III AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO E QUANTIDADE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE ARACAJU-SERGIPE-BRASIL

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1 III AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO E QUANTIDADE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE ARACAJU-SERGIPE-BRASIL José Daltro Filho (1) Engº Civil(UFBA, 1975); Doutor em Engenharia (Hidráulica/Saneamento EESC-USP,1988); Professor Adjunto Doutor do Departamento de Engenharia Civil e do Curso de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente, da Universidade Federal de Sergipe Arilmara Abade Bandeira (2) Engª Civil. Mestre em Desenvolvimento e meio Ambiente.Engenheira da SENAI/CETICC. Ismeralda Mª Castelo Branco do Nascimento Barreto (3) Economista. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.Assessoria Técnica da SEMA-SE. Leonilde Gomes da Silva Agra (4) Engª de Materiais. Mestre em Engenharia. Assessoria Técnica da EMSURB-SE. E os bolsistas: Gustavo Henrique; Ariclenes Bruno; Cleber Marinh; Thiago Carlindo e Michella Graziela. Endereço (1) : Rua AD, 91. Jardim Japiaçú-Bairro Luzia Aracaju-Sergipe-Brasil. Fone: (79) jdaltro@ufs.br RESUMO No presente trabalho, faz-se uma abordagem sobre a caracterização dos resíduos da construção civil na cidade de Aracaju, à luz da atual resolução 307/2002 do CONAMA.Identifica-se os principais resíduos gerados como também a sua quantidade e densidade específica aparente. Pelos resultados obtidos vê-se que a composição dos resíduos gerados estão condizentes com o que ocorre em outras localidades brasileiras. PALAVRAS-CHAVE: Resíduos, Construção Civil,Entulhos, Restos de Concreto, Argamassa. INTRODUÇÃO A indústria da construção civil demanda uma grande quantidade de recursos naturais e em todo o processo vai gerando resíduos, seja na demolição, seja na construção e reforma. O modo cartesiano industrial tem gerado toneladas de resíduos descartados sem mecanismos de comando e controle de processos, causando impactos de ordem estética, ambiental, econômica e social. Segundo (LIMA & TAMAI, 1998), a maior parte do resíduo oriundo da construção civil é gerada pelo setor informal (pequenas reformas, autoconstrução, construtor formiguinha, ampliações, etc.). Estima-se que apenas 1/3 do entulho seja gerado pelo setor formal. Os resíduos da construção civil, também chamados de entulho, são depositados em parte, em pontos clandestinos, acumulando-se nas área urbanas e peri-urbanas, gerando, além dos impactos, custos extras às administrações municipais, que pela sua dimensão não tem conseguido dar respostas eficientes a essa problemática. Diante da magnitude dos impactos da construção civil, tanto os países da Europa, quanto os Estados Unidos, visando atender as novas exigências e demandas, vêm adotando políticas ambientais específicas, visando modernizar o setor. O incremento da geração de resíduos sólidos da construção civil, somado com a falta de políticas municipais específicas, agravam os problemas com a coleta, transporte e disposição. Frequentemente, tem-se observado a prática de disposição ilegal destes resíduos em locais não adequados, tais como ruas, calçadas, terrenos baldios, encostas e leitos de córregos e rios (NUNES, 2004). Essas formas de disposição geram uma série de problemas ambientais e sociais, dentre os quais se destacam: poluição dos mananciais (inclusive do lençol freático), contaminação do solo, poluição visual, proliferação de vetores de doenças, obstrução dos sistemas de drenagem (provocando enchentes), entre outros problemas relevantes (CASSA et al., 2001). Neste sentido, o Ministério do Meio Ambiente, através do Conselho Nacional do Meio Ambiente, estabelece na Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 construção civil, tendo sido janeiro de 2005, o prazo limite de adequação dos Estados. Em Sergipe, o Anteprojeto de Lei da Política de Resíduos Sólidos encontra-se em fase de tramitação na Secretaria de Governo. A mesma prevê a gestão integrada dos resíduos sólidos especiais, dos quais os resíduos de construção e demolição fazem parte. Portanto, a realização de estudo, para identificar os principais resíduos gerados pela indústria da construção civil no Município de Aracaju, incluindo a quantificação e o conhecimento dos principais envolvidos sobre o assunto é uma atividade fundamental para o desenvolvimento de ações de gestão a serem implementadas pela Prefeitura Municipal de Aracaju. METODOLOGIA O número de amostras foi definido em função das áreas de coleta dos resíduos sólidos urbanos (onde haja grande incidência de focos de entulhos e/ou depósitos irregulares) e em função do número de geradores oficiais (construtoras). Para o caso das áreas de coleta, foram amostradas segundo os segmentos sociais (alta, média, baixa). Para as construtoras considerou-se as de grande, médio e pequeno porte, segundo a escala de classificação do SEBRAE (grande porte, mais de 500 empregados; médio porte, de 100 a 499 empregados; pequeno porte, de 20 a 99 empregados; micro porte com até 19 empregados). Em qualquer situação, o número mínimo de amostras foi de 6 (seis), assim discriminadas (Daltro et al.,2005): 1ª amostra: Amostra de foco de entulho de área de coleta de Classe Alta, aqui designada de Área 1; 2ª amostra: Amostra de foco de entulho de área de coleta de Classe Média, sendo denominada de área 2; 3ª Amostra: Amostra de foco de entulho de área de coleta de Classe Baixa, como sendo área 3; 4ª Amostra: Amostra resultante de gerador (de duas construtoras), de Grande Porte; 5ª Amostra: Amostra resultante de gerador (de duas construtoras), de Médio Porte; 6ª Amostra: Amostra resultante de gerador (de duas construtoras), de Pequeno Porte; (Daltro et al.,2005). O universo de escolha das construtoras foi o correspondente ao cadastro dessas empresas no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Sergipe - CREA/SE e as que são filiadas ao Sindicato da Indústria da Construção Civil - SINDUSCON-SE e com atividades em Aracaju. A quantidade de entulho por amostra foi de pelo menos, 10% da quantidade gerada diariamente na área de estudo, conforme CARNEIRO et al (2001), ou segundo critério estatístico específico, para a quantidade gerada. Para o caso do estudo, utilizou-se amostra com 7m 3. A amostra foi quarteada até que se chegasse a quantidade mínima de 1m 3. Com este valor, partiu-se para o conhecimento dos componentes da amostra, em peso, através de sua caracterização conforme recomendação da Norma ABNT NBR , da Resolução CONAMA n.º 307/2002 e de Cassa et al (2001). Para a estimativa da quantidade de resíduos da construção pode-se adotar dois caminhos. Um levando-se em consideração a coleta atual de resíduos gerados em obras e a coleta realizada por transportadoras, mais a coleta de resíduos em deposições irregulares, realizada pela EMSURB. O outro caminho, foi a determinação da quantidade, levando-se em consideração a área construída no ano, de acordo com as obras licenciadas pela EMURB, mais a quantidade decorrente de deposições irregulares. Para este caso, fez-se uso do modelo de Pinto (2005). Na estimativa da quantidade, considerou-se que a geração de resíduos em um mês correspondia a de 26 (vinte e seis) dias e a produção de resíduos por metro quadrado, como sendo de 150 Kg ou 0,15 ton, conforme recomendado por Pinto(op. cit.). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Para determinação da massa específica aparente dos resíduos da construção civil (RCC), levou-se em consideração o volume de cada amostra e a massa da mesma. Com a massa específica de cada amostra determinou-se o valor médio deste parâmetro. RESULTADOS E SUA DISCUSSÃO Os geradores potenciais dos resíduos da construção civil (RCC) são os executores de obras, reformas ou demolições. Entre esses geradores estão empreiteiras, órgãos públicos e as obras de particulares. Em estudo realizado sobre o fluxo de cimento no país, datado de 1993 (D Almeida e Vilhena,2000), verificou-se que 50,3% desses consumidores eram de obras particulares e de pequeno porte, e por conseguinte, um potencial gerador de resíduo da construção. Em Aracaju, ficou evidenciada esta situação com o predomínio de pequenas obras de reparos/ reformas identificadas em toda a cidade, conforme o trabalho de campo. Os oficiais da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (EMURB), órgão licenciador de obras na cidade de Aracaju, têm-se, para os anos de 2003 e 2004, um total de 999 obras licenciadas, conforme discriminado na tabela 01. Tabela 01- Obras licenciadas em 2003 e 2004 ANO QUANTIDADE ÁREA(m 2 ) , ,90 TOTAL ,77 Fonte:(Emurb,2005) Desses dados, verifica-se que o potencial gerador médio anual de R.C.C é de 500 obras ou de m 2 de áreas a serem construídas. A quantidade média aparente de resíduos da construção civil em Aracaju, possivelmente gerada de obras e depósitos irregulares chegou ao total diário de 505 toneladas, conforme levantamento junto às transportadoras e a empresa Municipal de Serviços Urbanos, que é responsável pela limpeza pública de Aracaju, conforme dados apresentados na tabela 02. Tabela 02 - Quantidade média originária de obras e depósitos irregulares, no período de janeiro de 2004 a abril de 2005 Instituição responsável pelo Quantidade (ton/dia) Total (ton/dia) transporte Obras Depósitos EMSURB Transportadoras Total Quando foi levado em consideração a quantidades de obras licenciadas e os próprios depósitos irregulares, a quantidade diária passou para as 796 toneladas. Para esta situação, é possível estimar-se que cada aracajuano seja responsável pela geração anual de 0,5 toneladas de RCC, como mostram os dados da tabela 03. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Área média anual de obras licenciadas (m 2 ) Tabela 03 - Estimativa da quantidade geral de R.C.C. Quantidad Quantidade Quantidad Total População e relativa à relativa aos e total anual área depósitos (ton/dia) (ton) (hab) (ton/dia) irregulares (ton/dia) Per capta (ton/ano hab) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (1) Área média anual de obras licenciadas pela EMURB 2003 e 2004 (novas e reformas) (2) Quantidade obtida multiplicando-se 0.15 ton/m 2 ao item (1) dividido pelo número de dias de produção de R.C.C em um ano (12 x 26) mais a quantidade referente aos R.C.C de obras coletadas pelas transportadoras(tabela 02). (3) Referente aos depósitos irregulares(tabela 02) (4) =(2)+(3) (5) =(4) x número de dias no ano (12x26) de produção de R.C.C (6) População estimada para 2004, dado fornecido pelo IBGE. (7) =(5)/(6) Considerando-se que o per capita em 10 municípios brasileiros variou de 0,38 a 0,76ton/ano.hab (Pinto, 2005), o valor encontrado em Aracaju parece estar condizente para a realidade local. Comparando-se a quantidade de RCC com o total de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), nos últimos 48 meses,verificou-se que a mesma equivale a 65% dos RSU coletados e 38% em relação aos resíduos depositados no aterro do Santa Maria(referem-se a dados dos últimos 16 meses). Na tabela 04 têm-se estas informações. Tabela 04_Percentual de RCC em relação aos RSU Referência das RCC(ton/mês) RSU(ton/mês) RCC/RSU(%) Atividades Coletado Destinado a aterro O índice mais próximo da realidade de geração de RCC é maior ou igual a 65%.Este valor está condizente com a nossa realidade e de outras comunidades, como demonstram os dados da tabela 05. Tabela 05_Valores de RCC em relação aos RSU Cidade Relação (%) Aracaju 65 Ribeirão Preto (SP) * 67 Belo Horizonte (MG) * 51 São José dos Campos (SP) * 68 São José do Rio Preto (SP) * 60 (*) Fonte: D Almeida e Vilhena, Quando foi levado em consideração a estimativa de RCC gerada pela obras licenciadas o valor da relação entre RCC e RSU passou para 82%. A massa específica dos RCC é um parâmetro de grande importância para o manejo desses resíduos. No trabalho em discussão, foi determinada a massa específica das amostras analisadas, levando-se em ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 consideração o seu tamanho e as próprias condições climáticas predominantes no período de execução da amostragem. Portanto, em função dessas limitações, a massa específica aqui designada é aparente, como já estabelecido e detalhado na metodologia. Na Tabela 06, apresenta-se a massa específica aparente nas seis amostras. O seu valor médio para a cidade de Aracaju chegou a 1,235 ton/m 3. Este valor está próximo ao citado por Pinto (2005), com relação aos resíduos de São Paulo, que é 1,2 ton/m 3. Tabela 06 Massa específica aparente dos RCC de Aracaju Amostra Massa Específica aparente (Kg/m 3 ) Área Área Área Construtora de Grande Porte 1090 Construtora de Médio Porte 843 Construtora de Pequeno Porte 1395 Massa Específica Média 1235 Com os dados e valores até agora apresentados, pode-se estimar o volume diário de RCC coletado e/ou produzido na cidade, assim como o seu per capita. Assim, para a produção média diária de 796 ton, que corresponde ao volume diário de 645m 3 de RCC a ser destinado, significa uma produção anual de 0,41m 3 de RCC por cada aracajuano. Para a definição dos componentes dos RCC de pontos clandestinos existentes em Aracaju, foram analisadas amostras de três áreas distintas, aqui designadas de área 1, área 2 e área 3, como já explicitado na metodologia. Com os dados das três áreas, chegou-se à composição média dos RCC, devido aos depósitos irregulares existentes na cidade de Aracaju, a partir dos resultados obtidos nas três áreas investigadas. A tabela 07 e figura 01, apresentam os valores obtidos. Para os 19 (dezenove) componentes identificados, os RCC apresentaram 40,68% de torrões de argamassa; 10,37% de cerâmica vermelha; 5,20% de cerâmica branca; 22,86% de solo/areia e 18,84% de restos, como os elementos mais representativos de toda aquela variedade. Tabela 07- Composição média dos RCC, referente aos depósitos irregulares. Componente Peso (Kg) % Papelão Papel Plástico Mole Plásico Duro PVC Vidro Argamassa Brita Pedra Cerâmica Vermelha Cerâmica Branca Mármore Gesso Metal Madeira Solo/Areia Concreto Restos Total ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 0,007% 0,042% 0,090% 18,951% 0,154% 22,834% 0,362% 0,003% 0,365% 0,215% 0,002% 5,191% 0,079% 0,054% 40,632% 0,223% 0,434% 10,361% Papelão Papel Plástico Mole Plástico Duro PVC Vidro Argamassa Brita Pedra Cerâmica Vermelha Cerâmica Branca Mármore Gesso Metal Madeira Solo/Areia Concreto Restos Figura 01 Representação gráfica da composição média dos RCC, referente aos depósitos irregulares. Para efeito da Resolução 307/2002, do CONAMA, os RCC decorrentes dos depósitos irregulares da cidade de Aracaju, podem ser assim agrupados: Classe A (80,17%); Classe B (0,67%) e Classe C (19,16%), como se apresentam na tabela 08. Estes resultados asseguram que 80,84% desses resíduos têm um forte potencial para a reciclagem e/ou reutilização; os 18,94% de restos podem ser destinados a aterros de RCC ou para recuperação de áreas baixas. Tabela 08 Classificação dos Componentes dos RCC, referentes aos depósitos irregulares Classificação Componente (%) % da Classe Argamassa 40,62 Solo/Areia 22,83 Concreto 0,15 A Cerâmicos 15,56 80,17 Pedra 0,43 Brita 0,22 Mármore 0,36 Papelão 0,01 Papel 0,04 B Plástico 0,18 Vidro 0,05 0,67 Madeira 0,36 Metal 0,03 C Gesso 0,22 Restos 18,94 19,16 TOTAL No estudo de caracterização dos RCC originários dos canteiros de obras, considerou-se três amostras, definidas em função do porte da construtora. Como apresentado na metodologia, trabalhou-se com amostras de empresas de grande, médio e pequeno porte. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Os dados de composição dos RCC dos três segmentos empresariais da construção civil em Aracaju, apresentaram valores que variaram em função do período em que estavam as obras. Na primeira situação, apresentou-se uma amostra que expressava a realidade de uma obra em pleno andamento; no segundo exemplo, observou-se a composição de uma obra em sua fase final e na terceira amostra, os resultados caracterizaram resíduos de obra em sua fase inicial, contendo inclusive, alguns componentes característicos de demolição. Chegou-se a composição representante dos RCC gerados em canteiros de obras considerando-se a média dos três segmentos estudados, cujos valores finais estão reunidos na tabela 09 e na figura 02. Tabela 09 Composição média dos RCC, referente à geração em canteiro de obra Componente Peso( Kg) % Papelão 6,23 0,67 Papel 9,90 1,07 Plastico mole 2,53 0,27 Plastico duro 0,03 0,01 PVC 2,77 0,30 Vidro 0,30 0,03 Argamassa 269,67 29,20 Brita 2,23 0,24 Pedra 40,63 4,40 Cerâmica vermelha 65,90 7,14 Cerâmica branca 52,00 5,63 Màrmore 5,13 0,56 Gêsso 74,57 8,07 Metal 0,97 0,10 Madeira 24,33 2,63 Lata de Tinta e Derivados 0,80 0,09 Concreto 5,90 0,64 Solo/Areia 145,33 15,74 Restos de Telhas de cimento amianto 18,77 2,03 Restos 195,60 21,18 Total 923,59 100,00 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 0,30% Papelão 0,67% 1,07% 0,27% 0,01% 0,03% Papel Plastico mole Plastico duro PVC Vidro 21,18% Argamassa 2,03% 29,20% Brita Pedra Cerâmica vermelha Cerâmica branca 15,74% 0,64% 0,09% 2,63% 8,07% 0,10% 0,56% 5,63% 7,14% 0,24% 4,40% Màrmore Gêsso Metal Madeira Lata de Tinta e Derivados Concreto Solo/Areia Restos de Telhas de cimento amianto Restos Figura 02 Representação gráfica da composição média dos RCC, referente à geração em canteiro de obra. A composição média dos RCC gerados nos canteiros de obras, segundo a classificação da Resolução 307/2002 do CONAMA, em Classe A, Classe B, Classe C e Classe D, assumem os percentuais, conforme os dados reunidos na tabela 10. Tabela 10 Classificação dos componentes dos RCC gerados em canteiros de obras. Classificação Componente (%) % da classe Argamassa 29,20 Concreto 0,64 Cerâmicos 12,77 A Pedra 4,40 63,55 Brita 0,24 Solo/Areia 15,74 Mármore 0,56 Papelão 0,67 Papel 1,07 B Plástico 0,58 Vidro 0,03 5,08 Madeira 2,63 Metal 0,10 C Gesso 8,07 Restos 21,18 29,25 D Latas de tinta e derivados 0,09 Restos de telhas de cimento amianto 2,03 2,12 TOTAL 100, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Conhecida a composição dos RCC nos diversos setores de sua geração na cidade de Aracaju, determinou-se a composição média desses resíduos, para que a mesma seja a representação geral dos componentes dos RCC da cidade. Na tabela 11 estão reunidos os resultados correspondentes à composição média dos RCC de Aracaju. Dos 20 componentes desses resíduos, verifica-se que 36% são de argamassa (torrões); 14,42% de cerâmicos; 19,85% de restos; 19,96% de solo/areia, entre outros. Tabela 11 - Composição Média dos RCC de Aracaju. Componente Peso (Kg) % Argamassa 411,25 36,00 Brita 2,63 0,23 Concreto 4,00 0,35 Cerâmica Vermelha 103,43 9,05 Cerâmica Branca 61,32 5,37 Gesso 38,75 3,39 Lata de Tinta e Derivados 0,40 0,04 Madeira 14,63 1,28 Mármore 5,05 0,44 Metal 0,68 0,06 Papel 5,23 0,46 Papelão 3,17 0,28 Pedra 23,27 2,04 Plástico Mole 1,80 0,16 Plástico Duro 0,03 0,01 PVC 2,00 0,17 Restos de telhas e amianto 9,38 0,82 Restos 226,72 19,85 Solo/Areia 228,00 19,96 Vidro 0,52 0,04 Total 1142,26 100,00 Esses resultados podem ser comparados com a realidade de outros locais, como se apresenta na Tabela 12. Tabela 12 Comparação da composição dos RCC (em %) de Aracaju com outras localidades COMPONENTE LOCALIDADE Aracaju São Carlos / SP(*) São Paulo (*) Argamassa Cerâmico 14, Concreto 0, Matéria Orgânica Pedra 2, Solo 19,96-33 Outros 27, (*) (D'Almeida e Vilhena, 2000) Muito embora haja diferenças entre os resultados, principalmente no item outros, verifica-se no todo que os dois grandes grupos mais significativos dos materiais, tais como a argamassa e cerâmicos, estão dentro da realidade dos processos construtivos hoje implementados nos canteiros de obras, visando principalmente a redução do desperdício de materiais. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 A representação da composição média dos RCC de Aracaju, segundo a Resolução 307 do CONAMA, assegura que 73,44% dos mesmos são da Classe A; 2,46% da classe B; 23,24% da Classe C e 0,86% de Classe D, conforme os dados da tabela 13 e a figura 03. Esses dados asseguram que 75,9% dos componentes dos RCC têm potencial para reciclagem/reutilização, enquanto os remanescentes (24.1%) devem ser encaminhados para o aterramento, em conformidade com normas técnicas específicas. Tabela 13- Composição média dos RCC de Aracaju, segundo a Resolução 307 Classificação Componente (%) % da classe Argamassa 36 Brita 0,23 Concreto 0,35 A Cerâmicos 14,42 73,44 Mármore 0,44 Pedra 2,04 Solo/Areia 19,96 Madeira 1,28 Metal 0,06 B Papel 0,46 Papelão 0,28 2,46 Plásticos 0,34 Vidro 0,04 C Gesso 3,39 Restos 19,85 23,24 D Latas de tinta e derivados 0,04 Restos de telhas de cimento amianto 0,82 0,86 TOTAL ,24% 0,86% A Classe B CLASSES 2,46% 73,44% C D Figura 03 Representação gráfica da composição média dos RCC de Aracaju, segundo a classificação da resolução No. 307/CONAMA. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

11 CONCLUSÃO VIII Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental Do presente trabalho pode-se concluir que: A composição dos RCC de Aracaju não difere muito da correspondente de outras cidades, tendo, portanto, havido predominância dos componentes : argamassa, cerâmicos e solo. Segundo a classificação da Resolução 307/2002, do CONAMA, os RCC de Aracaju, apresentaram 73,44% dos seus componentes como classe A, 2,46% sendo classe B, 23,24% compreendendo a classe C e 0,86% como classe D.Esses dados reforçam a idéia do potencial de reciclagem/reutilização dos mesmos; A massa específica aparente dos RCC da cidade é de 1,235ton/m 3 ; A quantidade per capita de RCC, referente às coletas dos depósitos irregulares, realizada pela EMSURB, e da coleta por intermédio de algumas transportadoras, alcançou o valor correspondente a 0,34ton/ano.hab. o que equivale a 530ton/dia; A relação entre a quantidade de RCC e resíduos sólidos urbanos foi de 55%, dentro portanto, das expectativas de outras comunidades; Ao se avaliar a estimativa de RCC, levando-se em consideração a quantidade de RCC de áreas construídas e a quantidade devida aos depósitos irregulares, a sua produção per capita passou dos 0,34 para 0,52ton/ano.hab.; Os resultados expostos neste trabalho podem refletir uma imagem dos componentes, da quantidade e da massa específica aparente dos RCC gerados na cidade de Aracaju, como um dos elementos básicos, para a formação do plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil do município. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CASSA, José Clodoaldo S. et al (Orgs.) Reciclagem de entulho para a produção de materiais de construção. Salvador: EDUFBA; Caixa Econômica Federal, p. 2. CARNEIRO, A. P. Características do entulho e do agregado reciclado. In: Reciclagem de entulho para a produção de materiais de construção. Salvador: EDUFBA; Caixa Econômica Federal, p DALTRO FILHO, José et al. A Problemática das Resíduos da Construção Civil em Aracaju: Diagnóstico.ARACAJU: SINDUSCON-SE/SENAI/SEBRAE/SEMA/EMSURB/UFS, D ALMEIDA, M. Luiza Otero e VILHENA, André. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. 2ª Ed. São Paulo: IPT/CEMPRE, EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO. Informe sobre obras licenciadas em Aracaju: EMURB, LIMA, G. L. ;TAMAI, M. T. Programa de gestão diferenciada de resíduos sólidos inertes em Santo André: Estação entulho. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE AMBIENTAL GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL, 2., 1998, Porto alegre. Anais... Porto Alegre, p PINTO, Tarcísio de Paula. Resíduos da Construção Civil: Soluções Sustentáveis para um grave problema urbano Novas Normas, Legislação e soluções. São Paulo: Informações e Técnicas, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 11

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