Fé e Razão na Doutrina Social Católica

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1 Fé e Razão na Doutrina Social Católica Monsenhor Urbano Zilles O cristão muitas vezes pode colocar-se a questão de como conciliar a secularização do mundo com a radicalidade do Evangelho. Pergunta-se: Posso responsabilizar minha fé perante a razão crítica? Não é a fé cristã uma maneira hábil de se acomodar às coisas, fugindo da responsabilidade histórica neste mundo para um mundo eterno no além? Não é a fé cristã um obstáculo ao desenvolvimento científico social? Tradicionalmente, sobretudo com Tomás de Aquino, costuma responder-se que a luz da razão e a luz da fé provêm ambas de Deus e que por isso não se podem contradizer. Entretanto é preciso não esquecer que também o sujeito da ciência e da fé é o mesmo homem, que empenha parte de sua capacidade a razão quando faz filosofia ou ciência, mas envolve todo o seu ser razão, coração, sentimento e emoção quando

2 crê. Neste sentido, o teólogo católico confia na razão. Como a graça supõe a natureza e leva-a à perfeição, a fé não é obstáculo à razão, mas a supõe e aperfeiçoa. A fé é decisão livre e consciente do homem, que brota da liberdade do espírito com coragem e honestidade intelectual. Neste encontro pretendo abordar o problema da fé e da razão sob os seguintes aspectos: 1º) Contexto histórico; 2º) Doutrina social católica; 3º) O conceito cristão de fé; 4º) Relação entre fé e razão. Contexto histórico O encontro entre judeu-cristianismo e helenismo, nos primeiros séculos da nossa era, deixou problemas que nunca foram totalmente resolvidos. Os gregos indagam por Deus com a luz natural da razão. Perguntam. Os judeus, os cristãos e os muçulmanos afirmam ter a resposta: a revelação divina. Sentem-se, pois, de posse da resposta para as grandes perguntas da humanidade. Esta é a raiz da questão que abordaremos. O modelo desse confronto encontramo-lo nos Atos dos Apóstolos quando Paulo, na praça, se dirige aos atenienses: Ao passar e contemplar os objetos de vosso culto, achei um altar em que está escrito: para o deus desconhecido. Pois aquele que venerais sem conhecer, é esse que vos anuncio (At 17, 23). Se, inicialmente, houve diálogo entre teologia e filosofia, entre fé e razão, como o testemunham os santos padres, também ocorreu uma paulatina absorção da filosofia pela teologia. As escolas de filosofia, aos poucos, encerrara suas portas e a razão, muitas vezes, renunciou à sua autonomia para servir à teologia. Na Idade Média, torna-se difícil discernir o que é teologia ou filosofia. Uma das conseqüências negativas é que até hoje, na chamada cultura cristã, é difícil discernir até que ponto o helenismo foi cristianizado e o cristianismo foi helenizado. Esta fusão 2

3 criou separações dentro do próprio cristianismo entre Ocidente e Oriente, cujas raízes acham-se nas diferenças culturais; para povos orientais, o obstáculo não foi Cristo, mas o Cristianismo na sua roupagem ocidental. Alguns teólogos medievais, como Alberto Magno e Tomás de Aquino, souberam, distinguir entre filosofia e teologia como dois conhecimentos. Mas, se o pensamento patrístico e medieval tinha concebido e atuado como uma unidade profunda, esta unidade foi rompida nos tempos modernos. Desenvolveu-se, sobretudo no Ocidente, um espírito racionalista tão radicalizado, que levou não só a uma separação, mas até a uma oposição. Cultivou-se uma filosofia absolutamente autônoma dos conteúdos da fé. Como, nos tempos modernos, a exegese bíblica foi negligenciada, sob a aparência de teologia opõe-se uma filosofia teológica a outra filosofia meramente racional. Como conseqüência, de um lado, cresce uma desconfiança geral contra a razão e, de outro, em nome da mesma razão, apresentam-se conclusões como necessárias quando apenas possíveis. Na revolução francesa entroniza-se a deusa razão. Tenta-se uma religião dentro dos limites da razão pura (Kant). Se o sujeito que conhece e crê é o mesmo, isto é, racional, a própria fé postula suas razões. A separação entre fé e razão criou um racionalismo que se distanciou da fé e, de outro lado, muitos cristãos se refugiaram no fideísmo. Para alguns, a fé tornou-se prejudicial e alienante para o pleno desenvolvimento da razão e, para outros, a razão tornou-se ameaça para a fé. O respeito à autonomia da razão e da fé é condição para o diálogo entre ambas, para o desassombro da fé e a audácia da razão. Para crer, segundo a doutrina católica, ninguém precisa renunciar à maioridade de sua razão. O percurso de dois milênios de história mostra que quando fé e razão se respeitam mutuamente em sua autonomia uma pode fecundar a outra. Entretanto, o fato de a Igreja católica não ter examinado suficientemente a base e o contexto cultural na formulação de sua doutrina de fé impõe-lhe limites não só horizontais para a evangelização de outras culturas, mas para a própria inculturação do Evangelho no Ocidente. Este 3

4 fenômeno parece evidenciar-se não só na fragmentação do Cristianismo ocidental em igrejas e seitas, mas dentro da própria Igreja instala-se um silêncio contestador para contrariar normas éticas, como no caso da regulação da natalidade e do divórcio, proclamadas em nome da fé. Proclamar a autonomia da razão de seres racionais e a liberdade da fé provoca atitudes por vezes inesperadas. A ciência e a técnica mudaram profundamente o mundo e o homem. Surgiram novos problemas nas relações interpessoais e internacionais, no campo da fé como da ciência, que não se resolvem com respostas velhas e prontas. Dos primeiros evangelizadores, dos apóstolos e discípulos de Cristo, a Igreja recebeu um precioso tesouro. Mas quem tem um tesouro, deve estar consciente de que este lhe pode ser roubado. A modernidade, com o processo histórico-cultural complexo de transformação de mentalidades no Ocidente, trouxe conseqüências para a fé que nos desafiam não só à maior honestidade intelectual mas também a uma maior auscultação e discernimento das mudanças que ocorrem. O processo de modernidade apóia-se na luz da razão. No século XVIII, desencadeou-se, na França, um movimento espiritual chamado Iluminismo. Desde Platão, a luz é metáfora da razão. O Iluminismo caracteriza-se por uma confiança quase cega na razão humana e no seu poder ilimitado para libertar o pensamento de preconceitos. Crê-se que só ela é capaz de dissipar as trevas da ignorância e do mistério, combater o despotismo e a superstição religiosa e conquistar dias melhores para a humanidade. O Iluminismo funda-se em um ato de fé na razão humana. É, até certo ponto, uma reação a um totalitarismo eclesiástico na França da época. É conhecida a frase de Voltaire: esmagai a infame! (referindo-se à Igreja católica). Voltaire ataca a tradição religiosa, a autoridade política, questionando, em princípio, todo o tipo de autoridade, inclusive a de Deus. Tudo isso para conquistar um espaço para o livre exercício da razão, pois segundo ele, só este pode conduzir os homens à verdadeira liberdade. 4

5 O iluminismo francês caracteriza-se pela veneração da ciência, sobretudo do empirismo, por um anti-tradicionalismo, por um otimismo e por um liberalismo. Na Alemanha, a Aufklärung foi menos anti-clerical, pois a Reforma já havia aberto um caminho para a liberdade de espírito. Segundo princípios racionais, os iluministas alemães querem conduzir o homem a sua maioridade e conhecer Deus racionalmente. Buscam uma religião natural à luz da razão, pois os iluministas alemães reconhecem certo papel à fé revelada, embora a tentassem restringir à esfera moral. O iluminismo foi um grande processo de secularização do pensamento. Ataca, em nome da razão crítica, os mitos e as superstições das religiões positivas. Dentro do Iluminismo desenvolveu-se uma religião racional, natural e leiga. Tudo isso leva ao paradoxo de, por um lado, o racionalismo iluminista conduzir à crença e, por outro, à incredulidade. Jean-Jacques Rousseau ( ) afirma que o Cristianismo é uma religião inteiramente espiritual, que distancia os homens das coisas da terra. A pátria do cristão não é de modo algum este mundo (...) O Cristianismo é muito favorável à tirania, embora esta nem sempre tenha se aproveitado. Diz Rousseau que o Cristianismo abriu, no plano das relações sociais e terrenas, as portas à toda forma de tirania e egoísmo. Não esqueçamos que o iluminismo surgiu na França após uma experiência dolorosa de 150 anos de guerra religiosa na Europa, que apontava o Cristianismo como fator de divisões da sociedade, intolerante e excludente. Os iluministas buscavam um deus unificador. Nessa época, na Inglaterra, nasce a maçonaria, com objetivos semelhantes. Neste contexto, em 1789, a Assembléia Constituinte da França proclama solenemente a Declaração dos direitos do homem e do cidadão. Em síntese, podemos dizer que a modernidade designa um movimento revolucionário de idéias centrado no culto à razão. A reação da Igreja católica, às vezes sem o necessário discernimento, foi muito negativa. Com isso criou-se um distanciamento da Igreja em relação às ciências e ao mundo da vida, da experiência 5

6 humana concreta, enquanto teologia, liturgia e moral foram racionalizadas. Como conseqüência, os próprios fiéis, ainda hoje, quando buscam respostas aos seus problemas existenciais, recorrem às seitas ou aos movimentos carismáticos. Assim, se a Igreja católica, por um lado, condenou o modernismo, por outro, tornou-se vítima de um racionalismo, negligenciando a mística e a experiência religiosa. As tentativas de renovar a Igreja não obtiveram sucesso no Concílio Vaticano I (1870). O modernismo, geralmente identificado com a modernidade, foi condenado como compêndio de todas as heresias (Encíclica Pascendi, 1907). A condenação por Pio X dos erros do modernismo criou a imagem de uma Igreja católica hostil à cultura moderna em geral. Por outro lado, o próprio Vaticano I assumira postulados da modernidade, afirmando que a existência de Deus não só pode ser conhecida, mas demonstrada com certeza (DS 3538) e fundamentando princípios morais nas leis da natureza com repercussão até o presente. A modernidade insistiu na experiência pessoal pela qual cada pessoa percebe a realidade de Deus. Tentou basear fé e moral na experiência. Instaurou-se, dessa maneira, uma dualidade entre fé e ciência, entre subjetividade (fé) e objetividade (ciência). O anti-modernismo da Igreja católica foi identificado com anti-modernidade, e, por isso, passa a ser vista como conservadora e reacionária. O espírito iluminista também repercutiu positivamente sobre a Igreja católica, levando a teologia e a pregação às fontes da Sagrada Escritura e dos Santos Padres, reduzindo o exagerado dogmatismo e favorecendo a busca de uma fundamentação mais crítica ao próprio dogma, à liturgia e à moral. No concílio Vaticano II a Igreja católica passou a ocupar posição conciliadora e estimuladora em relação ao progresso, mas encontrou um espírito acomodado. Sob o pretexto de não querer errar, os católicos se omitem muito. A modernidade, por um lado, foi um processo longo que anulou certezas e convicções herdadas do passado. Enfraqueceu os critérios de vida, de julgamento moral, critérios antes buscados na religião. O homem 6

7 moderno passou a viver com o sentimento de um mundo à deriva, sem rumo, caracterizado pela anarquia do pensamento. O mundo cindiu-se entre a lógica sistêmica e a experiência vivida, imperando no primeiro a razão instrumental e técnica e, no segundo, a liberdade subjetiva. A modernidade obteve sucesso indiscutível, modificando a mentalidade humana do Ocidente. O sucesso, no campo da ciência e da técnica, modificou sistemas políticos e, dessa forma, a convivência humana. Mas nem tudo é progresso, pois o homem ficou com uma única certeza: o pensamento. O cogito cartesiano é solitário e tende a reduzir toda a racionalidade à racionalidade científica. Ora, a razão não é só a instrumental. Ao comunicarmo-nos não deixamos de ser racionais. Assim constatamos que a modernidade significou não, propriamente, um antropocentrismo, mas um raciocentrismo. Mas, como já advertia B. Pascal, o homem não é somente razão, mas também coração, sentimento e emoção. A vida humana passa a ser sempre mais racionalizada. A máquina é sua expressão típica. Não exige religião, nem fé, mas competência de manipulá-la. A máquina precisa da criação de um modelo para reproduzilo em série, modificando a relação entre capital e trabalho. Aparentemente a razão triunfa. As revoluções pela conquista da liberdade sucedem-se. A valorização do homem de assumir o rumo de seu próprio destino, faz cada qual agir e pensar por conta própria, favorecendo o egoísmo. O desejado progresso deixa um número sempre maior de marginalizados para trás. É preciso reconhecer a autonomia e o direito originário de pensar livremente. Isso, por sua vez, exige tolerância, também no campo religioso. Mas a própria organização dos movimentos de solidariedade de classe exigem hoje revisão crítica. A modernização traz, desde Descartes, uma raiz individualista. Usando livremente a razão, o indivíduo quer ver, julgar e decidir por si mesmo; o indivíduo torna-se a medida para o homem e o centro de gravidade do mundo. O exercício da autoridade, também na Igreja católica, passa por uma crise, pois o iluminismo instaurou-se como movimento de emancipação de toda a tradição e de todo o autoritarismo, com exceção da própria razão. Mas também a razão tem seus limites. 7

8 Se de meados do século XIX até meados do século XX, o homem ocidental apostou na razão como caminho para solução de todos os problemas humanos, a partir de meados do século XX percebe-se o surgimento de uma desconfiança contra a mesma. Toma-se consciência de que é limitada. Esta mudança percebe-se na busca das religiões e seitas. Desta maneira as ciências da racionalidade científica não cumpriram a promessa de tornar a vida mais bela e melhor em busca do bem-estar e da felicidade. A tentativa de condenar as questões referentes a Deus, à alma e ao destino do homem ao ostracismo vingou-se. O mito do progresso passou, não raro, a ser substituído pelo mito do homem primitivo (natural). A modernidade, com seu culto à razão, centralizou-se na subjetividade. O antropocentrismo moderno apresenta algumas características: No campo teórico da ciência e da técnica tem pretensões universais pela racionalidade e objetividade; na vida prática, o homem refugia-se no individualismo e no subjetivismo. Instaura-se, assim, um divórcio entre a vida profissional e a vida privada. A ciência aplicada à técnica produz máquinas sempre mais complexas. A máquina pode ser usada por aquele que tem competência e habilidade. Quem tem esse conhecimento sente-se autônomo. Esquece da dimensão ética, social e religiosa. O subjetivismo leva à reivindicação da liberdade individual, ao egoísmo. A idéia de progresso infinito dá ao homem ocidental a ilusão de poder salvar-se a si mesmo, através da ciência e da técnica. A tolerância leva a uma indefinição: cada indivíduo deve decidir por si e Deus por todos, na vida prática. A modernidade unilateralizou as reivindicações em todos os níveis, limitando-se aos direitos. Quem ainda ousa falar em deveres, exceto em alguns discursos kantianos? 8

9 novo. Submetendo a tradição ao tribunal da razão crítica, o que vale é o Se acompanharmos a Igreja católica ao longo da modernidade, constatamos que não faltam belas doutrinas, mas esta evolução trouxe novos e agrava velhos problemas sociais. A separação entre Igreja e Estado trouxe não só uma dupla legislação, mas esta muitas vezes é contraditória. Cabe, então, ao sujeito decidir livremente. Mas tem ele condições para decidir-se como cristão? Enquanto teólogos e filósofos se deleitam em discutir sistemas hegelianos, kantianos ou outros, e os pastores se preocupam consigo mesmos e sua posição ideológica, através de uma pregação vazia, a grande massa de intelectuais bate em retirada progressiva das escolas e universidades, assumindo atitude indiferente para com o Catolicismo. Não são discursos ideológicos de direita ou de esquerda, nem uma teologia ou filosofia de acomodação que mostrarão novos caminhos à Igreja e à sociedade. É preciso despertar uma inteligência crítica que ouse crer e traduzir a mensagem de Cristo de maneira fidedigna aos homens de hoje, sem ideologia partidária, e ouse o pensamento crítico construtivo. O concílio Vaticano II representa uma mudança profunda na atitude oficial da Igreja em relação à modernidade, por exemplo, no reconhecimento do princípio da liberdade religiosa e da autonomia da atividade técnico-científica. Proclama a dignidade humana, de modo especial da liberdade: A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz (GS n. 16). Aponta perspectivas possíveis para a solução dos grandes problemas. Mas, o concílio Vaticano II realizou-se quando a modernidade já se encontrava no ocaso, quando a cultura ocidental já estava tomando consciência de seus limites; quando já se começara a desconfiar da razão como critério único e supremo da verdade. Percebeu que o usufruto do progresso tornou-se o privilégio para minorias, que agrediu o ambiente ecológico... As conquistas da racionalidade e da técnica trouxeram novos problemas no campo social e político, em novas formas de tiranias totalitárias de direita e de esquerda. Enfim, o racionalismo absoluto 9

10 provocou uma profunda crise moral de dimensões universais e uma crise de sentido para a vida. O homem de hoje preocupa-se, em primeiro lugar, com saúde, natureza e prazer. Valoriza emoções, sexo e dinheiro. No campo religioso, a nova geração procura experiência com fortes emoções. Se não as encontra na Igreja católica, procura-as alhures. Valoriza-se não só a razão, mas também o coração, o sentimento, o que dá prazer ao indivíduo. Foi superada a era da razão absoluta. O racionalismo aparece como um esqueleto, necessário mas não suficiente para viver e viver bem. Neste sentido, a doutrina é necessária na Igreja, mas não suficiente para educar novas gerações. Urge a vivência do amor. Ao olharmos para o campo social e político, constatamos um grande divórcio entre a doutrina da Igreja e a realidade. Com Tiago, não-cristãos podem objetar-nos: onde estão as obras de vossa fé? Por outro lado, precisamos da teologia crítica, mas esta não é suficiente para quem procura viver a fé no mundo de hoje, pois a fé do povo é muito mais rica e mais ampla que as pequenas clareiras oferecidas pela teologia. Doutrina social católica Tomando consciência da ruptura entre doutrina cristã e sociedade, pois a Igreja católica tornou-se uma grandeza social ao lado de outras, a partir da segunda metade do século XIX, os papas preocuparam-se com os graves problemas sociais através de numerosas encíclicas como a Rerum Novarum de Leão XIII, Quadragésimo Anno, de PioXI (1931), Mater et Magistra, de João XXIII (1961), e tantos títulos mais conhecidos que seu conteúdo. Também o concílio Vaticano II manifestou essa preocupação na constituição A Igreja no mundo de hoje e em outros documentos. O que se entende por doutrina social católica? Por um lado, o racionalismo moderno, através da ciência e da técnica, possibilitou ao homem tornar-se cada vez mais senhor da criação, 10

11 planejá-la racionalmente e manipulá-la a bel-prazer. Por outro, voltou-se contra o próprio homem. Bastaria lembrar as guerras, os campos de concentração nazistas e as bombas atômicas. A racionalidade científica hoje chega a seu limite na fome e miséria de grandes massas. Constatamos que não basta o conhecimento. É preciso querer. E esta é uma questão ética. A ciência e a técnica reclamam um sentido. De que adiantarão se não estiverem a serviço do homem todo e de todos os homens? Será preciso humanizar ciência e técnica. A modernidade também produziu o desencanto da razão, pois não resolve problemas fundamentais da existência; produziu o desencanto da política, pois nenhum sistema apresenta uma utopia que satisfaça todas as aspirações do homem; produziu um desencanto com as instituições tradicionais, pois perderam a solidez. Esta situação abre um caminho para o anúncio do Evangelho e a busca de uma nova ordem social inspirada na fé cristã em toda a sua pluralidade de articulações. Neste campo a Igreja católica tem uma contribuição a dar através de sua doutrina social. Por doutrina social pode entender-se a tentativa da Igreja católica de analisar as estruturas fundamentais da convivência humana que se devem realizar em todo e qualquer sistema social e político. Tal tentativa não propõe nenhum modelo concreto, mas busca princípios que possam inspirar todos os modelos. Entre tais princípios podemos citar o da solidariedade, do bem-comum e o da subsidiaridade. O ensinamento social da Igreja é tão antigo como a própria Igreja. Entretanto a preocupação de sistematizar este ensinamento cresceu a partir do século XIX. Nasce da exigência evangélica do mandamento do amor e das exigências da vida em sociedade. Constitui-se como doutrina, baseando-se na sabedoria e, sobretudo, nas ciências humanas, sempre na perspectiva da fé e da ética, considerando, evidentemente, aspectos técnicos dos problemas sociais. É, pois, um ensinamento voltado para a ação em função de circunstâncias históricas. Como as circunstâncias históricas mudam rapidamente, tal ensinamento não é um sistema fechado, pois não só deve estar aberto às novas questões, mas também 11

12 deve ousar juízos contingentes, porque não se pode contentar com a exposição de princípios sempre válidos e válidos em todas as circunstâncias. Assim a Igreja católica oferece um conjunto de princípios de reflexão, critérios de julgamento e diretrizes para transformar a sociedade em mais humana, reduzindo a fome, a miséria e as injustiças sociais. A Igreja parte do pressuposto de que a fé em Deus é condição, embora não suficiente, para construir uma sociedade fraterna, pois somente onde os homens reconhecem um Pai comum respeitar-se-ão como irmãos. Do contrário tentarão usurpar o lugar de Deus para explorar os semelhantes. Onde os homens aceitam a Deus como Pai não há espaço para totalitarismos e individualismos, pois um só é vosso Pai, e um só é vosso mestre, e vós todos sois irmãos. O judeu-cristianismo ensina que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus. Isso lhe dá uma dignidade única. A eminente dignidade da pessoa humana se caracteriza pela imanência, transcendência e singularidade. Pelo corpo, cada pessoa encontra-se em comunhão com o universo material, pois o corpo é nossa maneira de ser no mundo. Por outro lado, a pessoa pelo espírito transcende esse mundo material e permite B. Pascal afirmar que o homem transcende infinitamente o homem. Entretanto não se deve esquecer que cada pessoa é, também, singular e única. Da eminente dignidade da pessoa humana decorrem não só direitos, mas também deveres. Deus criou o homem com a prerrogativa da liberdade. Só homens livres são responsáveis por seus atos. As pessoas constituem a sociedade, pois ninguém se realiza sozinho. À dignidade está vinculado o princípio da solidariedade humana. Cada qual deve contribuir, não só exigir, com os semelhantes para o bemcomum. Sob este aspecto, a doutrina social católica opõe-se não só aos individualismos sociais e políticos, mas postula o princípio da subsidiaridade. Segundo este, nem o Estado, nem a sociedade podem substituir a iniciativa e a responsabilidade dos cidadãos e das organizações intermediárias, nem eliminar o espaço necessário para seu 12

13 livre desenvolvimento. A inteligência é um dom de Deus para ser usado, e bem usado na transformação do mundo. Uma doutrina social da Igreja católica pressupõe um compromisso dos católicos com o uso da razão no desenvolvimento técnico científico do mundo. Pressupõe a apropriação crítica das novas conquistas a serviço do homem todo e de todos os homens. Estruturas e sistemas sociais e políticos, antes de serem causa, são efeito da inteligência e da ação humanas. Para discernir o que convém ou não, ou o que é compatível com a fé cristã ou não, pressupõe-se o uso da razão e do bom senso. A doutrina social não propõe um sistema particular, mas quer mostrar critérios que permitem ver possibilidades e limites nos sistemas existentes para garantir que as exigências da dignidade humana de todos e de cada um à luz do Evangelho e da fé possam ser satisfeitas. Para isso, o cristão deve recorrer não só à fé, mas igualmente à razão, surgindo o problema do relacionamento entre ambas. A visão cristã defende um para todos (contra o capitalismo) e todos para cada um (contra o socialismo). O conceito cristão de fé A fé ou crença é bem mais ampla que a ciência. Faz parte da vida. Nascemos e crescemos numa circunstância interpretada e acreditamos que as coisas se comportam desta ou daquela maneira. Formam-se, assim, as crenças individuais, de grupos, de povos, de gerações. Nascemos para dentro de um sistema de crenças. Habituamo-nos a elas. Há momentos em que se tornam problemáticas e surge a dúvida, o conflito. Enquanto o homem crê, não precisa pensar. Antes de ser capaz do conhecimento científico, o homem vive do conhecimento da fé nos pais, nos deuses ou em Deus. Assim a crença não só fundamenta historicamente a própria ciência, mas está presente na experiência cotidiana. Se hoje a concepção 13

14 científica goza da preferência da opinião pública, nada impedirá que amanhã ou depois uma nova geração dê preferência a uma interpretação do mundo e da sociedade a partir do amor, de tipo religioso. Em sua gênese, a fé é anterior à ciência, ao próprio uso da razão, sendo pressuposto da ciência. É a questão do sentido para a própria existência humana. Na convivência humana articula-se como confiança no outro. A fé religiosa orienta-se para Deus. Em nosso caso tratamos da fé cristã católica. Antes de mais nada, é dom de Deus. É o sim do homem a Deus que se revelou no homem histórico Jesus como o Cristo. Religião e fé não são sinônimos, pois há religiões nas quais a fé não é o fundamento e centro. Para o cristão a fé é o fundamento da existência, uma fé que se articula na vida concreta. A fé cristã tem, por um lado, o motivo da obediência a Deus a exemplo de Abraão, o pai dos crentes e de Maria, mãe de Jesus e da Igreja. Por outro, tem o motivo do êxodo e da contestação do que já é em nome do que ainda não é. A fé de Abraão obriga-o a abandonar seu país e entregar seu filho Isaac em sacrifício. Deixa a segurança (terra, bens) e aventura-se com Deus em busca de novos caminhos, de rumos desconhecidos. É a fé sempre a caminho, a fé do peregrino rumo à meta. O mesmo motivo encontramos no exemplo de Maria. Desta maneira a própria fé abre-nos para a surpresa de Deus, para o novo. Crer em Deus é aceitá-lo como sentido da vida e do mundo. A fé situa-se no plano do reconhecimento, pois aceita-se ou rejeita-se mas não se demonstra Deus racionalmente. O Deus cientificamente demonstrado é um pobre deus. O Deus da fé cristã é e permanece mistério. O mistério se reconhece, mas não se conhece. Entretanto ninguém deixa de crer em Deus por causa da ciência. Esta também não demonstra sua nãoexistência. Pode mostrar-se a plausibilidade da fé, pois não contraria a razão e faz sentido. A fé se testemunha, pois envolve todo o nosso ser, razão e coração. Neste sentido, a fé cristã deve ser decisão livre e responsável. A fé cristã fundamenta-se em Deus, não nos homens. Estes podem decepcionar-nos, Deus não. Crer em Deus significa encontrar um sentido 14

15 e um valor profundo para o mundo; significa encontrar-se com Ele através do mundo. Da mesma forma como é falsa a alternativa ou Deus ou mundo é falsa a alternativa ou fé ou ciência, porque seria absurdo dizer sim a Deus Criador e não a sua criatura, que é o mundo. Por isso crer em Deus significa crer no próximo, no mundo e em si mesmo. Em síntese, o cristão, em nome da própria fé, deverá ser não apenas um bom profissional, mas deverá procurar ser o melhor cientista, o melhor pesquisador. Por seu dinamismo constitutivo, a fé cristã tende a unir a santidade e a competência. A fé impulsiona o cristão a transformar o mundo, a consagrá-lo pela pesquisa e pelo trabalho como o sacerdote consagra a hóstia no altar. Se é difícil crer em Deus, mais difícil é viver sem Ele, pois dizer sim a Deus faz sentido e não diminui o homem em sua humanidade. O sim, pronunciado no silêncio orante à proposta de Deus, engrandece o próprio homem e o impulsiona ao bom uso de sua razão, pois crer em Deus de modo algum significa cruzar os braços e esperar que as coisas aconteçam por si ou que Deus faça um milagre. Antes é ter consciência de que normalmente Deus age no mundo através de sua criação, ou seja, através de nós, de nossa inteligência. Relação entre fé e razão Na Europa medieval dominava o Cristianismo. O que mais absorvia os homens era a religião. Construíram-se catedrais com torres apontando para o alto. Na sociedade, a hierarquia eclesiástica ocupava o topo. A língua comum era o latim. Realizavam-se guerras (cruzadas, inquisição) por motivos religiosos. Toda a vida humana estava orientada para o além. Assim a religião gozava de um prestígio quase total. Hoje mudou muito. O que domina no Ocidente, e cada vez mais também no Oriente, é a crença na ciência e na técnica. Embora os cientistas não estejam no topo, lugar ocupado pelos políticos e empresários, exercem a função de assessores, integrados em equipes de 15

16 técnicos. Nesse mundo, a língua comum é a ciência, a matemática. Se outrora, nas cruzadas, se morria em nome da fé, hoje morre-se em nome da ciência e da técnica, como em acidentes automobilísticos, acidentes de usinas nucleares, acidentes de aviões, etc. Multidões morrem de fome, porque não têm trabalho, pois este é feito pelas máquinas. O homem voltou-se para o bem-estar neste mundo, para o qual a ciência e a técnica conquistaram prestígio. Há quem diga que a nova moeda no século XXI é o conhecimento. Neste mundo novo, os teólogos parecem muito ausentes e omissos, quando não hostis a ele. Falta a presença e o discernimento crítico à luz da fé cristã. A discussão do relacionamento entre fé e razão é tão antiga como a própria Igreja. S. Pedro, em sua primeira epístola, adverte os cristãos a saberem dar as razões de sua fé (3,15). Na patrística, por vezes, encontramos resquícios de fideísmo. Neste sentido, poderia citar-se a afirmação de Tertuliano credo quia absurdum. Tal postura reencontramos em M. Lutero, no século XVI. Desde Irineu de Lião é constante uma linha de pensamento que, sem identificar fé e razão e sem subordinar uma à outra, busca uma plausibilidade racional para a fé. Quem deu formulação clássica a essa questão foi Tomás de Aquino, na Idade Média. A doutrina do Cristianismo foi elaborada durante séculos. Por outro lado, na Idade Média, a filosofia grega passou a ser recuperada, no Ocidente, através de traduções. Pela primeira vez o Cristianismo defrontou-se com um conjunto sistemático de filosofia. Urgia demarcar os limites da teologia e da filosofia e as relações mútuas entre ambas. Tomás de Aquino primeiro distingue as duas e depois as reconcilia. Como cristão, aceita o ensinamento da revelação e a ela se submete na fé. Para distinguir fé e razão, Tomás de Aquino recorre à distinção entre ordem natural e ordem sobrenatural. Para ele, trata-se de duas ordens distintas, mas não opostas, nem contraditórias, pois o Deus da criação e o Deus da revelação é o mesmo. Ambas se complementam em harmonia, pois a graça não destrói a natureza, mas a aperfeiçoa. 16

17 Tomás de Aquino distingue uma dupla ordem de conhecimento: a) natural, que é produto da razão humana, tem suas leis e seus métodos próprios. b) sobrenatural, não procede da razão humana, mas da revelação de Deus. Este conhecimento, baseado na revelação, leva a numerosas verdades das quais algumas estão ao alcance da razão e outras transcendem seus limites. O crente aceita essas verdades em virtude do dom sobrenatural da fé. Ambos esses conhecimentos, em última análise, originam-se de uma e mesma fonte, que é Deus. Por isso não pode haver contradição entre ambos. A filosofia, por sua vez, é autônoma em seus procedimentos racionais como é completa em sua ordem. Mas ambas ordens podem beneficiar-se de uma colaboração mútua. A revelação pode orientar a razão. A razão também pode servir à fé, colocando-se a seu serviço para esclarecer, explicar e defender os mistérios da revelação. Surge, dessa colaboração mútua, uma ciência tipicamente cristã, que é a teologia. A partir de Tomás de Aquino passa a tratar-se, na Igreja Católica, a relação entre fé e razão nos seguintes termos: Cristianismo e filosofia são coisas especificamente distintas em virtude de seus objetos e motivos formais. O Cristianismo é uma religião, baseada no assentimento da fé em Deus como sentido da existência humana e do mundo. A filosofia e, por conseqüência, a ciência é conhecimento adquirido pela razão. A fé baseia-se na autoridade de Deus que se revelou, embora quem crê, é o homem como um todo, com coração e razão. Na filosofia e nas ciências trabalhamos à luz natural da razão. Enquanto cristãos, olhamos o mundo à luz da fé. O cristão crê as verdades da fé, o filósofo e o cientista sabem o objeto sobre o qual trata seu conhecimento. O assentimento do filósofo e do cientista a um objeto de seu conhecimento acontece por intuição ou por demonstração; envolve o sujeito enquanto racional. O assentimento da pessoa a um objeto da fé é livre. A ciência e a filosofia, a rigor, não têm partido político, nem religião. Exigem competência racional e prática. O cientista e o filósofo podem ser cristãos ou não. O conhecimento científico ou filosófico é 17

18 verdadeiro ou falso. Por isso importa evitar-se de esconder a ignorância científica sob o manto da fé. O saber da ciência e o saber da fé são distintos. Este último envolve a pessoa toda. Trata-se de duas ordens de conhecimento que não devem ser confundidas. O conhecimento filosófico e científico pode tornar-se um auxiliar importante ao crente para clarear os preâmbulos da fé, para explicar e compreender os dogmas e para defendêlos. Quando se quer reduzir a ciência à fé facilmente se cai num falso fideísmo, renunciando à razão, ou se reduz tudo à razão, caindo num racionalismo absoluto. Ciência e fé, cristianismo e filosofia, podem coincidir parcialmente em seu objeto material, mas são dois campos distintos quanto a seus motivos formais de assentimento à verdade e quanto à fonte de suas certezas. A certeza do cristão apóia-se na fé e a do filósofo na razão. As relações entre fé e razão podem ser diversas. Podem ser de neutralidade, quando a razão procede com método puramente racional, como é o método próprio das ciências, prescindindo da fé. As relações podem ser ainda de hostilidade ou de harmonia. Diz João Paulo II na Fides et Ratio: Confirma-se assim, uma vez mais, a harmonia fundamental entre o conhecimento filosófico e o conhecimento da fé: a fé requer que o seu objeto seja compreendido com a ajuda da razão; por sua vez a razão, no apogeu da sua indagação, admite como necessário aquilo que a fé apresenta (n.42). Conclusão Não existe nem pode existir uma doutrina social pronta e acabada, uma vez que a sociedade encontra-se em mudança permanente. E essas mudanças são imprevisíveis, pois dependem do livre uso que o homem faz de sua inteligência e de suas conquistas. 18

19 Para elaborar uma doutrina social católica não basta ler encíclicas e comentaristas. Pressupõe-se, de um lado, um conhecimento profundo da Bíblia e da tradição da Igreja; por outro, um conhecimento das filosofias e das ciências. Só assim se conseguirão elaborar princípios para uma transformação da sociedade atual numa sociedade mais humana e mais fraterna. Para esta elaboração de uma doutrina social católica vale o que João Paulo II diz na introdução da encíclica Fides et ratio: A fé e a razão constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O conhecer a Ele, para que, conhecendo-o e amando-o, possa chegar à verdade sobre si próprio. O maior pecado dos católicos hoje é, sem dúvida, a omissão, isto é, não o mal que fazem, mas o bem que deixam de fazer. Neste mundo urge que os católicos despertem para lutar conta o pessimismo e a acomodação, e anunciar uma grande esperança. Neste mundo Cristo atua amorosamente com sua graça. Basta ter olhos para ver. Prometeu estarei convosco até a consumação dos séculos. Ora, se Cristo está conosco, quem poderá contra nós? 19

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