Esquemas Crenças Distorções Cognitivas Pensamentos Automáticos. Profa. Ms. Eliana Melcher Martins

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1 Esquemas Crenças Distorções Cognitivas Pensamentos Automáticos Profa. Ms. Eliana Melcher Martins

2 ESQUEMA A maioria dos pesquisadores do desenvolvimento cognitivo usa uma dessas quatro abordagens para definir esquema: Behaviorista Psicométrica Processamento de Informação Piagetiana Papalia (2000)

3 ABORDAGEM BEHAVIORISTA Estuda a mecânica básica da aprendizagem, preocupando-se em como o comportamento muda em resposta à experiência.

4 ABORDAGEM PSICOMÉTRICA Tenta medir as diferenças individuais em termos de quantidade de inteligência.

5 ABORDAGEM DO PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO Concentra-se nas diferenças individuais quanto ao modo no qual as pessoas usam sua inteligência, focando os processos envolvidos na percepção e no manuseio de informação.

6 ABORDAGEM PIAGETIANA Observa as mudanças na qualidade do funcionamento cognitivo O que a pessoa é capaz de fazer Relação com a evolução das estruturas mentais Como as crianças se adaptam ao seu ambiente, sustentando que a cognição se desenvolve em etapas.

7 Piaget o núcleo do comportamento inteligente estaria numa capacidade inata de adaptar-se ao ambiente. Descreve o desenvolvimento cognitivo estágios. Em cada estágio a criança desenvolve uma nova maneira de pensar/responder ao ambiente = esse desenvolvimento ocorreria por meio de três princípios que estão interrelacionados: organização, adaptação e equilibração. Papalia (2000)

8 Formação de um Esquema Fatores congênitos e hereditários Experiências Infantís Esquemas Situações ativadoras ou desencadeantes Pensamentos e Comportamentos

9 ORGANIZAÇÃO COGNITIVA Tendência de criar sistemas de conhecimento cada vez mais complexos. Desde que nascem organizam o que conhecem por meio de representações mentais da realidade dar sentido a seu mundo. Representações mentais estruturas chamadas esquemas = podem ser conceituados como padrões organizados de comportamento que uma pessoa usa para pensar e agir em uma situação. À medida que as crianças adquirem mais informação esquemas tornam-se cada vez mais complexos progredindo as maneiras de realizar ações motoras até o pensamento crítico sobre percepções sensoriais, e depois até o pensamento abstrato.

10 ADAPTAÇÃO: modo como lidamos com as novas informações Envolvendo: Assimilação: tomar uma informação e incorporá-la em estruturas cognitivas existentes Acomodação: mudar nossas ideias para incluir um novo conhecimento. Equilibração: busca constante de equilíbrio, entre a criança e o mundo exterior e entre as próprias estruturas cognitivas da criança.

11 Piaget esquemas tem sua origem no exercício dos reflexos. Bebê recém-nascido ao exercitar seus reflexos hereditários começa a relacionar o contexto no qual o reflexo é aplicado com a situação alcançada por ele, dando origem aos esquemas. Esquema piagetiano estrutura cognitiva dinâmica que se modifica ao longo do tempo, agregando conhecimento.

12 Por meio de suas interações, das experiências que a criança vivencia, constrói ativamente os seus conhecimentos. A ação da criança sobre os objetos é que possibilita a formação da inteligência, em que a estrutura lógica é formada pelo desenvolvimento cognitivo, e neste sentido, a socialização, a linguagem, a curiosidade é expressão do desenvolvimento cognitivo. Papalia (2000)

13 Bartlett, Atkinson (2002) afirmam que Piaget talvez o 1º psicólogo a estudar sistematicamente os efeitos dos esquemas sobre a memória. Sugeriu que distorções de memórias muito semelhantes àquelas que ocorrem quando encaixamos pessoas em estereótipos podem ocorrer quando tentamos encaixar narrativas em esquemas (distorções cognitivas) Bartlett concluiu na sua pesquisa sobre os esquemas que os dois aspectos da memória: preservar e construir, podem sempre estar presentes.

14 Papalia (2000) o bebê necessita de toda a atenção e cuidados do adulto, sozinho ele não sobreviveria, pois o período que vai do nascimento à aquisição da linguagem é marcado por um extraordinário e complexo desenvolvimento da mente. A criança progressivamente aumenta o autocontrole do seu próprio corpo e sentimentos. Assim, ela conseguirá pouco a pouco lidar com as demandas da vida.

15 CONCEITO DE ESQUEMAS Tem sua história relativamente ligada aos teóricos Piaget e Bartlett, primeiros a definir e descrever um esquema como: Estruturas que integram e atribuem significados aos eventos. Beck & Freeman (1993)

16 ESQUEMAS Aaron Beck sugere que os ESQUEMAS são estruturas cognitivas cujo conteúdo específico são as CRENÇAS CENTRAIS.

17 Esquema ou Estrutura Cognitiva Crença Central ou Nuclear Erros ou Distorções Cognitivas Crenças Intermediárias Pensamentos Automáticos

18 ESQUEMAS - DEFINIÇÕES Elementos organizados a partir de experiências e reações passadas que formam um corpo relativamente compacto e persistente de conhecimento capaz de dirigir as valorizações e percepções posteriores Segal (1988) Armazenam postulados e suposições básicas para interpretar as informações Beck (in Cottraux e Blackbum, 2001)

19 ESQUEMAS - DEFINIÇÕES São estruturas internas de relativa durabilidade que armazenam aspectos genéricos ou protótipos de estímulos, ideias ou experiências, e também organizam informações novas para que tenham significado, determinando como os fenômenos são percebidos e conceitualizados. São estruturas cognitivas com conteúdos (crenças) São estruturas mentais que contêm armazenadas as representações de significados. São fundamentais para orientar a seleção, codificação, organização, armazenamento e recuperação de informações de dentro do aparato cognitivo. Tem uma estrutura interna consistente que ordena novas informações que entram no sistema cognitivo. (Williams, 1997)

20 ESQUEMAS - DEFINIÇÕES Dá à experiência sua forma e significado, provendo, dessa forma, a estabilidade (estrutura) dos sistemas cognitivo, afetivo e comportamental ao longo do tempo e dos eventos. São padrões ordenadores da experiência que ajudam os indivíduos a explicá-la, mediar sua percepção e guiar suas respostas (cognitivas, emocionais e comportamentais). (Clark, Beck, Alford, 1999)

21 A arquitetura dos esquemas faz o indivíduo ser como é.

22 PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO DE INFORMAÇÃO Os esquemas, depois de desenvolvidos, servem como modelos para o processamento das experiências ulteriores e acabam desembocando em confirmações automáticas e circulares dos próprios esquemas Marco Callegaro, em O NOVO INCONSCIENTE, Artmed 2011, pag. 243

23 VIÉS CONFIRMATÓRIO Paciente com autoimagem Incapaz de ser amada Processa a experiência de uma rejeição amorosa como evidência da veracidade de suas crenças, reconfirmando-as a cada experiência negativa Cada vez mais, parecem certas e reais suas crenças sobre si mesma. Circuito de retroalimentação estabiliza a ideia de ser indigna de amor.

24 PROFECIA CATASTRÓFICA O comportamento é influenciado de modo negativo por esse conjunto de crenças (esquema), fazendo a pessoa agir de modo a confirmar sua profecia catastrófica (previsão sem fundamento de que algo catastrófico acontecerá) Evidência confirmatória dos esquemas ou viés confirmatório

25 AUTOPERPETUAÇÃO Aquele que se considera indigno de amor agirá de forma acabrunhada e tímida, não olhará nos olhos e falará baixo em uma situação social, conduta que certamente aumenta sua chance de REJEIÇÃO As rejeições que ocorrem, por sua vez, CONFIRMAM os esquemas em um círculo vicioso AUTOPERPETUADOR (viés confirmatório).

26 ESQUEMA núcleo da personalidade Embora a TCC permita que o sujeito se dê conta em maior grau sobre os esquemas, normalmente não estamos conscientes de sua operação, nem mesmo de sua existência, apenas dos resultados produzidos, que acabam compondo o núcleo de nossa personalidade.

27 EXEMPLOS DE ESQUEMAS INCAPACIDADE: Sou incapaz Meu autoconceito profissional depende do que os outros pensam de mim A não ser que eu alcance os mais altos padrões de desempenho, eu provavelmente serei um profissional de segunda classe. DESAMOR: Não sou amado Não sou gostável Se alguém não gosta de mim, isso significa que não sou gostável. INADEQUAÇÃO: Sou socialmente inadequado Sou feio, Sou chato, Sou estranho

28 EXEMPLOS DE ESQUEMAS VULNERABILIDADE: É melhor não dizer nada, do que arriscar cometer um erro É melhor não me aproximar do que ser rejeitado Se eu for rejeitado (não aprovado, dispensado, tiver dor, etc.) não suportarei. PERFECCIONISMO: A não ser que as coisas aconteçam como eu quero, minha vida não vale a pena Tirar dez não é mais do que obrigação. INFERIORIDADE: Se uma pessoa tem algo que eu não tenho, isso significa que ela é uma pessoa melhor do que eu.

29 (Beliefs)

30 DEFINIÇÃO - CRENÇAS FILOSOFIA mais especificamente em EPISTEMOLOGIA CRENÇA é uma condição psicológica que se define pela SENSAÇÃO DE VERACIDADE relativa a uma determinada ideia a despeito de sua procedência ou possibilidade de verificação objetiva. CRENÇA pode não ser fidedigna à REALIDADE e pode representar o ELEMENTO SUBJETIVO DO CONHECIMENTO afetam tudo em nossa vida como criamos os filhos, onde decidimos morar, com quais pessoas nos relacionamos, nosso estado de saúde, o trabalho que fazemos, o dinheiro que ganhamos ou temos e nosso equilíbrio mental e emocional. NOSSAS CRENÇAS CONSTROEM O NOSSO MUNDO.

31 DEFINIÇÃO - CRENÇAS Mas... crenças não são "A VERDADE são apenas uma percepção que foi aceita como verdade. O que é fantástico sobre as crenças é que podemos mudá-las! Podemos escolher acreditar em ideias que apoiam nossos sonhos e visões do que desejamos. PODEMOS MUDAR AS CRENÇAS NEGATIVAS e instalar novas e poderosas ideias é essencial para criar uma vida em alinhamento com nossos desejos.

32 CRENÇAS CENTRAIS, BÁSICAS OU NUCLEARES Core Beliefs

33 REPRESENTAÇÃO Esquema ou Estrutura Cognitiva Crenças

34 CRENÇAS CENTRAIS (Beck, 1970) As crenças centrais são o nível mais fundamental de pensamento. São globais, rígidas e supergeneralizadas. Pode-se dizer que fazem parte da personalidade dos indivíduos São Ideias e conceitos fundamentais sobre nós mesmos, os outros e o mundo São Incondicionais Formadas desde a infância e se fortalecem com o tempo As pessoas frequentemente não as articulam, sequer para si mesmas. Essas ideias são consideradas pela pessoa como verdades absolutas.

35 CRENÇAS CENTRAIS (Beck, 1970) Fazem parte, portanto da formação de nosso caráter que se refere a fatores psicossociais, fatores aprendidos que influem na personalidade. Boa parte do caráter é formado ao longo da experiência e do processo de socialização. As CRENÇAS CENTRAIS estão inseridas dentro de estruturas mais ou menos estáveis, os ESQUEMAS, que orientam o comportamento e manifestam os traços de personalidade do indivíduo, isto é, regras específicas que regem o processamento da informação e do comportamento.

36 CRENÇAS CENTRAIS (Beck, 1970) Características: Irracionais Rígidas Excessivas Supergeneralizadas Absolutas Extremas Primitivas

37 Crenças Centrais ou Crenças Básicas ou Crenças Nucleares Disfuncionais Predispõem a transtornos emocionais Impedem a realização de metas Associadas a emoções fortes Tornam-se ativas em situações relacionadas às vulnerabilidades específicas do indivíduo Idiossincráticas (cada pessoa tem o seu conjunto)

38 Crenças Centrais ou Crenças Básicas ou Crenças Nucleares Disfuncionais Muitas são culturalmente reforçadas: sofrer é virtuoso só podia ser mulher professor tem que saber tudo psicólogo não tem problema é esforçada e não inteligente não se pode elogiar, senão se fracassa

39 Crenças Centrais ou Crenças Básicas ou Crenças Nucleares Disfuncionais As crenças nucleares ou centrais são mais abstratas e gerais, constituindo um nível mais profundo de representação dos pensamentos ativam-se durante os TRANSTORNOS EMOCIONAIS O processo de informação torna-se tendencioso, extraindo da realidade os aspectos que confirmam a crença disfuncional viés confirmatório. Passado o problema emocional ela volta a ser latente. Nos traços e TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE os indivíduos tem suas crenças disfuncionais ativadas na maior parte do tempo.

40 Crenças Centrais ou Crenças Básicas ou Crenças Nucleares Disfuncionais Pelas crenças centrais nos ajudarem a compreender nosso mundo em uma idade tão tenra, pode nunca nos ocorrer avaliar se elas são o modo mais útil de compreender nossas experiências adultas. Ao contrário, quando adultos agimos, pensamos e sentimos como se elas fossem 100% verdadeiras. (D.Greenberger e C. Padesky, em A Mente Vencendo o Humor, pg. 109, Artmed, 1999)

41 Crenças Centrais ou Crenças Básicas ou Crenças Nucleares Disfuncionais Crenças sobre si mesmo Crenças sobre os outros Crenças sobre o mundo

42 Crenças Centrais Sobre si mesmo DESAMPARO DESAMOR Aaron Beck

43 CRENÇAS CENTRAIS SOBRE SI MESMO DESAMPARO: impotente, frágil, vulnerável, carente, desamparado, necessitado DESAMOR: indesejável, incapaz de ser gostado, de ser amado, sem atrativos, imperfeito, rejeitado, abandonado, sozinho DESVALOR: incapaz, incompetente, inadequado, ineficiente, falho, defeituoso, enganador, fracassado, sem valor Judith Beck (1995)

44 CRENÇAS CENTRAIS SOBRE OS OUTROS Os pacientes percebem os outros de maneira rígida, supergeneralizada e dicotômica. Crenças disfuncionais ou negativas sobre os outros levam os pacientes a terem percepções muito negativas. As pessoas são vistas como desprezíveis, frias, prejudiciais, ameaçadoras e manipuladoras. As pessoas são más, desleais, traiçoeiras, só querem se aproveitar, tirar vantagens, etc.

45 CRENÇAS DISFUNCIONAIS SOBRE OS OUTROS Às vezes, os pacientes podem ter uma visão positiva, mas irreal (disfuncional), como se as pessoas fossem superiores, muito eficientes, amáveis e úteis (diferente da visão que eles tem de si próprios) Judith Beck, Terapia Cognitiva para Desafios Clínicos, 2007, Artmed, pg 37.

46 CRENÇAS DISFUNCIONAIS SOBRE O MUNDO Os pacientes podem perceber o mundo de maneira rígida, supergeneralizada e dicotômica. E da mesma forma criam crenças negativas sobre este mundo. Os pacientes acreditam que não conseguem o que querem em razão dos obstáculos encontrados no mundo. O mundo é injusto, hostil, imprevisível, incontrolável, ameaçador, perigoso, etc. Judith Beck, Terapia Cognitiva para Desafios Clínicos, 2007, Artmed, pg. 38.

47 IMPORTANTÍSSIMO Conceituar corretamente a categoria, ou categorias, das CRENÇAS CENTRAIS dos pacientes é essencial para conduzir eficientemente a terapia. Judith Beck, em Terapia Cognitiva para Desafios Clínicos, pag. 36, Artmed, 2007

48 PRESSUPOSTOS CONDICIONAIS

49 CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS (Judith Beck,1995) Pressupostos Subjacentes ou Pressupostos Condicionais ou Crenças Subjacentes ou Crenças Intermediárias As crenças centrais influenciam o desenvolvimento das crenças intermediárias. São construções cognitivas disfuncionais. São regras, padrões, normas, premissas e atitudes que adotamos e que guiam a nossa conduta.

50 CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS (Judith Beck,1995) REGRAS (eu devo...) Tenho que ser perfeito em tudo o que faço Não devo me mostrar como sou, pois verão que sou incompetente ATITUDES (é preciso que...) É horrível ser incompetente É terrível desperdiçar seu potencial SUPOSIÇÕES (se eu...) Se eu me mantiver nesta posição eu ficarei bem. Mas, se eu tentar mudar eu não conseguirei ficar bem. Se eu cometo erros é porque sou má Se eu fizer o que os outros esperam, então irão gostar de mim.

51 CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS As crenças intermediárias pressupõem que, desde que determinadas REGRAS, NORMAS e ATITUDES sejam cumpridas se eu fizer o que os outros esperam, então irão gostar de mim então não haverá problemas e o indivíduo se mantém relativamente estável e produtivo. (Fennel, 1997)

52 CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS Se, por alguma circunstância, os pressupostos por exemplo: devo sempre sacrificar-me pelo bem-estar dos outros não estão sendo cumpridos, o indivíduo torna-se vulnerável ao transtorno emocional quando as crenças centrais negativas sou um fracassado, incapaz de ser amado são ativadas.

53 CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS São mais maleáveis do que as crenças centrais. Embora o indivíduo construa e mantenha os pressupostos e as regras como tentativa de lidar com a CRENÇA CENTRAL DISFUNCIONAL, ele as acaba confirmando e reforçando. Determinam ESTILOS DE ENFRENTAMENTO ou ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS (Judith Beck, 1995)

54 ESTILOS DE ENFRENTAMENTO Comportamentos que a pessoa usa na tentativa de lidar com as crenças (esquemas). Tem correlação direta com as REGRAS e os PRESSUPOSTOS DISFUNCIONAIS que acabam por reforçar ainda mais as crenças. Os pressupostos condicionais modelam a relação entre as estratégias comportamentais e as crenças nucleares.

55 ESTILOS DE ENFRENTAMENTO Manutenção da crença Evitação da crença Compensação da crença

56 MANUTENÇÃO DA CRENÇA Refere-se a como o pensar e agir acabam perpetuando as crenças nucleares. A literatura chama de capitular, render-se a ela. Por exemplo, uma pessoa que pensa e se sente inferior aos outros sempre se coloca, literalmente ou na imaginação, atrás dos outros, porque tem a crença: Eu não mereço nada melhor.

57 EVITAÇÃO DA CRENÇA Refere-se às estratégias COGNITIVAS, EMOCIONAIS e COMPORTAMENTAIS usadas para evitar o acionamento das crenças nucleares e dos sentimentos dolorosos associados a elas. Por exemplo, uma pessoa muito tímida, que fica retraída, não se comunica, fecha-se para o mundo, se pensa e se sente não desejável e acaba se deprimindo, ficando só em casa. Como não faz nenhum movimento para enfrentar o problema, ao contrário, o evita, acaba perpetuando sua crença de não ser desejável.

58 COMPENSAÇÃO DA CRENÇA Refere-se a comportamentos que as pessoas tem que parecem contradizer suas crenças nucleares. Por ex., no caso anterior, o indivíduo que se vê como não desejado, engaja-se em uma intensa e frenética vida social e amorosa (sem, no entanto, aprofundar nenhuma das relações), tudo para compensar sua crença de não ser desejado. Os processos de compensação do esquema tentativas parcialmente bem-sucedidas de desafio e superação usualmente envolvem uma falha em reconhecer a vulnerabilidade subjacente, deixam a pessoa despreparada quando a compensação falha e a crença é acionada.

59 EXEMPLO: Indivíduo com Ansiedade Social CRENÇA CENTRAL Sou incapaz de ser amado ATITUDE É perigoso interagir com as pessoas, pois elas não vão gostar de mim. REGRA Para não ter problemas, não devo interagir com as pessoas SUPOSIÇÃO Se eu interagir com as pessoas elas não vão me aceitar como sou. Devo me afastar, caso contrário me machucarão. PENSAMENTO AUTOMÁTICO Não vou ter assunto pra conversar na festa.

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61 ERROS COGNITIVOS Processamento defeituoso da informação. São vieses sistemáticos na forma como indivíduos interpretam suas experiências. Se a situação é avaliada erroneamente, essas distorções podem levar o indivíduo a conclusões equivocadas.

62 PENSAMENTOS DISTORCIDOS Erros cognitivos = Pensamentos distorcidos Deslizes de pensamento Impedem que se faça uma avaliação exata das experiências Impelem a se tomar o caminho menos adequado, tirar conclusões e supor o pior. Desviam do caminho adequado ou induzem à distorção dos fatos.

63 FLEXIBILIDADE COGNITIVA O objetivo da Terapia Cognitiva é corrigir as distorções do pensamento, ou seja, modificar os erros cognitivos promovendo maior flexibilidade cognitiva construindo pensamentos alternativos mais funcionais, capazes de gerar uma melhora no estado de humor no paciente.

64 DISTORÇÕES COGNITIVAS As distorções cognitivas tem intersecções e sobreposições, por isso o paciente provavelmente irá apresentar, concomitantemente, mais de uma distorção numa mesma situação. Por exemplo.: Se eu chegar atrasado minha mulher vai se separar de mim. Ela não consegue me compreender (catastrofização e vitimização)

65 CATASTROFIZAÇÃO Pensar que o pior de uma situação vai ocorrer, sem levar em consideração outros desfechos Acreditar que esse acontecimento será terrível e insuportável Eventos negativos que podem ocorrer são tratados como catástrofes intoleráveis, em vez de serem vistos em perspectiva. Perder o emprego será o fim da minha carreira Não suportarei a separação da minha mulher Se eu perder o controle será o meu fim

66 ABSTRAÇÃO SELETIVA (filtro mental, filtro negativo ou visão em túnel) Um aspecto de uma situação complexa é o foco da atenção outros aspectos relevantes da situação são ignorados parte negativa de toda uma situação é realçada todo o restante positivo não é percebido. Um homem deprimido com baixa autoestima não recebe um cartão de boas-festas de um velho amigo pensa: "Estou perdendo todos os meus amigos; ninguém se importa mais comigo ignora as evidências de que recebeu cartões de vários outros amigos, que seu velho amigo tem lhe enviado cartões todos os anos nos últimos 15 anos, que seu amigo esteve muito ocupado no ano passado com uma mudança e um novo emprego e que ele ainda tem bons relacionamentos com outros amigos.

67 INFERÊNCIA ARBITRÁRIA Conclusão a partir de evidências contraditórias ou na ausência de evidências. Uma mulher com medo de elevador é solicitada a prever as chances de um elevador cair com ela dentro responde que as chances são de 30% ou mais de o elevador cair até o chão e ela se machucar Muitas pessoas tentaram convencê-la de que as chances de um acidente catastrófico com um elevador são desprezíveis.

68 SUPERGENERALIZAÇÃO Conclusão sobre um acontecimento isolado é estendida de maneira ilógica a outras áreas do funcionamento. Um universitário deprimido tira nota B em uma prova Ele considera insatisfatório e supergeneraliza com pensamentos automáticos: "Estou com problemas nessa aula; estou ficando para trás em todas as áreas da minha vida; não consigo fazer nada direito"

69 MAXIMIZAÇÃO E MINIMIZAÇÃO A importância de um atributo, evento ou sensação é exagerada ou minimizada. Uma mulher com transtorno de pânico começa a sentir tonturas durante o início de um ataque de pânico pensa: "Vou desmaiar; posso ter um ataque cardíaco ou um derrame" Eu tenho um ótimo emprego, mas todo mundo tem Obter notas boas não quer dizer que sou inteligente, os outros obtêm notas melhores do que as minhas

70 PERSONALIZAÇÃO Assumir responsabilidade excessiva ou culpa por eventos negativos falhando em ver que outras pessoas e fatores também estão envolvidos nos acontecimentos. O chefe estava nervoso e de cara feia, e a secretária pensa: Devo ter feito algo errado O marido separando-se da esposa, pensa: Não consegui manter meu casamento, ele acabou por minha causa.

71 PENSAMENTO ABSOLUTISTA (dicotômico ou do tipo tudo-ou-nada) Os julgamentos sobre si mesmo, as experiências pessoais ou com os outros são separados em 2 categorias totalmente mau bom, total fracasso sucesso, completamente perfeito cheio de defeitos. Paulo, um homem com depressão, compara-se com Roberto, um amigo que parece ter um bom casamento e cujos filhos estão indo bem na escola Embora o amigo seja muito feliz em sua casa, sua vida está longe do ideal, pois tem problemas no trabalho, restrições financeiras e dores físicas, entre outras dificuldades. Paulo está se envolvendo em pensamento absolutista quando diz para si mesmo: "Tudo vai bem para Roberto; para mim nada vai bem".

72 RACIOCÍNIO EMOCIONAL Presumir que sentimentos são fatos Sinto, logo existo Pensar que algo é verdadeiro porque tem um sentimento (na verdade um pensamento) muito forte a respeito Deixar os sentimentos guiarem a interpretação da realidade Presumir que as reações emocionais refletem a situação verdadeira. Eu sinto que minha mulher não gosta mais de mim. Sinto que meus colegas riem às minhas costas. Sinto que estou tendo um enfarto, então deve ser verdadeiro. Sinto-me desesperado, então a situação deve ser desesperadora.

73 ADIVINHAÇÃO Prever o futuro Antecipar problemas que talvez não venham a ocorrer. Expectativas negativas = como fatos. Não irei gostar da viagem. Ela não aprovará meu trabalho. Dará tudo errado.

74 LEITURA MENTAL Presumir, sem evidências, que sabe o que os outros estão pensando desconsiderando outras hipóteses possíveis. Ela não está gostando da minha conversa Ele está me achando inoportuna Ele não gostou do meu projeto

75 ROTULAÇÃO Colocar um rótulo global, rígido em si mesmo, numa pessoa ou situação, em vez de rotular a situação ou o comportamento específico. Sou incompetente. Ele é uma pessoa má. Ela é burra.

76 DESQUALIFICANDO O POSITIVO Experiências positivas e qualidades que entram em conflito com a visão negativa são desvalorizadas porque não contam ou são triviais. O sucesso obtido naquela tarefa não importa, porque foi fácil. Isso é o que esposas devem fazer, portanto, ela ser legal comigo não conta. Eles só estão elogiando meu trabalho porque estão com pena.

77 IMPERATIVOS deveria e tenho que Interpretar eventos em termos de como as coisas deveriam ser, em vez de simplesmente considerar as coisas como são Afirmações absolutistas na tentativa de prover motivação ou modificar um comportamento Demandas feitas a si mesmo, aos outros e ao mundo evitar as consequências do não cumprimento dessas demandas. Eu tenho que ter controle sobre todas as coisas. Eu devo ser perfeito em tudo que faço. Eu não deveria ter ficado incomodado com meu amigo.

78 VITIMIZAÇÃO Considerar-se injustiçado ou não entendido fonte dos sentimentos negativos é algo ou alguém, havendo recusa ou dificuldade de se responsabilizar pelos próprios sentimentos e comportamentos. Minha esposa não entende meus sentimentos Faço tudo pelos meus filhos e eles não me agradecem.

79 QUESTIONALIZAÇÃO (E se?) Focar o evento naquilo que poderia ter sido e não foi. Culpar-se pelas escolhas do passado e questionar-se por escolhas futuras. Se eu tivesse aceitado o outro emprego, estaria melhor agora. E se o novo emprego não der certo? Se eu não tivesse viajado, isso não teria acontecido.

80 BAIXA TOLERÂNCIA À FRUSTRAÇÃO Supor que quando uma coisa parece difícil de ser tolerada, ela é intolerável. Significa aumentar o desconforto e não tolerar o desconforto temporário, quando é do seu interesse fazêlo em prol de algo que você deseja.

81 BAIXA TOLERÂNCIA À FRUSTRAÇÃO Frequentemente você adia os trabalhos acadêmicos, pensando: Vai dar muito trabalho. Vou fazer quando estiver com vontade Você tende a deixar p/fazer o trabalho quase no fim do prazo e isso se torna desconfortável demais p/ser ainda mais adiado Infelizmente, esperar até o último momento significa que você raramente se esforça tanto quanto poderia no seu curso/trabalho para atingir todo o seu potencial. Você quer superar sua ansiedade por viajar para longe de casa enfrentando diretamente o seu medo ainda assim, cada vez que você tenta viajar para longe de trem, você fica ansioso e pensa: Isso é horrível, eu não posso suportar rapidamente retorna para casa, o que reforça seu medo mais do que o ajuda a vivenciar uma experiência menos ameaçadora.

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83 PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS São um fluxo de pensamentos que coexistem com um fluxo de pensamentos mais manifestos Surgem espontaneamente e não são embasados em reflexão ou deliberação. São, usualmente aceitos como verdadeiros, sem avaliação crítica Parecem surgir espontaneamente, mas estão ligados ao nosso sistema de crenças centrais e subjacentes. São quase sempre negativos, a menos que o paciente seja maníaco ou hipomaníaco, tenha um transtorno de personalidade narcisístico ou seja um dependente de drogas. São usualmente breves e o paciente com frequência está mais ciente da emoção que sente em decorrência do pensamento do que do pensamento em si.

84 PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS Influenciam o comportamento: o que escolhemos ou não fazer e a qualidade do nosso desempenho. Podem ocorrer em forma verbal ou como imagens. Pensamentos e Crenças afetam respostas biológicas. São influenciados pelas crenças que se adquire na infância e no meio cultural.

85 PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS Ajudam a definir os estados de humor que experimentamos Os pensamentos ajudam a definir qual estado de humor experimentamos em determinada situação, por exemplo, as pessoas com raiva pensam a respeito de como foram prejudicadas; pessoas deprimidas pensam sobre quão infelizes suas vidas se tornaram; e pessoas ansiosas veem perigo em toda parte. (D.Greenberger e C. Padesky, em A Mente Vencendo o Humor, pg. 24, Artmed, 1999)

86 PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS (PA) É uma cognição alicerçada em auto-avaliações e auto-direcionamentos, fora do alcance consciente que opera automaticamente, de forma particular e produzida pelos esquemas. (Aaron Beck)

87 PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS Uma gama de situações pode gerar PAD (Pensamentos Automáticos Disfuncionais) Sequência entre a geração da situação desencadeante e o comportamento final Pensamento Quente

88 SITUAÇÕES DESENCADEANTES Pequenos acontecimentos Pensamentos estressantes Lembranças Imagens Emoções Comportamentos Sensações físicas Sensações mentais

89 1ª situação O paciente estava bem, ao falar com a mãe ao telefone - ela o criticou por não telefonar sempre para ela. Por que ela sempre reclama que eu não falo o suficiente com ela? Ela não sabe que eu tenho a minha vida? (IRRITADO) 2ª. situação O paciente refletiu sobre esses pensamentos e teve uma outra série de pensamentos Eu não devia pensar mal da minha mãe. Ela é idosa e sozinha (CULPA) 3ª. situação Ao se sentir culpado, ele pensou: Eu sou um homem. Como a minha mãe ainda me afeta tanto? Realmente há alguma coisa errada comigo. (TRISTEZA) 4ª situação Ao se sentir triste, sentou no sofá, ficou encolhido, refletindo sobre seu comportamento. Eu não devia estar sentado aqui. Qual o problema comigo? (RAIVA)

90 SITUAÇÕES ESTIMULANTES Pensamentos automáticos tornam-se situações ESTIMULANTES quando os pacientes os avaliam, tomam conhecimento deles e TEM PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS ADICIONAIS

91 REAÇÕES DO PACIENTE Emocional Comportamental Física É importante descobrir se a natureza dessas reações perturba o paciente Normalmente eles se sentem perturbados com suas emoções negativas

92 REAÇÕES DO PACIENTE REAÇÃO EMOCIONAL O paciente estava na farmácia e pensou: Por que este remédio não me ajuda? (Ansioso) Percebeu a ansiedade e pensou: Nunca vou sarar (Desanimado)

93 REAÇÕES DO PACIENTE REAÇÃO COMPORTAMENTAL A paciente viu um prato de biscoitos e pensou: - Não tem problema se eu pegar apenas um - (pegou o biscoito e comeu) - Quando terminou de comer percebeu o que tinha feito e pensou: Oh! Eu não devia ter comido. Realmente quebrei minha dieta hoje. Talvez eu possa comer mais um e recomeçar minha dieta amanhã.

94 REAÇÕES DO PACIENTE REAÇÃO FÍSICA O paciente estava dirigindo quando passou pela sua cabeça as imagens de um acidente, sentiu-se ansioso e percebeu que seu coração estava batendo mais forte. Pensou: Isso pode acontecer comigo

95 SITUAÇÕES E REAÇÕES Na verdade, pode ser mais importante trabalhar a avaliação do paciente quanto às suas reações do que a situação desencadeante Judith Beck em TERAPIA COGNITIVA PARA DESAFIOS CLÍNICOS, O que fazer quando o básico não funciona, página 47, Artmed

96 USO DE SUBSTÂNCIAS Situações desencadeantes e estimulantes SITUAÇÃO 1 Em casa PA Estou sem dinheiro, quebrado Eu nunca sairei desse buraco EMOÇÃO Tristeza, desânimo

97 USO DE SUBSTÂNCIAS Situações desencadeantes e estimulantes SITUAÇÃO 2 Percebe o sentimento de tristeza PA Eu odeio este sentimento Se eu pudesse cheirar só uma carreira (usar cocaína) EMOÇÃO Ansiedade PA Lembrança do sentimento maravilhoso da 1ª vez que usou cocaína EMOÇÃO Excitação REAÇÃO FÍSICA Fissura

98 USO DE SUBSTÂNCIAS Situações desencadeantes e estimulantes SITUAÇÃO 3 Reconhece o desconforto da fissura PA Preciso conseguir um pouco (de cocaína) Não vai me fazer mal desta vez EMOÇÃO Alívio COMPORTAMENTO Evita pensamentos que possam detê-lo, consegue a cocaína e a consome.

99 USO DE SUBSTÂNCIAS Situações desencadeantes e estimulantes Situação 4 Mais tarde percebe o que faz PA Não acredito que eu fiz isso. Sou um fraco Eu nunca vou me livrar disto (da dependência) REFORÇO DA CRENÇA DE SER UM FRACASSO E SEM CONTROLE

100 EXERCÍCIO PRÁTICO (RPD 4 PARTES COM DISTORÇÃO COGNITIVA) RPD Registro de Pensamento Disfuncional

101 Exercício RPD 4 PARTES com DISTORÇÃO COGNITIVA RPD - Registro de Pensamentos Disfuncionais Nome Data / / Quando você percebe que seu humor está piorando, pergunte a si mesmo: "O que está passando pela minha cabeça agora?" e preencha as colunas abaixo Data Hora SITUAÇÃO PENSAMENTO AUTOMÁTICO PA EMOÇÃO DISTORÇÃO COGNITIVA 1- Que evento(s) real (is) ou recordação (ões) levaram à emoção desagradável? 2- Qual ( se houver) sensação aflitiva você teve? 1-Que pensamento (s) e/ou imagem (ns) passou pela sua cabeça? 2-Quanto você acreditou em cada um no momento? 1-Que emoção (ões) (tristeza, ansiedade, raiva, medo, dor, etc.) você sentiu no momento? 2-Quão intensa (0 a 100%) foi a emoção? 1-Qual distorção cognitiva você cometeu? 2-Há mais alguma distorção cognitiva? Adaptado de: Beck, Judith S. Terapia Cognitiva: teoria e prática, ARTMED:1997.

102 RELATO CASO CLÍNICO SARA Sara, 32 anos, casada há 5 anos, uma filha de 4 anos, publicitária. QUEIXA: Procurou terapia a pedido do psiquiatra que a tratou há 2 anos num episódio de depressão e, há 1 mês a medicou (Rivotril e Citalopram) c/diagnóstico de TOC + hipocondria. PROBLEMA CENTRAL: Há 12 anos tem mania de limpeza e hábito de lavar as mãos constantemente. Na adolescência tinha medo de chegar perto de alguém (com AIDS) e de ser infectada chegando a sentir o sintoma dessa doença e tinha diarreia e vômitos. Recentemente achou uma bolinha na axila e ficou triste e caída ao perceber pensamentos como tenho câncer de mama, vou fazer quimio e vou morrer, entrando em crise ao marcar consulta com o médico três vezes e não ter coragem de ir à consulta e ficar adiando a ida ao médico por medo de ter o diagnóstico. Emagreceu 4 quilos no último mês e está muito preocupada (apesar dos resultados normais em vários exames clínicos, a pedido de um cardiologista, 6 meses atrás). PROBLEMAS ATUAIS: Marido diz que eu infernizo a vida dele e ele já não aguente mais. Há 1 mês, tirou 18 dias de férias no trabalho e retornou mais cansada do que saiu (quando mudou-se do apto onde moravam, para o sobrado que construíram, no mesmo terreno da casa dos sogros). Retornou ao trabalho 2 dias antes do combinado, pois se confundiu com a data. Costuma parar na farmácia próxima de sua casa, no ir e vir para o trabalho, onde se pesa 2 ou 3 três vezes ao dia, relatando muita ansiedade nas pesagens, pois não é normal emagrecer assim sem fazer regime e que agora o pânico se instalou, pois almocei bem e emagreci, tem algo de errado comigo. Passou férias de verão com a filha, no interior de SP, na casa de seu pai (que vive com 3ª esposa) e que relembraram o tio paterno, que estava doente, emagreceu muito, e morreu no final do ano passado. Lembrou-se de uma situação muito aflitiva e recorrente nos últimos meses, quando deixa sua filha na escolinha logo cedo e, no caminho do trabalho pensa será que eu deixei mesmo ela na escola? ou será que ela saiu da escola e ninguém viu? e, ao chegar no trabalho, liga ansiosa para a escolinha e dou a desculpa da lancheira, só prá ter certeza que minha filha está lá.

103 Terapia Cognitiva Teoria e Prática Judith Beck. ARTMED, 1997 Terapia Cognitivocomportamental Judith Beck. ARTMED, 2013 Aprendendo a TCCl Um Guia Ilustrado Jesse H. Wright, Monica R. Basco e Michael E. Thase. ARTMED, 2008 TCC na Prática psiquiátrica. Paulo Knapp e cols. ARTMED, 2004 Manual de Técnicas em Terapia Cognitiva. Rian Mcmullin ARTMED,2005

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