Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

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1 Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista EXTRA federal Mantenha esta folha encartada no Calendário Trabalhista e Previdenciário para Agosto/2011. Nova tabela de desconto de contribuições previdenciárias dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso para pagamento de remuneração a partir de 1 o e novos valores de cotas de salário-família a partir de 1 o A Portaria Interministerial MPS/MF n o 407/2011, publicada no DOU 1 de , republicada no DOU 1 de e retificada no DOU 1 de , entre outras providências, divulgou a nova tabela de salários-de-contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para fatos geradores que ocorrerem a partir da competência janeiro/2011(*); reajustou em 6,47% os benefícios mantidos pela Previdência Social; e definiu o valor da cota do salário-família. 1. Novos valores da tabela de desconto de contribuição previdenciária Segue a tabela de contribuição previdenciária dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso para pagamento de remuneração a partir de 1 o (*) (Anexo II da citada Portaria). Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS Até 1.107,52 8,00% de 1.107,53 até 1.845,87 9,00% de 1.845,88 até 3.691,74 11,00% (*) Importante Não obstante a publicação da nova tabela acima, constatamos a existência de conflito quanto à vigência da citada tabela, pois o caput do art. 7 o da Portaria Interministerial MPS/MF n o 407/2011 dispõe que a contribuição dos segurados empregado, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso, relativamente aos fatos geradores que ocorrerem a partir da competência janeiro/2011, será calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota, de forma não cumulativa, sobre o salário-de- -contribuição mensal, de acordo com a tabela constante do Anexo II. Contudo, no título do Anexo II da mesma Portaria está descrito que a tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso é para pagamento de remuneração a partir de 1 o Lembramos que o parágrafo único do art. 7 o da Portaria Interministerial MPS/MF n o 407/2011 dispõe que a empresa que houver declarado suas contribuições com base no Anexo II da Portaria Interministerial MPS/ MF n o 568/2010, fica dispensada da obrigação de retificar as Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) relativas às competências janeiro a junho/2011. Destacamos, ainda, que o art. 11 da mencionada Portaria Interministerial MPS/MF n o 407/2011 revogou as Portarias Interministeriais MPS/MF n o s 568/2010 e 115/2011, mantendo convalidados os atos praticados em decorrência de sua aplicação. Diante da controvérsia quanto à vigência da tabela de desconto previdenciário, recomenda-se que o contribuinte consulte antecipadamente a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), a fim de que possa se certificar do período correto de aplicação da nova tabela. Havendo qualquer manifestação oficial por parte dos órgãos competentes, voltaremos a informar sobre o assunto. Anexo à Edição n o 31/2011 FE 1

2 Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista 2. Novos valores das cotas de saláriofamília Dentre os novos valores estabelecidos pela Portaria Interministerial MPS/MF n o 407/2011, destacamos o valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade, a partir de 1 o (art. 4 o da mencionada Portaria): a) R$ 29,43 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 573,91; b) R$ 20,74 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 573,91 e igual ou inferior a R$ 862,60. Portanto, a tabela de desconto previdenciário que está estampada no final da pág. 26 e a tabela de valores de cotas de salário-família reproduzida no topo da pág. 27, do mencionado Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas para Agosto/ Trabalhista e Previdenciário, devem ser substituídas, respectivamente, pelos valores descritos nos itens 1 e 2, levando-se em consideração, inclusive, a observação Importante inserida nesta folha extra. Solicitamos efetuar as anotações dos novos valores ora descritos no citado Calendário, a fim de mantê-lo atualizado. 2 FE Anexo à Edição n o 31/2011

3 Boletimj Manual de Procedimentos a Trabalhismo As estabilidades legais e convencionais de emprego SUMÁRIO 1. Introdução 2. Membro da Cipa 3. Gestante 4. Dirigente sindical 5. Membros do Conselho Curador do FGTS 6. Decenal 7. Membros do CNPS 8. Acidente do trabalho 9. Diretores de sociedades cooperativas 10. Representantes dos empregados na CCP 11. Mulher em situação de violência doméstica e familiar 12. Documento coletivo de trabalho 13. Discriminação 14. O encerramento da empresa ou do estabelecimento e as estabilidades provisórias 15. Pedido de demissão de empregado em gozo de estabilidade provisória 1. Introdução A estabilidade, qualquer que seja, representa uma das maiores conquistas dos trabalhadores ao longo do tempo e consiste no direito de permanecer no emprego, desde que haja a ocorrência das hipóteses reguladas em lei. É adquirida pelo empregado a partir do momento em que seja legalmente vedada sua dispensa sem justa causa. A seguir, relacionamos algumas hipóteses de estabilidade no emprego, acompanhadas, quando for o caso, de decisões dos tribunais trabalhistas. 2. Membro da Cipa As estabilidades, legais ou convencionais, constituem uma garantia de manutenção do vínculo empregatício concedida ao trabalhador e, ao mesmo tempo, configuram, para o empregador, uma limitação no seu poder de mando Conforme determina o art. 10, inciso II, alínea a, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal/1988 (ADCT/CF/1988), é vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa), desde o registro de sua candidatura até 1 ano após o final de seu mandato. O art. 165 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que os titulares de representação dos empregados na Cipa não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado. Salientamos que essa estabilidade não se estende aos representantes dos empregadores, titulares e suplentes. Estes, designados pelos empregadores, como se sabe, não participam do processo eletivo. A Justiça do Trabalho tem entendido que essa garantia se estende, também, ao suplente da Cipa. Nesse sentido, os itens I e II da Súmula TST n o 339: I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, inciso II, alínea a, do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. É, também, nesse sentido a posição do Supremo Tribunal Federal (STF): Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 31 CT 1

4 Garantia de emprego - Integrante de comissão interna de prevenção de acidente - Suplente. O preceito da alínea a do inciso II do artigo 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Carta de 1988, encerra garantia de emprego considerado o cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidente, sem distinguir as figuras do titular e do suplente, mesmo porque este é comumente chamado a atuar em substituição ao titular, podendo, assim, arrostar interesses do empregador. (Ac. un. da 2 a T. do STF - AgRg em Ag /SP - Rel. Min. Marco Aurélio - DJU , p ) 2.1 A possibilidade legal de renúncia à estabilidade de emprego do cipeiro Por vezes, temos questionamentos relativos à possibilidade legal de o empregado renunciar a uma garantia que lhe é conferida por lei. Via de regra, as garantias legalmente asseguradas são irrenunciáveis, como é o caso da estabilidade provisória da gestante, do acidentado no trabalho, dos membros do Conselho Curador do FGTS etc. O art. 468 da CLT reza que, nos contratos indivi duais de trabalho, só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, em prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Da análise da legislação mencionada, concluímos que: a) o legislador, quando concede a estabilidade ao empregado, faz isso visando à manutenção do emprego, o qual, por determinados motivos, se encontra em risco, ou seja, protege o trabalhador que, em virtude do exercício das suas atividades - cipeiros, membros da Comissão de Conciliação Prévia (CCP), representantes sindicais etc. - ou de determinadas situações físicas ou biológicas - gestantes, acidentados no trabalho etc. -, pode ser perseguido pelo seu empregador, vindo a sofrer uma dispensa imotivada; b) algumas estabilidades provisórias de emprego constituem vantagem pessoal do trabalhador, como é o caso das estabilidades da gestante e do empregado acidentado no trabalho; outras constituem condição para o exercício, a contento, da atividade - por exemplo, as estabilidades do cipeiro e do membro da CCP. Quando a estabilidade constitui condição para o bom e efetivo exercício da função, está atrelada à atividade exercida, isto é, o fundamento, o fato que autoriza a concessão da garantia é a atividade desempenhada pelo trabalhador. Os exemplos mais comuns desse tipo de garantia vinculada à função desempenhada são o cipeiro e o dirigente sindical, os quais, se não protegidos por lei, ficariam em situação de sujeição ao empregador, o que inviabilizaria o satisfatório exercício da função. Dessa forma, entendemos que, nos casos em que a estabilidade provisória constitui uma vantagem pessoal do trabalhador (gestante, acidentado no trabalho), não há possibilidade legal de renúncia a ela, sob pena de ferir o disposto no art. 468 da CLT. Quando a garantia de emprego se encontra atrelada à atividade exercida (cipeiros, membros da CCP etc.), deixando de haver o exercício da função, a garantia também deixa de existir. Assim, não há que se falar em renúncia da estabilidade em si, mas sim em renúncia ao exercício da atividade que acarreta a garantia de emprego. Portanto, no caso em comento, se o empregado cipeiro, representante dos empregados, sem qualquer vício de vontade, renunciar à sua função na Cipa, ou se, em decorrência das hipóteses previstas na NR 5, vier a perder o cargo, perderá, também, por consequência, a estabilidade respectiva, uma vez que essa garantia está vinculada ao exercício do cargo, e não ao trabalhador. Lembremos, porém, que qualquer que seja a estabilidade assegurada (vantagem pessoal ou não), o trabalhador detentor dela pode romper o contrato de trabalho por sua livre iniciativa, mediante pedido de demissão. Transcrevemos a seguir algumas decisões judiciais acerca do assunto. Reintegração - Estabilidade de membro da CIPA - Renúncia ao cargo de cipeiro - Não há que se falar em reintegração, quando o próprio obreiro, no pleno uso de suas faculdades mentais, renuncia ao cargo que tinha na CIPA, para obter, junto à empregadora, certa ajuda financeira. O instituto da estabilidade foi afastado pelo obreiro, que utilizou sua estabilidade como moeda de troca. (TRT 17 a Região - RO Rela. Juíza Cláudia Cardoso de Souza - J ) Estabilidade provisória - Renúncia ao mandato - O empregado que renuncia ao cargo da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), perde a estabilidade provisória que detinha em função do exercício do mesmo. (TRT 5 a Região - RO (20.195/00) - 2 a Turma - Rel. Juiz Cláudio Mascarenhas Brandão - J ) CIPA - Renúncia a cargo - Representante dos empregados - Violação ao artigo 10, inciso II, alínea a, do ADCT Conquanto seja irrenunciável a estabilidade em si do membro da Cipa que ali exerce cargo na condição de representante dos empregados, tal não se confunde com a renúncia ao cargo, 2 CT Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 31 - Boletim IOB

5 desde que absolutamente imune de vício de consentimento. 2. Livremente manifestada perante a Delegacia Regional do Trabalho, é válida a renúncia do empregado a cargo de direção de CIPA, pois se presume que visa a atender interesse pessoal. 3. Não ostentando mais o empregado a condição de membro da CIPA, não se beneficia da respectiva garantia de emprego. Não traduz, assim, violação aos artigos 10, inciso II, alínea a, do ADCT, e 165 da CLT, decisão que não a reconhece, em semelhante circunstância. 4. Recurso de revista de que não se conhece. (TST - RR / a Turma - Rel. Min. João Oreste Dalazen - DJU ) Estabilidade - Membro da CIPA - Irrenunciabilidade - A estabilidade do empregado eleito para cargo da CIPA não é passível de renúncia, mormente porque a supressão desta garantia representa alteração contratual prejudicial, o que é ineficaz, mesmo quando conta com a concordância do empregado (art. 468 da CLT). Assim, nula se mostra a dispensa sem justa causa de empregado portador desta estabilidade, mesmo quando acompanhada de termo firmado pelo empregado, com chancela sindical, onde renuncia ao cargo junto à CIPA, para o qual foi eleito. (TRT 9 a Região - RO ( ) - 2 a Turma - Rel. Juiz Arion Mazurkevic - J ) Estabilidade - Renúncia - Vício de consentimento - O trabalhador detentor de estabilidade de cipeiro firma renuncia a tal garantia e ato contínuo é demitido. Vício presumido, não se considerando um acordo o simples pagamento das parcelas rescisórias a que faria jus de qualquer forma [ ] (TRT 4 a Região - RO / a Turma - Rela. Juíza Eurídice Josefina Bazo Tôrres - J ) Apesar do posicionamento adotado pelo Conselho Técnico IOB, o empregador deverá acautelar-se diante da ocorrência concreta da situação ora retratada, caso em que é aconselhável, por medida preventiva, consultar antecipadamente o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), bem como o sindicato da respectiva categoria profissional, pois caberá ao Poder Judiciário a decisão final da controvérsia caso seja proposta ação nesse sentido. 2.2 A estabilidade provisória e a candidatura de empregado pré-avisado da rescisão contratual a cargo de cipeiro ou representante sindical Não é raro os empregados, depois de pré- -avisados da intenção da empresa de rescindir os respectivos contratos de trabalho, candidatarem-se a cargos eletivos na Cipa ou de representação sindical das respectivas categorias. Nessa hipótese, é inevitável a dúvida acerca de qual decisão deve o empregador tomar, ou seja, manter o aviso-prévio já concedido ou cancelar o aviso- -prévio em curso, passando o empregado a gozar de estabilidade provisória no emprego. Reza o art. 543, 3 o e 5 o, da CLT que fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou de representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 ano após o final do seu mandato, caso seja eleito, inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave, devendo a entidade sindical comunicar, por escrito, à empresa, dentro de 24 horas, o dia e a hora do registro da candidatura do seu empregado. Conforme já informado no item 2, o art. 10, II, letra a, do ADCT estabelece ser vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da Cipa, desde o registro de sua candidatura até 1 ano após o final de seu mandato. No mesmo sentido, o art. 12, I, a e b, da Instrução Normativa SRT n o 15/2010, que estabelece procedimentos para assistência e homologação na rescisão do contrato de trabalho, no âmbito do MTE, prevê que constitui circunstância impeditiva da homologação a candidatura do empregado para cargo de direção da Cipa ou para cargo de direção ou representação sindical. Conforme é sabido, o aviso-prévio trabalhado consiste na comunicação feita por uma das partes à outra de que o contrato de trabalho mantido entre ambas será rescindido por falta de interesse em sua continuação. Contudo, a ruptura contratual só ocorre no último dia do aviso-prévio, o que equivale a dizer que durante o período do aviso-prévio trabalhado o contrato de trabalho flui normalmente em todos os seus aspectos. O art. 487, 1 o, da CLT determina que o prazo do aviso-prévio trabalhado ou indenizado integra o tempo de serviço do trabalhador. Entretanto, o item V da Súmula TST n o 369 determina que o registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período do aviso-prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do 3 o do art. 543 da CLT. Da análise da legislação mencionada, constata-se que a intenção do legislador, ao conceder a estabilidade provisória tanto ao cipeiro quanto ao representante sindical, não foi a de lhes conferir uma vantagem, mas sim de os proteger de possível sujeição no exercício da função e até mesmo de perseguições por parte do empregador. Além disso, por ser livre a candidatura do empregado tanto a cargo de direção da Cipa quanto a cargo de representação sindical, não pode o empregador impedir que o trabalhador pré-avisado efetue a sua candidatura aos mencionados cargos. Dessa forma, entendemos que, por ser a candidatura aos cargos de cipeiro ou representante sindical ato volitivo, ou seja, dependente da vontade do trabalhador, se este, no curso do cumprimento do aviso-prévio, Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 31 CT 3

6 candidata-se a tais cargos, não gozará da estabilidade provisória de emprego, posto que, no momento da concessão do aviso-prévio trabalhado ou indenizado, não havia qualquer impedimento legal para a ruptura contratual, situação que permitiu ao empregador romper legalmente o contrato de trabalho. Portanto, não pode um ato volitivo praticado após a comunicação da dispensa impor a anulação dessa comunicação legalmente efetuada, mesmo porque, ao se candidatar aos cargos representativos em questão, o trabalhador já era sabedor da intenção do empregador em não dar continuidade ao seu contrato de trabalho. Reproduzimos adiante algumas decisões judiciais acerca do tema. Estabilidade - Membro de CIPA - Aquisição no período do aviso-prévio - Não reconhecida - 1. A jurisprudência do TST já se firmou no sentido de não se reconhecer a estabilidade adquirida durante o período do aviso prévio. 2. Desse modo, contraria a Orientação Jurisprudencial n o 40 da SBDI I do TST decisão regional no sentido de reconhecer estabilidade adquirida por membro de CIPA inscrito no curso do aviso prévio indenizado. 3. Recurso de revista a que se dá provimento para restabelecer a r. sentença. (TST - RR a Turma - Rel. Min. João Oreste Dalazen - DJU ) Agravo em agravo de instrumento em recurso de revista - Garantia de emprego - Norma coletiva - OJ-40 da SDI-TST - Matéria fática - Mantém-se o despacho agravado que negou provimento ao agravo de instrumento, com fulcro no Enunciado 333 do TST, por entender que a decisão proferida pelo regional está em consonância com a Orientação Jurisprudencial n o 40 da SBDI-1, que não reconhece a estabilidade provisória adquirida no curso do aviso prévio e pela impossibilidade de reexame das provas, já que a decisão resultou também do exame das provas dos autos. Agravo desprovido. (TST - A-AIRR a Turma - Rela. Juíza Conv. Dora Maria da Costa - DJU ) Estabilidade provisória adquirida no curso do aviso prévio indenizado - Não caracterização - A estabilidade provisória decorrente de norma coletiva não alcança o empregado que já tenha recebido o aviso prévio, ainda que o tempo de serviço seja projetado para além do início da vigência da norma que a previu. Revista conhecida e provida, no particular. (TST - RR a Turma - Rel. Min. Rider Nogueira de Brito - DJU ) Apesar do posicionamento adotado pelo Conselho Técnico IOB, o empregador deverá acautelar-se diante da ocorrência concreta da situação ora retratada, caso em que é aconselhável, por medida preventiva, consultar antecipadamente o MTE, bem como o sindicato da respectiva categoria profissional, pois caberá ao Poder Judiciário a decisão final da controvérsia caso seja proposta ação nesse sentido. 3. Gestante Com base no mesmo dispositivo constitucional citado no item 2 (ADCT/CF/1988, art. 10, inciso II, alínea b ), também é vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto. Nota Com a promulgação da Lei n o /2006 (DOU de ), esta garantia de emprego (a partir da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto) foi estendida à empregada doméstica gestante. O TST, por meio da Súmula n o 244, consubstanciou o seu entendimento acerca do tema ao dispor: N o Gestante. Estabilidade provisória. (Incorporadas as Orientações Jurisprudenciais n o s 88 e 196 da SDI-1) I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade. (art. 10, II, b do ADCT). (ex-oj n o 88 - DJ ) II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe- -se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. (ex-súmula n o Res 121/2003, DJ ) III - Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa. (ex-oj n o Inserida em ) 3.1 Estabilidade da empregada gestante no contrato a prazo determinado O instituto da estabilidade provisória da gestante é incompatível com o contrato por prazo determinado, uma vez que essa modalidade de contrato tem seu termo final predeterminado desde a sua celebração, mediante vontade expressa das partes, a qual se sobrepõe a qualquer tipo de estabilidade. Dessa forma, atingido o termo do prazo avençado, o contrato estará plenamente cumprido, independentemente do fato de a empregada se encontrar grávida ou não. Nesse sentido, o TST publicou a Súmula n o 244, reproduzida no item 3, a qual, entre outras disposições, estabelece, em seu inciso III, que a empregada gestante não faz jus à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa. 4. Dirigente sindical É vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical ou de associação profissional e, se eleito, ainda que suplente, até 1 ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave devidamente comprovada nos termos da lei. É considerado cargo de direção ou de representação sindical aquele cujo exercício ou indicação decorre de eleição prevista em lei. 4 CT Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 31 - Boletim IOB

7 Para que o empregado tenha direito à estabilidade, é necessário que a entidade sindical comunique por escrito à empresa, dentro de 24 horas, o dia e a hora do registro da candidatura do seu empregado e, em igual prazo, sua eleição e posse. Nesse sentido ensina o TST, por meio da Súmula n o 369, com a redação dada pela Resolução TST n o 174/2011, adiante reproduzida: SÚMULA N o 369. DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. (nova redação dada ao item II) I - É indispensável a comunicação, pela entidade sindical, ao empregador, na forma do 5 o do art. 543 da CLT. (ex-oj n o 34 da SBDI-1 - inserida em ) II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, 3 o, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes. III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. (ex-oj n o 145 da SBDI-1 - inserida em ) IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. (ex-oj n o 86 da SBDI-1 - inserida em ) V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do 3 o do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-oj n o 35 da SBDI-1 - inserida em ) 5. Membros do Conselho Curador do FGTS Aos membros do Conselho Curador do FGTS, enquanto representantes dos trabalhadores, efetivos e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, desde a nomeação até 1 ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada por meio de processo sindical (Lei n o 8.036/1990, art. 3 o, 9 o ). 6. Decenal Aos empregados admitidos como não optantes pelo regime do FGTS anteriormente à Constituição Federal/1988 confere-se a estabilidade no emprego, desde que contassem com 10 ou mais anos de serviço na mesma empresa em (Lei n o 8.036/1990, art. 14). 7. Membros do CNPS Aos membros do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, desde a nomeação até 1 ano após o término do mandato de representação. Somente poderão ser demitidos por falta grave, regularmente comprovada em processo judicial. 8. Acidente do trabalho O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente (Lei n o 8.213/1991, art. 118). Dessa forma, para ter direito à estabilidade é necessário que o acidente do trabalho tenha ocasionado o afastamento do trabalhador das suas atividades por mais de 15 dias, pois somente nesta hipótese haverá concessão do benefício previdenciário, findo o qual se inicia a contagem do período de estabilidade. Acerca do assunto dispõe a Súmula TST n o 378: N o Estabilidade provisória. Acidente do trabalho. Art. 118 da Lei n o 8.213/1991. Constitucionalidade. Pressupostos. (conversão das Orientações Jurisprudenciais n o s 105 e 230 da SDI-1) - Res. 129/ DJ I - É constitucional o artigo 118 da Lei n o 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-oj n o Inserida em ) II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. (Primeira parte - ex-oj n o Inserida em ) Nota São equiparadas ao acidente do trabalho a doença profissional e a do trabalho. A doença profissional é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relação de que trata o Anexo II do Regulamento da Previdência Social - Decreto n o 3.048/1999. A doença do trabalho, por sua vez, é adquirida ou desencadeada em função das condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente, desde que constante do mencionado Anexo II. 8.1 O empregado aposentado que sofre acidente do trabalho com afastamento da atividade por mais de 15 dias Na ocorrência de acidente do trabalho que envolva empregado já aposentado, é comum o empregador ter dúvidas quanto à possibilidade legal de proceder à rescisão contratual quando do seu retorno ao trabalho findo o prazo do afastamento motivado pelo acidente. A garantia ou não de estabilidade acidentária ao empregado já aposentado que vem a sofrer acidente do trabalho é matéria controvertida tanto na doutrina como na jurisprudência trabalhistas, inexistindo até o presente momento uma corrente de entendimento majoritária. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 31 CT 5

8 Antes de expormos o nosso entendimento acerca do tema, é necessário tecer algumas considerações relativas à legislação que rege a matéria. Assim, temos: a) conforme já comentado, a Lei n o 8.213/1991, art. 118, e o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, art. 346, estabelecem que o segurado da Previdência Social que sofrer acidente do trabalho terá garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. Analisando isoladamente as determinações dos mencionados arts. 118 e 346, constata-se que, para fazer jus à estabilidade acidentária, é necessário que o empregado atenda a 2 requisitos concomitantemente: a.1) que o acidente acarrete o afastamento do trabalhador das suas atividades por mais de 15 dias; a.2) que o segurado receba o benefício do auxílio-doença acidentário, posto que apenas após a cessação do referido benefício é que começa a fluir o período de estabilidade; b) o art. 124 da citada lei e o art. 167 do RPS, entre outras disposições, estabelecem que não é permitido o recebimento conjunto dos benefícios de aposentadoria e de auxílio-doença, inclusive quando decorrente de acidente do trabalho. O Tribunal Superior do Trabalho (TST), por meio da Súmula n o 378, item II, esclarece que são pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. Com base na análise do disposto na mencionada Lei n o 8.213/1991, art. 118, parte da doutrina e da jurisprudência defende o entendimento de que, se o empregado já aposentado vier a sofrer acidente do trabalho, mesmo que este ocasione um afastamento superior a 15 dias, ele não terá direito à estabilidade provisória respectiva, uma vez que não houve concessão do benefício de auxílio- -doença acidentário. Portanto, nesta situação, o empregado não atendeu aos 2 requisitos exigidos por lei, ou seja, o afastamento por mais de 15 dias e o recebimento do benefício, conforme se verifica na decisão a seguir transcrita. Recurso de revista - Estabilidade provisória - Art. 118 da lei n o 8.213/91 - Empregado aposentado - Auxílio-doença acidentário - Esta corte já firmou jurisprudência no sentido de que o afastamento do trabalho por prazo superior a quinze dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário constituem pressupostos para o direito à estabilidade prevista no art. 118 da Lei n o 8.213/1991, assegurada por período de doze meses, após a cessação do auxílio-doença (Orientação Jurisprudencial n o 230 da SBDI-1). Recurso de Revista de que se conhece e a que se dá provimento. (TST - RR / a Turma - Rel. Min. João Batista Brito Pereira - DJU ) Não obstante as considerações anteriormente expostas, entendemos, salvo melhor juízo, que o empregado já aposentado que sofre acidente do trabalho o qual determine o seu afastamento das atividades na empresa por mais de 15 dias tem direito à estabilidade acidentária de 12 meses a contar da data da alta médica, uma vez que atendeu aos requisitos necessários à concessão do auxílio-doença acidentário, isto é, ser segurado da Previdência Social e encontrar-se incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias em decorrência do acidente sofrido. Se o benefício em questão não lhe foi concedido, tal fato se deu em virtude de a legislação previdenciária vedar a concessão simultânea dos dois benefícios (aposentadoria e auxílio-doença acidentário). Portanto, a não concessão do benefício do auxílio-doença acidentário não dependeu da vontade ou ação do empregado, não podendo este sofrer prejuízo motivado por uma proibição legal. Posicionamento no mesmo sentindo foi adotado em decisão da 1 a Turma do TST, conforme notícia colhida no site desse Tribunal em , a seguir reproduzida. Notícias do Tribunal Superior do Trabalho 13/10/2004 TST assegura estabilidade provisória a aposentado acidentado O trabalhador que mesmo após ter se aposentado pelo INSS permanece em atividade na empresa e sofre acidente de trabalho tem direito à estabilidade provisória de doze meses prevista na legislação previdenciária (art. 118, Lei 8213/91). Essa possibilidade, defendida pelo ministro João Oreste Dalazen (relator), foi admitida pela Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao afastar (não conhecer) um recurso de revista interposto por uma empresa catarinense. A decisão do TST resultou de uma interpretação da lei mais favorável ao trabalhador. Em princípio, esclarece o ministro Dalazen, a estabilidade provisória para o acidentado pressupõe o preenchimento de dois requisitos para sua concessão: o afastamento do empregado do trabalho por mais de quinze dias e a percepção do auxílio- (continua) 6 CT Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 31 - Boletim IOB

9 (continuação) -doença acidentário, pago pelo INSS. A essa previsão legal corresponde também o entendimento expresso na Orientação Jurisprudencial (OJ) 230 da Subseção de Dissídios Individuais - 1 do TST. O obstáculo ao aposentado que permanece em serviço e sofre acidente é imposto pelo regulamento geral da Previdência Social que proíbe a percepção acumulada de auxílio doença e do provimento da aposentadoria. Uma interpretação meramente literal da norma levaria à inviabilidade da estabilidade provisória. O entendimento do ministro Dalazen sobre o tema, contudo, foi diverso. Na atual conjuntura sócio-econômica, em que se torna imperativo o reingresso do aposentado no mercado de trabalho a fim de complementar os parcos ganhos advindos da aposentadoria, não me parece justo apená-lo com a perda da estabilidade no emprego em virtude do óbice ao recebimento cumulado de dois benefícios pela Previdência Social. A afirmação do relator serviu como fundamento à confirmação de decisão tomada anteriormente pelo Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina. Ao confirmar sentença da Vara do Trabalho de Brusque, o órgão de segunda instância reconheceu o direito à estabilidade acidentária a um mecânico aposentado pelo INSS que continuou a trabalhar na Companhia Industrial..., uma empresa de fiação e tecelagem. Segundo os autos, em dezembro de 1996, o mecânico sofreu um acidente ao tentar consertar um tear, que lhe causou a perda da vista esquerda. O fato provocou seu afastamento do trabalho até março do ano seguinte. Voltou às atividades, mas em julho de 1997 foi demitido sem justa causa. A empresa alegou, no TST, que o direito à estabilidade provisória, convertido pelo TRT em indenização correspondente aos salários dos 12 meses em que o mecânico deveria ter sido mantido no emprego, violou o art. 118 da Lei n o 8213/91 e afrontou a OJ 230 do TST. A impossibilidade de concessão do benefício foi rebatida pelo relator do recurso no TST. No caso dos autos, o empregado sofreu acidente de trabalho, e, ainda, segundo informa o Tribunal Regional e a própria empresa ratifica no recurso de revista, foi afastado do trabalho por prazo superior a quinze dias. E a circunstância de o empregado não poder auferir concomitantemente auxílio-doença acidentário não lhe retira o direito à estabilidade se o afastamento do serviço dá-se por período superior a quinze dias e há nexo causal entre o acidente e o trabalho prestado ao empregador, acrescentou o ministro Dalazen ao assegurar a percepção do benefício ao acidentado catarinense. (RR /99.0) Reproduzimos a seguir o acórdão que originou a notícia em comento: Estabilidade. Acidente de trabalho. Artigo 118 da Lei n o 8.213/91. Empregado aposentado. Auxílio-doença acidentário. 1. Em princípio, para o empregado beneficiar-se da estabilidade provisória do art. 118 da Lei n o 8.213/91 é necessário o atendimento a dois requisitos: o afastamento do empregado do trabalho por prazo superior a 15 dias e o recebimento de auxílio-doença acidentário (Orientação Jurisprudencial n o 230 da SBDI1 do TST). 2. Se, todavia, o empregado acidentado acha-se aposentado, resulta inviabilizada pela própria lei a percepção também de auxílio-doença, em virtude de óbice imposto pelo regulamento geral da Previdência Social à percepção cumulada de auxílio-doença e aposentadoria. Em casos que tais, cada vez mais comuns na atual conjuntura sócio-econômica, em que desafortunadamente se torna imperativo o reingresso do aposentado no mercado de trabalho a fim de suplementar os parcos ganhos advindos da aposentadoria, a circunstância de o empregado não poder auferir concomitantemente auxílio-doença acidentário não lhe retira o direito à estabilidade se o afastamento do serviço dá-se por período superior a 15 dias e há nexo causal com o labor prestado ao empregador. 3. Inexistência de afronta ao art. 118 da Lei n o 8.213/91. Recurso de revista não conhecido. (Acórdão da 1 a Turma do TST - RR / DJ ) Apesar do posicionamento adotado pelo nosso Conselho Técnico Editorial, alertamos que o assunto é polêmico, comportando, inclusive, posicionamento contrário, razão pela qual recomendamos que o empregador se acautele diante da ocorrência concreta da situação ora retratada, sendo aconselhável, por medida preventiva, consultar o MTE, bem como o sindicato da respectiva categoria profissional, pois caberá à Justiça do Trabalho a decisão final da controvérsia caso seja proposta ação nesse sentido. 9. Diretores de sociedades cooperativas Os empregados de empresas que sejam eleitos diretores de sociedades cooperativas por estes criadas gozam das mesmas garantias asseguradas aos dirigentes sindicais mencionadas no item 4 anterior (Lei n o 5.764/1971, art. 55, a qual define a política nacional de cooperativismo e dá outras providências). Decisão do TST Recurso de revista. Estabilidade provisória. Diretor de cooperativa. Reconhece-se a estabilidade provisória prevista no artigo 543 da Consolidação das Leis do Trabalho ao dirigente de cooperativa, com amparo no disposto no artigo 55 da Lei n o 5764/71. Constatada a estabilidade provisória, aplica-se, por analogia, o disposto no Enunciado n o 244 do TST, sendo assegurado ao empregado o direito a salários e vantagens correspondentes ao período estabilitário. Recurso de revista conhecido e provido. (Acórdão unânime da 1 a Turma do TST - RR / Rel. Juiz Convocado Guilherme Bastos - DJ ) 10. Representantes dos empregados na CCP Veda-se a dispensa dos representantes dos empregados, membros da CCP, titulares e suplentes, Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 31 CT 7

10 até 1 ano após o final do mandato (que é de 1 ano, permitida uma recondução), salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei. 11. mulher em situação de violência doméstica e familiar Por força da Lei n o /2006 (DOU de ), foram criados mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Entre as medidas de assistência e proteção asseguradas, foi determinado que, para preservar a integridade física e psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, o juiz lhe assegurará, entre outros direitos, a manutenção do vínculo trabalhista por até 6 meses, quando for necessário o seu afastamento do local de trabalho. 12. Documento coletivo de trabalho Confere-se estabilidade no emprego ou no serviço quando prevista em documento coletivo de trabalho, regulamento interno da empresa ou no próprio contrato de trabalho. Entre as estabilidades concedidas por meio de documento coletivo de trabalho, as mais comuns são: a) gestante com prazo superior ao legalmente previsto; b) retorno de férias; c) proximidade de aposentadoria; d) retorno de afastamento por doença. 13. Discriminação Veda-se a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado por motivo de discriminação de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipóteses de proteção ao menor, em que se proíbe o trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos que ainda não tenham completado 18 anos e qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendizes. 14. o encerramento da empresa ou do estabelecimento e as estabilidades provisórias Uma questão que tem causado polêmica no direito trabalhista refere-se à estabilidade provisória dos empregados, em caso de encerramento das atividades da empresa ou do estabelecimento em que trabalham. Nesse aspecto, indaga-se se a empresa pode rescindir os contratos de trabalho dos empregados em gozo de estabilidade, sem o pagamento da indenização dos salários relativos ao período da estabilidade. As estabilidades provisórias legais (gestante, representante sindical, cipeiro etc.) adquiridas pelo empregado são consideradas circunstâncias impeditivas da rescisão contratual arbitrária ou sem justa causa. Assim, inexiste dispositivo legal expresso que trate da situação dos contratos de trabalho dos empregados com estabilidade provisória quando ocorre a extinção da empresa ou do estabelecimento em que trabalhem. Pode ocorrer de aquela situação estar prevista em documento coletivo de trabalho da respectiva categoria profissional, o que deverá ser cumprido pelas partes. Vale ressaltar que a CLT (arts. 497, 498 e 501) estabelece apenas a situação do pagamento de indenização aos empregados que gozam de estabilidade decenal, ou seja, aqueles que já contavam com 10 ou mais anos de atividade na empresa, na condição de não optantes pelo FGTS, quando da promulgação da Constituição Federal/1988, determinando que, em caso de rescisão contratual em virtude de extinção da empresa ou de estabelecimento desta, sem a ocorrência de motivo de força maior, esses empregados terão direito à indenização em dobro. Se a extinção da empresa ou do estabelecimento houver ocorrido por motivo de força maior, a indenização será paga de forma simples. Caso o empregado não tenha direito à estabilidade decenal (menos de 10 anos na empresa na condição de não optante), fará jus à indenização pela metade. No âmbito doutrinário, verifica-se a inexistência de um posicionamento pacífico sobre a questão. Parte da doutrina sustenta que, ocorrendo a ruptura contratual em decorrência da extinção da empresa ou de um ou mais dos seus estabelecimentos, os empregados em gozo de estabilidade provisória não terão direito à indenização relativa ao período de estabilidade, uma vez que, nesta situação, não estaria ocorrendo uma dispensa arbitrária ou sem justo motivo. O contrato seria extinto por absoluta impossibilidade de se dar sua continuidade, em decorrência do desaparecimento de um dos polos da relação empregatícia (empregador). Outra corrente doutrinária é favorável ao pagamento da indenização correspondente ao período da estabilidade, embasada no fato de que, excetuando a ocorrência de extinção da empresa ou de seu estabelecimento por motivo de força maior, o encerramento da atividade é ato volitivo do empregador ou consequência da ação deste. Portanto, a atividade 8 CT Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 31 - Boletim IOB

11 da empresa poderá ser encerrada pelo desejo do empregador de não mais continuar o negócio, por má administração, por inviabilidade do negócio etc. Segundo esta corrente, todas as mencionadas hipóteses enquadram-se no conceito do ônus empresarial que deve ser assumido exclusivamente pelo empregador, não podendo ser transferido ao empregado, razão pela qual, ocorrendo a ruptura contratual, o pagamento da indenização será devido. Ressaltamos, por oportuno, que a CLT (art. 469, 2 o ) preceitua que é lícita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado. Assim, o entendimento predominante nos casos em que existem outros estabelecimentos da empresa é no sentido de que, havendo empregados estáveis provisoriamente pela legislação (membro da Cipa, acidentado no trabalho, dirigente sindical etc.), eles poderão normalmente, por ato do empregador, ser transferidos para outra unidade, filial ou setor da empresa. Por outro lado, em se tratando de estabelecimento único, dada a extinção total da empresa, predomina na jurisprudência trabalhista o entendimento de que é possível a rescisão contratual dos empregados detentores de estabilidade provisória de emprego, sendo devidas, nesta situação, as verbas correspondentes a uma dispensa sem justa causa, ou seja, saldo de salários, férias vencidas e proporcionais, acrescidas de 1/3 constitucional, 13 o salário, indenização do tempo que faltar para o término da estabilidade provisória, período este que deverá ser projetado para efeito do cálculo de férias e 13 o salário, aviso-prévio e FGTS, mais 40% sobre o seu total. É oportuno mencionar a existência de algumas decisões judiciais no sentido de que a obrigação do pagamento dos salários perdura tão somente até a data em que se verifica a extinção total do estabelecimento, não sendo, portanto, devida a indenização dos salários até o final do período compreendido pela estabilidade provisória de emprego. Diante da controvérsia relativa à indenização do período de estabilidade, salvo previsão em contrário constante do documento coletivo de trabalho da categoria profissional respectiva, caberá ao empregador, após prévia consulta ao MTE e ao sindicato da categoria profissional de seus empregados, adotar o posicionamento que julgar mais acertado, cabendo à Justiça do Trabalho a decisão final, caso seja acionada. Havendo empregados afastados (por acidente do trabalho, licença-maternidade, auxílio-doença etc.), a empresa, uma vez que não deixará de ser extinta em função desses afastamentos, além dos requisitos mencionados, quando da rescisão do contrato de trabalho, deverá comunicar ao empregado o motivo da rescisão contratual (extinção da empresa), convocando-o a comparecer ao ato homologatório, se for o caso, para receber e dar quitação das verbas devidas e, por medida de cautela, comunicar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a ocorrência do fato. Vale ressaltar que no caso da dispensa da gestante o 12 do art. 214 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, estabelece que o valor pago à empregada gestante, inclusive doméstica, em função do disposto na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal, integra o salário-de-contribuição, excluídos os casos de conversão em indenização previstos nos arts. 496 e 497 da CLT. Do exposto no parágrafo anterior depreende-se que, em casos de extinção da empresa, a indenização paga a gestante pela estabilidade prevista na Constituição Federal (parte relativa ao ADCT) não tem caráter de salário-de-contribuição; logo, não há que se cogitar em aplicar sobre tal verba (indenização por estabilidade provisória da gestante) a incidência da contribuição previdenciária. Para melhor visualização do assunto tratado neste texto, apresentamos adiante as súmulas do TST e alguns acórdãos judiciais atinentes ao assunto: a) Súmulas do TST 173. Salário. Empresa. Cessação de atividades Extinto, automaticamente, o vínculo empregatício com a cessação das atividades da empresa, os salários só são devidos até a data da extinção. Ex-prejulgado n o 53. (RA 102/1982, DJ e DJ ) 339. CIPA. Suplente. Garantia de emprego. CF/1988. (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais n o s 25 e 329 da SDI-1) - Res. 129/2005 DJ de 20, 22 e ) [ ] II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. (ex-oj n o DJ ) 369. Dirigente sindical. Estabilidade provisória. (conversão das Orientações Jurisprudenciais n o s 34, 35, 86, 145 e 266 da SDI-1) (Res. 129/ DJ de 20, 22 e ) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 31 CT 9

12 [ ] IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. (ex-oj n o 86 - Inserida em ) [ ] b) Acórdãos do TST Cipeiros Agravo de instrumento em recurso de revista - Cipeiro - Extinção do estabelecimento - Reintegração indevida - A decisão recorrida está em consonância com a iterativa, notória e atual jurisprudência desta Corte, consubstanciada na Orientação jurisprudencial n o 329: A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. Agravo de instrumento desprovido. (TST - AIRR a Turma - Rel. Juiz Conv. Vieira de Mello Filho - DJU ) Membro da CIPA - Estabilidade provisória - Extinção da unidade da empresa - A garantia de emprego do trabalhador eleito membro da CIPA apenas obsta sua dispensa arbitrária ou sem justa causa. Havendo motivo de natureza técnica, econômica ou financeira, como a extinção do estabelecimento, é cabível a dispensa, não sendo devido qualquer ressarcimento pela frustração do restante do período estabilitário. A extinção das atividades no setor da empresa na qual prestava serviços o empregado detentor da estabilidade provisória faz cessar a causa ou o fato gerador da garantia de emprego, ficando afastada, via de conseqüência, a hipótese de indenização substitutiva. Recurso de revista provido. (TST - RR a Turma - Rel. Min. Rider Nogueira de Brito - DJU ) Embargos - Estabilidade provisória - Membro da CIPA - Extinção do estabelecimento - A garantia de emprego prevista no artigo 165 da CLT e no artigo 10, inciso II, alínea a do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, não constitui uma vantagem pessoal que a Lei defere a um empregado, mas uma garantia que visa a proteção da atividade dos membros da CIPA, dirigindo-se a todos os seus integrantes, com o intuito de coibir a despedida arbitrária destes empregados. Quando a perda do emprego se dá por extinção da empresa, não fica caracterizada a despedida arbitrária, e fica impossibilitada a reintegração do empregado, já que não existem mais os serviços. Não há, por isso, fundamento para se condenar a empresa extinta a pagar os salários do período estabilitário. Recurso de Embargos desprovido. (TST - ERR SESBDI 1 - Rel. Min. Carlos Alberto Reis de Paula - DJU ) Acidentado no trabalho Recurso de revista - Dispensa de empregado detentor da estabilidade conferida a acidentados - Extinção da empresa - Conversão do período de estabilidade em indenização - Na hipótese de encerramento das atividades do empregador, não há falar em direito do empregado detentor de estabilidade temporária, prevista no art. 118 da Lei n o 8.213/1991, à manutenção do contrato de trabalho e tampouco em conversão do período em indenização, porquanto não caracterizada a intenção obstativa à garantia de emprego. Recurso a que se dá provimento. (TST - RR a Turma - Rel. Min. Gelson de Azevedo - DJU ) Estabilidade provisória - Doença profissional - Impossibilidade de reintegração - Indenização - Impossibilitada a reintegração do empregado, face à extinção do estabelecimento, impõe-se a condenação ao pagamento de indenização referente aos salários dos meses em que ocorreria a dita estabilidade, ou seja, desde a data da dispensa até a data do encerramento das atividades da empresa, quando esvai-se a garantia de emprego. Recurso de revista não conhecido integralmente. (TST - RR a Turma - Rel. Min. Conv. Horácio R. de Senna Pires - DJU ) Estabilidade decorrente de acidente do trabalho - Fechamento do estabelecimento - Indenização devida - Risco do empreendimento e preservação da higidez do empregado - Imperiosa a conclusão de que, extinto o estabelecimento, em razão de sua inviabilidade econômica-financeira, os ônus são do empregador, que assume os riscos da atividade econômica (art. 2 o da CLT), inclusive no que se refere a obrigação de indenizar o empregado portador de estabilidade decorrente de acidente do trabalho, que não pode e nem deve ter restringidos ou extintos seus direitos, nos termos do que, igualmente, reza o art. 10 da CLT. A garantia de emprego assegurada pelo art. 118 da Lei n o 8.213/91 ao empregado acidentado no trabalho é personalíssima e visa obstar a sua discriminação em razão da ocorrência do infortúnio, assegurando-lhe a permanência no emprego por período necessário à sua total recuperação imprescindível para que possa continuar exercendo as suas funções. Recurso de revista não conhecido. (TST - RR a Turma - Rel. Min. Milton de Moura França - DJU ) Estabilidade provisória - Acidente de trabalho - Fechamento de estabelecimento filial - Indenização substitutiva - 1. assegura-se ao empregado em gozo da estabilidade decorrente de acidente de trabalho a indenização substitutiva, em caso de fechamento de estabelecimento filial ou agência. interpretação teleológica do art. 118 da Lei n o 8.213/91 e aplicação analógica do art. 498 da CLT. 2. recurso de que se conhece e a que se nega provimento, no particular. (TST - RR a Turma - Rel. Min. João Oreste Dalazen - DJU ) Dirigente sindical Recurso ordinário em ação rescisória - Dirigente sindical - Extinção do estabelecimento - Fim da estabilidade - In casu, não se há falar em violação dos arts. 8 o, VIII, da CF e 543, 3 o da CLT, eis que, extinto o estabelecimento onde prestava serviços o Obreiro, cessa o fundamento que respalda a estabilidade conferida ao dirigente sindical, uma vez que esta não é uma garantia pessoal do empregado, mas, sim, uma prerrogativa da categoria para possibilitar o exercício da representação sindical. Desse modo, extinto o vínculo laboral com o fechamento da empresa naquela localidade, não tem mais razão de existir a estabilidade (Inteligência da Orientação Jurisprudencial n o 86 da SBDI-1) [ ]. Recurso Ordinário parcialmente provido. (TST - ROAR SBDI 2 - Rel. Min. José Simpliciano Fernandes - DJU ) Estabilidade sindical - Extinção do estabelecimento - 1. 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