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2 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários

3 ARLINDO LUIZ ROCHA JÚNIOR Contabilista, Bacharel em Ciências Contábeis, Consultor, palestrante Tributário e professor pela IOB Educação, com especializações nos seguintes temas e tributos: Comércio exterior de serviços e intangíveis, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e Física, CSLL, Cide Royalties, PIS/Pasep e Cofins, Incentivos fiscais, Contabilidade internacional e Legislação Societária. Coautor da 1ª e 2ª edições do livro Siscoserv, Coautor do Livro Retenção de Tributos Federais no esocial (IRRF, PIS/Pasep, Cofins, CSLL), Coautor da 1ª e 2º edição do Livro Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários e Coautor da 1º edição do Livro Sociedade em Conta de Participação - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários e Coautor do livro Incorporação de Sociedades 1 º edição. ELAINE CRISTINA DE ARAUJO Bacharel em Direito pela Universidade São Francisco. Consultora de Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS/Pasep, Cofins, Contabilidade e Legislação Societária da Consultoria IOB Sage. Coautora do livro Manual Prático das Obrigações Acessórias Junto ao Fisco Federal - Cruzamentos de Declarações - 1ª a 5º edições. Coautora do livro Sociedade em Conta de Participação. Coautora de Créditos do PIS/Pasep e da Cofins. Coautora do Guia do PIS/Pasep e da Cofins - 1ª e 2ª edições. Coautora do Livro Retenção de Tributos Federais no esocial (IRRF, PIS/ Pasep, Cofins, CSLL). Autora de artigos e estudos sobre temas tributários. KATIA LUIZA NOBRE DE SOUZA Advogada. Contabilista. Especialista em Direito Tributário pelo IBET/SP. Consultora de Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, PIS, Cofins, Contabilidade e Legislação Societária. Coautora de Créditos do PIS/Pasep e da Cofins 1ª edição; Coautora da 1ª e 2º edição do Livro Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários; Coautora da 1º edição do Livro Sociedade em Conta de Participação - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários e Coutora do livro Incorporação de Sociedades 1 º edição.

4 Sumário APRESENTAÇÃO... 7 CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO: ASPECTOS GERAIS Conceito Origem Controladora e Controlada Grupo de Sociedades Classificação Holding Familiar Tipo Societário Objeto Social Finalidade Blindagem Patrimonial Brasil ou Exterior Vantagens Desvantagens Responsabilidade dos Acionistas e Sócios Remuneração de Acionistas e Sócios Aspectos Contábeis Tributação... 26

5 10 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Arlindo Luiz Rocha Júnior Elaine Cristina de Araujo Katia Luiza Nobre de Souza CAPÍTULO 2. O QUE É HOLDING? O Que é Holding? Tipos de Holding Argumentos para a Formação de Holding CAPÍTULO 3. FINALIDADE NA CRIAÇÃO DE HOLDINGS Blindagem Patrimonial ou Proteção ao Patrimônio Planejamento Sucessório (Holding Familiar) Planejamento Tributário CAPÍTULO 4. ASPECTOS SOCIETÁRIOS DA HOLDING Diferença entre a Sociedade Simples e a Sociedade Empresária Sociedade Simples Características Contrato Social Formalidades para Constituição Administração de Bens Próprios ou de Terceiros - Peculiaridade Receita Federal do Brasil - Cnae Sociedade Empresária Limitada Características Contrato Social Formalidades para Constituição Administração de Bens Próprios ou de Terceiros - Peculiaridade e Receita Federal do Brasil - Cnae Sociedade Anônima ou por Ações Características Estatuto Social Objeto social Formalidades para Constituição... 64

6 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Sumário Administração de Bens Próprios ou de Terceiros - Peculiaridade e Receita Federal do Brasil - Cnae Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) Características Eireli pode ser holding? Contrato Social Objeto social Formalidades para Constituição Administração de Bens Próprios ou de Terceiros - Peculiaridade e Receita Federal do Brasil - Cnae Natureza Jurídica das pessoas jurídicas Grupo de Sociedades Introdução Constituição Registro e publicidade Administração Remuneração Demonstrações Financeiras Prejuízos Resultantes de Atos Contrários à Convenção Conselho Fiscal das Filiadas Natureza Jurídica - CNPJ Concentração em única empresa - Rateio de despesas Alteração Contratual e Extinção Esclarecimentos Adicionais CAPÍTULO 5. RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS Responsabilidade Tributária dos Sócios Artigo 135 do Código Tributário Nacional - Lei nº 5.172/ Da Responsabilidade Subsidiária... 84

7 12 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Arlindo Luiz Rocha Júnior Elaine Cristina de Araujo Katia Luiza Nobre de Souza 5.2. Responsabilidade Civil Responsabilidade dos Sócios e Administradores em Caso de Falência Responsabilidade do Administrador Não Sócio Responsabilidade dos Sócios diante da Administração Societária CAPÍTULO 6. ASPECTOS CONTÁBEIS DA HOLDING Introdução Coligadas Controladas Empreendimentos Controlados em Conjunto (Joint Venture) Premissas Básicas para o Tratamento Contábil da Holding Avaliação do Investimento Investimentos Sujeitos ao Método de Equivalência Patrimonial Exceções para Aplicação do Método da Equivalência Patrimonial Investimentos avaliados pelo Método de Custo Caso Prático de Avaliação do Investimento com Base no Método de Equivalência Patrimonial Método de Avaliação do Investimento pelo Custo x Equivalência Patrimonial Classificação contábil dos investimentos avaliados pelo custo Diferença entre método de custo x equivalência patrimonial Aspectos Legais e Normativos Patrimônio Líquido da Investida Negativo (Investimento Zero) Tratamento contábil quando o patrimônio líquido da investida estiver negativo (passivo a descoberto) Aspectos legais e normativos

8 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Sumário Desdobramento do Custo de Aquisição (Investimento) Introdução e Conceito Mais-valia de Ativos Líquidos Cálculo da mais-valia Goodwill (Expectativa por Rentabilidade Futura) Cálculo do goodwill Lançamento contábil da mais-valia e goodwill Ganho por Compra Vantajosa Cálculo do ganho por compra vantajosa Lançamento contábil proveniente de compra vantajosa Realização da Mais-valia Contabilização da realização da mais-valia Realização do Goodwill Classificação no Balanço das Contas Investimento, Mais- -valia, Goodwill Resultados Não Realizados Em Operações do Mesmo Grupo Notas Explicativas sobre os Investimentos da Holding e suas Participações em Coligadas e Controladas Introdução Informações básicas Principais diretrizes gerais contidas no Pronunciamento Conceitual Básico - CPC Principais diretrizes gerais contidas no Pronunciamento Técnico CPC Principais diretrizes gerais contidas na Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6404/1976) Informações complementares - (Orientação Técnica OCPC 07) Conjunto das Demonstrações Contábeis Investimentos no Exterior Avaliação de Investimentos no Exterior

9 14 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Arlindo Luiz Rocha Júnior Elaine Cristina de Araujo Katia Luiza Nobre de Souza Conversão das Demonstrações Contábeis e Taxas de Câmbio Taxas de câmbio a serem utilizadas para conversão das demonstrações contábeis Conversão dos ativos e passivos Conversão das contas do patrimônio líquido Conversão das contas de resultado Exemplo Prático de Conversão das Demonstrações Contábeis da Investida e o Reconhecimento do Resultado de Equivalência Patrimonial Conversão das contas de resultado Conversão das contas do ativo e do passivo Conversão das contas do patrimônio líquido Apresentação das demonstrações contábeis da investida convertida em reais Reconhecimento da receita de equivalência patrimonial Reconhecimento do ganho da variação cambial Movimentação da conta investimento Exemplo Prático de demonstração dos resultados auferidos no exterior na ECF Atos Legais e Normativos Demonstrativos fiscais para lucros auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas no País Introdução Demonstrativo de Resultados no Exterior Demonstrativo de Consolidação Demonstrativo de Prejuízos Acumulados no Exterior Demonstrativo de Rendas Ativas e Passivas Demonstrativo do Imposto Pago no Exterior Demonstrativo de Estrutura Societária Demonstrativo de Resultados no Exterior Auferidos por Intermédio de Coligadas em Regime de Caixa

10 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Sumário 15 CAPÍTULO 7. BREVES CONSIDERAÇÕES DA TRIBUTAÇÃO NA HOLDING Integralização de Capital em Bens Integralização por Sócio ou Acionista Pessoa Física Integralização por Sócio ou Acionista Pessoa Jurídica Avaliação de Investimentos pela Equivalência Patrimonial Síntese da Equivalência Patrimonial Investimentos avaliados pelo MEP e a questão da mais-valia, da menos-valia e do goodwill em face da Lei nº / Recebimento de Lucros e Dividendos pela Holding Capitalização de Lucros ou Reservas nas Sociedades das quais a Holding Participa Tributação dos Resultados Apurados pela Holding Distribuição de Lucros e Dividendos pela Holding Distribuição de Lucros ou Dividendos (Opção pelo Lucro Presumido) Isenção do imposto sobre a distribuição do lucro presumido Apuração Contábil de Lucro Líquido Superior ao Presumido - Isenção na Distribuição Simples Nacional Pagamento de Juros a Sócios ou Acionistas a Título de Remuneração do Capital Próprio Mútuos entre a Holding e as Controladas Diferimento do Reconhecimento das Despesas com Juros e Encargos Financeiros Pagos ou Incorridos - Empréstimos Contraídos para Financiamento de Investimentos em Sociedades Controladas Contribuição Social sobre o Lucro Cofins e Contribuição para o PIS/Pasep Imposto de Renda Pessoa Jurídica Aluguéis recebidos pela holding familiar Contribuição Social sobre o Lucro

11 16 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Arlindo Luiz Rocha Júnior Elaine Cristina de Araujo Katia Luiza Nobre de Souza Cofins e Contribuição para o PIS/Pasep Dissolução da Holding Distribuição Disfarçada de Lucros Obrigações Acessórias DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais) DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte) ECF (Escrituração Contábil Fiscal) x DIPJ (Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica) Preenchimento da ECF FCont (Controle Fiscal e Contábil de Transição) ECD (Escrituração Contábil Digital) EFD-Contribuições DSPJ (Inativa) DIMOB (Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias) Siscoserv (Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzem Variações no Patrimônio) DMED (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde) Derex (Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações) CBE (Capitais Brasileiros no Exterior) Correlação dos Registros da ECF com as Fichas da DIPJ CAPÍTULO 08. LUCROS E DIVIDENDOS Introdução Dividendos Exemplo Prático do Cálculo dos Dividendos Obrigatórios

12 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Sumário Lucros Lucros e Dividendos Distribuídos com Base nos Resultados Apurados entre 1º de Janeiro de 2008 e 31 de Dezembro de Lucros ou Dividendos Apurados no Ano-calendário de Optante pela Lei nº / Não optante pela Lei nº / Lucros e Dividendos Distribuídos com Base nos Resultados Apurados a partir de 1º de Janeiro de Cálculo dos Lucros e Dividendos para Empresas Tributadas pelo Lucro Presumido Distribuição com Base na Presunção Distribuição com Base no Lucro Apurado pela Contabilidade Tratamento dos Lucros e Dividendos Recebidos pela Pessoa Física Tratamento Contábil dos Lucros e Dividendos Aspectos Legais e Normativos CAPÍTULO 9. PLANEJAMENTO PARA CRIAÇÃO DE HOLDING: DICAS PARA SUA EFETIVAÇÃO Vantagens e Desvantagens na Constituição de Holding Vantagens Desvantagens Formação da Holding Imobiliária PERGUNTAS E RESPOSTAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

13 CAPÍTULO 1 Introdução: Aspectos Gerais Atualmente, muito tem se comentado sobre holding, porém, pouco se sabe a respeito. Tal fato acaba por suscitar muitas polêmicas. Afinal, a holding pode ser definida como um tipo societário? Ou, é apenas uma sociedade que participa de outras sociedades? Quais as vantagens na criação de uma holding? Apenas, nesta pequena introdução, destacamos algumas das muitas dúvidas existentes sobre o tema. Assim, para conhecermos um pouco mais sobre holding, nos tópicos a seguir, abordaremos um panorama geral sobre o conceito, origem e histórico dessa figura societária, para que nos Capítulos seguintes possamos entender os aspectos societários, tributários e contábeis CONCEITO A expressão Holding advém do verbo inglês to hold que significa controlar, manter ou guardar.

14 20 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Arlindo Luiz Rocha Júnior Elaine Cristina de Araujo Katia Luiza Nobre de Souza De forma mais direta, a holding pode ser definida como uma empresa de participação societária, quer por meio de ações (Sociedade Anônima), quer por meio de quotas (Sociedade Limitada), no capital de outra(s) sociedade(s). Basicamente, a holding passa a ser sócia de uma ou mais sociedades. Analisemos o organograma abaixo, elaborado de forma simples: Holding (Participações societárias) Empresa ABC Empresa DEF Empresa GHI A participação pode ou não ser significativa, pois em alguns casos a holding participa do capital de outras sociedades sem que detenha muitas ações ou quotas, porém, e em outras situações, a participação pode lhe conferir a administração/controle das sociedades das quais participa. Portanto, a holding pode ser apenas para investimento ou para blindagem patrimonial ORIGEM A holding surgiu com a publicação da Lei nº 6.404/1976 (Lei das S.A. - Sociedades Anônimas), que em seu Capítulo I - Características e Natureza da Companhia ou Sociedade Anônima, dispõe no artigo 2º, 3º o que segue: Objeto Social Art. 2º Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes.

15 Capítulo 1 Introdução: Aspectos Gerais 21 1º Qualquer que seja o objeto, a companhia é mercantil e se rege pelas leis e usos do comércio. 2º O estatuto social definirá o objeto de modo preciso e completo. 3º A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais. (grifo nosso) 1.3. CONTROLADORA E CONTROLADA Como mencionamos anteriormente, a holding também pode ser uma sociedade controladora. Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou por intermédio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores (Lei nº 6.404/1976, artigo 243, 2º). Esse fato de ser controladora também pode ser verificado na Lei nº /2002 (Código Civil), Capítulo VIII - Das Sociedades Coligadas, nos artigos a 1.101, onde também temos a figura da controlada. Logo, é controlada: a) a sociedade de cujo capital outra sociedade possua a maioria dos votos nas deliberações dos quotistas ou da assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos administradores; b) a sociedade cujo controle, referido no inciso antecedente, esteja em poder de outra, mediante ações ou quotas possuídas por sociedades por esta já controladas. Em resumo, a holding controla outras sociedades GRUPO DE SOCIEDADES A sociedade controladora e suas controladas podem constituir, nos termos do Capítulo XXI - Grupo de Sociedades da Lei nº 6.404/1976, grupo de sociedades, mediante convenção pela qual se obriguem a combinar recursos ou esforços para a realização dos respectivos objetos, ou a participar de atividades ou empreendimentos comuns.

16 22 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Arlindo Luiz Rocha Júnior Elaine Cristina de Araujo Katia Luiza Nobre de Souza A sociedade controladora, ou de comando do grupo, deve ser brasileira, e exercer, direta ou indiretamente, e de modo permanente, o controle das sociedades filiadas, como titular de direitos de sócio ou acionista, ou mediante acordo com outros sócios ou acionistas. As relações entre as sociedades, a estrutura administrativa do grupo e a coordenação ou subordinação dos administradores das sociedades filiadas serão estabelecidas na convenção do grupo, mas cada sociedade conservará personalidade e patrimônios distintos. No grupo de sociedades, temos a governança corporativa, contudo, cada sociedade mantém a sua autonomia, a personalidade e o patrimônio, observando o Princípio da Entidade. Vale destacar que o grupo de sociedades não possui personalidade jurídica própria, sendo apenas uma relação interempresarial formalizada, conforme menciona Fábio Ulhoa Coelho em sua obra Manual de Direito Comercial, 23. ed., p CLASSIFICAÇÃO A holding pode ser classificada pela doutrina basicamente sob a modalidade holding pura, quando o seu objeto social consistir apenas na participação em outras sociedades como acionista/quotista, sendo denominada também como sociedade de participação, ou sob a modalidade holding mista, quando, além da participação, a holding explorar uma atividade econômica/empresarial, como administração de bens imóveis/móveis. A doutrina ainda aponta outras classificações para as empresas holdings, tais como holding administrativa, holding de controle, holding de participação, holding familiar, holding imobiliária, etc. Nota Em momento apropriado, trataremos com mais detalhes as possíveis classificações das holdings Holding Familiar A sociedade denominada holding familiar tem por finalidade a redução de carga tributária da pessoa física, o planejamento sucessório e o retorno de capital sob a forma de lucros e dividendos, sem tributação.

17 Capítulo 1 Introdução: Aspectos Gerais TIPO SOCIETÁRIO A holding não é um tipo societário específico. Porém, tem como característica a participação em outras sociedades. Vejamos o artigo 44 do Código Civil (Lei nº /2002), que relaciona as pessoas jurídicas de direito privado, existentes em nosso País: as associações; as sociedades; as fundações. as organizações religiosas; os partidos políticos; as empresas individuais de responsabilidade limitada. Notas 1) São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar- -lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. 2) As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial (Direito de Empresa) do Código Civil. 3) Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. Observa-se que a holding não é uma espécie societária, sendo uma sociedade com a característica de participar/controlar outras sociedades. Atente-se ainda que a holding é o contrário da sociedade subsidiária. Esta é controlada por aquela. A holding, por sua vez, é a sociedade controladora, figura no polo ativo, enquanto a subsidiária no polo passivo OBJETO SOCIAL Para a criação de uma holding, é necessário seguir os preceitos estabelecidos pelo Código Civil (Lei nº /2002) - Direito de Empresa, pela Lei nº 6.404/1976 e pelo órgão de registro dos atos constitutivos (Departamento de Registro Empresarial e Integração - Drei ou Cartório).

18 24 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Arlindo Luiz Rocha Júnior Elaine Cristina de Araujo Katia Luiza Nobre de Souza A sociedade deve adotar um objeto social, como toda e qualquer sociedade, e para isso precisa definir qual Cnae (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) se classificará. A Cnae é o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos da Administração Tributária do país, em especial a Receita Federal do Brasil (RFB). Contudo, é necessário atentar-se para o diferencial desta sociedade, ou seja, o objeto social. Assim, pode ser objeto social: Holding Pura: participação no capital ou dos lucros de outras sociedades nacionais ou estrangeiras, na condição de acionista, sócia ou quotista em caráter permanente ou temporário, como controladora ou minoritária; Holding Mista: administração de patrimônio próprio, bem como a sua locação; e a participação no capital ou dos lucros de outras sociedades nacionais ou estrangeiras, na condição de acionista, sócia ou quotista em caráter permanente ou temporário, como controladora ou minoritária. Portanto, o objeto social deve ser claro e objetivo, para que possamos caracterizar a sociedade como holding FINALIDADE A constituição de uma holding tem por finalidade a organização do patrimônio societário, investimento e/ou proteção do patrimônio. Esta sociedade é muito utilizada para a Blindagem patrimonial BLINDAGEM PATRIMONIAL Blindagem patrimonial ou proteção patrimonial refere-se ao conjunto de ações preventivas, objetivando defender/resguardar o patrimônio de determinada entidade às contingências externas. Como sabemos, os acionistas, sócios e administradores podem ser responsabilizados pela não observância das normas e dispositivos legais. Assim, utilizam-se dessa ferramenta jurídica para a proteção do patrimônio.

19 Capítulo 1 Introdução: Aspectos Gerais BRASIL OU EXTERIOR A holding pode participar de sociedades constituídas no Brasil, bem como de sociedades constituídas no exterior, sem que haja qualquer impedimento legal, sempre observando as regras específicas VANTAGENS Podemos mencionar algumas vantagens na constituição de uma holding: consolidação do poder econômico de todos os componentes do grupo numa entidade representativa, tanto financeira como administrativamente; redução da carga tributária (planejamento tributário); redução da disputa entre sócios e herdeiros; sucessão familiar (planejamento sucessório) DESVANTAGENS Como desvantagens na formação de uma holding, podemos relacionar: possíveis conflitos com acionistas ou quotistas minoritários do grupo econômico que se oponham à consolidação de poderes na holding e a sua participação minoritária no bolo da holding; a centralização excessiva de poderes na holding, especialmente na imposição do planejamento estratégico e no setor financeiro que pode incomodar os acionistas minoritários nas empresas afiliadas; certas preocupações com a Lei nº 6.404/1976 a respeito da distribuição obrigatória de dividendos (caso da S.A.); preocupação com a diferenciação de performance econômica dos diferentes componentes do grupo, tendo a holding de, eventualmente, sustentar algumas coligadas com o lucro de outras.

20 26 Holding - Aspectos Contábeis, Societários e Tributários Arlindo Luiz Rocha Júnior Elaine Cristina de Araujo Katia Luiza Nobre de Souza RESPONSABILIDADE DOS ACIONISTAS E SÓCIOS A responsabilidade dos acionistas e sócios varia conforme o tipo societário, podendo ser limitada, ilimitada, solidária ou subsidiária. Para definir o tipo de responsabilidade é necessário verificar o tipo societário e as cláusulas estabelecidas no Estatuto ou Contrato Social. No entanto, este assunto será melhor explorado em capítulo próprio REMUNERAÇÃO DE ACIONISTAS E SÓCIOS Os acionistas e sócios podem ter direito à retirada de pro labore, lucros e dividendos, assim como, também, à remuneração dos juros sobre o capital próprio ASPECTOS CONTÁBEIS Na contabilidade, a holding deve reconhecer o investimento feito em outras sociedades e se sujeita também ao método de equivalência patrimonial, para apuração do resultado. Outros itens também devem ser vistos, para que a holding seja perfeitamente controlada, evitando assim, problemas fiscais e societários TRIBUTAÇÃO Com mais detalhe, demonstrar-se-á o regime tributário dos resultados da holding, seja com base no regime do Lucro Real, Presumido ou Arbitrado, bem como as contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins. Com esta introdução, acreditamos que os leitores tenham uma visão geral do que será abordado nesta obra, observando que serão tratados os aspectos contábeis, societários e tributários que envolvem esta sociedade tão peculiar.

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