MUDANÇAS NA PERCEPÇÃO DOS CONCEITOS DE MISSÃO E ESTRATÉGIA ENTRE OS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO: O CASO DA UNESPAR/PARANAVAÍ
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- Francisco Alvarenga Flores
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1 MUDANÇAS NA PERCEPÇÃO DOS CONCEITOS DE MISSÃO E ESTRATÉGIA ENTRE OS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO: O CASO DA UNESPAR/PARANAVAÍ SINHORINI, Patrícia Elizabete¹ COLLA, Júlio Ernesto² UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ UNESPAR/ CAMPUS PARANAVAÍ Área: Ciências Sociais Aplicadas Subárea: Administração RESUMO: Pretende-se, por meio desta pesquisa analisar a mudança na percepção dos conceitos de missão e estratégia dos alunos do curso de administração em relação ao tema missão e estratégia estudada durante a graduação. O referencial teórico trata de missão, estratégia. A coleta dos dados ocorreu por meio de questionário aberto, sendo analisada cada resposta anotadas pelos estudantes e posteriormente transcritas pelos pesquisadores. Os resultados obtidos mostram que os alunos estão modificando o entendimento dos conceitos durante o período do curso. Assim parece que ao longo do curso, o pensamento assemelha-se ao significado de missão e estratégia, confirmando o que muitos autores comentam como sendo missão a razão de ser das organizações, onde se descreve seus valores e objetivos, e a estratégia como sendo uma forma de gerar vantagens competitivas, sendo assim, pode-se perceber que os educadores estão fazendo seu papel corretamente apontando o caminho certo para que os alunos percorram sua trajetória acadêmica com sucesso e a utilize em seu futuro. Palavra-chave: Missão. Estratégia. Percepção conceitual. ABSTRACT We intend, through this research to analyze the change in perception of the concepts of mission and strategy of the students of management with respect to the subject mission and strategy studied during graduation. The theoretical base treat of the mission and strategy. Data collection occurred through an open questionnaire and analyzed each response noted by
2 ¹Graduanda do curso de Administração da FAFIPA/UNESPAR. ²Docente do curso de Administração da FAFIPA/UNESPAR students and later transcribed by the researchers. The results show that students are changing the understanding of concepts during the course period. So it seems that throughout the course, the thought resembles the meaning of mission and strategy, confirming what many authors comment mission as the reason for the organizations, which describes their values and goals, and strategy as a way to generate competitive advantages, so we can realize that educators are doing their role properly pointing the right way so that students move through their academic success and to use in your future. Key words: Keyword: Mission. Strategy. Conceptual perception. 1 INTRODUÇÃO A cada ano que passa há uma necessidade cada vez maior de estudar a estratégia, pois esta envolve uma decisão precisa na criação de recursos e competências para obter vantagens competitivas e buscar resultados duradouros para uma empresa. Para que a administração estratégica se inicie é preciso que a empresa defina sua missão, sua razão de ser de existir. A abordagem da estratégia como prática, busca compreender melhor o ato de se fazer estratégia, com as interações entre os diferentes fatores sociais, utilização de ferramentas estratégicas e dos efeitos das ações dos estrategistas e de outros atores responsáveis por fazer a estratégia e os resultados acontecerem. O presente estudo busca compreender e analisar a mudança na percepção dos conceitos de missão e estratégia dos alunos do primeiro ao quarto ano do curso administração. Portanto no primeiro momento, será feira uma abordagem teórica discorrendo sobre missão e estratégia, em seguida apresentará a metodologia utilizada para atingir o objetivo proposto e por final apresentará a analise do conteúdo e conclusão do artigo. 2 ABORDAGEM TEÓRICA 2.1 MISSÃO Podemos definir missão como sendo a razão de ser das organizações, onde se descreve seus valores e objetivos, a mesma deve ser bem definida para que se alcancem todas as metas e planos traçados anteriormente. Para Daft (1999) missão é quando se foca o mercado e os clientes em busca de identificar quais os melhores esforços desejados; muita das vezes a missão vai descrever as características da empresa, como a qualidade dos produtos, localização, valores da organização bem como o relacionamento com seus colaboradores.
3 Megginson; Mosley; Pietri Jr (1998) afirmam que uma organização não pode sobreviver se não souber o que ela quer e para onde querem ir, sendo assim a missão é a razão de ser da organização isto é o que ela representa, toda organização dependendo qual seja a sua finalidade com ou sem fins lucrativos precisa definir com clareza qual é sua missão. Schermerhorn (1999) salienta que missão nada mais é do que a razão de sua existência, onde reflete a intenção básica da organização e a mesma deve ser centrada diretamente em servir as necessidades dos seus clientes, pois a satisfação e o apoio são a chave fundamental para a sobrevivência da empresa. Os objetivos das organizações segundo Schermerhorn (1999) se encontra nos relatórios anuais, estatutos da organização e brochuras informativas, podendo ser identificados como o poder onde a organização pretende operar e oferece a estrutura para destinar os poucos recursos. Gaj (2001, p. 219) define: a declaração da missão da empresa, como uma consolidação prática, formal e detalhada de como se pretende e se pode aplicar o conteúdo da visão da empresa no mercado e em suas ações no mundo real, ou seja, trata-se de uma forma sólida de declarar as práticas que são subjetivamente abordadas na visão da empresa. Barney e Hesterly (2007) comentam que a estratégia só começa quando se define a missão da organização, onde missão é o seu propósito de longo prazo. 2.2 ESTRATÉGIA Apesar de não haver uma definição aceita por todos, em função da natureza humana insistir em uma definição para cada conceito (MINTZBERG, 2006, p. 24), o conceito de estratégia é o que mais atrai e gera controvérsia, em ciências sociais, pois ela é tanto arte quanto ciência (MAGRETA e STORNE, 2003; GIMENEZ, 2000). Wright et al (2000) citam estratégia como sendo os plano da alta administração para obter os resultados duradouros com a missão e os objetivos gerais da organização. Os autores ainda comentam que a mesma tem três pontos de vantagens: (1) a formulação da estratégia (desenvolvimento da estratégia); (2) implementação da estratégia (colocar a estratégia em ação); e (3) controle estratégico (modificar a estratégia, ou sua implementação, para assegurar que os resultados desejados sejam alcançados). Estratégia também é apresentada como composto de plano, pretexto, padrão, posição e perspectiva. A estratégia, como plano, é um curso de ação conscientemente pretendido; como pretexto uma manobra; como padrão sendo uma consistência de um comportamento no decorrer do tempo; como posição, é um meio de localização no ambiente e, como perspectiva, a maneira central de se realizar algo (MINTZBERG, 2006; MINTZBERG, AHLSTRAND e LAMPEL, 2000). Quinn (2006) salienta que a estratégia é como um padrão ou plano onde integra as metas e políticas principais de uma organização, juntamente com uma sequencia de ação que é
4 provocada pela mesma. O autor continua comentando a estratégia como sendo um elemento alocador de recursos, baseado nas competências e deficiências da organização. Barney (1996, 2006) reforça que os recursos e capacidades da empresa devem ser analisados sobre a questão de valor, raridade, imitabilidade e organização. A estratégia de uma empresa é definida como sendo uma teoria de obter vantagens competitivas, conforme define Barney e Hesterly (2007). Cada uma das teorias de como ganhar vantagens competitivas é baseada em um conjunto de suposições e hipóteses sobre como a competição no setor tende a evoluir, e como essa evolução pode ser explorada para se obter lucros. Quanto mais acuradas forem as suposições e hipóteses em refletir como a competição no setor realmente evolui, maior a probabilidade de que uma empresa obtenha vantagens competitivas com a implementação de suas estratégias. Se essas suposições e hipóteses forem pouco acuradas, então as estratégias da empresa dificilmente serão uma fonte de vantagem competitiva. Porter (1996, 2004, 2006, 2008) comenta que a estratégia é o gerenciamento das atividades para a busca de uma posição na indústria que gere vantagem competitiva sustentável em longo prazo, sendo moldada por cinco forças (a ameaça de novos entrantes, o poder de negociação dos fornecedores e dos compradores, a ameaça de produtos ou serviços substitutos e a rivalidade entre as empresas existentes em uma indústria que influencia a indústria). Dessa forma, eficácia operacional não é estratégia, pois é apenas um elemento de gestão. 3 METODOLOGIA O método utilizado no trabalho foi o qualitativo, onde o pesquisador entra em contato direto com o individuo ou com o grupo de pessoas que esta pesquisando, permitindo uma proximidade de perto com os informantes para melhor compreensão do assunto abordado. Os dados coletados são analisados podendo levar o pesquisador a ter uma necessidade de novos levantamentos sobre o tema estudado. (MARCONI E LAKATOS 2009). Marconi e Lakatos (2009) comentam que o método qualitativo se preocupa em analisar e interpretar aparência de temas mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano. Fazendo uma análise mais detalhada sobre os hábitos, atitudes e comportamentos da organização estudada. Araújo e Oliveira (1997) descrevem a pesquisa qualitativa como sendo um estudo que se desenvolve em uma situação natural, possibilitando ter dados descritivos, obtidos no contado direto do pesquisador com a situação estudada, se preocupa em descrever a aparência dos participantes. Os dados foram coletados através de um questionário aberto, contendo três questões, o que possibilitou informações mais variadas. Possui ainda a vantagem do anonimato nas respostas coletadas, com posterior transcrição das repostas, os questionários foram distribuídos entre os alunos do curso de graduação em administração do primeiro ao quarto ano. Para que os mesmos informem o seu entendimento sobre missão e estratégia.
5 Os dados foram analisados descritivamente, utilizando-se a técnica de Análise de Conteúdo. Esse tipo de análise, segundo Richardson (2010,2008,1989) favorece o foco nas questões mais relevantes para o estudo, representando um excelente meio para análise das questões qualitativas. 4 APRESENTAÇÃO E ANALISE DOS DADOS COLETADOS A Instituição de Ensino onde a pesquisa foi aplicada denomina-se UNESPAR/FAFIPA, se localizada no município de Paranavaí, na região Noroeste do Paraná. Em 16/07/1991, com a Lei n.º 9.663, foi transformada em Autarquia Estadual com o nome de Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí. É transformada em Universidade, pela Lei nº , de 25/10/2001, integrando a Universidade Estadual do Paraná, Campus de Paranavaí. Para Analise do caso foram aplicados os questionários em 12 (doze) turmas de graduação em administração. Sendo 4 (quatro) turmas no período da manhã e 8 (oito) no período noturno, visando obter respostas para os temas de missão e estratégia. Foram respondidos 258 questionários, onde 77 foram coletados dos alunos do primeiro ano, 71 do segundo ano, 44 do terceiro e 66 do quarto ano. Segue abaixo, os gráficos com os resultados obtidos em cada ano do curso desta graduação: Gráfico 1 - Percentual das respostas dos acadêmicos do primeiro ano de Administração No primeiro gráfico, são apresentados os resultados obtidos entre os alunos do primeiro ano de administração, sendo analisadas as seguintes perguntas: O que você entende por missão; Em seu ver qual o objetivo principal da estratégia para uma empresa; e para você o que seria estratégia. Diante dos dados coletados podemos identificar que em relação ao tema missão, os alunos por estarem na metade do primeiro ano, eles já possuem um bom conhecimento sobre
6 o assunto, pois a maior parte deles dizem que missão é a razão da existência da organização que busca descrever seus valores e objetivos, assim como comenta os autores Megginson; Mosley; Pietri Jr (1998), afirmam que uma organização não pode sobreviver se não souber o que ela quer e para onde querem ir, sendo assim a missão é a razão de ser da organização isto é o que ela representa toda organização dependendo qual seja a sua finalidade com ou sem fins lucrativos precisa definir com clareza qual é sua missão. Para o tema de estratégia, os alunos demonstram algumas dificuldades, pois não estudaram a disciplina, gerando conflitos entre as respostas. Mas mesmo assim, muitos já têm uma noção empírica do que vem a ser estratégia, como planejar e o que deve ser feito pela empresa para que se obtenha lucro. Gráfico 2- Percentual das respostas dos acadêmicos do segundo ano de Administração Neste segundo gráfico, são apresentados os resultados obtidos entre os alunos do segundo ano de administração, tendo como base, as mesmas perguntas analisadas anteriormente. Dos resultados obtidos 49% dos alunos dizem que missão se caracteriza como sendo os objetivos traçados pela empresa, o que não deixa de ser a razão de sua existência, somando assim mais um percentual de mais 13% mostrando que eles estão conhecendo tal tema e que estão de acordo com muitos autores que também fazem essa referência sobre a missão. Para o tema estratégia, a maior parte dos alunos, dizem que: estratégia é alcançar as metas e objetivos traçados pela empresa, formulando assim a prática estratégica do pensamento de cada estudante, como comenta o autor Mantere (2005) a prática estratégica em dois sentidos. O primeiro diz respeito aos conceitos, às ferramentas e às técnicas que estão envolvidas no fazer estratégico, assim como as técnicas para análise do ambiente competitivo, as ferramentas para o planejamento, as configurações das metas, a organização e a projeção. No segundo sentido diz respeito às rotinas sociais que os fazedores de estratégia direcionam para sua formulação e implantação tais como as reuniões correntes, processos, tradições, rituais e assim por diante. Diante da afirmação do autor os alunos se encaixam no primeiro conceito demonstrando estarem interados de tal tema.
7 Gráfico 3 - Percentual das respostas dos acadêmicos do terceiro ano de Administração Para o gráfico referente ao terceiro ano de administração, pode-se analisar que, dos resultados obtidos, 61% afirmaram que a missão faz referência aos objetivos a serem alcançados pela empresa, sendo a razão de sua existência. Isto mostra que os alunos estão estudando o tema e estão de acordo com os autores estudados que afirmam que missão é a razão de ser da organização isto é o que ela representa. Em relação ao tema estratégia, encontra-se um conflito, pois alguns alunos afirmam que o objetivo da estratégia é obter lucro e a outra parte diz que a estratégia seria alcançar seus objetivos. Este conflito ocorre devido à falta de estudo sobre o tema, fazendo com que os alunos estejam ligados somente no que vem a ser a missão, o que torna o seu conhecimento um pouco confuso em relação a este tema.
8 Gráfico 4- Percentual das respostas dos acadêmicos do quarto ano de Administração No último gráfico são apresentados os resultados obtidos entre os alunos do quarto ano de administração. Analisando as respostas verifica-se que, atingir metas e objetivos foi à interpretação da maior parte dos alunos para o tema missão, confirmando o que diz os autores que nada mais é do que a razão de existência da organização. Para o tema estratégia, mais de 50% afirmam que estratégia é obter vantagens competitivas, mostrando que estão estudando o tema e estão de acordo com os autores que estudam e afirmam que a estratégia de uma empresa é definida como sendo uma teoria de obter vantagens competitivas, conforme define Barney e Hesterly (2007); Isto mostra que os alunos estudam as disciplinas apresentadas e estão aptos para definir de maneira correta os temas comentados e colocar em pratica o tema como comenta os autores Canhada e Bulgacov (2009) dizendo que A estratégia como pratica procura complementar o campo de estudo estratégico, pesquisando como os estrategistas e seus artefatos atuam mutuamente na prática de estrategiar. Para uma analise mais detalhada de cada pergunta segue abaixo os gráficos comparativos das respostas de cada pergunta entre os quatro anos do curso de graduação:
9 Gráfico 5 - Percentual de Missão entre os quatro anos do curso de Administração Dentre dos temas abordados pelos alunos, alguns destacam-se, entre o tema missão 31% comentam em ser o objetivo da empresa e 30% a razão de sua existência, com relação a este entendimento temos a lógica representa entre os alunos do primeiro ano, 49% e 13% dentre os respondestes do segundo ano, 61% e 25 entre os alunos do terceiro ano e vinte por cento entre os respondentes do quarto ano sendo razão de sua existência. Essa informação nos relata que os estudantes sabem o significado do tema e estão em constante mudança durante os anos seguintes da graduação tornando seu conhecimento ainda mais essencial para sua carreira profissional.
10 Gráfico 6 Percentual do objetivo principal de estratégia entre os quatro anos do curso de Administração. Para o objetivo principal de estratégia os alunos destacaram que 65% é obter lucro e alcançar metas, comentam os estudante do primeiro ano do curso, 55% dentre os respondestes do segundo ano, 59% entre os alunos do terceiro ano e para o quarto ano foi analisado que 55% afirmam ser o objetivo de estratégia obter vantagem competitiva seguido de obter lucro e alcançar metas. Esses relatos nos faz acreditar que os estudantes estão no caminho certo para o sucesso e que estão recebendo uma base teoria correta, destacando o papel importante que os professores estão desenvolvendo entre os futuros administradores. Gráfico 7 Percentual do entendimento de estratégia entre os quatro anos do curso de Administração Finalizando está analise foi verificado que para o entendimento de estratégia entre os primeiros anos se destaca a importância alcançar metas e objetivos com um percentual de 27% para os respondentes do segundo ano 48%, nos terceiros anos 54% e por fim os quartos anos afirmam que obter vantagens competitivas é o melhor caminho a seguir totalizando uma porcentagem de 65. Estes assuntos abordados nos faz acreditar que os estudantes levam a serio o curso de administração e estudam para obter uma base teórica cada vez mais adequada para seguir no mercado competitivo. CONCLUSÃO O objetivo desta pesquisa foi atingido, pois foram descritos e analisado as mudanças na percepção dos conceitos reais dos alunos do curso de administração sobre os temas: missão e estratégia, além de estar de acordo com a teoria abordada e a metodologia utilizada no trabalho realizado.
11 De acordo com o que foi encontrado entre as turmas analisadas, o tema missão está de acordo com o conceito dos autores estudados, como destaca o conceitual teórico de Megginson; Mosley; Pietri Jr (1998), afirmando que uma organização não pode sobreviver se não souber o que ela quer e para onde querem ir, sendo assim a missão é a razão de ser da organização isto é o que ela representa. Toda organização dependendo qual seja a sua finalidade com ou sem fins lucrativos precisa definir com clareza qual é sua missão. Para o tema estratégia as turmas do primeiro, segundo e terceiro ano, ainda não possuem uma boa base teórica, pelo fato de não terem estudado o tema ainda, mas para o quarto ano a definição esta de acordo com o conceitual teórico dos autores estudado na pesquisa como mostram os autores Barney e Hesterly (2007), comentando cada uma das teorias de que, como ganhar vantagens competitivas é baseada em um conjunto de suposições e hipóteses sobre como a competição no setor tende a evoluir, e como essa evolução pode ser explorada para se obter lucros. Portando, a estratégia de uma empresa é definida como sendo uma teoria de obter vantagens competitivas. Dos resultados obtidos e analisados temos uma boa avaliação em relação aos alunos do curso de graduação em administração, mostrando que estão estudando os temas de acordo com a grade curricular imposta pelo curso. Assim fica evidente que os alunos estão aprendendo os temas para que no futuro possam pôr em prática o que aprenderam na universidade, principalmente o tema estratégia, que como prática, procura complementar o campo de estudo estratégico, pesquisando como os estrategistas utilizam seus artefatos mutuamente na prática de estrategiar, como comenta Canhada e Bulgacov; (2009), salientando que para criar uma estratégia baseada nos conhecimentos das teorias sociais (sociologia), onde as agências (iterativa, projetiva ou prática-avaliativa) auxiliam na compreensão do processo de fazer estratégia. Enfim, a estratégia como prática busca a compreensão do dia a dia da formulação da estratégia. Tendo esta concepção como fundamento, este trabalho buscou aumentar um pouco mais a compreensão do que é missão e estratégia no curso de administração da UNESPAR/FAFIPA e como sugestão de trabalhos futuros está à possibilidade de ampliar a pesquisas com inclusão de outros trabalhos em anos subsequentes, objetivando traçar a evolução dos aspectos analisados. AGRADECIMENTOS A Deus, Familiares, amigos e professores. Ao meu orientador Júlio Ernesto Colla. A Faculdade Estadual de Educação, ciências e Letras de Paranavaí FAFIPA/UNESPAR e à Fundação Araucária pelo financiamento do projeto PIBIC. REFERÊNCIA ARAÚJO, Aneide Oliveira; OLIVEIRA, Marcelle Colares. Tipos de pesquisa. Trabalho de conclusão da disciplina Metodologia de Pesquisa Aplicada a Contabilidade - Departamento de Controladoria e Contabilidade da USP. São Paulo, 1997.
12 BARNEY, J. B. Buscando vantagens competitivas Internamentes. In Mintzberg, H et al. O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. 4ª Ed. Porto Alegre: Bookman, BARNEY, J. B. gaining and sustaining competitive advantage. Massachusetts: Addison- Wesley Publishing Company, BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. S. Administração estratégica e vantagem competitiva. São Paulo: Pearson Education, BARNEY, Jay. B.; HESTERLY, William S. Administração estratégica e vantagem competitiva. Tradução Monica Rosemberg; revisão técnica Pedro Zanni São Paulo. Editora Pearson Prentice Hall, 2007 CANHADA, Diego Iturriet Dias;BULGACOV, Sérgio. (2009, setembro). Estratégia como pratica social e resultados acadêmicos: O doutorado em administração na USP e UFRGS. Anais do encontro Nacional da Associação dos Programas de Pós-Graduação e Pesquisa em administração, São Paulo, SP, Brasil, 33. DAFT, Richard L. Administração. 4ª edição Rio de Janeiro. Editora LTC, GAJ, Luis. O estrategista: do pensamento à ação estratégica na organização. São Paulo: Editora Makron Books, GOOLD, M.; QUINN, J.J. The Paradox of Strategic Controls. Strategic Management Journal (11,1990: p.43.) MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia cientifica. 5ª Ed. São Paulo. Editora Atlas S.A, MAGRETA, J e STORNE, N. O que é gerenciar e administrar. Rio de Janeiro: Elsevier, MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C.; PIETRI Jr, Paul H.. Administração. Conceitos e Aplicações. 4ª edição São Paulo. Editora Harbra, MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. 1ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
13 MINTZBERG, H. Cinco Ps para Estratégia. In Mintzberg, H et al. O processo da estratégia:conceitos, contextos e casos selecionados. 4ª Ed. Porto alegre: Bookman, MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia cientifica. 5ª Ed. São Paulo. Editora Atlas S.A, OLIVEIRA, D. P. R. Sistema organizacional e métodos: uma abordagem gerencial. 7ª Ed. São Paulo. Aditora Atlas S. A PORTER, M. E. (1996). What is Strategy?. Harvard Business Review, (nov-dez), (2004). Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústria e da concorrência. (16ª Ed.) Rio de Janeiro: Campus. QUINN, J. B. Estratégia para mudanças. In Mintzberg, H. et al. O processo de estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. 4ª Ed. Porto Alegre: Bookman, RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. 9. reimpr. São Paulo: Atlas, RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. 11. reimpr. São Paulo: Atlas, RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,1989. WRIGHT, P.; KROLL, M.; PARNELL, J. Administração estratégica conceitos. 1ª Ed. São Paulo: Atlas S. A., 2000.
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