Dinâmica das Frotas Pesqueiras da Região Nordeste do Brasil

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2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE PESCA Laboratório de Dinâmica de Populações Marinhas - DIMAR PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO POTENCIAL SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS VIVOS DA ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA REVIZEE SUB-COMITÊ REGIONAL NORDESTE SCORE - NE Dinâmica das Frotas Pesqueiras da Região Nordeste do Brasil Análise das principais pescarias VOLUME I ORGANIZADORES Rosangela P. Lessa José Lúcio Bezerra Jr. Marcelo F. de Nóbrega RECIFE 24 ii

3 COMITÊ EXECUTIVO DO PROGRAMA REVIZEE MMA Ministério do meio Ambiente CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico IBAMA Instituto Brasileiro do meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis MCT Ministério da Ciência e Tecnologia MEC Ministério da Educação MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MRE Ministério das Relações Exteriores SECIRM Secretária da Comissão Interministerial para os Recursoa do Mar MB Marinha do Brasil INSTITUIÇÕES DE PESQUISA SCORE NE Laboratório de Dinâmica de Populações Marinhas (DIMAR) Departamento de Pesca - Universidade Federal Rural de Pernambuco (Coordenação da Área de Dinâmica de populações) Laboratório de Oceanografia Pesqueira (LOP) - Departamento de Pesca - Universidade Federal Rural de Pernambuco Laboratório de Nécton e Aqüicultura (LABNAQ) - Departamento de Oceanografia - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Centro de Pesquisa e Extensão Pesqueira do Nordeste (IBAMA) Laboratório de Ciências do Mar (LABOMAR) - Universidade Federal do Ceará (UFC) Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) Laboratório de Ciências do Mar (LABIMAR) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Departamento de Oceanografia e Limnologia (DOL) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Universidade Estadual do Piauí (UESPI) iii

4 AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos bolsistas DTI, ITI e Recém Doutores que atuaram na Área de Dinâmica de Populações e Avaliação de Estoques e estiveram envolvidos no Programa de Amostragem do SCORE- NE; Agradecemos às diversas Universidades Federais da Região e Centros de Pesquisa, que abrigaram vários bolsistas disponibilizando as facilidades de suas infraestruturas, em especial: à UFRPE, UFPE, UFAL, UFBA, UFRN; UFCE e CEPENE/IBAMA; Agradecemos as Colônias de Pescadores, Associações de Pescadores, Peixarias e Empresas de Pesca da Região que colaboraram para a coleta de informações facilitando o acesso dos bolsistas; Agradecemos aos diversos Professores e Pesquisadores vinculados á Área lotados nas Universidades e Centros de Pesquisa acima citados; Agradecemos à Coordenação do Programa REVIZEE sensível a importância da atividade de amostragem no âmbito do SCORE-NE; Por fim, agradecemos à todos que de alguma forma contribuiram para a realização desse trabalho. iv

5 SUMÁRIO LISTA DE TABELAS...ix LISTA DE FIGURAS...xiii RESUMO...xviii APRESENTAÇÃO...1 Obtenção dos dados e espécies-alvo...2 DINÂMICA DA FROTA...4 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO DINÂMICA DA FROTA ARTESANAL CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ANÁLISES MULTIVARIADAS DINÂMICA DA FROTA INDUSTRIAL A PESCA INDUSTRIAL COSTEIRA (LAGOSTA) A PESCA INDUSTRIAL OCEÂNICA (ATUNS E AFINS) A PESCA DO PARGO A PESCA DE TUBARÕES CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA...11 A ÁREA DE PESCA DA LAGOSTA...11 A ÁREA DE PESCA DE ATUNS E AFINS OBJETIVO...12 CAPÍTULO 2 MATERIAL E MÉTODOS OBTENÇÃO DOS DADOS DE DESEMBARQUES SÉRIES HISTÓRICAS FROTA PESQUEIRA ANÁLISE DOS DESEMBARQUES PROGRAMA DE AMOSTRAGEM DO SCORE - NE (REVIZEE) FROTA ARTESANAL FROTA INDUSTRIAL LAGOSTAS ATUNS E AFINS ANÁLISES MULTIVARIADAS...19 CAPÍTULO 3 SÉRIES HISTÓRICAS VOLUMES TOTAIS DESEMBARCADOS NA REGIÃO NORDESTE DESEMBARQUES DAS ESPÉCIES-ALVO DO PROGRAMA REVIZEE...23 v

6 3.2.1 ARIOCÓ (Lutjanus synagris) CIOBA (Lutjanus analis) DENTÃO (Lutjanus jocu) GUAIÚBA (Lutjanus chrysurus) CAVALA (Scomberomorus cavalla) DOURADO (Coryphaena hippurus) SERRA (Scomberomorus brasiliensis) PEIXE-VOADOR (Hirundichthys affinis) COMPOSIÇÃO DOS DESEMBARQUES POR ESTADO COMPOSIÇÃO DA FROTA E DE SEUS DESEMBARQUES PRINCIPAIS ARTES DE PESCA UTILIZADAS NA ZEE NORDESTE DISCUSSÃO...39 CAPÍTULO 4 - PROGRAMA DE AMOSTRAGEM DO SCORE NE: ANÁLISE DOS DESEMBARQUES NORTE DA BAHIA ALAGOAS E PERNAMBUCO RIO GRANDE DO NORTE CEARÁ FROTA DE LINHA DE MÃO...47 PERÍODO DE OPERAÇÃO...47 PROFUNDIDADE DE ATUAÇÃO...5 TEMPO DE PESCA...52 FASES DA LUA...55 TRIPULAÇÃO COMPOSIÇÃO DAS CAPTURAS...56 CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) ESPÉCIES-ALVO...62 Scomberomorus cavalla...62 Coryphaena hippurus...63 Lutjanus chrysurus...65 Lutjanus analis...66 Lutjanus jocu...66 Lutjanus vivanus OUTRAS ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA COMERCIAL...69 Seriola dumerili...69 Caranx latus...7 vi

7 Carangoides bartholomaei...7 Mycteroperca bonaci...71 Thunnus obesus...72 Thunnus atlanticus...72 Thunnus albacares...73 Elagatis bipinnulata...74 Acanthocybium solandri FROTA DE REDES DE EMALHAR, DE CERCO E SERREIRAS...75 TEMPO DE PESCA...76 TRIPULAÇÃO...77 PROFUNDIDADE DE ATUAÇÃO...77 PRODUÇÃO PESQUEIRA (EM PESO)...79 FASES DA LUA COMPOSIÇÃO DAS CAPTURAS DAS REDES DE EMALHAR CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) ESPÉCIES-ALVO...85 Scomberomorus brasiliensis...85 Lutjanus synagris...86 Lutjanus chrysurus OUTRAS ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA COMERCIAL...87 Carangoides crysos...87 Carangoides bartholomaei...88 Haemulon plumieri...88 Centropomus undecimalis...88 Rhizoprionodon porosus COMPOSIÇÃO DAS CAPTURAS DAS REDES DE EMALHAR PARA PEIXE-VOADOR COMPOSIÇÃO DAS CAPTURAS DAS REDES DE CERCO FROTA DE COVOS PARA PEIXES COMPOSIÇÃO DAS CAPTURAS ESPÉCIE-ALVO...93 Lutjanus synagris OUTRAS ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA COMERCIAL...94 Haemulon plumieri...94 Haemulon aurolineatum DISCUSSÃO ESPÉCIES-ALVO DO SCORE NE/REVIZEE...95 Coryphaena hippurus...95 vii

8 Hirundichthys affinis...96 Scomberomorus brasiliensis e S. cavalla...96 Lutjanus analis...97 Lutjanus jocu...98 Lutjanus synagris...98 Lutjanus vivanus e Lutjanus chrysurus OUTRAS ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA COMERCIAL...1 Seriola dumerili e Mycteroperca bonaci...1 Thunnus albacares, Thunnus atlanticus e Thunnus obesus...1 Opisthonema oglinum, Hemiramphus brasiliensis e Hyporhamphus unifasciatus...11 Caranx latus, Carangoides bartholomaei e Carangoides crysos...11 CAPÍTULO 5 - ANÁLISES MULTIVARIADAS DAS PESCARIAS COSTEIRAS ALAGOAS E PERNAMBUCO ALPE NORTE DA BAHIA RIO GRANDE DO NORTE CEARÁ...11 CAPÍTULO 6 - DINÂMICA DA FROTA INDUSTRIAL CARACTERIZAÇÃO DA FROTA A PESCA DA LAGOSTA A PESCA DE ATUNS E AFINS CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO TEMPORAL DAS ARTES DE PESCA PESCA DA LAGOSTA PESCA DE ATUNS E AFINS SÉRIES HISTÓRICAS DE CAPTURA E ESFORÇO DAS ESPÉCIES MAIS IMPORTANTES NAS CAPTURAS PESCA DA LAGOSTA PESCA DE ATUNS E AFINS DISCUSSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO I Categoria das embarcações ANEXO II Artes de pesca ANEXO III Composição específica (...) viii

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Pontos de desembarques e tipo de controle no Nordeste...19 Tabela 2 - Totais anuais (toneladas), por estado, desembarcados no Nordeste entre 1991 e 21)...21 Tabela 3 - Espécies desembarcadas na ZEE Nordeste, entre 1991 e Tabela 4 - Espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da ZEE Nordeste entre 1991 e 21 (dp = desvio padrão da média) (Fonte: IBAMA)...23 Tabela 5 - Desembarques médios (toneladas) das principais espécies de peixes nos desembarques dos estados do Nordeste, entre 1991 e 21. dp = desvio padrão da média (Fonte: IBAMA, )...31 Tabela 6 - Quantificação da frota pesqueira da ZEE Nordeste, por categoria de embarcação, de 1991 a 21 (Fonte: IBAMA)...31 Tabela 7 - Quantificação da frota pesqueira dos estados do Nordeste, por categoria de embarcação, de 1991 a 21 (Fonte: IBAMA)...32 Tabela 8 - Desembarques médios anuais, em toneladas (t), das principais espécies capturadas pelas embarcações a motor e vela dos estados do Nordeste, entre 1991 e 21 (Fonte: IBAMA, )...33 Tabela 9 - Totais desembarcados, em toneladas, por cada arte de pesca no Nordeste...34 Tabela 1 - Desembarques totais, em toneladas, por arte de pesca empregada no Ceará de 1991 a 21 (Fonte: IBAMA)...34 Tabela 11 - Desembarques totais, em toneladas, por arte de pesca empregada no Rio Grande do Norte de 1993 a 21 (Fonte: IBAMA)...35 Tabela 12 Desembarques totais, em toneladas, por arte de pesca empregada na Paraíba de 1996 a 21 (Fonte: IBAMA)...36 Tabela 13 - Desembarques totais, em toneladas, por arte de pesca empregada em Pernambuco de 1993 a 21 (Fonte: IBAMA)...37 Tabela 14 - Desembarques totais, em toneladas, por arte de pesca empregada em Alagoas de 1996 a 21 (Fonte: IBAMA)...38 Tabela 15 - Desembarques totais, em tonelada, por arte de pesca empregada em Sergipe de 1996 a 21 (Fonte: IBAMA)...39 Tabela 16 - Número de desembarques e de embarcações amostradas das frotas que empregam linha de mão nos estados do norte da Bahia (BA), Alagoas e Pernambuco (ALPE), Rio Grande do Norte (RN) (abril de 1998 a março de 2) e Ceará (CE) (Fevereiro de 1999 a março de 2)...48 Tabela 17 Embarcações, número e freqüência relativa dos desembarques e produção, registrados para as frotas que empregam linha de mão nos estados do norte da Bahia (BA), Alagoas e Pernambuco (ALPE), Rio Grande do Norte (RN) (abril de 1998 a março de 2) e Ceará (CE) (fevereiro de 1999 a março de 2)...48 Tabela 18 - Tipo de embarcação, categoria, dias de pesca, profundidades de atuação e número de pescadores, para a frota de jangadas, canoas, paquetes e botes à vela que empregaram linha de mão, de fevereiro de 1999 a março de 2, no estado do Ceará...51 Tabela 19 - Peso (Kg) dos desembarques das frotas que empregam linha de mão em Arembepe - BA, Alagoas e Pernambuco (ALPE), Rio Grande do Norte (RN) e Ceará (CE), em relação às fases da lua, entre abril de 1998 e março de 2 (% - percentual do total)...55 ix

10 Tabela 2 - Composição específica, nome vulgar e peso médio percentual das espécies desembarcadas pela frota de linha de mão do norte da Bahia (BA), de Alagoas e Pernambuco (ALPE), do Rio Grande do Norte (RN) e do Ceará (CE), entre abril de 1998 e março de Tabela 21 - Freqüências de ocorrência (F. O.), peso e comprimento das espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de linha de mão de Arembepe - BA, de abril de 1998 a março de Tabela 22 - Freqüências de ocorrência (F. O.), peso e comprimento das espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de linha de mão de Alagoas e Pernambuco, de abril de 1998 a março de Tabela 23 - Freqüências de ocorrência (F. O.), peso e comprimento das espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de botes a motor, que emprega a linha de mão no Rio Grande do Norte, de janeiro de 1998 a março de Tabela 24 - Freqüência de ocorrência (F. O.), peso e comprimento das espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota à vela que empregou linha de mão no Ceará, de fevereiro de 1999 a março de Tabela 25 - Captura por unidade de esforço (CPUE) média e total, por trimestre, para as espécies mais representativas nos desembarques da frota de linha de mão de Arembepe - BA, de abril de 1998 a março de Tabela 26 - Captura por unidade de esforço (CPUE) média e total, por trimestre, para as espécies mais representativas nos desembarques da frota de linha de mão de Alagoas e Pernambuco, de abril de 1998 a março de Tabela 27 - Captura por unidade de esforço (CPUE) média e total, por trimestre, para as espécies mais representativas nos desembarques da frota, a motor e à vela, que empregou linha de mão no Rio Grande do Norte, de janeiro de 1998 a março de Tabela 28 - Captura por unidade de esforço (CPUE) média e total, por trimestre, para as espécies mais representativas em peso, dos exemplares amostrados da frota de linha de mão de Alagoas e Pernambuco, de abril de 1998 a março de Tabela 29 - Número de desembarques (D) e embarcações (E), registradas para as frotas de redes de emalhar de Arembepe - BA, de julho de 1998 a dezembro de 1999; Alagoas e Pernambuco, entre abril de 1998 e março de 2; Rio Grande do Norte (peixe-voador), de abril de 1998 a março de 2, e Ceará, entre abril de 1999 e março de Tabela 3 Categoria, propulsão e número de embarcações, freqüência de desembarques e produção das frotas que empregaram rede de emalhar em Arembepe - BA (julho de 1998 a dezembro de 1999); emalhe e cerco em Alagoas e Pernambuco (abril de 1998 a março de 2), e emalhe para peixe-voador, cerco e serreira no Rio Grande do Norte (janeiro de 1998 a março de 2)...77 Tabela 31 Tempo de pesca, profundidade de atuação e número de tripulantes das frotas que empregam redes de emalhar no norte da Bahia (BA), em Alagoas e Pernambuco (ALPE), no Rio Grande do Norte (RN) e no Ceará (CE)...78 Tabela 32 - Peso registrado (Kg) e percentual (%) desembarcados pelas frotas que empregam linha de mão em Arembepe (BA), Alagoas e Pernambuco (ALPE) e Ceará (CE), em relação às fases da lua, entre abril de 1998 e março de Tabela 33 - Freqüência de ocorrência (F. O.), peso e comprimento das espécies mais representativas, em peso, no desembarques da frota de botes motorizados que empregou redes de emalhar no norte da Bahia, entre abril de 1998 e março de x

11 Tabela 34 Freqüência de ocorrência (F. O.), peso e comprimento das espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota à vela que empregou redes de emalhar em Alagoas e Pernambuco, de abril de 1998 a março de Tabela 35 Freqüência de ocorrência (F. O.), peso e comprimento das espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de botes a motor que empregou redes de emalhar serreira no Rio Grande do Norte, de abril de 1998 a dezembro de Tabela 36 - Freqüência de ocorrência (F. O.), peso e comprimento das espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de canoas à vela que empregou redes de emalhar no Ceará, de abril de 1999 a março de Tabela 37 - Captura por unidade de esforço (CPUE) média e total, por trimestre, para as espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de linha de mão de Arembepe - BA, de julho de 1998 a dezembro de Tabela 38 - Captura por unidade de esforço (CPUE) média e total, por trimestre, para as espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de botes a motor, que empregou redes de emalhar em Alagoas e Pernambuco de janeiro de 1999 a março de Tabela 39 - Captura por unidade de esforço (CPUE) média e total, por trimestre, para as espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de canoas à vela, que empregou redes de emalhar no Ceará de abril de 1999 a março de Tabela 4 - Freqüência relativa de ocorrência e percentual, em peso, das espécies capturadas pela frota de botes a motor, que empregou redes de cerco em Alagoas e Pernambuco de julho de 1998 a setembro de Tabela 41 Freqüência de ocorrência (F. O.), peso e comprimento das espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de botes a motor que empregou redes de emalhar de cerco no Rio Grande do Norte, de abril de 1998 a dezembro de Tabela 42 - Captura por unidade de esforço (CPUE) média e total, por trimestre, das espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de botes a motor que emprega redes de cerco no Rio Grande do Norte...92 Tabela 43 - Número de desembarques e de embarcações, registrado de outubro de 1998 a março de 2, para a frota de botes motorizados que emprega covos para peixes em Pernambuco...92 Tabela 44 - Freqüências de ocorrência (F. O.), peso e comprimento das espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de botes a motor que empregou covos para peixes em Pernambuco de outubro de 1998 a março de Tabela 45 - Captura por unidade de esforço (CPUE) média e total, por trimestre, para as espécies mais representativas, em peso, nos desembarques da frota de botes a motor, que empregou covos para peixes em Pernambuco de abril de 1999 a março de Tabela 46 Sumário estatístico dos eixos canônicos, para a ALPE, com uma variância total (inércia) nos dados das espécies de 13, Tabela 47 Sumário estatístico dos eixos canônicos, para o norte da Bahia, com uma variância total (inércia) nos dados das espécies de 8, Tabela 48 Sumário estatístico dos eixos canônicos, para a Rio Grande do Norte, com uma variância total (inércia) nos dados das espécies de 22, Tabela 49 Sumário estatístico dos eixos canônicos, para o Ceará, com uma variância total (inércia) nos dados das espécies de 13, Tabela 5 - Frota lagosteira do Nordeste, por estado xi

12 Tabela 51 Frota atuneira nacional baseada em portos da região Nordeste entre 1998 e Tabela 52 Produção de lagostas por estado, para o período de 1999 a Tabela 53 Exportação de lagostas no Nordeste, durante o período de 1993 a Tabela 54 Esforço de pesca e captura das principais espécies, pela frota atuneira baseada no Nordeste do Brasil xii

13 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil...6 Figura 2 - Localidades de amostragem: Arembepe (1); Maceió (2); São José da Coroa Grande (3), Tamandaré (4), Porto de Galinhas (5), Candeias (6), Recife (7), Pau Amarelo (8), Itamaracá e Ponta de Pedras (9); Baia Formosa (1), Natal (11) e Caiçara do Norte (12); Caponga (13), Fortaleza (14) e Camocim (15)...14 Figura 3 Volumes de pescado, por estado, desembarcados no Nordeste (1991 a 21)...21 Figura 4 - Participação percentual dos peixes, moluscos e crustáceos nos desembarques da região Nordeste entre os anos de 1991 a Figura 5 Série histórica dos desembarques do ariocó (Lutjanus synagris) na ZEE Nordeste, de 1969 a 21 (Fonte: IBAMA, )...23 Figura 6 - Desembarques mensais do ariocó (L. synagris) na ZEE Nordeste, entre 1991 e 21 (Fonte: IBAMA)...24 Figura 7 Série histórica dos desembarques da cioba (Lutjanus analis) no Nordeste, de 1967 a 21 (Fonte: FAO/SUDEPE/IBGE)...24 Figura 8 - Desembarques mensais da cioba (L. analis) no Nordeste, entre 1991 e 21 (Fonte: IBAMA, )...24 Figura 9 Série histórica dos desembarques do dentão (Lutjanus jocu) no Nordeste, entre 1991 e 21 (Fonte: IBAMA)...25 Figura 1 - Desembarques mensais do dentão (L. jocu) no Nordeste, de 1991 a 21 (Fonte: IBAMA, )...25 Figura 11 Série histórica dos desembarques da guaiúba (Lutjanus chrysurus) no Nordeste, de 195 a 21. (Fonte: FAO/SUDEPE/IBGE)...26 Figura 12 - Desembarques mensais da guaiúba (L. chrysurus) no Nordeste, entre 1991 a 21 (IBAMA, )...26 Figura 13 Série histórica dos desembarques da cavala (Scomberomorus cavalla) no Nordeste, entre 1957 e 21 (Fonte: FAO / SUDEPE / IBGE)...27 Figura 14 - Desembarques mensais da cavala (S. cavalla) no Nordeste, de 1991 a 21 (Fonte: IBAMA)...27 Figura 15 Série histórica dos desembarques do dourado (Coryphaena hippurus) no Nordeste, entre 195 e 21 (Fonte: FAO/SUDEPE/IBGE)...27 Figura 16 - Desembarques mensais do dourado (C. hippurus) no Nordeste, de 1991 a 21 (Fonte: IBAMA)...28 Figura 17 Série histórica dos desembarques da serra (Scomberomorus brasiliensis) no Nordeste, de 197 a 21 (Fonte: FAO/SUDEPE/IBGE/IBAMA)...28 Figura 18 - Desembarques mensais da serra (S. brasiliensis) no Nordeste, entre 1991 e 21 (Fonte: IBAMA)...29 xiii

14 Figura 19 Série histórica dos desembarques do peixe-voador (Hirundichthys affinis) no Nordeste, de 197 a 21 (Fonte: FAO/SUDEPE/IBGE/IBAMA)...29 Figura 2 - Desembarques mensais do peixe-voador (H. affinis) no Nordeste, entre 1991 a 21 (Fonte: IBAMA)...29 Figura 21 - Percentual de ocorrência das principais espécies capturadas com linha (a) e emalhe (b), desembarcadas no Ceará entre 1991 e 21 (Fonte: IBAMA)...35 Figura 22 - Percentual de ocorrência das principais espécies capturadas pela linha (a) e emalhe (b), no Rio Grande do Norte, de 1993 a 21 (Fonte: IBAMA)...35 Figura 23 - Percentual de ocorrência das principais espécies capturadas pelo emalhe (a) e linha (b), na Paraíba, entre 1996 e 21 (Fonte: IBAMA)...36 Figura 24 - Percentual de ocorrência das principais espécies capturadas pelo emalhe (a) e linha (b), em Pernambuco, entre os anos de 1993 a Figura 25 - Percentual de ocorrência das principais espécies capturadas pelo emalhe (a) e linha (b), em Alagoas, entre 1996 e Figura 26 - Percentual de ocorrência das principais espécies capturadas pelo emalhe, em Sergipe, entre 1996 e Figura 27 - Distribuição das áreas exploradas pela frota do norte da Bahia (Arembepe), entre abril de 1998 a março de Figura 28 - Localização das áreas utilizadas pela frota artesanal de Pernambuco, de 1998 a Figura 29 Deslocamento (Tracejado azul) da frota sediada em Pernambuco, de 1998 a Figura 3 Localização da área denominada água do peixe-voador, freqüentada pela frota do Rio Grande do Norte, e deslocamento da frota de Caiçara do Norte (A) e Baía Formosa (B)...45 Figura 31 Deslocamento (tracejado azul) da frota motorizada de Fortaleza e Camocim...46 Figura 32 Pesqueiros (+) identificados nas amostragens, onde operam as frotas motorizadas e à vela que empregam linhas de mão de fundo e superfície; redes de emalhar de espera, para peixevoador e de cerco, e covos para peixes...46 Figura 33 Produção (Kg) dos desembarques da frota de botes (a) e saveiros (b), que empregou linha de mão no norte da Bahia de abril de 1998 a março de Figura 34 - Produção desembarcada pela frota de botes de linha de mão de Alagoas e Pernambuco, de abril de 1998 a março de Figura 35 Produção desembarcada pelas frotas de botes a motor (a) e à vela (b), que empregaram linha de mão no Rio Grande do Norte, de janeiro de 1999 a março de Figura 36 - Produção desembarcada pela frota de jangadas (a), canoas (b) e paquetes (c) à vela, que empregaram linha de mão no Ceará, entre fevereiro de 1999 e março de xiv

15 Figura 37 - Profundidades mínima, média e máxima de atuação das frotas de botes (a) e saveiros (b) a motor, que empregaram linha de mão em Arembepe - BA, de abril de 1998 a março de Figura 38 - Profundidades mínimas, médias e máximas de atuação da frota de botes a motor, que utiliza a linha de mão em Alagoas e Pernambuco, de abril de 1998 a março de Figura 39 - Profundidades mínimas, médias e máximas de atuação das frotas de botes a motor (a) e à vela (b) que empregam linha de mão no Rio Grande do Norte (janeiro de 1999 a março de 2)...52 Figura 4 - Profundidades mínimas, médias e máximas de atuação das frotas de canoas (a) e jangadas (b) à vela, que empregaram linha de mão no Ceará, no período de fevereiro de 1999 a março de Figura 41 - Tempo efetivo de atuação mínimo, médio e máximo em dias, das frotas de botes (a) e saveiros (b) a motor que empregaram linha de mão em Arembepe - BA, entre abril de 1998 e março de Figura 42 - Dias de atuação das frotas de botes a motor (a) e à vela (b) que empregaram linha de mão no Rio Grande do Norte, de janeiro de 1998 a março de Figura 43 - Dias de atuação das frotas de paquetes (a) e botes (b) à vela que empregam linha de mão no Ceará, de fevereiro de 1999 a março de Figura 44 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie-alvo Scomberomorus cavalla capturada com linha de mão pela frota a motor do norte da Bahia (a), Alagoas e Pernambuco (b) e pela frota à vela do Ceará (c)...63 Figura 45 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie-alvo Coryphaena hippurus capturada com linha de mão pela frota motorizada do norte da Bahia (a) e de Alagoas e Pernambuco (b); pelas frotas a motor (c) e à vela (d) do Rio Grande do Norte, e pela frota à vela do Ceará (e)...64 Figura 46 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie-alvo Lutjanus chrysurus capturada com linha de mão pelas frotas motorizadas do norte da Bahia (a) e de Alagoas e Pernambuco (b) e pela frota à vela do Ceará (c)...65 Figura 47 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie-alvo Lutjanus analis capturada com linha de mão pela frota motorizada do norte da Bahia (a) e de Alagoas e Pernambuco (b); pelas frotas a motor (c) e à vela (d) do Rio Grande do Norte, e pela frota à vela do Ceará (e)...67 Figura 48 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie-alvo Lutjanus jocu capturada com linha de mão pelas frotas motorizadas do norte da Bahia (a) e de Alagoas e Pernambuco (b), e pela frota à vela do Ceará (c)...68 Figura 49 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie-alvo Lutjanus vivanus capturada com linha de mão pela frota a motor do norte da Bahia...68 Figura 5 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie Seriola dumerili capturada com linha de mão pelas frotas motorizadas do norte da Bahia (a), de Alagoas e Pernambuco (b) e do Rio Grande do Norte (c)...69 Figura 51- Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg) por trimestres, para a espécie Caranx latus capturada pela frota de linha de mão de Arembepe - BA...7 xv

16 Figura 52 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie Carangoides bartholomaei capturada com linha de mão pelas frotas motorizadas do norte da Bahia...7 Figura 53 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie Mycteroperca bonaci capturada com linha de mão pelas frotas motorizadas do norte da Bahia (a), de Alagoas e Pernambuco (b), do Rio Grande do Norte (c) e pela frota à vela do Ceará (d)...71 Figura 54 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie Thunnus obesus capturada com linha de mão pelas frotas motorizadas do norte da Bahia (a) e de Alagoas e Pernambuco (b)...72 Figura 55 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie Thunnus atlanticus capturada com linha de mão pelas frotas motorizadas do norte da Bahia (a) e de Alagoas e Pernambuco (b) e pela frota à vela do Rio Grande do Norte (c)...73 Figura 56 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie Thunnus albacares capturada com linha de mão pelas frotas motorizadas do norte da Bahia (a) e de Alagoas e Pernambuco (b) e pelas frotas a motor (c) e à vela (d) do Rio Grande do Norte...74 Figura 57 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie Elagatis bipinnulata capturada com linha de mão pela frota motorizada do norte da Bahia...74 Figura 58 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie Acanthocybium solandri capturada com linha de mão pelas frotas a motor do norte da Bahia e à vela do Rio Grande do Norte...75 Figura 59 - Profundidades de atuação da frota de botes motorizados que opera com redes de emalhar em Arembepe - BA, de janeiro a dezembro de Figura 6 - Profundidades de atuação mínima, média e máxima da frota de canoas à vela que empregou redes de emalhar no Ceará, de abril de 1999 a março de Figura 61 Produção pesqueira da frota de botes (a) e saveiros (b) do norte da Bahia, por trimestres, entre outubro de 1998 e dezembro de Figura 62 Produção pesqueira da frota de botes (a) e jangadas (b) de Alagoas e Pernambuco, por trimestres, entre outubro de 1998 e dezembro de Figura 63 Produção pesqueira da frota de canoas do Ceará, por trimestres, entre outubro de 1998 e dezembro de Figura 64 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie-alvo Scomberomorus brasiliensis capturada com rede de emalhar em (a) Arembepe - BA, (b) Alagoas e Pernambuco e (c) no Ceará...86 Figura 65 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie-alvo Lutjanus synagris capturada com rede de emalhar em Arembepe - BA...87 Figura 66 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie-alvo Lutjanus chrysurus capturada com rede de emalhar pelas canoas à vela do Ceará...87 Figura 67 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie Carangoides crysos capturada com rede de emalhar em (a) Arembepe - BA e (b) Alagoas e Pernambuco...88 Figura 68 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para as espécies (a) Carangoides bartholomaei, (b) Haemulon plumieri e (c) Centropomus undecimalis, capturadas com redes de emalhar em Alagoas e Pernambuco...89 xvi

17 Figura 69 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para a espécie Rhizoprionodon porosus capturada com rede de emalhar no norte da Bahia...89 Figura 7 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para o peixevoador Hirundichthys affinis capturado com rede de emalhar para peixe-voador, pelas frotas à vela (a) e a motor (b) do Rio Grande do Norte...9 Figura 71 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg), por trimestres, para Hemiramphus brasiliensis (a) e Hyporhamphus unifasciatus (b), capturadas com rede de cerco pela frota à vela de Alagoas e Pernambuco...91 Figura 72 - Captura por unidade de esforço (CPUE) e produção (Kg) por trimestres, para as espécies Pseudupeneus maculatus (a); Lutjanus synagris (b); Haemulon plumieri (c) e Haemulon aurolineatum (d), capturadas pela frota de botes a motor que utiliza o covo para peixe em Pernambuco...95 Figura 73 Cluster das pescarias da ALPE (1998, 2 e 21), com 6 variáveis: fases de lua cheia (LUAC), nova (LUAN) e de quadratura (LUAQT); período diurno (PER_D), noturno (PER_N) e diuturno (PER_DN); petrecho linha (APAR_L), rede (APAR_R) e outro (APAR_O); desembarques maiores que 2 Kg (DESMA2) e menores que 2 Kg (DESME2); esforço maior que 4 pescador. dia -1 (PESCMA4) e menor que 4 pescador. dia -1 (PESCME4), e profundidades maiores que 4 m (PROFMA4) e menores que 4 m (PROFME4)...13 Figura 74 Plano I-II (52,88%) gerado pela ACC, para a ALPE (1998, 2 e 21)...15 Figura 75 Cluster das pescarias do norte da Bahia (1998, 2 e 21), com 6 variáveis: fases de lua cheia (LUA_C), nova (LUA_N) e de quadratura (LUA_QT); período diurno (PER_D), noturno (PER_N) e diuturno (PER_DN); petrecho linha (APAR_L), rede (APAR_R) e outro (APAR_O); desembarques maiores que 7 Kg (DESMA7) e menores que 7 Kg (DESME7); esforço maior que 4 pescador. dia -1 (PESDIMA4) e menor que 4 pescador. dia -1 (PESDIME4), e esforço maior que 7 aparelhos. pescador -1 (ESFORMA7) e menor que 7 aparelhos. pescador Figura 76 Plano I-II (39,44%) gerado pela ACC para o norte da Bahia (1998, 2 e 21)...18 Figura 77 Cluster das pescarias do Rio Grande do Norte (1998, 2 e 21), com 6 variáveis: fases de lua cheia (LUA_C), nova (LUA_N) e de quadratura (LUA_QT); período diurno (PER_D), noturno (PER_N) e diuturno (PER_DN); petrecho linha (APAR_L), rede (APAR_R) e outro (APAR_A_O); desembarques maiores que 3 Kg (DESMA3) e menores que 3 Kg (DESME3); esforço maior que 3 pescador. dia -1 (PESDIMA3) e menor que 3 pescador. dia -1 (PESDIME3), e esforço maior que 2 aparelhos. pescador -1 (ESFORMA2) e menor que 2 aparelhos. pescador -1 (ESFORME2)...18 Figura 78 Plano I-II (47,5 %) gerado pela ACC para o Rio Grande do Norte (1998, 2 e 21)...11 Figura 79 Cluster das pescarias do Ceará (1998, 2 e 21), com 6 variáveis: fases de lua cheia (LUA_C), nova (LUA_N) e de quadratura (LUA_QT); período diurno (PER_D), noturno (PER_N) e diuturno (PER_DN); petrecho linha (APAR_L), rede (APAR_R) e outro (APAR_O); desembarques maiores que 3 Kg (DESMA3) e menores que 3 Kg (DESME3); esforço maior que 3 pescador. dia -1 (PESDIMA3) e menor que 3 pescador. dia -1 (PESDIME3); esforço maior que 3 aparelhos. pescador -1 (ESFORMA3) e menor que 3 aparelhos. pescador -1 (ESFORME3), e profundidades maiores que 45 m (PROFMA45) e menores que 45 m (PROFME45) Figura 8 Plano I-II (41,29 %) gerado pela ACC para o Ceará (1998, 2 e 21) Figura 81 Produção lagosteira da região Nordeste para o período de 1999 a xvii

18 RESUMO Entre 1991 e 21, a produção pesqueira anual para a região Nordeste (exceto o Maranhão) foi de 71. t, representando 14% dos desembarques no Brasil. Estimativas do potencial produtivo, de 2. a 275. t/ano, nunca foram atingidas e devem considerar tendências de declínio nas capturas, para a maioria dos recursos exploráveis, como indica a análise de séries históricas para os estados do SCORE - NE, entre 195 e 21 (divulgados pela FAO, IBAMA, SUDEPE e IBGE). Em geral, houve um aumento nos desembarques até o final da década de 7, sofrendo fortes reduções a partir daí. Verificou-se um aumento de 257% no número de embarcações de 1991 a 21, composta por 7,9% de barcos à vela, 23,4% de embarcações a motor e 5,7% a remo. As embarcações à vela foram responsáveis pelos maiores desembarques (58,2%), em relação às motorizadas (4,8%). O estado da Bahia foi responsável por 39,8% destes, seguido do Ceará com 26,6%. As linhas de fundo e de superfície contribuíram com 34,3% da produção, capturando espécies de grande porte e elevado valor econômico, enquanto a rede de emalhar (serreira) foi responsável por 27,1%, capturando espécies de menor valor. O covo para peixe e o emalhe de cerco foram mais utilizados em Pernambuco, enquanto o emalhe para peixe-voador atua apenas no Rio Grande do Norte. Visando conhecer a produção por arte de pesca e embarcação; áreas e profundidades de atuação; tempo de pesca; composição específica, e sazonalidade das capturas, foram amostrados pelo SCORE NE, de 1998 a 2, desembarques de 975 embarcações, registrando-se 28 t de peixes, em localidades no norte da Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. A frota de linha atua entre 12 a 25 metros até a quebra da plataforma continental, com distâncias até 3 mn da costa, em viagens de 1 a 22 dias. O emalhe (serreira) atua de 18 a 96 m de profundidade, com média de 33 m em viagens de até 3 dias de pesca. O covo para peixe e a rede de emalhar de cerco são usados em pescarias de ida e vinda (1 dia) e o emalhe para peixe-voador em viagens de 1 a 3 dias, principalmente de abril a julho, em áreas de 35 a 55 m de profundidade. A frota motorizada do Ceará opera para o sul até a Bahia e para o norte até o Amapá; botes motorizados do Rio Grande do Norte operam até a Paraíba e, ao norte, atingem o Ceará; em Pernambuco a frota alcança o Rio Grande do Norte e Alagoas, ao sul, enquanto na Bahia a frota atua até Sergipe, mas com maior freqüência no próprio litoral baiano. Dentre as espécies alvo do SCORE - NE, o dourado (Coryphaena hippurus), capturado pela linha de superfície, teve as mais altas CPUEs no segundo e quarto trimestres, com declínio nos desembarques a partir de 1996 até atingir o menor valor em 21, contrariamente ao restante do país, onde se registrou aumento das capturas a partir de 1994, atingindo, em 21, um dos maiores valores de toda a série histórica. A cavala (Scomberomorus cavalla) tem 9,8% das capturas pela linha e a serra (Scomberomorus brasiliensis) 81% das capturas pelo emalhe, ambas apresentando sazonalidades distintas nos diferentes estados, ao longo do ano, que sugere um possível movimento migratório. A serra sofreu um forte declínio nas capturas desde 1999, atingindo os menores desembarques da série histórica em 21, e a ocorrência de 44% de jovens provavelmente contribuiu para esse declínio. Para cavala, não foi verificado declínio e as capturas estiveram compostas de 77% de indivíduos adultos. O peixe-voador teve as maiores CPUEs no período de safra (abril a julho), tanto na frota à vela quanto na motorizada, e suas capturas sofreram declínio desde 1999, atingindo em 21 o menor valor desde 1963, o que sugere que a intensa captura no período reprodutivo pode estar contribuindo para esse declínio. O dentão (Lutjanus jocu) é capturado pela linha de fundo (95,3%); apresentou a maior CPUE no terceiro trimestre na costa oriental e no quarto trimestre na costa setentrional do Nordeste, e seus desembarques têm declinado ao longo dos últimos anos, atingindo, desde 1991, o menor volume em 21. A guaiúba (Lutjanus chrysurus) é capturada com linha de fundo (95,5%); na Bahia ocorreram suas maiores CPUEs, no segundo e terceiro trimestres, seguida por Alagoas e Pernambuco (segundo, terceiro e quarto trimestres), e apresenta desembarques em ascensão desde 195, com o máximo ocorrendo em 21. A cioba (Lutjanus analis), entre os vermelhos, é a espécie de maior valor econômico, sendo capturada principalmente pela linha de fundo (95,7%), com maiores CPUEs no segundo e terceiro trimestres, principalmente na Bahia, porém seu menor desembarque na região, desde 1969, ocorreu em 21. O ariocó (Lutjanus synagris) é capturado essencialmente por linha de fundo (69,5%), com as maiores CPUEs, no Ceará e na Bahia, xviii

19 ocorrendo no segundo e terceiro trimestres, sendo o Nordeste responsável pela quase totalidade de suas capturas, que em 21 atingiram o maior valor de toda a série histórica. O pargo-olho-devidro (Lutjanus vivanus), embora não relatado nas estatísticas oficiais, apresentou importantes desembarques na frota de linha, com maior abundância no Ceará durante o primeiro trimestre. Entre as espécies não alvo para o SCORE - NE, Seriola dumerili teve a mais alta CPUE na costa oriental; o sirigado (Mycteroperca bonaci) representou (1%) do volume em peso, apresentando, em todos os estados, as maiores CPUEs no quarto trimestre, quando ocorre o fenômeno da correção reprodutiva; e as espécies albacora-laje (Thunnus albacares), albacorinha (T. atlanticus) e albacora-bandolim (T. obesus), somadas, totalizaram 8,25% das capturas. Em geral, dados das séries históricas apresentam conflitos (entre as diferentes fontes) e subestimativas foram comprovadas, dificultando a sua interpretação e colocando em risco as estimativas de biomassa neles baseadas. As análises multivariadas para as pescarias costeiras indicaram que a linha é responsável pelos maiores desembarques, que ocorrem, em sua maioria, na lua nova e de quadratura, em profundidades acima de 4 m, com mais de 3 aparelhos por pescador, 4 pescadores.dia e em pescarias nos períodos noturno, principalmente, e diuturno. A exceção foi o Rio Grande do Norte, que teve nas redes seus maiores desembarques, em peso, provavelmente devido às grandes capturas do peixe-voador Hirundichthys affinis, e o Ceará, onde os grandes volumes desembarcados foram provenientes de profundidades menores que 45 m. Para a frota industrial, as capturas ocorreram no domínio oceânico, em sua maioria, sobre espécies de peixes de grande porte, como as albacoras T. albacares, T. obesus e T. atlanticus, que apresentaram os maiores volumes desembarcados. A exceção se deu para as lagostas (Panulirus spp.), grupo capturado na região costeira que, apesar do declínio apresentado em seus desembarques nas últimas décadas, é responsável por grandes volumes desembarcados e divisas comerciais para os estados que detém suas pescarias, principalmente Rio Grande do Norte e Ceará. xix

20 A ÁREA DE DINÂMICA DE POPULAÇÕES, AVALIAÇÃO DE ESTOQUES E ESTATÍSTICA PESQUEIRA NA REGIÃO NORDESTE. APRESENTAÇÃO Rosangela Lessa Devido à necessidade da obtenção de informações aprofundadas sobre os estoques pesqueiros marinhos e oceânicos explotados no Brasil, em 1994 foi criado o Programa de Avaliação do Potencial Sustentável dos Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva (REVIZEE). Em conformidade com a Convenção das Nações Unidas para os Direitos do Mar (CONVEMAR), estabeleceu-se uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE), entre as 12 milhas náuticas limítrofes do mar territorial brasileiro e 2 mn, medida perpendicularmente à costa. Para fins de execução do Programa, a ZEE foi dividida em quatro sub-regiões, definidas como Sub-Comitês Regionais (SCOREs) Norte, Nordeste, Central e Sul. A ZEE do Brasil frente à região Nordeste, neste estudo designada como ZEE - NE, convencionou-se limitar pela foz do rio Parnaíba (PI), a noroeste, e a baía de Todos os Santos (BA), ao sul, abrigando biotas tropicais que se caracterizam por apresentar estoques pesqueiros de baixa densidade, mas com uma alta diversidade de espécies (REVIZEE, 1995). A cadeia produtiva da pesca na ZEE do Nordeste, de modo geral, caracteriza-se pela predominância da pesca artesanal sobre a industrial; disponibilidade de espécies valor comercial elevado, em baixa densidade; descentralização dos desembarques; emprego de tecnologia pouco desenvolvida; falta de assistência técnica e carência de infra-estrutura em toda a cadeia, da produção à comercialização. Na verdade, os recursos pesqueiros explorados tradicionalmente na região, como o pargo, o camarão e a lagosta, estudados no contexto dos Grupos de Trabalhos designados como GPEs do IBAMA, encontram-se em situação de exploração plena ou sobrepesca, com índices de captura em declínio (Paiva, 1997). À exceção dos conhecimentos sobre esses recursos, a exploração pesqueira tem se desenvolvido de maneira caótica, sem que estudos de Dinâmica de Populações tenham subsidiados suas explorações. Dessa maneira, na região costeira, onde se distribuem os peixes de elevado valor comercial, as séries históricas de desembarques têm sido marcadas por declínios. Apesar desses sinais de sobrepesca, eles não se constituíram, ao longo do tempo, em elementos suficientes para a promoção dos estudos adequados e tomada das conseqüentes medidas de manejo. A perda de produtividade dos recursos explotados é particularmente agravada com a degradação sofrida pelos ecossistemas costeiros. Isto se deve a ações antrópicas, que têm efeitos sobre os estoques da plataforma continental, dos quais depende a continuidade da exploração da maioria das espécies que utilizam as zonas costeiras e estuarinas, em parte ou na totalidade de seu ciclo de vida (Barros et al., 21). Em vista das escassas perspectivas de aumento de produção nessa área, seja pelo resultado pouco otimista das prospecções ou, ainda, inferidas pelos declínios dos estoques, o Programa REVIZEE teve como objetivo secundário prover os órgãos oficiais das ferramentas necessárias para, em base das avaliações de biomassa, promover as medidas de manejo requeridas para cada situação. Além do cumprimento das exigências da CONVEMAR implícitas nos artigos 61 e 62, referentes a prover o país dos conhecimentos necessários para a exploração racional dos recursos vivos da ZEE, com exclusividade, esse programa inaugura, com certeza, uma nova postura dos órgãos oficiais, que poderão realizar a gestão dos estoques em base das melhores avaliações possíveis, jamais antes disponíveis na região, para um tão grande número de espécies.

21 Como terceiro objetivo, mas não menos importante, o Programa REVIZEE, através da Área de Dinâmica de Populações, Avaliação de Estoques e Estatística Pesqueira, teve importante papel na formação de recursos humanos, hoje aptos nessa área do conhecimento. Esses recursos humanos, que ao longo das últimas décadas não se renovaram na região, são considerados essenciais para o momento subseqüente em que a gestão dos estoques passe a ser uma rotina no país e, particularmente, na região Nordeste. A adoção de medidas de manejo pesqueiro é imprescindível para garantir a sustentabilidade dos recursos marinhos e a qualidade de vida para um contingente que depende, direta ou indiretamente, desta atividade. Visando atingir esses objetivos, utilizou-se uma abordagem que envolveu os seguintes aspectos: a) coleta de informações de estatísticas pesqueiras, por estado, a fim de analisar a evolução das capturas e do esforço ao longo da série temporal mais longa possível para cada recurso; b) estudo da dinâmica da frota pesqueira da região Nordeste, com ênfase nas frotas de linha, de emalhe, de covos e de cerco da região Nordeste; c) estudo da dinâmica populacional de espécies de relevância econômica e social na pesca da região Nordeste, com ênfase naquelas consideradas alvo. OBTENÇÃO DOS DADOS E ESPÉCIES-ALVO A partir de 1995, a Área de Dinâmica de Populações e Avaliação de estoques do SCORE - NE coletou dados, a partir das campanhas de prospecção: a) prospecção de espinhel pelágico, entre 1995 e 22, realizada em 12 cruzeiros pelo N. Pq. Riobaldo (CEPENE/IBAMA); b) prospecção de armadilhas de profundidade (covos), realizada entre 1997 e 21 pelo N. Pq. Natureza (CEPENE/IBAMA); c) prospecção de espinhel de fundo, entre 1999 e 2, realizada em 9 cruzeiros pelo N. Pq. Professor Martins Filho (LABOMAR/UFC) e pelo barco de pesca Sinuelo (DEPESCA/UFRPE); d) campanhas de pesca de linha e espinhel pelágico das embarcações a serviço do Programa PRÓ-ARQUIPÉLAGO, no total de 15 expedições na área do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (1998 a 21). Entretanto, a maior parte das informações vieram das amostragens realizadas pela Área de Dinâmica de Populações, no escopo do Programa REVIZEE, que foram: e) amostragens biológicas e de comprimentos, realizadas diariamente entre 1998 e 2, em 15 localidades distribuídas por 6 estados da região Nordeste, totalizando desembarques; f) amostragens biológicas e de comprimentos de grandes peixes pelágicos, realizadas entre 1996 e 21 na Empresa Norte Pesca S/A, no total de 167 desembarques; g) amostragens biológicas semanais em mercados e entrepostos do Grande Recife, entre 1998 e 21. 2

22 O SCORE NE se beneficiou, ainda, dos dados coletados no contexto do Projeto Ecologia de Tunídeos e Afins ECOTUNA, que utilizou, entre 1992 e 1995, o N. Pq. Riobaldo em 21 cruzeiros (UFRPE/CEPENE/IBAMA). Para a montagem de uma base de dados, suficiente para realizar as avaliações de estoques pretendidas, foi necessário somar esforços de várias Instituições da região, que participaram coletando e analisando dados ou, somente, prestando apoio logístico para a coleta e repasse dos mesmos à Coordenação da Área de Dinâmica de Populações. Essas Instituições foram: Laboratório de Dinâmica de Populações Marinhas DIMAR (Coordenação da Área de Dinâmica de Populações e Avaliação de Estoques) e Laboratório de Oceanografia Pesqueira - LOP, ambos do Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Laboratório de Nécton do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Laboratório de Ciências do Mar (LABOMAR) da Universidade Federal do Ceará (UFC); Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); Laboratório de Ciências do Mar (LABIMAR) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Departamento de Oceanografia e Limnologia (DOL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Universidade Estadual do Piauí (UESPI); Centro de Pesquisa e Extensão Pesqueira do Nordeste (CEPENE). É necessário ter em conta que no Nordeste, diferentemente de outras regiões, os únicos dados disponíveis para o REVIZEE se constituíam nas Estatísticas Pesqueiras coletadas pelo Programa ESTATPESCA do IBAMA, cujas séries mais longas debutam, em poucos casos, em Séries temporais mais longas para cada espécie-alvo foram elaboradas somente com a concorrência da FAO, SUDEPE e IBGE. As amostragens, tarefa originalmente da Área de Estatística Pesqueira do SCORE NE, foram assumidas pela Área de Dinâmica de Populações e Avaliação de Estoques, por motivos técnicos, que passou a se chamar Área de Dinâmica de Populações, Avaliação de Estoques e Estatística Pesqueira. Assim, na total ausência de dados de comprimentos, foi necessária uma amostragem intensiva, através de acompanhamentos de desembarques diários em 15 localidades escolhidas na região. Essas localidades foram eleitas através de consultas ao ESTATPESCA, para verificar a importância das mesmas em termos de volume desembarcado e, ainda, combinando essa importância com a adequação técnica para a manutenção de bolsistas nas localidades. Foram elas: Arembepe, na Bahia; Maceió, em Alagoas; São José da Coroa Grande, Tamandaré, Porto de Galinhas, Candeias, Recife, Pau Amarelo, Itamaracá e Ponta de Pedras, em Pernambuco; Baía Formosa, Natal e Caiçara do Norte, no Rio Grande do Norte; Caponga, Fortaleza e Camocim, no Ceará, e Parnaíba, no Piauí. A Área de Dinâmica de Populações, Avaliação de Estoques e Estatística Pesqueira contou, para tanto, com 1 bolsistas DTI, 17 bolsistas ITI e 4 pesquisadores vinculados às Universidades. 3

23 Da mesma forma, as espécies eleitas como alvo, em 1997, para as avaliações do potencial pelo SCORE NE, foram escolhidas com base em sua importância sócio-econômica para a região e na viabilidade da obtenção de material biológico, sendo elas: Lutjanus chrysurus; Lutjanus synagris; Lutjanus analis; Lutjanus jocu; Lutjanus vivanus; Scomberomorus brasiliensis; Scomberomorus cavalla; Hirundichthys affinis; Coryphaena hippurus; Cephalopholis fulva. Esta última espécie foi excluída em 1998, devido à baixa representatividade nas amostragens. Ainda, cabe esclarecer que as espécies de crustáceos (lagostas) e grandes peixes pelágicos (atuns e afins), cujos potenciais são conhecidos ou manejados por órgãos internacionais, não foram indicadas como espécies-alvo das avaliações do Programa REVIZEE. Todas as espéciesalvo foram amostradas em cada estado, à exceção do peixe-voador-de-quatro-asas, Hirundichthys affinis, que teve a amostragem restrita ao Rio Grande do Norte, único estado a explorar esse recurso. O programa de amostragem da pesca costeira, considerada como a mais importante fonte de dados para as avaliações de estoques do SCORE NE, é referida ao longo desse trabalho como amostragem da pesca artesanal e não incluiu apenas as espécies-alvo. Tendo em vista as características dos desembarques, geralmente compostos por um pequeno número de exemplares de grande porte, toda a captura era amostrada nas embarcações, obtendo-se dados sobre peso e comprimento, individuais e totais, para cada uma delas. Somente no caso em que os desembarques eram compostos por um grande número de indivíduos de espécies de pequeno porte (como no caso de H. affinis), tomavam-se sub-amostras. A planilha, chamada planilha de comprimentos, era preenchida com os tamanhos individuais (comprimento e peso) e sexo, quando era o caso de elasmobrânquios ou dos dourados. As fichas de campo eram digitadas em formato de planilha Excel. O Programa de amostragem do SCORE NE gerou informações sobre os desembarques e sobre a composição das capturas. Os dados foram analisados por estado, por arte de pesca e por categorias de embarcações. A identificação das espécies se baseou em caracteres merísticos e morfométricos, segundo Figueiredo e Menezes (1978, 198, 1985); Fischer (1978); Collete e Nauen (1983), Nelson (1994) e segundo o Manual de Campo, preparado para peixes pelágicos (Lessa et al., 1997) e peixes recifais (Ferreira et al., 1997) pelos pesquisadores do SCORE - NE. DINÂMICA DA FROTA Numa reunião conjunta dos SCOREs, em 1998, foi acordado que um dos produtos finais da Área de Dinâmica de Populações, Avaliação de Estoques e Estatística Pesqueira reuniria as informações necessárias para o entendimento da dinâmica da frota pesqueira das regiões. Essa abordagem considera as freqüentes mudanças da frota: em função dos deslocamentos efetuados 4

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