CARACTERISTICAS/ DIFICULDADES PARA AQUISIÇÃO DE EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTO PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS.

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1 12 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL JOSÉ TARCISIO DA CUNHA BORBA CARACTERISTICAS/ DIFICULDADES PARA AQUISIÇÃO DE EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTO PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS. CRICIUMA SC, NOVEMBRO 2005

2 13 JOSÉ TARCÍSIO DA CUNHA BORBA CARACTERISTICAS/ DIFICULDADES PARA AQUISIÇÃO DE EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTO PARA MICROS, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS. Monografia apresentada à Diretoria de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC, para a obtenção do título de especialista em Gestão Empresarial. Orientador Prof. Enio Coan Criciúma SC, Novembro de 2005.

3 14 Dedico essa monografia primeiramente à minha esposa Rosemeri, que está sempre ao meu lado me incentivando e aos meus filhos (as) Ana Paula, Caroline e Luiz Henrique pela paciência que demonstraram durante todo o tempo.

4 15 Agradecimentos: Primeiramente a Deus, pelo dom da vida, á minha família que sempre está do meu lado, ao meu orientador pela paciência e dedicação na execução dos trabalhos, a todos os professores e coordenadores do curso de pósgraduação da UNESC.

5 16 Conhecimento é poder em potencial, não tem valor algum se não houver ação. Dr. Lair Ribeiro

6 17 RESUMO Esta monografia foi elaborada com o objetivo de orientar e clarificar os micro pequenos empresários, principalmente os que estão iniciando seu negócio, quanto ao relacionamento dos mesmos com o sistema financeiro, para aquisição de crédito e financiamento para capital de giro com o menor custo possível. Para isso a pesquisa a livros e autores nas áreas de administração e marketing com assuntos direcionados a crédito, risco de crédito, principais linhas disponíveis para capital de giro, onde conseguir sem burocracia, perda de tempo e segurança, enfatizando os que atendem e foram criados especialmente para as micro e pequenas empresas. Busca também mostrar os riscos que as instituições financeiras correm ao emprestar dinheiro, de que forma são minimizados esses riscos, as penalizações que estão sujeitas ao dar um crédito errado. De modo geral a monografia instrui o micro e pequeno empresário a tomar alguns cuidados nos procedimento do dia-a-dia da empresa, no sentido de manter seu crédito sempre em ordem, atualizar-se e atualizar seus pares, manter os pés no chão buscando um crescimento contínuo. Palavras chave Micro e pequena empresa, capital de giro, crédito, risco.

7 18 LISTA DE TABELAS Tabela 01 Tempo de existência Tabela 02 - Tipo de empresa Tabela 03 Familiares na direção/ administração Tabela 04 - Nível de escolaridade dos 72 empresários... Tabela 05 Industria de Criciúma Por atividade 73 industrial... Tabela 06 - Quantidade de trabalhadores declarados por 74 categoria... Tabela 07 Interesse em participar de 75 cursos/treinamentos... Tabela 08 Habito de investir em treinamento/desenvolv. 76 PessoaL... Tabela 09 - Posse de algum tipo de equip. 77 computadorizado/informatizado... Tabela 10 População de Criciúma que deseja abrir seu próprio 78 negócio... Tabela 11 Principais negócio que desejam 79 abrir...

8 19 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 01 Tempo de existência Gráfico 02 - Tipo de empresa Gráfico 03 Familiares na direção/ administração Gráfico 04 - Nível de escolaridade dos empresários Gráfico 05 - Quantidade de trabalhadores declarados por 74 categoria... Gráfico 06 Interesse em participar de cursos/treinamentos Gráfico 07 Hábito de investir em treinamento/desenvolv. Pessoal Gráfico 08 Posse de algum tipo de equip. 77 computadorizado/informatizado. Gráfico 09 População de Criciúma que deseja abrir seu próprio 78 negócio

9 20 LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGRAS BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BRDE Banco Regional de Desenvlvimento Econômico BADESC - Banco de Desenvolvimento de Santa Catarina SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas PMEs Pequenas e Micro Empresas IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística DIEESE Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômico PIB Produto Interno Bruto BNDESPAR Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Participações PROGEREN Programa de Emprego e Renda MPMEs Micro, Pequenas e Medias Empresas BCB Banco Central do Brasil ACC Adiantamento de Contrato de Câmbio ACE Adiantamento Sobre Cambiais Entregues PROGER Programa de Emprego e Renda EPP Empresa de Pequeno Porte ADM Administração EQUIP. - Equipamentos

10 21 Sumário 1 INTRODUÇÃO TEMA Metodologia de financiamentos Problema: Justificativa: Objetivos: Geral Específico... 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Caracterização das micro e pequenas empresas A importância das Micro e Pequenas Empresas para economia Como fonte geradora de emprego e renda Planejamento do negócio, e objetivos de 2

11 22 planejar Papel do 2 SEBRAE Uma definição de 2 microcrédito Papel do 2 BNDES PROGEREN Empréstimos em Papel dos 3 bancos Importância dos bancos Capital de giro Capital Circulante Líquido Importância do capital de giro Tipos de capital de giro de terceiros Análise de crédito Relação de documentos para análise de risco e crédito de 51

12 23 micro e pequenas empresas Análise de documentos das MPEs pela instituição 52 financeira Resolução 2682 do Banco Central do 5 Brasil Repensando Micro Empresas A Empresa A Idéia Inicial Os Cuidados Recomendações... 4 TABELAS E GRÁFICOS... CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

13 24 1 INTRODUÇÃO O capital de giro, para as empresas, sempre foi uma das molas propulsoras para a permanência delas no mercado, seja próprio ou de terceiros ele exerce papel fundamental no dia a dia das organizações. Uma empresa como qualquer organismo tende a crescer, porém, esse crescimento é lento, devendo, portanto ser contínuo. Devido as oscilações que vem acontecendo na economia interna do nosso país, e porque não dizer mundial, as empresas, cada vez mais recorrem ao capital de terceiros, com o intuito de facilitar esse crescimento, capital esse que, geralmente com custo alto, inviabiliza o negócio, levando muitas vezes ao fechamento das mesmas. Buscando orientar essas empresas e levantar as dificuldades para aquisição desse capital de giro de forma rápida e adequada, nas instituições que foram criadas para esse objetivo, de fomentar as micro e pequenas empresas, visando a longevidade e geração de emprego, bem como diminuir a distância entre as empresas e os bancos, é que surgiu a idéia de realizar o presente trabalho. Entretanto as oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas em um mercado globalizado, estão limitadas por uma série de fatores,

14 25 entre eles as dificuldades de acesso aos recursos no sistema bancário tradicional e bancos de desenvolvimento. Nas micros e pequenas empresas, a informalidade e a pessoalidade são características marcantes, fazendo com que a eficiência dos números apresentados ao banco, para análise de sua capacidade de endividamento, fique muitas vazes, comprometida. Algumas instituições, principalmente as particulares, deixam de lado as anotações fiscais, dando prioridade aos números gerenciais, porém as empresas com receio de informar números verdadeiros, preocupados com o fisco, apresentam números inferiores, maquiando o resultado e a análise de crédito. Da relação entre bancos e micros e pequenas empresas resultam vários entraves que dificultam a aplicação segura de recursos pelos bancos, e conseqüentemente a tomada dos recursos pela empresas. Para uma instituição financeira, o crédito é sinônimo de confiança. A atividade bancária fundamenta-se nesse principio que envolve a instituição propriamente dita, seu universo de cliente, empregados e público em geral.

15 26 2 TEMA 2.1 Metodologia de financiamentos 2.2 Problema Quais as dificuldades de aquisição de recursos financeiros de longo prazo, para micro e pequenas empresas com juros subsidiados, no ramo de confecção. 2.3 Justificativa Sendo esse um segmento que se tornou importante na geração de empregos na região sul do estado, solidificando-se como um pólo nesse setor, percebemos a dificuldade de aquisição de recursos para capital de giro/financiamento, com juros subsidiados de longo prazo, face às exigências feitas pelos órgãos (BNDES/BRDE/BADESC/SEBRAE), aliado ao desconhecimento das pessoas, que estão iniciando seu negócio, sem recursos disponíveis, de forma errada, sem um projeto de alocação de recursos, apostando no achismo, colocando

16 27 em risco economia feita durante anos. O objetivo é verificar o porque da falta de projetos, quais as dificuldades, o quanto de recursos as instituições dispõem para investimento nessas áreas, bem como verificar o número de empresas que solicitam e são atendidas e principalmente procurar levantar o porque as demais não são atendidas. Por entender ser de vital importância a prosperidade dessas empresas, a alocação de recursos financeiros, para aquisição de matéria prima, e financiamento de equipamentos, principalmente empresas com até 02 (dois) anos de atividade,bem como levantar as dificuldades que elas encontram junto a esses órgãos. Percebe-se que o capital para financiamento existe em abundância nessas instituições, porém é verdadeiro afirmar que, chega muito pouco, ou quase nada, nessas empresas com esse objetivo. Em função disso, demonstrar com esse estudo que, para esses pequenos empresários, não é tão difícil assim, e para as instituições, demonstrar as causas que fazem com que as empresas não conseguem esse tipo de recurso, ou preferem buscar em outras instituições com um custo bem superior, colocando em risco a seqüência de suas atividades. Tem como objetivo também demonstrar para o pequeno e médio empresário, que é possível sim, alavancar recursos, nas instituições estatais, com custo baixo.

17 Objetivos Geral - Conhecer a realidade das pequenas empresas de confecções, quanto as suas necessidades financeiras, e as dificuldades para conseguir capital de giro/financiamento com custo baixo Específico - Apresentar as dificuldades das empresas para obtenção de capital de giro; - Identificar as potencialidades das empresas a partir da obtenção do capital de giro; - Caracterizar as aplicações do capital de giro; - Identificar os tipos de acesso das empresas às instituições de financiamento. - Recomendações sobre iniciativas de novos negócios.

18 29 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capitulo estão fundamentados os pontos principais da presente pesquisa e que serão utilizados no decorrer do trabalho. Inicia-se com a caracterização das micro e pequenas empresas; a importância, sobretudo, como geradoras de emprego e renda, a conjuntura econômica nacional, as lutas e as dificuldades pela sobrevivência, as ações governamentais, de o apoio as micro e pequenas empresas através de agências ou bancos de fomento. Em seguida, é apresentada a importância de um bom planejamento do seu negócio, o papel do SEBRAE no apoio aos micro e pequenos empresários, os bancos de desenvolvimento e suas linhas de créditos, a importância dos bancos para a economia como um todo, suas linhas de créditos para capital de giro/ financiamentos. Encerra esse capitulo, um sistema de análise de crédito, e orientações para micros empresários iniciantes, com recomendações e cuidados ao iniciar um novo negócio.

19 Caracterização das micro e pequenas empresas A caracterização mais habitualmente encontrada é a que define a empresa pelo número de empregados. Essa caracterização é adotada, principalmente, nos países industrializados por ser a mais simples entre as outras formas de mensuração. O valor do capital da empresa também pode servir como parâmetro para classificá-la. De acordo com do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, a classificação da empresa é feita por número de funcionários e setor de atuação, assim distribuídos: Setores Número de funcionários Micro Pequena Média Grande Industrial Até 19 De 20 a99 De 100 a 499 Acima de 500 Comercial e de Até 9 De 10 a 49 De 50 a 99 Acima de 100 serviços De acordo com a Lei Federal nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, que instituiu o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições -SIMPLES, micro empresa é aquela cujo faturamento anual bruto é de até R$ 120 mil e a pequena a que fatura entre R$ ,00 e R$ 720 mil por ano (SEBRAE, 1997, p.19). Entretanto, com alteração do Estatuto das Micro e Pequena Empresa, a partir de 5 de outubro de 1999, pela Lei nº 9.841, são consideradas micro empresas

20 31 as que faturam até R$ 244 mil e pequenas empresas as que faturam até R$ mil. Recentemente foi votada e aprovada pelo congresso nacional (outubro/2005) faltado apenas a sansão do presidente da república a chamada medida provisória do bem que eleva o limite de faturamento das micro empresas de R$ 244 mil para R$ 488 mil, e pequenas empresas de R$ mil para até R$ mil, de faturamento anual, diminuindo assim a carga tributária das mesmas. 3.2 A importância das Micro e Pequenas Empresas para economia. Não é dos dias atuais que ouvimos comentar, da importância para a economia nacional e internacional, o papel que as micro e pequenas empresas representam, tanto na geração de emprego e renda como no consumo de matéria prima industrial, nos mais diversos segmentos existentes. Com muito mais ênfase, segundo estudos, nos paises em desenvolvimento, dos que nos desenvolvidos. De acordo com Batalha, (1990, p.19), No caso do Brasil, as PMEs, constituem a essência do empresariado nacional e, como tal, através destas unidades se podem desenvolver tecnologias gerenciais, ou adaptar as importadas, no sentido de adequá-las às necessidades e condições de operações nacionais. A formação destas empresas proporciona oportunidade para que as iniciativas individuais se desenvolvam. Assegurando o sucesso destes empreendimentos garante-se a criação de novos empregos, a geração de riquezas, enfim, a dinamização da economia como um todo. Outro ponto importante que temos que salientar é a flexibilização, a prédisposição para inovações, permitindo serem agentes de mudanças, ocasionando o aparecimento de novos produtos e serviços, respondendo mais rapidamente a flutuações da economia do país, adaptando-se de maneira ágil e eficiente, funcionando como um cinturão protetor da economia.

21 32 Ainda segundo Batalha (1990 p.19 e 20) A flexibilidade das PMEs, aliada a sua natural pré-disposição para inovações, permite que elas sejam agentes de mudanças ocasionando o aparecimento de novos serviços e produtos. Desta forma, as PMEs podem responder mais rapidamente às flutuações do mercado, adaptando-se de maneira mais ágil e eficiente. Convém salientar que, persistir a tendência de crescimento de uma PMEs, os grandes grupos tenderão a investir no sentido de neutralizá-la nesse ramo de negócio. Em muitos casos, onde há o crescimento acelerado de uma pequena ou micro empresa, grandes grupos tendem a interferir no sentido de neutralizar esse crescimento no ramo de negócio onde está inserida, porém, na maioria dos casos, há uma coexistência pacífica, exercendo um papel de complemento econômico para os grandes grupos. Nas palavras de Batalha (1990 p.20 e 21) Analisando mais detidamente a situação, admite-se que a dependência extrema das PMEs em relação aos grandes grupos pode leva-las a uma falta de autodeterminação, ou seja, quem ditaria as regras do jogo seriam os oligopólios. De acordo com esta visão, os grupos servem-se das PMEs até que se tornem inconvenientes a sua posição no mercado. Ainda nesta linha de raciocínio, a estrutura de custos, tradicionalmente mais baixa para as PMEs, faz com que a relação de compra e venda entre as duas estruturas gere uma taxa de geração de excedentes de capital favorável aos grandes grupos. Entende-se, portanto que a convivência entre as partes é pacífica enquanto uma não interferir no negócio ou mercado da outra, pois, como sempre acontece, o menor ou teoricamente mais fraco, acaba saindo perdendo. Em um país capitalista, o maior capital propriamente dito acaba prevalecendo. Ainda segundo BATALHA, (1990 pg 21), a questão da complementaridade existe e o desenvolvimento global de uma economia necessita desta ação, na medida que as MPEs, proporcionem aos grandes grupos uma rede de assistência que lhes permita o crescimento. Uma abordagem abrangente do relacionamento entre micro / pequenas e grandes empresas, procurando contribuir para que os empresários levem em conta

22 33 os critérios de responsabilidade social empresarial, ao se relacionar uns com os outros. Por responsabilidade social entenda-se identificar e qualificar micros e pequenos fornecedores, apoiar os pequenos negócios do entorno, rejeitar práticas de corrupção e propina, além de respeitar e manter valores como ética, confiança e respeito, entre outros valores. A idéia da responsabilidade social na cadeia do processo produtivo vem sendo desenvolvida há um bom tempo. Um bom relacionamento entre as empresas é a base para o crescimento sustentável. Hoje em dia, a responsabilidade social é mais uma competência na gestão do negócio. Ser ético e transparente em todas as ações é um benefício mútuo e que cria valor para todas as organizações. Medidas estão sendo adotadas para favorecer e fortalecer o tratamento às empresas de pequeno porte, como a tributação específica do Simples, o acesso ao crédito e o estímulo à cooperação, concretizado em arranjos produtivos locais e em núcleos setoriais. Este fortalecimento, no entanto, é determinado, em grande medida, pelas ações das grandes empresas. Elas respondem pela viabilização de milhares de pequenos negócios. Poucas são as grandes empresas que têm políticas baseadas na construção de relacionamentos duradouros, que não sejam baseadas apenas no preço e na qualidade. Reconhecer esta interdependência é o ponto de partida para aprimorar o relacionamento entre grandes e pequenos e, daí, colher vantagens para ambos os lados, com benefícios estendidos para o conjunto da sociedade. Como o leque de interações é bastante variado (grandes e pequenos podem ser consumidores, fornecedores e clientes em diferentes etapas do processo produtivo), não se tem pronta uma "receita" de relacionamento socialmente responsável.

23 34 Mas, é possível indicar um caminho de construção conjunta, que resulte numa nova configuração de mercado, baseada mais na parceria do que na subordinação. Muitos avanços já foram obtidos com medidas simples que, no entanto, exigiram mudança de mentalidade e alterações em práticas tradicionais de negociação. O relacionamento socialmente responsável entre grandes e pequenas empresas baseado em parcerias efetivas, fundamentadas na confiança e na sustentabilidade, de modo que todos possam ganhar e crescer. Mais do que nunca, hoje o comportamento da empresa perante os seus fornecedores, concorrentes, parceiros e a comunidade é fator de produção. A qualidade deste relacionamento faz o diferencial no mercado. (fonte Como fonte geradora de emprego e renda. De acordo com dados do IBGE, do DIEESE e do SEBRAE, as micros e pequenas empresas (MPE) brasileiras representam 98% dos empreendimentos registrados na indústria, comércio e serviços. Concentram 45% dos empregos formais do país e são o segmento com maior capacidade de geração de novos postos de trabalho. De 1995 a 2000, as pequenas e médias empresas foram as responsáveis por 96% dos empregos criados, ou seja, a ampliação do mercado consumidor depende do fortalecimento das MPEs. Uma pesquisa mostra a consolidação de uma tendência dos últimos anos. As micros e pequenas empresas vêm sendo as maiores geradoras de empregos no Brasil. O levantamento indica que 70,37% das vagas oferecidas, de janeiro a outubro de 2004, foram para o preenchimento de funções em empresas deste porte de no máximo 99 funcionários. Um outro estudo mostrou que, no

24 35 mesmo período, em um universo de companhias de portes diversos que anunciaram vagas, apenas (5,1%) foram empresas multinacionais. Apesar disso, os executivos em geral acreditam que as grandes corporações podem garantir mais segurança, maiores oportunidades de ascensão profissional e mais benefícios. Os números, no entanto, refutam a tese. Especialistas em carreira garantem que, hoje, grande parte das micros e pequenas empresas brasileiras têm elevado nível de profissionalismo e são capazes de oferecer treinamento, assistência, benefícios e outros amparos aos seus colaboradores. Apesar de não receberem a atenção merecida, as pequenas e micro empresas, com até 100 funcionários, são responsáveis por metade dos empregos formais no Brasil. Cidades que investiram em negócios que a primeira vista não pareciam lucrativos, apresentam hoje um índice mínimo de desemprego e um PIB local maior que o esperado, o que contribui para o crescimento da economia. Estudo recente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social mostra que, enquanto companhias com mais de 500 empregados fecharam postos de trabalho entre 1996 e 2000, as com até quatro funcionários abriram vagas no mesmo período. Nesse particular, as condições brasileiras são muito parecidas com as da Itália. O modelo econômico italiano, que prioriza a pequena empresa, nasceu de forma espontânea, durante a crise do pós-guerra. Esse processo se desenvolveu principalmente no nordeste do país, onde havia muita pobreza. De lá para cá, muita coisa mudou: a população dessa região tinha 75% da renda média da Europa e hoje tem 135%. Atualmente, o desemprego na região é de 2%, enquanto a média européia é de 10%. Tudo isso graças à criação de 200 distritos que produzem itens artesanais de qualidade e bom gosto, como o presunto de Parma, queijos, vinhos,

25 36 artefatos de couro, roupas e móveis de grife. Essas pequenas companhias respondem por metade do produto interno bruto (PIB) da Itália. Metade das exportações e dos empregos formais italianos é gerada pelas pequenas empresas. Os mais de 5 milhões de pequenas companhias italianas, que trinta anos atrás eram consideradas uma chaga da economia, ocupam agora parte preponderante das políticas nacionais de desenvolvimento. Há dez anos ninguém acreditava na Itália. O modelo de pequenas empresas mudou esse destino. O modelo italiano de pólos regionais que aliam matéria-prima tradicional a design moderno tem alta aplicabilidade no Brasil. Nesse caso específico, levamos a vantagem do atraso, que nos permite aprender com os erros e acertos dos outros. Um bom exemplo: O paranaense Eduardo Franco Queiroz ganha a vida produzindo pastilhas de coco, usadas em revestimento de móveis, pisos, paredes e acessórios de cozinha. Desde 1997 ele mora em Riacho Doce, uma vila de Maceió que inspirou um romance de José Lins do Rego, onde desenvolveu a tecnologia para usar a matéria-prima farta da região, o coco, cuja casca não apodrece, suporta fortes oscilações de temperatura e resiste a microrganismos. No começo, ninguém acreditou em sua idéia. Ele investiu reais do próprio bolso e perdeu 30% desse valor em testes fracassados. Só depois, com o imenso interesse que suas pastilhas despertaram, conseguiu financiamento bancário. A empresa, que começou com sete pessoas, hoje emprega quarenta, na maioria ex-pescadores da região que estavam desempregados. Do total da produção, 60% vai para Espanha, Portugal e Arábia Saudita e o restante é vendido para lojas de decoração. A cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, também se tornou a maior produtora brasileira de lingerie impulsionada pelas pequenas empresas. Em 1982, a Filó, que produz a lingerie da marca Triumph no Brasil, demitiu centenas de

26 37 pessoas. Anos depois, ela renovou seu parque industrial e vendeu o maquinário antigo a uma dezena de candidatos a microempresários. Agora, aquele grupo original cresceu. Podem-se contar na região de Nova Friburgo quase (duas mil) pequenas empresas. De suas máquinas saem às lingeries que vestem uma de cada quatro brasileiras. A Lucitex Confecções retrata a história do nascimento do pólo de lingerie, que inclui mais quatro cidades vizinhas. Hoje, a Lucitex é comandada por quatro irmãos que herdaram a companhia dos pais, antigos funcionários da Filó. Eles começaram o negócio sozinhos, na própria casa. Agora são 106 funcionários, que produzem peças por mês, das quais 8% vão para o mercado internacional. Neucileia Layola Porto, sócia da empresa, comemora o investimento conjunto do Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Câmara de Comércio de Milão, que decidiu injetar 1,3 milhão de dólares em Nova Friburgo nos próximos três anos. "Qualquer cidade, em teoria, pode deslanchar como a nossa o fez", diz Neucileia. "É preciso que ela encontre sua vocação e se concentre nela." (fonte Planejamento do negócio, e objetivos de planejar Em qualquer atividade que realizamos no nosso dia a dia, seja no campo profissional, ou no pessoal, para que seja bem realizado, é necessário planejamento, seja ele simples, feito apenas no pensamento, envolvendo somente uma pessoa, por exemplo, a ida ao mercado, ou o mais complexo, que envolve discussões acaloradas entre pessoas de uma família, de um setor de uma empresa, como por exemplo, à mudança da família de cidade.

27 38 O planejamento estratégico nas organizações também hoje, tornou-se ferramenta importantíssima para o dia a dia das mesmas, no sentido, de organizar, saber que rumo seguir, tenta buscar no hoje, uma realidade futura, ou seja, planejase hoje, o que queremos que aconteça no futuro, mesmo sendo o futuro imprevisível, mas busca deixar o futuro sob controle. Imagina-se que ninguém planeja algo para dar errado, todos planejamos com o objetivo de obter o máximo de acerto possível, naquilo que planejamos. Segundo Djalma 2002 (pg 32 e 33) O planejamento estratégico pode ser conceituado como um processo gerencial que possibilita ao executivo estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa, com vistas a obter um nível de otimização na relação da empresa com o ambiente. Ainda segundo Djalma 2002 (pg 33) o planejamento estratégico é, normalmente, de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto à formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para a sua consecução, levando em conta as condições externas e internas á empresa e sua evolução esperada. Estratégia é garantir vantagem competitiva através de um correto posicionamento de mercado, pois, toda empresa que opera numa economia de mercado em regime de concorrência direta, tem necessidade de efetuar um plano de negócio e de efetuar um planejamento estratégico. O que se percebe, é que por se tratar de pequena e micro empresa, o micro empresário não tem dado a importância requerida ao assunto, imaginando que esse negócio é apenas para grandes grupos, ou empresas de grande porte, que tem condições de investir recursos nesse tipo de assunto, ou também pelo fato de ter

28 39 poucos recursos para investir e as atividades estarem mais centralizadas em poucas pessoas, quando não em uma só. Conforme Capezio (2002 pg 32) Planos estratégicos tendem ser de longo prazo. Eles envolvem uma análise do ambiente de trabalho, dos resultados econômicos das tendências e da concorrência existente. A intenção de um plano estratégico e moldar o futuro de sua organização, de forma total ou parcial. Você deveria basear o plano estratégico de seu departamento e suas próprias metas em todas aquelas da organização, e então desenvolver planos para atingi-las. Ainda segundo Capezio (2002 pg 32) No curso regular do negócio você deve estudar os planos de longo alcance de sua empresa ou divisão e considerar como eles afetam seu trabalho. Planos estratégicos são básicos para desenvolvimento de planos operacionais, os quais determinam como o seu negócio ou departamento funcionará dia-a-dia. Planos operacionais geralmente tomam a forma de plano padrão ou planos específicos. 3.5 Papel do SEBRAE O SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, trabalha desde 1972 pelo desenvolvimento sustentável das empresas de pequeno porte. Para isso, a entidade promove cursos de capacitação, facilita o acesso a serviços financeiros, estimula a cooperação entre as empresas, organiza feiras e rodadas de negócios e incentiva o desenvolvimento de atividades que contribuem para a geração de emprego e renda. São centenas de projetos gerenciados pelas Unidades de negócios e de gestão do SEBRAE. Hoje, o Sebrae atua no Brasil inteiro, com unidades nos 26 estados e no Distrito Federal, que formam um sistema de ampla capilaridade, com aproximadamente 600 pontos de atendimento, do extremo Norte ao extremo Sul do País. A falta de crédito é um dos principais obstáculos para a criação e o desenvolvimento dos pequenos negócios no Brasil. Apesar de responderem por

29 40 aproximadamente 20% do Produto Interno Bruto (PIB) e 60% dos empregos gerados no País, as MPE recebem apenas 10% dos créditos concedidos pelos bancos oficiais e privados. Tamanha capilaridade pode dar a impressão de tratar-se de uma instituição de grande porte. Mas, diante do universo brasileiro das micro e pequenas empresas, essa impressão é falsa. Veja os dados: Missão: ampliar o acesso de micro e pequenas empresas formais ou informais - às diferentes modalidades de crédito, microcrédito e programas de capitalização. Propor políticas e instrumentos que permitam o surgimento de novas micro e pequenas empresas ou o fortalecimento daquelas já existentes por meio do crédito e capitalização. Objetivos Financeiros - Articular junto às instituições financeiras linhas de crédito compatíveis com as reais condições dos pequenos negócios, das cooperativas e de novos empreendimentos. - Disseminar informações sobre alternativas de crédito, capitalização e instrumentos de apoio e negociação creditícia (planos de negócios) para os pequenos negócios. - Propor e articular ações de simplificação da análise de risco na concessão de crédito aos pequenos negócios junto às instituições financeiras. - Apoiar técnica, financeira e institucionalmente a criação e expansão de programas e instituições de microcrédito e cooperativas de crédito que atendam aos pequenos negócios.

30 41 - Atuar na busca do fortalecimento e ampliação da oferta de fundos de Capital de Risco dirigidos aos pequenos negócios. - Promover o aperfeiçoamento e fomentar mecanismos de garantia de crédito voltados aos pequenos negócios. Áreas Prioritárias: - Linhas de crédito para giro e financiamento. - Informações sobre linhas e alternativas de crédito. - Programas de garantia. - Microcrédito. - Capital de risco Uma definição de microcrédito São muitas as formas de se definir o que é efetivamente o microcrédito. Muitas pessoas o vêem como um instrumento financeiro que se caracteriza por empréstimos de valores relativamente pequenos a empreendedores de baixa renda, que vivem, em geral, na economia informal. Entretanto, há que se considerar que o microcrédito, além disso, tem sido desenvolvido para atender as necessidades dos pequenos empreendimentos, portanto, leva em conta, além das suas condições econômicas, as relações sociais do tomador. Dessa forma, podemos defini-lo como uma modalidade de financiamento que busca permitir o acesso dos pequenos empreendedores ao crédito. Utiliza-se de metodologia própria voltada ao perfil e às necessidades dos empreendedores,

31 42 estimulando as atividades produtivas e as relações sociais das populações mais carentes, gerando, assim, ocupação, emprego e renda. O papel do SEBRAE é facilitar o acesso dos pequenos empreendimentos ao crédito e a capitais, de forma pioneira e indutora de mercado. Fonte Papel do BNDES O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, exautarquia federal criada pela Lei nº 1.628, de 20 de junho de 1952, foi enquadrado como uma empresa pública federal, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, pela Lei nº 5.662, de 21 de junho de O BNDES é um órgão vinculado ao Ministério da Industria, Comércio e Exterior, e tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. Desta ação resultam a melhoria da competitividade da economia brasileira e a elevação da qualidade de vida da sua população. Desde a sua fundação, em 20 de junho de 1952, o BNDES vem financiando os grandes empreendimentos industriais e de infraestrutura tendo marcante posição no apoio aos investimentos na agricultura, no comércio e serviço e nas micro, pequenas e médias empresas, e aos, investimentos sociais direcionados para a educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e ambiental e transporte coletivo de massa. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do

32 43 mercado de capitais. A BNDESPAR, subsidiária integral, investe em empresas nacionais através da subscrição de ações e debêntures conversíveis. O BNDES considera ser de fundamental importância, na execução de sua política de apoio, a observância de princípios ético-ambientais e assume o compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável. As linhas de apoios financeiros e os programas do BNDES atendem às necessidades de investimentos das empresas de qualquer porte e setor, estabelecidas no país. A parceria com instituições financeiras com agências estabelecidas em todo o país permite a disseminação do crédito, possibilitando um maior acesso aos recursos do BNDES. As ações do BNDES, de acordo com as políticas definidas pelo governo federal, retomam a vocação do Banco como agente do desenvolvimento do País, priorizando a inclusão social e a redução das desigualdades entre os brasileiros. Seguindo essa linha de orientação, as diretrizes para a atuação do BNDES definem também as iniciativas do Banco em busca da sustentabilidade do crescimento econômico, do fortalecimento da soberania nacional e da integração econômica com os países da América do Sul. Para alcançar esses objetivos, o BNDES terá quatro grandes linhas de atuação interligadas: a inclusão social; a recuperação e desenvolvimento da infraestrutura nacional; a modernização e a ampliação da estrutura produtiva; e a promoção das exportações. A primeira dessas linhas, a inclusão social, permeia todas as demais. Nesse sentido a concessão de crédito do Banco para as empresas estabelecerá estímulos e condicionantes ao apoio pretendido, visando ampliar os efeitos sociais dos empreendimentos.

33 44 Infra-estrutura - A solução dos problemas de infra-estrutura é condição necessária para a cidadania econômica, permitindo que todos tenham acesso a serviços básicos como a eletricidade, comunicações, transportes urbanos e saneamento. Ao mesmo tempo a ampliação da infra-estrutura promove a redução de custos, aumento da produtividade, aprimoramento da qualidade dos bens e serviços da estrutura produtiva e consolidação da integração regional. O BNDES atuará de forma a implementar os projetos definidos no Programa Plurianual do governo federal, orientando para o mercado interno as compras necessárias aos investimentos na infra-estrutura, respeitados os parâmetros técnicos e econômicos. Ao definir sua linha de atuação em relação à infra-estrutura, o BNDES partiu da concepção de que a oferta de serviços nesse setor deve caminhar na frente da demanda, para não se tornar fator de interrupção de um novo ciclo de crescimento, como aconteceu com a crise de energia em Estrutura Produtiva - As ações do BNDES para estimular o crescimento da estrutura produtiva do país visam dar conta de um duplo desafio: aumentar a capacidade de produção da indústria e do setor de serviços, tornando-os mais eficientes e inovadores, além de mais capazes de exportar. Serão priorizadas as empresas de origem nacional, principalmente de pequeno e médio porte, e as ações que contribuam para reduzir as diferenças regionais. Em busca da ampliação de fontes de recursos para o financiamento da transformação da estrutura produtiva, o BNDES contará com a participação de agentes privados e ampliará sua atuação no mercado de capitais. A política do Banco será orientada, prioritariamente, por ações que modernizem as cadeias produtivas e seus elos setoriais, de acordo com as prioridades definidas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

34 45 Exportações - Aumentar as vendas externas e promover a redução relativa das importações é objetivo fundamental do governo da União e já absorve parte substancial dos recursos do BNDES. As diretrizes para atuação do Banco nesse setor do desenvolvimento nacional visam agregar valor às vendas brasileiras no mercado externo, por meio de investimentos em tecnologia; apoio financeiro e suporte técnico para as exportações; além de estímulo à ação internacional de empresas brasileiras, especialmente no âmbito da América do Sul, com a implantação de bases de distribuição de produtos nacionais em mercados estratégicos. O desenvolvimento de um setor exportador de produtos com maior intensidade tecnológica irá também atender ao mercado interno, funcionando como poderoso instrumento para substituição de importações. O BNDES acompanhará as negociações brasileiras nos fóruns internacionais, visando adequar sua política às regras acordadas pelo Brasil e contribuir com os setores governamentais responsáveis pelas negociações. A política do BNDES de apoio ao comércio exterior, articulada às prioridades definidas pelo governo federal, desenvolverá tratamento particularmente diferenciado às operações com os países do Mercosul e demais vizinhas sul-americanos PROGEREM Objetivo - Aumentar a produção, o emprego e a massa salarial, através de apoio financeiro, na forma de capital de giro, para as micro, pequenas e média empresas - MPMEs, localizadas em municípios selecionados. As operações serão realizadas exclusivamente por meio das instituições financeiras credenciadas. Vigência - Serão consideradas para efeito de enquadramento nesse Programa as operações protocoladas no BNDES até

35 46 Clientes - Micro, Pequenas e Médias Empresas MPMEs localizadas em aglomerações produtivas. Pessoas jurídicas de Direito Privado, sediadas no País, cujo controle efetivo seja exercido, direta ou indiretamente, por pessoa física ou grupo de pessoas físicas, domiciliadas e residentes no País, e nas quais o poder de decisão esteja assegurado, em instância final, à maioria do capital votante representado pela participação societária nacional; Pessoas jurídicas de Direito Privado, sediadas no País, cujo controle seja exercido, direta ou indiretamente, por pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, desde que, na forma da legislação vigente, o BNDES disponha de recursos captados no exterior ou o Poder Executivo autorize a concessão de colaboração financeira; Empresário Individual, desde que exerça atividade produtiva enquadrada neste Programa e esteja inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ e no Registro Público de Empresas Mercantis Empréstimos em 2005 Crescem 32% os desembolsos do BNDES para micros, pequenas e médias empresas: De janeiro a setembro de 2005 houve mais de 102 mil operações Total de recursos liberados já ultrapassa R$ 8,9 bilhões. De janeiro a setembro, os recursos liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para micros, pequenas e médios empresas chegaram a mais de R$ 8,9 bilhões, superando em 32% os desembolsos registrados no mesmo período de 2003, quando atingiram R$ 6,7 bilhões.

36 47 O desempenho é bastante expressivo, pois os resultados conseguidos até setembro deste ano já superam o total de desembolsos concedidos durante todo o exercício de 2002, no governo anterior, quando os financiamentos a micros, pequenas e médias empresas foram de R$ 8,3 bilhões. É importante destacar que, no mesmo período de janeiro a setembro deste ano, o crescimento dos recursos liberados para micro e pequenas empresas, que atingiu 34%, foi muito superior ao aumento dos desembolsos para médias empresas, que teve expansão de 26%. Operações No total, foram contabilizadas pelo banco mais de 102 mil operações somente no período de janeiro a setembro deste ano (2005), já superando o número de financiamentos concedidos em todo o decorrer do ano passado, que alcançaram 96,5 mil. Cartão BNDES Primeiro cartão de crédito nos 52 anos de história do Banco, o Cartão BNDES foi lançado em caráter definitivo em setembro de 2004, depois de um período como projeto-piloto. No primeiro ano de operação, cerca de 12 mil empresas de pequeno porte já obtiveram o cartão, podendo utilizá-lo para investimentos produtivos, comprando máquinas e equipamentos disponíveis no Portal do Cartão BNDES. Estão cadastrados no Portal 630 fornecedores, que ofertam produtos, entre os quais veículos de transporte, computadores, refrigeradores, máquinas, motores, bombas, kits para gás natural veicular, móveis e acessórios. A soma dos limites de crédito concedidos atingiu R$ 221 milhões em setembro, com cerca de 800 transações comerciais realizadas, totalizando R$ 10,6 milhões contratados. Para incrementar as operações, o BNDES decidiu ampliar as alternativas de prazo de financiamento do Cartão BNDES, acrescentando, à opção já existente de 12 meses,

37 48 as opções de 18 e 24 meses. A iniciativa visa tornar o instrumento ainda mais atraente para as micros, pequenas e médias empresas, que por meio do Cartão podem ter acesso a uma linha de crédito pré-aprovada e de uso automático, de até R$ 50 mil. Agropecuária De janeiro a setembro deste ano, os financiamentos para micros, pequenas e médias empresas no setor da agropecuária já chegaram a mais de R$ 4,8 bilhões, superando amplamente os desembolsos registrados no decorrer de 2003 (R$ 4,3 bilhões). No atendimento as MPME, os agentes financeiros mais ativos este ano têm sido o Banco do Brasil e o Bradesco, e o valor médio por operação é de R$ 85 mil. Fonte Papel dos bancos O desenvolvimento das micros e pequenas empresas, depende do apoio ao crédito. Os banco exercem papel importante, no sentido de fomentar a economia. No caso dos bancos privados, há facilidade nas aquisições de capital de giro, porém os custos desses financiamentos são efetuados com taxas de juros muito alta, tornando inviável sua aquisição. Conforme artigo divulgado por Carlos Eduardo Carvalho, a elevada diferença entre os custos de captação dos bancos e os juros cobrados nos empréstimos no Brasil, conhecida como spread bancário, agrava ainda mais os efeitos nocivos dos altos níveis definidos pelo Banco Central para os juros primários. O tamanho do spread não é um problema novo em nosso País, e há alguns anos se tornou objeto de preocupações explícitas, com a realização de um número crescente

38 49 de pesquisas e estudos a respeito, e a criação de um programa do BCB (Banco Central do Brasil) para a análise e a adoção de medidas para atenuar o problema. Os bancos cobravam em setembro de 2004, juros de 34% ao ano para pessoas jurídicas e de 70,7% a.a. para pessoas físicas. Estas eram as taxas médias. Boa parte das empresas paga sempre taxas superiores à média - naquele mês, nas operações prefixadas, o custo do capital de giro era de 39,4% a.a. e o desconto de duplicatas, 48,5% a.a. Para as pessoas físicas, os juros do cheque especial eram de 152,2% a. a. Os bancos emprestam a estas taxas recursos pelos quais pagam aos depositantes, em média, juros inferiores à taxa básica do BC (Banco Central), naquele momento em 20% a.a.. Essa diferença substancial entre o custo da captação de recursos e os juros cobrados dos tomadores de crédito, conhecida como spread bancário, explica boa parte dos seus altos lucros, já que a maior parte de suas despesas administrativas e de pessoal é coberta pelas tarifas cobradas dos clientes pelos diferentes serviços. O alto custo do dinheiro é um obstáculo importante para a expansão do crédito, representa fator de concentração da renda e da riqueza, e influi negativamente sobre o nível de investimento da economia. Os bancos atuam em uma economia monetária de produção, em que a moeda cumpre também a função de reserva de valor, de vez que possui o atributo de proteger o seu possuidor das incertezas que o futuro lhe reserva. Embora a moeda não gere nenhum rendimento ao seu detentor, possui um alto prêmio de liquidez, ou seja, a conveniência ou segurança oferecida pela liquidez ao seu detentor. Daí a importância dos bancos, num tipo de economia onde a moeda significa muito mais do que um simples meio de troca. Como estas instituições são capazes de emitir obrigações contra si próprias, expandindo meios de pagamentos

39 50 mediante a criação de moeda escritural, elas irão exercer um papel muito importante numa economia monetária. É função dos bancos decidir a aprovação ou não da solicitação de empréstimo, bem como liberar os recursos financeiros para as microempresas e empresas de pequeno porte. Para essa decisão, os bancos executam, pelo menos, essas tarefas: - Análise do cadastro da empresa, dos sócios e dos avalistas; - Enquadramento da operação de acordo com suas linhas de crédito; - Definição das garantias sobre o financiamento e negociação com o interessado; - Análise de crédito de acordo com o projeto de viabilidade econômica e financeira. - A seu pedido, o Sebrae pode elaborar os projetos de viabilidade econômico-financeira ou recomendar consultores credenciados/ qualificados, necessários para avaliar a capacidade de pagamento das empresas que buscam as linhas de crédito Importância dos bancos Em um mundo capitalista em que estamos inseridos, o sistema financeiro precisa ser forte e sólido, e de fundamental importância para o bom andamento da economia como um todo. No Brasil, os bancos executam um papel importantíssimo para o crescimento econômico. Nas palavras de SILVA (2000, p. 48) A economia pode ser representada por setores que concentram diversas atividades, e cada um dos setores desenvolve papel importante, formando uma corrente, onde o setor primário cumpre o papel de fornecimento de

40 51 alimentos e matéria prima para a industria, a industria produz bens de consumo e bens de produção, o comércio cumpre o papel de levar os bens à população, o segmento financeiro como parte especializada no setor de serviços, cumpre seu papel de fomentar o crescimento do comercio, industria e setor primário. A função de intermediação financeira é, sem duvidas facilitadora para a consecução dos objetivos dos diversos segmentos da atividade econômica, onde para a economia andar bem, é necessário todos os setores estarem forte Capital de giro O capital de giro nas organizações, sem distinção de tamanho, é tão importante, quanto qualquer outro tipo de ativo. Segundo Schrickel pg 215 é o montante ou conjunto de recursos que não esta imobilizado. Estes recursos estão em constante movimentação no dia-a- dia da empresa. Nisso podemos dizer que capital de giro é igual a ativo circulante. Capital de Giro (KG) AC RLP AP PC ELP PL REF AC= Ativo circulante RLP= Realizável a longo prazo. AP= Ativo Permanente PC = Passivo Circulante ELP = Exigível a Longo Prazo PL = Patrimônio Liquido REF- Resultado Exerc. Futuros Para Schrickel (2000, p. 216),

41 52 O ativo circulante é todo evento registrado na contabilidade da empresa que deve materializar-se potencialmente (ser conversível em numerário), em prazo inferior a 360 dias, ou seja, um exercício social (admitidas exceções a essa regra de cunho geral). Em conseqüência, no ativo circulante devem figurar todos os ativos que a empresa tem expectativa de que sejam convertidos em dinheiro, no espaço de tempo de um exercício social sejam eles estritamente operacionais ou não. Não se faz ai qualquer distinção maior do que deva realmente compor o ativo circulante a não ser em decorrência da componente prazo. O capital de giro representa recursos aplicados no ativo circulante formado basicamente pelos estoques, contas a receber, e disponibilidades, porém, é importante enfatizar que não é só um capital de giro positivo, que garante um bom nível de atividade de uma empresa, esse nível deve estar relacionado ao segmento onde a mesma esta inserida, e o seu tamanho. Para BRAGA (1989, p. 81) A administração de capital de giro envolve um processo continuo de tomada de decisões voltadas principalmente para a preservação da liquidez da empresa, mas que também afetam a sua rentabilidade. Em virtude de varias operações, o capital de giro pode ter seu perfil mudado, processadas no dia a dia da empresa, as ocorrências que determinam um aumento de capital normalmente resultam das vendas de ativo permanente, realização de lucros, aumento de capital pelos sócios, depreciação, etc. Já o caso de diminuição de capital de giro, ocorre normalmente, por uma distribuição de lucros, compras de máquinas e equipamentos, construções, investimentos diversos, prejuízos, e outros gastos que aumentem o ativo permanente, ou diminuam o patrimônio líquido Capital Circulante Líquido.

42 53 Muito importante na organização, é saber interpretar o capital circulante liquido, que se refere a valores alocados no ativo circulante menos o passivo circulante, ou seja, as receitas de curto prazo diminuído das obrigações de curto prazo, chegar-se-á no valor do capital circulante liquido, que poderá ser positivo ou negativo conforme o fluxo operacional da empresa. Segundo Gitman (1997 p. 616) Capital de giro refere-se aos ativos circulantes e os passivos circulantes que sustentem as operações do dia a dia das empresas. Já o capital de giro (ou circulante) líquido, a diferença entre ativos e passivos circulantes, é uma medida conveniente da liquidez da empresa e também reflete sua capacidade gerencial suas relações com fornecedores e clientes. Para Santos (2000 p. 22) Uma empresa usa para seu funcionamento recursos materiais de renovação lenta, como instalações, equipamentos e móveis denominados capital fixo ou permanente e recursos materiais de rápida renovação, como estoques de matérias-primas e produtos que formam seu capital circulante. Os recursos materiais de circulação rápida são denominados capital de giro. No balanço patrimonial da empresa, o capital de giro é representado pelo ativo circulante ou ativo corrente, composto pelas disponibilidades financeiras, contas a receber e estoques. Geralmente quanto maior o capital circulante líquido de uma empresa, menor será sua lucratividade e menor será o risco de ela não poder pagar suas obrigações no vencimento (fig 1). Enquanto que, quanto menor o capital circulante líquido, maior será sua lucratividade, porém, maior o risco de não pagar suas obrigações em dia. De forma geral, quanto maior for a margem pela qual os ativos circulantes de uma empresa cobrem suas obrigações de curto prazo, tanto mais apta ela estará para pagar suas contas no vencimento (fig 2). Exemplificamos no gráfico a baixo: Fig 1 Fig 2 CCL CCL

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