20 o CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

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1 ESTUDO DA REMOÇÃO DE OVOS DE HELMINTOS E INDICADORES BACTERIANOS EM UM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS POR REATOR ANAERÓBIO E APLICAÇÃO SUPERFICIAL NO SOLO Adriana Molina Zerbini (1) Bióloga, mestranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela UFMG. Carlos Augusto de Lemos Chernicharo Engenheiro Civil e Sanitarista. Doutor em Engenharia Ambiental pela Universidade de Newcastle upon Tyne - UK. Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG. Evelin Márcia Viana Bióloga, mestre em microbiologia pela UFMG. Bolsista DTI (CNPq/Rhae). Endereço (1) : Rua Equador 264, apto Bairro Sion - Belo Horizonte - MG - CEP: Brasil - Tel: (031) calemos@desa.ufmg.br RESUMO O presente trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento de um sistema de tratamento de esgotos domésticos na remoção de ovos de helmintos e coliformes fecais. O sistema era constituído de um reator anaeróbio de manta de lodo (reator UASB) com volume aproximado de 477m 3, tratando os esgotos brutos do bairro Nova Vista, na cidade de Itabira-MG. Uma pequena parcela do efluente do reator era encaminhada a um conjunto de três rampas de escoamento superficial no solo, em escala de demonstração. A determinação de ovos de helmintos e coliformes fecais foi feita a partir de amostras compostas, retiradas do afluente e do efluente do reator UASB e do efluente das rampas. Os resultados obtidos durante nove meses de operação do sistema indicaram uma média de 31 ovos/litro no afluente do reator UASB, tendo sido encontrados ovos de nematodas e de cestodas. Foi observada uma remoção de 60% de ovos no reator UASB, com contagens da ordem de 13 ovos/litro no efluente do mesmo. No efluente final das rampas não foram detectados ovos de helmintos, confirmando a elevada eficiência desta modalidade de tratamento na remoção destes microrganismos patogênicos. Em relação à contagem de coliformes fecais, foi observada uma remoção de uma unidade logarítmica no reator UASB e, complementarmente, mais 1 a 2 unidades logarítmicas nas rampas de aplicação superficial no solo, resultando em um efluente com concentrações finais que variaram de 10 4 a 10 5 UFC/100 ml. Embora a qualidade parasitológica do efluente final das rampas ( 1 ovo/l) indique a sua potencial utilização para a irrigação irrestrita, as concentrações de coliformes fecais indicam uma qualidade bacteriana insatisfatória para esse tipo de irrigação, de acordo com as diretrizes da OMS (WHO, 1989). PALAVRAS-CHAVE: Ovos de Helmintos, Indicadores Bacterianos, Aplicação de Esgotos no Solo, Reator UASB, Tratamento de Esgotos. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 895

2 INTRODUÇÃO O uso de águas residuárias brutas e parcialmente tratadas para irrigação agrícola é uma prática comum no Brasil, porém utilizada de forma indiscriminada e sem proteger a saúde dos trabalhadores agrícolas e dos consumidores. A rega com águas residuárias pode propiciar um grande incremento na produção agrícola, uma vez que fornece os nutrientes necessários às plantas, principalmente o nitrogênio e o fósforo. Naturalmente, o nível de incremento de produção dependerá de uma série de fatores, como tipo de cultura, disponibilidade de nutrientes nos esgotos e das demandas nutricionais das plantas, além das formas de manejo anteriormente praticadas, a exemplo da utilização ou não de adubação química. Todavia, a rega com águas residuárias apresenta uma potencialidade de risco muito grande no que se refere à contaminação por microrganismos patogênicos. A exposição dos trabalhadores agrícolas a águas residuárias brutas ou parcialmente tratadas aumenta os riscos de infecção por helmintos em geral e, em especial, pelos nematodas. Os nematodas (Ascaris, Trichuris e os Ancilostomídeos) possuem um período de latência no solo antes de atingirem o hospedeiro e não necessitam de hospedeiro intermediário. Dessa forma, a importância de estudá-los deve-se à relação direta com o tipo de infecção que causam, seja pela inalação e ingestão de ovos ou pela penetração de larvas filarióides pela pele. Porém, o risco para a saúde humana depende do ciclo de vida e da rota de transmissão dos parasitas, além das condições ambientais que podem favorecer ou não a sobrevivência destes. Desta maneira, para garantir a proteção dos trabalhadores e dos consumidores torna-se importante avaliar a presença de ovos de helmintos e de outros indicadores microbiológicos, além da adoção de medidas integradas de manejo que passam pela escolha da técnica adequada de irrigação e do tipo de cultura a ser utilizada no solo. Em relação aos ovos de helmintos, não basta apenas avaliar-se o aspecto quantitativo de sua presença nas águas residuárias. Também o aspecto qualitativo relativo à viabilidade destes adquire grande relevância do ponto de vista epidemiológico. A viabilidade de um ovo de helminto é uma característica de primordial importância, já que de acordo com o ciclo de vida da maioria destes parasitas, os ovos fertilizados que são eliminados nas fezes do hospedeiro não serão infecciosos até que se tornem embrião ativos. Ou seja, não são capazes de causar enfermidade até que se transformem, dentro do ovo, em larvas de segundo estágio. Somente estes ovos, ao serem ingeridos por um novo hospedeiro, liberam suas larvas no intestino delgado e continuam seu ciclo normal para formar parasitas adultos. A etapa de desenvolvimento, desde o embrião até a larva infectiva, ocorre no solo ou nos cultivos, sendo que esta capacidade infectiva pode permanecer latente durante anos se as condições ambientais forem adequadas (GALVÁN & de VICTORICA, 1998). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (WHO, 1989), são as seguintes as diretrizes para a utilização de esgotos tratados para a irrigação de culturas agrícolas (Tabela 1). 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 896

3 Tabela 1: Diretrizes de qualidade microbiológica recomendada para esgotos tratados utilizados para a irrigação de culturas agrícolas (a). Categoria A B C Condições de reuso Irrigação de vegetais consumidos crus, campos de esporte, parques públicos Irrigação de culturas de cereais, culturas industriais, culturas forrageiras, pastagens e árvores (e) Irrigação localizada de culturas na categoria B sem exposição de trabalhadores e do público em geral Grupo de exposição Trabalhadores, consumidores, público Nematodas intestinais (ovos/l) (b) Trabalhadores 1 Não há Coliformes fecais (N o /100mL) (c) Nível de tratamento esperado para se alcançar a qualidade biológica requerida (d) Série de lagoas de estabilização projetadas para se alcançar a qualidade biológica indicada, ou tratamento equivalente Não se aplica Sem recomendação de padrão Não se aplica Retenção em lagoas de estabilização por 8-10 dias ou remoção equivalente de helmintos e coliformes fecais Pré-tratamento, de acordo com os requisitos da tecnologia de irrigação empregada, mas não inferior a sedimentação primária Fonte: Adaptado de WHO (1989) e BASTOS (1998) Notas: a. Em situações específicas, fatores epidemiológicos, socioculturais e ambientais locais devem ser levados em consideração e as diretrizes modificadas de acordo com as necessidades; b. Espécies de Ascaris, Trichuris, Necator e Ancylostoma, média aritmética do número de ovos por litro; c. Média geométrica do número de CF por 100mL, durante o período de irrigação; d. Para a irrigação de parques e jardins onde o acesso de público é permitido, deve-se utilizar um padrão mais restritivo ( 200 coliformes fecais por 100 ml); e. No caso de árvores frutíferas, a irrigação deve ser interrompida duas semanas antes da colheita e nenhum fruto deve ser apanhado do chão. A irrigação por aspersão não deve ser utilizada. Como pode-se observar pela Tabela 1, para a irrigação irrestrita o efluente deve conter 1 ovo de nematoda por litro e 1000 coliformes fecais por 100 ml. Com esse padrão de qualidade de efluente, pode-se irrigar qualquer tipo de cultura agrícola, a exemplo das culturas listadas na categoria A. No caso da prática da irrigação restrita, o principal requisito de qualidade do efluente passa a ser em relação aos ovos de helmintos, uma vez que não há recomendação de padrão para coliformes fecais. Nesse caso, podem ser irrigadas as culturas enquadradas na categoria B. Assim, são grandes os riscos sanitários decorrentes da presença de organismos patogênicos nas águas residuárias, notadamente quando o reuso destes efluentes é praticado, de forma direta ou indireta. Nesse sentido, o presente trabalho buscou avaliar a eficiência de um sistema de tratamento de esgotos domésticos por reator UASB e rampas de aplicação superficial no solo em relação à remoção de ovos de helmintos e coliformes fecais. Tal projeto integra as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas no âmbito do Programa de Pesquisas em Saneamento Básico (PROSAB), financiadas pela FINEP, CNPq, CAPES e CEF. Complementarmente, estão sendo realizados estudos preliminares da viabilidade dos ovos de helmintos, com a finalidade de se avaliar a fração de ovos que eventualmente completariam seu ciclo biológico, o que representaria a fração potencialmente viável. Pelos estudos já realizados o parasita representativo foi o Ascaris lumbricoides, por apresentar uma maior incidência na população estudada. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 897

4 MATERIAL E MÉTODOS Aparato experimental O sistema de tratamento de esgotos domésticos era constituído de um reator anaeróbio de manta de lodo (reator UASB) em escala plena e de um conjunto de rampas de aplicação superficial no solo. O volume do reator UASB era de 477 m 3, atendendo a uma população atual de cerca de habitantes (fim de plano: 7000 habitantes). O reator encontra-se localizado na ETE Nova Vista, na cidade de Itabira-MG. Uma pequena parcela do efluente do reator anaeróbio (3,6 m 3 /h) era encaminhada a um conjunto de três rampas de aplicação superficial no solo, com cobertura vegetal de capim da espécie Brachiaria humidicola. Cada rampa apresentava dimensões de 3,0 m x 25,0 m, construídas com declividade igual a 4%. O ciclo de operação das rampas previa a alimentação com esgotos no período de 7 às 15 horas (descanso de 15 às 7 horas) com taxas de aplicação linear de 0,60, 0,40 e 0,20 m 3 /m.h, para as rampas 1, 2 e 3, respectivamente. Vistas do reator UASB e das rampas de escoamento superficial no solo são apresentadas nas Figuras 1 e 2. Figura 1 Vista do reator UASB da ETE Nova Vista. Figura 2 Vista das rampas de escoamento superficial no solo. Análises parasitológicas Para as análises parasitológicas foram coletadas amostras compostas do esgoto bruto, do efluente do reator UASB e do efluente das rampas de aplicação superficial no solo. O período de coleta se estendeu de julho/97 a abril/98. Do volume total amostrado (cerca de 15 litros) foram tomadas alíquotas nas seguintes proporções (OMS, 1989).! esgoto bruto: 1 litro! efluente do reator UASB e das rampas: 10 litros Para o processamento e preparação da amostra, bem como para a enumeração de ovos de helmintos, foi utilizado o método da sedimentação desenvolvido por BAILENGER (OMS, 1989) e modificado por AYRES & MARA (1996). Este método foi escolhido em função de sua simplicidade e baixo custo dos reagentes utilizados, além do que propicia a recuperação de uma ampla faixa de helmintos usualmente encontrados em águas residuárias (AYRES et al., 1991). 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 898

5 Análises bacteriológicas As amostras para as análises bacteriológicas foram coletadas nos mesmos pontos identificados anteriormente, porém o monitoramento foi efetuado em dois períodos distintos: fevereiro a julho/98 e dezembro/98. No período compreendido entre agosto e novembro/98 o sistema esteve paralisado para implementação de melhorias de automação. As amostras foram acondicionadas em recipientes contendo gelo, respeitando-se o prazo máximo de 24 horas até o processamento das mesmas. A contagem de coliformes fecais foi feita utilizando-se a técnica de filtração em membrana (AWWA/APHA/WEF, 1995). Para as análises de coliformes fecais foi feita uma diluição em série (1000 vezes). Em seguida, alíquotas de 1 ml de cada amostra foram filtradas, utilizando-se membrana Millipore (47mm, 45µm). O meio de cultura utilizado foi mfc (DIFCO). Os resultados obtidos foram expressos em Unidade Formadora de Colônia por 100 ml (UFC/100 ml). Análises de viabilidade Para avaliação da viabilidade dos ovos de helmintos foi utilizada a técnica da coloração rápida desenvolvida por GALVÁN et al (1998), que se baseia no uso de corantes biológicos para detectar as trocas de permeabilidade da membrana vitelina dos ovos. Estas trocas estão relacionadas com o metabolismo embrionário e com a viabilidade, uma vez que um ovo viável é impermeável a certos tipos de corantes e portanto não se coram. Já um ovo que tenha perdido sua viabilidade é permeável e se cora. De acordo com essa técnica, são os seguintes os procedimentos para quantificar os ovos viáveis em amostras de esgoto (GALVÁN & de VICTORICA, 1998). Amostras de esgoto bruto concentrar 1 litro da amostra por meio de centrifugação a 2500 rpm durante 5 min; após a primeira centrifugação, descartar o sobrenadante e ressuspender os sedimentos em solução salina (NaCl 0,85%), homogeneizar e repetir por duas vezes esta etapa; descartar o sobrenadante e juntar os sedimentos em um tubo com solução de sulfato de zinco (densidade igual a 1,21) e centrifugar novamente a 2500 rpm durante 3 min; filtrar o sobrenadante em uma membrana de 8 µm de porosidade e 25 mm de diâmetro; adicionar uma gota de corante (Trypan Blue, Eosina Y ou Safranina O) e uma gota de glicerol para aumentar a transparência da amostra. Contar os ovos em objetivas de 10x e 40x. Amostras de efluentes tratados filtrar 1 litro da amostra através de membrana de 8 µm de porosidade e 47 mm de diâmetro; raspar a membrana e coletar os sólidos com solução de sulfato de zinco (densidade de 1,21). Lavar a membrana e a espátula com a mesma solução e centrifugar a 2500 rpm durante 3min; filtrar o sobrenadante com uma membrana de 8µm de porosidade e 25 mm de diâmetro; adicionar uma gota de corante e uma gota de glicerol para aumentar a transparência da amostra. Contar os ovos em objetivas de 10x e 40x. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 899

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO Ovos de helmintos Os resultados de contagem e identificação de ovos de helmintos encontram-se na Tabela 2. Pode-se observar que, excetuando-se a primeira amostra de esgoto bruto analisada (A UASB ), as demais apresentaram contagens de ovos de helmintos abaixo de 70 ovos/l, com uma média aritmética de 31 ovos/l. Foram encontrados ovos de nematodas (Ancilostomídeos, Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura) e de cestodas (Hymenolepis sp), com uma maior prevalência de ovos de Ascaris e de Ancilostomídeos (Figura 3). No efluente do reator UASB (E UASB ) foram obtidas contagens mais reduzidas, com média geral de 13 ovos/l (excluindo-se a amostra 1), representando uma eficiência de remoção no reator UASB da ordem de 60%. As análises de identificação mostraram a presença de ovos de nematodas (Ancilostomídeos, Ascaris lumbricoides e Enterobius vermicularis) e de cestodas (Hymenolepis sp e Taenia sp). Os ovos de Ascaris lumbricoides e de Ancilostomídeos apresentaram freqüências de ocorrência superiores às dos demais organismos, conforme pode-se verificar pela Figura 4. Figura 3 Freqüência de distribuição de ovos de helmintos no esgoto bruto (A UASB ) Freqüência de Distribuição (%) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Amostra A.Lum bricoides A ncilostom ídeos E.verm icularis T.trichiura H ym enolepis sp Figura 4 Freqüência de distribuição de ovos de helmintos no efluente UASB (E UASB ) Freqüência de Distribuição (%) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Amostra A.Lubricoides Ancilostom ídeos E.verm icularis T.trichiura H ym enolepis sp Taenia sp. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 900

7 Tabela 2 - Resultados de contagem e freqüência de ocorrência de ovos de helmintos. Amostra Ponto de Contagem Freqüência Relativa Data Amostragem (ovos/l) Ancilostomídeos A. lumbricoides E. vermicularis T. trichiura Hymenolepis sp Taenia sp 01 A UASB ,5 81, ,3 0 14/07/97 E UASB 30 33,0 57,0 7, ,0 E (1) rampas A (2) UASB /07/97 E UASB 31 19,3 64,5 12,9 0 3,2 0 E (1) rampas A UASB 40 50,0 50, /08/97 E UASB 10 25,0 75, (1) 04 A UASB , /08/97 E UASB 8 20,0 70, A UASB 67 25,0 75, /09/97 E UASB 13 25,0 62,5 12, A UASB ,0 0 33, /10/97 E UASB , A UASB , ,0 0 29/10/97 E UASB 13 20,0 80, A UASB , /12/97 E UASB , A UASB 13 25,0 75, /01/98 E UASB , A UASB , /01/98 E UASB 39 11,9 84,7 0 3, A UASB 47 93,0 0 7, /02/98 E UASB , A UASB , /03/98 E UASB , , A UASB , /03/98 E UASB , A UASB 40 33,3 66, /04/98 E UASB 5 66,7 33, Notas: (1) a coleta do efluente das três rampas foi efetuado conjuntamente, em um ponto único de amostragem (2) não foi possível identificar os ovos de helmintos devido a grande quantidade de sólidos sedimentáveis na amostra de esgoto bruto No efluente final das rampas de aplicação superficial não foram observados ovos de nematoda ou de cestoda. Há que se destacar, no entanto, que a contagem zero não garante que o efluente final das rampas esteja completamente livre dos ovos de helmintos, tendo em vista que nenhuma das metodologias de enumeração garante um percentual de recuperação de 100% dos ovos eventualmente presentes na amostra processada. Dentre os mecanismos atuantes na remoção dos microrganismos no método de tratamento por escoamento superficial no solo destacam-se (USEPA, 1981; PAGANINI, 1997): 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 901

8 filtração física através do biofilme formado sobre o solo e o caule das plantas; sedimentação; exposição dos microrganismos a condições ambientais adversas, como teor de umidade do solo, temperatura, ph e insolação; adsorção às partículas do solo; predação; dessecamento durante os períodos secos. Devido às suas dimensões relativamente maiores, os protozoários e os ovos de helmintos são removidos primeiramente por filtração física na superfície do solo. As bactérias também podem ser removidas por filtração, entretanto a sua adsorção às partículas de solo e a ação biológica de predação e competição são os mecanismos mais importantes (USEPA, 1981). Um fator determinante na eficiência da remoção de microrganismos dos esgotos é o tempo durante o qual ocorre a ação biológica do solo. Quanto maior for o tempo que o esgoto permanecer sob ação biológica do solo, maior será a eficiência de remoção dos microrganismos, ou seja, uma menor velocidade de percolação ou escoamento pelo solo é benéfica do ponto de vista de remoção de microrganismos. Outro aspecto a se ressaltar é que, mesmo com os excelentes resultados obtidos de remoção de ovos de helmintos da massa líquida, os riscos de saúde pública ainda persistem pois os ovos ficam retidos no solo e nas plantas, em uma certa extensão das rampas. Nesse sentido, procedeu-se uma investigação complementar, a fim de avaliar em que extensão das rampas ocorria a remoção destes parasitas, tendo sido analisadas amostras do efluente líquido coletadas a 5 metros do início de cada rampa. Novamente, não foram observados ovos de helmintos em nenhuma das amostras analisadas (total de 5 amostras), fazendo crer que não estaria ocorrendo a incorporação destes parasitas nos 20 metros finais de cada rampa. Esse é um resultado expressivo que necessita ser confirmado em outras pesquisas, uma vez que poderia estar indicando a existência de menores riscos de manejo e de utilização da massa vegetal, a partir de uma certa distância do ponto de aplicação dos esgotos nas rampas. Viabilidade dos ovos Os testes de viabilidade realizados até o momento indicaram a ocorrência tanto de ovos viáveis quanto de não viáveis. No entanto, os resultados ainda são limitados e não permitem uma análise mais aprofundada sobre o percentual de viabilidade dos ovos. Coliformes fecais Em relação à contagem de indicadores bacterianos, os resultados são mostrados na Figura 5. Para o esgoto bruto (A UASB ) foram obtidas contagens variando de 3,4 x 10 6 a 1,1 x 10 8 UFC/100 ml, com uma média geométrica de 2,5 x 10 7 UFC/100 ml. Para o efluente do reator UASB (E UASB ) as contagens variaram de 2,9 x 10 5 a 4,2 x 10 7, com uma média geométrica de 3,8 x 10 6, representando uma eficiência média de remoção de coliformes fecais neste reator da ordem de 1 unidade logarítmica. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 902

9 As contagens de coliformes fecais nos efluentes finais das três rampas também apresentaram grandes variações (1,0 x 10 3 a 4,8 x 10 6 UFC/100 ml), tendo sido obtidos os seguintes valores médios 2,4 x 10 5, 8,4 x 10 4 e 1,4 x 10 5 nas rampas 1, 2 e 3, respectivamente. Embora a rampa 2 tenha apresentado resultados ligeiramente melhores que os das demais rampas, as diferenças entre os valores das três rampas não foram estatisticamente significativas, conforme demonstrado pelo teste de análise de variância efetuado. Com base nesses resultados, pode-se inferir que houve uma remoção adicional de coliformes de 1 a 2 unidades logarítmicas em relação ao reator UASB e de 2 a 3 unidades logarítmicas em relação ao esgoto bruto (remoção global do sistema UASB + Rampas). Todavia, a qualidade bacteriológica do efluente final ainda é insatisfatória para a sua utilização na irrigação irrestrita, uma vez que é superior ao valor máximo recomendado pela OMS (WHO, 1989), que estabelece um padrão de no máximo 1000 UFC/100 ml. A limitação dos sistemas de aplicação superficial de esgotos no solo em relação à remoção de coliformes já era esperada, conforme reportado na bibliografia especializada. Em algumas situações, no caso de aplicação de efluentes secundários, a concentração de coliformes pode até mesmo não sofrer qualquer alteração ao passar pela rampa de escoamento superficial (WPCF, 1990). Figura 5 Resultados de Coliformes Fecais. 1,0E+09 Contagem de CF (UFC/100mL) 1,0E+08 1,0E+07 1,0E+06 1,0E+05 1,0E+04 1,0E+03 1,0E+02 1,0E+01 1,0E+00 AUASB EUASB Eram pa 1 Eram pa 2 Eram pa Am os tra CONCLUSÃO Os resultados encontrados no presente estudo indicaram uma excelente remoção de ovos de helmintos no sistema de tratamento através de escoamento superficial no solo (não foram observados ovos no efluente final das rampas). Em relação à contagem de coliformes fecais, a remoção foi apenas satisfatória, tendo sido observada uma remoção de 1 unidade logarítmica no reator UASB e, complementarmente, de mais 1 a 2 unidades logarítmicas nas rampas de aplicação superficial no solo, resultando em um efluente final com concentrações na faixa de 10 4 a 10 5 UFC/100 ml. A adequação da qualidade bacteriológica do efluente final das rampas, visando o atendimento aos padrões da legislação ambiental, dependerá essencialmente das características do corpo d água receptor. Nesse sentido, para se atender o padrão de 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 903

10 qualidade de um rio de classe 2 (máximo de 1000 coliformes fecais/100 ml), a diluição e a concentração de coliformes a montante do ponto de lançamento serão fatores preponderantes na análise. Exemplificando, para uma concentração de coliformes fecais no rio da ordem 10 2 UFC/100 ml, serão necessários fatores de diluição de 10 e de 100 vezes para que o efluente das rampas com concentrações de 10 4 e 10 5 UFC/100 ml, respectivamente, se adeqüem à legislação ambiental (Resolução CONAMA 010/86). Notar que a legislação ambiental não estabelece padrões para helmintos. Embora a qualidade parasitológica do efluente final das rampas ( 1 ovo/l) indique a sua potencial utilização para a irrigação irrestrita, as concentrações de coliformes fecais indicam uma qualidade bacteriana insatisfatória para a irrigação irrestrita, uma vez que são superiores ao padrão máximo recomendado pela OMS, que é de no máximo 1000 UFC/100 ml (WHO, 1989). AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Itabira pelo apoio na realização dos trabalhos de campo e à FAPEMIG, à FINEP, ao CNPq e à CAPES pelo financiamento da pesquisa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. AWWA/APHA/WEF (1995). Standard methods for the examination of water and wastewater. 19 th edition. Washington 2. AYRES, R & MARA, D. Analysis of wastewater for use in agriculture. A laboratory manual of parasitological and bacteriological techniques. WHO (1996), Geneva. 3. Ayres, R., STOTT, R., LEE, D. L., MARA, D. D. & SILVA, S. A (1991). Comparison of techniques for the enumeration of humanan parasitic helminth eggs in treated wastewater. Environ. Technol., 12, pp BASTOS, R.K.X. (1998). Utilização agrícola de águas residuárias. Notas de aula do Curso de Mestrado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da UFMG. 5. GALVÁN, M., de VICTORICA J. and ROJAS N. (1998). Potential viability of helminth eggs in wastewater assessed by vital staining. In: Proc. of the IAWQ 19 th Biennial International Conference, Vol. 10, pp , Vancouver, Canada. 6. GALVÁN, M. & de VICTORICA J. (1998). Implicaciones sanitarias de la presencia de huevos viables de nemátodos en el agua para riego y necessidad de su evaluación rápida. In: Anais eletrônico XXVI Congreso Interamericano de ingenieria sanitaria y ambiental. Lima, Peru, 9 pp. 7. PAGANINI, W.S. (1997). Disposição de esgotos no solo (escoamento à superfície). Fundo editorial da AESABESP. São Paulo. 232 pp. 8. U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY, (1981). Process design manual: land treatment of municipal wastewater. Technology Transfer. Cincinnati. 9. WORLD HEALTH ORGANIZATION (1989). Health guidelines for use of wastewater in agriculture and acquaculture. Technical Report Series WHO, Geneva. 10. WPCF (1990). Natural systems for wastewater treatment. Manual of practice FD-16, Alexandria, VA, 270 pp. 11. ZERBINI, A.M.; VIANA, E.M. & CHERNICHARO, C.A.L (1998). Avaliação de um sistema de tratamento de esgotos domésticos por reatores anaeróbios e por disposição controlada no solo na remoção de ovos de helmintos. In: Anais do VIII Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. pp , ABES/APRH João Pessoa-PB, Brasil 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 904

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