PROJECTO DE RELATÓRIO

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1 PARLAMENTO EUROPEU Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários 11 de Abril de 2001 PRELIMINAR 0000/0000(COS) PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a Recomendação da Comissão relativa às orientações gerais das políticas económicas dos Estados-Membros e da Comunidade em 2001 (elaborada em conformidade com o nº 2 do artigo 99º do Tratado que institui a Comunidade Europeia) (COM(0000)000 C5-0000/ /0000(COS)) Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários Relator: Karl von Wogau Parte B: Exposição de motivos PR\ doc PE /B

2 PE /B 2/9 PR\ doc

3 ÍNDICE Página EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS PR\ doc 3/9 PE /B

4 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS I A política económica da União Europeia Em 1 de Janeiro de 2002, inicia-se uma nova etapa histórica para a União Europeia. Doze Estados soberanos vão trocar as respectivas moedas nacionais por uma moeda comum. Em doze Estados-Membros, os cidadãos passarão a utilizar as mesmas notas e moedas. Na teoria da integração das economias, distinguem-se habitualmente três fases: zona de comércio livre, União Aduaneira e Mercado Interno. A União Europeia encontra-se presentemente na terceira fase. A introdução da moeda única representa, porém, um novo passo adicional no sentido da integração. Afigura-se adequado encontrar uma designação própria para esta quarta fase da integração, que, constituindo a forma mais estreita da integração económica de Estados soberanos, não tem decerto paralelo na história económica. Um mercado comum com uma moeda única deveria, assim, ser designado mercado doméstico. Presentemente, o mercado interno europeu é ainda constituído por quinze mercados domésticos nacionais; contudo, com a introdução das notas e moedas em euros, doze desses mercados unem-se de uma forma ainda mais estreita, passando a constituir o mercado doméstico europeu, ao qual se espera que todos os Estados-Membros da União Europeia venham a aderir num futuro não muito longínquo. Não obstante todas as vantagens que proporciona, esse mercado doméstico coloca também os Estados-Membros perante novos desafios. Já desde o início da União Económica e Monetária europeia, em 1 de Janeiro de 1999, que existe uma política monetária comum e uniforme. O Banco Central Europeu é responsável pela política monetária na zona euro e, até à data, esta jovem Instituição tem cumprido de forma excelente, num contexto difícil, a sua missão prioritária, que é garantir a estabilidade dos preços. Simultaneamente, porém, o aprofundamento da integração requer também uma melhor coordenação das políticas económicas nacionais. As decisões relativas às grandes orientações da política económica, que se encontram consignadas no Tratado CE, constituem, nesta matéria, o instrumento mais importante a nível europeu. Até agora, porém, o seu efeito tem sido relativamente diminuto. Importa registar que as decisões, ou recomendações, embora não sendo juridicamente vinculativas - contrariamente ao que sucede com o Pacto de Estabilidade e Crescimento, por exemplo -, o são seguramente do ponto de vista político. O procedimento relativo às orientações gerais das políticas económicas prevê, entre outras coisas, que os Estados- Membros cujas políticas económicas não sejam compatíveis com as grandes orientações acordadas ou sejam susceptíveis de comprometer o bom funcionamento da União Económica e Monetária devam ser chamados à ordem pelo Conselho, por recomendação da Comissão. No entanto, nesta matéria, importa ter em conta se os desenvolvimentos no respectivo Estado- Membro revestem uma importância meramente nacional ou se têm repercussões na zona euro, na sua globalidade. Uma das debilidades fundamentais das orientações gerais das políticas económicas reside no facto de, sendo elaboradas pela Comissão no início do ano e aprovadas em regra pelo Conselho Europeu em Junho, após parecer do Parlamento Europeu, conterem recomendações para o futuro que perdem muito do seu significado quando ocorrem alterações da situação PE /B 4/9 PR\ doc

5 económica. No ano passado, por exemplo, as orientações gerais das políticas económicas foram elaboradas em plena fase de recuperação conjuntural, enquanto que agora, durante o respectivo período de aplicação, se prenuncia uma desaceleração conjuntural. Assim, depois de uma taxa de crescimento económico de 3,4% na União Europeia no ano passado, as perspectivas de crescimento para 2001 são corrigidas cada vez mais em baixa. Nas suas previsões do Outono, a Comissão Europeia ainda partia de uma taxa de crescimento de 3%. Hoje, tendo em conta a desaceleração conjuntural nos EUA e no Japão, afigura-se realista um crescimento económico de apenas 2,4%. E isto apesar de o impacto directo que a economia dos Estados Unidos exerce sobre a evolução na Europa ser reduzido: as exportações para os EUA apenas representam cerca de 3% do PIB da União Europeia. Também os dados fundamentais da economia da União Europeia não revelam qualquer razão para uma contaminação pela evolução do outro lado do Atlântico. Portanto, a prevista desaceleração conjuntural não se deve a causas internas. Especialmente encorajador é o facto de, no ano passado, a União Europeia ter registado um aumento de 1,7% dos níveis emprego, tendo assim conseguido, pela primeira vez desde há muito tempo, ultrapassar também os EUA. Simultaneamente, a taxa de desemprego baixou de 9,2% para 8,4%. Todas as previsões apontam para que o crescimento dos níveis de emprego prossiga também este ano - lentamente, é certo, mas ainda assim acima do valor homólogo nos Estados Unidos. A taxa de desemprego, que ainda continua a apresentar valores muito elevados, irá também continuar a baixar. As razões para o facto de, apesar disso, se esperar um abrandamento do crescimento económico, a par do retrocesso do potencial em matéria de comércio externo, são sobretudo de natureza psicológica. Assim, o colapso dos mercados financeiros nos EUA e, principalmente, dos títulos da nova economia, contribuiu significativamente para a atmosfera negativa sentida nos mercados europeus. No entanto, a dissociação da Europa da evolução da economia norte-americana seria absolutamente realista. A economia da UE, que só de forma moderada se encontra interligada com o resto do mundo, tem indubitavelmente potencial para crescer a partir do seu interior a recuperação económica tem de ser sustentada por desenvolvimentos e factores internos. Perante este cenário, é especialmente importante que os Estados-Membros, nas sua políticas orçamentais, prossigam na via da consolidação, dando simultaneamente continuidade às reformas estruturais. Nos tempos mais recentes, contudo, houve motivo para preocupação nesta matéria. É certo que, no ano passado, em média, se conseguiram orçamentos equilibrados na zona euro, mas essa evolução foi favorecida por taxas de juro baixas, pelas receitas dos concursos UMTS e por receitas fiscais elevadas, graças à conjuntura económica favorável. Tal como também foi criticado pela Comissão no seu relatório sobre a execução das orientações gerais das políticas económicas em 2000, a maioria dos Estados-Membros não aproveitou as condições favoráveis como uma oportunidade para proceder a uma consolidação acelerada, tendo antes praticado uma política pró-cíclica. Uma desaceleração da conjuntura, tal como a que actualmente se prenuncia, vem agora dificultar a prossecução do saneamento das finanças públicas. Alguns Estados-Membros continuam a apresentar elevados níveis de endividamento, cuja redução só com grande morosidade tem vindo a ser conseguida. Tendo presente, justamente, a evolução demográfica na União Europeia e a problemática das pensões de reforma associada ao envelhecimento da população, é extremamente importante reduzir progressivamente o endividamento público, criando dessa forma margem de manobra para PR\ doc 5/9 PE /B

6 fazer face a esses desafios. A Comissão alerta, por conseguinte, para o facto de a maioria dos Estados-Membros ainda não ter dado, em matéria de política orçamental, os passos necessários para enfrentar os desafios decorrentes do envelhecimento da população. Critica ainda a preocupante tendência para se adiar constantemente a reforma dos regimes de pensões. Além disso, em muitos países, não existem mecanismos rigorosos de médio prazo que permitam controlar as despesas públicas. O prosseguimento e a aceleração das reformas estruturais dos mercados de capitais e de produtos, assim como a flexibilização do mercado de trabalho, têm também de se manter no topo da agenda política. O Conselho Europeu de Estocolmo, de 23 e 24 de Março, emitiu sinais nesta matéria mas, infelizmente, no sentido errado! É profundamente de lamentar que, em Estocolmo, não tenha sido possível chegar a um acordo quanto ao calendário concreto para a liberalização dos mercados europeus de energia. Se efectivamente se pretende atingir o ambicioso objectivo - que os Chefes de Estado e de Governo se propuseram no ano passado, em Lisboa de fazer da União Europeia o espaço económico mais dinâmico e competitivo do mundo até ao ano de 2010, há ainda necessidade de desenvolver grandes esforços. O papel do Banco Central Europeu, neste contexto, consiste em assegurar um ambiente monetário estável na zona euro, no qual os Estados-Membros criem condições adequadas para o crescimento sustentável e o emprego, graças à intensificação da coordenação entre as respectivas políticas económicas. Essa clara divisão de tarefas, que assume especial importância precisamente no mercado doméstico europeu, tem dado excelentes provas nos últimos anos. II Elementos fundamentais de uma economia social de mercado A política económica da União Europeia é feita em diferentes planos. Desde que foi introduzido o euro, em 1 de Janeiro de 1999, como a moeda comum de onze Estados- Membros (que entretanto passaram a doze), é ao Banco Central Europeu que cabe a responsabilidade da política monetária nesta zona. Além disso, nos termos do Tratado da UE, as Instituições da União Europeia dispõem de instrumentos sólidos no domínio da concorrência que visam eliminar os entraves que obstem à livre circulação de pessoas, produtos, serviços e capitais. Além disso, houve numerosas directivas da UE em matéria de defesa do ambiente e dos consumidores que se tornaram parte integrante do enquadramento jurídico das nossas empresas. Por outro lado, os Estados-Membros continuam a ser praticamente os responsáveis exclusivos pela política fiscal. São os órgãos nacionais, regionais e locais da administração pública que decidem em matéria de despesas públicas. Todas as questões de natureza fiscal têm de ser objecto de decisões por unanimidade, permanecendo, por isso, sob o controlo de cada um dos Estados nacionais. Os Estados-Membros da União Europeia são os responsáveis exclusivos pelos sistemas de segurança social. Dada esta multiplicidade dos planos de decisão e perante o cenário de uma economia que se torna cada vez mais global, tanto mais importante é que a política económica da União e dos Estados-Membros se reja por princípios comuns. Uma vez que a política económica e social tem de ser entendida como um todo estreitamente interligado, a política económica, a nível da UE, dever-se-ia reger pelos princípios da economia social de mercado. PE /B 6/9 PR\ doc

7 As regras da economia social de mercado foram desenvolvidas durante e depois da guerra, como reacção à ditadura nazi. Foram aplicadas com êxito na Alemanha, no período do pósguerra, e também noutras partes do mundo, devendo agora ser ajustadas às novas realidades europeias e globais. Por isso se fala, muito justamente, de uma nova economia social de mercado. No meu relatório sobre a situação económica europeia e sobre a preparação da proposta da Comissão relativa às orientações gerais das políticas económicas, que foi aprovado pelo Parlamento Europeu em 15 de Março, foram novamente enunciados os princípios da economia social de mercado: a liberdade e a democracia, a concorrência, a estabilidade monetária, a subsidiariedade, a propriedade privada e a solidariedade. A concorrência em mercados livres e abertos constitui o fundamento da economia social de mercado. Graças a ela, aperfeiçoa-se a afectação dos recursos, apoia-se a inovação e conseguem-se também resultados positivos em matéria social. Além disso, constitui uma protecção importante contra o abuso de poder, contra o exercício de influências e contra a regulamentação em excesso. A característica específica de um enquadramento económico desta natureza não é nem o capital, nem o trabalho na concorrência das empresas no mercado, o que se pretende é apurar quem fornece produtos e serviços à população em melhores condições. A concorrência é garantida de forma mais eficaz, quando várias empresas de pequena e média dimensão participam activamente no mercado. São mais flexíveis do que as grandes empresas e criam mais postos de trabalho. O enquadramento jurídico tem portanto de ter em conta, de forma particular, a especificidade do respectivo contexto de negócios. As disposições em matéria de concorrência contidas nos Tratados de Roma são poderosos instrumentos para desmantelar os monopólios, proibir acordos entre empresas que sejam nocivos aos consumidores e limitar ajudas estatais que distorçam a concorrência. Essas disposições têm sido aplicadas com êxito pela Comissão Europeia ao longo dos últimos anos. A eliminação dos monopólios no sector das telecomunicações constitui um bom exemplo, que conduziu a uma redução de preços, a um melhoramento da qualidade do serviço e a uma maior concorrência da indústria europeia. Desde que foram liberalizados os aparelhos terminais e, subsequentemente, também as redes fixas, os custos telefónicos diminuíram cerca de 10% em cada ano. Dessa forma, a competitividade das empresas aumentou. A redução dos custos das telecomunicações tem também uma importância decisiva na generalização do acesso à sociedade da informação. É essa a política que tem de ser seguida também nos sectores da energia, dos correios, dos aeroportos e dos caminhos-de-ferro. O processo tendente à aplicação destas disposições tem de sofrer ajustamentos, à luz da experiência e das novas realidades europeias e globais. Isto aplica-se em especial às ajudas estatais, aos monopólios, às empresas públicas, às disposições que propiciem distorções da concorrência e às aquisições e fusões de empresas que dêem origem a oligopólios. A publicação do primeiro registo de ajudas estatais, efectuada pela Comissão em Março deste ano, constitui um passo importante para se lograr maior transparência neste domínio. Fica claro que, sendo certo que as ajudas sectoriais e as ajudas ad hoc estão a diminuir, estas continuam, no entanto, a distorcer fortemente a concorrência nos mercados europeus. A livre circulação de produtos, serviços, capitais e pessoas ainda não se encontra totalmente implementada. O comércio no mercado interno europeu ainda se diferencia muito nitidamente PR\ doc 7/9 PE /B

8 do comércio nos mercados internos dos quinze Estados-Membros. Por isso, temos de evoluir no sentido de um mercado doméstico europeu. Além disso, é preciso continuar a desenvolver as condições para o comércio à escala mundial. Através da introdução de notas e moedas em euros, do alargamento da zona euro e da liberalização dos serviços financeiros, promover-se-á o melhoramento do intercâmbio de produtos, serviços e capitais. As discrepâncias entre as disposições dos diversos países aplicáveis ao comércio através da Internet podem vir a provocar novos entraves ao comércio. Por isso, é necessário adoptar disposições inequívocas e simples, quer a nível da UE, quer a nível global, por exemplo relativamente às disposições legislativas aplicáveis e à fiscalidade. Há passos adicionais a dar que são necessários no domínio dos impostos sobre o consumo aqui, deveríamos introduzir o princípio da origem no que respeita ao imposto sobre o valor acrescentado. O Estatuto da Sociedade Europeia constituirá um progresso importante para as empresas que operam no mercado interno. A protecção global da propriedade intelectual irá promover a inovação no mercado interno da UE. O próximo passo deveria ser a conclusão de um acordo sobre a patente da UE, em condições aceitáveis. É necessário aperfeiçoar as disposições e a fiscalização em matéria de segurança alimentar. É necessário rever as normas demasiado complicadas e desproporcionadas que vigoram para as adjudicações do sector público. Em Maio de 2000, a Comissão apresentou um amplo pacote de disposições legislativas nesta matéria, mediante o qual é suposto serem introduzidas maior abertura, transparência e competitividade neste sector. O Parlamento está presentemente a deliberar sobre estas propostas. Um pressuposto fundamental da economia social de mercado é a estabilidade monetária. A inflação distorce a tomada de decisões individual e canaliza os investimentos na direcção errada. Além disso, prejudica aqueles que recebem remunerações baixas e que não têm meios para contornar os efeitos da inflação. A estabilidade monetária constitui, portanto, um pressuposto de qualquer política social bem sucedida. Ao invés do que acontecia no passado, hoje em dia, nas Ciências Económicas, é defendida a tese de que não existem medidas de longo prazo que propiciem uma coordenação entre a inflação e o desemprego. A independência do Banco Central Europeu constitui o pilar fundamental da estabilidade monetária na Europa. A política monetária única tem de ser apoiada pelos parceiros sociais e pelas autoridades financeiras. O Pacto de Estabilidade e Crescimento constitui um importante instrumento de orientação para as autoridades financeiras dos Estados-Membros e deve ser aplicado com todo o rigor. Isso significa que os Estados-Membros devem desenvolver esforços para conseguirem orçamentos equilibrados ou, em períodos de crescimento económico, para lograrem excedentes que lhes permitam criar uma margem de manobra para os períodos de recessão. Desde que as fronteiras internas foram abolidas, os Estados-Membros entraram cada vez mais em competição no sentido de apurarem qual é o país que oferece os melhores serviços públicos aos seus cidadãos. Nestas condições, a característica fundamental de uma política fiscal na União Europeia deve ser a concorrência entre os sistemas. Contudo, para que o mercado interno funcione e para evitar uma concorrência fiscal nociva, tornam-se necessárias algumas regras comuns. Relativamente ao imposto sobre o valor acrescentado, o objectivo final deveria consistir na aplicação do princípio da origem. Na tributação das poupanças, na PE /B 8/9 PR\ doc

9 anulação da dupla tributação e na tributação das pensões de reforma, há necessidade de algumas disposições comuns. Neste domínio, o princípio das decisões por maioria apenas deve aplicar-se na medida em que isso for necessário para o funcionamento do mercado interno. A economia de mercado e a política social constituem um todo estreitamente interligado. Há numerosos objectivos de natureza social que podem ser realizados recorrendo às instituições do mercado e da concorrência. É preciso garantir a sustentabilidade dos sistemas de segurança social. Os fundos de pensões podem desempenhar um papel importante, em complemento dos sistemas existentes. A responsabilidade pelos sistemas de segurança social continuará a competir ao plano nacional. Estes sistemas devem, porém, ser adaptados às realidades da livre circulação de pessoas no seio da Comunidade. Simultaneamente, há que prevenir a utilização abusiva das normas mínimas legalmente estabelecidas. O benchmarking, a formação e o espírito empresarial constituem a chave para a criação de mais emprego na União Europeia. Os mercados de trabalho têm de se tornar mais flexíveis. Assim, no seu relatório sobre a execução das orientações gerais das políticas económicas em 2000, a Comissão regista que o nível ainda elevado do desemprego estrutural, em muitos países, se fica a dever à falta de flexibilidade dos mercados de trabalho. Enquanto alguns Estados-Membros puderam colher os frutos de amplas reformas anteriores do respectivo mercado de trabalho, ficou contudo evidente que os Estados-Membros, no conjunto, também não aproveitaram suficientemente as condições favoráveis do enquadramento macroeconómico para introduzirem reformas estruturais no mercado de trabalho. O mercado europeu necessita de uma infra-estrutura a nível europeu. Por isso, importa aperfeiçoar a rede europeia de transportes rodoviários, ferroviários, marítimos e aéreos. Os satélites de telecomunicações são parte integrante dessa rede. É preciso criar um sistema uniforme de controlo do tráfego aéreo. Os sistemas de portagens e as parcerias entre o sector público e o privado devem ganhar uma importância crescente. A protecção do ambiente constitui uma componente indispensável da economia social de mercado. Muitos dos objectivos que persegue só podem ser realizados recorrendo a acções comuns no seio da União. Os instrumentos destinados à protecção ambiental devem ser compatíveis com os princípios da economia de mercado. Alguns dos Estados-Membros já tomaram medidas tendentes a reforçar o desenvolvimento de modelos orientados para o mercado, visando resolver os problemas relacionados com o meio ambiente. A Europa não vai tornar-se uma fortaleza. Na próxima ronda negocial da OMC, irá desempenhar um papel construtivo. Há que proceder à reforma do sistema monetário internacional e que o proteger contra as flutuações. A Comissão Europeia deveria representar a União nas negociações internacionais. PR\ doc 9/9 PE /B

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