 mercado de ESCRITÓRIOS Introdução Mercado com um nível de dinamismo reduzido aquém da performance dos últimos 2 anos devido não apenas à conjuntura económico-financeira do país mas também

Leia mais

Sonae Sierra regista um resultado líquido de 16,6 milhões no primeiro trimestre de 2016, um crescimento de 31%

Sonae Sierra regista um resultado líquido de 16,6 milhões no primeiro trimestre de 2016, um crescimento de 31% Maia - Portugal, 10 de maio de 2016 Sonae Sierra regista um resultado líquido de 16,6 milhões no primeiro trimestre de 2016, um crescimento de 31% Vendas dos Lojistas e rendas mantêm desempenho positivo

Leia mais

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões 3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões No ano 2008, o volume de produção de seguro directo em Portugal ascendeu a 15.336 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 11,5% face ao valor

Leia mais

Conjuntura Macroeconómica Portugal. Setembro 2018

Conjuntura Macroeconómica Portugal. Setembro 2018 Conjuntura Macroeconómica Portugal Setembro 2018 Evolução Macroeconómica Momento Atual Desde o final do ano passado, o crescimento económico apresenta-se mais moderado, em linha com os outros mercados

Leia mais

QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA 1. VARIÁVEIS E INDICADORES DAS EMPRESAS O sector de fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais (CAE 24) representava, de acordo com dados de 26,

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de janeiro 2019 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS EVOLUÇÃO

Leia mais

Produto Interno Bruto diminuiu 3,5% em volume

Produto Interno Bruto diminuiu 3,5% em volume 1ºT 2001 3ºT 2001 1ºT 2002 3ºT 2002 1ºT 2003 3ºT 2003 1ºT 2004 3ºT 2004 1ºT 2005 3ºT 2005 1ºT 2006 3ºT 2006 1ºT 2007 3ºT 2007 1ºT 2008 3ºT 2008 1ºT 2009 3ºT 2009 1ºT 2010 3ºT 2010 1ºT 2011 3ºT 2011 1ºT

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de Painel de Riscos do Setor Segurador Abril de 2019 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/12/2018 e a 31/03/2019 Sumário No contexto macroeconómico,

Leia mais

Investimento em Construção e VAB do Setor registam primeira variação semestral positiva desde 2007

Investimento em Construção e VAB do Setor registam primeira variação semestral positiva desde 2007 Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 81 Outubro

Leia mais

Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e 2009

Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e 2009 TURISMO EM FOCO Setembro 2010 27 de Setembro de 2010 ACTIVIDADE TURÍSTICA NOS PARQUES DE CAMPISMO PERÍODO 2005 A Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e A actividade turística nos

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de março 2019 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS INDÍCES POR

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de junho 2018 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS TAX FREE

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Fevereiro 19 ISEG Síntese de Conjuntura, fevereiro 19 1 SUMÁRIO Segundo a estimativa rápida do INE, a taxa de crescimento real da economia portuguesa em 18 foi de,1%, uma desaceleração

Leia mais

2. ENQUADRAMENTO DE 2017

2. ENQUADRAMENTO DE 2017 2. ENQUADRAMENTO DE 2017 estamos presentes. 2.1. Polónia Em 2017, a economia polaca voltou a apresentar de crescimento, sustentada ainda pelo efeito dos Family 500 plus, do investimento, explicada, principalmente,

Leia mais

QUAL O MELHOR NEGÓCIO NA REABILITAÇÃO URBANA?

QUAL O MELHOR NEGÓCIO NA REABILITAÇÃO URBANA? 31 DE MARÇO DE 2017 QUAL O MELHOR NEGÓCIO NA REABILITAÇÃO URBANA? PROMOÇÃO RESIDENCIAL ANÁLISE DE MERCADO E ESTUDO DE CASO 1 INDÍCE Análise de Mercado - O Lisbon Residential Brick Index Estudo de Caso

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa em 2016

Projeções para a economia portuguesa em 2016 Projeções para a economia portuguesa em 2016 95 Projeções para a economia portuguesa em 2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma desaceleração do PIB, de 1,6 por cento em 2015 para

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO 1.º SEMESTRE 215 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 215 I. Produção e custos

Leia mais

Contexto Institucional

Contexto Institucional ` Contexto Institucional Perfil de Sucesso A St. James é hoje uma das empresas mais conceituadas no ramo mobiliário. Com base em Matosinhos, está presente também no Porto, Braga, Cascais e Brasil. A empresa

Leia mais

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo Contas Regionais 2014 e 2015Pe 16 de dezembro de 2016 Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados preliminares de 2015, no Algarve

Leia mais

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS . ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS.. CONTEXTO MACROECONÓMICO Em a atividade económica permaneceu relativamente contida. O crescimento nas economias emergentes e nas economias em desenvolvimento abrandou

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Janeiro de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Janeiro de Painel de Riscos do Setor Segurador Janeiro de 2019 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 30/09/2018 e a 30/11/2018 Sumário A avaliação efetuada

Leia mais

Instabilidade na Zona Euro contribui para abrandamento global

Instabilidade na Zona Euro contribui para abrandamento global Síntese de Conjuntura 4º Trimestre 2018 Instabilidade na Zona Euro contribui para abrandamento global 1.CONJUNTURA SETORIAL Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das

Leia mais

Painel de avaliação do mercado único

Painel de avaliação do mercado único Painel de avaliação do mercado único Desempenho por Estado-Membro Portugal (Período de referência: 2017) Transposição da legislação Em 2016, os Estados-Membros tiveram de transpor 66 novas diretivas, o

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO CONSELHO

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 25.10.2017 COM(2017) 622 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO CONSELHO Fundo Europeu de Desenvolvimento (DED): previsões das autorizações, dos pagamentos e das contribuições dos

Leia mais

Nota de Crédito. Setembro 2016 Fonte: BACEN Base: Julho de 2016

Nota de Crédito. Setembro 2016 Fonte: BACEN Base: Julho de 2016 Nota de Crédito Setembro 2016 Fonte: BACEN Base: Julho de 2016 Sumário Executivo Índices de confiança menos desfavoráveis para o empresariado e para as famílias ainda não são refletidos na atividade real

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2.

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2. Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 76 junho

Leia mais

Resumo do Relatório de Política Monetária

Resumo do Relatório de Política Monetária Resumo do Relatório de Política Monetária Produto Interno Bruto real cresceu 3,9% em 2016. Previsão para 2017 aponta para o intervalo entre 3% e 4%, de acordo com o Relatório de Política Monetária do Banco

Leia mais

Abrandamento na tendência decrescente da atividade de construção

Abrandamento na tendência decrescente da atividade de construção Estatísticas da Construção e Habitação 214 17 de julho de 215 Abrandamento na tendência decrescente da atividade de construção Em 214 o número de edifícios licenciados em Portugal diminuiu 5,5 face ao

Leia mais

No primeiro trimestre de 2004 Proveitos directos da Sonae Imobiliária cresceram 12,4%

No primeiro trimestre de 2004 Proveitos directos da Sonae Imobiliária cresceram 12,4% 29 de Abril de 2004 No primeiro trimestre de 2004 Proveitos directos da Sonae Imobiliária cresceram 12,4% Resultado Líquido de 12 milhões EBITDA ascendeu a 23 milhões, crescendo 6,2% Inauguração do Centro

Leia mais

O cenário econômico internacional e o. comércio exterior dos produtos. transformados de plástico

O cenário econômico internacional e o. comércio exterior dos produtos. transformados de plástico O cenário econômico internacional e o comércio exterior dos produtos transformados de plástico Agosto/2009 Associação Brasileira da Indústria do Plástico A CRISE MUNDIAL O ano de 2008 foi marcado pelo

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de dezembro 2018 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS EVOLUÇÃO

Leia mais

Previsões da primavera de 2013: A economia da União recupera lentamente de uma recessão prolongada

Previsões da primavera de 2013: A economia da União recupera lentamente de uma recessão prolongada COMISSÃO EUROPEIA COMUNICADO DE IMPRENSA Bruxelas, 3 de maio de 2013 Previsões da primavera de 2013: A economia da União recupera lentamente de uma recessão prolongada Após a recessão que marcou o ano

Leia mais

Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume

Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume Contas Nacionais Trimestrais (Base 2006) 2º Trimestre de 2012 07 de setembro de 2012 Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume O Produto Interno Bruto (PIB) registou uma diminuição de 3,3% em volume

Leia mais

No 1º semestre de 2004 Sonae Imobiliária lucra 32,2 milhões

No 1º semestre de 2004 Sonae Imobiliária lucra 32,2 milhões Informação à Imprensa 10 de Setembro de 2004 No 1º semestre de 2004 Sonae Imobiliária lucra 32,2 milhões Proveitos Directos da actividade operacional cresceram 20% para 21,3 milhões Valor de Mercado das

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Junho de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Junho de Painel de Riscos do Setor Segurador Junho de 2018 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/03/2018 e a 30/05/2018 Sumário Em termos evolutivos, os

Leia mais

INFORMAÇÃO N.º 2/2008 Dívida Pública

INFORMAÇÃO N.º 2/2008 Dívida Pública Ref.ª 8/UTAO/2008 Data: 18.03.2008 INFORMAÇÃO N.º 2/2008 Dívida Pública 1 Com propósito de apoiar a audição do Sr. Presidente do IGCP na próxima quarta-feira, a UTAO coligiu um conjunto de informação parcelar

Leia mais

Caderno de Economia e Negócios AHRESP

Caderno de Economia e Negócios AHRESP Caderno de Economia e Negócios AHRESP Nº5 NOVEMBRO 2017 Av. Duque de Ávila, 75, 1049-011 Lisboa 213 527 060 www.ahresp.com AHRESP A Sua rede de INFORMAÇÃO Nº5_NOVEMBRO ÍNDICE DESTAQUE ESTE MÊS Emprego:

Leia mais

Os números do Mercado Imobiliário Residencial em 2017

Os números do Mercado Imobiliário Residencial em 2017 Os números do Mercado Imobiliário Residencial em 217 A AECOPS divulga a sua análise do comportamento do mercado imobiliário residencial em 217, detalhando a evolução das vendas de alojamentos novos e em

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 16 Redigido com informação disponível até 3 de dezembro de 16 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 78 dezembro/

Leia mais