ANÁLISE CLIMATÓLOGICA PRELIMINAR DE EVENTOS EXTREMOS DE FRIO NO PARQUE ESTADUAL DAS FONTES DO IPIRANGA-IAG/USP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE CLIMATÓLOGICA PRELIMINAR DE EVENTOS EXTREMOS DE FRIO NO PARQUE ESTADUAL DAS FONTES DO IPIRANGA-IAG/USP"

Transcrição

1 ANÁLISE CLIMATÓLOGICA PRELIMINAR DE EVENTOS EXTREMOS DE FRIO NO PARQUE ESTADUAL DAS FONTES DO IPIRANGA-IAG/USP ABSTRACT Gilca Palma Araújo (1); Fábio Luiz Teixeira Gonçalves (1) Departamento de Ciências Atmosféricas / IAG / USP - São Paulo / SP fgoncalv@model.iag.usp.br This work has been developed a Winter Severity Index (WSI) collecting data from the Parque Estadual das Fontes do Ipiranga inside of São Paulo city. The goal is reached a generation of a Contingence Table, which has been used to the evaluation of the WSI. The main parameters are mean, minimum and maximum air temperature. The collecting period is between 1933 and The preliminar results show a warming increase of the winter period (June, July and August) around 1.1 o C, softer than the other seasons, all around 1.6 o C. RESUMO O presente trabalho propõe a determinação de um Índice de Rigorosidade de Inverno (IRI) para o Parque Estadual das fontes do Ipiranga na cidade de São Paulo. O desenvolvimento deste trabalho baseia-se na geração de uma Tabela de Contingência, onde estão sendo analisados alguns parâmetros para a determinação do IRI, extraídos de valores de temperatura do ar média, mínima e máxima. O período de dados utilizados corresponde a uma série climatológica desde 1933 à Como resultado preliminar, verificou-se ao longo da série climatológica, um aquecimento para período de inverno (junho, julho e agosto) ao redor de 1.1 o C, em contraste com um aquecimento pronunciado verificado nas demais estações do ano, variando de 1.4 o C a 1.8 o C. METODOLOGIA Para este estudo foram utilizados os dados de temperatura da série climatológica da Estação Climatológica do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo situada no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga. Inicialmente os dados de temperatura média, mínima e máxima foram digitados, encontrando-se agora disponíveis em planilhas do Microsoft Excel. Para os fins deste estudo, foram avaliados os meses entre maio e setembro, correspondentes ao período mais frio do ano. Com o intuito de buscar uma possível definição do que seria um inverno rigoroso, foi gerada uma Tabela de Contingência, considerando para cada ano, basicamente três tipos de análises: a média dos cinco dias mais frios, o que inclui, separadamente, a médias das cinco máximas mais frias, das cinco mínimas mais frias e das cinco médias mais frias, (sendo feita a mesma discriminação para os dez dias mais frios); o total de dias com máximas inferiores à 15ºC, 12ºC e 10ºC, o total de dias com mínimas inferiores à 10ºC, 5ºC e 2ºC; e uma média estruturada a partir das médias mensais dos meses de maio à setembro, e outra considerando apenas junho, julho e agosto. E estas temperaturas correspondem a 2% do número total de dias do ano em média,

2 para o período de 1933 a Devido ao grande número de dados envolvidos, foram elaborados três distintos programas em FORTRAN. A partir dos parâmetros supracitados, foram obtidos alguns resultados preliminares, apresentados no presente trabalho por meio de gráficos e histogramas. RESULTADOS E DISCUSSÃO A Figura 1, mostra a variação sazonal da temperatura média, onde considerou-se para cada estação uma média das médias mensais. Os trimestres dezembro-janeiro-fevereiro; marçoabril-maio, junho-julho-agosto e setembro-outubro-novembro, representam, respectivamente, verão, outono, inverno e primavera. Observando-se o gráfico, nota-se claramente uma tendência de aquecimento em todas as estações, onde deve-se salientar um aquecimento mais suave no período de inverno, evidenciado pelo coeficiente de inclinação da reta de regressão. Este resultado será submetido a mais testes estatísticos, como o de Hipótese, com intuito de verificarmos se estas tendências são representativas. Na Figura 2, por sua vez, a média das cinco temperaturas médias mais baixas de cada ano, observa-se uma suave tendência de aquecimento, indicando que em média as temperaturas mínimas tem sofrido um aquecimento. Na Figura 3, temos a confirmação de uma tendência de aquecimento, pois a médias das cinco temperaturas mínimas mais baixas de cada ano, mostra uma acentuado aquecimento, o que indica uma diminuição no grau de rigorosidade de invernos para este parâmetro, ou seja, em média os invernos tem sofrido um ligeiro aquecimento, porém os eventos extremos de mínima tem ocorrido com uma menor frequência. Isto fica evidenciado na Figura 4, onde observa-se um histograma contendo o número de dias com temperaturas mínimas inferiores à 5º C. Verifica-se portanto, que no período de maio à setembro, a frequência de dias com temperaturas inferiores à 5ºC tem diminuído, no entanto, deve-se salientar que continuam ocorrendo anos com máximos de eventos frios, como por exemplo o ano de Entretanto, devemos salientar que se considerarmos o período a partir de 1954, esta tendência diminui perceptivelmente, como pode-se visualizar diretamente da Figura 3b, o que indica ao desconsiderar-se o início da série, elimina-se eventos extremos de frio, o que resulta nesta tendência mais suave de aquecimento. Entretanto, ao se fazer uma análise similar para as temperaturas máximas, verificase que a média das cinco temperaturas máximas mais baixas de cada ano (Figura 5), apresenta um comportamento estacionário, sendo o mesmo comportamento estacionário observado na Figura 6, onde apresenta-se o número de dias por ano com temperatura máxima inferior à 15ºC, o que significa, ao analisar-se as duas figuras conjuntamente, que não existe uma tendência de aumento das temperaturas máximas, mesmo levando-se em conta a ilha de calor registrada em Xavier et al.,1996. Como um resultado importante, verifica-se portanto, que a amplitude dos invernos tem diminuído, pois existe um evidente aumento nas temperaturas mínimas em contraposição à um comportamento estacionário das temperaturas máximas. Deve-se notar também que os eventos de frio extremo ainda são persistentes, o que levaria a um aquecimento mais suave do período de inverno.

3 CONCLUSÕES PRELIMINARES Os resultados apresentados neste trabalho, tem um caráter preliminar, representando apenas parcialmente a importância de se obter uma Tabela de Contingência, onde seja elaborada uma análise baseada em temperaturas de cortes, incluindo-se temperaturas máximas, médias e mínimas, o que possibilita traçar um perfil de comportamento dos invernos ao longo da série climatológica em questão. Mesmo parciais, as conclusões obtidas, mostram coerência ao se relacionar médias de temperaturas com número de dias de ocorrência de temperaturas abaixo de um certo valor estipulado, o que indica que este tipo de análise fornece importantes conclusões. A perspectiva deste estudo é a obtenção das tendências relacionadas à fatores globais, como por exemplo temperaturas da superfície do mar Atlântico e Pacífico, entre eles, os períodos de El Niño e La Niña. Outro ponto importante a ressaltar seria a separação dos efeitos globais dos urbanos (ilha de calor), obtendo-se assim uma melhor compreensão do comportamento da temperaturas mínimas no inverno, que aparentemente são mais afetadas pelos efeitos urbanos (Sansígolo et al., 1992). BIBLIOGRAFIA Sansígolo, C.A., Rodrigues, R.C.M., Etchichury,P.C., 1992 Tendências nas temperaturas médias do Brasil. Anais do VII CBMet., vol 1, páginas: Xavier, A.F.S; Xavier, T.M.B.S.; Silva Dias, P.L., 1996 Mudanças na temperatura do ar na cidade de São Paulo-Brasil ( ). Anais do IX Congresso Brasileiro de Meteorologia, vol. 2, páginas: Figuras Fig. 1: Variação sazonal da temperatura média ( )

4 Fig.2: Média das 5 temp. médias mais baixas ( ) Fig.3: Média das 5 temp. mínimas mais baixas ( ) 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0, Fig.3b: Média das 5 temp. mínimas mais baixas ( )

5 Fig. 4: Nº de dias com temp.mínima inferior à 5ºC Fig.5: Média das 5 temp. máximas mais baixas ( ) Fig. 6: Nº de dias com máxima inferior a 5ºC.

ESTUDO PRELIMINAR DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE PELOTAS: VARIAÇÃO CLIMÁTICA. Edeon Sandmann DE DEUS¹, André Becker NUNES²

ESTUDO PRELIMINAR DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE PELOTAS: VARIAÇÃO CLIMÁTICA. Edeon Sandmann DE DEUS¹, André Becker NUNES² ESTUDO PRELIMINAR DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE PELOTAS: VARIAÇÃO CLIMÁTICA Edeon Sandmann DE DEUS¹, André Becker NUNES² 1,2 Faculdade de Meteorologia UFPEL,, RS. ¹sandmann.edeon@gmail.com RESUMO:

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março a maio de 2016 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA 2013 - - INVERNO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA 2011 - - INVERNO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON 2011 - - PRIMAVERA - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE

ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE 199-1998. ABSTRACT Martins, Janaina Senna (1); Lanau, Lúcia; Saraiva (1)

Leia mais

O FENÔMENO ENOS E A TEMPERATURA NO BRASIL

O FENÔMENO ENOS E A TEMPERATURA NO BRASIL O FENÔMENO ENOS E A TEMPERATURA NO BRASIL Daniel P. GUIMARÃES 1,2, Ruibran J. dos REIS 3 1 Embrapa Milho e Sorgo Sete Lagoas Minas Gerais 2 daniel@cnpms.embrapa.br RESUMO: A variabilidade das temperaturas

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março-Abril-Maio OUTONO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março-Abril-Maio OUTONO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março-Abril-Maio 2014 - - OUTONO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM OUTONO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM OUTONO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM 2013 - - OUTONO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas. Universidade

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2010/ VERÃO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2010/ VERÃO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2010/2011 - - VERÃO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - março a maio de 2015 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - junho a agosto de 2015 - Inverno - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 RESUMO O presente trabalho investiga as possíveis alterações de precipitação e temperatura

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM OUTONO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM OUTONO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM 2011 - - OUTONO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2012/ VERÃO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2012/ VERÃO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2012/2013 - - VERÃO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas. Universidade

Leia mais

BOLETIM DE DIAGNÓSTICO CLIMÁTICO NOVEMBRO DE 2011

BOLETIM DE DIAGNÓSTICO CLIMÁTICO NOVEMBRO DE 2011 BOLETIM DE DIAGNÓSTICO CLIMÁTICO NOVEMBRO DE 2011 SUMÁRIO Este boletim traz uma análise da evolução das condições da Temperatura da Superfície do Mar (TSM), no mês de outubro, nos oceanos Pacífico e Atlântico

Leia mais

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal do Paraná Depto de Física Caixa

Leia mais

ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÍNIMAS DIÁRIAS

ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÍNIMAS DIÁRIAS ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÍNIMAS DIÁRIAS André Moura Gonçalves Centro de Pesquisas Meteorológicas - UFPel Av.

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON 2012 - - PRIMAVERA - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO - 2018 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural DEZEMBRO/2017 La Niña 2017-2018 A temperatura da superfície do mar (TSM) na região equatorial

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA MÉDIA E UMIDADE RELATIVA EM ANOS DE OCORRÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO PARA O PERÍODO DE JANEIRO DE 1995 A DEZEMBRO DE 1999 NA CIDADE DE BELÉM-PA. Getúlio Braz Cordeiro Júnior,

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL MARÇO/ABRIL/MAIO - 2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MARÇO/2017 La Niña de fraca intensidade chega ao fim no Pacífico e Oceano Atlântico com temperatura

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação-Geral de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimento e Pesquisa Serviço de Pesquisa Aplicada SEPEA Endereço: Eixo Monumental via S1 Sudoeste Fone: + 55 (61)

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Dez/ Jan/ Fev/ Verão -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Dez/ Jan/ Fev/ Verão - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Dez/2014 - Jan/2015 - Fev/2015 - - Verão - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL MAIO/JUNHO/JULHO -2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural ABRIL/2017 Temperatura da superfície no Oceano Pacífico Equatorial dentro da normalidade e perspectivas

Leia mais

Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade em Diferentes Setores ANÁLISE DOS EXTREMOS DE TEMPERATURA PARA PORTO ALEGRE-RS

Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade em Diferentes Setores ANÁLISE DOS EXTREMOS DE TEMPERATURA PARA PORTO ALEGRE-RS Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade em Diferentes Setores ANÁLISE DOS EXTREMOS DE TEMPERATURA PARA PORTO ALEGRE-RS RESUMO ANALYSIS OF TEMPERATURE EXTREMES TO PORTO ALEGRE-RS Jéssica Stobienia Gonçalves,

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO - 2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural DEZEMBRO/2015 El Niño e perspectivas para 2016 Observações da temperatura das águas

Leia mais

Eliana Lopes Ferreira Bolsista CNPq de Iniciação Científica, Grupo de Meteorologia, Departamento de Física, UFPR ABSTRACT

Eliana Lopes Ferreira Bolsista CNPq de Iniciação Científica, Grupo de Meteorologia, Departamento de Física, UFPR ABSTRACT HÁ PREVISIBILIDADE DA PRECIPITAÇÃO NO SUL DO BRASIL A PARTIR DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR ALGUNS ANOS ANTES? Alice Marlene Grimm e Atul Kumar Sahai Universidade Federal do Paraná, Departamento de

Leia mais

Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010

Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010 Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010 Rosane Rodrigues Chaves 12 Valdo da Silva Marques 1 Francisca Pinheiro 1 José Carlos Mendonça 1 1 Universidade Estadual do Norte

Leia mais

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar)

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar) Análise Climatológica da Década 2000-2009 (Relatório preliminar) Resumo Boleti m Climat ológico Anual - 2008 Produz ido por Institut o de Meteor ologia, I.P. També m A análise dos dados meteorológicos

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL.

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. PEDRA, George Ulguim¹, MARQUES, Julio Renato² 1,2 Dept o de Meteorologia FMET/UFPel Campus Universitário

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAMPO DE TEMPERATURA DO AR SOBRE O OCEANO ATLÂNTICO ADJACENTE À COSTA SUDESTE DO BRASIL

DISTRIBUIÇÃO DO CAMPO DE TEMPERATURA DO AR SOBRE O OCEANO ATLÂNTICO ADJACENTE À COSTA SUDESTE DO BRASIL DISTRIBUIÇÃO DO CAMPO DE TEMPERATURA DO AR SOBRE O OCEANO ATLÂNTICO ADJACENTE À COSTA SUDESTE DO BRASIL Márcia Cristina dos Santos Abreu Aline Inocêncio Santana Tânia Ocimoto Oda Gustavo Vaz de Melo Instituto

Leia mais

CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E

CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E ARGUMENTO 2017 2º ANO E.M. MÓDULO 44 CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E KöPPEN Existem várias classificações climáticas. Entre elas, pode ser citada a da geógrafa LYSIA MARIA C. BERNARDES,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA PRELIMINAR DE CAÇADOR/SC: ALTERAÇÕES MICROCLIMÁTICAS NO PERÍODO DE

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA PRELIMINAR DE CAÇADOR/SC: ALTERAÇÕES MICROCLIMÁTICAS NO PERÍODO DE CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA PRELIMINAR DE CAÇADOR/SC: ALTERAÇÕES MICROCLIMÁTICAS NO PERÍODO DE 1942-2006. Resumo Hamilton Justino Vieira (1) Maurici Amantino Monteiro (2) Maria de Lourdes Mello (3) Renato

Leia mais

PREENCHIMENTO DE FALHAS EM SÉRIE DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS DE URUGUAIANA (RS) E ANÁLISE DE TENDÊNCIA

PREENCHIMENTO DE FALHAS EM SÉRIE DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS DE URUGUAIANA (RS) E ANÁLISE DE TENDÊNCIA PREENCHIMENTO DE FALHAS EM SÉRIE DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS DE URUGUAIANA (RS) E ANÁLISE DE TENDÊNCIA Fabio de Oliveira SANCHES¹, ², Roberto VERDUM², Gilberto FISCH³ ¹UFFS (Erechim), ²UFRGS, ³IAE/CTA fsanches@uffs.edu.br

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON 2010 - - PRIMAVERA - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS Vanda Pires (1), Jorge Marques (2), Luís Filipe Nunes (3), Tânia Cota (4), Luísa Mendes (5) Instituto de Meteorologia, Rua C do Aeroporto, 1749-077 Lisboa, Portugal,

Leia mais

EFEITOS DE UM BLOQUEIO ATMOSFÉRICO NO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA NO RIO GRANDE DO SUL

EFEITOS DE UM BLOQUEIO ATMOSFÉRICO NO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA NO RIO GRANDE DO SUL EFEITOS DE UM BLOQUEIO ATMOSFÉRICO NO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA NO RIO GRANDE DO SUL Allan de Oliveira de Oliveira e- mail: allan_rs@yahoo.com.br Jaci M. B. Saraiva e- mail: dgejaci@super.furg.br

Leia mais

INFLUÊNCIA DE EVENTOS ENOS 1982/1983 NA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP.

INFLUÊNCIA DE EVENTOS ENOS 1982/1983 NA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP. INFLUÊNCIA DE EVENTOS ENOS 198/1983 NA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP. Leônidas Mantovani Malvestio 1, Prof. Dr Jonas Teixeira Nery Universidade Estadual Paulista- UNESP leonidasgeo@gmail.com

Leia mais

Supporting Information I

Supporting Information I Revista de Gestão Costeira Integrada / Journal of Integrated Coastal Zone Management, 15(3):353-370 (2015) http://www.aprh.pt/rgci/pdf/rgci-570_pereira.pdf DOI:10.5894/rgci570 Pereira & Klumb-Oliveira

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2013/ VERÃO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2013/ VERÃO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2013/2014 - - VERÃO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas. Universidade

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL ABRIL/MAIO/JUNHO - 2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MARÇO/2016 El Niño 2015-2016 A situação da anomalia de temperatura das águas superficiais do

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO (Início: 20/03/2017 às 07h29min - Término: 21/06/2017 à 01h24min)

BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO (Início: 20/03/2017 às 07h29min - Término: 21/06/2017 à 01h24min) BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO 2017 (Início: 20/03/2017 às 07h29min - Término: 21/06/2017 à 01h24min) No Paraná, historicamente, ocorre uma redução das chuvas. As variações nas condições do tempo são rápidas;

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA 2012 - - INVERNO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas. Universidade

Leia mais

ESTUDO DA VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA DA BACIA DO MÉDIO PARANAPANEMA (UGRHI-17)

ESTUDO DA VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA DA BACIA DO MÉDIO PARANAPANEMA (UGRHI-17) ESTUDO DA VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA DA BACIA DO MÉDIO PARANAPANEMA (UGRHI-17) Ana Cláudia Carvalho Universidade Estadual de São Paulo anaclau.ccarvalho@gmail.com Jonas Teixera Nery Universidade Estadual

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 IMPACTO DAS VARIAÇÕES CLIMÁTICAS NA PRODUTIVIDADE DAS LAVOURAS DE CEBOLA E ARROZ IRRIGADO DOS MUNICÍPIOS DA RESTINGA DA LAGOA DOS PATOS - RS Jefferson Rodrigues dos Santos e-mail: santosrodri@yahoo.com.br

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL ABRIL/MAIO/JUNHO -2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MARÇO/2017 Pacífico equatorial em estado de neutralidade caminha para aquecimento das águas

Leia mais

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011 AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011 LUIZ G. CARVALHO 1, CAMILA C. ALVARENGA 2 DANIELA C. RODRIGUES 3 1 Eng. Agrícola, Prof. Adjunto,

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL NOVEMBRO/DEZEMBRO-2017/JANEIRO-2018 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural OUTUBRO/2017 Perspectivas para La Niña de fraca intensidade e curta duração As

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EVENTO LA NIÑA NO REGIME DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA DA CIDADE DE PELOTAS, RS RESUMO

INFLUÊNCIA DO EVENTO LA NIÑA NO REGIME DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA DA CIDADE DE PELOTAS, RS RESUMO INFLUÊNCIA DO EVENTO LA NIÑA NO REGIME DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA DA CIDADE DE PELOTAS, RS Gilberto Barbosa DINIZ 1, Rogério de Lima SALDANHA 2 RESUMO Utilizando-se dados de precipitação e temperatura

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO -2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2017 Diminui a probabilidade para a formação de El Niño no segundo semestre de 2017

Leia mais

ESTUDO DE VARIABILIDADE DAS PRECIPITAÇÕES EM RELAÇÃO COM O EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL (ENOS) EM ERECHIM/RS, BRASIL.

ESTUDO DE VARIABILIDADE DAS PRECIPITAÇÕES EM RELAÇÃO COM O EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL (ENOS) EM ERECHIM/RS, BRASIL. ESTUDO DE VARIABILIDADE DAS PRECIPITAÇÕES EM RELAÇÃO COM O EL NIÑO OSCILAÇÃO SUL (ENOS) EM ERECHIM/RS, BRASIL. Josué Vicente Gregio 1 jvgregio@gmail.com Fabio de Oliveira Sanches 2 fsanches@uffs.edu.br

Leia mais

A VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO 1971/1998: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO MUNDO TROPICAL

A VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO 1971/1998: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO MUNDO TROPICAL A VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO 71/98: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO MUNDO TROPICAL João Lima Sant`anna Neto (*) RESUMO: Este trabalho de pesquisa, ainda

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar

Leia mais

ASPECTOS SINÓTICOS, TÉRMICOS E PLUVIOMÉTRICOS NO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA

ASPECTOS SINÓTICOS, TÉRMICOS E PLUVIOMÉTRICOS NO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA ASPECTOS SINÓTICOS, TÉRMICOS E PLUVIOMÉTRICOS NO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA Marcos Anderson Duffles Andrade Escola Paulista de Medicina - Disciplina de Genética e-mail: mduffles@wmservice.com.br

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE TEMPERATURAS DA SUPERFÍCIE DO MAR SOBRE O ATLÂNTICO E PRECIPITAÇÃO NO SUL E SUDESTE DO BRASIL

RELAÇÕES ENTRE TEMPERATURAS DA SUPERFÍCIE DO MAR SOBRE O ATLÂNTICO E PRECIPITAÇÃO NO SUL E SUDESTE DO BRASIL RELAÇÕES ENTRE TEMPERATURAS DA SUPERFÍCIE DO MAR SOBRE O ATLÂNTICO E PRECIPITAÇÃO NO SUL E SUDESTE DO BRASIL RESUMO Alice M. Grimm (1); Valdeci R. Feuser (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal

Leia mais

ESTAÇÃO DO INVERNO. Características gerais e avaliação do inverno de 2018 em Bauru

ESTAÇÃO DO INVERNO. Características gerais e avaliação do inverno de 2018 em Bauru ESTAÇÃO DO INVERNO Características gerais e avaliação do inverno de 2018 em Bauru 1. Características gerais O inverno é representado pelo trimestre junho/julho/agosto; É a estação mais seca e fria do ano

Leia mais

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) João Batista Araujo Figueiredo (UFRJ, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail:

Leia mais

PRIMAVERA COM CHUVA ACIMA DO PADRÃO CLIMATOLÓGICO

PRIMAVERA COM CHUVA ACIMA DO PADRÃO CLIMATOLÓGICO Ano 13 / Número 09 BOLETIM CLIMÁTICO OUTUBRO NOVEMBRO - DEZEMBRO (2015) Estado do Rio Grande do Sul Resp. Técnica: 8 0 DISME/INMET e CPPMet/UFPEL Porto Alegre, 18 de setembro de 2015. PRIMAVERA COM CHUVA

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO INVERNO (Início: 20/06/2016 às 19 h e 34 min; Término: 22/09/ h e 21 min)

BOLETIM CLIMÁTICO INVERNO (Início: 20/06/2016 às 19 h e 34 min; Término: 22/09/ h e 21 min) BOLETIM CLIMÁTICO INVERNO 2016 (Início: 20/06/2016 às 19 h e 34 min; Término: 22/09/2016 11 h e 21 min) Tipicamente o inverno no Paraná traz eventos frequentes de geadas e registro de temperaturas negativas

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE OSCILAÇÃO SUL (IOS) E A PRECIPITAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL 1. INTRODUÇÃO

RELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE OSCILAÇÃO SUL (IOS) E A PRECIPITAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL 1. INTRODUÇÃO RELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE OSCILAÇÃO SUL (IOS) E A PRECIPITAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL FERNANDES, Valesca 1 ; SPERLING, Vinicius 2 ; MARQUES, Julio Renato 2 1 Graduanda da Faculdade de Meteorologia da UFPel.

Leia mais

Elaboração de normais climatológicas: Caracterização e tendências de temperatura em Itirapina - SP, Brasil

Elaboração de normais climatológicas: Caracterização e tendências de temperatura em Itirapina - SP, Brasil Elaboração de normais climatológicas: Caracterização e tendências de temperatura em Itirapina - SP, Brasil Marcos José de Oliveira 1*, Francisco Vecchia 1 1 Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada,

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG Rosandro Boligon Minuzzi Universidade Federal de Viçosa Dep. de Engenharia Agrícola Av. P.H. Rolfs, s/n Campus Universitário

Leia mais

TRIMESTRE COM PERMANÊNCIA DE CHUVA ACIMA DO PADRÃO

TRIMESTRE COM PERMANÊNCIA DE CHUVA ACIMA DO PADRÃO Ano 13 / Número 10 BOLETIM CLIMÁTICO NOVEMBRO DEZEMBRO - JANEIRO (2015-2016) Estado do Rio Grande do Sul Resp. Técnica: 8 0 DISME/INMET e CPPMet/UFPEL Pelotas, 15 de outubro de 2015. TRIMESTRE COM PERMANÊNCIA

Leia mais

EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA DO AR EM GOIÂNIA-GO ( ) Diego Tarley Ferreira Nascimento¹, Nicali Bleyer dos Santos², Juliana Ramalho Barros².

EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA DO AR EM GOIÂNIA-GO ( ) Diego Tarley Ferreira Nascimento¹, Nicali Bleyer dos Santos², Juliana Ramalho Barros². EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA DO AR EM GOIÂNIA-GO (96-2009) Diego Tarley Ferreira Nascimento¹, Nicali Bleyer dos Santos², Juliana Ramalho Barros². ¹ Universidade Federal de Goiás - Escola de Agronomia e Engenharia

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO INVERNO (Início: 21/06/2017 à 01h24min - Término: 22/09/2017 às 17h02min)

BOLETIM CLIMÁTICO INVERNO (Início: 21/06/2017 à 01h24min - Término: 22/09/2017 às 17h02min) BOLETIM CLIMÁTICO INVERNO 2017 (Início: 21/06/2017 à 01h24min - Término: 22/09/2017 às 17h02min) No Paraná, historicamente, os meses de inverno são aqueles onde o volume de chuvas é menor. As massas de

Leia mais

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 2 Dinâmica Climática

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 2 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas: T/R Chicão Aula 2 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas TR 1 Sem Cartografia, escala, fuso horário, geologia e relevo 02/08 Dinâmica climática 16/08 Dinâmica climática 30/08

Leia mais

TRIMESTRE COM CHUVA POUCO ACIMA DO PADRÃO CLIMATOLÓGICO

TRIMESTRE COM CHUVA POUCO ACIMA DO PADRÃO CLIMATOLÓGICO Ano 14 / Número 01 BOLETIM CLIMÁTICO FEVEREIRO MARÇO - ABRIL (2016) Estado do Rio Grande do Sul Resp. Técnica: 8 0 DISME/INMET e CPPMet/UFPEL Pelotas, 26 de janeiro de 2016. TRIMESTRE COM CHUVA POUCO ACIMA

Leia mais

OCORRÊNCIA DE BAIXAS TEMPERATURAS EM JANEIRO DE 1991

OCORRÊNCIA DE BAIXAS TEMPERATURAS EM JANEIRO DE 1991 OCORRÊNCIA DE BAIXAS TEMPERATURAS EM JANEIRO DE 1991 Cláudia Jacondino de CAMPOS 1, Sílvio STEINMETZ 2, Estael Elisabete Kems SIAS 3, Itamar Adilson MOREIRA 4, Cristiano Costa MACHADO 3 RESUMO Temperaturas

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL MARÇO/ABRIL/MAIO - 2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MARÇO/2016 El Niño 2015-2016 Observações recentes sobre a região do Oceano Pacífico Equatorial

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO PERÍODO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA POR MEIO DA DISTRIBUIÇÃO DE GUMBEL PARA A REGIÃO DE GUARATINGUETÁ SP

DETERMINAÇÃO DO PERÍODO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA POR MEIO DA DISTRIBUIÇÃO DE GUMBEL PARA A REGIÃO DE GUARATINGUETÁ SP DETERMINAÇÃO DO PERÍODO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA POR MEIO DA DISTRIBUIÇÃO DE GUMBEL PARA A REGIÃO DE GUARATINGUETÁ SP LIMA E SILVA, João Ubiratan¹ ERBERELLI, Nathália Pivatto² RESUMO O

Leia mais

RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE PETROLINA (SERTÃO PERNAMBUCANO)

RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE PETROLINA (SERTÃO PERNAMBUCANO) RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE PETROLINA (SERTÃO PERNAMBUCANO) FLAVIANO FERNANDES FERREIRA (1), PATRICE ROLAND DA SILVA

Leia mais

RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE ARARIPINA (SERTÃO PERNAMBUCANO)

RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE ARARIPINA (SERTÃO PERNAMBUCANO) RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE ARARIPINA (SERTÃO PERNAMBUCANO) FLAVIANO FERNANDES FERREIRA (1), PATRICE ROLAND DA SILVA

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO- Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/ Sumário Fim da La Niña 2017-... 3 Previsão Trimestral... 3-4 Comportamento climático...

Leia mais

1. CLIMATOLOGIA E PREVISÃO DA PRECIPITAÇÃO PARA JUL/AGO/SET/2014

1. CLIMATOLOGIA E PREVISÃO DA PRECIPITAÇÃO PARA JUL/AGO/SET/2014 1. CLIMATOLOGIA E PREVISÃO DA PRECIPITAÇÃO PARA JUL/AGO/SET/2014 A climatologia da precipitação para os meses de Julho, Agosto e Setembro (Figura 1) mostra que os volumes de chuva neste trimestre variam

Leia mais

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS I N F O C L I M A BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 11 15 de julho de 2004 Número 7 Previsão de Consenso 1 CPTEC/INPE e INMET PREVISÃO DE NORMALIDADE DE CHUVAS E DE TEMPERATURAS NA MAIOR PARTE DO PAÍS

Leia mais

ESTAÇÃO DO VERÃO. Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru. O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro;

ESTAÇÃO DO VERÃO. Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru. O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro; ESTAÇÃO DO VERÃO Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru 1. Características gerais O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro; Na estação do verão os dias

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JUNHO/JULHO/AGOSTO -2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MAIO/2017 Pespectivas para o El Niño no segundo semestre e águas superficias mais aquecidas

Leia mais

Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural

Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural AVALIAÇÃO DAS TENDÊNCIAS TÉRMICAS URBANAS: O EXEMPLO DE RIO CLARO-SP EVALUATION OF THE URBAN THERMAL TENDENCIES: THE EXAMPLE OF RIO CLARO- SP. LAURA MELO ANDRADE

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO/ LA NIÑA NO NÚMERO DE DIAS COM PRECIPITAÇAO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PARNAIBA-PI

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO/ LA NIÑA NO NÚMERO DE DIAS COM PRECIPITAÇAO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PARNAIBA-PI INFLUÊNCIA DO EL NIÑO/ LA NIÑA NO NÚMERO DE DIAS COM PRECIPITAÇAO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PARNAIBA-PI Maria José Herculano Macedo 1 ; Leandro Velez da Silva 2 ; Virgínia Mirtes de Alcântara Silva

Leia mais

ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÁXIMAS DIÁRIAS, PARA O RIO GRANDE DO SUL.

ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÁXIMAS DIÁRIAS, PARA O RIO GRANDE DO SUL. ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÁXIMAS DIÁRIAS, PARA O RIO GRANDE DO SUL. André Moura GONÇALVES 1, Benedita Célia MARCELINO 2 RESUMO Com o objetivo

Leia mais

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL CÁTIA C. B. RODRIGUES 1, HÉRCULES ARCE², ROSEMEIRE V. GOMES³ 1 Meteorologista, Responsável técnica pelo CEMTEC/AGRAER, Campo Grande MS,

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL DEZEMBRO/JANEIRO/FEVEREIRO 2015-2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural NOVEMBRO/2015 Comunicado importante da Aquaeris Meteorologia Em novembro de 2015

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

INVESTIGAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO INVESTIGAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Carine Malagolini Gama 1,3, Amauri Pereira de OLIVEIRA 1 1 IAG/USP São Paulo, SP; 2 carine_gama@hotmail.com RESUMO: Estudos observacionais

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO JUNHO - JULHO AGOSTO (2011) Estado do Rio Grande do Sul. Resp. Técnica:

BOLETIM CLIMÁTICO JUNHO - JULHO AGOSTO (2011) Estado do Rio Grande do Sul. Resp. Técnica: BOLETIM CLIMÁTICO JUNHO - JULHO AGOSTO (2011) Estado do Rio Grande do Sul Ano 09 / Número 05 Resp. Técnica: 8 0 DISME/INMET e CPPMet/UFPEL Porto Alegre, 25 de maio de 2011 INÍCIO DO TRIMESTRE COM TEMPERATURAS

Leia mais

EL NIÑO E LA NIÑA. Prof. Maicon Fiegenbaum

EL NIÑO E LA NIÑA. Prof. Maicon Fiegenbaum EL NIÑO E LA NIÑA Prof. Maicon Fiegenbaum HISTÓRIA Em 1892, no Congresso da Sociedade Geográfica de Lima, o capitão Camilo Carrillo apresentou a expressão El Niño ; Criada por navegadores peruanos que

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE SÉRIES CLIMATOLÓGICAS. PARTE II: ESTUDO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS EM BELO HORIZONTE MG (BRASIL).

CARACTERIZAÇÃO DE SÉRIES CLIMATOLÓGICAS. PARTE II: ESTUDO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS EM BELO HORIZONTE MG (BRASIL). CARACTERIZAÇÃO DE SÉRIES CLIMATOLÓGICAS. PARTE II: ESTUDO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS EM BELO HORIZONTE MG (BRASIL). P. S. Lucio (); M. L. de Abreu; E. M. M. de Toscano () Departamento de Estatística ICEx

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 AVALIAÇÃO DO PADRÃO DE ESCOMAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PARA OS ANOS DE LA NIÑA ATRAVÉS DO MODELO ETAHADCM40KM NICOLE COSTA RESENDE 1, DANIELA CARNEIRO RODRIGUES 2 ; PRISCILA TAVARES 3, ANGELICA GIAROLLA 4,

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO. Amanda Sabatini Dufek 1 & Tércio Ambrizzi 2

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO. Amanda Sabatini Dufek 1 & Tércio Ambrizzi 2 VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO Amanda Sabatini Dufek 1 & Tércio Ambrizzi 2 RESUMO Para analisar as possíveis tendências climáticas da temperatura no Estado de São Paulo,

Leia mais

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE 22-26 Fábio Z. Lopes 1, Maria Laura G. Rodrigues 2 1,2 Epagri/Ciram, Florianópolis - SC, Br. fabio@epagri.rct-sc.br, laura@epagri.rct-sc.br. RESUMO: O presente

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 VARIAÇÕES DO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO EM SETEMBRO/97 E SETEMBRO/98 NO RS Katia Oliveira Marques Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Meteorologia katyamarques@zipmail.com.br Roseli Gueths Gomes Universidade

Leia mais

Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña.

Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña. Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña. Analysis of the temperature and precipitation s variation in Belém during years of El Niño and La Niña. Luciana

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO - OSCILAÇÃO SUL NA OCORRÊNCIA DE CHUVAS NO SUDESTE DA BAHIA RESUMO

INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO - OSCILAÇÃO SUL NA OCORRÊNCIA DE CHUVAS NO SUDESTE DA BAHIA RESUMO INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO - OSCILAÇÃO SUL NA OCORRÊNCIA DE CHUVAS NO SUDESTE DA BAHIA Solange FRANÇA 1, Hermes Alves de ALMEIDA 2 RESUMO Objetivo deste trabalho foi determinar e quantificar a influência

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE DISTÚRBIOS ONDULATÓRIOS DE LESTE EM ALCÂNTARA: ESTUDO DE CASO

CARACTERIZAÇÃO DE DISTÚRBIOS ONDULATÓRIOS DE LESTE EM ALCÂNTARA: ESTUDO DE CASO CARACTERIZAÇÃO DE DISTÚRBIOS ONDLATÓRIOS DE LESTE EM ALCÂNTARA: ESTDO DE CASO Gunter de Azevedo Reschke (1); Gilberto Fisch (1) Núcleo Estadual de Meteorologia e Recursos Hídricos (NEMRH-MA) niversidade

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO PRIMAVERA Início: 22/09/2016 às 11h21min - Término: 21/12/2016 às 07h44min

BOLETIM CLIMÁTICO PRIMAVERA Início: 22/09/2016 às 11h21min - Término: 21/12/2016 às 07h44min BOLETIM CLIMÁTICO PRIMAVERA 2016 Início: 22/09/2016 às 11h21min - Término: 21/12/2016 às 07h44min Tipicamente, a primavera no Paraná é marcada pelo gradativo aumento das temperaturas e da ocorrência de

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ Data da previsão: 22/09/15 Duração da Primavera: 23/09/15 (05h20) a 22/12/2015 (01h48 não ajustado ao horário de verão) Características climáticas

Leia mais

1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais,

1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais, 1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais, econômicas e ambientais que desencadeiam. Entre esses fenômenos,

Leia mais

ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1

ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1 ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1 1 IAG/USP São Paulo, SP; 2 mia.mmartins@hotmail.com RESUMO: Os transportes turbulentos

Leia mais

Introdução (análise do mês de abril/2014)

Introdução (análise do mês de abril/2014) BOLETIM CLIMÁTICO JUNHO JULHO - AGOSTO (2014) Estado do Rio Grande do Sul Ano 12 / Número 05 Resp. Técnica: 8 0 DISME/INMET e CPPMet/UFPEL Pelotas, 28 de maio de 2014. INÍCIO DE INVERNO COM TEMPERATURA

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O destaque do mês de junho de 2016 foi o episódio de chuva e ventos

Leia mais