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1 D E S T A Q U E DESTAQUE

2 Ana da Cruz (31) Mural dos Escritores Tão complexo em si mesmo é o ser humano que nenhuma fórmula matemática, nenhuma forma geométrica, por mais bem elaborada que seja, chega perto de um esboço desta obra de Deus, mistério presente em cada um de nós. Ana da Cruz

3 Mural dos Escritores. DESTAQUE, Revista I- Cultura II- Literatura III- Arte IV- Ativismo Sócio-Cultural Edição I : virtual e-book Os direitos autorais são protegidos pela lei nº 9610/98. Violá-los é crime estabelecido pelo Art. 184 do Código Penal Brasileiro. by Ana da Cruz (Escrito em Português Brasileiro e Espanhol)

4 REVISTA VIRTUAL : DESTAQUE Publicação institucional do Mural dos Escritores Temática: Sócio-Cultural, com ênfase na Literatura Línguas: Português e Espanhol Nós, do Portal Mural dos Escritores estamos na primeira edição de nossa revista literário-cultural, que temos o imenso prazer de compartilhar com todos vocês. Como reza nosso Estatuto, nossa Rede Sócio-Cultural de Escritores funciona numa plataforma.ning, que significa conteúdo passado, presente e futuro de uma plataforma de grupo. Não pode ser usado para fim de exposição de um trabalho individual, mas de um conjunto, de um grupo social específico, uma comunidade virtual, com objetivos comuns. Estamos num Portal com Escritores que também atuam como Artistas Diversos e usam este espaço para divulgação de trabalho próprio, troca de experiências entre autores, discussão, participação de concursos literários, participação em outros eventos culturais. Pretendemos ser referência da literatura e arte contemporânea atual, ou seja, do século XXI. São nossas bandeiras: o amor à vida, à natureza, ao outro; a paz como necessidade para a ambientação do homem ao meio social, a preservação da natureza como única forma de sobrevivência, a cultura como ferramenta lúdica de conscientizar (pois toda ação, toda mudança nasce das idéias). Queremos uma vida de qualidade para todos: cultura, saúde, amor e paz. Dentro da mesma filosofia do portal de rede virtual, portal porque engloba um conjunto de espaços virtuais individuais, rede porque há uma comunicação interna entre seus membros; nós do Mural dos Escritores, além do amor às letras como forma principal de expressão,

5 apreciamos também as artes co-irmãs, que possibilitam maior integração, como é dramaturgia, a fotografia, a pintura, a música e o vídeo. O nosso enfoque prioritário na literatura, também estará contemplando as artes citadas, sempre relacionadas, sempre procurando valorizar e localizar nossos membros dentro destes acontecimentos pelo mundo. O que não quer dizer que em caráter extra não se possa haver um manifesto ocasional, quando se fizer necessário que a nossa voz esteja somada às demais na luta pela paz, pela natureza, pela cultura ou, seja, por um mundo melhor. A nossa postura é de abrir caminho e somar aos mais variados grupos e setores que desenvolvam ações e estabeleçam conosco parcerias na formação de projetos e ações direcionadas para as nossas propostas. Nossos membros ainda que tenham suas posturas individuais e isoladas não devem assumir posturas segmentadas, já que nossa filosofia é inclusiva e não separatista, procurando o potencial de cada membro, grupo ou segmento social em prol de ações construtivas a favor da cultura, da poesia, da paz, de fazer do mundo um lugar melhor. Não há espaço para atritos entre nós, mesmo sendo desiguais, como em si é cada elemento da humanidade, somos unidos por motivos maiores. Somos um grupo de 800 escritores de personalidades, segmentos e nacionalidades variadas, com ênfase expressiva em Língua Portuguesa e Espanhola. Ainda que não esteja inscrito no Mural dos Escritores, se você ama a vida, a arte e o bem do semelhante, você é da nossa tribo, seja nosso leitor, simpatizante ou parceiro em ações. Tentaremos nortear nosso comportamento dentro do mais elevado espírito democrático de respeito das ações individuais, movidos para acrescermos numa ação comum. Somente em casos extremos de ameaça a vida, à liberdade e à dignidade do ser humano nós nos posicionaremos. Fora isso, tentaremos na medida do

6 possível sermos apolíticos, e, se nesse sentido nos posicionarmos será diante de ações sócio-culturais diante das quais não podemos nos calar, no sentido da crítica ou do endosso, mas nunca atacar a figura de um representante diretamente. Ou seja, não havemos de nos calar diante do erro ou do mérito alheio, mas nunca no sentido de apontar ou agredir qualquer pessoa. Somos pela conscientização do fato que pela punição do agente. Afinal, há que se considerar que durante a história da humanidade muitos erros passados possibilitaram a construção do que se acredita hoje a sabedoria de vida. Jamais seremos coniventes com o erro, mas a nossa postura diante do indivíduo é de apoio e resgate, quiçá nas possibilidades de aplauso. Nossa equipe de colaboradores representa vários países onde estamos inseridos, os estados brasileiros, os mais diferentes movimentos sócio-culturais a que pertencem, mas dentro do nosso grupo haverá sempre a diretriz da convivência ética e da união em torno dos objetivos comuns, desde a divulgação e ampliação dos espaços e atuação do Mural dos Escritores como grupo, como da valorização e divulgação das ações individuais de seus membros. Cada escritor em seu espaço tem liberdade para escolher que matéria abordar. Cada um foi escolhido por sua capacidade e condução, sendo-lhe facultada a liberdade de redação, seja em prosa ou verso, matéria compacta ou apenas recortes/manchetes de acontecimentos e produtos, desde que dentro da filosofia do espaço. Se houverem fotografias, charges ou ilustrações, devem ser enviadas anexas e no mesmo e- mail da matéria, cujo texto deve vir no corpo do e não em arquivo texto do Word ou qualquer outro programa, dadas as variantes de tipos que possam dificultar o nosso trabalho. A edição será mensal. De 7 a 15 dias depois de cada edição marcaremos uma conferência on line pelo

7 messenger (participação opcional) onde poderemos avaliar os resultados e o que poderemos implementar para melhoria desse instrumento comum de atuação. A redação de cada um é espontânea, a título de colaboração e não há uma obrigatoriedade de atender a esse ou aquele grupo, mas tudo pode ser encaminhado e conversado. Não há hierarquia entre os membros. Todos são igualmente valiosos. Possíveis problemas deverão ser resolvidos com a diretoria. Poderá haver integração entre os membros no sentido de cooperação integrada, para fins de divulgação própria ou de eventos externos ao seu trabalho, mas isso será espontâneo e não impositivo. Se houver erros, pedimos boa-vontade e ponderação entre as partes, pois em todo grupo pode haver momentos de discussão. Que caso aconteça, que ela seja em torno do nosso crescimento como pessoas e como seres sociais. Matérias que envolvam aquisição de recursos, seja para aquisição de produtos ou para eventos em comum serão consideradas propaganda e não entrarão no espaço do colunista, devendo serem direcionadas a administração, pois entrarão em caderno anexo, separado, como um classificados de interesse do grupo. Faremos para tanto uma tabela de espaço e condições.

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9 EQUIPE DE REDAÇÃO DESTAQUE Diretoria Mural dos Escritores Em Língua Portuguesa: Portugal: Manuel Feliciano Francisco Coimbra e Carmo Vasconcelos Cabo Verde: João Furtado Brasil: Ana da Cruz: Momento de Reflexão Eliane Alcântara: Todo mês, um Conto Estados: Maranhão: Ana Fonseca Pernambuco: Esther Rogessi Ceará: Theresa Russo Bahia: Marco Bastos Ricardo de Benedictis Mato Grosso: Marlúcia Medeiro Mato Grosso do Sul: Vanda Ferreira Pará: Sérgio Pandolfo Rio de Janeiro: Roberto Romanelli Vanessa Rodrigues Rondônia: Sandra Almeida (sandralmeida2006@hotmail.com)

10 Sergipe: Luciana Tannus Minas Gerais: Clevane Pessoa Bilá Bernardes Petrônio de Oliveira Espírito Santo: Olga Cris São Paulo: Suzana Jardim Luli Coutinho Paraná: Lucy Salete Santa Catarina: Donato Ramos Rio Grande do Sul: Fernando Rozano Rio Grande do Norte: Deth Haak Amazonas: Doroni Hilgenberg Brasília: Basilina Pereira Em Língua Espanhola Peru: Glória Dávila Guatemala: Rafael Merida Cruz-Lascano Chile: Alfred Asís Argentina: Carlos Roldan e Alberto Peyrano ACADEMIAS DE LETRAS E OUTRAS ORGANIZAÇÕES CULTURAIS

11 Academia Apolo de Letras Ricardo de Benedictis Academia Feminina Espírito-Santense de Letras Silvana Soares Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores Carmo Vasconcelos (ninita.casa@netcabo.pt) Grupo Lesma Osmir Camilo (abrilpoetico@yahoo.com.br) e Wagner Vieira (wagninyeah@yahoo.com.br) ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS Poetas Del Mundo. Deth Haak (dethaak@oi.com.br) Cappaz Kedma Oliver (mamymom@hotmail.com) DIVULGAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO 1- Modo Virtual: Mural dos Escritores (de ordem institucional): Do Grupo Virtual Paper (contrato assinado por um ano) (Escolha o modo Tela Cheia, ao lado do link de som, para melhor leitura.) (Sinta a sensação de ler um livro impresso. Ouça!!!) 2- Modo PDF anexo: Cada membro da equipe de colaboradores Mural dos Escritores receberá um exemplar em pdf para seu arquivo pessoal e profissional, como também para repassar aos amigos e demais interessados, a seu critério. * * * Esperamos um número de leitores que ultrapassem os 100 mil logo no primeiro semestre de funcionamento. Contamos com todos vocês! Juntos, somos mais.

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13 Em Língua Portuguesa PORTUGAL Manuel Feliciano Manuel Luís Feliciano nasceu em Vilar de Barrô concelho de Resende, a 20 de Dezembro de Licenciou-se na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, na qual concluiu o curso de Línguas e Literaturas Modernas Variante Estudos Portugueses e Franceses a 3 de Novembro de Começou a publicar os primeiros poemas no Jornal Voz De Lamego na coluna de poesia, mais tarde publicou em revistas peruanas como El Parnaso de Apolo e Olandina. Consta de sua autoria Pedaços de Gente em Mim, Palavras em Guerra, Uma Flor ao luar. * * * Jornada de África O livro Jornada de África de Manuel Alegre traz-nos à memória a guerra colonial entre Portugal e África, que tem como campo de batalha o país de Angola. A diegese decorre no ano de 1960 e tem como grande tema a queda do Império português, numa época em que, em Portugal vigorava o Estado Novo, regime fascista encabeçado por António Oliveira de Salazar, predominando o medo de dormir, acordar, falar, amar,

14 mas por outro lado, adquirem-se novos costumes, as raparigas entregam a sua virgindade como forma de superar o próprio medo, cenário que é visível entre os amores de Mariana e Sebastião, que é um opositor ao regime de então. Conseguinte é neste período em que surgem os primeiros movimentos anticolonialistas em África na sombra da clandestinidade, face à resistência do governo português, que controlava estes ecos anticolonialistas com a policia política, que se denominava por PIDE (Policia internacional da Defesa do Estado), contra o então MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e o PAIGC (Partido Africano para a independência da Guiné e cabo Verde). Em boa verdade, Salazar como ditador está convencido de que a sobrevivência do seu regime dependia da manutenção das colônias. Portanto é neste contexto histórico - político que decorre o romance de Manuel Alegre, que de uma maneira geral relata através da vida dos seus personagens o ambiente de guerra, os sentimentos de revolta por quem é obrigado a fazer parte de uma guerra sem ter motivação para a enfrentar, sendo que a angústia e o medo da morte, fazem com que os personagens estejam numa permanente conflitualidade de amor - ódio. Um dos personagens principais é Sebastião um jovem poeta, que se vê obrigado a deixar para trás a sua Pátria e desembarcar no aeroporto de Lisboa, muito embora com idéias poéticas em que o ser humano sonha com outros lugares, cidades ou paragens, mas sem nunca ter ponderado, de repente ter que entrar num cenário de guerra, que aos seus olhos é incompreendida. O narrador recorre simultâneas vezes ao flash-back, para entrar em intertextualidade com as primeiras conquistas de África, destacando a partida no dia 23 de Junho de 1415 do Rei D. Sebastião para Cauta, rei esse que acabaria por desaparecer na batalha de Alcácer

15 Quibir, com o objectivo alusivo e contrastante de um ciclo que então se abria para o imperialismo português e que agora se fechava com os ecos nacionalistas que ecoavam por toda a África portuguesa em prol da descolonização. Sebastião, personagem central deste enredo em paralelo com o rei D. Sebastião trazem à memória o mito do sebastianismo, rei esse que os portugueses tiveram sempre a esperança de que algum dia haveria de voltar, após o seu desaparecimento na batalha de Alcácer Quibir. O próprio personagem principal do romance, Sebastião parte em 19 de Junho de 1962 para o palco de guerra sediado em Angola, para de alguma forma fechar o ciclo do Império, que começou a desmoronar-se, devido à vontade de todo um povo querer a sua autonomia nacional, que levou a uma guerra colonial não muito compreendida por parte de quem tinha que combater, mas que eram obrigados a servir a Pátria. São os companheiros de batalha de Sebastião em jornada de África de Manuel Alegre, que a certo ponto colidem com o mesmo nome dos protagonistas da batalha de Alcácer Quibir, o que faz com que o personagem principal, seja confrontado com uma crise de identidade, pois o tempo, o espaço e os personagens entrecruzamse, numa espécie de narrativa encaixada, com o escritor Jerônimo de Sousa,-jornada de África (depoimentos de contemporâneos de D. Sebastião sobre esse mesmo rei em Jornada de África.) Os personagens amam, sofrem, desejam e interrogam-se do porque daquela guerra, sem poder com isso deixarem de desempenhar os seus papéis. Domingos da Luta é o personagem que por assim dizer simboliza a resistência Angolana e a vontade da independência de quem está subjugado ao império. Bárbara é uma angolana anticolonialista por quem Sebastião se apaixona em Angola e que está colonizada

16 pelo amor que esta sente por Sebastião, ou seja quernos dizer com isto o narrador, de uma forma bastante subtil que o amor ultrapassa todas as barreiras políticas, culturais, filosóficas ou religiosas. Todavia esta mulher é muito mais que uma simples personagem, pois ela representa África cativa em relação ao Império, mas por outro lado, o amor e os laços que inevitavelmente perduram mesmo depois de uma guerra sangrenta. Convêm dizer que Bárbara é filha de um português de Goa e mãe cabo-verdiana e pelo lado materno tem avó chinesa, isto para dar a idéia da miscigenação de que se tornou o povo africano e o português, a realidades culturais e geográficas diferenciadas uniram-se para sempre. Não há aqui epopéia para dizer. Somos lusíadas do avesso, ninguém nos cantará. A fala de Sebastião que ridiculariza todo aquele ambiente de guerra que em nada enaltece a nação portuguesa, depois de tantos laços que são evidenciados através do amor Sebastião Bárbara, ele que muitas vezes é perseguido pela Própria PIDE em Luanda, comandada por Lázaro Asdrúbal. Sebastião e Domingos da luta ambos acabam por morrer nesta narrativa, que é por assim dizer trágico, patenteando bem a idéia de como as duas partes ficaram a perder com a guerra, visto que numa guerra não há vencedores nem vencidos, pois a guerra é já parte do fracasso humano, e da sua decadência. Em suma, e assim ganha Bárbara uma pátria após a morte do seu amado, como se fosse preciso morrer alguém para se ter direito à nossa identidade e liberdade.

17 Francisco Coimbra verso nu nas palavras procurando berço onde embale o nascido poema SE verso nus versos se... fez poema. Tenho uma escrita, um registro que resulta duma prática da Escrita. * * * Poéticas do Ensaio Começo a escrever esta crônica no momento em que fala uma falante da língua francesa usando a sua língua, acompanho-a até dar início ao que escrevo. Liguei, desliguei. Depois de sabermos o tema e a forma como está a ser tratado, na audição ou na leitura, damos continuidade a uma atenção que se projecta no tempo e o guarda fazendo a memória do momento. «L essai et l historicité diffuse», o ensaio e a historicidade difusa. Sabendo quais os autores que a prelectora analisa, entrego-me a este desafio de fazer um apanhado do acontecimento. Saio da audição e aplico-me na escrita, onde vou deixar uma breve descrição incluindo um auditório que é um quarto (¼) duma figura geométrica, (¼+¾) um hexágono.

18 Estou pois num auditório de cadeiras dum castanho claro ligeiramente esverdeado, no tecto uma esteira verde translúcida de malha quadrada deixa passar a luz de lâmpadas de néon compridas demarcando linhas de luz. Estão dispostas em filas, formam um desenho no tecto semelhante à disposição das cadeiras. Entre elas a largura das linhas é maior que a existente entre as filas das cadeiras, mas o desenho geométrico está lá. Depois de dar à minha composição a presença de formas e materiais do cenário, deixemos as palavras fluir, procurando idéias. A idéia de vir assistir a este Colóquio Internacional, se nada tinha a ver com a existência duma revista para onde agora escrevo, transformou-se de imediato num acontecimento a acompanhar com este objectivo, fazer uma crônica onde podemos ter uma questão a tentar resolver: pode a mesma ser um ensaio? «Um discurso em espiral que foi surgindo, organizado por pequenos núcleos», diz a oradora seguinte. Ensaio e auto-reflexão estética, mergulha na análise da escrita dos Ensaios de Montaigne, o pai do Ensaio. A oradora vai falando da ambigüidade da tradução entre o eu e o outro enquanto o escritor se dá à escrita. Saber se isto nos fala da capacidade de nos traduzirmos, leva de imediato à tradução enquanto prática de compreensão do outro como um outro. Fala dos Essais e vai falando de várias traduções deste ou de outros... ensaios. A escrita de si depende da escrita do outro, aquela que pensa a tradução como reflexão. A construção da escrita como parábola, aborda um novo autor. Um terceiro modo de estar nas línguas, a tradução ; ensaio e tradução reúnem-se na essência do ensaio ; o ensaio é menos que uma opinião, mas é também uma tese... O curso do discurso fica em aberto, hoje retomo o acompanhamento das palestras. Neste momento a sala esvaziou-se, aproveito para dar mais dois dedos de prosa à crônica.

19 Sobre as características do gênero Ensaio e seus cultores, são debitados nomes destes últimos onde se procuram referências e se deixam questões. Uma que será interessante coloca o rei D.Duarte, com o Leal Conselheiro, como primeiro ensaísta português. O ensaismo passou a ser um gênero que empresta o seu nome a muitas teses acadêmicas, estruturadas e organizadas em torno de problemáticas onde a idéia de tese se dilui perante o exercício duma análise investigativa. A este ensaismo acadêmico, prevalece uma idéia dum gênero onde a razão se aventura no exercício do seu discorrer. Surge no ensaismo o pendor da sua argumentação, pode ganhar foros de discussão e polemica, análise e crítica. Não se pode escrever um Ensaio sem experimentar a razão, alimentando a prática das palavras na sua deriva em encontrar nelas a melhor forma das expor/esconder, reformular a essência do tudo e do nada, uma origem do pensar e reflectir que encontram no ensaio um gênero híbrido. Nele se encontra uma ficção entregue à marcha indagativa do pensar, razão para poder ser considerado um gênero protéico onde se conflui da autobiografia à crítica literária. Nesta torna-se metalinguagem, discurso sobre um discurso. Pronto, apoderei-me de palavras vária de diversas fontes que nem saberia citar. Pouco tempo sobra, volto à geometria do espaço, olho este ¼ do hexágono, começam a entrar na sala. Foram dois dias de palestras e encontro a resposta à pergunta uma crônica (...): pode a mesma ser um ensaio? na idéia que tinha quando escrevi a pergunta. Tentei concretizar um ensaio, como se diz do jogador que, lançando a bola ao cesto, a faz passar pelas suas malhas! Poéticas do Ensaio, Colóquio Internacional, 22/23 de Outubro de UA (Universidade dos Açores) Ponta Delgada

20 Carmo Vasconcelos Portuguesa, nascida em Lisboa, numa já distante Primavera de Maio, sob o signo de Gêmeos, amante da leitura e das artes, e apaixonada pela palavra, em todas as suas versões, com maior veemência pela poesia, que vai tecendo como eterna aprendiz. Discípula de todo o conhecimento místico que possa levar a um Mundo melhor, e que tenta exercer de forma prática, em amor, solidariedade e fraternidade, com respeito pelas diferenças, opiniões e crenças, de todo o ser humano. * * * Você sabe o que é o Feng Shui? Origens A origem da expressão Feng Shui está no Zang Shu (O Livro dos Enterros) escrito pelo Mestre Guo Pu ( d.c). O termo é citado na seguinte sentença: O Qi é disperso pelo vento (feng) e acolhido pela água (shui). O Feng Shui é uma corrente de pensamento analítico com tradição de mais de 4000 anos. Os mestres chineses que o estruturaram teriam percebido que cada área natural, terreno ou edificação seria dotada de sua própria vibração influenciada pela presença do Ch i(chamada em chinês de qi), e estaria sujeita às várias influências do ambiente que a circunda. Constatando que certos tipos de vibrações presentes

21 no ambiente e em seu entorno poderiam agir de modo benéfico para o corpo e a mente, enquanto que outros tipos tenderiam a ser prejudiciais, supostamente compreenderam a importância de estudar como situar as edificações, móveis e objetos da maneira mais adequada para favorecer seus usuários, segundo esta interpretação da natureza. Segundo as idéias pregadas pelo Feng Shui, quando as pessoas buscam este equilíbrio com as forças benéficas da Natureza, podem gozar de saúde, boa sorte e prosperidade. Quando as ignoram e se alinham com influências nocivas, podem experimentar dificuldades e obstáculos que podem se expressar como doenças, má sorte ou indisposição. Claro está que tais sentenças fazem parte desta crença e não são de forma alguma endossadas pela ciência. Os mestres taoístas que desenvolveram esta arte, não utilizavam-na isoladamente: consideravam-na mais um instrumento de equilíbrio a ser utilizado em conjunto com outras práticas articuladas à Medicina tradicional chinesa, como a acupuntura, a meditação, e o Tai Chi Chuan. Objectivos Supostamente cada avaliação de Feng Shui é única, relativa às influências magnéticas do local, da edificação e de seus habitantes. O conhecimento destas influências pode explicar muitos fenômenos que percebemos apenas de forma intuitiva, por exemplo: o que nos faz sentir confortáveis em determinado ambiente; porque certas áreas de uma edificação são pouco ou nunca ocupadas; porque alguns dos seus moradores sempre estão adoentados; porque certas edificações ou áreas em uma cidade são bem ocupadas enquanto outras são evitadas pelos habitantes. O primeiro objetivo do Feng Shui é guardar e preservar as boas influências disponíveis no lugar de modo a

22 permitir que permaneçam e se distribuam suavemente pela edificação. O segundo objetivo é reduzir os efeitos negativos das diversas influências nocivas ao local, presentes na sua construção ou frutos das alterações em seu entorno. O terceiro objetivo é implementar curas que possam produzir resultados em termos de saúde, bem-estar e harmonia para os moradores ou usuários do espaço tratado. Isto pode ser conseguido estimulando as características do espaço benéficas para as pessoas que habitam este local através das alterações arquitetônicas ou da forma, da cor, e do posicionamento dos objetos presentes no local. O trato do visível e do invisível Templo do Céu, em Pequim

23 Ao longo dos séculos, os sábios chineses desenvolveram elaborados métodos e sistemas matemáticos estruturados em torno da filosofia taoísta para mapear as características magnéticas de uma edificação, mesmo que ela ainda não tenha sido construída. O Feng Shui trabalha cada ambiente em dois diferentes níveis: o visível e o invisível. O aspecto visível se refere a tudo que podemos ver, as diversas formas que estruturam cada espaço e as relações aparentes entre elas. Sua observação poderia indicar o que está errado num determinado ambiente, por exemplo, os ensinamentos do feng shui relatam que seria nocivo: a porta principal alinhada com a porta dos fundos; a escada alinhada à porta de entrada; ou objetos pontiagudos ou de aparência desagradável na direção de portas ou janelas. Estas características são relativamente fáceis de remediar, segundo os consultores, com freqüência o tratamento conduz a resultados efetivos. Os aspectos invisíveis são considerados pelos praticantes desta arte até mesmo mais importantes que os aspectos visíveis. Somente os métodos mais elaborados do Feng Shui são capazes de detectar as influências invisíveis de uma edificação. Estas características supostamente explicam porque intuitivamente sentimos alguns ambientes ou locais como ruins e outros como bons. Como o invisível supostamente não poderia ser percebido diretamente pelos sentidos, seu estudo é realizado através de cálculos matemáticos que descrevem o campo eletromagnético existente num determinado espaço, situando-o em relação à planta do local ou edificação que está sendo trabalhado. A base para o entendimento destes aspectos invisíveis seria a compreensão de que o alinhamento (orientação do imóvel em relação aos campos eletromagnéticos) e as características do momento em que foi construído

24 (relacionadas também aos aspectos da vida estudados pela Astrologia Chinesa) contribuem para que o mesmo manifeste ou atraia certos tipos de vibrações. De forma prática e objetiva, o consultor usa uma bússola para descobrir a orientação desses campos e fazer o estudo das características eletromagnéticas do local ou ambiente, registrando os aspectos percebidos, benéficos ou não. Bússula da Dinastia Han Segundo os praticantes de Feng Shui, não é possível corrigir problemas visíveis sem que também sejam determinados, ou mapeados, estes aspectos invisíveis. Sem isso os resultados não serão duradouros, não importa o que tenha sido feito no nível do visível. As influências nocivas invisíveis precisam também ser corrigidas no nível visível trabalhando a cor, a forma e os materiais associados aos diversos aspectos do espaço em estudo. (Origem: Wikipédia.) Nota: Por se tratar de uma matéria vasta, mas de fácil aplicação à nossa vida quotidiana, em termos de saúde física, mental e emocional, sugiro a continuação deste assunto nas próximas Revistas.(?)

25 es cre ver Virgínia vica além mar como E s C r e Vejo-me quando creio-me vazia escrevo e percebo o quão repleta de imagens estou as palavras carregam meus símbolos inauguram outros atam-me às estrelas puxam-me ao fundo do oceano retorno amanhecida... quando em mim não caibo também escrevo e retorno ao vazio que ansiava como as marés não cesso sedo ao diálogo íntimo e universal costurando figuras na borda do pensamento... um mel jorra nesta fonte uma cratera encontro um vulcão reacende... ainda gemo, flamejo ainda cresço no solo de mim mesma ainda semeio chamas a ao meu redor... escrever é circular, é revolução... é reencontro com águas, terras, sol e ar e mais um punhado de mar...

26 CABO VERDE João Furtado João Pereira Correia Furtado (João Furtado), nasceu em 1958 na Ilha do Príncipe, S. Tomé e Príncipe e reside na Cidade da Praia, Cabo Verde. É filho de pai Cabo-Verdiano e Mãe Guineense, e nasceu e cresceu na comunidade emigrante Caboverdiana. Confessa que se sentiu sempre um estrangeiro na terra onde nasceu. Tem várias formações profissionais de Meteorologia e de Companhia aérea, sendo estas, formações comerciais. Escreve como passatempo e quando sente vontade, não se considerando poeta ou escritor. Confessa-se muitíssimo tímido. Já participou com poemas no jornal «Cabo Verde connections», no Liberal online e no Jornal RAIZ ONLINE. É membro da U.L.L.A Associação Lusófona das Letras e das Artes Acróstico O - O amor-dos-homens é preciso mais que nunca. P - Parar e pensar no colectivo L - Lembrar que talvez sejamos, A - A Terra planeta de terra, mar e ar, N - No mundo os únicos seres vivos, E - Estou a falar dos homens, plantas, outros animais, T - Tanto na terra firme como nos oceanos profundo, A - Ainda ao tempo de atitudes suicidas desistir!

27 T - Tantos pequenos actos podemos fazer E - Estancar a poluição dos rios R - Repensar as construções das barragens, e, R - Recordar que a Natureza Mãe A - Ao nos criar, pensou em todos os pormenores! P - Por simples egoísmo nosso, pobres seres humanos R - Relegamos a nossa responsabilidade de guardiões E - Escolhidos pelo nosso maior entendimento C - Criamos riquezas fúteis e temporais I - Inteligência soberba temos de sobra, mas S - Sobramos a humildade de saber que A - A herança recebida é para ser deixada ao futuro! D - Dizer que as cheias e as secas, a guerra e o terror E - Está a tudo destruir é fácil, parar de violar a natureza difícil é! T - Tenhamos consciência de uma vez por todas O - O que julgamos nosso é de todos seres vivos D - Desde a unicelular amiba até a gigantesca baleia O - Ou protegemos tudo e com dignidade usemos, ou S - Seremos exterminados, ironicamente, por nós mesmos! S - Se um verdade, na verdade existe E - Esta é a maior das verdades homem R - Repara que contigo estas a levar, E - Estou a dizer-te como se não soubesses, S - Seres vivos inocentes da tua ganância. V - Vejo-nos gritar das doenças mil proliferadas I - Imensas são por nós criadas, fomos nós, convictos V - Vimos alterando o círculo perfeito da Natureza O - Omitimos nossos conhecimentos básicos da vida S - Sem nunca imaginarmos que todos iremos sofrer!

28 BRASIL Ana da Cruz MOMENTO DE REFLEXÃO Não perca a sua fé O Criador é Um; quer como Ser que dá a vida, quer como Cristo que se humaniza, quer como Espírito Santo que dá o sopro da vida na criação das coisas, ele é o princípio básico de todas as coisas e seres, visíveis e invisíveis. Sendo assim, a caminhada até Ele é inclusiva e não segmentaria. Qual seria o nome de Criador? Ele é o inominável. Ele apenas é. Na tentativa do homem de boa vontade de estabelecer contato com o Pai, foi chamado por muitos nomes, Barnasa, Leutias, Bucella, Agla, Tetragrammaton, Adonai, Deus, Ely, Eloy, Ela,

29 Sabaoth, Javé, Davi, Alá, Olodumaré, Tupã, mas o fato de um povo nomear o Ser Incriado, que é o Criador não o faz ser dono dele, com exclusividade, até mesmo que tudo que existe e todos os povos pertencem ao direito do Criador e não Ele que pertence de direito a um povo com exclusivadade. Assim, como o Criador é pai de todos os seres na suas mais variadas formas, entre os homens, apareceram alguns acreditados como iluminados escolhidos por Deus, que foram homens que de uma maneira particular conseguiram sensibilizar o coração humano no sentido do caminho do amor e da paz, cujas lições, muitas vezes, formaram religiões, que não deixam de ser uma tentativa de estabelecer uma caminhada do homem comum ao encontro da natureza divina. Deus vem se revelando, desde o início dos tempos, gradativamente, ao homem, de acordo com sua capacidade de entendimento, de sua busca de crescimento como ser e do seu desenvolvimento no estar no mundo. Cada povo, entretanto, tem interpretado Deus de forma diferente, o que originou as religiões, que têm sua importância reconhecida, pois além de servir de elo entre a criatura e o Criador, também se destacam, ao longo dos tempos como um grande elemento disciplinador de normas sociais para seus seguidores, ajudando na conscientização da necessidade do bem comum, precedendo e influenciando as leis civis. O ser humano sempre teve o impulso de estabelecer no campo do seu pensamento os significados da vida. A vontade de saber e entender sempre foi-lhe inerente. Mithra, Krishna, Cristhos, Buddha, Zarathustra, Ahura Mazda, Zoroastro, Noé, Moisés, Salomão, Jesus Cristo, Maomé, Oxalá e de vários outros assustaram o mundo diante da sua força, que pela natureza incomum, só pode ser acreditada a Deus, ligados ou não a uma religião específica. Muitos seres humanos notáveis nos têm feito refletir acerca dos rumos da humanidade e da

30 necessidade de uma reflexão espiritual e/ou social, pelos ensinamentos que deixaram. Atos e palavras, principalmente, atos - perpetuaram suas existências. Pode-se citar alguns desses admiráveis seres humanos, cujos atos e palavras fazem parte do corpus de estudos e conhecimentos a que tive acesso, pelo fato de terem sido capazes de impulsionarem outras pessoas a quererem ser pessoas melhores e talvez, até mesmo, a eu escrever este livro, pois eles fazem pensar na diferença que faz se você fizer a sua parte. São eles, pelas suas opções religiosas: 1- Os religiosos: Mahatma Ghandi Hinduísmo; Siddharta Gautama Budismo; Dalai Lama Budismo; Madre Teresa de Calcutá Catolicismo (Romano); Irmã Dulce Catolicismo (Romano); João Papa Paulo II Catolicismo (Romano); Leonardo Boff Teologia da Libertação - Catolicismo; Herbert de Souza, o Betinho Sociólogo e Teólogo Teologia da Libertação - Catolicismo; Tomás de Aquino Filósofo e Teólogo Catolicismo (Romano); John White Psiquiatra, Filósofo e Teólogo Catolismo (Carismático); Arcebispo Desmond Tutu Catolicismo (Anglicano); Pastor Martin Luther King Protestantismo (Batista); Francisco Cândido Xavier Espiritismo kardecista; Paiva Neto Cristianismo Ecumênico; Mãe Stella de Oxossi Candomblé; 2- De outros segmentos (alguns, podendo ser ateus ou pseudo-ateus): Galilei Galilei Cientista; Isaac Newton Cientista; Albert Einsten Cientista; Louis Pasteur Cientista; Alexander Fleming Cientista; Sigmond Freud Psicanalista; Carl Jung Psicologia; Santos Dumont Inventor; Thomas Edison Inventor; Johannes Guttemberg Inventor; Paulo Freire Educador. Todos eles foram marcantes não só para mim, para a humanidade. Não vou me ater aos seus feitos, pois são notórios, mas se você não tem ciência deles, aconselhase a leitura. Quer melhor oração que uma boa ação?

31 Quer maior manifestação de Deus num ser humano que um ato de bondade para com seu próximo ou, de forma mais extensa, com a humanidade como um todo? Ainda que uma pessoa não acredite em Deus, se ela foi boa, por essência ou num determinado momento, essa pessoa foi instrumento de Deus e Ele se manifestou nela. Pode-se citar entre as religiões mais antigas que continuam em prática até hoje, com um número significativo de seguidores no Brasil, as que nasceram nos continentes que primeiro concentraram população numerosa: o Bramanismo (da Ásia) - que originou o Hinduísmo e o Budismo; o Judaísmo (que nasceu no nordeste da África) em cujo seio nasceu o Cristianismo (que se fundamentou na Europa, primeiro, como Catolicismo e, depois, também, como Protestantismo) que, por sua vez influenciou o surgimento do Islamismo (África, gerando um conflito contínuo entre árabes e judeus), bem como do surgimento do Espiritismo Kardecista (também na Europa); e o Candomblé (do noroeste e sudoeste da África) de onde se originou a Umbanda (América do Sul), sob a influência do Cristianismo e do Espiritismo. Embora, com pouca representação no Brasil, vale a menção ao Zoroastrismo, uma vez que Zoroastro foi o primeiro a dizer que o Criador é Um e ter um culto monoteísta, precedendo e influenciando o Judaísmo e outras práticas monoteístas, como a dos Essênios. Tanto o Judaísmo, quanto o Bramanismo e o Candomblé iniciaram o repasse de conhecimentos e sua prática na oralidade durante séculos e séculos. A escrita posterior dos dois primeiros serviu para o registro e o repensar, o que levou a perpetuação de sua cultura e permitiu seu estudo, questionamento e revisão, de onde surgiram os desdobramentos, fez o conhecimento se aprimorar e influenciou todas as normas sociais vigentes, em todas as épocas e regiões do planeta, como elemento transformador por excelência. A fase escrita do

32 Candomblé, aberta à leitura do público geral, começou apenas no século XX, o que pode explicar, de certa forma, porque demorou para atingir o reconhecimento do status social de religião, fora do seu corpo de adeptos e sua pouca difusão, comparada às demais. Assim, podemos dizer que os homens de boa vontade são os que se pautam pelo Amor, gerador do respeito pelo outro e da bondade que se manifesta na solidariedade, não importa de onde venham, eles fazem parte do povo de Deus, que caminha segundo seu princípio maior, o apostolado do Amor ao próximo, ao lugar em que vive, ao Criador. Daí, vem o nome da primeira igreja baseada nos ensinamentos de forma mais completa nos ensinamentos de Jesus Cristo: Católica, que significa universal, ou seja, de todos os povos, de todos os lugares, apostólica, já que seus escolhidos mais diretos chamaram-se apóstolos. Acontece que a bandeira do Amor e da fé em Deus não é uma característica somente da Igreja Católica, portanto, há que se considerar que ainda que pertencentes a outras nominações religiosas, todos os que caminham dentro destes princípios básicos, estão dentro da igreja de Deus, uma vez que esta reside no Amor do coração do homem de boa-vontade. É muito triste ver homens perderem a fé por atos de falsos representantes que desmerecem a religião a que pertencem. Então, é comum vermos atualmente, falsos rabinos, padres, pastores, monges, pais ou mães de santo, que, agindo de forma particularmente vil, corrompem a fé daqueles que neles acreditam. É preciso não perder a fé no caminho do Amor e na sua religião, somente porque alguns indivíduos de má fé, nelas entraram a serviço de Satanás ou do lado Negro do Espírito para que o homem perdesse a fé em seu Criador e fosse reduzido a um ser desprezível, digno de pena, pobre de si mesmo e do Criador.

33 Eliane Alcântara TODO MÊS, UM PONTO Eliane Alcântara entra com sua coluna, Todo mês, um Conto A partir de 2004, tem sido presença constante nos encontros nacionais de escritores, como são o Belô Poético e o Psiu Poético. On line, através de seu blogs e do seu site elianealcantara.zip.net ou de seus vídeos no YouTube, as visitações batem record, tendo sido convidada para ser membro de La Voz da Palavra Escrita, por ter atraído a atenção de escritores e leitores internacionais, o que a incentivou a seguir em frente com o seu trabalho já acreditado como inovador e de excelente qualidade. Pertence a Academia Brasileira Virtual de Letras. É colunista do Jornal das Montanhas, que circula na Região do Caparaó - Triângulo Mineiro; já teve várias publicações no Café Literário - circulado pelos Andarilhos das Letras e participou de várias coletâneas. Em 2008, ingressa na Rede Sócio-Cultural de Escritores: ElianeAlcantara, onde seus poemas e vídeo-declamações se encontram disponíveis, e lançou mais recente projeto: um DVD Livro com suas poesias eróticas: Eros Feminino, com legendas em português, inglês e espanhol. Tida como uma das escritoras revelações da Rede, realiza esta parceria, contando com o apoio do Grupo Lesma, organizador do Evento Abril Cultural.

34 País de Delícias Ele tem o dom de deixar-me acesa, tira-me o sono, enlouquece meus segundos e nem sei mais como e quando não pensar, não sentir suas mãos descobrindo de leve a minha pele. Acredito que criei um novembro antes que o outubro chegasse ao fim e invento-nos meses a devorar meses. A verdade é que perdi a lógica certa e não conto mais nada além da carne dele junta a minha. Nada além daquela coisa de rir um para o outro depois do sexo e comer morangos (já que ele gosta). É que minha boca tem sede e tenho pressa em ser paciente. Pressa em envolver-me em seus braços de gigante pronto a prender sua presa. Pressa para não ter nenhuma ao amar e ser acariciada, amada. Visitas falam, amigas contam coisas das vidas alheias e ouvem o meu sim, não, ah. Ouvem o meu nada, pois eu não as ouço. Não compreendo outra linguagem que não esteja relacionada ao nome dele. Já não existo fora do sentido amor e recuso-me a existir em outro patamar. Estou envolvida com a armadilha do desejo, desejo de fiar o mais em bolhas coloridas de sabão nos olhos de crianças levadas. E sem forçar vem a mente o tempo de adolescente, tempo em que eu pensava que o primeiro amor seria para toda a vida o único, sem ter noção que o primeiro amor só nos prepara para algo maior quando não é o certo. E lembro da menina de espinhas no rosto com um caderninho de versos apertado contra o colo com anotações em algumas páginas da sabedoria de Drummond e na última O amor antigo escrito na íntegra, para lembrar como era o amor que eu buscava. Alguns não compreendiam nada, eu começava a vida, então como sonhar amor antigo? Nem eu mesma sabia, mas mantinha ali o poema, um dos meus prediletos. É que há coisas que só compreendemos mesmo com as

35 lições da vida. Só quando captamos a essência de versos como: nunca fenece e a cada dia surge mais amante. Ah, Drummond, Drummond! Quem diria que eu compreenderia a simplicidade, o sentido de eleger alguém o antigo? Mas é isso e aqui estou, sem caderninho de versos contra o colo, cheia de versos no sangue, com um amor maior que o vasto mundo. E não peço mais nada a Deus que uma página de As sem-razões do amor. Tenho tudo na grandeza do que sinto. Tudo na beleza do que entorpece e faz com que eu caminhe com aquele sorriso de besta, aquele ar de felicidade incorruptível de quem bebeu coca-cola zero ou pelo outro foi bebida como se fosse. Dane-se a boa educação, agora ela desfilaria estúpida aos nossos olhos livres de conceitos sem chance de credibilidade. Algum problema em querer o outro alimento ou ser o dele? No momento alimento-me dele, de uma força imensa que faz do meu corpo um vulcão em erupção pronto a aquecê-lo. Dos segredos, ele é o que mais gosto e guardo, aguardo. É o amor que liberta. Ele é onde construo o meu país de delícias. E cá para nós, procuro plantações de morangos

36 Ana Fonseca MARANHÃO Psicóloga, psicopedagoga, poeta e projetista cultural apresenta a seguir, o movimento cultural e educacional que ocorre em São Luís, Maranhão, envolvido com a cultura da Paz e da melhoria social. A artista, como expresso em seu poema a seguir, acredita que somente através da cultura produzida e valorizada comunitariamente, seremos capazes de introduzir em nossa sociedade a noção do bem comum. PASSO Ficamos assustados Ficamos irados Ficamos parados Ficamos Enquanto eles fazem a festa nos castelos do país... Não acredito em guerra e até no meio dela a minha arma é uma programada sucessão de beijocas... Então... Ainda lhe espero na minha campanha pela PAz e Saúde SOcial: vem comigo dar este PASSO... E enquanto lhe aguardo, não tem jeito, faço beicinhos, corro, como numa revolução as avessas, para todos os braços que saibam ser também abraços.

37 GRAFITE: GIL ALVES PADILHA NETO O Grafite vem sendo utilizado para diversos fins, tais como expressar idéias e reivindicações comunitárias, denunciar questões sociais, propaganda, dentre outros. Porém, defendemos a idéia de que com uma lata de tinta na mão, idéia na cabeça e reflexão aprofundada do meio, se somados ao conhecimento técnico e teórico, fazemos desta expressão artística uma importante manifestação social. Em São Luís esta iniciativa cultural tem se desenvolvido principalmente nos núcleos populacionais ligados as camadas pobres da sociedade, fomentado pelos centros de cultura negra e vem se apresentando como uma importante alternativa para os jovens advindos dessas classes sociais. Porém, poucas são as oportunidades de desenvolver um trabalho que dê sustentabilidade e visibilidade aos artistas envolvidos no movimento. O Projeto Mais Escola busca fornecer estas alternativas, aproveitando as forças congregadoras deste movimento cultural, através da promoção de ações sociais relevantes para as comunidades nele envolvidas. Propõe-se um trabalho interativo que tenha como foco o desenvolvimento da identidade cultural dos jovens, afastando-os do mundo da criminalidade, fortalecendo assim, o seu vínculo com as instituições e grupos comunitários formais.

38 Esther Rogessi PERNAMBUCO Pernambucana, nasceu na cidade de Palmares-PE, de onde saiu aos 15 anos de idade para fixar residência em Recife. A literatura e o amor pelas letras sempre estiveram presentes em sua vida. Desde criança, acostumou-se a estruturar e recitar poesias no Colégio da Imaculada Conceição colégio de freiras, na cidade de Palmares, onde cursou o primário. Sonhava em ser jornalista e educadora. Fez o Magistério, depois o curso profissionalizante em Edificações, onde pôde abraçar uma das suas paixões o desenho, mesmo que em plantas baixas. Cursou o Bacharelado em Teologia no ano de 2000 entre os seminários: Teológico Nacional e Batista do Norte, de onde saiu para liderar um povo, posição que ocupa atualmente. Escreve para vários sites. Dentre eles: É escritora da UBE com sede em São Paulo, Nº de Mat SUAPE (PE) DESENVOLVIMENTO & LASER

39 Conciliação entre atividades portuárias modernizadas e o turismo - Pernambucano A paisagem nos mostra a beleza da Praia de Suape e o seu Porto Cabo de Stº Agostinho PE. Em julho do corrente ano, através do (CVB) Convention & Visitors Bureau, Pernambuco, apresentou aos grupos empresariais comprometidos ou aspirantes a negociações no complexo portuário e industrial de Suape, o projeto Seja um Anfitrião. Um convite do nosso estado aos turistas de negócios, tanto quanto, à atração por eventos na Veneza Brasileira Recife. A CVB confia e investe na possibilidade de grandes eventos apresentando números consideráveis. Ano passado o Recife recebeu nada menos que 34,42% de turistas que vieram a negócios, ao passo que 20,92% vieram a passeio. A indústria hoteleira tem crescido independendo de ser alta ou baixa estação. Carlos Braga,assessor executivo da Secretaria de Turismo, acredita que o turismo de negócios está acelerando o crescimento da cidade. Este segmento do turismo corporativo é de total relevância. Podemos confirmar isto, através da ampliação do Centro de Convenções e do crescimento dos equipamentos hoteleiros, concernentes a hospedagem e salas de reuniões e eventos. Suape é geratriz de grandes eventos, visto congregar inúmeros empreendimentos. Contamos hoje, 97 empresas instaladas no Complexo e outras 17 sendo implantadas. SUAPE & O CRESCIMENTO PERNAMBUCANO Dentre as cidades vizinhas e circunvizinhas do complexo, a mais importante é a cidade de Ipojuca. O seu litoral é extenso, 32Km, dispondo de 11 praias, todas próprias para banho e/ou para prática de esportes náuticos. Do Norte para o Sul de Ipojuca, se encontra as seguintes praias:

40 Região de Porto de Galinhas: Praia de Camboa, praia de Muro Alto, praia do Cupe, praia da Vila de Porto de Galinhas, praia de Maracaípe, Pontal de Maracaípe; Região de Serrambi: praia de Enseadinha, ponta de Serrambi, enseada ou praia de Serrambi, praia de Cacimbas e praia de Toquinho. Região de Porto de Galinhas Na praia de Porto de Galinhas alugam-se jangadas que levam os turistas até as piscinas naturais; bugue para realização de passeios as demais praias da região; equipamentos de mergulho, e diversas outras atividades.

41 Praia da Vila de Porto de Galinhas Por várias vezes eleita a melhor praia do Brasil título dado pelos leitores da Revista Viagem e Turismo, praia de fama internacional e a mais conhecida no Sul do Brasil. A sua extensão é de 4 km. Possui areia branca e batida. Paisagem onde imperam os coqueirais, águas transparentes e mornas, com piscinas naturais com inúmeros peixes coloridos. É uma praia de fácil acesso. Denominada a Praia da Moda.Tem contribuído com o crescimento de Porto de Galinhas. Os poderes públicos adotaram uma infra-estrutura pertinente ao atendimento e conforto necessários ao turismo, quer seja noite ou dia.o seu comércio tem atendimento 24 horas, principalmente em alta estação. O que existe na Vila de Porto de Galinhas A Praia da Vila de Porto de Galinhas, além de pousadas próximas a praia, reúne a maior quantidade de atividades e serviços turísticos de dia e de noite. São inúmeros bares, lanchonetes, restaurantes, e supermercados. Possui também diversas lojas comerciais e de artesanato. O Verão Chegou!... Sejam Bem-Vindos ao litoral pernambucano! Fonte: Pesquisa Web, JC online & Portal Oficial da Prefeitura de Ipojuca/PE - 28/10/09

42 Theresa Russo CEARÁ Cearense, filha de mistura brasileiro-judaicaitaliana.professora adjunto pesquisadora da UECE. Doutora em Bioquímica pela UFC. Trabalho com enzimas antioxidativas,em função do entendimento do envelhecimento e morte celular. Adicionalmente, gosto de escrever poesia e prosa poética e, gosto de desenhar com grafite, brincar com óleos e esculpir em paredes. Sou uma pessoa simples que ama a vida e a natureza dela. A caminho dos braços doces dos demônios Sobre o caso da estudante violentada moralmente numa faculdade de São Paulo. O que podemos esperar dessa nova geração? Aprisionados e confeccionados moralmente por valores humanos envoltos na hipocrisia absoluta, os jovens de hoje abrem suas arenas e demonstram sem qualquer remorso suas verdadeiras faces. Quando o homem cria novas tecnologias, onde a comunicação e as ciências atingem um patamar jamais imaginado, a não ser em ficção científica, observamos em outra forma de arena, os comportamentos animalescos (talvez eu esteja aqui agredindo os animais com essa comparação) dos novos seres humanos do século XXI. Uma forma de queima as bruxas, uma inquisição moderna e malvada se instala na sociedade dita humana e um deus criado por essa sociedade é configurado como ditador de regras e princípios morais

43 anômalos de mentes torpes atordoadas de concreto em notas em euro e dólares efêmeros da moderna ignorância. São como crianças que podem atacar umas as outras para terem o poder da pretensa e não menos doentia moral moderna que considero totalmente anticristã. Se há um Deus e uma representação humana desse Deus em seu filho feito homem, há um modelo desfigurado e falido dessa representação, onde os valores compaixão, piedade, perdão e amor ao próximo se perderam nas ruas dos egoísmos, vaidades e preconceitos rudes de vikings modernos atropelados por gerações anteriores - tão falhas e medíocres em seus próprios valores e conceitos humanos. Eu sinto vergonha de ser humana. Sinto vergonha de ter nascido dessa tribo e conceber filhos descendentes dessa falsa liberdade de ser e proceder. Onde estamos? Estaremos nós de volta as antigas inquisições das igrejas absolutistas e assim caminhamos para os braços doces dos demônios?

44 Marco Bastos BAHIA Marco Antonio de Sousa Bastos, 65, nasceu em Andradina, São Paulo e reside em Salvador desde É Engenheiro Mecânico e Professor em Escolas de Engenharia e de Administração de Empresas. Desde jovem gostou de escrever e de desenhar, tendo realizado alguns trabalhos nesses campos. Ao longo da vida profissional escreveu descompromissada e esporadicamente em house-organs, onde priorizava a crônica e a poesia como linguagens literárias. Nos últimos dez anos, após reduzir suas atividades de engenheiro, começou a intensificar sua atividade artístico-cultural. No campo da pintura, após 7 anos de prática como autodidata, freqüentou um curso de Pintura a Óleo e História da Arte no MAM - Museu de Arte Moderna de Salvador e participou de algumas exposições coletivas por iniciativa própria ou a convite do pintor Waldo Robatto (Salvador/BA). No que se refere às atividades de aprimoramento nas linguagens, freqüentou cursos de Comunicação escrita em Português, Inglês e Espanhol, fez um curso de Comunicação Oral em Português, cursos orientados para o melhor desempenho nos cargos executivos, de Gerência e de Diretoria que ocupou em indústrias por mais de 35 anos. Com o aparecimento dos sites literários na Internet passou a escrever regularmente em alguns deles e tem uma produção literária relativamente extensa.

45 MAR OCEANO ALÉM DE CEUTA Na nau da alegria, já munido De bússola, sextante e de coragem Icei nas caravelas, protegido, Velas do Rei, da fé e da voragem. No Mar, tão tenebroso, desabrido Cem monstros vi, ferozes por linhagem O Mar Mediterrâneo já contido, Ali antevi o reino da pilhagem. Qual romanos, ardendo antiga Teuta Depois de Sagres bradam os heróis - O mundo antes aquém, é além de Ceuta! Ouro brilhava agora mais que sóis Esfera armilar, quinas e cruz celta O mundo é português e do(s) Rei_nó(i)s.

46 Ricardo de Benedictis Bahia É jornalista, poeta, historiador, contista, cronista, compositor e intérprete. Reside em Vitória da Conquista - BA, desde Entre 1970 e 1982 atuou no Rio de Janeiro como Jornalista e Músico. Tem formação como professor. Trabalhou 10 anos em sala-de-aula e lecionei na EFGS da Polícia Militar, em Salvador. Publicou 03 livros de poesia, várias edições de história da Bahia e do Brasil (A Bahia de Hoje) e um livro de contos, além de editar e participar de duas dezenas de antologias, algumas organizadas por ele, outras por Aparício Fernandes, Jayme Martins de Freitas, Terezinha Pereira, Paulo César dos Santos, Reis de Souza e Francisco Igreja, entre outros. Gravou 2 discos na RCA Victor e na RGE, além de um CD com músicas de minha autoria e de outros autores. Sempre está com livro no prelo, pronto para ser publicado e um trabalho histórico sobre Vitória da Conquista. Escreve regularmente para os jornais Opinião, Gazeta do Estado, Diário do Sudoeste, e Tribuna de Poções. Tem 69 anos de idade. É fundador (1980) e ex presidente (1990/91) da Academia Conquistense de Letras - Vitória da Conquista/BA), em cuja gestão publiquei a antologia Conquista, 150 Anos. Atualmente, preside a Academia Serrana de Letras (Vitória da Conquista/BA) e a APOLO - Academia Poçoense de Letras e Artes (Poções/BA). Criou, promoveu e produziu o Festival de Inverno da Bahia, em V. da Conquista, em 10 anos alternados, de 1984 a 1999, evento multilinguagem, em um mês inteiro de atividades, abrangendo Música, Literatura, Teatro,

47 Dança, Artes Plásticas, Vídeo, Xadrez, oficinas, etc. É fundador (1986) e três vezes diretor do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista/ Ba. entre 1986 e Entre janeiro de 1993 e janeiro de 1996, foi Diretor do Departamento de Cultura do Município, com status de Secretário. Publicou 30 livros, adquirindo experiência editorial, entre os quais 16 antologias. É cidadão Conquistense (1997) e nos anos seguintes, adquiriu com os títulos de Cidadão de Itaeté e de Mortugaba. Em 2005, nas comemorações dos 180 anos de fundação da Polícia Militar da Bahia, recebi das mãos do Cel. Djalma Duarte - Comandante dos Bombeiros Militares da PM, o título de Amigo da Polícia Militar. Em agosto de 2006 foi agraciado com o título de Cônsul do Movimiento Poetas del Mundo, em Vitória da Conquista - BA - Brasil, com sede em Santiago do Chile, dirigido pelo poeta Luis Arias Manzo e no Brasil por Delasnieve Daspet. QUE PAÍS É ESSE?!!! Por que não andam os processos? Justiça em eterno recesso No país do Carnaval! Mas o que faz o Congresso? Também só vive em recesso... Ninguém faz nada, afinal?!! Se ninguém está presente, Onde está o presidente? - Tirou férias na Bahia!...

48 Whisky e água de côco, Do brasileiro faz pouco Viciado em mordomia! E o que é que fazem os banqueiros? Vivem a contar os dinheiros, Os reis da especulação! Fruto dessa indiferença Muito normal pra quem pensa Em saquear o cidadão! Como estão os empresários Que pagam baixos salários E vivem da exploração? O governo bem os ajuda Com esse zelo de quem cuida Do Tesouro da Nação! Pois parte deste tesouro Em dolar, euro e ouro Já tem destino marcado! Os paraísos fiscais Refúgio dos marginais E do crime organizado!

49 Marlúcia Medeiro MATO GROSSO UMA HISTÓRIA DE VIDA Assim ouvi dizer: Ela nasceu numa cabana no meio do mato, numa daquelas choupanas sem paredes, e o telhado de capim encostava-se ao chão dando um formado de triangulo. Adentro a mata, ao som e o cantar dos pássaros, numa constante e harmoniosa orquestra, causada pelo vento e o seu ruído batendo nas folhagens. Bem ali, entre o córrego da caçada e o córrego dos grilos, no Córrego do espilhôes, pelas mãos de uma parteira por apelido Baiana foi que eu nasci! No dia 24/03/60 município de Ituiutaba Minas Gerais, exatamente 10 horas em ponto, numa extrema situação de humildade e pobreza, mas rica em um cenário natural de perfeito e divina beleza. Quando criança eu fui incentivada a cantar por minha tia Fátima que aos domingos me levava pra cantar na radio platina, e quando aprendi a Le me encantei com a possibilidade das palavras e todos os dias eu torcia pra chegar logo a hora de ir pra escola e que a professora me desse um tema pra eu desenvolver uma redação, e era rara a vez que eu não ganhasse um dez e que minha composição não fosse parar no mural da escola. Quando funcionaria de uma empresa em Uberlândia MG, o governo em Brasília lançara uma campanha o funcionário padrão, uma amiga me pediu uma poesia e eu fiz para ela, o resultado foi que ela ganhou uma medalha de prata e

50 passou a exibi La em seu pescoço com grande orgulho pelo meu mérito! Nunca me considerei e nem me considero poeta escritora, apenas gosto de escrever. Casei-me em 30/04/84 vim para Cuiabá, onde eu tive dois filhos passando a dividir com eles toda a minha historia de vida dando continuação a escrever, homenageando Jesus e Maria que estiveram sempre presentes em minha vida, sonhos e anseios, o temor a Deus sempre foi à base de tudo, em Mato Grosso encontrei aconchego, hospitalidade e a terra foi fundamental as minhas inspirações, escrevi minha coletânea, lições de amor, um romance meu viver meu aprendizado, e um livro homenageando a mãe de Jesus Isaias 7 v 14, e vários outros escritos, mas que falta a correção literária e digitação o que pretendo fazer em breve. Fui autora de oito faixas de um cd, para um cantor mirim projeto que teve parecer favorável, porem tramitou cinco anos na Secretaria Estadual de Cultura sem obter a verba necessária, que a lei de incentivo a cultura Hermes de Abreu prometia. Nas águas do rio, serviu de campanha pra defesa do rio Cuiabá o cantor mirim chegou a fazer o clipe pra campanha de um deputado o clipe foi divulgado na TV mato grosso e em outro canal durante todo tempo da campanha, RIO CUIABA VIVO campanha de preservação ao meio ambiente. Quando a vinte e cinco anos atrás eu cheguei de Minas, terra vermelha de clima fresco achava que não suportaria o calor de Cuiabá, mas hoje eu afirmo que não sobreviveria sem ele, sinto-me cuiabana e não penso em outro lugar para viver, amo minha terra natal, mas a natureza o clima de Mato Grosso a simplicidade a Fe e religiosidade das pessoas aqui e o que mais me encanta, tudo me fascina e apaixonada por esta terra já me considero cuiabana de corpo e alma! Embora meu peito anseie de Saudades da minha terra. Não me considero bem uma escritora, pelo fato de

51 não ter estudo e nem conhecimento literário suficiente, mas sou viciada em escrever principalmente verdades, tudo que escrevo eu retiro das minhas verdades, a vida real do meu cotidiano, escrevi em minhas musicas e poesias fatos que me preocupa, como a violência a natureza e o desrespeito e maltrato a seres vivos em geral porque e um problema preocupante no mundo todo. Com a publicação de minhas poesias seria uma forma de estar fazendo algo para colaborar, despertar, conscientizar, pois enquanto houver omissões e descaso à natureza e seres vivos em geral estarão à mercê de doenças e mortes sendo ate mesmo inevitável a extinção do nosso planeta. Lições de amor traz referencia a vários temas, dando ênfase a Fe e a esperança. Como base, a idéia e unir forças num programa amplo e social, onde cada indivíduo tem obrigações de zelar, fiscalizar e denunciar os maus tratos a natureza, alérgica ao ar poluído e fungos do ar e como eu, existem milhares de pessoas com os mesmos problemas o tratamento e a base de vacinas, que são eficientes, mas são caras e em longo prazo. Lições de amor e uma bandeira a violência que não sangra, mas e estampada na omissão, no descaso, no abandono, e até num simples gesto de uma palavra construtiva. Nas minhas poesias, eu trago um tema livre. Alem de falar de amor entre os seres e do amor de Deus, faço homenagem a muitos que direto ou indiretamente lutaram contra a fome, ódio, miséria, preconceito, violência e desigualdades. Manifesto a TV Record, Proerd paz e amor excelente projeto da PM, Nazareno um pai na Fe um mártir de exemplo. E só para complementar, a poesia Lições de amor, o amor e carinho dos pais e avos e de quem ama que cuida e cria os seus filhos com responsabilidade e amor, como os meus avós e todos aquelas pessoas que são os pais na qualidade de educar e construir para a vida. E se tratando de luta eu não conheci ninguém que mais tenha lutado

52 por esta causa em Mato Grosso que o Padre Nazareno, que instruiu e construiu, levantando a auto-estima de crianças, jovens e adultos, através da fé por amor a Jesus, alimentou o corpo e o espírito de muitos construindo igreja, escola, hospital e casa de repouso para idosos que por ser tão confortável e aconchegante nem ouso chamar de asilo. Lições de amor e uma bandeira e um despertar a violência que não sangra, mas esta estampada na omissão, no descaso, no abandono e até num simples gesto de uma palavra. Esta coletânea e uma homenagem a todos que direto ou indiretamente lutaram contra a fome, ódio, miséria, violência e desigualdades.

53 Vanda Ferreira MATO GROSSO DO SUL É autodidata. Pinta, escreve versos, contos, crônicas, e compõe letra e melodia. Realiza Roda de Prosa com a Bugra, oportunidades que criei para contar histórias, falar poesia e educação ambiental. Tem um teatro de arena, construído na década de 80, que comporta até 200 pessoas adultas sentadas, num recanto na fazenda onde moro. Desde 1990 tenho o codinome Bugra Sarará. Em especial realiza um trabalho artístico-cultural, onde reforça a natureza e a regionalidade sul-mato-grossense. trecho do livro inédito, título provisório Olhações Pauso nos olhos de Mona Lisa Lá permanece o deboche da icgonitude Olhar mascarado por mistérios que não se rompem Não se corrompem com lanças de espionagem; Meus olhos nos olhos de Mona Inquietação sucumbe Invasões que eternizam curiosidade. O olhar de Mona Lisa hipnotiza, Bobagem numa sábia, Cega aleatoriada visão.

54 Desejo de beijar fica preso No sorriso introvertido De sua boca copiada de secretos desejos; Ao olhar Mona Lisa Profundamente sou olhada Por importâncias do desdém E mosáiquicas fantasias.

55 Sérgio Pandolfo PARÁ PRESIDENTE LULA, O PAI DA OLIMPÍADA RIO-2016 Sim, nós podemos Presidente Lula redizendo o dístico eleitoral de Barack Obama. Sem ponta de dúvida o fator primordial, eloqüente, terminativo para a escolha do Rio de Janeiro como Cidade-Sede da Olimpíada de 2016 nesta histórica sexta feira, 2 de outubro de 2009, em Copenhague, na Dinamarca, foi a apresentação feita aos membros-eleitores do Comitê Olímpico Internacional - COI pelo presidente Lula do Rio de Janeiro, do Brasil e até da América do Sul. Rio, Cidade Maravilhosa, que já está escolhido como sede da Copa do Mundo de Futebol em Foi uma fala apaixonada, emotiva, extremamente bem concatenada, arrimada em argumentação robusta, insofismável, irretorquível, irreprochável, que foi num crescendo avassalador e culminou, com a voz já meio embargada e os olhos marejados, pelo convencimento dos membros da comissão julgadora. Após o resultado, o Rio escolhido por ampla maioria dos votantes, o presidente cedeu à emoção e chorou livre e copiosamente. Hoje é um dia sagrado, disse ele. Os outros países apresentaram uma proposta, nós apresentamos o coração, acrescentou. Foi um choro que emocionou a todos os presentes, a todo o povo brasileiro. O presidente Lula da Silva deu um show de carisma, liderança, prestígio e simpatia, a redizer o jornalista parauara Pierre Beltrano. Coisa nunca antes vista nesse país, com todo o respeito.

56 Algum tempo atrás o presidente, ao apresentar uma das obras do Plano de Aceleração do Crescimento disse, no seu jeitão franco e popular, que a ministra Dilma Rousseff era a mãe do PAC. Dito e assentado. Pois desta vez - toda justiça lhe seja feita -, esse predestinado, determinado e destemido dirigente máximo da nação brasileira, a quem o comandante da mais poderosa nação do mundo, Barack Obama, cordialmente chamou de o cara, num afetivo reconhecimento de seus inegáveis méritos, deve ser publicamente aclamado como o pai da Olimpíada Rio O presidente esteve presente e à frente de todos os passos e ações que levaram a esse feliz resultado. Foi uma vitória retumbante para o Brasil e para a América do Sul, que nunca houvera antes sediado uma Olimpíada. É também uma efetiva e vigorizante ação de alçaprema sobre a autoestima do povo brasileiro, que Nelson Rodrigues certa feita disse ter complexo de viralatas. O próprio Lula há pouco fez alusão a isso, referindo que o Brasil deixou de ser um país de segunda ou terceira linha e tornou-se uma nação de ponta. Deixou de ser um país receptor para ser um país doador. E com toda a propriedade. Ganhamos foros de potência econômica emergente e o respeito mundial em todos os níveis. Nosso gigante verde e amarelo situa-se hoje entre as dez maiores economias do mundo e detém a primazia em vários campos da atuação científica e cultural, além do futebol, é claro, título que todas as nações perseguem e exultam quando conseguem ganhar uma copa (já ganhamos cinco e logo teremos a sexta), e do Carnaval, que os países ditos do Primeiro Mundo criaram e nós transformamos no Maior espetáculo da Terra. Isso é mérito, não demérito. Vamos, assim, ter uma Copa Mundial de Futebol, em 2014, e uma Olimpíada, em 2016, em que o Brasil será o fulcro da atenção de bilhões de assistentes das disputas esportivas espalhados pelos quatro cantos deste rotundo

57 globo. Teremos, assinale-se, duas importantíssimas rodadas de competições esportivas múltiplas, dois megaeventos de âmbito mundial, em que a Língua Portuguesa vicejará, soberana, mostrando aos povos de todos os cantos, sua beleza, grandeza e préstimos.

58 Roberto Romanelli Maia Rio de Janeiro ESCRITOR JORNALISTA E POETA LUTANDO POR UM MUNDO MELHOR Desde o início da humanidade o homem se veste motivado, basicamente, desde os seus primórdios, por uma necessidade de proteção contra as temperaturas excessivas de frio e de calor que ocorrem no nosso planeta Terra. Usar, portanto, uma vestimenta se revestiu de um significado inicial de proteção que veio logo acompanhado por motivos morais de pudor e posteriormente por razões ditas estéticas, como adorno, e como instrumento de valorização (status) social. Barthes, um estudioso do uso da vestimenta, identifica-a como um fenômeno concernente a todo ser humano, na medida em que diz respeito a todo corpo humano, a todas as relações do homem com seu corpo e também deste corpo com a sociedade. George Simmel, por sua vez, recorre ao elemento da imitação, sempre como um fator binário: imitação/ distinção, ressaltando o processo dialético entre a necessidade de imitar e a vontade de se diferenciar do

59 ser humano, dinâmica essa que se encontra completamente incorporada ao modo de funcionamento do fenômeno da moda de uma maneira geral.e também no campo do vestuário, de uma forma específica. Mas é justamente no setor da vestimenta, em especial, que o autor concentra seus argumentos em defesa de que é o capricho de distinção das classes ditas superiores, no aspecto econômico, que engendra a novidade, por sua vez, imitada pelas classes inferiores, o que induz, mais uma vez, as classes superiores a investirem em uma outra novidade. E assim por diante, num ciclo contínuo. Esse ciclo explicaria a razão do fenômeno moda, segundo o autor. Outro que também se aventurou a escrever sobre o tema, Marshall Sahlins, afirma que a indumentária não reproduz apenas as divisões e subdivisões entre grupos etários e classes sociais e econômicas, mas também a distinção entre feminilidade e masculinidade, tal como é conhecida na nossa sociedade. Do mesmo modo, pode-se reconhecer através do vestuário a demarcação entre cidade e campo e, dentro da cidade, entre as regiões residenciais mais nobres e os bairros menos previlegiados e/ou periféricos, assim como a distinção entre a esfera pública e a privada. Além dessa marcação espacial, vê-se uma distinção do próprio tempo, diário, semanal, sazonal. Tem-se roupas para a noite e roupas para o dia, vestidinhos de fim de tarde, entre outros. Cada uma referência a natureza das atividades determinadas por aqueles períodos de tempo, da mesma maneira que as roupas de domingo estão para as roupas de dia de semana, como o sagrado está para o profano. É claro que, para mim, é plenamente questionável que se busque, em tantas motivações e razões, explicações para o uso humano da vestimenta. E esta visão de considerar a roupa como reflexo de uma certa noção de algo simbólico que se oporia à idéia de

60 imaginário, para Sahlins é um passo na direção de uma concepção mais abrangente de um fenômeno chamado moda. Introduz-se na chamada moda uma outra variável, que serve como uma luva para muitos justificarem o uso da vestimenta no homem, desta forma caracterizando não mais a sua serventia por motivação ligada à proteção contra as altas temperaturas e ao seu sentimento de pudor mas a um desenvolvimento desse seguimento como mais que um simples adorno. Essas ponderações buscam tudo, menos esclarecer que a moda é um processo de fragilização do ser humano, na medida em que, mesmo tentando se afastar uma visão da vestimenta de uma identificação com a futilidade e a frivolidade ela, moda, em si mesmo, é frívola e fútil. É inegável que me incorporo a uma visão de pensamento que interpreta a busca da excelência corporal como uma resultante do aumento do individualismo e do narcisismo de certas camadas sociais. E acreditar que a indumentária é um elemento de valorização do corpo, cujo dispositivo semiótico está relacionado aos valores de beleza e sedução, e que por isso ela se desenvolveu e cresceu em uso através dos tempos, serve apenas de pano de fundo para que se escondam outras motivações bem menos plásticas e estéticas. Sim, de fato, através da vestimenta, a estética corporal é visada de forma primordial, porque se ela permite por um lado colocar em evidência algumas das partes julgadas como particularmente atraentes, por outro permite uma grande dissimulação de imperfeições corporais inadmissíveis para os atores sociais que demonstram e apenas visualizam uma expectativa quase artística do corpo. Paralela a essa visão existe uma outra onde a aparência seria como um estado da natureza e,

61 portanto, próxima aos valores utilitários de proteção do corpo, onde nenhum aspecto lúdico de sedução deve ser vislumbrado pela vestimenta. Nem nenhuma preocupação estética. A vestimenta deve ser adaptada às condições de vida e sobretudo a um corpo que é, antes de, tudo percebido como máquina destinada a trabalhar ou/e que deve antes de tudo ser preservada em bom estado. O vestuário seria tratado como uma segunda pele, no sentido de que ele valorizaria sobretudo o conforto, a liberdade de movimentos, etc, integrado a um valor ligado à saúde e ao bem estar pessoal. A vestimenta concebida como uma segunda pele, de uso confortável, onde o corpo não seria restringido pelo uso da roupa, nem por outras condições percebidas como coercitivas é, a meu ver, plenamente discutível. E, certamente, a liberdade do corpo, que deveria ser o objetivo maior, não é mantida nem preservada através desse uso. A aparência corporal aparece, assim, como um fato que tudo justifica no papel de um sub-produto da vida social, através do efeito combinado de diversos determinismos estruturais, sociais, econômicos e culturais, na medida em que mostraria uma relação entre o indivíduo e o mundo, entre o indivíduo e os outros e entre o indivíduo e a sociedade. Claro que a questão se prende e está conectada muito mais a um elemento menos discutido e mais evitado que é aquele motivado por conceitos equivocados de moral, de pudor, etc. E ao fato de que o ser humano busca sempre esconder, física e psicologicamente, as suas fraquezas, imperfeições e desvios diante de outro ser humano e da sociedade como um todo. É uma fuga inconteste para não ter a sua privacidade interna e externa exposta diante de todos. Com o uso da roupa trata-se de evitar o acesso do outro ao seu corpo. E isso é igualmente feito, de várias

62 formas, quanto ao que está presente dentro de cada um. É um sistema integrado que leva o homem a fecharse e a evitar a penetração dos olhos dentro e fora de si mesmo. E para tanto, criam-se motivações palatáveis, agradáveis e sociáveis que justificam o uso da vestimenta e que buscam tornar menos verdadeira essa visão. Ela deixa claro esse uso, motivado basicamente por um moralismo que se acentuou e se desenvolveu, passo a passo, com a criação de estruturas sociais, econômicas e culturais mais sofisticadas.mas, no fundo, à margem de tantas explicações e justificativas atenuantes, o homem se veste para esconder o seu corpo, na tentativa de esconder, também, a sua alma, sem que obtenha o êxito desejado.

63 Vanessa Rodrigues RIO DE JANEIRO Participar deste espaço representa para mim um novo desafio. Desde os 12 anos senti-me atraída pelo mundo da criação literária e do exercício das emoções. A Escola Sagrado Coração de Jesus, das freiras, em Cabo Frio, criou uma matéria especial, nada menos que Aula de Poesia, que era ministrada por um professor entusiasta, Maurício Cardozo, ele mesmo um grande poeta. Eram aulas vivas e instigantes, pois o professor passeava pela sala nos estimulando a completar, com rimas, as frases que ele iniciava. Passávamos a sentir a ondulação das palavras, o ritmo do dizer, a música secreta que envolve a frase poética. A partir dali, entrei no mundo da poesia. Passei a adolescência pensando em namorados e rabiscando poemas num caderno que durou muitos anos. Também desenvolvi uma paixão pelo teatro, que o mesmo professor Maurício Cardoso nos ensinava. Mas só representei uma vez, porque meu pai bancou o durão e não queria que a linda filhinha se encantasse com uma carreira assim. Mas ninguém pode impedir alguém de escrever poesia e foi o que fiz, aprendendo, buscando

64 aperfeiçoar a expressão, olhando o mundo sob essa luz especial que os poetas conseguem filtrar nos momentos de inspiração. A participação em espaços de poesia na internet me estimula a produzir com regularidade e espero que, em breve, possa começar a lançar também trabalhos impressos. A cada mês, nesta página, vocês lerão um poema novo. De Cabo Frio para você Está começando a temporada de verão. Os feriadões de novembro (este primeiro fim de semana acoplado ao feriado do dia 2, e o que começa no dia 20, o de Zumbi) já agregam à cidade muitos milhares de visitantes, que se multiplicarão em dezenas e dezenas de milhares entre dezembro e março. Tempo de intensas vibrações. É a magia da terra do sal, este endereço dos primeiros passos de um país chamado Brasil. A história toda vou contar um dia a vocês. * * * No Rio, um grande programa é a exposição que fica até 30 de novembro na Academia Brasileira de Letras: Euclides, um brasileiro, que relembra os 100 anos da morte trágica do autor de Os Sertões, um dos grandes textos universais e também aguda reflexão sobre o Brasil e os brasileiros, a partir dos acontecimentos da Guerra de Canudos. Se Tróia sobreviveu pelos versos de Homero, Canudos ficará na história pela prosa profunda, emocionada e tantas vezes poética de Euclides da Cunha, que viu de perto aquela epopéia sertaneja. O escritor nasceu em 1866 na fluminense Cantagalo, aqui pertinho de mim.

65 SIMPLESMENTE AMOR Olho pra ele e vejo um Deus e lhe percorro com meus olhos submissos. Olho pra ele e vejo um homem que me consome com seus gestos imprecisos. Olho pra ele e vejo um filho que necessita dos meus zelos meu carinho. Olho pra ele e vejo um pai que me completa e me protege dos espinhos. Olho para ele e vejo isso que não defino na palavra a se compor. Olho para ele e acredito que tudo isso seja simplesmente amor...

66 Sandra Almeida RONDÔNIA Paranaense de Jandaia do Sul. Ativista de movimentos sociais nas décadas de 70 e 80. Atua na educação há 29 anos,ensino público e privado.geógrafa por formação e poeta por opção! A escrita renasceu num repente e importante momento de sua vida, com ela desnuda-me e é feliz! Membro Fundadora da Academia de Letras de Cacoal_Rondônia (ACLEC), Cadeira 03, Patrono: Machado de Assis. Membro do SPJ (Sociedade dos Poetas Jandaienses-Paraná). Cônsul dos Poetas Del Mundo do Estado de Rondônia. Silêncio Sou madrugadas que choram sozinhas Angustiadas e com os peitos corroídos De desamores das vidas mesquinhas Só sigo esses caminhos corrompidos. Absorvo seu néctar... nas entrelinhas Suaviza meu olhar fosco e entristecido Sou madrugadas que choram sozinhas Angustiadas e com os peitos corroídos Calo com a alma que jaz em todas as esquinas Alimentando meu espírito tão enfraquecido Em meu coração desinquieto... tu engalfinhas... Seus olhos que apontam um brilho aquecido Sou madrugadas que choram sozinhas.

67 Luciana Tannus Sergipe Formada em Letras pela Puc-Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Sempre gostou muito de escrever, desvendar o íntimo das palavras, dialogar com elas, fazerse entender por elas. Segundo ela: NÃO PRETENDO AQUI, SER UMA EXÍMIA ESCRITORA, NEM UMA POETA RENOMADA. POIS NÃO SOU. NÃO SEI MÉTRICA, NÃO SEI REGRAS. Apenas quero me desabafar num espaço que seja meu e compartilhar com os caros colegas deste Mural os meus humildes trabalhos. Quanto aos anos dourados de minha juventude na universidade, elaborei um encontro na PUC Minas, intitulado Poesia em cores vivas, no qual tive o prazer de convidar Clevane Pessoa de Araújo Lopes, poeta linda por dentro e por fora, Rogério Salgado, Wagner Torres, Yeda Prates Bernis e dentre outros poetas maravilhosos que me deram a honra de apresentar um sarau de poesias à luz de velas e uma belíssima mesa redonda, no qual todos puderam compartilhar de momentos inesquecíveis e calorosas contendas.

68 Processo Ainda há esperança... Folha em movimento, ao vento... Ar que respiro... Gira, gira, gira... Círculo vicioso Maravilhoso mundo gira Extasiado Não me canso de admirar Esta bola enigmática Mistério Fragmentos de pó Matéria rica Fenômenos Da semente germinada folha seca, queda.

69 Clevane Pessoa MINAS GERAIS Poeta Honoris Causa pelo Clube Brasileiro de Língua Portuguesa, para oito países lusófonos, Vice- Presidente do Instituto Imersão Latina (IMEL), Diretora Regional do InBRasCI (Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais), membro da Sociedade de Poetas Vivos e Afins do RN, em Natal, da Academia de Trovas do RN, do Movimento Cultural Vir- Arte, do Rio Grande do Sul, é Patrona da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, entre outras afiliações. Em 2008, foi eleita para a cadeira número 05, Cecília Meirelles, na Academia Feminina Mineira de Letras (AFEMIL) em Belo Horizonte, MG. Integra o Museu Nacional da Poesia (MUNAP). Também é militante pela Paz, sendo um dos Embaixadores Universais da Paz, pelo Cercle de Les Ambassadeurs Univ. de La Paix, Genebra, Suiça. A Pokã* À mesa, semblantes severos. Tios e tias de luto. O

70 patriarca se fora e mal ousavam falar. Para a morte, alguns eufemismos: partir, passar para, descansar. E lá merecia o velho feroz algum descanso, pensava a adolescente retirada no meio da noite do leito morno e quase surpreendida em sua doce lascívia das mãos curiosas sob os lençóis? Ainda bem que no dia seguinte, deveria apresentar o trabalho de pesquisa sobre a Guerra do Irã (ou seria Iraque?). Quase nada pesquisara, mesmo pela Internet, pois a Pat fizera quinze anos na véspera e batera pé para a festinha na cobertura ser no mesmo dia, não no sábado. A mãe não pudera com a birra, temendo ser catalogada de atrasada, em relação à sua própria, que não ousara proibi-la ao ser comparada à da Pat, tão in. Combinação de meninas: uma citava a mãe da outra para conseguir qualquer coisa... Cada mãe, temente de ser out e perder o amor da filhota mimada. Levanta os olhos de grandes pestanas douradas, meio desfocados. Avalia os comensais. Um deles faz o mesmo e a apanha na teia de aranha que se instala entre ambos, de imediato. Ele aponta com o queixo, os demais, faz movimentos cômicos, taxando-os de chatos. Ela aquiesce mudamente, sorriso a meio, pronto para desmancharse se alguém a surpreendesse no mudo colóquio. Ele apanha farinha e escreve fofa, sobre o feijão frio. Ela devagar, lambe os lábios, coração disparado. Pat lhe dissera, com a sabedoria das mocinhas de quinze anos, que os homens ficavam maluquinhos quando viam a ponta da língua. Por isso chamavam as mulheres de gatinhas. Ele arregala mais ainda os olhos sombreados, passa as mãos pelo queixo onde espetam centenas de fios de barba. Também fora acordado no meio da noite para o enterro do avô. O telefone vibrara logo após uma petit mort. Seqüente a um grande gozo. Subitamente, deixa o sapato do pé direito cair, sem alarde algum. Mocassim fácil de tirar. Estende a perna e deixa o pé descansar sobre as coxas úmidas da adolescente. Esbarra com calças jeans. Ela estremece.

71 Ele escreve com a farinha: Tira. A garota o interroga com o olhar. Escreve então, da mesma farinheira: Como? O moço ri. Apanha uma pokã. Descasca-a sem pressa. Pega dois gomos e mostra-os com calma à quase menina. Entreabre-os. Coloca entre eles, o polegar. A garota estremece de prazer. O coração parece que desceu e pulsa nela, lá em baixo, entre os gomos túmidos. Tenta, sob a toalha de linho, imensa, fazer o mínimo possível de gestos, muito devagar, vai desabotoando os botões de metal. A calça apenas cobre o púbis. Consegue ir levantando as nádegas. Puxa as pernas da calça. Noite abafada na sala de fazenda, sem ventiladores. Acomoda o pé invasor. Segura-o como se isso bastasse para impedir um abuso maior. Mas tem vontade de acariciar o pé, um mini corpo. Quando se distrai, é tocada, qual uma corda de violão. Estremece e geme. Todos a olham, de súbito. Está vermelha. A mãe pergunta, preocupada: O que foi? Ela fala baixinho, só para a inquisidora ouvir: Cólicas... O pé já se recolhera. A mãe se aproxima e pergunta alto: Onde ela vai dormir? A tia mais velha conversa com outra, decidem logo e ela é convidada a ir tomar banho, antes de deitar-se. As adultas agora estão num canto, falando de absorventes, coisas de mulher. O primo primogênito apanha os gomos do desejo e os põe na boca. Todos se levantam. A empregada, ao recolher a louça, vê sobre o feijão escuro, a frase: Que pena! No quarto da donzela, sob o chuveiro, ela revê esses gomos sumarentos ao fechar os olhos. E com os olhos dos dedos, imita os dedos do sedutor. Em pé, na varanda, ele pensa na fêmea madura que deixara à sua espera na capital. Enquanto come os últimos gomos da dourada pokã... (*) Forma como é grafada nas feiras livres e nos mercados do interior do estado de S. Paulo a tangerina poncã.

72 BH NA PAZ A campanha BH na Paz é uma realização da Associação Arte pela Paz, organização sem fins lucrativos. Tem como objetivo promover a paz pela inclusão cultural por meio da arte e este ano tem como parceiro o Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política da Arquidiocese Metropolitana de Belo Horizonte e o Proação. BH na Paz busca objetivamente fomentar a prevenção da violência em Belo Horizonte e regiões metropolitanas. Com tal ação, o projeto visa mobilizar a população para participar de iniciativas e atitudes concretas que promovam a solidariedade, preservação do planeta, rejeição à violência, fraternidade e respeito ao próximo, valores esses que acreditamos estarem esquecidos pela sociedade. O foco é dar visibilidade aos projetos de promoção humana através da cultura e da arte, conceitos de paz, cidadania e responsabilidade social, possibilitando a inclusão cultural e transformação social. O encerramento do BH na Paz aconteceu num grande evento na Praça da Estação, no dia 24 de outubro de 2009, para celebrar e apresentar o resultado das ações promovidas durante a campanha. O evento é aberto a toda população da cidade: shows, exposições de projetos sociais e oficinas, recreação para crianças, comidas típica e a reunião de aproximadamente 120 entidades que promovem projetos similares. BH na Paz, acredite você pode fazer a diferença! Ajude a divulgar esta idéia! Acredite, você pode fazer a diferença!

73 Bilá Bernardes MINAS GERAIS É autora de FotoGrafias de DesCasamento (2008) e poemas em jornais, revistas, blogs, sites. Seu poema Saber Hiperativo foi publicado em revista (EPSIBA) de Psicopedagogia em Buenos Aires (2007); o poema Carregadores classificado em 1º lugar em site da internet, está em Poetas del Mundo. É representante de MG dos Poetas del Mundo. Colabora com Cláudio Márcio, Clevane Pessoa e Marco Llobus, da organização do Paz e Poesia BH. Faz apresentações de Poesia Cênica em escolas e espaços públicos e culturais no grupo Gato Pingado e, desde 2006, colabora no projeto Poesia na Escola, durante o Congresso Brasileiro de Poesia, em Bento Gonçalves - RS. O QUE É O MOVIMENTO POETAS DEL MUNDO? Iniciou-se em 2005, em Santiago, Chile, pelas mãos do escritor e poeta Luis Arias Manzo. É o encontro dos povos pela palavra renovada na Poesia. O propósito maior dos Poetas del Mundo é o de agregar esforços e talentos na inquietude do trabalho contínuo, para a Paz e pela Paz mundial. Unidos em torno deste propósito, buscam clamar e proclamar ideais em defesa do amor, da paz,

74 da humanidade e da vida no planeta, visando o desenvolvimento de ações culturais, com extensões sócio-políticas. Seu manifesto universal é um vigoroso apelo em favor da vida e pela união entre os povos. Presente, hoje, em 119 (cento e dezenove) países, o movimento conta com embaixadores nos países membros, cônsules nos estados e municípios e poetas associados, que somam mais de seis mil integrantes. PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS * LUIS ARIAS MANZO, poeta Chileno de destaque, criador do Poetas del Mundo, é grande difusor da poesia a nível Mundial. Voltado completamente aos problemas que afligem as nações, Arias é sempre um olhar firme e cuidadoso que propõe, de forma solidária e humana, mudanças nos contextos cruéis que assolam a humanidade, através da arte escrita, que transcende o lirismo de seus versos. Autor de vários livros, premiadíssimo, em diversos Países, Manzo faz dos seus dias e do novo ou velho tempo, uma luta incansável na busca incessante da justiça, da solidariedade, da igualdade, e, acima de tudo, da Paz. * DELASNIEVE DASPET é figura importante no cenário brasileiro, seja pela Literatura, pelo Direito ou pelo ativismo em causas sociais. Delas é um marco de uma nova era, onde competência, seriedade, determinação, ética, talento e benevolência, são alguns dos ingredientes que a diferencia; razão pela qual, trilha uma carreira brilhante numa vida plena de sucessos. Embaixadora para o Brasil e Sub-Secretária para as Américas do Movimento poetas Del Mundo, e Embaixadora Universal da Paz, no âmbito do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz (Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France).

75 Daspet é profissional nas áreas dos direitos humanos, direitos sociais, solidariedade, meio ambiente, pela dignidade do homem, atuando com ações voltadas para a promoção de uma cultura de paz - em prol do homem e da humanidade - sempre com e pela poesia, sendo indubitavelmente, um referencial a ser seguido. Residente em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, exerce a profissão de advogada, participando ativamente de diversas e importantes comissões, como: Comissão de Direitos Humanos da OAB/MS, Conselheira Municipal de Assistência Social Campo Grande/MS. * DIVA PAVESI é brasileira nascida em São Paulo-SP é naturalizada Francesa, vive na Europa, há 21 anos. Atua como produtora cultural e curadora na Europa, onde se mantém em efetiva atuação, há mais de 22 anos. É presidente da ONG Cultural Franco-Brasileira DIVINE PRODUCTIONS INTERNACIONAL, que está completando catorze anos, dedicados à promoção do Brasil nas Artes e Cultura, promovendo personagens dessas áreas e no turismo, na França e Europa, bem como realizar atividades culturais em prol de uma missão de solidariedade às crianças carentes do Brasil e da África. Foi nomeada Embaixadora Universal da Paz, no âmbito do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz, (Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France). Jornalista, colaboradora do Jornal da Académie des Arts Sciences et Lettres, Paris. É diretora e fundadora de jornais e revistas, tais como PALOP (Portugal / France), entre tantos. Representa a REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras e é Delegada da Académie Arts Sciences Lettres, coroada pela Academia Francesa. Recebeu, em 2003 e 2004, pela Académie Arts Sciences Lettres, a Medalha de Vermeil e de Ouro, pelos relevantes serviços prestados à Cultura.

76 De Bilá Bernardes em seu Blog Poetas del Mundo, a partir de hoje, 17/11, estaremos publicando parágrafos do Manifesto que guia nossas ações. Convido-os a ler e socializar em ações que já acontecem para que elas se espalhem e tenham efeito mais universal; que ajudem-nos a pensar novas ações para construir a Paz através da palavra e, conseqüentemente, do pensamento livre que é algo que não se rouba. Hoje, deixamos o primeiro parágrafo. Logo traremos fotos do Iº Encontro em BH, MG. Se querem ler todo o Manifesto é só visitar a página de Poetas del Mundo no site. Com carinho, Bilá Bernardes - Cônsul do Estado de MG Poetas do Mundo, é chegada a hora exata para unir nossas forças na defesa da continuação da vida: somos guerreiros da paz e mensageiros dessa nova história para da humanidade. Somos os poetas da luz veículo que nos conduz para levar o chamado de alerta de que não podemos nos furtar. Atravessamos a morte de um período degenerado das eras, e assistiremos o nascimento de uma NOVA ERA para a qual, nós, os poetas, recebemos nossos dons, nossas missões e obrigações. A humanidade vive momentos decisivos de luta pela sobrevivência, mas ainda não acordou para o fato de estar caminhando rumo a um precipício, direto para a extinção. Urge que tomemos o leme e mudemos o caminho para a elevação coletiva, para que recuperemos o patrimônio da vida como dom universal e direito de todos.

77 Petrônio de Oliveira MINAS GERAIS Representa a Academia Mineira de Letras em relações públicas e assessoria de imprensa. Como jornalista, mantém uma coluna semanal, quer sobre política, quer sobre cultura, em 18 jornais de Minas Gerais e em 40 jornais no Brasil. Fazendo uma busca pelo Google, tem-se uma idéia da representatividade de seu trabalho. Como autor, tem três livros publicados, sendo um de contos e dois de poemas. Em 2005 ganhou o Prêmio Nacional de Literatura Vivaldi Moreira, da Academia Mineira de Letras, como segundo colocado. Para o presidente da Academia Mineira de Letras, Murilo Badaró, Petrônio é um caso extraordinário de vocação intelectual e determinação política. A Academia Mineira de Letras No ano de seu centenário Projeto Bate-papo com o Autor, Com o jornalista e escritor Villas-Bôas Corrêa. Lançando o livro Conversa com a memória e debatendo sobre o jornalismo brasileiro nos últimos 60 anos.

78 Aconteceu dia 12 de novembro. Com 60 anos de ininterrupta atividade, acompanhando a política brasileira com análise e interpretação, Villa-Bôas Côrrea define ser seu ofício retratar o país em que as crises começam e nunca terminam. Em suas seis décadas de muitas crises e recaídas ditatoriais, paisanas ou fardadas. Villas-Boas declara que vivemos a mais grave e profunda das crises, a da decadência das instituições nacionais, com o fantasma de mais uma aventura rondando a degradação ética e moral dos três Poderes. Em 1948, Villas-Bôas começa, no dia 27 de novembro, seu primeiro trabalho como jornalista, no extinto jornal A Notícia. Em 51 estréia, no dia 4 de junho, no jornal O Dia, onde ficaria até 28 de maio de De 58 a 79 foi correspondente de O Estado de São Paulo. Em 1966 começa também a atuar na televisão, no programa Jornal de Vanguarda, na TV Excelsior. Em 1981 começa, no dia 2 de fevereiro, a trabalhar no Jornal do Brasil, onde atua até os dias de hoje. No mesmo ano lança seu primeiro livro, pela Editora Salamandra, o livro Casos da Fazenda do Retiro. Em 2001, lança, pela Editora Objetiva, uma nova edição do livro Casos da Fazenda do Retiro lança, pela Editora Objetiva, o livro Conversa com a Memória sua história de meio século de jornalismo político. Em 2008, depois de dois meses de testes, põe no ar seu blog, no qual declara na apresentação: Se apelo para o blog, não é para tapar meus 60 anos de jornalismo com o botox virtual da modernidade. Nem estou fazendo uma concessão gratuita ao modismo. Mas, singelamente, reconhecendo que o blog é a arma que atira a mais longa distância, invadindo o espaço que os jornais cederam à televisão e ao rádio hoje no desespero da caça ao anúncio que estimula o consumo da classe média e dos pobres com as promoções em série, emendadas como capítulos de novela, de artigos com os preços

79 rebaixados nas liquidações em cascata. O livro: O Conversa com a Memória é a tentativa do autor para tentar seguir os seus muitos anos de repórter político, quando o Rio ainda era a capital do Brasil e a Câmara dos Deputados e o Senado viviam a fase mais brilhante da oratória parlamentar, nos debates em que o jogo do poder era decidido nas votações do Congresso. E é o cenário em que a reportagem política, na cobertura dividida nas três áreas das comissões, do plenário e da articulação política forjou o modelo da crônica independente, voltada para a análise e a interpretação. A geração de Carlos Castello Branco, Benedito Coutinho, Odylo Costa, filho, Heráclio Salles, Otacílio Lopes, o Cara de Onça, Ozéas Martins, Murilo Mello Filho, Prudente de Morais Neto, o Pedro Dantas, Carlos Lacerda, Doutel de Andrade, Osvaldo Costa e do autor não acompanhou a mudança da capital para Brasília. Muitos foram, outros tantos ficaram. E o Congresso e a reportagem política nunca mais foram os mesmos.

80 Olga Cris ESPÍRITO SANTO Sou alguém em busca de sentidos, em constante procura, conhecendo-me, sempre... entendendo o mundo... e/ou entendendo menos o mundo... estou percorrendo o meu caminho... Qual é o melhor caminho?! Estou sempre a me indagar... Gosto de gente, tem algo mais interessante do que gente? Aprendi a me aceitar e conseqüentemente a me amar. Sinto que sou, hoje o que eu queria ter sido ontem... mas eu consegui ser hoje e me sinto vitoriosa por ser... sempre fiel a mim mesma. Nem muito boa, nem muito má, sou exatamente do tamanho de minhas buscas e capacidades.sou apenas eu, com suas dores e alegrias, como você... Nada do que fui me faz querer voltar atrás, quero ser, neste exato momento sem querer viver o que já vivi. Quero o momento presente... sempre.

81 ENTRE MUNDOS Eu te alinhavei em redes transparentes carentes Te lancei em desejo crédulo de amar sem pensar o pesar De querer te encontrar entre mundos mudos Só entre mundos eu te queria e sabia que te encontraria Num intervalo de linhas te partiria em instantes de ser o que seria se não fosse tantos vazios de ser sempre o que só o mundo seu entenderia Numa ânsia tanta de ser no instante toda dor de não querer te querer só entre mundos O que eu vivia só bastaria nesse mundo surdo De tanto ser sempre insana de amar sem medir lacunas que separam mundos Teimando em amar em sinuosas linhas transbordantes da rede carente Presa na rede entre linhas que só traço no desejo de penetrar entre mundos onde possuo tanto querer Revivendo em tantas heranças e tranças a ânsia de amar.

82 Suzana Jardim SÃO PAULO Suzana Jardim é jornalista e escritora. Envolvida em ações sociais, desenvolve o projeto AÇÃO LUZ EM FLORES é um veio, que vem de uma simples atitude humana, iluminar os mais obscuros caminhos. O projeto consiste na distribuição de Luz em Flores em hospitais públicos gratuitamente. Sem questionar Quem, Como, nem o Porque. A Luz é merecimento de todos, e doar é um exercício enriquecedor. Vamos apoiar este projeto! Maiores informações com a autora. ARTE PERIFÉRICA Por Suzana Jardim, a Jornalouca A cidade de ao Paulo é cosmopolita em todos os sentidos. Para qualquer pessoa do mundo parece assustadora pelo tamanho sem fim, Muitos prédios, muitos carros, tanta gente. Gente de todos os tipos e de todos os lugares, todas em um cosmo complexo e movimentado. Surpreendi-me uma vez, quando ouvi de alguém que tinha medo de São Paulo. Justificou pela grandiosidade, pelos caminhos sem referência, pois a ausência do mar

83 e de montanhas faz a cidade virar um labirinto de possibilidades. Essa dialética de São Paulo do tudo ao mesmo tempo é possivelmente assustadora é curiosa, recheada de descobertas imprevisíveis. De tão grande permite que tudo aqui aconteça. Não há um segundo de calmaria, sempre está acontecendo alguma coisa em algum lugar e vale ao disposto ter sapiência de aprimorar o olhar e se deixar encantar com a poesia de cada canto, porque São Paulo encanta. Os guias de atividades não são suficientes para dar dicas e agendas de exposições, shows, acontecimentos, os s lotados, que necessitamos de uma grande agenda para acompanhar a logística, a distância, os encontros, a quantidade de informações. Mas olhos para que te quero são para absorver e a alma para sentir. Gostaria de destacar minha mais nova descoberta, um grupo de ensino de dança contemporânea com crianças e adolescentes da periferia de São Paulo. O Sansacroma coordenado por uma moça chamada Gal. São dezenas de jovens meninos e meninas, coordenados por dançarinos também desconhecidos que nos fazem ver a importância da determinação, emociona! Agora criaram um ninho em conjunto com o Fábrica de Criatividade, lá na periferia, no Capão Redondo, tem metro pertinho! Vale à pena ir ver com os próprios olhos o banho de luz, de alma e reflexão. A profundidade do acreditar está ali na superfície de um novo palco, para novos artistas. Logo veremos dali espetáculos na Europa e em todos os lugares do mundo, levando o nome Brasil no peito, assim como tantos que já lá estão ainda desconhecidos por nós. Nessa lacuna não me contenho e indico acompanharem o virtuoso Rossa Nova, que com jeitão moreno, fazem o pop sertanejo contemporâneo um reencontro verdadeiro da música brasileira, o qual o memorável Zé Rodrix mantinha suas autorias em plena atividade até se despedir.

84 Sem me controlar quero citar mais uma dica fundamental, imagina uma voz como Chico Buarque hoje aos 22 anos enchendo os palcos com sua voz aveludada, então não deixem de prestar atenção a este nome: Bruno De La Rosa. Determinações individuais emergindo das quatro paredes, fazem o Brasil jorrar amor à arte. Faça parte periférica!

85 No ano de 2004, percebeuse descoberta pela poesia e foi completamente tomada por essa alquimia e emoção maravilhosa que me completa e desnuda minha alma, quando em versos extravaso um grande amor contido em meu coração. Seu tema, o amor e sempre o amor. Eu sou... Como um oráculo Estabeleço minhas regras Onde intuo os meus dons À harmonia dos nossos sons Eu sou a luz do teu abismo Beijo-te e te afago em lirismo No encontro à melodia Faço-te calar com emoção Eu sou aquela sinfonia Que encarnada à poesia Supera a dor a algesia E na arte sou alimento amor Eu sou a lura do teu corpo A deusa nua clara e vidente A lua nas noites de luz ausente A doce essência alma presente Luli Coutinho luli.coutinho@gmail.com SÃO PAULO

86 Lucy Salete PARANÁ Lucy é Cônsul de Palmas- PR em Poetas Del Mundo, Delegada do CEN para Paraná-Brasil. Membro Fundador da Academia Palmense de Letras- APAL (1ª Presidente), membro fundador da Academia de Letras e Artes de Pato Branco- ALAP, membro da AVBL. É autora de Quem tem medo de gatos? e outras estórias... (Infanto-juvenil), pela Ed. Vozes e, algumas publicações esparsas, individuais e em coletâneas (poesia, crônicas, contos). Tem três e-books Amor e Paixão (poesias), Vôo de Papel (Contos e crônicas), Quimeras (poesias). É pesquisadora na memória oral. No UNICS, desde 2000, trabalha com a pesquisa A Memória oral como fonte literária, por isso tem alguns livros de contos e poesias prontos para publicação. Além de um livro de crônicas Um Riso dentro da Noite Escura, dois romances prontos Paixão Liberal e Muitas Vidas em uma Vida, um livro que ainda não sei classificar (talvez autoajuda?): Em Busca da Felicidade (poesias, haicays, poetrix, filosofia, pensamentos, misticismo, tudo ilustrado com fotos e referências de minha viagem à Índia, no ano passado). Tem outro romance em andamento (história ambientada a partir da época da imigração de seus bisavós, que vieram da Alemanha em ) e mais alguns projetos que caminham devagar.

87 Escreviver Escrever e viver, palavras que se juntaram e fizeram morada em minh alma. De vez em quando me deparo com escreviver como um tomar água, fôlego, respirar ar puro, ou até um desintoxicamento de mim mesmo. Mas nunca escrevo com ela. Por quê? Sei lá, quem sabe porque penso que escrever para viver possa ser um conceito fraco para o significado que se amalgamou em mim. Você pode até pensar que é fácil. Escrever é fácil??!!! Você tem uma folha em branco, uma caneta ou lápis, ou ainda, você tem uma tela em branco conectada a uma mesinha cheia de teclas pintadas com o alfabeto e outros sinais e então, zás! É só teclar e tudo vai sair direitinho, um belo texto preencherá o branco, o vazio... Poderia ser, se estivesse copiando poemas de Drummond, de Adélia Woelner, crônicas de Ignácio Loyola, contos de Machado de Assis, as histórias de meu amigo Filipak, do Joaquim... Mas não é não! É um texto teu que terá que preencher aquele espaço. Poderá ser uma poesia, a letra de uma melodia, quiçá um conto, uma crônica! Mas aí é que o arrepio começa a tomar conta. Por onde começo? Qual a palavra ideal? Sobre o que, mesmo, eu quero falar? O alfabeto dança uma dança macabra e fica esguio como um bagre na água, corro atrás dele, sofro para o alcançar, quando o alcanço pego uma letrinha aqui, outra acolá me escorrega e não sei o que fazer com elas. Às vezes quero escrever amor, mas não tenho o m, quem se coloca fácil entre meus dedos teclando é o d e vai escorregando pelo branco da página/tela e vai se escrevendo sozinho, quando tomo conta de mim o que vejo é a dor. Sempre pensei que eu mandava em minhas histórias, mas descobri que as histórias são donas de mim, elas

88 se mostram ou se escondem à sua maneira e me usam quando bem querem. Neste largo tempo de meus escrevivendos descobri, pelo menos, que posso acompanhá-las e orientá-las para caminharem um pouco nos meus caminhos. Fiz amizade com elas, levei-as à minha sala de estar, viajaram comigo, de ônibus, de avião, até de trem. E quando vi tinha as levado para minha cama! Dormimos juntas e elas me sussurram suas histórias, que não me são mais totalmente estranhas. Quando elas tomam as rédeas eu até consigo vislumbrar um pouco o seu ponto de chegada. Então, as surpresas não me assustam mais, porque entendi que escrever a vida pode ser um mergulhar na história, minha e na alheia, sentindo as alegrias e dores, colorindo-as com as tintas que acumulei durante a caminhada. Lembro que, quando jovem, eu tinha toda uma caixa de lápis coloridos, vinte e quatro cores, ou eram mais?! Hoje costumo carregar seis cores básicas, com as quais pinto e brinco com meu alfabeto. Onde foi mesmo que deixei os outros dezoito? É... tenho que forçar meu reencontro com essas cores também! Não existe um outro caminho para o bem escrever que não seja o da leitura... o mundo e os livros nos alimentam e nos deixam prenhe de revelações.

89 Doroti Hilgenberg AMAZONAS Desde muito nova gostava de escrever e com o tempo o dom foi se manifestando e a palavra brotando, ora como flor, ora como espinho e ou como protesto. Doroni é Pedagoga, autora do livro de poemas Estrelas no meu caminho e de diversas antologias. Premiada com medalhas e troféus em concursos, escreve trovas, poesias, mini-contos e lendas. É a líder do grupo de fábulas do Mural dos Escritores. QUIS SER POETA Este poema me complementa, eu o considero minha obra prima Poderia ser tudo na vida que passa mas quis ser poeta que ri e que chora escrevo meus versos e o tempo ultrapassa as tristezas que ao acaso eu sinto agora. Eu quis ser poeta e meus versos componho tirando da alma todo o seu valor são feitos de trevas, de luzes e sonhos são gotas de graça, são pingos de amor.

90 Eu quis ser poeta dos campos de trigo, das flores silvestres e dos passarinhos andar pelo mundo e junto contigo semear lírios e paz pelos caminhos. Eu quis ser poeta do tempo e do espaço cultuando o desejo de saber sempre mais ao tempo que passa as perguntas que faço são elos perdidos, mistérios demais... Eu quis ser poeta da vida e da morte procurando no mundo a razão de existir e vendo na morte o descanso eterno da vida sem rumo, sem ter onde ir... Eu quis ser poeta só de alegrias mas a vida por vezes é feita de dores assim vou fazendo as minhas poesias mescladas de espinhos e flores.

91 Silvana Sampaio ESPÍRITO SANTO Nasci numa família de contadoras de histórias, bisavó, avó, tias e mãe povoaram minha infância com milhares delas, isto fez de mim uma leitora voraz, e também contadora de histórias. Trabalho com narrativa oral de textos dos mais variados autores, em feiras de livros, bibliotecas, escolas, hospitais, livrarias e onde seja possível semear sonhos e encantamento. As vezes também escrevo histórias na forma de contos, crônicas, trovas e tenho dois livros de literatura infantil publicados, um deles premiado em um concurso. Contando Histórias Título = Aventuras de um Vermelho Inquieto Autor = Silvana Sampaio Editora (ou edição do autor) = 2ª edição, do autor Brasil = Vitória, ES, BR Ano = 2000/2008 Temas = É a história de uma cor vermelha que foge de uma tela pintada por Mondrian, volta no tempo, e conversa com elementos que constituem a arte desde a

92 pré-história. Além de ser literatura, é também uma iniciação a história da arte para crianças e préadolescentes. Título = Roda-Vida Autor = Silvana Sampaio Editora (ou edição do autor) = 1ª edição, do autor Brasil = Vitória, ES, BR Ano = 2008 Temas= Poemas para crianças. Alguns dos poemas fazem intertexto com brincadeiras infantis, rodas cantadas e outros elementos do folclore brasileiro, buscando resgatar elementos do imaginário infantil das gerações passadas, e que estão se perdendo em meio a era da tecnologia. e telefone = silvanasampaio@intervip.com.br cel = (27)

93 A ONG Lesma Grupo Lesma Osmir Camilo Wagner Vieira ALTO PARAOPEBA LESMA completa 11 anos de atividades em Lafaiete e região. Fundada no dia 15 de novembro de 1998 a Liga Ecológica Santa Matilde sempre pautou suas ações tendo como metas a ecologia, a cultura e a história regional. No mesmo ano foi fundado o jornal da LESMA, que já circulou em 35 edições. O recital Lesma Poesia foi fundado no dia 21 de Abril de O atual presidente é José Odilon Rodrigues Pereira. Completam a diretoria: Wagner José Vieira (vice-presidente), Valéria Cristina de Assis (secretária), Osmir Camilo Gomes (Tesoureiro) e Patrícia Fonseca de Oliveira. A LESMA conta, ainda, com uma biblioteca particular especializada em ecologia, história e poesia e um time de futebol (Lesma Futebol Culto). Com ações integradas e reconhecimento pelos meios didáticos da ONG, além de inserção social e atividades cooperativas, a Liga Ecológica Santa Matilde regionalizou-se tanto no rosário das cidades do Alto Paraopeba e Vale do Piranga, como em esferas interestaduais chegando a produzir anualmente um Salão de Poesia (Abril Poético) e um projeto de fôlego como o Caminhos de Queluz. No âmbito da ecologia e meio ambiente a Lesma vem propondo projetos como o Programa Ribeirinhos (subbacia do rio Maranhão), realizado na sub-bacia do rio

94 Maranhão. Rio Ventura Luiz + Rio Bananeiras = Rio Maranhão. A Lesma sempre trabalhou com objetos do mundo figurativo. Os números, as letras, os minerais e os vegetais. Humano, demasiadamente humano. O verde representa a Ecologia e o amarelo, a Educação, é claro. Vermelha é a cor da Cultura. Este ano incorpora-se o azul, simbolizando o turismo e a integração entre os povos: templo da cultura universal. Não se faça de rogado: seja Lesma você também! O Recital Lesma Poesia Fundado em 21 de abril de 2001, data da sua primeira apresentação, o recital Lesma Poesia é o braço poético da LESMA. Durante esses 8 anos de existência o grupo já montou os espetáculos: Apologia, Natureza Poética I, Quaresma, Aproveite o Dia, Natureza Poética II, Terra Queluz, Conselheiro, Eram os Beatles Inconfidentes e O Amor Visto da Ponte. Com participantes de variadas idades o recital Lesma Poesia é eminentemente didático e seus repertórios contemplam temas como ecologia, história e cultura, contribuindo para a formação de novos escritores e declamadores. O grupo tem lançado o livro/ CD Conselheiro em parceria com a extinta banda Filho dos Hippies e está lançando o livro O Amor Visto da

95 Ponte, escrito pelos poetas Osmir Camilo, Wagner Vieira e Patrícia Fonseca, ambos do recital. Em 2008 lançou o livro/dvd Patrimônio Histórico: Roteiro Sentimental, numa produção que envolveu seus poetas, declamadores, roteiristas, videastras e músicos formados dentro do próprio grupo. Atualmente são declamadores do Recital Lesma Poesia: Osmir Camilo, Patrícia Fonseca, Samara Kelly, Marília, Márcio Zaum, Wagner Vieira e Marcos Cunha. A documentação em vídeo está a cargo de Marco Aurélio. O Amor Visto da Ponte Poetas do grupo Lesma lançam livro de poesia Um misto de poesia e filosofia. Assim pode ser definido o tema do livro de poesias escrito a seis mãos pelos poetas Osmir Camilo, Wagner Vieira e Patrícia Fonseca. Integrantes do recital Lesmapoesia, os autores resolveram lançar o tema do amor,título da obra: O Amor Visto da Ponte, categoria: Poesia. O livro trata das subdivisões do amor: o amor amigo(filia), o amor erótico (Eros) e o amor divino (Ágape). Sob inspiração dos filósofos Aristóteles e Santo Agostinho e também do médico queluzense Antônio Cândido de Assis Andrade,os poetas desfilam seus poemas em forma moderna e minimizada, valorizando a palavra em sua forma mais significativa.o prefácio é do poeta e jornalista José Edward Lima. O lançamento acontecerá no dia 21 de novembro em Conselheiro Lafaiete e em Bacalhau, distrito de Piranga, durante o evento celebrativo da Guerra dos Emboabas. Lançamento: Dia 21 de novembro, 18 horas Local: Espaço Lafayette (Rua Doutor Melo Viana, 183, sl. 101 Centro/Lafaiete MG Fotos: Luciano Andrei

96 ALGUNS POEMAS DE AUTORES DO REPERTÓRIO Sinto Muito (Poema de Wagner Vieira) Mil perdões mas eu não li os lusíadas de Luis Vaz de Camões. Detesto Zezé di Camargo, Bruno & Marrone, Rio Negro & Solimões. (Não estou em condições) O que eu quero é garimpar o céu e trazer pra você um colar com as estrelas de todas as constelações. Eu acredito no amor a maior das invenções: (corações a plenos pulmões!) Com a cara e a coragem (Poema de Patrícia Fonseca) Amantes que se amam, Pelos Por Entre e através dos caminhos. Da forma mais natural Desnudando, desvelando Mãos, carinhos Becos, esquinas Cantos de escurinho Amores de portão

97 Maria Bonita é Maria Déia (Poema de Osmir Camilo) Um aviso num cantinho Faz a vez de um bilhetinho Que em letras garrafais Diz que os fins não são os meios E mimos não calam ais. Pra morrer basta estar vivo Amigo cega inimigo... Brutamontes é o coração. Explicar para os amores Que os espinhos e as flores São setas do mesmo caminho. Seguindo também de perto O conselho sempre certo Do Senhor da Ecologia: A Natureza tudo principia. A cultura do carinho. Pão da carne, alma do vinho. Sangue do mesmo sangue... Mãe coruja, sol e ninho. Noite e dia: Poesia. O bem comum, liberdade sem igual. Simplicidade constante: Fraternidade Universal. Tino e destino, memória anciã. Peito fértil, amor menino.

98 Em Língua Espanhola Su nombre es Gloria Margarita Dávila Espinoza, nació, en Huanuco el 01 de abril de ESTUDIOS Glória Dávila PERU Especialidad, Lengua y Literatura en las Universidades Hermilio Valdizan de Huanuco y Los Ángeles de chimbote, Especialización en Tecnología con Nivel de Postgrado, Convenio de CIAP- Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Lima. Maestría en Educación, Mención Investigación y Docencia Superior, en la Universidad Nacional Hermilio Valdizán, Huanuco. Es políglota: alemán, ingles, portugués, y es quechua parlante. EXPERIENCIA LITERARIA 2001: Primer Puesto en Poesía I Juegos Florales Universitarios, organizado por la Universidad de Huanuco : Funda el Círculo de Autores y Escritores, CAE, de Leoncio Prado- Huanuco, es invitada a ser Corresponsal de la Revista Peruana de literatura (circulación en Europa, USA y América Latina), Corresponsal de la Página Cultural del Quincenario El Pregonero (Huanuco-Pasco-Junín, Ucayali) 2005: Cofundadora y Presidenta del Directorio de Runa Asociación Pro Cul-

99 tura, Cofundadora de Casza de Poesía, revista en papel y electrónica, Cofundadora de Colibrí Amaro Ediciones. Desde esta fecha es activista cultural. Funda Arte Filosoía y Literatura Colibrí, con el que promociona a personajes del arte y la literatura. 2006: 1 de Abril, es premiada, Los Mejores del año 2005, como la Mejor Poeta del Año, por la Asociación Nacional de Periodistas del Perú, filial Tingo Maria, Consulesa de Poetas del Mundo, para Huanuco, desde chile, Embajadora Universal de la Paz, desde Ginebra Suiza (3 de mayo), Corresponsal del Oro de los Tigres, Radio Cultura, dirigido por Manuel lozano, Buenos Aires, Argentina, Corresponsal del Movimiento Cultural abrace, Montevideo Uruguay, Representante de la Casa del Poeta Río Grande do Sul, Brasil. ESCRITOS Ha escrito más de 600 poemas, publicado en antologías, revistas, periódicos, la radio,internet y la televisión. En mayo de 2005, lanzo su libro en Perú y brasil, por el mismo recibió grandes elogios y ha sido invitada a escenarios congresos, recitales importantes en Perú, Bolivia, Argentina, Colombia, Uruguay, Chile y Francia. Ha viajado por Europa y ahora invitada a Paris para el encuentro Mundial de Poetas del Mundo. Tiene actualmente preparando una novela, Mis Años y el humo y un poemario Kantos de Ishpingo.

100 VIEJAS GOLONDRINAS Glória Dávila asoman sus alas a nidos en ciénaga y polvo alzando banderas allá y aquí despedazando el pasado para tañer campanas en altas montañas que hoy erigen sus auroras no han pedido sino el ayer y quieren desde siempre cortar el azul cielo para ver si encuentran sus alas. viejas golondrinas en nidos añejos han dejado sus picos al sol secarse y girando entre murallas, quimeras y tapias, quieren también en su último brindis tras la bóveda que irreverente se alza agolpar el encanto que corre como el río entre el coro de llamas postreras más no saben que sus lágrimas se han teñido de comedias. viejas golondrinas repletos de idilios en bulevares y en un puñado de agujeros hoy procuran incansablemente burilar el borde de sus picos de hojalata más no saben que prohibidos de amar hoy se proclaman. Huánuco, 30 de junio de 2009

101 Tiene innumerables Certificaciones por su participación poética, como Premio PLANETA 2008 España Ganador Turpial de Oro, Enero 2009, Primer lugar, otorgado por la Sociedad Venezolana de las artes y las letras. Está nominado para recibir el galardón «hombre de Maíz» en su propia patria. Guatemala. Centro América. Rafael Merida Cruz-Lascano rafael_merida@yahoo.com GUATEMALA Parte de su obra poética, 25 libros «Ensayos de un poeta», poemario breve; «El canto de Minerva»: Antológico; «Florilegio de la poesía para todos»: florilegio poético Debido a que este libro se hizo muy extenso se formó la colección «Poetas Latinos»; POETAS LATINOS, integrado por: «Sonetos». «Biografías de Poetas». «Grandes poetas». De todo el mundo castellano; «Versificación poética»; «Pareados». «Tercetos». «Cuartetos, «Quintetos y sextetos». «Combinación Estrófica». «Soledades»; «Poemas breves»; «Poental», todo dirigido hacia el poeta... la poesía; «Mujer, Madre. Amiga...» compilación de poemas dedicados a la mujer; «Poetas Latinos», una breve colección de poesía libre. Tiene la ilusión de llegar a hacer un libro «Léxico poético Castellano» compendio de palabras culteranas, será una leve ayuda para el poeta. Genealogía, (Heráldica de la familia Mérida de León).-»Mis Sonetos» que es una compilación de sonetos de su

102 autoría (75 páginas). «Historia de la Marimba»; «Historia de Amatitlán»; «Guatemala... mi historia». Libro que narra a manera de cuento, la historia política, geológica y social de Guatemala. «Al margen de la Herencia». Personajes de la Historia de Guatemala. Y aun se trabaja en la novela AL Margen de la Herencia Gracias al mundo CIBERMÉTICO, su poesía es conocida en: Suiza, Jerusalén, Italia, España, EEUU, Cuba. México, Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, Ecuador, Uruguay, Perú, Colombia. Y Centro América: en Costa Rica y Guatemala. PADRE NUESTRO Padre nuestro, perfil bello de amar mi ánimo, confianza, hijo de Dios hombre. Estás en los cielos paterno hogar el mundo! santificamos tu nombre. Venga a nosotros tu reino de hermano, haré tu voluntad; mi petición es una sincera resolución en la tierra, en el cielo cotidiano. Danos hoy nuestro pan de cada día y perdónanos, la ofensa al hermano si así nosotros tuvimos paciencia. Y si tengo tentación todavía líbrame del mal, ya que soy humano. Digo, AMEN. Dadme tu providencia!

103 Auto Retrato Alfred Asís CHILE De fácil falar Compassado e livre de rancores inquieto, aventureiro da natureza fiel como cão menos irritado e mais simpático alegre por todos os poros da pele ingênuo se requer e bobo também hiper fazedor de coisas ideólogo até não dar mais sensível do coração de pausado andar de bom escutar escritor apaixonado fabricante de letras da alma e muitas coisas mais...das boas...creio. CARTA DE ALFRED ASÍS Queridos amigos Poetas, CON MUCHO CARIÑO PARA UDS: Discurso de Alfred Asís en la presentación de sus últimos libros Fábrica de letras del alma y Cien cielos de Isla Negra. El tiempo y la dedicación es el mejor amigo del escritor... Por la noche invade los deseos de escribir mientras la luna se aleja la naturaleza expresada en silencio es la

104 bodega inagotable de recursos a paladas saco las letras de mi interior para dejarlas caer en el papel y ahí se ordenan solas, siempre con aromas de azahares van formando la prosa, los sonetos y párrafos llenos de emoción; así es como quiero que los sientan por que están hechos desde el corazón con alegría espiritual. sentimiento y mucho mas de amor. Le quiero decir a la naturaleza que estamos preocupados por ella a los humanos, que sean mas consecuentes con nuestro medio ambiente no puedo hablar de mi, cuando hay una tarea que es tan importante como dejar un mundo habitable para las generaciones venideras. Es través de la poesía con la magia que esta posee y el sentimiento de aquellos que la comprenden se puede llegar al alma de los individuos que habitan la tierra, en cualquier rincón de este planeta que requiere de nuestra solidaridad está la poesía que crece en un ambiente maravilloso de fe y esperanzas compartidas por los grandes del mundo, aquellos que ven y hacen las cosas desde el corazón, y no, por obligación, los que ven mas allá de las palabras la simpleza humana y proyectan el valor propio del entendimiento entre sus semejantes. Alfred Asís, Isla Negra, Chile

105 Carlos Roldan ARGENTINA Carlos Alberto Roldán es poeta, narrador, periodista y docente. En ese exacto orden, proclama, aunque viva de la docencia y la haga con verdaderas ganas de enseñar. He vivido de diferentes trabajos, pero ya hace veinte que es profesor de Lengua y literatura argentina para adolescentes, aunque también forma futuros profesores de escuelas secundaria. Escribo desde adolescente. Si no me hubiera divorciado no habría llegado a escribir regular y encarnizadamente, dice. Escribir es tarea realmente encarnizada, algo más que la piel es lo involucrado. Publiqué Poesíada en el 2006, mi primer libro personal. Participé en Antologías varias, pero me gustaron más las de Amante das Leituras 2008 y En días más, saldrá otro libro personal, Poesía para un mundo desbaratado. Me he puesto a estudiar el tema de la circulación independiente literaria a partir de la existencia de internet, y creé Utopoesía, una lista hermosa para escritores de lengua portuguesa y castellana, y Vientos Contrarios, un lugar en que los escritores se reúnen, en Buenos Aires, para leer ante público. He leído en instituciones educativas y plazas y lugares públicos, y he intentado a que todo lo que se le ocurra a un escritor en la circulación de su obra, lo haga y lo comunique, para que la sociedad se literaturice más, y vuelva al valor de la palabra.

106 HACIA UN ESTATUTO DE LA E-POESÍA Informática y literatura en la posmodernidad Carlos Alberto Roldán Nacida y desarrollada a la sombra de una poderosa vocación de expansión y sometimiento agresivo de los países del orbe, la comunicación virtual sirvió para acelerar la caída de la URSS, librar de enemigos presuntos o reales el panorama, intentar instalar un discurso totalitario único (todo discurso, como gesto de poder imaginario, tiene acaso esa propensión íntima de totalitarismo) como nunca antes se había visto ni podido, y para descartar definitivamente todo ideal de rebeldía o autonomía regional remanente. Sin embargo, aún debajo de la dirección de este gesto militar de origen, distintas comunidades hallaron en ella desarrollos propios, singularizaciones que prometen postergar la concreción de ese deseo totalitario un poco más, acaso dando nuevas perspectivas al otro deseo, el del hombre, al que puede leerse como una fe en la vida, una apuesta a la libertad. No de otro modo se puede entender la conexión del Ejército Zapatista de Liberación Nacional a la red, la función que listas de distinto tipo (políticas, de psicología, sociología o literarias) cumplieron en las jornadas de la caída del ex presidente De la Rúa, en la intercomunicación posterior de las asambleas de entonces o, mucho más modestamente, en el desarrollo e instalación de nuevas formas literarias del presente momento. Un fenómeno que tanto contribuyó a una superdependencia y dejó sin secretos a las naciones del mundo hasta instituir el mega gendarme del presente, concebida originalmente como la nueva comercial por excelencia, dejó flancos sin embargo a nuevas formas resistenciales que emergieron y se establecieron gracias a su posibilidad de mantener vínculos comunicativos a distancia con un costo extremadamente bajo.

107 No es necesario recordar a Marshall Mc Luhan para señalar que el poderoso nuevo medio (con voracidad suficiente como para engullirlos a todos y mediarlos) determina o genera en la comunicación algunas características singulares y que la literatura en Internet no se escapa a tales determinaciones. La intención del presente trabajo es avanzar hacia el señalamiento de algunos de esos rasgos en lo que hace a la poesía y hacer algún tipo de pronóstico tentativo de las direcciones y modos probables en que los mismos puedan desarrollarse. En todo momento, claro está, se mantendrá la cautela, pues si algo han enseñado los nuevos tiempos es que toda imaginación en la predicción de lo advenir ya parece resultar penosamente insuficiente y que parecería haberse instalado la conciencia de un factor avatar como causa permanente de sorpresa y trastocamiento de todo lo considerado previsible. VIENTOS CONTRARIOS Un programa presencial de lecturas ante público procura abrir una puerta a la poesía de habla portuguesa en el público argentino (Agencia La Cultural) Vientos Contrarios, un ciclo de lecturas ante público que ya lleva 8 años de continuidad en lo que hace a la difusión de la poesía de lengua portuguesa entre el público argentino, ya ha presentado varios autores brasileños en lo que va del año. Su fundador ha resumido, para esta agencia de noticias, algunas de las realizaciones inmediatas. Por el distinguido programa que coorganiza el poeta, docente y periodista Carlos Alberto Roldán junto a Analía Pinto, Karina Sacerdote y Adrián Bet, en lo que van del año han recalado figuras de la poesía como Elaine Pauvolid, Túlio Henrique Pereira y Ronaldo Ferraz, poetas brasileños los tres. Pero esto no acaba aquí: al programa del 14 noviem-

108 bre ha anunciado su presencia, y acompañado nada menos que por el poeta argentino Eduardo Dalter, otro poeta brasileño cuyo nombre de pila coincide también con el del último mencionado: Ronaldo Cagiano. Es proyecto de Vientos Contrarios establecer una verdadera agencia de informaciones que, al paso de gente de la literatura y la cultura por la Argentina, le abra de inmediato la puerta de programas similares o de medios de comunicación vinculados, para que ese paso sea ampliamente aprovechado por los interesados en este tipo de manifestaciones culturales. A su regreso a Brasil, Túlio Henrique Pereira se avoca a la idea de generar réplicas de un centro de lecturas similar a Vientos Contrarios para dar lugar a las voces poéticas de su país, y convertirse, a su vez, en una embajada similar a Vientos Contrarios. Evidentemente, el proyecto funciona. Por otra parte, tanto Pereira como Roldán han concordado en generar una institución que se ocupe del acercamiento entre escritores brasileños, portugueses y argentinos. Así será en un primer momento. Ésta no solamente redundará en mutuo conocimiento, sino que escritores a veces noveles podrán llegar a ser conocidos y hasta traducidos por gente de la institución, como ya viene ocurriendo desde hace rato en la lista Utopoesía. Proyectos que funcionan, lentamente y sin respaldos ( Que tampoco son pedidos, aclara). En lo inmediato, el fundador de Vientos Contrarios prevé el equipamiento para filmar y colocar en internet a todos los escritores que pasen por su programa. Colaboración: Virgilio Ruiz

109 EXTRA PAQUETÁ - *A ILHA DA POESIA* A pedido de Antônio Poeta Um sonho sonhado... Algo que, de utópico, já se transformou em projeto que vem sendo diligentemente analisado pelas autoridades competentes do Município do Rio de Janeiro e do bairro privilegiado da Ilha de Paquetá. Ao despertar desse mágico e lírico sonho, de imediato iniciei a pensar na equipe que eu convidaria para levar a frente esse Projeto... Óbvio, que para coisas tão importantes e sérias, teriam de ser pessoas também proporcionalmente tão importantes e sérias. Não levei mais de dois minutos para montar mentalmente essa equipe, pois não seria inteligente aventurar com outras pessoas, que não aquelas a quem devoto verdadeira e inestimável confiança e carinho, não é verdade? A equipe ficou assim: - Eu, Carlos Zürck, Glorinha Gaivota, Nadia de Souza, Afonso Estebanes, José Luiz (JL) e Mary Correia. Mas, faltava um elo, um elo importantíssimo nessa corrente, que seria a pessoa da Ilha de Paquetá, que nos abriria as portas da Ilha (Ilha tem portas? Rsss). Pois bem... Por ser um Deista convicto, recorri a Deus e pedi a ele que me guiasse até a pessoa certa, pois esse membro da equipe, ao contrário dos amigos já citados a cima, eu teria de escolher, sem maiores conhecimentos, quase que no escuro. E essa pessoa surgiu... O nome dele é Antônio Carlos da Silva (na Ilha ele é o Tuninho), no Projeto ele responde por nosso setor de Relações Públicas. Pessoa de um quilate consciencial e moral

110 ímpares, enfim, alguém que se encaixou no perfil da equipe com uma luva. Provavelmente, os adeptos do quanto pior melhor, os de cá que só admitiriam esse Projeto como bom, se fosse sonhado por eles, e os de lá, aqueles que temem por mudanças, tentarão sim, entravar nossa marcha, mas o que são eles e suas mesquinhez, diante de algo que pode vir a ser a redenção de toda uma Ilha e da própria Poesia? Até o último dia 09 passado (9/10/2009) poucas foram as pessoas com as quais chegamos a tecer comentários a respeito da idéia de transformar a Ilha de Paquetá localizada na Baía de Guanabara no Rio de Janeiro em *Ilha da Poesia*. O honroso objetivo seria o de recolocar a Ilha de Paquetá no roteiro das atrações turísticas e culturais do Rio de Janeiro, através do culto à Poesia como fator de confraternização e polarização social em torno da arte de interpretação da alma do povo carioca, conferindo à poesia praticada na Cidade Maravilhosa um referencial privilegiado, definitivo e digno de merecer o devido registro a ser expedido pelo Instituto de Marcas e Patentes, como reduto alternativo de convivência cultural. Quem já conhece a Ilha de Paquetá, bem sabe que não há lugar geograficamente mais apropriado, liricamente privilegiado pela beleza natural de sua geografia, um paraíso distante apenas dezesseis quilômetros da Praça XV, no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. Constitui-se no bairro de Paquetá, esse tradicional e pacato recanto turístico da Cidade Maravilhosa. O acesso à Ilha imortalizada desde a época do Império é oferecido através de barcas, lá não pode trafegar automóveis, motos ou quaisquer outros veículos mecânicos. O transporte local ou turístico em Paquetá ainda é feito como na época do Império: em pêlo de eqüinos, charretes ou bicicletas. A natureza é farta e preservada, diversas são as praias, trilhas e reservas

111 destinadas ao deleite poético da população local ou visitante. No mais, mostraremos em novas postagens tudo sobre Paquetá. A despeito dos prováveis descrentes que não sonham, tudo vai acontecer com muito trabalho, com a criação de um grupo multifuncional que envolverá órgãos públicos e pessoas amantes da poesia, capazes de se doarem por essa realização. Em Paquetá A Ilha da Poesia nós não teremos dias marcados para poetar, fazer saraus ou encontros de mera confraternização artística, pois ela será e estará sempre lá, à disposição dos diversos grupos organizadores de saraus, luaus, lançamentos de livros, feiras literárias, excursões de escolas e universidades ou congressos. De segunda a segunda, durante o ano inteiro, vai rolar poesia nas dependências culturais já existentes na Ilha e em outras que surgirão com o advento desta alternativa cultural viva. Vai haver poesia no caixote, no varal, na praia, nas árvores, nas rochas e até nas barcas de travessias em seu transcurso de uma hora de viagem. Paquetá será visita certa de todo poeta do Rio de Janeiro e Grande Rio, inclusive daqueles que estiverem em trânsito pela Cidade Maravilhosa e, principalmente, daqueles que, mesmo não sendo poetas, amem com profundidade essa nossa arte incorporada ao sangue do povo brasileiro. Poetas desse nosso imenso Brasil e de outras nações de língua portuguesa, quiçá, a Poesia agora possa ter como seu habitat, a Ilha de Paquetá!

112 CLASSIFICADOS CULTURAIS EROTÍSSIMA R$15,00 Clevane Pessoa

113 SONHO DAS FADAS R$25,00 Clevane Pessoa

114 Título = Geometrias Intemporais Autor = Carmo Vasconcelos Editora = Vega Editora Lisboa/Portugal Ano = 2000 Temas = máximo 3 linhas = Poesia e telefone = ninita.casa@netcabo.pt celular: (Portugal) Preço= Euros 12,00 para Portugal Euros 15,00 para o Brasil e restantes (portes incluídos)

115 Título = Aventuras de um Vermelho Inquieto Autor = Silvana Sampaio Editora (ou edição do autor) = 2ª edição, do autor Brasil = Vitória, ES, BR Ano = 2000/2008 Temas = É a história de uma cor vermelha que foge de uma tela pintada por Mondrian, volta no tempo, e conversa com elementos que constituem a arte desde a pré-história. Além de ser literatura, é também uma iniciação a história da arte para crianças e préadolescentes.

116 Título = Roda-Vida Autor = Silvana Sampaio Editora (ou edição do autor) = 1ª edição, do autor Brasil = Vitória, ES, BR Ano = 2008 Temas= Poemas para crianças. Alguns dos poemas fazem intertexto com brincadeiras infantis, rodas cantadas e outros elementos do folclore brasileiro, buscando resgatar elementos do imaginário infantil das gerações passadas, e que estão se perdendo em meio a era da tecnologia. e telefone: silvanasampaio@intervip.com.br cel = (27)

117 EROS FEMININO DVD-Livro de Declamações. Voz e fotos de fundo com Eliane Alcântara. Entrevista ao Vivo, no Museu de Arte Moderna. Currículo. 13 Vídeo-Declamações de Poemas Eróticos. Legendas em português, inglês e espanhol. R$20,00 - inclui correio Eliane Alcântara elianealcntara@yahoo.com.br

118 HOMEM NU VESTIDO DE AFETO Livro com Romance Autobiográfico, do ator e escritor Deomídio Macedo, o Coronel do longa Leocádia. Seu personagem caricato de suas campanhas, o Véio Baltazar, 90 anos - todo o Brasil já conhece. O livro conta sua infância, dificuldade de alfabetização, sua inserção no mercado de trabalho, seu encontro com a espiritualidade kardecista, a formação da família. Deomídio Macedo deomidio@gmail.com ou Tel:(71)

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120 COMPILAÇÕES DE TEXTOS EM VERSOS E PROSA DO MURAL DOS ESCRITORES Compilação é um conjunto de textos ou livros ou outros, previamente selecionados, organizados sistematicamente, apresentando notas introdutórias. * Apesar de ser uma seleção, não é um concurso. Todos os participantes terão obras publicadas. ** Processo totalmente on line. *** Condição: textos não publicados em livros. COMPILAÇÃO - PARTE I: VERSOS DE AMOR Temas O amor-enamorado; o amor materno, paterno, fraternal, filial, o amor à natureza, à sua terra, ao seu lar, o amor ao Deus. São tantas as formas de amor... Modalidades Soneto e Indriso /// Rondel e Rondó /// Vilanela /// Acróstico / // Minimalismo Poético: trovas, haicais e poetrix /// Cordel /// Poema Livre e Prosa Poética /// Materialização Poética /// Epístolas /// Orações /// Dueto. Na dúvida, não é necessário classificar. Formas e Custos a- Proposta 01: O escritor enviará 4 (quatro) poesias ou poemas e um minicurrículo. Será escolhido 1 (um) texto poético que junto ao minicurrículo irá compor o livro. Após o envio do arquivo, cada autor receberá, num prazo hábil de 7 dias, o texto escolhido corrigido e seu currículo para conferir e autorizar a publicação. Cada escritor terá direito a 5 livros. R$ 70,00 a- Proposta 02: O escritor enviará 6 (seis) textos poéticos e um mini-currículo. Das poesias ou poemas, serão escolhidos 2 (dois) textos poéticos que juntos ao mini-currículo irão compor o livro. Após o envio do arquivo, cada autor receberá, num prazo hábil de 7 dias, o texto escolhido corrigido e seu currículo para conferir e autorizar a publicação. Cada escritor terá direito a 10 livros. R$ 135,00 * Única Exceção: no caso do poeta querer inscrever Poesia Minimalista (conferir grupo referente no Mural dos Escritores), tal como haicai, poetrix e trovas será considerado um número dobrado de textos para sair no livro. Da Proposta 1, seriam dois textos, da Proposta 2, seriam quatro textos.

121 Vagas limitadas. Fechamento de conteúdo da edição previsto para novembro, mas pode ser antes. A publicação não ultrapassará as 250 páginas. A capa será colorida, com orelhas. Edição em janeiro. Impressão em fevereiro. Data de lançamento em abril. * Venda: Participantes poderão adquirir exemplares extras a R$20,00. Preço normal de venda: R$30,00. COMPILAÇÃO - PARTE II: A NOSSA BOA PROSA Tema Livre Modalidades Lenda, Fábula, Conto, Crônica, Artigo de Opinião (dissertação). Na dúvida, você não precisa classificar. Formas e Custos Cada escritor enviará um texto em prosa + um mini-currículo distribuídos em 3 páginas, formato A4. Sua formatação virá em Times New Roman, Tamanho 12, entrelinhas 1,5, margens 2cm. Salvar como pdf ou doc (não enviar docx). O envio do arquivo será enviado, em anexo, por . Não sabendo como proceder e tendo já o texto assim em seu computador, selecione, copie e cole no corpo do . No prazo máximo de 7 dias úteis, o escritor receberá seu texto e currículo corrigidos para conferir e autorizar a publicação. A publicação atingirá acima de 200 a 250 páginas. Não tem como precisar quantas exatamente antes. A capa será colorida, com orelhas. Cada escritor terá direito a 3 páginas dentro do livro e 10 volumes editados. Valor: R$ 150,00 Vagas limitadas. Fechamento da edição previsto para novembro, mas pode fechar antes. Edição em janeiro. Impressão em fevereiro. Data de lançamento em abril. * Venda: Participantes poderão adquirir exemplares extras a R$20,00. Preço normal de venda: R$30,00. O arquivo e a comprovação de pagamento serão enviados ao culted_ml@hotmail.com Pagamento: Depósito a ser feito em qualquer Casa Lotérica ou agência da Caixa Econômica Federal. /// Agência: /// Conta: /// Operação 013. /// Não faça transferência, nem doc. Apenas depósito.

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