RENASCIMENTO, REFORMA E CONTRARREFORMA

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1 RENASCIMENTO, REFORMA E CONTRARREFORMA 1

2 INTRODUÇÃO No período entre os séculos XV a XVI a Europa viveu um tempo de grandes mudanças em áreas tão diversas como a arte, a política, a religião, as técnicas e o próprio conhecimento que o homem tinha do mundo e de si mesmo. O universo e os valores da burguesia sobrepuseram-se aos valores que dominaram durante a Idade Média. Esse período ficou conhecido como Renascimento O historiador Jean Delumeau ao estudar este período considerou que o Renascimento passa pela "crítica do pensamento clerical da Idade Média, pela recuperação demográfica, pelos progressos técnicos, pela aventura marítima, por uma estética nova, por um cristianismo reelaborado e rejuvenescido. O regresso às fontes da beleza, do saber e da religião foi apenas um meio de progredir. (Jean Delumeau. A civilização do Renascimento) TAREFA 1. Organiza-te em grupos de 4 alunos; 2. Lê todas as questões do tema que te foi atribuído; 3. Lê e comenta com os colegas de grupo a informação dos documentos e dos recursos sobre o mesmo tema; 4. Responde às perguntas relativas a esse tema; 5. Elabora uma síntese escrita do tema (género artigo jornalístico sobre o tema) e planifica a apresentação oral; 6. Evita perdas de tempo (dispões de 3 tempos de 45m para elaborar as respostas e organizares a apresentação); 7. Expõe o trabalho à turma sobre o tema estudado (15 minutos para cada grupo). 1. O RENASCIMENTO: A ÉPOCA DO HUMANISMO 1. O que foi o Renascimento? 2. Apresenta os fatores que fizeram de Itália o berço do Renascimento. 3. Indica as principais características do Renascimento. 4. O que foi o Humanismo? 5. Identifica as características fundamentais do pensamento humanista. 6. Sobre os intelectuais do Renascimento, também designados por humanistas, explica: Quem eram os humanistas? A que tarefas se dedicavam? Que atitude assumiam perante a natureza e a sociedade? 2

3 7. Preenche uma tabela como a apresentada abaixo na qual identifiques: Os Humanistas mais influentes do período renascentista; As obras que os tornaram célebres e data de publicação; O assunto principal abordado nas obras. OBRA HUMANISTA NOME DATA DE PUBLICAÇÃO ASSUNTO 8. Como imaginas o pensamento antropocêntrico mudou o homem do período renascentista. Quais as características do Homem ideal do Renascimento, dos séculos XV e XVI?. 2. O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO 9. Identifica os pilares sobre os quais devia assentar o conhecimento científico para os Homens do Renascimento 10. Refere as áreas do conhecimento que mais se desenvolveram neste período, preenchendo uma tabela. Tem em consideração Os cientistas que mais se destacaram no Renascimento A obra/teoria que os tornou célebres O assunto principal da obra ou da teoria CIENTISTA OBRA/TEORIA ASSUNTO 11. Apresenta as consequências da invenção da imprensa por Gutenberg. Indica o ano e século dessa invenção. 3

4 3. A ARTE 12. Identifica as características gerais da arte do Renascimento. 13. Imagina que eras um burguês. Que motivações terias para te interessares pela arte? 14. Sobre a Pintura renascentista, apresenta: As inovações técnicas; Os temas; As características gerais; Os principais pintores e as suas obras mais conhecidas. 15. Tendo em conta as características da pintura Renascentista, faz uma análise da obra Gioconda de Leonardo da Vinci. 16. Sobre a escultura renascentista, apresenta: Temas; Características gerais; Principais escultores e esculturas mais importantes. 17. Faz uma análise da obra Pietá de Miguel Ângelo, tendo em conta as características da escultura renascentista. 18. Sobre a arquitetura renascentista, apresenta: As características gerais; Os principais escultores e obras mais emblemáticas. 19. Analisa a catedral de Santa Maria das Flores, em Florença, tendo em conta aas características da arquitectura renascentista. 20. Que particularidades distinguiram a arquitectura portuguesa no período renascentista? 21. Identifica os maiores vultos da pintura renascentista portuguesa.. 4. A REFORMA PROTESTANTE 22. Descreve a situação da igreja católica no século XV que motivou a crítica dos humanistas e a Reforma. 23. Que papel teve o Renascimento no desenvolvimento da Reforma Protestante? 24. Indica as caraterísticas gerais da proposta religiosa de Lutero. 25. Que impacto tiveram as 95 Teses na unidade religiosa europeia no século XVI? 26. Distingue os principais princípios defendidos pelas doutrinas reformistas: luteranismo, calvinismo e anglicanismo (constrói uma tabela para facilitar a tua resposta). 27. Que zonas geográficas mantiveram a influência católica e quis as que foram influenciadas pelas igrejas protestantes? 28. Qual foi o resultado da Reforma Protestante na Europa? 4

5 . 5. A CONTRARREFORMA 29. Menciona a estratégia encontrada pela Igreja católica para enfrentar o protestantismo. 30. Apresenta as reformas encetadas pela igreja para travar o protestantismo. PARA RESPONDER ÀS QUESTÔES, LÊ OS DOCUMENTOS E CONSULTA OS RECURSOS, ACEDENDO AOS LINKS. DEVES AINDA USAR O MANUAL. 1. O RENASCIMENTO: A ÉPOCA DO HUMANISMO (novo modelo de Homem) DOCUMENTO 1: A importância das cidades italianas para o eclodir do Renascimento A prosperidade económica e as atividades comerciais das cidades italianas foram a base das alterações culturais que surgiram nos séculos seguintes (XV e XVI) devido: Ao conhecimento de outras culturas. Com comércio a longa distância não chegavam apenas mercadorias às cidades-estado; os seus habitantes conheceram também várias culturas e diferentes avanços tecnológicos desenvolvidos fora da Europa, principalmente na Ásia. À disponibilidade financeira para patrocinar atividades culturais. Os grandes comerciantes e governadores dessas cidades utilizaram parte das suas fortunas para financiar obras de arquitetura e pagar aos artistas que realizaram esculturas e pinturas. A emigração de intelectuais (árabes e bizantinos) que fugiram de Constantinopla após a conquista pelos turcos, ao instalarem-se nas cidades italianas como Florença, Génova, Veneza e Roma, promoveram a cultura e os valores das antigas civilizações grega e romana. Rapidamente, uma nova forma de pensar surgiu entre os filósofos e os escritores da época: reivindicou-se a reflexão e a investigação como os melhores meios para conhecer o mundo, deixando de lado as crenças religiosas que predominavam na Idade Média. Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año)., Santiago: Editorial Santillana, p. 39 (Texto com adaptações) DOCUMENTO 2: Florença, Génova e Veneza "(...) Em primeiro lugar, as suas cidades eram ricas. Génova e Veneza controlavam a maior parte do comércio do Mediterrâneo; Florença e Milão constituíam importantes centros de manufaturas e comércio. Todas elas podiam dar-se ao luxo de albergar uma classe média significativa, razoavelmente bem posicionada e com altos níveis de educação e cultura. Em segundo lugar, cada cidade tinha uma identidade claramente definida. A sua população rondava os cinquenta mil habitantes; a participação política era entusiasta e o orgulho cívico. Ninguém admitia reservas quando se tratava de engrandecer a própria terra. Venezianos, genoveses e florentinos competiam para provar o valor de sua própria cidade, sem evitar qualquer cenário: nem as artes, nem o comércio, nem a guerra (...) ". Vidal Guzman, G. (2010). Retratos. O tempo das reformas e descobertas Santiago, Chile: Universidade 5

6 DOCUMENTO 3: O mecenato Outro costume recuperado da Antiguidade greco-romana foi o mecenato. Uma personagem rica, geralmente comerciante ou banqueiro, que era chamado mecenas, patrocinava um artista com a condição de elaborar pinturas e esculturas para decorar as suas propriedades. A família Médicis, de origem florentina, foi uma das mais ricas e mais poderosas de toda a Europa e a patrocinadora principal dos artistas do Renascimento, entre os quais se encontravam Donatello e Miguel Ângelo. Pode dizer-se que sem o dinheiro dos patronos o esplendor da Renascença não teria sido possível. A prática do mecenato expandiu-se rapidamente por toda a Europa. Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año). Santiago: Editorial Santillana, p. 49 DOCUMENTO 4: O humanismo, uma nova forma de pensar, de ver o Homem e o mundo O Humanismo foi um movimento literário e filosófico que nasceu nas cidades-estado da península itálica, sobretudo em Florença, no século XIV. Os seus precursores foram: Dante Alighieri ( ), autor de A divina comédia, Francesco Petrarca ( ), autor de Sonetos. Giovanni Boccaccio ( ), autor do Decameron. O humanismo teve o seu maior desenvolvimento nos séculos XV e XVI e caracterizou-se pela rejeição de muitos dos princípios da cultura medieval, sobretudo da conceção que se tinha de Deus. Durante a Idade Média, Deus era considerado o centro do universo e a fonte de toda a explicação. Isto significava que a fé era mais importante do que a razão. Contrariamente, os humanistas, sem perderem a sua religiosidade, consideraram que o centro do universo e a fonte de todo o conhecimento era o Homem. Para eles, o Homem não deve ser guiado pela fé, mas pela razão. Essa forma de pensar foi chamada antropocentrismo. Outra característica do humanismo foi a recuperação da tradição clássica grega e latina que tinha sido abandonada durante a Idade Média. Os filósofos e os escritores humanistas dedicaram-se a traduzir as obras dos pensadores gregos e romanos e a difundir a cultura greco-romana. Também promoveram a escrita de obras literárias nas línguas nacionais, chamadas línguas vernáculas ou vulgares. O novo espírito humanista difundiu-se pelas cidades, onde a burguesia investiu a sua riqueza e aumentou o seu poder. Assim, se foi impondo uma mentalidade más aberta e de acordo com os novos tempos. Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año). Santiago: Editorial Santillana, p. 40 (texto com adaptações) Documento 5: Caraterísticas do Humanismo O movimento de renovação cultural surgido em Itália no século XV espalhou-se por toda a Europa na primeira metade do século XVI. As suas principais características foram: - A rejeição da mentalidade medieval teocêntrica e a exaltação do ser humano (antropocentrismo), que consideram como o único dotado de razão e liberdade. Por isso, estabeleceu um método para a procura do conhecimento e da verdade baseado na defesa da reflexão pessoal e na razão. - O interesse e a inspiração na cultura greco-latina. O interesse pela língua grega, que permitiu a tradução de grandes autores clássicos, sobretudo Platão e Aristóteles, considerados como modelos de comportamento humano. - O interesse e curiosidade pela ciência e pelo progresso técnico levaram à difusão de um novo espírito científico, baseado na observação e na experimentação. - O individualismo e a valorização do esforço pessoal aumentaram, devido à crença que o Homem podia ter tudo desde que tivesse vontade, talento e capacidade de ação individual. - O uso das línguas vernáculas (francês, italiano, espanhol...) como veículo de transmissão cultural em substituição do latim e do grego. Um passo importante foi a tradução da Bíblia. Muitos humanistas procuraram unir a herança da cultura clássica, o interesse científico e os valores cristãos (estudo da Bíblia e dos problemas religiosos). O maior expoente deste humanismo cristão foi Erasmo de Roterdão. Humanismo, renascimento e reforma. In Domus 8. Vicen Vives, pág. 50 6

7 Documento 6 O Discurso sobre a dignidade do homem, de Picco della Mirandola ( ), expressa o credo humanista disseminado pelos principais centros culturais da Europa nos séculos XIV e XV: Eu te coloquei [diz o Criador a Adão] no meio do mundo para que possas mais facilmente ver e contemplar tudo o que nele existe. Criei-te como um ser nem terreno, nem celestial, nem mortal, nem imortal, para que possas ser livre, dar-te forma e superar a ti mesmo. (...) Só a ti é dado o poder de crescer e se desenvolver dependendo da tua própria vontade. Em ti levas os germes da vida universal. Picco della Mirandola, apud BURCKHARDT, Jacob. A cultura do Renascimento na Itália. Brasília: Editora UnB 2. O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO DOCUMENTO 7: A razão "(...) os humanistas e renascentistas privilegiaram a razão acima da fé. Esta forma de pensar conduziu à primeira revolução científica da Idade Moderna, que transformou a visão medieval sobre a natureza. Os cientistas renascentistas, tal como as pessoas da Idade Média, acreditavam na existência de Deus, mas consideravam que ao criar o mundo também criou as suas regras de funcionamento, que poderiam ser conhecidas pelo ser humano. Através da observação e da experimentação, estes cientistas criaram uma nova forma de pensamento que, no final do Renascimento, se refletiu principalmente nas seguintes ciências: astronomia: em 1543, o astrónomo polaco Nicolau Copérnico criou a teoria segundo a qual a Terra não é o centro do universo. De acordo com esta teoria, os planetas giram em torno do sol, por isso chamou-se heliocêntrica. Medicina: como resultado de análises de dissecções de centenas de cadáveres, o médico André Vesálio publicou em 1543, o livro Sobre a estrutura do corpo humano onde explica a anatomia humana, através de descrições e ilustrações que permitiram aos estudantes de medicina aprofundarem este conhecimento (...) ". Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año). Santiago: Editorial Santillana, p. 49 DOCUMENTO 8: A crítica e o pensamento científico "(...) Com o humanismo consolidou-se o individualismo, a valorização do ser humano e da sua capacidade de pensamento crítico e laico. Os humanistas possuíam um espirito crítico e, ainda que continuassem a ser cristãos questionaram algumas atitudes e comportamentos da Igreja. Com o estudo do grego puderam traduzir as obras de Aristóteles e o Novo Testamento e descobriram discrepâncias com os textos tradicionais. Além disso, com a recuperação dos tratados gregos e romanos sobre matemáticas, medicina e astronomia, aliados à observação e experimentação conseguiram explicar alguns fenómenos físicos e naturais. Por exemplo, em André Vesálio publicou um estudo de anatomia no qual descrevia e ilustrava os órgãos do corpo humano, graças aos conhecimentos que tinha adquirido a partir da dissecação de cadáveres. No mesmo ano, Nicolau Copérnico postulou a sua teoria heliocêntrica, segundo a qual o Sol estava no centro do universo e a Terra fazia um movimento de translação em seu redor, girando sobre o seu próprio eixo) ". Zamudio, C.A., Ruiz. F. A., Pinzón, F. A., Hellen, C. C. (2010). Hipertexto sociales 7. Bogotá: Editorial Santillana, p. 73 7

8 DOCUMENTO 9: A imprensa O ourives alemão Johannes Gutenberg criou um novo método para imprimir livros: umas letras gravadas em chumbo que se combinavam formando palavras; estas podiam reutilizar-se como peças soltas, para compor novos textos. Deste modo, o livro converteu-se num produto industrial e os conhecimentos, a cultura, a ciência e a política colocaram-se ao alcance de uma grande quantidade de pessoas. O novo método que Gutenberg introduziu na imprensa baseou-se na substituição de madeira por metal, para fabricação de moldes de fundição que reproduzem letras, chamadas tipos móveis. Sobre as letras de chumbo, forma espelhada, aplicava-se uma tinta oleosa, que depois era transferida para o papel como resultado da pressão exercida pela prensa. Cada um dos tipos móveis era combinado à mão com os outros, formando palavras, até completar uma linha de mão. Com este mesmo procedimento se completava uma página. A imprensa de Gutenberg representou uma mudança importante na história da humanidade: ao produzir muitas cópias do mesmo original, facilitou a muita gente a leitura dos livros. Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año). Santiago: Editorial Santillana, p A ARTE DOCUMENTO 10: As artes Baseados no antropocentrismo, os pintores e escultores renascentistas abandonaram os modelos estéticos medievais que, por exemplo, excluíam a pintura do nu e começaram a representar o corpo humano em conformidade com os princípios da proporção e harmonia, usados pelos gregos e romanos. Para estes artistas o corpo era belo e por isso devia ser representado nu. Os homens do Renascimento também mostraram um interesse profundo pela natureza, o que se refletiu no desenvolvimento da pintura paisagística. Nessas pinturas, além de usarem a nova técnica de pintura a óleo, resgataram também as leis da perspetiva desenvolvidas pelos gregos. Os artistas mais representativos do Renascimento pertencem a dois grupos: Quattrocento: Corresponde aos artistas que desenvolveram a sua obra no século XV, tais como Masaccio, Donatello, Piero della Francesca e Sandro Botticelli, este último autor de O nascimento de Vénus. Cinquecento: Este período, considerado o apogeu do Renascimento, abarca o século XVI. A ele pertencem artistas como Leonardo Da Vinci, autor de A Mona Lisa; Miguel Ângelo Buonarotti, que pintou os frescos da capela Sistina, e Rafael Sanzio, que recriou o esplendor grego em A Academia de Atenas Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, (Octavo Año)., Santiago: Editorial Santillana, p A REFORMA PROTESTANTE DOCUMENTO 11: Origens da Reforma religiosa A partir do século XIV, a Igreja Católica enfrentou uma crise interna devido às críticas que surgiram motivadas por: Luxo excessivo- Neste período, os membros da Igreja viviam rodeados de luxos e riquezas, no meio de uma população que tinha unicamente os meios para sobreviver. 8

9 A corrupção das hierarquias eclesiásticas. Para ter mais poder económico, a igreja vendia os cargos eclesiásticos, independentemente das pessoas que os compravam terem ou não apego aos princípios fundadores do Cristianismo. Também praticavam o nepotismo, ou seja, a entrega de cargos eclesiásticos a parentes. A influência em assuntos políticos. Os Papas e os seus funcionários, em vez de servirem de guia espiritual aos seus seguidores, estavam mais preocupados com assuntos políticos. Controlavam até a eleição de reis e príncipes. Por outras palavras, o espiritual, não era prioridade para o clero. Alguns humanistas, como Erasmo de Roterdão, criticaram a generalização de todas estas práticas abusivas e defenderam uma religiosidade mais intimista com base na leitura da Bíblia. Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, para Octavo Año de Educación Básica, Santiago: Editorial Santillana, p. 54 DOCUMENTO 12: A rutura de Martinho Lutero O frade alemão Martínho Lutero pertencia à ordem de Santo Agostinho. Foi ordenado sacerdote em 1507 e foi Professor de teologia na Universidade de Wittenberg, onde se dedicou a estudar a Bíblia em profundidade. Segundo os biógrafos, o acontecimento que motivou a sua postura crítica em relação à igreja foi a visita a Roma em 1512, onde observou a opulência e a corrupção do papado e das autoridades eclesiásticas. A 15 de março de 1515, o Papa Leão X promulgou uma bula na qual ordenava a venda de novas indulgências, uma prática bastante comum na igreja que consistia no pagamento pelo fiel, de uma quantia de dinheiro em troca da salvação eterna. O dinheiro arrecadado seria usado para financiar a construção da Basílica de São Pedro em Roma. A prática das indulgências causou indignação a Lutero. Para tornar pública a sua oposição, em 1517afixou na porta da igreja em Wittenberg (Alemanha) as suas 95 teses contra a Igreja Católica. Ao contrário dos seus antecessores, Wycliffe e Hus, Lutero tinha o apoio dos nobres e dos príncipes alemães, que viram no seu gesto de rebeldia a desculpa perfeita para se libertarem do poder do Papa e, a seguir, se tornarem independentes do Imperador Carlos V. Documento 13: As 95 Teses Os pontos fundamentais das ideias de Lutero eram: - A salvação só se obtém pela fé e não pela realização de obras nem pela compra de indulgências. - Cada pessoa pode interpretar livremente a Bíblia. - A única fonte da verdade é a Bíblia e não os dogmas católicos criados posteriormente. - O batismo e a Eucaristia são os verdadeiros sacramentos. - O papado não é uma instituição fundada por Jesus Cristo. - Não é necessário prestar culto à Virgem Maria nem aos Santos. - O Purgatório não existe. O Papa Leão X tentou persuadir Lutero a retratar-se das 95 teses. Perante a sua recusa, o papa excomungou-o e pediu a intervenção do Imperador Carlos V, que convocou a dieta de Worms em 1521 para exigir a retratação do frade. No entanto, Lutero não o fez, razão pela qual foi desterrado e seus escritos foram censurados. Isto ocasionou protestos dos nobres e burgueses alemães. A partir desse momento começaram os confrontos militares entre os súbditos de Carlos V e os adeptos de Martinho Lutero. Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, para Octavo Año de Educación Básica, Santiago: Editorial Santillana, p

10 5. A CONTRARREFORMA DOCUMENTO 14: A Contrarreforma Em meados do século XVI, a reforma protestante tinha-se expandido por toda a Europa, enfraquecendo rapidamente o poder da Igreja Católica. Em 1545, o Papa Paulo III convocou o Concílio de Trento para reconciliar protestantes e católicos, mas na prática a ocasião serviu para reorganizar a Igreja Católica e desenvolver uma estratégia para enfrentar o protestantismo. O Concílio terminou em 1563, sob o pontificado do Papa Pio IV. Estas foram as suas principais diretrizes: - A Sagrada Escritura e a tradição católica estabelecida desde o aparecimento do Cristianismo foram definidas como fontes da revelação divina. - Além da fé, é necessário realizar boas obras para alcançar a salvação. - O pecado original existe e é apagado pelo batismo. - Os sacramentos são obrigatórios. - Os católicos devem prestar culto à Santa Virgem e aos santos e obedecer ao Papa como representante de Deus na terra. Para enfrentar o protestantismo, o Concílio aprovou reformas como a elaboração de um catecismo para ensinar a doutrina católica, a criação de seminários para melhorar a formação dos clérigos, reforçou o Tribunal da Inquisição e criou a Congregação do Índex, responsável pela elaboração de uma lista de livros proibidos. Além de todas estas reformas, a luta contra o protestantismo baseou-se também na criação e reorganização de ordens religiosas, como a Companhia de Jesus, que tinha sido fundada em Castro, C. I., Tapia. K. E., Ávila, N. C. (2014). Historia, Geografía y Ciencias Sociales, para Octavo Año de Educación Básica, Santiago: Editorial Santillana, p. 57 Outros recursos 10

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