Turmas AFT/MTE Auditor Fiscal do Trabalho

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1 Conceitos. PARTE I ADMISSÃO DE EMPREGADOS 1 - Relação de Emprego - Conceitos Aplicáveis A relação de emprego se caracteriza pela prestação de serviços por determinada pessoa física a outra (pessoa física ou jurídica), desde que existentes as características do vínculo empregatício, ou seja, que o prestador de serviços se revista das condições existentes no artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (conceito de empregado) e que o tomador dos serviços se revista das características constantes do artigo 2º da CLT (conceito de empregador). Empregado: pessoa física; prestação de serviços de natureza não eventual a um empregador; subordinação e dependência econômica. Empregador: empresa (individual ou coletiva) que assume os riscos da atividade econômica; admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador (para efeitos da relação de emprego) os profissionais liberais, instituições de beneficência, associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. Grupo Econômico: empresas com personalidade jurídica própria que se encontram sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica = responsabilidade solidária entre a empresa principal e cada uma das subordinadas. 2 Documentação Necessária 2.1 Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS Documento obrigatório para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada (incluindo o segurado especial). Indispensabilidade = CLT, art. 13, caput. Exceção = localidades onde não houver serviço regular de sua emissão. Necessidade de documento de contratação. Apresentação da CTPS em 30 dias. (CLT, art. 13, 3º e 4º) Limite de idade = 16 anos, exceto para aprendizes. Não será emitida CTPS para menores de 16 anos em caso de estágio, por falta de previsão legal. (CF/88, art. 7º, XXXIII) 3 Exame Médico Admissional Obrigatoriedade a todas as empresas, independente do número de empregados. Realização antes da admissão, por profissional médico do trabalho, que fornecerá ao empregador o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO. Declaração de Inapto insistência do empregador na contratação = desenvolvimento ou agravamento de problemas de saúde em virtude do exercício da atividade = ação de indenização contra a empresa. Ação judicial pela Previdência Social = devolução do montante gasto com benefícios de incapacidade recebidos pelo empregado. 4 Registro de Empregados 4.1 Obrigatoriedade e Conteúdo Anotação em CTPS (48 horas) e Livro ou Ficha de Registro = obrigatoriedade (arts. 29 e 41 da CLT) Conteúdo = a) identificação do empregado, conforme número e série da CTPS ou Número de Inscrição do Trabalhador; b) data de admissão e demissão; c) cargo ou função; d) remuneração e forma de pagamento; e) local e horário de trabalho; f) concessão de férias; g) identificação da conta PIS/PASEP; h) acidente do trabalho e doença profissional, quando tiverem ocorrido. 4.2 Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS Preenchimento obrigatório em 48 horas CLT, art. 29. Anotações específicas: contrato de estágio (Lei n. 6494/77); contratos por prazo determinado (CLT, art. 443). Notas Desabonadoras de Conduta = proibição = 4º do art. 29 da CLT. Penalidade: multa do art. 52 da CLT. Ausência de Anotação ou Dados Incorretos = crime previdenciário Lei n. 9983, de (DOU de ). Crime de Falsificação de Documento Público pena: multa e reclusão variável entre 2 e 6 anos. TIPOS CONTRATOS DE TRABALHO Conceitos. 1 - Configuração do Vínculo Empregatício Prestação de serviços por pessoa física com habitualidade e subordinação hierárquica, mediante o pagamento de uma contraprestação, a que se denomina "salário" - CLT, arts. 2º e 3º. menores entre 16 e 18 anos: autorização do representante legal; menores entre 14 e 16 anos: não podem ser contratados, ainda que haja autorização do representante legal, salvo se prestarem serviços na condição de aprendiz - CF/88, art. 7º, XXXlll, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de (DOU de ). 2 - Modalidades de Contrato de Trabalho Contrato por Prazo Indeterminado Regra geral de contratação. Ausência de determinação de prazo contratual ou de condição para sua cessação. Havendo pacto laboral, presume-se que ele deve ser por Atualizada 30/01/2010 1

2 tempo indeterminado, de acordo com o princípio da continuidade do contrato de trabalho Contrato por Prazo Determinado Características Gerais Vigência dependente de termo prefixado; execução de serviços especificados (p.ex. contratação de técnico para treinamento de operadores, na implantação de equipamento altamente sofisticado); realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada (safra) CLT, art. 443, 1º. Hipóteses de permissão: CLT, art. 443, 2º. a) serviços cuja natureza ou transitoriedade justifiquem a predeterminação de prazo = (obra certa) = serviços de breve duração, ainda que seja a atividade empresarial permanente. Ex. contratação de fim de ano. b) atividades empresariais de caráter transitório = nesta hipótese, refere-se o legislador a atividades que possuem sua duração determinada, sem que sejam permanentes, como acontece com empresas que são constituídas somente ao final de cada ano, para fabricação de enfeites natalinos. Para estas atividades empresariais todos os empregados podem ser contratados por prazo determinado, dada a transitoriedade existente; e c) contrato de experiência = finalidade de verificar a aptidão e a adaptação do trabalhador ao local e às condições do trabalho. Prazo máximo de duração = 2 anos, permitida única prorrogação quando estipulado por período inferior. Havendo mais de uma prorrogação, o contrato passará a vigorar sem determinação de prazo, ou seja, passará a ser considerado contrato por prazo indeterminado - CLT, arts. 445 e 451. Realização de novo contrato determinado = necessário intervalo de, no mínimo, seis meses, sob pena de indeterminação de prazo CLT, art Contrato de Experiência Duração máxima de 90 dias, podendo ser prorrogado uma única vez, quando celebrado por período inferior - CLT, art. 443, 2º, c e art. 445, parágrafo único. Mais de uma prorrogação = indeterminação do prazo CLT, art Duração mínima = inexistência de previsão legal. Observação do documento coletivo da categoria. Entendimento jurisprudencial dominante no sentido de duração mínima de 15 dias, de forma a assegurar ao empregado, quando da resilição do contrato, 1/12 de 13º salário e 1/12 de férias proporcionais. Descaracterização, com conseqüente indeterminação de prazo: a) quando continuar a prestação de serviços após o vencimento do prazo do período experimental fixado; b) quando o contrato for prorrogado mais de uma vez; c) quando o mesmo empregado for novamente contratado por experiência, para o exercício da mesma 2 Atualizada 30/01/2010 função, com um período inferior a 6 (seis) meses entre os dois contratos; d) quando o contrato contiver cláusula assecuratória de direito recíproco da rescisão antecipada e este direito chegar a ser exercido por qualquer das partes CLT, art Término do Contrato - Direitos na Rescisão Contratual Término em sexta-feira = não permitir a compensação do sábado durante a semana e não remunerar o domingo como repouso semanal remunerado, sob pena de indeterminação do prazo. Estabilidade provisória = duração somente enquanto perdurar o contrato. É permitida a rescisão contratual ao final do período ajustado entre as partes. Cláusula assecuratória de direito recíproco de rescisão antecipada (CLT, art. 481) = possibilidade do contrato ser rescindido por qualquer das partes, antes do término previsto para sua extinção = acarreta a indeterminação do prazo contratual Rescisão Antecipada Rescisão de Iniciativa do Empregador = Regras adotadas para a dispensa sem justa causa, com pagamento, inclusive, da multa de 40% relativa aos depósitos de FGTS. No lugar do aviso prévio, entretanto, caberá indenização correspondente a 50% dos dias restantes até o término previsto, conforme o art. 479 da CLT. Rescisão de Iniciativa do Empregado = Pedido de Demissão = Havendo prejuízos causados à empresa, será devida ao empregador indenização correspondente a 50% dos dias restantes até o término previsto, conforme o art. 480 da CLT. LEI N o 6.019, DE 3 DE JANEIRO DE Dispõe sobre o Trabalho Regulamento Temporário nas Empresas Vide Lei nº 7.855, de 1989 Urbanas, e dá outras Providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - É instituído o regime de trabalho temporário, nas condições estabelecidas na presente Lei. Art. 2º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou à acréscimo extraordinário de serviços. Art. 3º - É reconhecida a atividade da empresa de trabalho temporário que passa a integrar o plano básico do enquadramento sindical a que se refere o art. 577, da Consolidação da Leis do Trabalho. Art. 4º - Compreende-se como empresa de trabalho temporário a pessoa física ou jurídica urbana, cuja atividade consiste em colocar à disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores, devidamente qualificados, por elas remunerados e assistidos. Art. 5º - O funcionamento da empresa de trabalho temporário dependerá de registro no Departamento Nacional de Mão-de-Obra do Ministério do Trabalho e Previdência Social.

3 Art. 6º - O pedido de registro para funcionar deverá ser instruído com os seguintes documentos: a) prova de constituição da firma e de nacionalidade brasileira de seus sócios, com o competente registro na Junta Comercial da localidade em que tenha sede; b) prova de possuir capital social de no mínimo quinhentas vezes o valor do maior salário mínimo vigente no País; c) prova de entrega da relação de trabalhadores a que se refere o art. 360, da Consolidação as Leis do Trabalho, bem como apresentação do Certificado de Regularidade de Situação, fornecido pelo Instituto Nacional de Previdência Social; d) prova de recolhimento da Contribuição Sindical; e) prova da propriedade do imóvel-sede ou recibo referente ao último mês, relativo ao contrato de locação; f) prova de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda. Parágrafo único. No caso de mudança de sede ou de abertura de filiais, agências ou escritórios é dispensada a apresentação dos documentos de que trata este artigo, exigindo-se, no entanto, o encaminhamento prévio ao Departamento Nacional de Mão-de-Obra de comunicação por escrito, com justificativa e endereço da nova sede ou das unidades operacionais da empresa. Art. 7º - A empresa de trabalho temporário que estiver funcionando na data da vigência desta Lei terá o prazo de noventa dias para o atendimento das exigências contidas no artigo anterior. Parágrafo único. A empresa infratora do presente artigo poderá ter o seu funcionamento suspenso, por ato do Diretor Geral do Departamento Nacional de Mão-de- Obra, cabendo recurso ao Ministro de Estado, no prazo de dez dias, a contar da publicação do ato no Diário Oficial da União. Art. 8º - A empresa de trabalho temporário é obrigada a fornecer ao Departamento Nacional de Mão-de-Obra, quando solicitada, os elementos de informação julgados necessários ao estudo do mercado de trabalho. Art. 9º - O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora de serviço ou cliente deverá ser obrigatoriamente escrito e dele deverá constar expressamente o motivo justificador da demanda de trabalho temporário, assim como as modalidades de remuneração da prestação de serviço. Art O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, não poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social, segundo instruções a serem baixadas pelo Departamento Nacional de Mão-de-Obra. Art O contrato de trabalho celebrado entre empresa de trabalho temporário e cada um dos assalariados colocados à disposição de uma empresa tomadora ou cliente será, obrigatoriamente, escrito e dele deverão constar, expressamente, os direitos conferidos aos trabalhadores por esta Lei. Parágrafo único. Será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo a contratação do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo em que tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de trabalho temporário. Art Ficam assegurados ao trabalhador temporário os seguintes direitos: a) remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma categoria da empresa tomadora ou cliente calculados à base horária, garantida, em qualquer hipótese, a percepção do salário mínimo regional; b) jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não excedentes de duas, com acréscimo de 20% (vinte por cento); c) férias proporcionais, nos termos do artigo 25 da Lei nº 5107, de 13 de setembro de 1966; d) repouso semanal remunerado; e) adicional por trabalho noturno; f) indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, correspondente a 1/12 (um doze avos) do pagamento recebido; g) seguro contra acidente do trabalho; h) proteção previdenciária nos termos do disposto na Lei Orgânica da Previdência Social, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5.890, de 8 de junho de 1973 (art. 5º, item III, letra "c" do Decreto nº , de 6 de setembro de 1973). 1º - Registrar-se-á na Carteira de Trabalho e Previdência Social do trabalhador sua condição de temporário. 2º - A empresa tomadora ou cliente é obrigada a comunicar à empresa de trabalho temporário a ocorrência de todo acidente cuja vítima seja um assalariado posto à sua disposição, considerando-se local de trabalho, para efeito da legislação específica, tanto aquele onde se efetua a prestação do trabalho, quanto a sede da empresa de trabalho temporário. Art Constituem justa causa para rescisão do contrato do trabalhador temporário os atos e circunstâncias mencionados nos artigos 482 e 483, da Consolidação das Leis do Trabalho, ocorrentes entre o trabalhador e a empresa de trabalho temporário ou entre aquele e a empresa cliente onde estiver prestando serviço. Art As empresas de trabalho temporário são obrigadas a fornecer às empresas tomadoras ou clientes, a seu pedido, comprovante da regularidade de sua situação com o Instituto Nacional de Previdência Social. Art A Fiscalização do Trabalho poderá exigir da empresa tomadora ou cliente a apresentação do contrato firmado com a empresa de trabalho temporário, e, desta última o contrato firmado com o trabalhador, bem como a comprovação do respectivo recolhimento das contribuições previdenciárias. Art No caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, no tocante ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como em referência ao mesmo período, pela remuneração e indenização previstas nesta Lei. Art É defeso às empresas de prestação de serviço temporário a contratação de estrangeiros com visto provisório de permanência no País. Art É vedado à empresa do trabalho temporário cobrar do trabalhador qualquer importância, mesmo a título de mediação, podendo apenas efetuar os descontos previstos em Lei. Parágrafo único. A infração deste artigo importa no cancelamento do registro para funcionamento da empresa de trabalho temporário, sem prejuízo das sanções administrativas e penais cabíveis. Art Competirá à Justiça do Trabalho dirimir os litígios entre as empresas de serviço temporário e seus trabalhadores. Art Esta Lei entrará em vigor sessenta dias após sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Atualizada 30/01/2010 3

4 Brasília, 3 de janeiro de 1974; 153º da Independência e 86º da República. DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE Regulamenta a Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, que dispõe sobre o trabalho temporário. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição e tendo em vista a Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, DECRETA: CAPÍTULO I Do Trabalho Temporário Art 1º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços. CAPÍTULO II Da Empresa de Trabalho Temporário Art 2º - A empresa de trabalho temporário tem por finalidade colocar pessoal especializado, por tempo determinado, à disposição de outras empresas que dele necessite. Art 3º - A empresa de trabalho temporário, pessoa física ou jurídica, será necessariamente urbana. Art 4º - O funcionamento da empresa de trabalho temporário está condicionado a prévio registro no Departamento Nacional de Mão-de-Obra do Ministério do Trabalho e Previdência Social. 1º - O pedido de registro deve ser acompanhado dos seguintes documentos: I - prova de existência da firma individual ou da constituição da pessoa jurídica, com o competente registro na Junta Comercial da localidade em que tenham sede; II - prova de nacionalidade brasileira do titular ou dos sócios; III - prova de possuir capital social integralizado de, no mínimo, 500 (quinhentas) vezes o valor do maior salário-mínimo vigente no País, à época do pedido do registro; IV - prova de propriedade do imóvel sede ou recibo referente ao último mês de aluguel; V - prova de entrega da relação de trabalhadores a que se refere o art. 360 da Consolidação das Leis do Trabalho; VI - prova de recolhimento da contribuição sindical; VII - prova de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda; VIII - Certificado de Regularidade de Situação, fornecido pelo Instituto Nacional de Previdência Social. 2º - O pedido de registro a que se refere o parágrafo anterior é dirigido ao Diretor-Geral do Departamento Nacional de Mão-de-Obra e protocolado na Delegacia Regional do Trabalho no Estado em que se situe a sede da empresa. Art 5º - No caso de mudança de sede ou de abertura de filiais, agências ou escritórios é dispensada a apresentação dos documentos de que trata o 1º do artigo anterior, exigindo-se, no entanto o encaminhamento prévio ao Departamento Nacional de Mão-de-Obra de comunicação por escrito com justificativa e endereço da nova sede ou das unidades operacionais da empresa. Art 6º - No caso de alteração na constituição de empresa já registrada, seu funcionamento dependerá de prévia comunicação ao Departamento Nacional de Mãode-Obra e apresentação dos documentos mencionados no item II do 1.º do artigo 4º. Art 7º - A empresa de trabalho temporário é obrigada a fornecer ao Departamento Nacional de Mãode-Obra, quando solicitada, os elementos de informação julgados necessários ao estudo do mercado de trabalho. Art 8º - Cabe à empresa de trabalho temporário remunerar e assistir os trabalhadores temporários relativamente aos seus direitos, consignados nos artigos 17 a 20 deste Decreto. Art 9º - A empresa de trabalho temporário fica obrigada a registrar na Carteira de Trabalho e Previdência Social do trabalhador sua condição de temporário. Art A empresa de trabalho temporário é obrigada a apresentar à empresa tomadora de serviço ou cliente, a seu pedido, Certificado de Regularidade de Situação, fornecido pelo Instituto Nacional de Previdência Social. Art A empresa de trabalho temporário é obrigada a apresentar ao agente da fiscalização, quando solicitada, o contrato firmado com o trabalhador temporário, os comprovantes de recolhimento das contribuições previdenciárias, bem como os demais elementos probatórios do cumprimento das obrigações estabelecidas neste Decreto. Art É vedado à empresa de trabalho temporário: I - contratar estrangeiro portador de visto provisório de permanência no País; II - ter ou utilizar em seus serviços trabalhador temporário, salvo o disposto no artigo 16 ou quando contratado com outra empresa de trabalho temporário. Art Executados os descontos previstos em lei, é defeso à empresa do trabalho temporário exigir do trabalhador pagamento de qualquer importância, mesmo a título de mediação, sob pena de cancelamento do registro para funcionamento, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. CAPÍTULO III Da Empresa Tomadora de Serviço ou Cliente Art Considera-se empresa tomadora de serviço ou cliente, para os efeitos deste Decreto; a pessoa física ou jurídica que, em virtude de necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou de acréscimo extraordinário de tarefas, contrate locação de mão-de-obra com empresa de trabalho temporário. Art A empresa tomadora de serviço ou cliente é obrigada a apresentar ao agente da fiscalização, quando solicitada, o contrato firmado com a empresa de trabalho temporário. CAPÍTULO IV Do Trabalhador Temporário Art Considera-se trabalhador temporário aquele contratado por empresa de trabalho temporário, para prestação de serviço destinado a atender necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de tarefas de outra empresa. Art Ao trabalhador temporário são assegurados os seguintes direitos: I - remuneração equivalente à percebida pelos empregados da mesma categoria da empresa tomadora ou cliente, calculada à base horária, garantido, em qualquer hipótese, o salário-mínimo regional; II - pagamento de férias proporcionais, em caso de dispensa sem justa causa ou término normal do contrato temporário de trabalho, calculado na base de 1/12 (um 4 Atualizada 30/01/2010

5 doze avos) do último salário percebido, por mês trabalhado, considerando-se como mês completo a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias; III - indenização do tempo de serviço em caso de dispensa sem justa causa rescisão do contrato por justa causa, do trabalhador ou término normal do contrato de trabalho temporário, calculada na base de 1/12 (um doze avos) do último salário percebido, por mês de serviço, considerando-se como mês completo a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias; IV - benefícios e serviços da previdência social, nos termos da Lei número 3.807, de 26 de agosto de 1960, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5.890, de 8 de junho de 1973, como segurado autônomo; V - seguro de acidentes do trabalho, nos termos da Lei nº 5.316, de 14 de setembro de Art A duração normal do trabalho, para os trabalhadores temporários é de, no máximo, 8 (oito) horas diárias, salvo disposições legais específicas concernentes a peculiaridades profissionais. Parágrafo único. A duração normal do trabalho pode ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre a empresa de trabalho temporário e o trabalhador temporário, sendo a remuneração dessas horas acrescida de, pelo menos 20% (vinte por cento) em relação ao salário-horário normal. Art O trabalho noturno terá remuneração superior a 20% (vinte por cento), pelo menos, em relação ao diurno. Art É assegurado ao trabalhador temporário descanso semanal remunerado nos termos do disposto na Lei nº 605, de 5 de janeiro de CAPÍTULO V Do Contrato de Trabalho Temporário Art A empresa de trabalho temporário é obrigada a celebrar contrato individual escrito de trabalho temporário com o trabalhador, no qual constem expressamente os direitos ao mesmo conferidos, decorrentes da sua condição de temporário. Art É nula de pleno direito qualquer cláusula proibitiva da contratação do trabalhador pela empresa tomadora de serviço ou cliente. Art Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho temporário pela empresa: I - ato de improbidade; II - incontinência de conduta ou mau procedimento; III - negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão da empresa de trabalho temporário ou da empresa tomadora de serviço ou cliente e quando constituir ato de concorrência a qualquer delas, ou prejudicial ao serviço; IV - condenação criminal do trabalhador, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; V - desídia no desempenho das respectivas funções; VI - embriaguês habitual ou em serviço; VII - violação de segredo da empresa de serviço temporário ou da empresa tomadora de serviço ou cliente; VIII - ato de indisciplina ou insubordinação; IX - abandono do trabalho; X - ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa ou ofensas nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa própria ou de outrem; XI - ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas físicas praticadas contra superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa própria ou de outrem; XII - prática constante de jogo de azar; XIII - atos atentatórios à segurança nacional, devidamente comprovados em inquérito administrativo. Art O trabalhador pode considerar rescindido o contrato de trabalho temporário quando: I - forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato; II - for tratado pelos seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; III - correr perigo manifesto de mal considerável; IV - não cumprir a empresa de trabalho temporário as obrigações do contrato; V - praticar a empresa de trabalho temporário ou a empresa tomadora de serviço ou cliente, ou seus propostos, contra ele ou pessoa de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; VI - for ofendido fisicamente por superiores hierárquicos da empresa de trabalho temporário ou da empresa tomadora de serviço ou cliente, ou seus propostos, salvo em caso de legitima defesa própria ou de outrem; VII - quando for reduzido seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a reduzir sensivelmente a importância dos salários; VIII - falecer o titular de empresa de trabalho temporário constituída em firma individual. 1.º - O trabalhador temporário poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço. 2.º - Nas hipóteses dos itens IV e VII, deste artigo, poderá o trabalhador pleitear a rescisão do seu contrato de trabalho, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo. Art Serão considerados razões determinantes de rescisão, por justa causa, do contrato de trabalho temporário, os atos e circunstâncias mencionados nos artigos 23 e 24, ocorridos entre o trabalhador e a empresa de trabalho temporário e entre aquele e a empresa tomadora ou cliente, onde estiver prestando serviço. CAPÍTULO VI Do Contrato de Prestação de Serviço Temporário Art Para a prestação de serviço temporário é obrigatória a celebração de contrato escrito entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora de serviço ou cliente, dele devendo constar expressamente: I - o motivo justificador da demanda de trabalho temporário; II - a modalidade de remuneração da prestação de serviço, onde estejam claramente discriminadas as parcelas relativas a salários e encargos sociais. Art O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, não poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social, segundo instruções a serem baixadas pelo Departamento Nacional de Mão-de-Obra. Art As alterações que se fizerem necessárias, durante a vigência do contrato de prestação de serviços relativas à redução ou ao aumento do número de trabalhadores colocados à disposição da empresa Atualizada 30/01/2010 5

6 tomadora de serviço ou cliente deverão ser objeto de termo aditivo ao contrato, observado o disposto nos artigos 26 e 27. CAPÍTULO VII Disposições Gerais Art 29. Compete à Justiça do Trabalho dirimir os litígios entre as empresas de serviço temporário e seus trabalhadores. Art No caso de falência da empresa do trabalho temporário, a empresa tomadora de serviço ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições Previdenciária no tocante ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como em referência ao mesmo período, pela remuneração e indenização previstas neste Decreto. Art 31 - A contribuição Previdenciária é devida na seguinte proporcionalidade: I - do trabalhador temporário no valor de 8% (oito por cento) do salário efetivamente percebido observado o disposto no art. 224 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº , de 6 de setembro de 1973; II - da empresa de trabalho temporário, em quantia igual à devida pelo trabalhador. Art 32 - É devida pela empresa de trabalho temporário a taxa relativa ao costeio das prestações por acidente de trabalho. Art 33 - O recolhimento das contribuições Previdenciárias, inclusive as do trabalhador temporário, bem como da taxa de contribuição do seguro de acidentes do trabalho, cabe à empresa de trabalho temporário, independentemente do acordo a que se refere o art. 237 do Regulamento aprovado pelo Decreto n.º de 6 de setembro de De conformidade com instruções expedidas pelo INPS. Art 34 - Aplicam-se às empresas de trabalho temporário, no que se refere às suas relações com o trabalhador, e perante o INPS. as disposições da Lei n.º 3.807, de 26 de agosto de 1960, com as alterações introduzidas pela Lei número 5.890, de 8 de junho de Art 35 - A empresa de trabalho temporário, é obrigada a elaborar folha de pagamento especial para os trabalhadores temporários. Art 36 - Para os fins da Lei número 5.316, de 14 de setembro de 1967, considera-se local de trabalho para os trabalhadores temporários, tanto aquele onde se efetua a prestação do serviço, quando a sede da empresa de trabalho temporário. 1.º - A empresa tomadora de serviço ou cliente é obrigada a comunicar à empresa de trabalho temporário a ocorrência de acidente do trabalho cuja vitima seja trabalhador posto à sua disposição. 2.º - encaminhamento do dentado ao Instituto Nacional de Previdência Social pode ser feito diretamente pela empresa tomadora de serviço, ou cliente, de conformidade com normas expedidas por aquele Instituto Art Ao término normal do contrato de trabalho, ou por ocasião de sua rescisão, a empresa de trabalho temporário deve fornecer ao trabalhador temporário atestado, de acordo com modelo instituído pelo INPS. Parágrafo único. O atestado a que se refere este artigo valerá, para todos os efeitos, como prova de tempo de serviço e salário-de-contribuição, podendo, em caso de dúvida ser exigida pelo INPS a apresentação pela empresa de trabalho temporário, aos documentos que serviram de base para emissão do atestado. Art O disposto neste Decreto não se aplica aos trabalhadores avulsos. CAPÍTULO IX Disposições Transitórias Art A empresa de trabalho temporário, em funcionamento em 5 de março de 1974, data da vigência da Lei nº de 3 de janeiro de 1974, fica obrigada a atender os requisitos contates do artigo 4.º deste Decreto até o dia 3 de junho de 1974,sob pena se suspensão de sue funcionamento, por ato do Diretor-Geral do Departamento Nacional de Mão-de-Obra. Parágrafo único. Do ato do Diretor-Geral ao Departamento Nacional de Mão-de-Obra que determinar a suspensão do funcionamento da empresa de trabalho temporário, nos termos deste artigo, cabe recurso ao Ministro do Trabalho e Previdência Social, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data da publicação do ato no Diário Oficial. Art 40 - Mediante proposta da Comissão de Enquadramento Sindical do Departamento Nacional do Trabalho, o Ministro do Trabalho e Previdência Social incluirá as empresas de trabalho temporário e os trabalhadores temporários em categorias existentes ou criará categorias específicas no Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o art. 577 da Consolidação das Leis do Trabalho. Art 41 - O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário. Brasília, 13 de março de 1974; 153º da Independência e 86º da República. EMÍLIO G.MÉDICI Júlio Barata LEI Nº 9.719, DE 27 DE NOVEMBRO DE Dispõe sobre normas e condições gerais de proteção Conversão da MPv nº ao trabalho portuário, institui , de 1998 multas pela inobservância de seus preceitos, e dá outras providências. Faço saber que o PRESIDENTE DA REPÚBLICA, adotou a Medida Provisória nº , de 1998, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Antonio Carlos Magalhães, Presidente, para os efeitos do disposto no parágrafo único do art. 62 da Constituição Federal, promulgo a seguinte Lei: Art. 1 o Observado o disposto nos arts. 18 e seu parágrafo único, 19 e seus parágrafos, 20, 21, 22, 25 e 27 e seus parágrafos, 29, 47, 49 e 56 e seu parágrafo único, da Lei n o 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, a mão-de-obra do trabalho portuário avulso deverá ser requisitada ao órgão gestor de mão-de-obra. Art. 2 o Para os fins previstos no art. 1 o desta Lei: I - cabe ao operador portuário recolher ao órgão gestor de mão-de-obra os valores devidos pelos serviços executados, referentes à remuneração por navio, acrescidos dos percentuais relativos a décimo terceiro salário, férias, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, encargos fiscais e previdenciários, no prazo de vinte e quatro horas da realização do serviço, para viabilizar o pagamento ao trabalhador portuário avulso; II - cabe ao órgão gestor de mão-de-obra efetuar o pagamento da remuneração pelos serviços executados e das parcelas referentes a décimo terceiro salário e férias, diretamente ao trabalhador portuário avulso. 1 o O pagamento da remuneração pelos serviços executados será feito no prazo de quarenta e oito horas após o término do serviço. 2 o Para efeito do disposto no inciso II, o órgão gestor de mão-de-obra depositará as parcelas referentes às 6 Atualizada 30/01/2010

7 férias e ao décimo terceiro salário, separada e respectivamente, em contas individuais vinculadas, a serem abertas e movimentadas às suas expensas, especialmente para este fim, em instituição bancária de sua livre escolha, sobre as quais deverão incidir rendimentos mensais com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança. 3 o Os depósitos a que se refere o parágrafo anterior serão efetuados no dia 2 do mês seguinte ao da prestação do serviço, prorrogado o prazo para o primeiro dia útil subseqüente se o vencimento cair em dia em que não haja expediente bancário. 4 o O operador portuário e o órgão gestor de mão-deobra são solidariamente responsáveis pelo pagamento dos encargos trabalhistas, das contribuições previdenciárias e demais obrigações, inclusive acessórias, devidas à Seguridade Social, arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, vedada a invocação do benefício de ordem. 5 o Os prazos previstos neste artigo podem ser alterados mediante convenção coletiva firmada entre entidades sindicais representativas dos trabalhadores e operadores portuários, observado o prazo legal para recolhimento dos encargos fiscais, trabalhistas e previdenciários. 6 o A liberação das parcelas referentes à décimo terceiro salário e férias, depositadas nas contas individuais vinculadas, e o recolhimento do FGTS e dos encargos fiscais e previdenciários serão efetuados conforme regulamentação do Poder Executivo. Art. 3 o O órgão gestor de mão-de-obra manterá o registro do trabalhador portuário avulso que: I - for cedido ao operador portuário para trabalhar em caráter permanente; II - constituir ou se associar a cooperativa formada para se estabelecer como operador portuário, na forma do art. 17 da Lei n o 8.630, de o Enquanto durar a cessão ou a associação de que tratam os incisos I e II deste artigo, o trabalhador deixará de concorrer à escala como avulso. 2 o É vedado ao órgão gestor de mão-de-obra ceder trabalhador portuário avulso cadastrado a operador portuário, em caráter permanente. Art. 4 o É assegurado ao trabalhador portuário avulso cadastrado no órgão gestor de mão-de-obra o direito de concorrer à escala diária complementando a equipe de trabalho do quadro dos registrados. Art. 5 o A escalação do trabalhador portuário avulso, em sistema de rodízio, será feita pelo órgão gestor de mãode-obra. Art. 6 o Cabe ao operador portuário e ao órgão gestor de mão-de-obra verificar a presença, no local de trabalho, dos trabalhadores constantes da escala diária. Parágrafo único. Somente fará jus à remuneração o trabalhador avulso que, constante da escala diária, estiver em efetivo serviço. Art. 7 o O órgão gestor de mão-de-obra deverá, quando exigido pela fiscalização do Ministério do Trabalho e do INSS, exibir as listas de escalação diária dos trabalhadores portuários avulsos, por operador portuário e por navio. Parágrafo único. Caberá exclusivamente ao órgão gestor de mão-de-obra a responsabilidade pela exatidão dos dados lançados nas listas diárias referidas no caput deste artigo, assegurando que não haja preterição do trabalhador regularmente registrado e simultaneidade na escalação. Art. 8 o Na escalação diária do trabalhador portuário avulso deverá sempre ser observado um intervalo mínimo de onze horas consecutivas entre duas jornadas, salvo em situações excepcionais, constantes de acordo ou convenção coletiva de trabalho. Art. 9 o Compete ao órgão gestor de mão-de-obra, ao operador portuário e ao empregador, conforme o caso, cumprir e fazer cumprir as normas concernentes a saúde e segurança do trabalho portuário. Parágrafo único. O Ministério do Trabalho estabelecerá as normas regulamentadoras de que trata o caput deste artigo. Art. 10. O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará o infrator às seguintes multas: I - de R$ 173,00 (cento e setenta e três reais) a R$ 1.730,00 (um mil, setecentos e trinta reais), por infração ao caput do art. 7 o ; II - de R$ 575,00 (quinhentos e setenta e cinco reais) a R$ 5.750,00 (cinco mil, setecentos e cinqüenta reais), por infração às normas de segurança do trabalho portuário, e de R$ 345,00 (trezentos e quarenta e cinco reais) a R$ 3.450,00 (três mil, quatrocentos e cinqüenta reais), por infração às normas de saúde do trabalho, nos termos do art. 9 o ; III - de R$ 345,00 (trezentos e quarenta e cinco reais) a R$ 3.450,00 (três mil, quatrocentos e cinqüenta reais), por trabalhador em situação irregular, por infração ao parágrafo único do art. 7 o e aos demais artigos. Parágrafo único. As multas previstas neste artigo serão graduadas segundo a natureza da infração, sua extensão e a intenção de quem a praticou, e aplicadas em dobro em caso de reincidência, oposição à fiscalização e desacato à autoridade, sem prejuízo das penalidades previstas na legislação previdenciária. Art. 11. O descumprimento dos arts. 22, 25 e 28 da Lei n o 8.630, de 1993, sujeitará o infrator à multa prevista no inciso I, e o dos arts. 26 e 45 da mesma Lei à multa prevista no inciso III do artigo anterior, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. Art. 12. O processo de autuação e imposição das multas prevista nesta Lei obedecerá ao disposto no Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho ou na legislação previdenciária, conforme o caso. Art. 13. Esta Lei também se aplica aos requisitantes de mão-de-obra de trabalhador portuário avulso junto ao órgão gestor de mão-de-obra que não sejam operadores portuários. Art. 14. Compete ao Ministério do Trabalho e ao INSS a fiscalização da observância das disposições contidas nesta Lei, devendo as autoridades de que trata o art. 3 o da Lei n o 8.630, de 1993, colaborar com os Agentes da Inspeção do Trabalho e Fiscais do INSS em sua ação fiscalizadora, nas instalações portuárias ou a bordo de navios. Art. 15. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória n o , de 26 de outubro de Art. 16. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 17. Revoga-se a Medida Provisória n o , de 26 de outubro de Congresso Nacional, em 27 de novembro de 1998; 177 o da Independência e 110 o da República. Senador ANTONIO CARLOS MAGALHÃES Presidente Trabalho Rural (Lei n , de 08/06/1973 e Decreto n , de 12/02/1974) Atualizada 30/01/2010 7

8 EC 28/2000 Prescrição = Trabalhador Urbano Caracterização do Trabalho Rural Empregador Rural: pessoa física ou jurídica, proprietário ou não; exploração de atividade agroeconômica em caráter permanente ou temporário; diretamente ou através de prepostos e com o auxílio de empregados. Obs.: Equipara-se ao empregador rural a pessoa física ou jurídica que, habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de natureza agrária, mediante utilização do trabalho de outrem. Empregado Rural: pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. CF, art. 7º, caput Contratos Prazo indeterminado Prazo Determinado - CLT, art. 443 Contrato de Safra = todo aquele que tenha sua duração dependente de variações estacionais das atividades agrárias, assim entendidas as tarefas normalmente executadas no período compreendido entre o preparo do solo para o cultivo e a colheita. Prazo determinado (CLT, art. 443, 2º, "a".) Período de contratação = Como a duração do contrato de safra depende de variações estacionais das atividades agrárias, não é necessário que sejam convencionadas entre as partes as datas de início e término do referido contrato, sendo suficiente a menção do produto agrícola e o ano em questão. Exemplo: safra de algodão/2002. Terminação do contrato = o safreiro tem direito a uma indenização do tempo de serviço = 1/12 do salário mensal por mês de serviço prestado ou fração superior a 14 dias. Rescisão antecipada = multa de 40% do FGTS e indenização do art. 479 da CLT Direitos Diferenciados em Relação aos Trabalhadores Urbanos Intervalos para Repouso e Alimentação = Em qualquer trabalho contínuo com duração superior a seis horas deverá ser concedido um intervalo para repouso e alimentação de, no mínimo, 01 hora de duração. Conforme usos e costumes da região, poderá o intervalo ultrapassar de duas horas de duração. Trabalho Intermitente = Considera-se serviço intermitente aquele que, por sua natureza, seja normalmente executado em duas ou mais etapas diárias, distintas, desde que haja interrupção do trabalho de, no mínimo, cinco horas, entre uma e outra parte da execução da tarefa. É comum este tipo de trabalho quando se trata de ordenha, por exemplo, em que existem horários apropriados para tal, obedecendo a intervalos de mais de cinco horas. 8 Atualizada 30/01/2010 Neste tipo de serviço, em que o empregador rural não necessita do trabalho de seu empregado durante todo o período, mas tão-somente em algumas horas do dia em períodos diversos, os intervalos entre uma e outra parte da execução da tarefa diária (de no mínimo 5 horas) não serão computados como de efetivo exercício, não necessitando, conseqüentemente, ser remunerados. Necessário, entretanto, que seja essa característica (serviço intermitente) expressamente ressalvada na Carteira de Trabalho CTPS do empregado. Descontos de Habitação e Alimentação = a) até o limite de 20% (vinte por cento) do salário mínimo pela ocupação da morada; b) até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo, pelo fornecimento de alimentação. Estas deduções deverão ser previamente autorizadas pelo empregado, sem o que serão nulas de pleno direito. Obs.: Sempre que mais de um empregado residir na mesma morada, o valor correspondente ao percentual do desconto, previsto na letra a acima, será dividido igualmente pelo número total de ocupantes. Trabalho Noturno = Considera-se trabalho noturno para a atividade rural o executado entre: a) as 21:00 de um dia e as 05:00 do dia seguinte, na lavoura; e b) as 20:00 de um dia e as 04:00 do dia seguinte, na pecuária. Hora normal, computada em 60 minutos. Adicional noturno = 25% do salário hora. Aviso Prévio - DSJC = Redução de Jornada = A duração normal da jornada de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso prévio, quando a rescisão tiver sido promovida pelo empregador (dispensa sem justa causa), será reduzida em um dia por semana, sem prejuízo do salário integral Lei n /73, art Legislação aplicável. LEI Nº 5.889, DE 8 DE JUNHO DE Estatui normas reguladoras do trabalho rural. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º As relações de trabalho rural serão reguladas por esta Lei e, no que com ela não colidirem, pelas normas da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 01/05/1943. Parágrafo único. Observadas as peculiaridades do trabalho rural, a ele também se aplicam as leis nºs 605, de 05/01/1949, 4090, de 13/07/1962; 4725, de 13/07/1965, com as alterações da Lei nº 4903, de 16/12/1965 e os Decretos-Leis nºs 15, de 29/07/1966; 17, de 22/08/1966 e 368, de 19/12/1968. Art. 2º Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. Art. 3º - Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro-econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. 1º Inclui-se na atividade econômica, referida no "caput" deste artigo, a exploração industrial em estabelecimento

9 agrário não compreendido na Consolidação das Leis do Trabalho. 2º Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de emprego. Art. 4º - Equipara-se ao empregador rural, a pessoa física ou jurídica que, habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de natureza agrária, mediante utilização do trabalho de outrem. Art. 5º Em qualquer trabalho contínuo de duração superior a seis horas, será obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação observados os usos e costumes da região, não se computando este intervalo na duração do trabalho. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso. Art. 6º Nos serviços, caracteristicamente intermitentes, não serão computados, como de efeito exercício, os intervalos entre uma e outra parte da execução da tarefa diária, desde que tal hipótese seja expressamente ressalvada na Carteira de Trabalho e Previdência Social. Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária. Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal. Art. 8º Ao menor de 18 anos é vedado o trabalho noturno. Art. 9º Salvo as hipóteses de autorização legal ou decisão judiciária, só poderão ser descontadas do empregado rural as seguintes parcelas, calculadas sobre o salário mínimo: a) até o limite de 20% (vinte por cento) pela ocupação da morada; b)até o limite de 25% (vinte por cento) pelo fornecimento de alimentação sadia e farta, atendidos os preços vigentes na região; c) adiantamentos em dinheiro. 1º As deduções acima especificadas deverão ser previamente autorizadas, sem o que serão nulas de pleno direito. 2º Sempre que mais de um empregado residir na mesma morada, o desconto, previsto na letra "a" deste artigo, será dividido proporcionalmente ao número de empregados, vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva de famílias. 3º Rescindido ou findo o contrato de trabalho, o empregado será obrigado a desocupar a casa dentro de trinta dias. 4º O Regulamento desta Lei especificará os tipos de morada para fins de dedução. 5º A cessão pelo empregador, de moradia e de sua infra estrutura básica, assim, como, bens destinados à produção para sua subsistência e de sua família, não integram o salário do trabalhador rural, desde que caracterizados como tais, em contrato escrito celebrado entre as partes, com testemunhas e notificação obrigatória ao respectivo sindicato de trabalhadores rurais. (Incluído pela Lei nº 9.300, de 29/08/96) Art. 10. A prescrição dos direitos assegurados por esta Lei aos trabalhadores rurais só ocorrerá após dois anos de cessação do contrato de trabalho. Parágrafo único. Contra o menor de dezoito anos não corre qualquer prescrição. Art. 11. Ao empregado rural maior de dezesseis anos é assegurado salário mínimo igual ao de empregado adulto. Parágrafo único. Ao empregado menor de dezesseis anos é assegurado salário mínimo fixado em valor correspondente à metade do salário mínimo estabelecido para o adulto. Art. 12. Na regiões em que se adota a plantação subsidiária ou intercalar (cultura secundária), a cargo do empregado rural, quando autorizada ou permitida, será objeto de contrato em separado. Parágrafo único. Embora devendo integrar o resultado anual a que tiver direito o empregado rural, a plantação subsidiária ou intercalar não poderá compor a parte correspondente ao salário mínimo na remuneração geral do empregado, durante o ano agrícola. Art. 13. Nos locais de trabalho rural serão observadas as normas de segurança e higiene estabelecidas em portaria do ministro do Trabalho e Previdência Social. Art. 14. Expirado normalmente o contrato, a empresa pagará ao safrista, a título de indenização do tempo de serviço, importância correspondente a 1/12 (um doze avos) do salário mensal, por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias. Parágrafo único. Considera-se contrato de safra o que tenha sua duração dependente de variações estacionais da atividade agrária. Art. 14-A. O produtor rural pessoa física poderá realizar contratação de trabalhador rural por pequeno prazo para o exercício de atividades de natureza temporária. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 1 o A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo que, dentro do período de 1 (um) ano, superar 2 (dois) meses fica convertida em contrato de trabalho por prazo indeterminado, observando-se os termos da legislação aplicável. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 2 o A filiação e a inscrição do trabalhador de que trata este artigo na Previdência Social decorrem, automaticamente, da sua inclusão pelo empregador na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social GFIP, cabendo à Previdência Social instituir mecanismo que permita a sua identificação. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 3 o O contrato de trabalho por pequeno prazo deverá ser formalizado mediante a inclusão do trabalhador na GFIP, na forma do disposto no 2 o deste artigo, e: (Incluído pela Lei nº , de 2008) I mediante a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social e em Livro ou Ficha de Registro de Empregados; ou II mediante contrato escrito, em 2 (duas) vias, uma para cada parte, onde conste, no mínimo: (Incluído pela Lei nº , de 2008) a) expressa autorização em acordo coletivo ou convenção coletiva; (Incluído pela Lei nº , de 2008) b) identificação do produtor rural e do imóvel rural onde o trabalho será realizado e indicação da respectiva matrícula; (Incluído pela Lei nº , de 2008) c) identificação do trabalhador, com indicação do respectivo Número de Inscrição do Trabalhador NIT. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 4 o A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo só poderá ser realizada por produtor rural pessoa Atualizada 30/01/2010 9

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