SERVIÇO FARMACÊUTICO EM UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA
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- Catarina Sanches Alcaide
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1 SERVIÇO FARMACÊUTICO UMA UNIDADE DE ERGÊNCIA Junior André da Rosa Blumenau, 23 de maio de 2014
2 DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSES Declaro não haver nenhum conflito de interesse nesta apresentação. Parte desta apresentação foi extraída de monografia de especialização de Ivana Leal Furlan. Junior André da Rosa
3 Conceitos Urgência ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata ; Emergência constatação médica de agravo à saúde que implique em risco iminente de vida, ou sofrimento intenso, exigindo portanto, o tratamento médico imediato. Resolução 1451/95 - CFM
4 Serviço de emergência HU-UFSC Atendimento 24 horas por dia 100% SUS; Obstétrica, Infantil e Adulto (Clínica e Cirúrgica); 400 atendimentos ao dia; Paciente graves, encaminhados por outra Instituição de Saúde, SAMU, Corpo de Bombeiros, são atendidos prioritariamente. Para os demais pacientes que procuram o HU utiliza-se o sistema de classificação de risco ( Protocolo de Manchester).
5 Redes de urgência e emergência A organização da RUE tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna. Permitem que os hospitais se dediquem à sua verdadeira vocação atender a casos realmente graves e encaminhar para a atenção primária situações que podem ser resolvidas nas Unidades Básicas de Saúde.
6 Serviço farmacêutico em emergência Desafio farmacêutico Farmácia clínica Atuação multiprofissional Prestar assistência aos pacientes, aperfeiçoar a terapia medicamentosa e promovendo saúde, bem estar e prevenção de doenças (ACCP, 2008).
7 ERGÊNCIA Características específicas; Necessidade de intervenções rápidas; Utilização de medicamentos potencialmente perigosos; Necessidade de efetiva assistência farmacêutica. Segurança do paciente e impacto econômico ( BISSON, 2007, WYMORE et al., 2008,, ALDRIDGE et al., 2010; COHEN et al., 2009).
8 Atividades desenvolvidas Gestão Multiprofissional Equipe: Farm. Junior André da Rosa; Farm. Residentes: Marina Rodrigues, Mayara Pirolli, Linda Renner, Mariane Pansera e Daiane Batista.
9 Farmácia Emergência Farmácia satélite; Área: 6,5 m 2 ; Atende 24h (dia: unidade de emergência e noite: todas as unidades do hospital);
10 Análise SWOT Criatividade e capacidade de adaptação da equipe; Equipe colaborativa e responsável; Referência como centro formador de farmacêuticos emergencistas; Transitoriedade de recursos humanos (residentes); Falta de integração entre setores; Estrutura física limitada; Gestão de tecnologia em informação; Pontos fortes SWOT Pontos fracos Oportunidades Possibilidade de atuação na área de formação de pessoas; Aceitação da equipe multiprofissional da unidade; Aprimorar a prática clínica; Ameaças Dificuldade de aquisição (licitação); Cultura de Hospital com recursos limitados; Cultura do "sempre foi assim" - Dificuldade em aceitar mudanças
11 Planejamento Gestão de medicamentos Ações O que? Como? Porquê? Farol Curva ABC Classificar os medicamentos conforme consumo e custo Compilar consumo de medicamentos x custo Acompanhar o rotatividade e custo do medicamento para o estoque Programação Disponibilizar os medicamentos padronizados em tempo e quantidade adequada para atender a unidade. Estabelecer estoque máximo, mínimo, de segurança e ponto de reposição Garantir acesso ao tratamento Armazenamento Organizar conforme forma farmacêutica, mpp, look alike sounds alike Disponibilizar os medicamentos de forma a evitar erros Garantir segurança e evitar erros de dispensação Controle de validade Monitorar validade dos medicamentos (farmácia, posto, maleta e carrinho de emergência) Registrar as validades dos medicamentos disponíveis no setor Assegurar utilização de medicamentos dentro da validade. Distribuição Disponibilizar os medicamentos conforme prescrição médica por um período de 24 horas Dispensaçãoindividualizada por turno e necessidade Minimizar erros de dispensação e garantir a segurança NÃO INICIADA Indicadores de processo Mensurar atividades Quantificar as atividades realizadas Avaliar o desempenho e impacto
12 Atividades clínicas Passagem de plantão Atendimento farmacêutico Conciliação medicamentosa Triagem e análise das prescrições médicas Intervenções farmacêuticas Passagem de plantão com a equipe de enfermagem Entrevista Identificação de PRM Relação dos med. utilizados antes da internação e durante internação Nome; N prontuário; Dose; Posologia; Via de adm; Padronização Resolver e prevenir problemas relacionados a farmacoterapia
13 Atividades clínicas Ajuste de dose de medicamentos Orientação de alta Controle de utilização de antibióticos Farmacovigilância Intoxicações Ajuste de dose baseado na TFG. Acompanhar função hepática. Dosagem sérica Orientação ao paciente /cuidador sobre med. prescritos para a alta. Planilha de controle de uso com data de início, tempo de tratamento Notificação de RAM. CIT Antídotos
14 Atividades clínicas
15 Planejamento Atividades clínicas Ações O que? Como? Porquê? Farol REVISÃO CLÍNICA DO PACIENTE OBTER INFORMAÇÕES DOS PACIENTES CONSULTA AO PRONTUÁRIO, ENTREVISTAS AO PACIENTE, CUIDADOR E PROFISSIONAL DA SAÚDE IDENTIFICAR AS NECESSIDADES RELACIONADAS A FARMACOTERAPIA ATENDIMENTO FARMACÊUTICO IDENTIFICAR, RESOLVER E/ OU PREVENIR PROBLAS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS GARANTIR SEGURANÇA E EFICÁCIA DA FARMACOTERAPIA ATENÇÃO A PRESCRIÇÃO MÉDICA ANALISAR MINUCIOSAMENTE AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NA PRESCRIÇÃO MÉDICA UTILIZAR FERRAMENTA ESTABELECIDA GARANTIR SEGURANÇA E EFICÁCIA DA FARMACOTERAPIA CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA COMPARAR OS MEDICAMENTOS UTILIZADOS PRÉ- ADMISSÃO, DURANTE INTERNAÇÃO E ALTA HOSPITALAR REGISTRAR OS MEDICAMENTOS FORMULÁRIO PRÓPRIO, ATRAVÉS DE ENTREVISTA AO PACIENTE, CUIDADOR E/OU PROFSSIONAL DA SAÚDE MINIMIZAR ERROS DE MEDICAÇÃO REGISTRO DAS INTERVENÇOES FARMACÊUTICAS DOCUMENTAR INTERVENÇÕES, COMUCAÇÕES E INFORMAÇÕES REGISTAR FORMULÁRIO PRÓPRIO (MODELO COMPLETO E SIMPLIFICADO) GERAR INDICADOR DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ORIENTAÇÃO DE ALTA ORIENTAR O PACIENTE SOBRE OS MEDICAMENTOS QUE SERÃO UTILIZADOS APÓS ALTA POR MEIO DE ORIENTAÇÃO VERBAL OU POR ESCRITO GARANTIR SEGURANÇA E EFICÁCIA DA FARMACOTERAPIA CONTROLE DE ANTIMICROBIANOS AVALIAR E MONITORAR A UTILIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS REGISTRAR PLANILHA ELETRÔNICA AS INFORMAÇÕES DA JUSTIFICATIVA DE USO E RESULTADOS LABORATORIAIS DETERMINAR PERFIL EPIDIOLÓGICO E EVITAR A DISSINAÇÃO DE BACTÉRIAS MULTIRESISTENTES AJUSTE DE DOSE DE MEDICAMENTOS AJUSTAR DOSE DE MED. CONFORME TFG, ACOMPANHAR FH, DOSAG SÉRICA POR MEIO DA FERRAMENTA ELETRÔNICA Base de dados GARANTIR SEGURANÇA E EFICÁCIA DA FARMACOTERAPIA
16 PDCA Acompanhar A P Divergência de conceitos; Fragilidade no processo. C D Verificar indicador Sistematizar o trabalho
17 Intervenções farmacêuticas 2013 (n=102) % Adesão Eficácia Indicação Segurança 0 Tipos de PRM
18 Intervenções farmacêuticas (n=39) Abril ,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% Adesão Indicação Segurança Eficácia Revisão Clínica 5,00% 0,00% Tipos de PRM
19 Intervenções farmacêuticas aceitas PRM Número de intervenções Total de Pacientes Comunicado Cuidador/Paciente Enfermagem Médico Aceitas Adesão Indicação Segurança Eficácia Adesão 11 Indicação 13 Segurança 3 Eficácia 0 Total de Pacientes Intervenções aceitas
20 Orientação de alta Abril foram realizadas 33 orientações de alta.
21 Atividades multiprofissionais Passagem de plantão; Reunião multiprofissional; Estudo de caso; Visita multiprofissional; Comunicação: interação com a equipe; Vigilância epidemiológica.
22 Perspectivas Gestão de medicamentos; Participação efetiva do farmacêutico na equipe multiprofissional; Processo de trabalho documentado, definido e avaliado sistematicamente; Consolidar a formação do farmacêutico emergencista na unidade por meio da RIMS.
23 Agradecimentos HU- UFSC; Serviço de emergência; Residentes: Ivana, Renato, Mayara, Marina, Linda, Mariane e Daiane. A ousadia e os erros são caminho para grandes realizações Raquel Queiroz
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