A INFLUÊNCIA DA REOLOGIA DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO NA MINIMIZAÇÃO DO SURGIMENTO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS POR DESCOLAMENTO

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1 PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES A INFLUÊNCIA DA REOLOGIA DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO NA MINIMIZAÇÃO DO SURGIMENTO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS POR DESCOLAMENTO Carina Mariane Stolz (1); Angela Borges Masuero (2); Ana Paula Kirchhein (3) (1) Eng. Civil, Mestranda, PPGEC/NORIE/UFRGS carimstolz@yahoo.com.br (2) Professor Doutor, PPGEC/NORIE/UFRGS angela.masuero@ufrgs,br (3) Professor Doutor, PPGEC/NORIE/UFRGS anapaula.k@gmail.com Palavras-chave: reologia, argamassa de revestimento, manifestações patológicas, resistência de aderência. Resumo Atualmente, grande atenção vem sendo dada às questões quanto à aderência de argamassas de revestimento, já que problemas relacionados a esta propriedade vêm trazendo consequências, não só de cunho patrimonial, com a depreciação de edifícios, mas de cunho social. A incompatibilidade entre as diversas fases que constituem o sistema de revestimento é um dos fatores que vêm gerando o aparecimento de manifestações patológicas. Dentre estes casos, grande parte se dá quando de sua aplicação sobre substratos de concreto. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo verificar a influência da reologia de diferentes argamassas de revestimento quando aplicadas sobre substrato de concreto na resistência de aderência à tração (Ra) e ao cisalhamento (Rc) e, consequentemente no surgimento de manifestações patológicas. Além de verificar-se a influência das diferentes propriedades no estado fresco e endurecido das argamassas no desenvolvimento da aderência. Para tal foram produzidas três diferentes argamassas, de proporcionamento 1:1:3,10 (cimento:cal:areia, em massa seca), sendo que uma delas não possui aditivo incorporador de ar, e as demais possuem adição de 0,2% e 0,5%, respectivamente, de aditivo incorporador de ar sobre a massa do cimento. As argamassas foram produzidas com cimento Portland CP-IV, cal calcítica CH-I e areia quartzosa composta por quatro frações (0,15mm, 0,3mm, 0,6mm e 1,2mm) com 25% de cada. O concreto do substrato foi produzido com cimento Portland CPII-Z, areia quartzosa e brita de origem basáltica, e dosado para uma resistência à compressão aos 28 dias de 35 MPa. Os resultados obtidos indicam que há significância estatística entre os resultados obtidos para as diferentes argamassas estudadas, ou seja, a reologia das argamassas exerce influência sobre a Ra e a Rc aos 28 dias.

2 1. INTRODUÇÃO A falta de controle tecnológico e conhecimento técnico na produção de argamassas resultam no aparecimento de manifestações patológicas, fato que compromete o adequado cumprimento de suas principais funções, dentre as quais pode-se apontar: proteger elementos de vedação dos edifícios da ação direta dos agentes agressivos, auxiliar as vedações no comprimento de suas funções, como o isolamento termo-acústico e a estanqueidade à água, regularizar a superfície dos elementos de vedação e contribuir para a estética da fachada. Visando minimizar o aparecimento de manifestações patológicas nos revestimentos argamassados, grande atenção tem sido dada às questões quanto à aderência de argamassas de revestimento, já que problemas relacionados a esta propriedade vêm trazendo consequências, não só de cunho patrimonial, com a depreciação de edifícios, mas de cunho social. Segundo a Cement & Concrete Association of Australia (2001) os principais motivos para os problemas de resistência de aderência são resultantes das más práticas durante a construção. Este fato pode ser atribuído não só a mão de obra pouco qualificada presente na grande maioria das construções brasileiras, mas também da falta de conhecimento técnico a respeito do comportamento das argamassas de revestimento. Por outro lado a evolução das tecnologias construtivas, como o aumento da resistência dos concretos das estruturas prejudica a formação da aderência da argamassa ao substrato pela redução da porosidade deste. Quando se fala na influência do tipo de substrato sobre o qual a argamassa é aplicada, verifica-se que diversos trabalhos afirmam que os substratos de concreto são os que apresentam maiores incidências de aparecimento de manifestações patológicas. Um exemplo destes trabalhos foi o realizado por Ruduit (2009), analisando mais de 2600 ensaios realizados pela CIENTEC- Fundação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, e verificando que os revestimentos aplicados sobre substratos de concreto apresentam resistências de aderência significativamente inferiores em relação ao substrato de alvenaria. Outro estudo interessante neste contexto foi o realizado por Carasek e Cascudo (2007) em diversos canteiros de obras brasileiros, onde se constatou a presença de uma faixa de moderada a intensa fissuração acompanhada por descolamento em argamassas aplicadas sobre substratos de concreto, enquanto não foram constatados descolamentos importantes em revestimentos aplicados sobre alvenarias. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo verificar a influência da reologia de diferentes argamassas de revestimento quando aplicadas sobre substrato de concreto na resistência de aderência à tração (Ra) e ao cisalhamento (Rc) e, consequentemente no surgimento de manifestações patológicas. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Os substratos de concreto que serviram de base para a argamassa foram moldados nas dimensões de 25x35x5cm e com resistência à compressão média aos 28 dias de 35 MPa. Estes foram executados com cimento Portland CPII-Z e areia média de

3 origem quartzosa (massa específica 2,50g/cm³ e módulo de finura 2,50), com proporcionamento realizado através de dosagem pelo método do IPT/EPUSP, resultando no exposto na tabela 1. Tabela 1: proporcionamento do concreto utilizado na confecção dos substratos Dosagem Proporcionamento Propriedades Consumo cimento Consumo de α (%) (traço) cim a p a/c H(%) slump (cm) (Kg/m³) água (L/m³) 1:3, ,65 2,08 0,47 9,94 10± ,67 Sobre os substratos de concreto foram aplicadas três argamassas mistas para as quais adotou-se um traço fixo de 1:1:3,10 (cimento:cal hidratada:areia, proporcionamentos em massa, material seco), sendo uma sem adição de aditivo incorporador de ar e duas com adições de 0,2 e 0,5%, respectivamente, sobre a massa de cimento. A escolha do teor de aditivo se deu baseada nas recomendações do fabricante do aditivo utilizado, o qual sugere que se utilizem adições em teores de 0,2 a 0,5% sobre a massa de cimento, então se optou por utilizar os extremos recomendados. A areia utilizada foi de origem quartzosa composta com 25% de cada uma das frações retidas nas peneiras 1,2; 0,6; 0,3 e 0,15 mm (massa específica 2,50 g/cm³ e módulo de finura 3,19). Foi utilizada cal calcítica CH-I qualificada pelo PBQPH (Programa brasileiro da qualidade e produtividade do habitat), ou seja, com características dentro dos limites exigidos em norma (massa específica 2,37g/cm³) e cimento portland CP-IV. A escolha deste proporcionamento visou à obtenção de uma argamassa com uma determinada trabalhabilidade e resistência mecânica elevada, de modo que os ensaios de aderência fornecessem o máximo de resultados de ruptura na interface argamassa/substrato. A caracterização dos cimentos utilizados encontra-se na tabela 2. Cimento Perda ao Fogo (%) Tabela 2: características químicas e físicas dos cimentos empregados Óxido de Magnésio - MgO (%) Anidrido Sulfúrico (%)- SO 3 Anidrido Carbônico - CO2 (%) Resíduo Insolúvel (%) Equivalente Alcalino em Na 2 O - (0,658 x K2O% + Na2O%) (%) Massa específica (g/cm³) Superfície específica Blaine (m³/kg) Finura peneira nº 200 CP II - Z 5,29 4,72 2,42 26,17 1,49 2,95 489,63 3,4 CP IV ,18 5,79 3,01 4,51 11,5 0,7 2, ,1 A aplicação das argamassas sobre o substrato de concreto foi feita com a utilização de um dispositivo chamado caixa de queda, mantendo-se a altura de lançamento constante em um metro, obtendo-se assim um controle quanto à energia de aplicação. Neste programa experimental não se utilizou da camada de chapisco propositalmente, visando avaliar a interação argamassa/substrato sem nenhum tipo de preparo. Após a moldagem, os substratos de concreto com argamassa foram submetidos à cura em câmara climatizada durante 28 dias com temperatura e umidade controladas de 23±2 C e 60±5% respectivamente.

4 Aos 28 dias de cura realizaram-se ensaios de resistência de aderência à tração (Ra), conforme prescreve a NBR (ABNT, 2010) e resistência de aderência ao cisalhamento (Rc). Para cada tipo de argamassa foram moldados quatro prismas, com 6 pontos de ensaio em cada (figura 2), sendo dois para o ensaio de Ra e dois para Rc, totalizando 12 prismas com 12 pontos de ensaios para cada situação analisada, ou seja, 72 amostras. Além destes, foram realizados ensaios de caracterização no estado fresco e endurecido. Os ensaios de resistência de aderência à tração e ao cisalhamento foram feitos com aplicação de carga com velocidade constante através de aderímetro da marca Pavitest (figura 3) com resolução de 1,00kgf e leitor digital. Para a realização do ensaio de resistência de aderência ao cisalhamento desenvolveu-se um dispositivo que permitisse sua execução, conforme mostra a figura 4. Complementarmente, na figura 5, pode-se observar um desenho esquemático da forma como uma carga cisalhante é aplicada sobre a interface argamassa/substrato. Observa-se que o dispositivo foi desenvolvido de forma que se forçasse a ruptura por cisalhamento na interface argamassa/substrato, buscando verificar a resistência de aderência neste local. Figura 1: disposição dos corpos-de-prova (cotas em cm) Figura 2: aderímetro utilizado Figura 3: dispositivo para o ensaio de resistência de aderência ao cisalhamento

5 Figura 4: representação esquemática do equipamento de resistência de aderência ao cisalhamento 3. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS A tabela 3 apresenta os resultados obtidos nos ensaios de caracterização das argamassas. Verifica-se que o comportamento destas ocorreu conforme o esperado, sendo ele influenciado pela presença de aditivo incorporador de ar nas diferentes argamassas em diversos teores, onde os maiores teores de aditivo proporcionam menores valores de resistências mecânicas e de densidades no estado fresco e endurecido, por exemplo. Ainda, observou-se que o ensaio de índice de consistência, conforme já era esperado, não foi adequado para caracterizar adequadamente as argamassas com aditivo incorporador de ar em sua composição, sendo utilizado para tal caracterização o ensaio do squeeze flow.

6 Tabela 3: características físicas e mecânicas das argamassas Ensaio Normalização Argamassa Resultado médio Desvio padrão Índice de consistência NBR 13276/2004 Densidade de massa no estado fresco Teor de ar incorporado Retenção de água Absorção de água por capilaridade Densidade de massa no estado endurecido Resistência à compressão Resistência à tração na flexão NBR 13278/1995 NBR 15259/2005 NBR 13280/2005 NBR 13279/2005 NBR 13279/2005 Coef. de variação (%) Classificação (NBR 13281/05) A1 (0%) 272 mm 1,17 0,43 A2 (0,2%) 284 mm 1,50 0,53 A3 (0,5%) 288 mm 0,85 0,29 A1 (0%) 1639 kg/m³ 96,78 5,91 A2 (0,2%) 1536 kg/m³ 20,82 1,36 A3 (0,5%) 1446 kg/m³ 15,10 1,04 A1 (0%) 2,65 (%) 0,07 2,67 A2 (0,2%) 4,9 (%) 0,00 0,00 A3 (0,5%) 6,45 (%) 0,35 5,48 A1 (0%) 96 (%) 1,85 1,92 U5 A2 (0,2%) 84 (%) 0,37 0,45 U3 A3 (0,5%) 79 (%) 0,05 0,07 U2 A1 (0%) C= 9,43 g/dm².min½ 1,97 20,89 C5 A2 (0,2%) C= 9,26 g/dm².min½ 1,24 13,39 C5 A3 (0,5%) C= 9,13 g/dm².min½ 0,96 10,51 C5 A1 (0%) 1857 kg/m³ 18,42 0,99 M5 A2 (0,2%) 1728 kg/m³ 15,23 0,88 M4 A3 (0,5%) 1657 kg/m³ 20,62 1,24 M4 A1 (0%) 7,08 MPa 2,52 35,59 P5 A2 (0,2%) 5,19 MPa 0,76 14,57 P4 A3 (0,5%) 3,52 MPa 0,51 14,49 P3 A1 (0%) 1,28 MPa 0,33 25,78 R2 A2 (0,2%) 2,28 MPa 0,26 11,46 R1 A3 (0,5%) 1,80 MPa 0,19 10,65 R1 O ensaio de caracterização reológica do squeeze flow, resultou nos gráficos apresentados na Figura 5. Figura 5: comportamento das argamassas avaliado através do ensaio de squeeze flow A análise destes resultados foi realizada com base no gráfico de carga versus deslocamento apresentado por Cardoso et al. (2005) para o squeeze flow (Figura 6). Segundo esses autores o estágio I trata-se de um pequeno deslocamento que mostra a deformação elástica do material, o estágio II trata-se de um deslocamento intermediário mostrando a deformação plástica ou fluxo viscoso e o estágio III trata-

7 se de um grande deslocamento e enrijecimento por deformação, influenciado pela aproximação dos agregados e o atrito formado pelos mesmos. Figura 6: perfil típico de carga versus deslocamento do ensaio de Squeeze flow (Cardoso et al., 2005) Observa-se que a argamassa 1, ao ser ensaiada com velocidade de 0,1 mm/s, apresentou um baixo deslocamento, devido a manifestação imediata do estágio III. Esta argamassa apresenta um perfil que passa do estágio I (elástico) para uma pequena deformação plástica (estágio II) e em seguida para o enrijecimento por deformação, também conhecido como strain-hardening, onde as cargas apresentam um grande aumento para pequenos deslocamentos. A argamassa 2 apresenta um deslocamento intermediário, onde se observa as três fases bem distintas, com significativa deformação plástica e com valores baixos de cargas. A argamassa 3 apresenta comportamento predominantemente plástico, com baixos valores de carga e grandes deslocamentos. Observa-se nesta argamassa que há indícios do início do terceiro estágio apenas quando os agregados começam a ser comprimidos entre as placas, com valores de deslocamentos próximos a 8 mm. De forma geral, o comportamento das argamassas apresentados pelo ensaio do squeeze flow pode dar indícios da facilidade de aplicabilidade que cada uma delas apresenta. Quanto às argamassas estudadas neste trabalho, pode-se sugerir que talvez a A1 apresente um comportamento de difícil aplicabilidade e baixa produtividade, devido ao curto estágio plástico que ela apresenta. Por outro lado, a A3 poderia apresentar um estágio plástico muito longo, podendo ocasionar o escorregamento desta ao ser aplicada sobre o substrato. No contexto desta análise, poderia se sugerir que, entre as argamassas analisadas a que apresenta um comportamento mais coerente seria a A2, com a presença de um estágio plástico intermediário seguido por um comportamento de enrijecimento por deformação. Entretanto, cabe-se ressaltar que não se encontram na bibliografia trabalhos que mostrem o perfil ideal do ensaio do squeeze flow para que se tenha uma argamassa ideal para ser aplicada em diversas situações. Portanto, é necessária uma ponderação ao se analisar se uma argamassa é melhor do que a outra em termos de aplicabilidade.

8 Para a realização da análise dos resultados, estabeleceu-se a eliminação dos valores de Ra e Rc considerados espúrios. A metodologia utilizada para tal foi a exclusão de todos os valores maiores do que a média dos resultados obtidos mais o desvio padrão bem como os valores menores do que a média dos resultados menos o seu desvio padrão. Quanto aos altos valores obtidos nos resultados destes ensaios, estes ocorreram possivelmente pelo fato da argamassa utilizada nesta pesquisa ser rica em aglomerantes, bem como as condições favoráveis de produção dos corpos-de-prova e execução dos ensaios. A tabela 4 apresenta os resultados do ensaio de resistência de aderência à tração (Ra) aos 28 dias para as três argamassas estudadas. Tabela 4: resistência de aderência à tração aos 28 dias para as argamassas estudadas Resistência de aderência à tração (Ra) aos 28 dias Argamassa 1 (0% AI) Argamassa 2 (0,2% AI) Argamassa 3 (0,5% AI) Tensão Forma de ruptura Umidade Tensão Forma de ruptura Umidade Tensão Forma de ruptura Umidade (MPa) Sub/Arg Arg (%) (MPa) Sub/Arg Arg (%) (MPa) Sub/Arg Arg (%) 0, ,49 0, ,51 0, ,77 0, ,55 0, ,29 0, ,87 0, ,59 0, ,71 0, ,85 0, ,64 0, ,50 0, ,95 0, ,40 0, ,67 0, ,31 0, ,43 0, ,60 0, ,83 0, ,55 0, ,73 0, ,69 0, ,62 0, ,52 0, ,60 0, ,74 0, ,79 1, ,08 0, ,54 0, ,74 0, ,63 0, ,43 0, ,64 0, ,60 0, ,35 0, ,74 0, ,56 desv. pad.: 0,141 desv. pad.: 0,121 desv. pad.: 0,184 média: 0,79 média: 0,71 média: 0,68 * Os valores grifados foram considerados espúrios e excluídos da análise Através dos resultados válidos obtidos para a Ra aos 28 dias foi gerado um gráfico de incidências, onde pode-se verificar que a argamassa 1 (sem a presença de aditivo incorporador de ar) foi a que apresentou maiores incidências de valores de Ra aos 28 dias acima de 0,75 MPa, seguida pela argamassa 2 e pela argamassa 3 (figura 7). Verifica-se desta forma que o teor de ar incorporado presente nas argamassas devido a adição de aditivo incorporador de ar está influenciando negativamente no incremento da Ra. Este fato já era esperado, já que em estudos realizados anteriormente, como o de Alves (2002) foi verificado que quanto mais aditivo presente na mistura da argamassa, pode-se ter maiores bolhas de ar, as quais podem se localizar na interface reduzindo a extensão de aderência e consequentemente a resistência de aderência. Ainda, a redução nas resistências mecânicas das argamassas com o aumento de teor de ar incorporado em sua composição também pode colaborar para esta redução de resistências de aderência.

9 Incidência (%) A1 A2 A3 0 <0,75 0,75 Ra (MPa) Figura 7: incidências dos valores de resistência de aderência à tração (Ra) aos 28 dias A tabela 5 apresenta os resultados de resistência de aderência ao cisalhamento obtidos aos 28 dias de idade. Através destes resultados foi gerado um gráfico de incidências de valores de Rc acima e abaixo de 0,5 MPa, conforme pode ser observado na figura 8. Verifica-se neste gráfico, bem como foi observado anteriormente para os valores de Ra, que a argamassa que apresentou maiores incidências de valores acima de 0,5 MPa foi a argamassa 1 (sem aditivo incorporador de ar), com 71% de incidências. As argamassas 2 e 3, com 0,2 e 0,5% de aditivo incorporador de ar respectivamente, apresentaram menores valores de Rc conforme se aumentou o teor de aditivo. Tabela 5: resistência de aderência ao cisalhamento (Rc) aos 28 dias para as argamassas estudadas Resistência de aderência ao cisalhamento (Rc) aos 28 dias Argamassa 1 (0% AI) Argamassa 2 (0,2% AI) Argamassa 3 (0,5% AI) Tensão Forma de ruptura Umidade Tensão Forma de ruptura Umidade Tensão Forma de ruptura Umidade (MPa) Sub/Arg Arg (%) (MPa) Sub/Arg Arg (%) (MPa) Sub/Arg Arg (%) 0, ,17 0, ,48 0, ,50 0, ,21 0, ,52 0, ,59 0, ,27 0, ,52 0, ,38 0, ,09 0, ,47 0, ,61 0, ,12 0, ,45 0, ,50 0, ,03 0, ,43 0, ,56 0, ,54 0, ,29 0, ,40 0, ,49 0, ,38 0, ,47 0, ,57 0, ,38 0, ,35 0, ,51 0, ,58 0, ,46 0, ,43 0, ,30 0, ,32 0, ,31 0, ,36 0, ,41 desv. desv. pad.: 0,186 desv. pad.: 0,11 0,122 pad.: média: 0,65 média: 0,51 média: 0,26 * Os valores grifados foram considerados espúrios e excluídos da análise

10 Incidências (%) A1 A2 A3 0 <0,5 0,5 0 Rc (MPa) Figura 8: incidências dos valores de resistência de aderência ao cisalhamento (Rc) aos 28 dias Através de análise de variância dos valores válidos de Ra e Rc no programa Statística 7 foi possível observar que há significância estatística entre os valores de resistência de aderência obtidos para as três argamassas estudadas em ambas as propriedades, conforme pode-se observar nas tabelas 6 e 7, bom como na figura 9. Tabela 6: análise de variância dos valores de resistência de aderência à tração SQ GDL MQ Fcalc Fator p Significativo Argamassa 0, , ,019 0, Sim Erro 0, ,00721 SQ: soma quadrática; GDL: grau de liberdade; MQ: média quadrática; Fcalc: valor calculado de F Tabela 7: análise de variância dos valores de resistência de aderência ao cisalhamento SQ GDL MQ Fcalc Fator p Significativo Argamassa 0, , ,3679 0, Sim Erro 0, , SQ: soma quadrática; GDL: grau de liberdade; MQ: média quadrática; Fcalc: valor calculado de F

11 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0, Argamassa Ra (MPa) Rc (MPa) Figura 9: análise de variância dos valores de Ra e Rc Verifica-se na figura 9 que independente da argamassa analisada os valores de Ra apresentaram-se sempre superiores aos de Rc. Buscando-se referências na literatura que também tenham trabalhado com estas variáveis, verificou-se que Candia (1998) avaliou a resistência de aderência à tração e ao cisalhamento ao variar os diversos tipos de preparo da base, os diferentes equipamentos de ensaio de tração e a forma do preparo dos corpos-de-prova para o ensaio de cisalhamento. Além disso, utilizou diferentes argamassas. Em geral, o autor verificou que os valores de resistência de aderência ao cisalhamento apresentaram-se superiores aos obtidos para resistência de aderência à tração. No entanto, quando se aplicou argamassa industrializada sobre o substrato de estrutura de concreto, o autor observou que as maiores médias obtidas corresponderam aos valores de resistência de aderência à tração, quando o ensaio foi executado com o equipamento de alavanca de tração. Este mesmo fato foi observado neste trabalho, onde os valores de Rc mostraram-se inferiores aos de Ra, para as argamassas utilizadas quando aplicadas sobre o substrato de concreto. Adicionalmente foi realizada uma análise múltipla de médias pelo método de Duncan para os valores de Ra (tabela 8) e Rc (tabela 9). Através desta análise estatística verificou-se que para a resistência de aderência à tração o comportamento das argamassas 1 e 2 e das argamassas 2 e 3 pode ser considerado igual, enquanto o comportamento das argamassas 1 e 3 mostrou-se diferente. No caso da Rc todas as argamassas mostraram-se significativamente diferentes entre si. A variabilidade de comportamento entre os valores de Ra e Rc observada nos resultados da análise pelo método de Duncan deve estar relacionada, possivelmente à variabilidade inerente às argamassas com aditivo incorporador de ar em sua composição, bom como já foi observado por Recena (2007).

12 Tabela 8: análise múltipla de média pelo método de Duncan para os valores de Ra Argamassa 1 Argamassa 2 Argamassa 3 Argamassa 1 NS S Argamassa 2 NS NS Argamassa 3 S NS S: significativo; NS: não significativo Tabela 9: análise múltipla de média pelo método de Duncan para os valores de Rc Argamassa 1 Argamassa 2 Argamassa 3 Argamassa 1 S S Argamassa 2 S S Argamassa 3 S S S: significativo; NS: não significativo Conforme já verificado nos resultados de Ra e Rc, a presença de aditivo incorporador de ar influenciou negativamente nos resultados obtidos. As falhas na interface que provavelmente contribuíram para esta redução puderam ser observadas através de análise com lupa estereoscópica, conforme mostra a figura 10. Apesar de se saber que as análises realizadas com a lupa são de caráter exploratório e as imagens são apenas ilustrativas, já que as áreas observadas são pontuais, podendo não caracterizar a área total ensaiada, verifica-se que o tamanho observado para os bolsões de ar localizados na interface aumenta consideravelmente com o aumento do aditivo incorporador de ar presente na argamassa. Figura 10: análise com lupa estereoscópica da interface argamassa/substrato. a) argamassa 1 b) argamassa 2 c) argamassa 3 Por final, comparando-se os resultados obtidos nos ensaios de caracterização das argamassas com os obtidos nos ensaios de Ra e Rc verificou-se que, conforme esperado, o incremento das resistência de aderência foi inversamente proporcional ao teor de ar incorporado presente nas mesmas. Ainda, os valores obtidos para Ra e Rc apresentaram-se diretamente proporcionais aos valores de resistência de aderência à tração e ao cisalhamento. Quanto aos valores obtidos para a retenção de água, observou-se que o aumento desta foi inversamente proporcional ao teor de ar incorporado na sua composição, e diretamente proporcional ao incremento das resistências de aderência à tração e ao cisalhamento. Acredita-se que este fato pode ter ocorrido por uma possível retração presente em argamassas com menores valores de retenção de água. Os valores das densidades de massa no estado fresco e endurecido, bem como os valores de módulo de elasticidade dinâmico, foram inversamente proporcionais ao aumento do teor de ar incorporado presente na composição das argamassas. Esse fato era esperado devido a perda de compacidade do material com o aumento das

13 bolhas de ar em sua composição, o que resultou em valores de resistência de aderência diretamente proporcionais ao aumento destas características da argamassa. 4. CONCLUSÕES Ao final deste trabalho cabem algumas considerações: a) a reologia da argamassa alterada pela presença de aditivo incorporador de ar em sua composição exerceu grande influência sobre os valores de resistência de aderência à tração e ao cisalhamento, e consequentemente no aparecimento de patologias por descolamento nas edificações. b) a presença de aditivo incorporador de ar nas argamassas 2 e 3 influenciou negativamente no desenvolvimento da resistência de aderência e no incremento da área de contato, proporcionando um aumento na formação de bolsões de ar na interface bem como redução nas suas resistências mecânicas; c) o dispositivo para a realização do ensaio de resistência de aderência ao cisalhamento desenvolvido mostrou-se adequado para a realização do ensaio, no entanto devem-se realizar estudos que o comparem com métodos já utilizados por outros autores buscando-se confirmar esta afirmação. 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, N. J. D. Avaliação dos aditivos incorporadores de ar em argamassas de revestimento f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) Universidade de Brasília, Brasília. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13528: Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Determinação da resistência de aderência à tração. Rio de Janeiro: ABNT, CANDIA, M. C. Contribuição ao estudo das técnicas de preparo da base no desempenho dos revestimentos de argamassa p. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo. CARASEK, H.; CASCUDO, O. Descolamento de revestimentos de argamassa aplicados sobre estruturas de concreto Estudos de casos brasileiros. In: Congresso nacional de argamassas da construção, 2., 2007, Lisboa. Anais... Lisboa, CARDOSO, F. A.; PILEGGI, R. G.; JOHN, V. M. Caracterização reológica de argamassas pelo método de squeeze-flow. In: Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Argamassas, 6. International Symposium on Mortars Technology, Florianópolis. Anais... Florianópolis: SBTA, 2005, p CEMENT & CONCRETE ASSOCIATION OF AUSTRALIA. Bond strength in Masonry Construction. Technical note, n. 65, p. 1-8, RECENA, F. A. P. Conhecendo Argamassa. Porto Alegre: EDIPUCRS, p. RUDUIT, F. R. Influência da cura de chapiscos na aderência em substratos de concreto p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

14 LICENÇA PARA UTILIZAÇÃO DE OBRA INTELECTUAL (Autor) Por este instrumento particular o(s) LICENCIANTE(S) abaixo assinado(s) autoriza(m) o INSTITUTO DE ESTUDOS DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - IEMAC, a utilizar o artigo de sua autoria, em caráter de exclusividade, em publicação digital, no formato PDF ou HTML, através da confecção de Publicação Impressa e Eletrônica e divulgação na Internet ou qualquer outra mídia com tecnologia similar, com prazo de vigência ilimitado, a contar da data de sua assinatura. O artigo objeto desta licença passará a fazer parte integrante do acervo técnico e cientifico do Instituto Brasileiro do Concreto. Os autores são responsáveis pela obtenção da permissão de reprodução de figuras ou textos que estejam incorporados ao seu artigo e que estejam protegidos por direitos autorais. (Em caso de co-autoria, o LICENCIANTE assina o documento e concorda em informar aos demais da licença concedida) Carina M. Stolz RG: CPF:

*Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande do Sul

*Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande do Sul 4º Congresso Português de Argamassas e ETICS Influência da área real de contato de argamassas de revestimento na resistência de aderência ao cisalhamento Carina Mariane Stolz* Doutoranda NORIE/UFRGS Brasil

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