CAPÍTULO 19. QUANTIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPÍTULO 19. QUANTIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS"

Transcrição

1 CAPÍTULO 19. QUANTIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS Eduardo Sávio P. R. Martins FUNCEME João Batista Dias de Paiva UFSM José Teixeira Filho - UNICAMP Apresentação Medidas hidrológicas tais como precipitação, vazão e evaporação são essenciais para o entendimento do comportamento hidrológico de uma bacia hidrográfica, seja para um evento em particular ou para um dado período de tempo. Estes dados dão suporte à calibração e à validação de modelos hidrológicos, e por conseguinte de hipóteses científicas incorporadas nestes modelos. Neste capítulo são abordados os instrumentos/técnicas geralmente empregadas para medição destas quantidades. Todas as fórmulas e gráficos aqui apresentados estão no sistema internacional (SI) de unidades Precipitação Precipitação é medida como a altura de água ou lâmina que seria acumulada em superfície plana se nenhuma perda ocorresse. O aparelho utilizado para esta medição é o pluviômetro ou pluviógrafo. O pluviômetro é um aparelho coletor de chuva com área de captação padronizada, em geral 200 ou 400 cm 2 (OMM - Organização meteorológica Mundial), e dotado de um reservatório interno para acumulo da água. O pluviômetro marca o total acumulado em um dado período de tempo, sua leitura sendo realizada em geral uma vez por dia (em geral às 7 ou às 9 h) liberando a água acumulada por meio de uma torneira em uma proveta graduada especificamente para cada tipo de pluviômetro. Se não estiver disponível tal proveta graduada, pode-se calcular a precipitação pela fórmula P = 10 V/A, onde P é a precipitação em mm, V é o volume coletado em ml e A a área de captação do pluviômetro em cm 2 (em geral 400 cm2). A Figura 19.1a mostra o pluviômetro Ville de Paris, comumente encontrado no Brasil. O total coletado pelo aparelho é afetado pela altura do instrumento e altura de objetos vizinhos a ele. Assim, recomenda-se que o

2 aparelho seja instalado a uma altura de 1,50 m do solo e a uma distância mínima dos obstáculos de quatro vezes a altura destes. Quando se faz necessário o conhecimento da distribuição temporal da precipitação e da variação de sua intensidade utiliza-se o pluviógrafo. Basicamente, existem três tipos de pluviógrafos: o de bóia, o de cuba basculante e o de massa ou balança. A Figura 19.1b apresenta o pluviógrafo de massa ou balança, enquanto que a Figura 19.1c mostra o de cuba basculante. (b) Pluviógrafo de balança ou massa (a) Ville de Paris (c) Pluviógrafo de cuba basculante Figura Instrumentos para medição de chuva: (a) Pluviômetro Ville de Paris, e Pluviógrafos (b) de balança e (c) báscula.

3 O pluviógrafo de bóia armazena a água em um reservatório e registra continuamente o total precipitado através de uma pena ligada por uma haste a uma bóia que flutua no reservatório. O registro é feito em um papel milimetrado enrolado em um tambor que gira impulsionado por um relógio. À medida que o reservatório acumula água, a bóia (e a pena) elevase, e quando atinge uma altura de 10 mm um sifão descarrega toda a água do depósito, fazendo com que a pena retorne a posição zero para início de outra subida. Em geral, a área de captação deste tipo de pluviógrafo é de 200 cm2 No sistema basculante, o pluviógrafo tem duas cubas cada uma com capacidade de 0,5 mm (ou 0,1 mm), e que recebem água alternadamente. Quando um deles enche, o peso faz o sistema bascular esvaziando-o e emitindo um pulso elétrico para acionar um registrador (dispositivo de papel ou não). Como pode-se esperar, o registro tem um passo de 0,5 mm e apresenta a vantagem de que o sistema de registro não precisa estar localizado junto ao sensor, sendo ideal para telemetria. A área de captação deste tipo de pluviógrafo varia entre 400 e 2000 cm 2. O pluviógrafo de massa ou balança é uma balança que a medida que acumula água em um pequeno depósito, desce e movimenta uma pena que escreve sobre um papel milimetrato enrolado em um tambor giratório impulsionado por um relógio. Assim como no pluviógrafo de bóia, o depósito descarrega automaticamente através de um sifão interno ao atingir 10 mm. Em geral, a área de captação deste tipo de pluviógrafo é de 200 cm Vazão Os métodos de medição de vazão aqui apresentados podem ser classificados em três categorias conforme a natureza da medida: 1) de nível; 2) não estrutural; e 3) estrutural. Entre os métodos enquadrados na categoria não estrutural encontram-se os métodos baseados no uso de molinetes, flutuadores, compostos químicos, acústica, etc. Nesta categoria vamos abordar apenas o método mais comumente empregado, a integração da distribuição de velocidades medidas com o molinete fluviométrico. Os métodos estruturais fazem uso de estruturas de medição précalibradas, bastando-se determinar em geral uma medida de nível para obter-se a medida de vazão. Entre estas estruturas destacam-se os vertedores e os medidores Parshall aqui apresentados.

4 Nível de água A medida de nível de água pode ser feita através do uso de régua ou por instrumentos de registro contínuo, os linímetros ou linígrafos. Estes aparelhos registram continuamente as variações de nível d água ao longo do tempo na seção de controle. A Figura 19.2 apresenta uma seção de controle com réguas limnimétricas em período de seca. As leituras em réguas limnimétricas são em geral realizadas duas vezes por dia em horas fixas, devendo-se ampliar o número de observações no caso de cheias onde ocorre uma variação considerável de nível. Os linígrafos ou limnímetros podem basicamente serem baseados nas oscilações de um flutuador ou na variação da pressão da água. Os modelos mais antigos fazem uso de papel para registrar as variações de nível da água, sendo o diagrama traçado conhecido por linigrama com ordenada representando o nível d água e a abscissa representando a escala de tempo. Os modelos mais recentes fazem uso de data loggers para armazenamento das variações de níveis. A Figura 19.3 apresenta os limnímetros de bóia e de pressão, enquanto as Figuras 19.4 e 19.5 apresentam, respectivamente para os limnímetros de bóia e de pressão, uma fotografia de uma estação limnimétrica e uma representação esquemática típica da mesma. Os limnímetros de pressão não apresentam problemas de instalação, podendo ficar bem distantes do sensor de pressão (Figura 19.5). Por outro lado, algumas cuidados devem ser tomados com relação à instalação e manutenção de limnígrafos de bóia (Silveira, 1988): deve ser instalado acima do nível de cheia máxima; sua instalação deve ser combinada com a instalação de réguas limnimétricas; o poço deve ter uma régua relacionada com as réguas externas; o observador sempre que visitar o posto deve anotar no linigrama a cota lida no sistema de réguas e tempo; deve-se instalar mais de uma tomada d água (ver Figura 19.4) para evitar interrompimento de fluxo d água caso a(s) outra(s) tenha(m) sido obstruída(s) devido a material sólido. No período mais seco deve-se fazer uma limpeza nas tomadas; o tubo ou anéis (ver Figura 19.4) pode ser instalado (a) sobre o rio (no caso de rios pequenos) protegido ou não; (b) em um poço aberto para o rio ou (c) construído nas margens. A escolha deve observar as características não só do local, mas do rio a ser monitorado.

5 Uma vez obtida a série de níveis, transforma-se a série de nível em série de vazão através do uso da curva-chave daquela seção, a qual relaciona nível-vazão. Se a curva-chave ainda não foi estabelecida faz-se necessária a realização de medidas concomitantes nível-vazão (a última, por exemplo, usando-se molinete fluviométrico) distribuídas adequadamente no intervalo de cotas. Figura Seção de controle com medição direta através de réguas limnimétricas.

6 (a) Limnímetro de bóia (b) Limnímetro de pressão e data logger Figura Limnímetros (a) de bóia; e (b) de pressão com seu data logger.

7 Figura Posto fluviométrico para limnímetro de bóia.

8 Figura Posto fluviométrico para limnímetro de pressão.

9 Medição com molinete hidrométrico O aparelho geralmente utilizado para medição de velocidade é o molinete hidrométrico, aparelho que permite a determinação das velocidades através da contagens do número de rotações de sua hélice em um dado período de tempo, ou, alternativamente, através da marcação do tempo levado para sua hélice executar um predeterminado número de rotações. Os fabricantes geralmente sugerem o tempo mínimo, ou número de voltas mínimo, para realização de uma medição de velocidade. A Figura 19.6 mostra o molinete OTT Z 2155, seu contador e seu conjunto de hélices. Figura Molinete fluviométrico. Uma vez obtidos o número de rotações (N) e o tempo decorrido (t) correspondente a estas, calcula-se o número de rotações por segundo n N/t (rps). Com esta velocidade angular obtem-se, a partir de equações calibradas pelo fabricante, a velocidade da corrente fluida. Estas equações são do tipo V a b n (m/s), onde a e b são constantes do aparelho. Se o aparelho possui mais de uma hélice, para cada hélice tem-se

10 pelo menos um par de valores diferentes para a e b. O coeficiente a está ligado à sensibilidade do aparelho (a velocidade mínima de partida da hélice), enquanto que b é o passo da hélice (m) e está relacionada as características do aparelho e atritos mecânicos. Os fabricantes fornecem pelo menos uma equação para cada hélice, havendo para algumas hélices mais de uma equação em função do número de rotações. A medição de vazão consiste então em determinar a área da seção de medição e a velocidade em vários pontos distribuídos em verticais desta mesma seção para posterior obtenção da velocidade média em cada vertical. A área da seção é determinada por medição da largura da seção e da profundidade em vários pontos da mesma, verticais onde também são realizadas as medições de velocidade com molinete em um ou mais pontos. O molinete é colocado na água suspenso por sua haste na posição vertical, apoiado no leito do rio (medição à vau) ou suspenso por cabos metálicos de um barco, ponte ou ainda dispositivo teleférico. O número de verticais é determinado em função da largura da seção, e o número de medições de velocidade em cada vertical é função da profundidade da mesma (método detalhado, DNAEE, 1977). A Tabela 19.1 mostra as equações para cálculo da velocidade média em função da profundidade da vertical (número de pontos de medição), e a Tabela 19.2 apresenta o espaçamento recomendado entre as verticais como função da largura do rio. Além do método detalhado, também é comumente utilizado o método simplificado, o qual adota uma única medida caso a profundidade for menor que 0,60 m, e duas medidas caso contrário. O erro cometido pelo uso deste método em relação ao método detalhado não é significativo. Com as velocidades médias calculadas para cada vertical ( v i ), a profundidade de cada vertical (hi) e a distância entre verticais (di) é possível calcular a vazão da seção utilizando métodos numéricos aproximados. Entre estes destacam-se o método da seção média (ou metodo de Simpson simplificado) e o método da meia seção. O processo de cálculo para estes dois métodos é apresentado na Tabela 19.3, e as Figuras 19.7 e 19.8 apresentam as variáveis utilizadas no cálculo de vazão nestes dois métodos, respectivamente.

11 Tabela Expressões para cálculo da velocidade média em função da profundidade da vertical de medição (DNAEE, 1977) Np Posição relativa à profundidade h Velocidade Média h (m) 1 0,6 h V0,6 0,15 0,6 2 0,2 e 0,8 h 3 0,2; 0,6 e 0,8 h 4 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8 h 6 10 cm da Superfície 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8 h 15 a 25 cm do Fundo V0,2 V0,8 0,6 1,2 2 V0,2 2 V0,6 V0,8 4 1,2 2,0 V0,2 2 V0,4 2 V0,6 V0,8 6 Vsup 2 V0,2 V0,4 V0,6 V0,8 Vfundo 10 Np: número de pontos na vertical 2,0 4,0 > 4,0 h: profundidade Tabela Espaçamento recomendado entre verticais (AZEVEDO NETO, 1966) Largura da seção do rio (m) Espaçamento entre as verticais (m) 3 0, , , , , , ,00

12 250 12,00

13 Figura Variáveis utilizadas no método da seção média para cálculo de vazões. Figura Variáveis utilizadas no método da meia seção para cálculo de vazões.

14 Tabela Métodos da seção média e da meia seção para cálculo numérico da vazão. Método da Seção Média Método da Meia Seção 1. Cálculo das velocidades médias em cada segmento de área ( Vis ) v vi Vis i 1 2 Vis v i 2. Cálculo da largura de cada segmento de área ( L i ) L i d i d i 1 d d i 1 L i i Cálculo das áreas de cada segmento ( A i ) Ai Li h i 1 h i 2 4. Cálculo das vazões de cada segmento: 5. Cálculo da vazão total: 6. Cálculo da área total: 7. Cálculo da velocidade média: Ai Li h i Q i Vis A i Q Qi i A Ai i V Q/ A Vertedores e medidores Parshall Sempre que possível é vantajoso ter uma estrutura de medição précalibrada em relação à calibração de seções de controle que fornece uma relação entre profundidade e vazão. Estas estruturas são, de modo geral, adequadas para pequenas e médias bacias hidrográficas, podendo ser também utilizadas para medição de vazões mínimas em grandes bacias. No caso de grandes bacias, outros intrumentos/técnicas de medição devem ser utilizados para determinação das vazões para o período de cheias. Entre estas estruturas pré-calibradas encontram-se os vertedores e os medidores

15 Parshall. A escolha do tipo e tamanho de vertedor e medidor Parshall depende da aplicação, da variação de vazão esperada e qualidade da água Vertedores De maneira geral, todo obstáculo no fundo de qualquer canal que cause a aceleração do escoamento enquanto passa por cima deste obstáculo é considerado um vertedor. A largura do vertedor determina o tipo do mesmo: vertedores de parede espessa e vertedores de parede delgada. Um vertedor é considerado de parede espessa quando sua soleira é espessa o suficiente para garantir o paralelismo dos filetes de água. Pode-se assumir que isto acontece quando a espessura do vertedor é maior do que metade da carga hidráulica. Para um vertedor de parede delgada (Figura 19.9) um balanço de energia pode ser realizado para determinação da equação geral das vazões de escoamento. A energia total disponível a montante (E m) é dada por Em v2 H 2g (19.1) onde H é a carga hidráulica e v é a velocidade de aproximação. Desconsiderando-se as perdas o balanço de energia entre montante e jusante do vertedor resulta em v2 v2 j H 2g 2g v2 j 2 g (H v 2 2 g) (19.2) onde vj é a velocidade de saída do jato d água. A vazão pode então ser calculada por integração entre 0 e H para qualquer tipo de seção. Introduzindo-se um coeficiente (C v) para levar em consideração as perdas por fricção a expressão geral para a vazão de um vertedor de parede delgada é expressa por

16 Q H v j da 2g C f L (y v 2 2 g) dy 0 A (19.3) onde L é a largura do vertedor em função de y, sendo constante apenas para o caso de seção retangular. Figura Desenho esquemático do vertedor retangular de parede delgada. Para vertedores retangulares delgados, sem contrações de seção e velocidades de aproximação não significativas Q C r L H3/2, onde Cr 2 / 3 2 g Cf. Se houver contração de seção, L deve ser substituido por L * L 0,1 n c H, onde nc é o número de contrações (nc = 1 ou 2; ver Figura 19.10). O coeficiente do vertedor retangular (C r) pode ser obtido na Figura em função de H/p e L/L r (Figura 19.9).

17 Figura Vertedores delgados de seção (a) retangular, e (b) triangular (Adaptado de VIESSMAN e LEWIS, 1996).

18 Figura Coeficiente (Cr) para vertedores retangulares de parede delgada H, P, L e L r estão representados na Figura 1. (Adaptado de WANIELISTA, 1990). No caso de vertedores triangulares delgados e velocidades de aproximação não significativa Q C θ H 5/2, onde C θ C t tan θ e é o ângulo de abertura do vertedor triangular. Deve-se ressaltar que a bissetriz de tal ângulo deve ser vertical. Quando < 25o as equações perdem precisam devido a influência de capilaridade, tensão superficial e viscosidade (NEVES, 1960). O coeficiente do vertedor triangular pode ser obtido da Figura em função do ângulo do vertedor triangular e da carga hidráulica H. Figura mostra uma seção de medição com um vertedor triangular. Segundo NEVES (1960) existem alguns aspectos a serem observados para que o uso das fórmulas acima forneçam bons resultados: a crista do vertedor deve ser delgada, horizontal e em nível e sua parede ser lisa e vertical;

19 Figura Coeficiente (Ct) para vertedores triangulares de parede delgada (Adaptado de WANIELISTA, 1990). Figura Seção de medição com vertedor triangular.

20 o nível de jusante não deve estar próximo à crista, pois caso o jato esteja parcialmente debaixo d água, o vertedor é dito submerso e a relação Q-H pode não ser única, cálculos específicos podem ser necessários e a precisão da medida de vazão ser reduzida (USDA, 1979; KINDVASTER ET ALLI, 1953). Isto permitirá aeração livre do jato d água, o escoamento ser livre e as relações Q-H aqui discutidas serem válidas; o canal de aproximação ao vertedor deve ser razoavelmente retilíneo para regularizar o movimento da água; a distância da crista (local do lançamento da lâmina ou jato d água) ao fundo e aos lados do canal deve ser de pelo menos 2 a 3H e no mínimo 20 a 30 cm. Isto garantirá que a velocidade de aproximação não é significativa, o que é uma suposição das equações acima; a medida da carga hidráulica H deve ser realizada a uma distância mínima de 5 H à montante do vertedor. A carga deve ser no mínimo de 5 cm (para evitar o gotejamento) e não ultrapassar 60 cm; o comprimento da soleira deve ser no mínimo de 3 H. VIESSMAN e LEWIS (1996) também consideram os aspectos acima, mas são menos conservadores. Além dos vertedores triangular e retangular, outro vertedor de parede delgada comumente usado é o trapezoidal. Sua descarga é calculada pela soma das vazões de um vertedor triangular de ângulo (2 ) e de um vertedor retangular, onde é a inclinação de suas faces do vertedor retangular. Um caso especial deste é quando esta inclinação é de 1:4 (Cipoletti, 1989). Esta inclinação tem o efeito de compensar o efeito de perda de descarga que haveria pela contração lateral de um vertedor retangular de mesmo comprimento de soleira. Isto implica que um vertedor trapezoidal com inclinação de faces 1:4 equivale a um vertedor retangular de mesmo comprimento de soleira. Sua descarga é dada por Q 1,86 L H3/2. Até agora só estudamos o caso quando a espessura (e) da crista do vertedor é menor do que H/2, ou seja o vertedor é considerado de parede delgada. Quando a espessura da crista da soleira está entre H/2 e 2/3 H a lâmina d água pode ou não aderir à parede, funcionando assim como vertedor de parede espessa ou delgada, respectivamente. No caso de funcionarem como parede espessa, os cálculos de descarga são realizados da mesma forma que quando a espessura é maior do que 2/3 H: Q C e L H 3/2 (seção retangular), onde Ce é o coeficiente do vertedor de parede espessa dado por C e (0,7 0,185 H/e) Cr, e Cr é o

21 coeficiente do vertedor retangular delgado. Caso a espessura seja suficiente o bastante para provocar um abaixamento da superfície no início da crista do vertedor (e > 3 H), pode-se aplicar a expressãotorricelli v 2 g H h e a descarga então será dada por 2 g (H h 2 h 3 ), onde H é a carga hidráulica e h a altura da lâmina passando sobre a crista. Q L Medidores Parshall Os medidores Parshall são condutos abertos construídos de tal forma que suas laterais promovam um adequado estrangulamento de seção. Estes medidores são indicados nominalmente pela a largura da seção crítica ou garganta, podendo serem construídos em diversos tamanhos para medir vazões que variam entre 0,80 l/s até 93 m 3/s. A Tabela 19.4 apresenta os limites de vazões para cada dimensão nominal do medidor Parshall (PARSHALL, 1950). O escoamento nestes medidores pode ser livre ou submerso, este último quando o nível de água na seção divergente (jusante) do medidor é suficiente para reduzir o escoamento (Figura 19.14). No caso do escoamento ser livre, as vazões dos medidores Parshall podem ser /2 calculadas aproximadamente por Q 2,2 L c H 3 m, onde Lc é a largura da garganta e Hm é a altura do nível d água medido à montante da garganta do medidor. Mais precisamente poderia ser utilizado a expressão geral Q (α β L c ) H m, onde, e são apresentados na Tabela 19.5 em função da dimensão nominal do medidor. O grau de submergência é determinado pela razão H j/hm, onde Hj é o nível d água de jusante. O escoamento é considerado livre se H j/hm não exceder os limites da Tabela 19.6, caso contrário o escoamento é submerso e torna-se necessário aplicar um fator de correção no cálculo da vazão. Ábacos para cálculo deste fator são apresentados em DELMÉE (1982) como uma função de diâmetro nominal, Hm e Lc. As principais vantagens deste tipo de medidor são (VIESSMAN e LEWIS, 1996): facilidade de construção e baixo custo; podem funcionar como um dispositivo em que uma só medida de carga é necessária (escoamento livre); pode ser utilizado sob condições de submersão elevada; opera com relativamente pequena perda de carga;

22 é praticamente insensível à velocidade de aproximação; a velocidade de escoamento é usualmente suficiente para evitar depósitos de sedimentos na estrutura. Os medidores Parshall devem ser instalados em locais onde não sejam propícios a turbulência, de preferência em trecho retilíneo. Por exemplo, à jusante de uma comporta ou a uma curva são locais propícios de turbulência. Tabela Limites de vazão para cada tamanho do medidor Parshall (PARSHALL, 1950). Dimensão Nominal Vazão mínima (m3/s) Vazão máxima (m3/s) 3 0,8 x , ,4 x , ,5 x , ,3 x , ,1 x , ,8 x , ,1 x , ,2 x , ,16 8, ,23 25, ,31 37, ,38 47, ,46 56, ,60 74, ,75 93,05

23 Tabela Valores de, e em função da dimensão nominal da calha (Modificado de DELMÉE, 1982). Dimensão Nominal 3 0 2,318 1, ,501 1, ,346 1,53 1 a ,476 L0, a 50 0,474 2,293 1,6 Tabela Valores máximos de H j/hm para caracterização do escoamento (PARSHALL, 1950). Largura da Garganta Lc Hj/Hm 1 a 3 0,5 6 a 9 0,6 1 a 8 0,7 10 a 50 0,8

24 Figura Medidor Parshall (Adaptado de WANIELISTA, 1990) Evaporação A evaporação é o processo de transformação de água em vapor d água, e sua medida pode está baseada tanto na perda de água de uma superfície evaporante para atmosfera (evaporímetros), como também na perda de água de uma superfície livre (tanques evaporimétricos) para a atmosfera. Os tanques evaporimétricos têm aplicação mais ampla em hidrologia devido a sua simplicidade. GANGOPADHYAYA et alli (1966) relaciona 27 tipos de tanques evaporimétricos e afirma que esta lista está longe de estar completa. Entre estes os mais utilizados são: O tanque Classe A do U.S. Weather Bureau, os tanques enterrados da OMM (Organização Meteorológica Mundial) e GGI-3000, e os tanques flutuantes em lagos e reservatórios.

25 O mais utilizado no Brasil é o tanque Classe A, com 1,219 m de diâmetro e 25,4 cm de altura, instalado em base de madeira como mostra a Figura Como o instrumento está exposto à chuva faz-se necessário o cálculo da lâmina precipitada para obtenção da lâmina evaporada, correspondente à descida do nível d água do tanque. A medida de nível no tanque é realizada dentro de um cilindro tranquilizador. Figura Tanque Classe A A evaporação medida em tanques evaporimétricos é maior do que aquela em lagos/reservatórios ou vegetação próxima, podendo diferir significativamente em função do tipo de tanque, local de instalação e fatores climáticos. Para acomodar estas diferenças é amplamente empregado coeficientes empíricos: E = k t. E t (19.4)

26 onde E é a evaporação real do lago/reservatório, k t é o coeficiente do tanque e E t é a evaporação medida no tanque. Este coeficiente em geral situa-se entre 0,70 e 0,80. Cuidados devem ser tomados na operação de tanques evaporimétricos de modo a evitar perdas indevidas de água pelo consumo de animais e o crescimento de algas (estas alteram a taxa de evaporação). No que concerne ao consumo por animais, deve-se ressaltar que o uso de telas protetoras (Figura 19.16) pode reduzir a taxa de evaporação de 10 a 20%, dependendo das dimensões da malha (SHUTTLEWORTH, 1993). Figura Tanque Classe A com tela protetora Os equipamentos baseados na perda de água de uma superfície evaporante para atmosfera, são conhecidos como evaporímetros. Entre estes, encontram-se o Livingston e o Piché. O mais amplamente utilizado no Brasil é o Piché. O evaporímetro de Piché consiste de um tubo de 9 de comprimento e 0,4 de diâmetro interno, sendo fechado de um lado e do outro coberto com um papel poroso pressionado por um disco (Figura 19.17). Este evaporímetro gera grandes variações de medidas, difíceis de serem quantificadas em parte devido à sua sensibilidade a ventos e a dificuldades de operação. Os valores obtidos com Piché para evaporação anual são da ordem de 0,45 a 0,65 dos valores obtidos com tanque Classe A..

27 Figura Evaporímetro Piché BIBLIOGRAFIA AZEVEDO NETO, J. M., Manual de Hidráulica, Editora Edigar Blücker Ltda, São Paulo, 1966, 862 páginas. BRASIL, Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica, Divisão de concessão de recursos Hídricos, Manual de serviços de hidrometria, São Paulo, 1977, 95 páginas. DELMÉE, G.J., Manual de medição de vazão, Editora Edigar Blücker Ltda, São Paulo, 1982, 476 páginas. GANGOPADHYAYA, M., URYVAEV, V. A., NORDENSON, T. J., e HARBECK, G. E., Measurement and estimation of evaporation and evapotranspiration, WMO Technical Note, No. 83, Geneva, Switzerland, 1966.

28 KINDSVATER, C.E., CARTER, R.W., e TRACY, H.J., Computation of peak discharge at contractions, U.S. Geological Survey, Circular No. 284, 1953, 35 pp. NEVES, E. T., Curso de Hidráulica, Editora Globo, Porto Alegre, 1960, 578 páginas. PARSHALL, R. L., Measuring water in irrigation channels with Parshall flumes and small weirs, U.S. Soil of Conservation Service, Circular 843, May, SHUTTLEWORTH, W. J., Evaporation, in Handbook of Applied Hydrology, chapt. 4, editor-in-chief D.A. Maidment, McGraw-Hill, New York, U.S. DEPARTMENT OF AGRICULTURE, Field Manual for research in Agricultural Hydrology, Agriculture Handbook 224, Organizadores: Brakensiek, D.L., H.B. Osborn e W.J. Rawls, 1979, 550 pages. VIESMAN-JR., W. e LEWIS, G. L., Introduction to Hydrology, Harper Collins College Publishers, New York, 1996, 760 pages.. WANIELISTA, M., Hydrology and Water Quantity Control, John-Wiley & Sons, New York, 1990, 565 pages.

ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas sobre a superfície do solo.

ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas sobre a superfície do solo. ESCOAMENTO SUPERFICIAL José Antonio Tosta dos Reis Departamento de Engenharia Ambiental Universidade Federal do Espírito Santo ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 13 5 semestre - Engenharia Civil MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Vazão: volume de água que passa por uma determinada seção de um rio ao longo

Leia mais

APOSTILA PARA ATIVIDADE DE CAMPO Medição de Vazão

APOSTILA PARA ATIVIDADE DE CAMPO Medição de Vazão APOSTILA PARA ATIVIDADE DE CAMPO Medição de Vazão Objetivo: conhecer processos de medição de vazão e saber calcular uma vazão pelo método de medição com flutuadores e Molinete. 1 Introdução Fluviometria:

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 12 HIDROMETRIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 12 HIDROMETRIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 047 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça ROTEIRO Tópicos da aula: AULA HIDROMETRIA

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CEATEC / FEAM / FEC DISCIPLINA HIDROLOGIA (parte 4) Professora Sueli Bettine

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CEATEC / FEAM / FEC DISCIPLINA HIDROLOGIA (parte 4) Professora Sueli Bettine PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CEATEC / FEAM / FEC DISCIPLINA HIDROLOGIA (parte 4) Professora Sueli Bettine MÉTODOS PARA MEDIR VAZÕES EM CURSOS D ÁGUA Denomina-se hidrometria (medição direta

Leia mais

AULA PRÁTICA 6 HIDROMETRIA (Medição de Vazão)

AULA PRÁTICA 6 HIDROMETRIA (Medição de Vazão) !" AUA PRÁTICA 6 IDROMETRIA (Medição de Vazão) I - INTRODUÇÃO Definição: É o estudo dos métodos de medição de velocidade e vazão Importância Quantificar a vazão disponível para projetos de irrigação; Controlar

Leia mais

VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO EM CURSOS D ÁGUA NATURAIS E EM CANAIS CONSTRUÍDOS

VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO EM CURSOS D ÁGUA NATURAIS E EM CANAIS CONSTRUÍDOS VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO EM CURSOS D ÁGUA NATURAIS E EM CANAIS CONSTRUÍDOS VERTEDORES VERTEDORES ou VERTEDOUROS São instrumentos hidráulicos utilizados para medir vazão em cursos d

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 08 5 semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br CONCEITOS Retorno da água precipitada para a atmosfera, fechando o ciclo hidrológico.

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Medição de vazão e curva-chave. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Medição de vazão e curva-chave. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Medição de vazão e curva-chave Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Conhecer um método analítico de estimar vazão em escoamento

Leia mais

Manual de Operação e Instalação

Manual de Operação e Instalação Manual de Operação e Instalação Calha Parshall MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS Cód: 073AA-025-122M Rev. M Março / 2016 Indústria e Comércio de Medidores de Vazão e Nível LTDA. Rua João Serrano, 250

Leia mais

7. Fluviometria Definição

7. Fluviometria Definição 7.1. Definição Trata das diversas técnicas de medição de grandezas características do escoamento, como níveis d água, velocidades e vazões. Permite quantificar o regime dos rios caracterizando suas grandezas

Leia mais

Escoamento Superficial Processos de Medição de Vazão

Escoamento Superficial Processos de Medição de Vazão Universidade de São Paulo PHA 3307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escoamento Superficial Processos de Medição de Vazão Aula 8 Prof. Dr. Arisvaldo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEAmb

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEAmb UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEAmb DEPARTAMENTO: Engenharia Sanitária e Ambiental IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CÓDIGO NOME

Leia mais

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06 HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Aula 06 EVAPORAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO 2 Definição Evaporação: é o processo natural pelo qual a água, de uma superfície livre (líquida) ou de uma superfície úmida, passa para

Leia mais

Total 03. Pré-requisitos 2. N o

Total 03. Pré-requisitos 2. N o Disciplina HIDRÁULICA II MINISTÉRIO DA ESCOLA DE MINAS PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Carga Horária Semanal Pré-requisitos 4 o PERÍODO Teórica 0 Prática 0 Total 0

Leia mais

Dispositivos de autolimpeza

Dispositivos de autolimpeza Capitulo 7 Dispositivos de autolimpeza A água quando percola por uma fratura de uma rocha se expande ao se congelar gerando uma pressão de 207.000 kpa (30.000 psi) suficiente para romper a mais dura das

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Disciplina: SISTEMAS HIDRÁULICOS URBANOS arquivo 04 Captação em mananciais superficiais Prof.: Flavio Bentes Freire Locais apropriados para a localização da

Leia mais

Capítulo 9 Orifício e vertedor e curva cota-volume Nunca podemos alcançar a verdade, só podemos conjecturar Karl Popper

Capítulo 9 Orifício e vertedor e curva cota-volume Nunca podemos alcançar a verdade, só podemos conjecturar Karl Popper Cálculos hidrológicos e hidráulicos 179 para obras municipais Capítulo 9 Orifício e vertedor e curva cota-volume Nunca podemos alcançar a verdade, só podemos conjecturar Karl Popper 9-179 Cálculos hidrológicos

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE TRATAMENTO PRELIMINAR COMPLETO. Vazão da captação, estação elevatória e adutora até a ETA (L/s)

DIMENSIONAMENTO DE TRATAMENTO PRELIMINAR COMPLETO. Vazão da captação, estação elevatória e adutora até a ETA (L/s) DIMENSIONAMENTO DE TRATAMENTO PRELIMINAR COMPLETO 1 Dimensione as unidades caixa de (desarenador), gradeamento e calha Parshall de uma estação de tratamento de água (ETA). Dados de projeto: População a

Leia mais

5. Evaporação e Transpiração

5. Evaporação e Transpiração Transpiração 5.1. Definição Na fase terrestre do ciclo hidrológico, a evaporação e a transpiração são os processos físicos responsáveis pelas perdas de água da superfície para a atmosfera. Aos processos

Leia mais

Roteiro - Aula Prática Orifícios e Bocais:

Roteiro - Aula Prática Orifícios e Bocais: Laboratório de Hidráulica - Aula Prática de Orifícios e Bocais 1 Roteiro - Aula Prática Orifícios e Bocais: 1. Objetivo do experimento: Estudo de escoamento em orifícios e bocais s, e demonstração das

Leia mais

Sistema de Esgotamento Sanitário

Sistema de Esgotamento Sanitário Sistema de Esgotamento Sanitário Sistema Separador Esgoto sanitário Água Pluvial Esgoto doméstico Esgoto industrial Água de infiltração Contribuição Pluvial Parasitária COLETA COLETA TRATAMENTO DISPOSIÇÃO

Leia mais

capítulo 1 NOTAS INTRODUTÓRIAS ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA LÍQUIDOS E GASES FORÇAS EXTERNAS 19

capítulo 1 NOTAS INTRODUTÓRIAS ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA LÍQUIDOS E GASES FORÇAS EXTERNAS 19 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 13 capítulo 1 NOTAS INTRODUTÓRIAS 17 1.1 ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA 17 1.2 LÍQUIDOS E GASES 18 1.3 FORÇAS EXTERNAS 19 capítulo 2 SISTEMAS DE UNIDADES DE MEDIDA 21 2.1 GRANDEZAS,

Leia mais

HIDROLOGIA. Precipitação. Prof Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr.

HIDROLOGIA. Precipitação. Prof Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. HIDROLOGIA Precipitação Prof Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 2018 2.1 INTRODUÇÃO A precipitação constitui-se num dos principais componentes do ciclo hidrológico, representando a água que entra

Leia mais

HGP Prática 8 30/1/ HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA N 8

HGP Prática 8 30/1/ HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA N 8 HGP Prática 8 30//03 4 ) TEMA: Medidas de velocidades de fluidos. HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA N 8 ) OBJETIOS: Avaliação das velocidades de fluidos gasosos e líquidos em escoamento, por meio de tubo de Pitot

Leia mais

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ENG 1120

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ENG 1120 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ENG 1120 EXPERIÊNCIAS Professores: NAZARENO FERREIRA DA SILVA MARCELO TSUYOSHI HARAGUCHI GOIÂNIA, FEVEREIRO DE 2014 HIDRÁULICA 1 a Experiência:

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Evaporação e evapotranspiração Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir os conceitos básicos da evaporação e evapotranspiração

Leia mais

Formação das precipitações

Formação das precipitações 6.1. Definição A precipitação consiste no produto da condensação atmosférica depositado no solo. As formas mais comuns de precipitação entre outras são a chuva, a neve, o granizo e o orvalho. Formação

Leia mais

CAPÍTULO II II. CHUVAS

CAPÍTULO II II. CHUVAS CAPÍTULO II II. CHUVAS II.1. Introdução As águas de drenagem superficial são fundamentalmente originárias de precipitações pluviométricas cujos possíveis transtornos que seriam provocados por estes escoamentos,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tratamento de Água: Mistura Rápida DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com Unidades de mistura

Leia mais

Dissipador de energia Tipo IX rampa dentada

Dissipador de energia Tipo IX rampa dentada Dissipador de energia Tipo IX rampa dentada 49-1 Capítulo 108- Dissipador de energia tipo IX rampa dentada 108.1 Introdução O objetivo é o dimensionamento do dissipador Tipo IX do USBR denominado no Brasil

Leia mais

HIDROMET RIA ORIFÍCIOS E BOCAIS

HIDROMET RIA ORIFÍCIOS E BOCAIS HIDROMET RIA ORIFÍCIOS E BOCAIS MEDIÇÃO DAS VAZÕES: MÉTODO DIRETO Vazão ( Q ) = Volume Tempo ( v ) ( T ) O volume v pode ser dado em litros ou metros cúbicos e o tempo T em minutos ou segundos, dependendo

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA FENÔMENOS DE TRANSPORTE: EXERCÍCIOS 1B. Prof. Dr. Felipe Corrêa V dos Santos

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA FENÔMENOS DE TRANSPORTE: EXERCÍCIOS 1B. Prof. Dr. Felipe Corrêa V dos Santos PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA FENÔMENOS DE TRANSPORTE: EXERCÍCIOS 1B Prof. Dr. Felipe Corrêa V dos Santos Goiânia, 2018 Exercícios de Hidrostática - Empuxo sobre Superfícies

Leia mais

CAPÍTULO VI GALERIAS. TABELA VI.1. Período de Retorno em Função da Ocupação da Área

CAPÍTULO VI GALERIAS. TABELA VI.1. Período de Retorno em Função da Ocupação da Área CAPÍTULO VI GALERIAS VI.1 Definições Denomina-se de galerias de águas pluviais todos os condutos fechados destina dos ao transporte das águas de escoamento superficial, originárias das precipitações pluviais

Leia mais

4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO

4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Engenharia Mecânica 4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO Profa. Ana Lúcia Fernandes de Lima e Silva http://www.iem.unifei.edu.br/labtc/ana.html Objetivos

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE CALHAS PARSHALL

CALIBRAÇÃO DE CALHAS PARSHALL UNIVERSIAE FEERAL O CEARÁ EPARTAMENTO E ENGENARIA AGRÍCOLA IRÁULICA APLICAA A 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa CALIBRAÇÃO E CALAS PARSALL O medidor de Parshall foi idealizado por R. L. Parshall,

Leia mais

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA PROFESSORES: MARCELO TSUYOSHI HARAGUCHI NAZARENO FERREIRA DA SILVA FERNANDO ERNESTO UCKER GOIÂNIA, GO 2014-2 Sumário 1ª Experiência: Determinação

Leia mais

Novo Sensor potencial hídrico MPS-1

Novo Sensor potencial hídrico MPS-1 Novo Sensor potencial hídrico MPS-1 O novo sensor potencial hídrico MPS-1 permite uma medição contínua do potencial hídrico do solo em grande dimensão sem calibração. Neste instrumento de medição estão

Leia mais

Curva de vazão de 2004/2005 do rio Tejo na secção do Tramagal

Curva de vazão de 2004/2005 do rio Tejo na secção do Tramagal Curva de vazão de 2004/2005 do rio Tejo na secção do Tramagal Tejo José Manuel Soares Marta Figueiredo Paula Machado Teresa Manuel Brito Calrão Claudia Lúcio Paulo Fernandes 2005 MINISTÉRIO DAS CIDADES,

Leia mais

UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno :

UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno : UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM-58 - Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno : Tabela de controle de presença e entrega de relatórios Data Assinatura Entrega

Leia mais

Experiência. Bocal convergente

Experiência. Bocal convergente Experiência Bocal convergente O inesquecível Professor Azevedo Neto em seu livro Manual de Hidráulica editado pela Editora Edgard Blücher Ltda na 7ª edição página 66) define de uma forma clara os bocais:

Leia mais

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir a importância

Leia mais

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG0 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA PROFESSORA: JORDANA MOURA CAETANO GOIÂNIA, GO 05- Sumário ª Experiência: Determinação da vazão real no Tubo Diafragma... ª Experiência: Determinação

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Conteúdo Bombas Parte 1 - Introdução - Classificação - Bombas sanitárias - Condições

Leia mais

Sensor Pluviométrico SP-4

Sensor Pluviométrico SP-4 Sensor Pluviométrico SP-4 Sumário Introdução... 3 Componentes... 4 Instalação... 4 Manutenção... 6 Especificações Técnicas... 6 Outras Especificações... 7 Assistência Técnica... 8 2 Introdução O sensor

Leia mais

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS Nome: nº turma INTRODUÇÃO Um escoamento em canal aberto é caracterizado pela existência de uma superfície livre. Esta superfície é na realidade uma interface entre dois

Leia mais

DIRETRIZES PARA PROJETO

DIRETRIZES PARA PROJETO ELABORAÇÃO EQUIPE TÉCNICA USHI: Ely Carlos de Alvarenga Josete de Fátima de Sá Nicolás Lopardo 1 INTRODUÇÃO Esta Diretriz tem como função principal indicar critérios técnicos necessários para permitir

Leia mais

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG0 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA GOIÂNIA 07- Sumário ª Experiência: Determinação da vazão real no Tubo Diafragma... ª Experiência: Determinação

Leia mais

Hidráulica II (HID2001) 1 DISPOSITIVOS HIDRÁULICOS

Hidráulica II (HID2001) 1 DISPOSITIVOS HIDRÁULICOS Hidráulica II (HID001) 1 DISPOSITIVOS HIDRÁULIOS Parte 1 Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos Definição Dispositivos hidráulicos são estruturas que usam princípios hidráulicos para controlar o fluxo de água.

Leia mais

https://www.youtube.com/watch?v=aiymdywghfm

https://www.youtube.com/watch?v=aiymdywghfm Exercício 106: Um medidor de vazão tipo venturi é ensaiado num laboratório, obtendose a curva característica abaixo. O diâmetro de aproximação e o da garganta são 60 mm e 0 mm respectivamente. O fluido

Leia mais

HIDROLOGIA BÁSICA RESUMO

HIDROLOGIA BÁSICA RESUMO HIDROLOGIA BÁSICA RESUMO Antonio Marozzi Righetto 1. Hidrologia estuda a água na natureza. Seu armazenamentos nos diversos compartimentos (atmosfera, aqüíferos, solo, nos cursos de água, reservatórios

Leia mais

PRECIPITAÇÕES EXTREMAS

PRECIPITAÇÕES EXTREMAS GPA CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS PRECIPITAÇÕES EXTREMAS Eng. Walter Corrêa Carvalho Junior, Esp. Cálculos Pluviométricos; Conteúdo da Aula Cálculo de Chuvas Máximas (Eventos Extremos). Com

Leia mais

INFILTRÔMETRO DE CARGA CONSTANTE NA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDROLÓGICAS DO SOLO

INFILTRÔMETRO DE CARGA CONSTANTE NA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDROLÓGICAS DO SOLO INFILTRÔMETRO DE CARGA CONSTANTE NA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDROLÓGICAS DO SOLO Lúcio Flávio Ferreira Moreira; Antonio Marozzi Righetto; Victor Moisés de Araújo Medeiros Universidade Federal do

Leia mais

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA O que é? Na hidrologia, estuda-se a água presente na natureza, buscando-se a quantificação do armazenamento e movimentação da água nos vários

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da

Leia mais

Ensaio de Bombas Centrífugas

Ensaio de Bombas Centrífugas Ensaio de Bombas Centrífugas 1. NORMAS DE ENSAIO Os ensaios de desempenho e de cavitação para bombas hidráulicas de fluxo (centrífugas, axiais e mistas), de classe C (bombas de utilização corrente) são

Leia mais

- Caudal médio diário (num dado dia) - Caudal médio mensal (num dado mês) - Caudal médio anual ou módulo anual (num dado ano)

- Caudal médio diário (num dado dia) - Caudal médio mensal (num dado mês) - Caudal médio anual ou módulo anual (num dado ano) Capítulo 5 Escoamento Superficial Rita Cabral Guimarães ICAAM - Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas, Escola de Ciência e Tecnologia Universidade de Évora 1. Conceitos gerais De todas

Leia mais

SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS

SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS Prof. Jesué Graciliano da Silva https://jesuegraciliano.wordpress.com/aulas/mecanica-dos-fluidos/ 1- EQUAÇÃO DE BERNOULLI A equação de Bernoulli é fundamental para a análise

Leia mais

IV. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Susana Prada

IV. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Susana Prada IV. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Susana Prada EVAPORAÇÃO: processo físico pelo qual a água superficial e humidade do solo passa do ESTADO LÍQUIDO para o ESTADO DE VAPOR. Inclui a evaporação a partir de superfícies

Leia mais

Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho;

Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho; 1 Floculação 2 Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho; São unidades utilizadas para promover a agregação

Leia mais

Hidráulica para Engenharia Civil e Ambiental

Hidráulica para Engenharia Civil e Ambiental Hidráulica para Engenharia Civil e Ambiental Sumário Agradecimentos v Prefácio vii Uma Breve História da Hidráulica ix Notas Introdutórias xi Principais Símbolos xv Parte I Princípios e Aplicações Básicas

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 047 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça AULA 3 ROTEIRO Tópicos da aula 3:

Leia mais

Técnicas de determinação das características de infiltração

Técnicas de determinação das características de infiltração UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA CURSO DE MESTRADO EM IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Disciplina: AD 732 - Irrigação por superfície Professor: Raimundo

Leia mais

CAPÍTULO 3 DINÂMICA DOS FLUIDOS ELEMENTAR EQUAÇÃO DE BERNOULLI 2ª PARTE

CAPÍTULO 3 DINÂMICA DOS FLUIDOS ELEMENTAR EQUAÇÃO DE BERNOULLI 2ª PARTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ENGENHARIA CIVIL E DE MINAS CAPÍTULO 3 DINÂMICA DOS FLUIDOS ELEMENTAR EQUAÇÃO DE BERNOULLI 2ª PARTE Prof. Eliane Justino 3.6 EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DE BERNOULLI

Leia mais

Hidrologia - Lista de exercícios 2008

Hidrologia - Lista de exercícios 2008 Hidrologia - Lista de exercícios 2008 1) Qual seria a vazão de saída de uma bacia completamente impermeável, com área de 22km 2, sob uma chuva constante à taxa de 50 mm.hora -1? 2) A região da bacia hidrográfica

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 2

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Questão 1. O escoamento no tubo na figura abaixo enche um tanque de armazenagem cilíndrico conforme mostrado. No tempo t = 0, a profundidade da água é 30 cm. Calcule o tempo necessário

Leia mais

CC54Z - Hidrologia. Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

CC54Z - Hidrologia. Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir hidrologia e engenharia hidrológica

Leia mais

Decantação. João Karlos Locastro contato:

Decantação. João Karlos Locastro contato: 1 Decantação João Karlos Locastro contato: prof.joaokarlos@feitep.edu.br 2 Definição Literatura Processo de separação sólidolíquido que tem como força propulsora a ação da gravidade (partículas discretas).

Leia mais

AVALIAÇÃO UNIFICADA 2016/1 ENGENHARIA CIVIL/7º PERÍODO NÚCLEO II CADERNO DE QUESTÕES

AVALIAÇÃO UNIFICADA 2016/1 ENGENHARIA CIVIL/7º PERÍODO NÚCLEO II CADERNO DE QUESTÕES CADERNO DE QUESTÕES INSTRUÇÕES Você está recebendo o CADERNO DE QUESTÕES e a FOLHA DE RESPOSTA. 1º SEMESTRE - 2013 Para cada questão há somente uma alternativa correta. Assinale na folha de respostas a

Leia mais

Escoamento Superficial Curva-Chave

Escoamento Superficial Curva-Chave Universidade de São Paulo PHA 3307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica da Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escoamento Superficial Curva-Chave Aula 9 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof.

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. REVISÃO PROVA 1º BIMESTRE Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. REVISÃO PROVA 1º BIMESTRE Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 09 5 semestre - Engenharia Civil REVISÃO PROVA 1º BIMESTRE Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br AULA 2 Bacia Hidrográfica É a área de captação natural dos fluxos de água originados

Leia mais

Profa. Margarita Ma. Dueñas Orozco

Profa. Margarita Ma. Dueñas Orozco Profa. Margarita Ma. Dueñas Orozco margarita.unir@gmail.com FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA UNIR CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL MANANCIAL É toda fonte de água utilizada

Leia mais

HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA 10. 1) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica.

HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA 10. 1) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica. 57 HIDRÁLICA GERAL PRÁTICA 0 ) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica. ) OBJETIVOS: Esta prática introduz um método de se avaliar a vazão de um fluido que escoa através de

Leia mais

Hidrologia, Ambiente e Recursos Hídricos 2009 / Rodrigo Proença de Oliveira

Hidrologia, Ambiente e Recursos Hídricos 2009 / Rodrigo Proença de Oliveira Hidrologia, Ambiente e Recursos Hídricos 2009 / 2010 Rodrigo Proença de Oliveira Avaliação do escoamento IST: Hidrologia, Ambiente e Recursos Hídricos Rodrigo Proença de Oliveira, 2009 2 Ciclo hidrológico:

Leia mais

HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA 10. 1) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica.

HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA 10. 1) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica. 57 HIDRÁLICA GERAL PRÁTICA 0 ) TEMA: Vertedor Retangular de parede Delgada e de Energia Específica. ) OBJETIVOS: Esta prática introduz um método de se avaliar a vazão de um fluido que escoa através de

Leia mais

MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO MPS MÓDULO 12.9

MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO MPS MÓDULO 12.9 MÓDULO DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE INSTALAÇÃO DE RÉGUA LINIMÉTRICA NA SEÇÃO DE CONTROLE DA BARRAGEM DE NÍVEL DE SAA VERSÃO 2018 SUMÁRIO 1 OBJETIVO...3 2 METODOLOGIA...3 2.1 INSTALAÇÃO

Leia mais

NOÇÕES DE HIDROSSEDIMENTOLOGIA APLICADA AO ESTUDO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

NOÇÕES DE HIDROSSEDIMENTOLOGIA APLICADA AO ESTUDO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NOÇÕES DE HIDROSSEDIMENTOLOGIA APLICADA AO ESTUDO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS AUTOR: JOÃO BATISTA PEREIRA CABRAL Lic em Geografia - FIC Dr. Geologia Ambiental UFPR Prof. Adj 3 GEO/CAJ/UFG Hidrossedimentologia

Leia mais

Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To.

Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To. Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To. BARBOSA 1, Guilherme Silva; IOST 2, Caroline; SCHIESSL 3, Maikon Adão; FEITOSA 4, Thaiana Brunes. RESUMO No planejamento e

Leia mais

Hidráulica e Hidrologia

Hidráulica e Hidrologia 86 VIII. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 8.1. Introdução Das fases básicas do ciclo hidrológico, talvez a mais importante para o engenheiro seja a do escoamento superficial, que é a fase que trata da ocorrência

Leia mais

Capitulo 18 Grades, tela, peneiras e filtros

Capitulo 18 Grades, tela, peneiras e filtros Capitulo 18 Grades, tela, peneiras e filtros 18-1 Índice Seção Capítulo 18- Grades, telas, peneiras e filtros Titulo 18.1 Introdução 18.2 Grades 18.3 Eficiência da grade 18.4 Área livre da grade 18.5 Largura

Leia mais

8 - Hidrometria. Importância das medidas:

8 - Hidrometria. Importância das medidas: 8 - Hidrometria Importância das medidas: Método Científico (Decartes, 1637) A única forma de validar uma teoria científica é o confronto entre previsões teóricas e resultados experimentais. Sem Observações

Leia mais

Fontes de água Para piscicultura. Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes

Fontes de água Para piscicultura. Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes Fontes de água Para piscicultura Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes Introdução Introdução Volume inicial = volume do viveiro Porém,

Leia mais

4.6. Experiência do tubo de Pitot

4.6. Experiência do tubo de Pitot 4.6. Experiência do tubo de Pitot 98 O tubo de Pitot serve para determinar a velocidade real de um escoamento. Na sua origem, poderia ser esquematizado como mostra a figura 33. Figura 33 que foi extraída

Leia mais

Processos Hidrológicos. CST SERE 456 Tema 6 Hidrometria e Vazão ANO 2017

Processos Hidrológicos. CST SERE 456 Tema 6 Hidrometria e Vazão ANO 2017 Processos Hidrológicos CST 318 - SERE 456 Tema 6 Hidrometria e Vazão ANO 2017 Laura De Simone Borma Camilo Daleles Rennó http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ Resumo da aula São apresentados diversos

Leia mais

CAPÍTULO 1 CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS SANITÁRIOS... 19

CAPÍTULO 1 CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS SANITÁRIOS... 19 CONTEÚDO CAPÍTULO 1 CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS SANITÁRIOS... 19 Generalidades, definição e origem...19 Odor... 22 Aparência... 22 Conceito de poluição... 22 Características qualitativas e quantitativas...23

Leia mais

HIDRÁULICA APLICADA. Trabalho Laboratorial 2004/2005. Nota explicativa

HIDRÁULICA APLICADA. Trabalho Laboratorial 2004/2005. Nota explicativa HIDRÁULICA APLICADA Trabalho Laboratorial 2004/2005 Nota explicativa Escoamentos com superfície livre 1. Objectivo O objectivo do trabalho consiste no estudo das condições do escoamento provocado por uma

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ESTÁTICA E DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SIMULAÇÕES DE UM APARATO HIDRÁULICO. Apresentação: Pôster

FUNDAMENTOS DA ESTÁTICA E DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SIMULAÇÕES DE UM APARATO HIDRÁULICO. Apresentação: Pôster FUNDAMENTOS DA ESTÁTICA E DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SIMULAÇÕES DE UM APARATO HIDRÁULICO Apresentação: Pôster Larissa de Sá Gomes Leal 1 ; Ana Karlla Penna Rocha 2 ; Andressa dos Santos Freire 3 ; Joyce Naiara

Leia mais

Capítulo 146 Vertedores de pequena barragem

Capítulo 146 Vertedores de pequena barragem Capítulo 146 Vertedores de pequena barragem 146-1 Capítulo 146- Vertedores de pequena barragem 146.1 Introdução Existem três tipos básicos de vertedores usados em pequenas barragens e são vertedores fixos:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRÁULICAS DEPARTAMENTO DE HIDROMECÂNICA E HIDROLOGIA LABORATÓRIO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISAS HIDRÁULICAS DEPARTAMENTO DE HIDROMECÂNICA E HIDROLOGIA LABORATÓRIO DE ENSINO UNIVERSIDDE FEDERL DO RIO GRNDE DO SUL INSTITUTO DE PESQUISS HIDRÁULICS DEPRTMENTO DE HIDROMECÂNIC E HIDROLOGI LBORTÓRIO DE ENSINO VELOCIDDES 1- INTRODUÇÃO 2. RESUMO D TEORI 3. TRBLHO PRÁTICO 3.1. Objetivo

Leia mais

a) [10] Determine a vazão que escoa na meia pista caso a profundidade do escoamento seja y = 15 cm.

a) [10] Determine a vazão que escoa na meia pista caso a profundidade do escoamento seja y = 15 cm. TEA14 - Mecânica dos Fluidos Ambiental II Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Departamento de Engenharia Ambiental, UFPR P4, Novembro 1 Prof. Michael Mannich NOME: GABARITO Assinatura: P4 1 [4]

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO 1 1) Considere o escoamento de ar em torno do motociclista que se move em

Leia mais

Manual Instalação Física Para. Estações Linimétricas Sem Telemetria. Maio 2016

Manual Instalação Física Para. Estações Linimétricas Sem Telemetria. Maio 2016 Manual Instalação Física Para Estações Linimétricas Sem Telemetria Maio 2016 Pág. 1 De 19 Pág. 2 De 19 Página em Branco Sumário 1. Introdução...5 2. Instalação...5 3. Estações Linimétricas Não Telemétricas...7

Leia mais

Modelagem em rios. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1

Modelagem em rios. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1 Modelagem em rios Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 11/11/2014, Página 1 1. Caracterização dos rios Parâmetros hidráulicos: Vazão Velocidade Dispersão Parâmetros geométricos:

Leia mais

ROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS COM VERTEDOR RETANGULAR COM CONTRAÇÃO LATERAL E VERTEDOR TRIANGULAR

ROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS COM VERTEDOR RETANGULAR COM CONTRAÇÃO LATERAL E VERTEDOR TRIANGULAR ROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS COM VERTEDOR RETANGULAR COM CONTRAÇÃO LATERAL E VERTEDOR TRIANGULAR Michele Silva Costa¹ Mariane Barbosa de Sousa² Diego Rodrigues Bonifácio³ Bianca Ramos da Rocha Pires4 Introdução

Leia mais

DESCARGA MÁXIMA DO VERTEDOR DA BARRAGEM DE SERRINHA

DESCARGA MÁXIMA DO VERTEDOR DA BARRAGEM DE SERRINHA DESCARGA MÁXIMA DO VERTEDOR DA BARRAGEM DE SERRINHA Maria das Graças Rosa de Sá (1); Jandelson de Oliveira Alves (2); Moab Torres de Andrade (3); Domingos Ferreira de Mélo Neto (4); Genival Barros Júnior

Leia mais

CAPÍTULO IV SARJETAS. FIG. IV.1 - Sarjeta triangular

CAPÍTULO IV SARJETAS. FIG. IV.1 - Sarjeta triangular CAPÍTULO IV SARJETAS IV.1. Definição São canais, em geral de seção transversal triangular, situados nas laterais das ruas, entre o leito viário e os passeios para pedestres, destinados a coletar as águas

Leia mais

EVAPOPLUVIÔMETRO: NOVO SISTEMA DE MEDIDA DA EVAPORAÇÃO DO TANQUE CLASSE A RESUMO

EVAPOPLUVIÔMETRO: NOVO SISTEMA DE MEDIDA DA EVAPORAÇÃO DO TANQUE CLASSE A RESUMO EVAPOPLUVIÔMETRO: NOVO SISTEMA DE MEDIDA DA EVAPORAÇÃO DO TANQUE CLASSE A Nilson Augusto VILLA NOVA 1 e Paulo Cesar SENTELHAS 2 RESUMO É apresentado um novo sistema de medidas que acoplado ao tanque classe

Leia mais

Capítulo 68 Trash rack

Capítulo 68 Trash rack Capítulo 68 Trash rack 68-1 Capítulo 68- Trash rack 68.1 Introdução Sempre temos a possibilidade de entupimento de entrada de orifícios causados por lixo e resíduos e para isto precisamos de grades de

Leia mais