EIXO TEMÁTICO: Formação do Engenheiro Agrônomo no Brasil: história, perspectivas e reivindicações da categoria.
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- João Victor Castilhos Oliveira
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1 EIXO TEMÁTICO: Formação do Engenheiro Agrônomo no Brasil: história, perspectivas e reivindicações da categoria. Tema da Palestra: Em busca da política de ensino e formação de Engenheiros Agrônomos desejada: o que os Engenheiros Agrônomos do Brasil querem e propõem ao MEC. João Sebastião de Paula Araujo Eng. Agrônomo Professor da UFRRJ 05/08 /2015 Foz do Iguaçú/PR Diretor da Confaeab
2 Em busca da política de ensino e formação de Engenheiros Agrônomos desejada Quais os Desafios para o Aprimoramento dos Cursos de Agronomia do Brasil?
3 Discussões pretedidas: Por que aprimorar? O que aprimorar (grade, ppp,...)? Como?
4 O mundo...
5 Audácia da Esperança Eu desejo que o país tenha menos advogados e mais engenheiros Adv. Barack Obama
6 Desafios da Educação Formal Atualmente temos que preparar os para empregos que ainda não existem... estudantes: para usar tecnologias que ainda não foram inventadas... para solucionar problemas que ainda nem sabemos que são problemas... Richard Riley, (Secretário de Educação Governo Clinton)
7 JOVEM ATUAL (Geração Digital) Utiliza várias mídias com grande desenvoltura: TV interativa; Celular multifuncional; Computador; Internet móvel; Orkut; MSN; Facebook; Google talk;twiter, Vine, Whats App, etc; Hiperatividade: executa múltiplas tarefas simultaneamente; Não tem paciência para estudar; Dificuldade em comunicação oral, escrita e conhecimentos gerais.
8 Pauta constante Questionamentos visando uma melhor formação profissional do engenheiro agrônomo ocorrem nas: Universidades, CONFAEAB, CCEAGRO (Confea/Crea), FEAB, ABEAS,
9 Resgate de Fóruns Em 1979, profissionais e estudantes de Agronomia, através das entidades nacionais FAEAB (atual CONFAEAB) e FEAB, começaram um processo de discussão nacional buscando uma alternativa à proposta de currículo que estava sendo esboçada pela SESU/CECA/MEC. Estas entidades conseguiram adiar por várias vezes a aprovação do novo currículo mínimo no Conselho Federal de Educação (FAEAB, 1981). No processo de discussão, no período de 1979 a 1984, a FAEAB e a FEAB construíram coletivamente, a nível nacional, um slogan - Agronomia: a ciência a serviço da vida - (FAEAB, 1985).
10 Filosofia norteadora O slogan e o novo conceito de Agronomia constituíram-se na linha filosófica orientadora de uma proposta de currículo mínimo. Na qual se buscava: formação de um profissional de sólida cultura, de alto preparo humanístico, de elevado conteúdo político e de formação generalista, em contraposição à proposta da CECA/SESU (FAEAB, 1986)
11 Oficialização do CM A pressão exercida sobre o CFE levou a aprovação da proposta alternativa da FAEAB e FEAB em 11 de abril de 1984, após sete anos de iniciado o processo de reformulação curricular (CFE, 1984). A partir de 1985 as escolas, atendendo às disposições legais, passaram a adaptar os seus currículos plenos ao novo currículo mínimo do CFE.
12 Pratica recorrente Desde então, a prática executada pelos colegiados de cursos de agronomia tem sido meramente a modificação do conteúdo curricular. Porém, constata-se que esta não é suficiente, pois ocorre em função dos conteúdos e não em função da forma de se trabalhar o ensino.
13 Queda do Currículo Mínimo
14 Exemplo de Flexibilidade
15 Fato Dessa forma, é fato que os cursos de Agronomia na atualidade são muito semelhantes e decorre da obrigatoriedade de cumprimento das diretrizes curriculares supracitadas. Pequenas diferenças são observadas quanto à: organização do número de disciplinas, distribuição de carga horária, obrigatoriedade ou não de estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso (TCC) e atividades complementares extraclasse, mas basicamente com mesmo conteúdo.
16 Constatação Apesar desse histórico e normativos atuais do MEC: quais sejam: diretrizes curriculares:resolução no 01 de 02 de fevereiro de 2006 e sobre carga horária mínima :Resolução no 02 de 18 de junho de 2007), a constatação que se faz sobre o ensino de agronomia na atualidade é de que os cursos continuam a praticar um ensino de transferência de conhecimentos, contidos em de disciplinas básicas e especializadas, reunidas em grade curricular, de modo a constituir um currículo pleno.
17 Dissociação das disciplinas Tal modelo, afasta a concepção da execução, ao ser integralizado basicamente por disciplinas dissociadas de um todo e ao trabalhar com objetivos direcionados às necessidades de mercado, frequentemente distanciadas de interesses sociais, ignora as contradições da realidade agrária e dificulta o desenvolvimento de uma visão crítica nos futuros profissionais (Cavallet,1999).
18 Qual o caminho? Alternativa deve ser buscada e aponta para a construção do conhecimento por meio de uma formação reflexiva crítica atendendo as necessidades da sociedade, a partir de um levantamento da realidade.
19 Chegada de Novas Engenharias
20 Conflitos de atribuições 1. PL 2043/2011 Propõe regulamentar a profissão de paisagista. 2. PLS 2664/2011 Regulamenta o exercício da profissão de Gestor Ambiental. 3. PL 3423/2012 Que autoriza o Biólogo a exercer a responsabilidade técnica pela produção, beneficiamento, reembalagem ou análise de sementes em todas as suas fases. 4. PL 5486/2013 Que propõe regulamentar a profissão de Cientista de Alimentos. 5. PL 1016/2015 (antiga PL 2824/2008) Veda o exercício da Zootecnia aos Engenheiros Agrônomos e Médicos Veterinários.
21 1933 Decretos 1966 Lei Resolução Lei LDB Currículos Mínimos 1968 Lei Reforma 1969 CM Arq e Urb 1976 Res. 48/76 CM Eng Lei CNE DC 1996 Lei LDB 1997 Edital n. 4 do MEC 1999 DC Técnicos 2002 DC Engenharias, Geografia e Tecnólogos 2005 Resolução DC Arquitetura e Urbanismo Agronomia, Eng. Agrícola, Pesca e Florestal Interrelação dos Sistemas 1961 a 1976 Resoluções Específicas SISTEMA EDUCACIONAL SISTEMA PROFISSIONAL 1966 a 2005 Resoluções Específicas Res. 1010?
22 Engrenagens desacopladas... Legislativo/Executivo Marco das Profissões Sistema Educacional Currículos/Títulos Confea/Crea Atribuições
23 Dessa Forma... Tais dispositivos legais explicitados caracterizam a interação entre o Sistema Educacional e o Sistema CONFEA-CREAs! Entretanto, para que esta interação alcance uma verdadeira integração entre os dois Sistemas, medidas operacionais adicionais deverão ser criadas por órgãos desses Sistemas!
24 RECOMENDAÇÕES DA UNESCO Os cursos universitários podem ser mais interessantes mediante a transformação da pedagogia e dos currículos, usando informação e experiência nas suas várias atividades. A aprendizagem baseada em projetos e problemas, com menos abordagens de fórmulas que entediam os estudantes, devem ser implementadas. A ciência e a engenharia mudaram o mundo, mas são conservadoras e lentas para mudanças. Nós precisamos de mais exemplos inovadores nas escolas, faculdades e universidades, como aquelas que têm desenvolvido atividades pioneiras em suas áreas, O futuro do mundo está nas mãos dos jovens engenheiros e precisamos dar a eles toda ajuda possível face aos desafios do futuro. Relatório UNESCO - Adaptado de LCC Rui - M. ENCEP Lima, 2011 NATAL - RN - 16/05/2012
25 Desafios Principais do Ensino Superior Capacitação de professores Muitos docentes ainda não estão capacitados para agir dentro de ambientes digitais. O desafio é conectar esse profissional à realidade dos alunos. Aprender sobre o mundo digital não tem necessariamente relação com a técnica. É preciso compreender a dinâmica desse universo e como utilizá-la na educação. Novas formas de avaliação É preciso encontrar novas formas de avaliar os trabalhos acadêmicos. As abordagens tradicionais, como métricas baseadas em citação, por exemplo, são difíceis de aplicar à pesquisa que é divulgada ou conduzida pelas mídias sociais. Novas formas de revisão e aprovação devem ser incorporadas aos trabalhos científicos, mas para isso é preciso que o corpo docente encontre maneiras de validar tais processos. LCC - ENCEP NATAL - RN - 16/05/2012
26 RECOMENDAÇÕES DA UNESCO Resistência interna Novos processos de aprendizagem e tecnologias não são implantados devido às limitações administrativas das instituições. A burocracia pode ser o pior inimigo do desenvolvimento de padrões educacionais mais modernos. Superar estes empecilhos é responsabilidade dos gestores das universidades. Tecnologias e práticas inadequadas As práticas ou dispositivos usados atualmente não são capazes de suprir à solicitação crescente por ensino personalizado. Existe uma grande demanda por tecnologias que possam compreender as necessidades de cada aluno, mas o uso de tais ferramentas nas universidades ainda é incipiente. O desafio dos gestores é utilizar dados relacionados à atividade acadêmica de seus estudantes, visando a maior eficiência das práticas de ensino. LCC - ENCEP NATAL - RN - 16/05/2012
27 Combate à Evasão Estratégia para redução da taxa de evasão em Agronomia? Primeiros 4 semestres do curso de agronomia Área básica
28 Inovações e alternativas no ensino de agronomia Residência em agronomia Instituído em 1998 a Residência objetiva um treinamento eminentemente prático destinado a engenheiros agrônomos recém formados, com duração de um a dois anos. resultados são expressivos e apontam que cerca de 85 % dos ex-residentes ingressaram no mercado, na pósgraduação, concursos ou absorção no local da residência, como decorrentes da experiência obtida durante o programa.
29 Inovações e alternativas no ensino de agronomia Estágio de Vivência Outro exemplo de prática pedagógica importante e inovadora para os cursos de agronomia vem sendo estimulado pela FEAB, Constitui-se em período de tempo no qual estudantes universitários experimentam vivência em de comunidades rurais, assentamentos, associações, podendo ser de caráter local ou regional, Inovação essa reconhecida e premiada pela UNESCO, em 1992, como iniciativa de destaque da juventude Latino-americana.
30 Junho de 2013 O Brasil Acorda!!!
31 Ferramenta de articulação dos movimentos
32 Proposta: Fórum Consultivo Permanente Em busca da política de ensino e formação de Engenheiros Agrônomos desejada, os Engenheiros Agrônomos do Brasil, representados pela CONFAEAB, propõem ao MEC: I. criação de Fórum Consultivo Permanente, grantindo a participação interativa de representações da CONFAEAB, FEAB, CCEAGRO (CONFEA), Universidades e ABEAS; II. priorizando os seguintes temas: 1) padronização na denominação dos cursos de Agronomia, com o entendimento de que o Engenheiro Agrônomo tem formação sistêmica, eclética e holística; 2) Permanência das Diretrizes Curriculares Nacionais atuais, da forma como se encontra, ou seja, diversificadas e amplas;
33 Proposta: Fórum Consultivo Permanente 3)Recomendação aos cursos de agronomia para a incorporação de programa de Residência como instrumento para formação continuada, em nível de Especialização, após a Graduação em Agronomia; 4)Incentivo e valorização do Estágio de Vivência na avaliação de cursos, considerando como prática pedagógica inovadora e 5) Não reconhecimento de cursos de agronomia em modalidade de Ensino a Distância (EAD), vez que é consenso de que é inapropriado para a graduação em agronomia.
34 Credibilidade : melhor formação!
35 João Araujo Engenheiro Agrônomo Professor UFRRJ Diretor CONFAEAB Reg. Confea
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