A alma em Voltaire. Julio Cezar Lazzari Junior *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A alma em Voltaire. Julio Cezar Lazzari Junior *"

Transcrição

1 270 A alma em Voltaire Julio Cezar Lazzari Junior * RESUMO O presente trabalho pretende tratar da questão da alma em Voltaire, importante filósofo do século XVIII. Este resumo sobre a alma na visão do filósofo se refere a um capítulo da dissertação cujo tema é A religião racionalista de Voltaire. Antes de adentrar propriamente na questão da alma em Voltaire, apresentaremos dois pontos de vista antagônicos sobre o assunto, o dualismo da substância e a visão materialista. O objetivo é situarmos Voltaire dentro dos debates que existiam em sua época, demonstrando os pontos de vista mais importantes sobre a questão. Para isso, usaremos os exemplos de René Descartes, para a visão dualista, e de Jean Meslier e de Denis Diderot, para a visão materialista. A seguir, veremos como Voltaire problematiza e critica a visão dualista, na seguinte ordem: 1. Rejeitando a concepção das ideias inatas. Aqui Voltaire bebe na fonte de Locke para criticar a visão de que o homem tem ideias inatas e rejeita também a tradição platônica sobre a questão; 2. Criticando a ideia da manutenção dos cinco sentidos e da identidade após a morte biológica. O filósofo critica e ironiza a posição que defende que há uma substância espiritual que se mantém após o corpo se desfazer; 3. Destacando a suposta falta de evidências físicas sobre a autonomia da alma em relação ao corpo, demonstrando que são os elementos materiais que governam as ações humanas. Ao final, demonstraremos como Voltaire, apesar de suas críticas à visão dualista, suspende o juízo sobre a questão em suas obras do final de sua vida, até mesmo problematizando argumentos que ele mesmo tinha defendido. PALAVRAS-CHAVE: Alma, materialismo, dualismo. * Aluno do Mestrado em Filosofia da Universidade São Judas Tadeu. julio_lazzari@ig.com.br.

2 271 Introdução A questão sobre a existência da alma e sua provável sobrevivência após a morte é uma das mais importantes da história da filosofia e não deixa de aparecer nas obras de Voltaire, um dos pensadores mais relevantes e influentes do século XVIII. Neste trabalho, usaremos as seguintes obras do nosso filósofo para tratar da questão: Cartas inglesas (1733), Tratado de metafísica (1736), Dicionário filosófico (1764), O filósofo ignorante (1766) e o conto A história de Jenni (1775). Estas obras são suficientes para entendermos os principais argumentos de Voltaire contra a existência de uma alma espiritual, os problemas desta concepção, bem como a inquietação do filósofo com o assunto. Enquanto das quatro primeiras extrairemos os textos em que o filósofo problematiza a existência de uma substância espiritual, da última buscaremos citações onde o autor de Cândido suspende o seu juízo sobre o assunto. Para compreendermos melhor as ideias de Voltaire dentro do seu contexto histórico, apresentamos, de modo bastante introdutório, dois pontos de vista contrários sobre a questão da existência da alma em relevantes filósofos do período: o dualismo da substância e o materialismo. Para a primeira concepção, citamos algumas referências de René Descartes, filósofo do século XVII, mas bastante citado no século XVIII, em duas obras: As paixões da alma e Meditações metafísicas. Do lado dualista, trabalharemos com Jean Meslier, padre ateu que teve uma obra divulgada por Voltaire, com as devidas alterações, que viveu nos séculos XVII e XVIII. O texto trabalhado será Memória: Excertos. Citaremos também, representando igualmente a tradição materialista do século XVIII, Denis Diderot, também um dos mais importantes pensadores do período. Usaremos as seguintes obras: Diálogo entre D'Alembert e Diderot e O sonho de D'Alembert. Assim, com estas obras teremos condições de analisar, ainda que, pelo espaço deste trabalho, de maneira sumária, como Voltaire debate a questão da existência da alma, como a problematiza e como o assunto esteve presente em praticamente toda a sua vida.

3 272 Descartes, Jean Meslier e Diderot Para entendermos como estava o debate sobre a alma na filosofia da época de Voltaire, buscaremos colocar dois pontos de vista diferentes: o dualismo da substância e o materialismo. René Descartes representa bem a primeira ideia, sendo bastante combatido pelos filósofos do século XVIII, e Jean Meslier e Diderot representam bem a segunda, já que Meslier exerceu influência sobre Voltaire e Diderot é um dos filósofos materialistas mais importantes do período. Vejamos uma citação de Descartes: As percepções que relacionamos somente com a alma são aquelas cujos efeitos sentimos como estando na própria alma, e das quais habitualmente não conhecemos uma causa próxima à qual possamos atribuí-las. Tais são os sentimentos de alegria, de cólera e outros semelhantes, que às vezes são excitados em nós pelos objetos que movem nossos nervos e às vezes também por outras causas. (DESCARTES, 1998, p. 45). Talvez este raciocínio seja semelhante ao seguinte exemplo que nos ajuda a entender melhor o filósofo: Sinto que meu estômago digere, portanto, digerir é algo que deve ser atribuído ao corpo, que detém o estômago, o qual, por sua vez, é material. Por outro lado, não sinto um órgão que se relacione à minha tristeza, portanto, a tristeza tem relação com a alma. Percebo que a dor é causada, por exemplo, por um objeto que se choca com o meu corpo. Veja que é perfeitamente natural conceber a dor tendo relação somente com o corpo, sem a necessidade de uma substância espiritual para explicá-la. Já a alegria não pode ser explicada da mesma forma, pois ela não é material, não tem extensão, não está em parte alguma do meu corpo, por isso não pode ser explicada materialmente. Aquilo que acontece e que não conseguimos buscar uma causa física, tem relação com a alma. Descartes também entendia que o espírito nos transmitia informações mais seguras do que os sentidos, como se fosse superior a eles. Eis a citação que demonstra esta afirmação:... conhecemos os corpos apenas pela faculdade de entender que está em nós, e não pela

4 273 imaginação nem pelos sentidos, e que não os conhecemos pelo fato de os vermos, ou de os tocarmos, mas somente pelo fato de os concebermos pelo pensamento... (DESCARTES, 2000, pp ). Eis uma frase que causaria grande rejeição no século XVIII por parte dos filósofos empiristas. Para Descartes, é o pensamento, que seria um atributo do espírito, que faz o homem conhecer a matéria, isto é, outro corpo. Ele afirma que, ao ver homens de uma janela, pelos olhos (empirismo) só enxergava chapéus, devido à distância, e só sabia que eram homens, não homens fictícios, pela capacidade de julgar no espírito, não pelos olhos (Cf. DESCARTES, 2000, p. 52). Talvez um filósofo empirista responderia a Descartes que, antes dele julgar que eram homens de verdade, seus sentidos lhe deram experiências semelhantes, como, por exemplo, ver um objeto diminuir de tamanho conforme ele se distanciava do mesmo. E, por este mesmo sentido, a visão, ele tinha visto que lá embaixo, quando estava próximo a elas, andavam pessoas e, associando isto à experiência anterior de já ter visto, inúmeras vezes, objetos distantes diminuírem de tamanho conforme se distancia deles, soube, quando estava distante, que aqueles chapéus que ele contemplava lá do alto de sua janela não eram homens fictícios, mas homens de verdade. Provavelmente porque ele nunca tinha visto homens fictícios andarem na rua. Talvez por isso este argumento, que provaria que o espírito é mais digno de confiança na produção do conhecimento do que os sentidos, não impressionaria os materialistas do século XVIII. Jean Meslier, por outro lado, foi um padre que viveu nos séculos XVII e XVIII, cujos escritos, divulgados após sua morte, revelaram que o sacerdote católico não só era materialista, como também ateu (Cf. SOUZA, 1983, p. 46). Voltaire teve contato com a obra de Meslier, mas a divulgou apenas o que lhe interessava, omitindo que o padre era materialista, ateu e comunista (Cf. PIVA, 2006, p. 112). Os males da vida, a injustiça, o sofrimento humano foram alguns dos motivos para que Meslier negasse a existência e bondade de um Ser supremo (Cf. MESLIER, 2003, p. 76). O nosso padre também atacou as injustiças sociais, defendendo um certo tipo de comunismo (Cf. MESLIER, 2003, p. 67), chegando mesmo a ver no modelo bíblico da Igreja primitiva um modelo importante (Cf. PIVA, 2006, p. 232). E quanto ao materialismo, Meslier usou o paralelo homem/animal, bastante empregado no século XVIII, com o intuito de negar a existência da

5 274 alma humana (Cf. MESLIER, 2003, p. 92). Ou seja, o padre busca demonstrar que os animais têm os mesmos órgãos e sentimentos que os homens e não haveria fundamento em atribuir essas características a uma alma no homem e negá-la nos animais. Voltaire também utilizou este argumento, como veremos a seguir. Quanto à natureza, Meslier, embora reconheça sua beleza e perfeição, negou que ela aponte para a existência de Deus (Cf. MESLIER, 2003, p. 99). Diderot, também materialista, defendeu que não há necessidade de se crer numa substância espiritual para explicar certas funções do corpo humano. Todo o processo de formação do ser vivo, bem como seu desenvolvimento, envolveria apenas processos materiais (Cf. DIDEROT, 1985a, p. 87). Mesmo uma simples ave teria sentimentos e seu processo de nascimento, crescimento e desenvolvimento também seria explicado materialmente (Cf. DIDEROT, 1985a, p. 89). Atribuir à existência de uma substância espiritual o que pode ser explicado materialmente seria negar o que é lógico (Cf. DIDEROT, 1985a, p. 90). Tanto homens como animais e aves são feitos da mesma substância, matéria, e a diferença entre eles não está em uma alma espiritual, mas na forma como estão organizados (Cf. DIDEROT, 1985a, p. 90). Com sua visão materialista Diderot chegou até mesmo a antecipar certos aspectos da teoria da evolução, defendendo a ideia de que os nossos órgãos são formados segundo a necessidade e que o nosso corpo pode sofrer mudanças conforme executamos e repetimos determinados movimentos (Cf. DIDEROT, 1985b, p. 102). Até mesmo as espécies animais como estados absolutos e imutáveis foram questionados pelo filósofo, considerando que o homem não sabe o que os animais eram e não sabe o que eles podem se tornar (Cf. DIDEROT, 1985a, p. 87). A questão da alma em Voltaire As discussões sobre a alma em Voltaire passam sempre por problematizações que o filósofo coloca à idéia do dualismo da substância, sempre criando dificuldades para a concepção de que o homem é possuidor de uma parte espiritual.

6 275 Um dos argumentos do autor de Cândido é sobre como se daria a manutenção dos sentidos do homem após a morte. Na visão dualista, o homem morre, mas continua a existir, já que sua substância espiritual seria imortal. Voltaire se pergunta como a alma ouvirá sem orelhas, cheirará sem nariz, apalpará sem mãos (VOLTAIRE, 1978c, p. 91), ou seja, como continuará a sentir sem os sentidos. Se as ideias viriam pelos sentidos, como a alma continuará a ter ideias depois da morte, sem possuir os sentidos que existem no corpo? (Cf. VOLTAIRE, 1978b, p. 74). Para o filósofo, a razão humana é tão incapaz de demonstrar por si mesma a imortalidade da alma, que a religião viu-se forçada a revelá-la para nós. (VOLTAIRE, 1978a, p. 22). Voltaire também questiona a suposta autonomia que a alma teria em relação ao corpo. O filósofo diz o seguinte: Chegados aqui, dizei-me de boa fé: essa força, essa capacidade de sentir e de pensar, é a mesma que vos faz digerir e andar? Confessais que não, porque a vossa inteligência pode cansar-se e ordenar ao estômago: Digere!, que ele nada fará se estiver doente; é em vão que o vosso ser imaterial mandaria aos pés que caminhassem, porque não darão um passo se sofrerem de gota. (VOLTAIRE, 1978c, p. 90). Essa capacidade, citada no texto acima, seria uma alma responsável pelo pensamento, a qual também controlaria toda a vida humana, todas as funções biológicas. Voltaire acha tal ideia frágil, partindo do princípio de que, se um membro do corpo estiver doente e não funcionar enquanto não estiver são, onde apareceria tal alma supostamente autônoma que coordena o corpo físico? Como o corpo teria uma alma independente se não consegue andar com uma perna quebrada? Como haveria uma substância imaterial e superior ao corpo se ela não consegue fazer com que uma pessoa tenha vida se o seu coração não estiver batendo? Outro argumento de Voltaire contra a dualidade substancial da natureza humana é aquele que busca provar a unidade do corpo, mesmo nas funções materiais mais comuns, como comer, e a capacidade aparentemente menos material, a de pensar. Assim ele se expressa em O filósofo ignorante:

7 276 Vi uma diferença tão grande entre os pensamentos e a alimentação (sendo que sem esta eu nunca pensaria) que acreditei haver em mim uma substância que raciocinava e uma outra que digeria. Entretanto, buscando sempre provar a mim mesmo que não sou dois, senti grosseiramente que sou um só. (VOLTAIRE, 1978d, p. 300). Podemos entender que, partindo do princípio de que sem alimento eu não penso, pois sem comer eu morrerei e o meu corpo não conseguirá funcionar direito com fome, e assim não poderei pensar, como então haveria uma alma espiritual por trás de tudo isso? Se a alma é responsável pelo pensamento, então por que seria necessário o alimento, algo material, para algo espiritual, a alma, produzir os seus efeitos, no caso, o pensamento? Analisando a conseqüência do raciocínio de Voltaire, se o homem tivesse uma alma espiritual, o cérebro deveria produzir pensamentos mesmo se o homem estivesse doente, sem comer, sem beber ou até se lhe cortassem a cabeça. O filósofo também utiliza o argumento do paralelo entre o homem e o animal para demonstrar que o primeiro não é privilegiado em relação ao segundo como possuidor de uma substância espiritual. A mesma causa que age nos homens age nos animais, ou seja, há um princípio vital comum entre ambos, que seria, nas palavras do filósofo, um atributo dado por Deus à matéria. (VOLTAIRE, 1978b, p. 73). Os animais possuem nervos como os homens e seria uma grande tolice negar que eles têm sentimentos (Cf. VOLTAIRE, 1978c, p. 97). No dizer de Maria das Graças de Souza, a partir desta observação, existem duas possibilidades coerentes: ou atribuímos também aos animais uma alma ou a recusamos ao homem. (SOUZA, 1983, p. 22). O filósofo preferiu a segunda opção. Embora Voltaire tenha utilizado argumentos contra a existência de uma substância espiritual dentro do homem, ao final de sua vida ele suspendeu o juízo sobre a questão. Desde as Cartas inglesas, de 1733, até O filósofo ignorante, de 1766, vimos o filósofo problematizando a ideia da existência de uma alma espiritual, mas em seu conto A história de Jenni, de 1775, três anos antes de sua morte, o autor de Cândido recuou um pouco. Neste conto, o personagem

8 277 que representa um sábio trabalha com a possibilidade de Deus punir o homem após a morte (Cf. VOLTAIRE, 2005, p. 673), demonstrando que é mesmo impossível provar que a alma não pode sobreviver à morte se Deus assim o quiser (Cf. VOLTAIRE, 2005, p. 674). Conclusão Voltaire rejeitou, como vimos, a visão dualista, bem representada por René Descartes, e usou argumentos materialistas de sua época, como os de Jean Meslier e de Denis Diderot. Ao longo de sua vida o filósofo buscou problematizar a idéia do dualismo da substância, sempre impondo dificuldades a quem assim enxergava a natureza humana. O fato de o tema aparecer em um número razoável de obras de Voltaire, escritas com um bom intervalo de tempo, demonstra que a questão o inquietava bastante. Todavia, ao findar de sua vida, o autor de Cândido teve uma mudança de postura, não defendendo abertamente a imortalidade da alma, mas abrindo a possibilidade para a sua sobrevivência após a morte. Bibliografia DESCARTES, René. As paixões da alma. Trad. Rosemary Costerek Abílio. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, Meditações metafísicas. Trad. Maria Ermantina Galvão. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000 DIDEROT, Denis. Diálogo entre D'Alembert e Diderot. Trad. J. Guinsburg. In: Os pensadores. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1985a, pp

9 278. O sonho de D'Alembert. Trad. J. Guinsburg. In: Os pensadores. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1985b, pp MESLIER, Jean. Memória: Excertos. Trad. Luis Leitão. Lisboa: Edições Antígona, 2003 PIVA, Paulo Jonas de Lima. Ateísmo e revolta: os manuscritos do padre Jean Meslier. São Paulo: Alameda, 2006 SOUZA, Maria das Graças de. Voltaire e o materialismo do século XVIII Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo VOLTAIRE. Cartas inglesas. Trad. Marilena de Souza Chauí, Bruno da Ponte e João Lopes Alves. In: Os pensadores. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978a, p Tratado de metafísica. Trad. Marilena de Souza Chauí, Bruno da Ponte e João Lopes Alves. In: Os pensadores. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978b, p Dicionário filosófico. Trad. Marilena de Souza Chauí, Bruno da Ponte e João Lopes Alves. In: Os pensadores. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978c, p O filósofo ignorante. Trad. Marilena de Souza Chauí, Bruno da Ponte e João Lopes Alves. In: Os pensadores. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978d, p História de Jenni ou o ateu e o sábio. Trad. Mário Quintana. In: Contos e novelas. São Paulo: Globo, 2005, p

Unidade 04. Prof.ª Fernanda Mendizabal Instituto de Educação Superior de Brasília

Unidade 04. Prof.ª Fernanda Mendizabal Instituto de Educação Superior de Brasília Unidade 04 Prof.ª Fernanda Mendizabal Instituto de Educação Superior de Brasília Apresentar o período moderno da filosofia que contribuiu como base pré-científica para o desenvolvimento da Psicologia.

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A Dúvida Metódica Em Descartes Antonio Wardison Canabrava da Silva* A busca pelo conhecimento é um atributo essencial do pensar filosófico. Desde o surgimento das investigações mitológicas,

Leia mais

Teoria do Conhecimento:

Teoria do Conhecimento: Teoria do Conhecimento: Investigando o Saber O que sou eu? Uma substância que pensa. O que é uma substância que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer,

Leia mais

DAVID HUME ( )

DAVID HUME ( ) DAVID HUME (1711-1776) * Filósofo, historiador e ensaísta britânico, nasceu em Edimburgo, na Escócia, e se tornou célebre por seu empirismo radical e seu ceticismo filosófico. *Hume opôs-se particularmente

Leia mais

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o A busca da verdade Os filósofos pré-socráticos investigavam a natureza, sua origem de maneira racional. Para eles, o princípio é teórico, fundamento de todas as coisas. Destaca-se Heráclito e Parmênides.

Leia mais

Tema Rumo ao monismo absoluto

Tema Rumo ao monismo absoluto Tema Rumo ao monismo absoluto Nasceu em Amsterdã, na Holanda era judeu até ser excomungado (cherém) em 1656 acusado de ser um panteísta. Após o cherém adotou o nome de Benedito Considerado um dos grandes

Leia mais

FILOSOFIA. 1º ano: Módulo 07. Professor Carlos Eduardo Foganholo

FILOSOFIA. 1º ano: Módulo 07. Professor Carlos Eduardo Foganholo FILOSOFIA 1º ano: Módulo 07 Professor Carlos Eduardo Foganholo Como podemos ter certeza de que estamos acordados e que tudo o que vivemos não é um sonho? Qual é a fonte de nossos conhecimentos? É possível

Leia mais

Trabalho sobre: René Descartes Apresentado dia 03/03/2015, na A;R;B;L;S : Pitágoras nº 28 Or:.Londrina PR., para Aumento de Sal:.

Trabalho sobre: René Descartes Apresentado dia 03/03/2015, na A;R;B;L;S : Pitágoras nº 28 Or:.Londrina PR., para Aumento de Sal:. ARBLS PITAGORAS Nº 28 Fundação : 21 de Abril de 1965 Rua Júlio Cesar Ribeiro, 490 CEP 86001-970 LONDRINA PR JOSE MARIO TOMAL TRABALHO PARA O PERÍODO DE INSTRUÇÃO RENE DESCARTES LONDRINA 2015 JOSE MARIO

Leia mais

L I VRO DOS ESPÍ RI TOS. Com o Deus é. N ova Ger ação 129

L I VRO DOS ESPÍ RI TOS. Com o Deus é. N ova Ger ação 129 L I VRO DOS ESPÍ RI TOS Com o Deus é. N ova Ger ação 129 L i v r o d os Esp í r i t os - 13 13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo

Leia mais

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA Mais uma vez a UFPR oferece aos alunos uma prova exigente e bem elaborada, com perguntas formuladas com esmero e citações muito pertinentes. A prova de filosofia da UFPR

Leia mais

26/08/2013. Gnosiologia e Epistemologia. Prof. Msc Ayala Liberato Braga GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO

26/08/2013. Gnosiologia e Epistemologia. Prof. Msc Ayala Liberato Braga GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO Gnosiologia e Epistemologia Prof. Msc Ayala Liberato Braga Conhecimento filosófico investigar a coerência lógica das ideias com o que o homem interpreta o mundo e constrói sua própria realidade. Para a

Leia mais

A origem do conhecimento

A origem do conhecimento A origem do conhecimento O Empirismo Empirismo experiência A única fonte de conhecimento humano é a experiência. (HESSEN, 1925, pg 68) O espírito humano está por natureza, vazio. (HESSEN, 1925, pg 68)

Leia mais

Racionalismo. René Descartes Prof. Deivid

Racionalismo. René Descartes Prof. Deivid Racionalismo René Descartes Prof. Deivid Índice O que é o racionalismo? René Descartes Racionalismo de Descartes Nada satisfaz Descartes? Descartes e o saber tradicional Objetivo de Descartes A importância

Leia mais

Filosofia. IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 1. DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ACTIVIDADE COGNOSCITIVA JOÃO GABRIEL DA FONSECA

Filosofia. IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 1. DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ACTIVIDADE COGNOSCITIVA JOÃO GABRIEL DA FONSECA Filosofia IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 1. DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ACTIVIDADE COGNOSCITIVA JOÃO GABRIEL DA FONSECA 1.2 Teorias Explicativas do Conhecimento René Descartes

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2006 Disciplina Obrigatória Destinada: Alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Luis César Oliva Prof. Marco Aurélio Werle Profa. Marilena de Souza

Leia mais

Capítulo 10 Religião e Filosofia, fé e razão (p.73) 1ª série Ensino Médio Filosofia Prof.º Tiago Fontanella.

Capítulo 10 Religião e Filosofia, fé e razão (p.73) 1ª série Ensino Médio Filosofia Prof.º Tiago Fontanella. Capítulo 10 Religião e Filosofia, fé e razão (p.73) 1ª série Ensino Médio Filosofia Prof.º Tiago Fontanella. Como a Filosofia influencia o Cristianismo? A Filosofia em Santo Agostinho e na vida dos mosteiros.

Leia mais

FILOSOFIA MODERNA (XIV)

FILOSOFIA MODERNA (XIV) FILOSOFIA MODERNA (XIV) CORRENTES EPSTEMOLÓGICAS (I) Racionalismo Inatismo: existem ideias inatas, ou fundadoras, de onde se origina todo o conhecimento. Ideias que não dependem de um objeto. Idealismo:

Leia mais

A Psicologia de hoje e a psicologia de ontem. Profª Bianca Werner Psicologia

A Psicologia de hoje e a psicologia de ontem. Profª Bianca Werner Psicologia A Psicologia de hoje e a psicologia de ontem Profª Bianca Werner Psicologia Ciência e Senso Comum??? Quais são as principais? diferenças entre? senso comum e? ciência? Senso Comum São interpretações criadas

Leia mais

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo FILOSOFIA Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo Finalidade da vida política para Platão: Os seres humanos e a pólis têm a mesma estrutura: alma concupiscente ou desejante; alma irascível ou colérica;

Leia mais

Tópicos da História da Física Clássica

Tópicos da História da Física Clássica Tópicos da História da Física Clássica Descartes Victor O. Rivelles Instituto de Física da Universidade de São Paulo Edifício Principal, Ala Central, sala 354 e-mail: rivelles@fma.if.usp.br http://www.fma.if.usp.br/~rivelles

Leia mais

RESUMO. Filosofia. Psicologia, JB

RESUMO. Filosofia. Psicologia, JB RESUMO Filosofia Psicologia, JB - 2010 Jorge Barbosa, 2010 1 Saber se o mundo exterior é real e qual a consciência e o conhecimento que temos dele é um dos problemas fundamentais acerca do processo de

Leia mais

Filosofia Moderna. Antecedentes e pensamento cartesiano (epistemologia racionalista)

Filosofia Moderna. Antecedentes e pensamento cartesiano (epistemologia racionalista) Filosofia Moderna Antecedentes e pensamento cartesiano (epistemologia racionalista) O projeto moderno se define, em linhas gerais, pela busca da fundamentação da possibilidade de conhecimento e das teorias

Leia mais

Sobre este trecho do livro VII de A República, de Platão, é correto afirmar.

Sobre este trecho do livro VII de A República, de Platão, é correto afirmar. O que é o mito da caverna? O que levou Platão a se decepcionar com a política? 3) Mas quem fosse inteligente (...) lembrar-se-ia de que as perturbações visuais são duplas, e por dupla causa, da passagem

Leia mais

Teorias do conhecimento. Profª Karina Oliveira Bezerra

Teorias do conhecimento. Profª Karina Oliveira Bezerra Teorias do conhecimento Profª Karina Oliveira Bezerra Teoria do conhecimento ou epistemologia Entre os principais problemas filosóficos está o do conhecimento. Para que investigar o conhecimento? Para

Leia mais

Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2

Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2 Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2 Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2 (UFPR 2007) As questões 1, 2 e 3 referem-se ao texto a seguir. bem

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA - FILOSOFIA - Grupo L

PADRÃO DE RESPOSTA - FILOSOFIA - Grupo L PADRÃO DE RESPOSTA - FILOSOFIA - Grupo L 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor No diálogo Fédon, escrito por Platão, seu personagem Sócrates afirma que a dedicação à Filosofia implica que a alma

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO Immanuel Kant ( )

TEORIA DO CONHECIMENTO Immanuel Kant ( ) TEORIA DO CONHECIMENTO Immanuel Kant (1724-1804) Obras de destaque da Filosofia Kantiana Epistemologia - Crítica da Razão Pura (1781) Prolegômenos e a toda a Metafísica Futura (1783) Ética - Crítica da

Leia mais

PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO

PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO Questão Problema: O conhecimento alcança-se através da razão ou da experiência? (ver página 50) Tipos de conhecimento acordo a sua origem Tipos de juízo de acordo com

Leia mais

Foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o Antigo Regime (trevas) e pregava

Foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o Antigo Regime (trevas) e pregava Foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o Antigo Regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e política. Antigo Regime:

Leia mais

ARTE PRIMEIRA PRIMÁRIAS CAPÍTULO D EUS. Deus e o infinito Provas da existência de Deus Atributos da Divindade Panteísmo DEUS E O INFINITO

ARTE PRIMEIRA PRIMÁRIAS CAPÍTULO D EUS. Deus e o infinito Provas da existência de Deus Atributos da Divindade Panteísmo DEUS E O INFINITO O LIVRO DOS ESPÍRITOS PAR ARTE PRIMEIRA AS CAUSAS PRIMÁRIAS CAPÍTULO 1 D EUS Deus e o infinito Provas da existência de Deus Atributos da Divindade Panteísmo DEUS E O INFINITO 1 O que é Deus? Deus é a inteligência

Leia mais

Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido

Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido Conceito Iluminismo, Ilustração, Século das Luzes Século XVIII: França. Maturidade e maior expressão do movimento Produção cultural e intelectual de Paris:

Leia mais

O GRANDE RACIONALISMO: RENÉ DESCARTES ( )

O GRANDE RACIONALISMO: RENÉ DESCARTES ( ) O GRANDE RACIONALISMO: RENÉ DESCARTES (1596-1650) JUSTIFICATIVA DE DESCARTES: MEDITAÇÕES. Há já algum tempo que eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras,

Leia mais

Professor Ricardo da Cruz Assis Filosofia - Ensino Médio FILOSOFIA MODERNA

Professor Ricardo da Cruz Assis Filosofia - Ensino Médio FILOSOFIA MODERNA Professor Ricardo da Cruz Assis Filosofia - Ensino Médio FILOSOFIA MODERNA 1 Filosofia moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo Renascimento

Leia mais

O verdadeiro conhecimento ética utilitarista procede da razão

O verdadeiro conhecimento ética utilitarista procede da razão CONTEÚDO FILOSOFIA Avaliação Mensal Professora Célia Reinaux 6º ANO Módulo Unidade 3 A sombra na madrugada Páginas 34 até 39 Um obstáculo na trilha Páginas 40 até 46 Filósofos trabalhados: René Descartes

Leia mais

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA O ser humano ao longo de sua existência foi construindo um sistema de relação com os demais

Leia mais

DESCARTES E A FILOSOFIA DO. Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson

DESCARTES E A FILOSOFIA DO. Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson DESCARTES E A FILOSOFIA DO COGITO Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson René Descartes (1596 1650) 1650) Ponto de partida - Constatação da crise das ciências e do saber em

Leia mais

FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL

FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL Santo Agostinho séc. IV São Tomás de Aquino séc. XIII PATRÍSTICA e ESCOLÁSTICA Platão séc. IV a.c. Aristóteles séc. III a.c A RELAÇÃO ENTRE FÉ E RAZÃO Questões fundamentais para

Leia mais

MATÉRIA DA DISCIPLINA ÉTICA E CIDADANIA APLICADA AO DIREITO I

MATÉRIA DA DISCIPLINA ÉTICA E CIDADANIA APLICADA AO DIREITO I 4 MATÉRIA DA DISCIPLINA ÉTICA E CIDADANIA APLICADA AO DIREITO I MINISTRADA PELO PROFESSOR MARCOS PEIXOTO MELLO GONÇALVES PARA A TURMA 1º T NO II SEMESTRE DE 2003, de 18/08/2003 a 24/11/2003 O Semestre

Leia mais

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO SOBRE A SOCIEDADE

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO SOBRE A SOCIEDADE O CONHECIMENTO CIENTÍFICO SOBRE A SOCIEDADE 1. O homem como produtor de conhecimento 2. O conhecimento, tipos de conhecimento e a ciência 3. A construção da Sociologia como ciência 4. O que é um fato social,

Leia mais

É POSSÍVEL CONCILIAR O

É POSSÍVEL CONCILIAR O É POSSÍVEL CONCILIAR O DUALISMO DE PROPRIEDADES COM O MATERIALISMO? UMA ABORDAGEM SOBRE DUAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES AO PROBLEMA MENTE-CORPO Filicio Mulinari Tercio Kill Resumo: O objetivo do artigo é explicitar

Leia mais

AULA 6 GALILEU E O MÉTODO CIENTÍFICO 3C13 FILOSOFIA

AULA 6 GALILEU E O MÉTODO CIENTÍFICO 3C13 FILOSOFIA AULA 6 GALILEU E O MÉTODO CIENTÍFICO 3C13 FILOSOFIA Prof. Gilmar Dantas I-INTRODUÇÃO Contexto histórico Para tentar explicar a natureza, Aristóteles (384-322 a.c.) criou uma filosofia cujos conteúdos,

Leia mais

I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a

I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a Filosofia da Ciência Realidade Axioma Empirismo Realismo cientifico Instrumentalismo I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a Definição Filosofia da ciência é a área que estuda os fundamentos e

Leia mais

Resenha HOBBES CONTRA DESCARTES

Resenha HOBBES CONTRA DESCARTES Resenha HOBBES CONTRA DESCARTES CURLEY, Edwin 1. Hobbes contre Descartes. IN: Descartes Objecter et répondre. (Org.) J. -M. Beyssade; J. - L. Marion. 1994. - p. 149-162. Edgard Vinícius Cacho Zanette 2

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO. Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura

TEORIA DO CONHECIMENTO. Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura TEORIA DO CONHECIMENTO Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura - O que é conhecer? - Como o indivíduo da imagem se relaciona com o mundo ou com o conhecimento? Janusz Kapusta, Homem do conhecimento

Leia mais

CRITÉRIOS DE ESTUDO E INTERPRETAÇÃO DO EVANGELHO (1)

CRITÉRIOS DE ESTUDO E INTERPRETAÇÃO DO EVANGELHO (1) EADE - LIVRO II - Parte 1 ENSINOS E PARÁBOLAS DE JESUS MÓDULO I - METODOLOGIA PARA O ESTUDO DO EVANGELHO À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA ROTEIRO 3 Objetivos CRITÉRIOS DE ESTUDO E INTERPRETAÇÃO DO EVANGELHO

Leia mais

Descartes e o Raciona. Filosofia 11ºAno Professor Paulo Gomes

Descartes e o Raciona. Filosofia 11ºAno Professor Paulo Gomes Descartes e o Raciona Filosofia 11ºAno Professor Paulo Gomes http://sites.google.com/site/filosofarliberta/ O RACIONALISMO -O Racionalismo é uma corrente que defende que a origem do conhecimento é a razão.

Leia mais

2ª FEIRA 26 de novembro

2ª FEIRA 26 de novembro 2ª FEIRA 26 de novembro NA MISERICÓRDIA INTRODUÇÃO Bom dia a todos e boa semana! Vamos dedicar esta semana ao tema da Misericórdia. Dar e receber misericórdia faz de nós pessoas melhores, mais atentas

Leia mais

Teoria do conhecimento: Filosofia moderna. Sujeito e objeto: elementos do processo de conhecer

Teoria do conhecimento: Filosofia moderna. Sujeito e objeto: elementos do processo de conhecer Teoria do conhecimento: Filosofia moderna. Sujeito e objeto: elementos do processo de conhecer Sujeito e Objeto O que é, afinal, conhecer? Para que exista o ato de conhecer é indispensável dois elementos

Leia mais

QUESTÃO DO ENEM PIBID FILOSOFIA UNIOESTE TOLEDO EQUIPE COLÉGIO DARIO VELLOZO

QUESTÃO DO ENEM PIBID FILOSOFIA UNIOESTE TOLEDO EQUIPE COLÉGIO DARIO VELLOZO QUESTÃO DO ENEM PIBID FILOSOFIA UNIOESTE TOLEDO EQUIPE COLÉGIO DARIO VELLOZO BOLSISTA: José Luiz Giombelli Mariani SUPERVISOR: André Luiz Reolon ORIENTADORA: Michelle Cabral 07 2012. Experimentei algumas

Leia mais

EMOÇÕES HUMANAS: UMA INTRODUÇÃO

EMOÇÕES HUMANAS: UMA INTRODUÇÃO EMOÇÕES HUMANAS: UMA INTRODUÇÃO Prof. Julian Dutra 7ª série Ensino Fundamental II Filosofia Colégio João Paulo I Unidade Sul 7 EMOÇÕES PRIMÁRIAS MEDO RAIVA NOJO DESPREZO SURPRESA TRISTEZA ALEGRIA Estas

Leia mais

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02 PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02 2 A EPISTEMOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO Ramo da filosofia que estuda a natureza do conhecimento. Como podemos conhecer

Leia mais

Clóvis de Barros Filho

Clóvis de Barros Filho Clóvis de Barros Filho Sugestão Formação: Doutor em Ciências da Comunicação pela USP (2002) Site: http://www.espacoetica.com.br/ Vídeos Produção acadêmica ÉTICA - Princípio Conjunto de conhecimentos (filosofia)

Leia mais

Recordando algumas reflexões racionalistas: Descartes, Leibniz e Espinosa enalteceram a racionalidade humana. A razão é a única fonte de conhecimento

Recordando algumas reflexões racionalistas: Descartes, Leibniz e Espinosa enalteceram a racionalidade humana. A razão é a única fonte de conhecimento ILUMINISMO E O PENSAMENTO MODERNO A LUZ DA RAZÃO A razão no Iluminismo Recordando algumas reflexões racionalistas: Descartes, Leibniz e Espinosa enalteceram a racionalidade humana. A razão é a única fonte

Leia mais

Sofistas ou Sophistés

Sofistas ou Sophistés - Sofista (sophistés) vem da palavra sophos que significa sábio. Sofistas ou Sophistés Principais sofistas: - Protágoras de Abdera 480-410 a.c. - Gógias de Leontini 487?-380? a.c. - Isócrates de Atenas

Leia mais

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO SOBRE A SOCIEDADE. 4. A Sociologia como resposta às demandas de sua época

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO SOBRE A SOCIEDADE. 4. A Sociologia como resposta às demandas de sua época O CONHECIMENTO CIENTÍFICO SOBRE A SOCIEDADE 1. O homem os fenômenos naturais e sociais 2. O homem como produtor de conhecimento 3. Diferentes tipos de conhecimento e a ciência 4. A Sociologia como resposta

Leia mais

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO 1 ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO A ESCOLÁSTICA E OS PRINCIPAIS REPRESENTANTES ALBERTO MAGNO TOMÁS DE AQUINO Buscaram provar a existência de Deus utilizando argumentos racionais. 2 A UNIDADE ENTRE A FÉ

Leia mais

Nesta aula discutiremos sobre Linguagem e seus aspectos. -Oqueélinguagem. - Tipos de linguagem. - Artifícios humanos.

Nesta aula discutiremos sobre Linguagem e seus aspectos. -Oqueélinguagem. - Tipos de linguagem. - Artifícios humanos. LINGUAGEM PROFESSOR NICHOLAS GABRIEL MINOTTI LOPES FERREIRA Nesta aula discutiremos sobre Linguagem e seus aspectos -Oqueélinguagem. - A exclusividade id d humana. - Tipos de linguagem. - Artifícios humanos.

Leia mais

INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT TEORIA DO CONHECIMENTO

INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT TEORIA DO CONHECIMENTO TEORIA DO CONHECIMENTO - Embora os filósofos da Antiguidade e da Idade Média tratassem de questões referentes ao conhecimento, não se pode dizer que a teoria do conhecimento existisse enquanto disciplina

Leia mais

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ Aviso importante! Esta disciplina é uma propriedade intelectual de uso exclusivo e particular do aluno da Saber e Fé, sendo proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, exceto em breves citações

Leia mais

PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO A FILOSOFIA DE PARMÊNIDES E SUA CONTRAPOSIÇÃO COM HERÁCLITO

PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO A FILOSOFIA DE PARMÊNIDES E SUA CONTRAPOSIÇÃO COM HERÁCLITO PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO A FILOSOFIA DE PARMÊNIDES E SUA CONTRAPOSIÇÃO COM HERÁCLITO Metafísica é quando o que escuta não ouve nada, e o que fala já não ouve. Voltaire Parmênides

Leia mais

O CONHECIMENTO NA TERRA SÃO SOMBRAS PLATÃO (C A.C.)

O CONHECIMENTO NA TERRA SÃO SOMBRAS PLATÃO (C A.C.) O CONHECIMENTO NA TERRA SÃO SOMBRAS PLATÃO (C.427-347 A.C.) Em 399 a.c., o mentor de Platão, Sócrates, foi condenado à morte como Sócrates não havia deixado nada escrito, Platão assumiu a responsabilidade

Leia mais

Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média:

Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média: EXERCÍCIOS ON LINE 3º BIMESTRE DISCIPLINA: Filosofia PROFESSOR(A): Julio Guedes Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média: NOME: Nº.: Exercício On Line (1) A filosofia atingiu

Leia mais

O problema do conhecimento

O problema do conhecimento O problema do conhecimento Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea Aranha, M. L. de A. &, M. H. P. (1986). Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna (165-170). Introdução

Leia mais

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES GRÉCIA, SÉC. V a.c. Reflexões éticas, com um viés político (da pólis) _ > como deve agir o cidadão? Nem todas as pessoas eram consideradas como cidadãos Reflexão metafísica: o que é a virtude? O que é

Leia mais

ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS

ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS Conheça a www.espiritizar.com.br OBRAS COM FIDELIDADE DOUTRINÁRIA MÓDULO 1 A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM NOSSAS VIDAS 6ª. ENCONTRO

Leia mais

Todos os cursos MÓDULO 9 TEXTOS LÍRICOS FERNANDO PESSOA: ORTÓNIMO E HETERÓNIMOS. Disciplina- Português. Prof. Liliete Santos Patrícia Pereira

Todos os cursos MÓDULO 9 TEXTOS LÍRICOS FERNANDO PESSOA: ORTÓNIMO E HETERÓNIMOS. Disciplina- Português. Prof. Liliete Santos Patrícia Pereira Todos os cursos MÓDULO 9 TEXTOS LÍRICOS FERNANDO PESSOA: ORTÓNIMO E HETERÓNIMOS Disciplina- Português Prof. Liliete Santos Patrícia Pereira Turmas: todos os 3ºs anos Ano Letivo 2013-2014 1 Compreensão/expressão

Leia mais

A estética, vem do termo grego aisthetiké, que significa "perceptive pelos sentidos", mas seu uso consagrou-se para se referir mais especificamente a

A estética, vem do termo grego aisthetiké, que significa perceptive pelos sentidos, mas seu uso consagrou-se para se referir mais especificamente a A estética A estética, vem do termo grego aisthetiké, que significa "perceptive pelos sentidos", mas seu uso consagrou-se para se referir mais especificamente a tudo que se pode ser percebido como agradável

Leia mais

VOLUNTARIADO: UMA VISÃO CRISTÃ. CNE: Movimento de Voluntariado

VOLUNTARIADO: UMA VISÃO CRISTÃ. CNE: Movimento de Voluntariado CNE: Movimento de Voluntariado Instituto Diocesano da Formação Cristã, 24.Janeiro.2011 VOLUNTÁRIO O que leva um voluntário a dedicar a sua vida ao próximo? Em primeiro lugar, aquele mote inato no coração,

Leia mais

ILUMINISMO. Prof.ª Maria Auxiliadora

ILUMINISMO. Prof.ª Maria Auxiliadora ILUMINISMO Prof.ª Maria Auxiliadora A CRISE DO ANTIGO REGIME O ILUMINISMO O Antigo Regime vigorou entre os séculos XVI a XVIII na maioria dos países europeus. Este período caracterizou-se pelo: poder absoluto

Leia mais

1B Aula 01. O Iluminismo

1B Aula 01. O Iluminismo 1B Aula 01 O Iluminismo O contexto histórico em que surgiu o Iluminismo O Iluminismo foi acima de tudo uma revolução cultural porque propôs uma nova forma de entender a sociedade e significou uma transformação

Leia mais

ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS

ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS MÓDULO 1 A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM NOSSAS VIDAS 3º. ENCONTRO A ESSÊNCIA DO RELIGARE Objetivo refletir sobre o significado

Leia mais

O que é Deus? Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Livro dos Espíritos

O que é Deus? Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Livro dos Espíritos O que é Deus? Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Livro dos Espíritos Paulo - Nós vivemos e nos movemos em Deus. André Luiz - Vivemos no hálito Divino. LE Poderíamos dizer

Leia mais

CINCO QUALIDADES OU TRAÇOS DO CORAÇÃO QUE AS PESSOAS DESEJAM DE SEU PASTOR

CINCO QUALIDADES OU TRAÇOS DO CORAÇÃO QUE AS PESSOAS DESEJAM DE SEU PASTOR CINCO QUALIDADES OU TRAÇOS DO CORAÇÃO QUE AS PESSOAS DESEJAM DE SEU PASTOR Dan Reiland 1 As pessoas intuitivamente buscam traços ou qualidades do coração, além da competência pastoral, quando escolhem

Leia mais

Psicologia aplicada aos Salões de Beleza

Psicologia aplicada aos Salões de Beleza Psicologia aplicada aos Salões de Beleza Magda Vilas-Boas www.magdavilasboas.com.br contato@magdavilasboas.com.br O que é Psicologia? Quando se fala em Psicologia, eu penso em... Psicologia aplicada aos

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

Leia mais

O problema da cognoscibilidade de Deus em David Hume

O problema da cognoscibilidade de Deus em David Hume O problema da cognoscibilidade de Deus em David Hume Djalma Ribeiro David Hume (1711-1776), filósofo e historiador escocês, escreveu uma obra sobre o conhecimento intitulada Investigação sobre o entendimento

Leia mais

A dissertação argumentativa exige que você opine e tente convencer o leitor a respeito de algo.

A dissertação argumentativa exige que você opine e tente convencer o leitor a respeito de algo. COMO ARGUMENTAR? A dissertação argumentativa exige que você opine e tente convencer o leitor a respeito de algo. Para isso, é preciso que você apresente argumentos bem fundamentados. Um bom argumento oferece

Leia mais

A CONSCIÊNCIA. - Realidade humana. - Espiritual. - Dirige-se para o sentido... para o supra sentido. - Dirige-se para o bem... - para o Sumo Bem.

A CONSCIÊNCIA. - Realidade humana. - Espiritual. - Dirige-se para o sentido... para o supra sentido. - Dirige-se para o bem... - para o Sumo Bem. A CONSCIÊNCIA - Realidade humana - Espiritual - Dirige-se para o sentido... para o supra sentido - Dirige-se para o bem... - para o Sumo Bem. DIMENSÃO RELIGIOSA DA CONSCIÊNCIA Ser religioso é ter encontrado

Leia mais

A RELIGIÃO RACIONALISTA DE VOLTAIRE RATIONALIST RELIGION OF VOLTAIRE

A RELIGIÃO RACIONALISTA DE VOLTAIRE RATIONALIST RELIGION OF VOLTAIRE A RELIGIÃO RACIONALISTA DE VOLTAIRE RATIONALIST RELIGION OF VOLTAIRE Julio Cezar Lazzari Junior 1 Resumo: O intuito deste artigo é responder: qual a religião de Voltaire? O filósofo teria um modelo de

Leia mais

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no de 04/07/01 DOU de 09/07/01

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no de 04/07/01 DOU de 09/07/01 Componente Curricular: Filosofia Código: CTB - 110 Pré-requisito: ------- Período Letivo: 2013.1 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no 1.393 de 04/07/01 DOU de 09/07/01 Professor: Paulo

Leia mais

Teoria do conhecimento de David Hume

Teoria do conhecimento de David Hume Hume e o empirismo radical Premissas gerais empiristas de David Hume ( que partilha com os outros empiristas ) Convicções pessoais de David Hume: Negação das ideias inatas A mente é uma tábua rasa/folha

Leia mais

ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS.

ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS. ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS MÓDULO 8 O SIGNIFICADO DAS LEIS DE LIBERDADE, RESPONSABILIDADE E CAUSA E EFEITO EM NOSSAS VIDAS O SIGNIFICADO DAS PROVAS E

Leia mais

Pergaminho dos Sonhos

Pergaminho dos Sonhos Pergaminho dos Sonhos Michel R.S. Era uma vez um poeta... Um jovem poeta que aprendera a amar e deixar de amar. E de uma forma tão simples, assim como o bem e o mal, O amor tornou-se o objetivo de suas

Leia mais

Descartando Descartes

Descartando Descartes Descartando Descartes Este livro foi criado com o proposito de ser independente e de ser, pessoalmente, o meu primeiro trabalho como escritor. Isaac Jansen - 2015 Quem foi René Descartes? Dono da razão,

Leia mais

2. Iluminismo. Página 16 à 27.

2. Iluminismo. Página 16 à 27. 2. Iluminismo Página 16 à 27. Iluminismo ou Ilustração Foi um movimento filosófico e intelectual que se desenvolveu na Europa no séc. XVIII, que ficou conhecido como Século das Luzes. Esse movimento influenciou

Leia mais

O Século das Luzes HISTÓRIA 01 AULA 25 PROF. THIAGO

O Século das Luzes HISTÓRIA 01 AULA 25 PROF. THIAGO O Século das Luzes HISTÓRIA 01 AULA 25 PROF. THIAGO Contexto Revolução Científica do século XVII Galileu Galilei, René Descartes e Isaac Newton Concepção racionalista do mundo Leis Naturais Crise do Antigo

Leia mais

ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO

ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO 1 1 2 ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO dor poderia retomar a vida aos poucos. É possível ter uma vida boa apesar da É normal ter dias com mais dor e outros com menos 1 2 2 ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO dor

Leia mais

CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia

CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia O que caracteriza a consciência mítica é a aceitação do destino: Os costumes dos ancestrais têm raízes no sobrenatural; As ações humanas são determinadas pelos

Leia mais

Filosofia na Idade Média. Patrística e Escolástica

Filosofia na Idade Média. Patrística e Escolástica Filosofia na Idade Média Patrística e Escolástica Tomai cuidado para que ninguém vos escravize por vãs e enganadoras especulações da filosofia, segundo a tradição dos homens, segundo os elementos do mundo,

Leia mais

REZANDO COM O EVANGELHO DO DIA (LECTIO DIVINA) Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm Reflexões de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM

REZANDO COM O EVANGELHO DO DIA (LECTIO DIVINA) Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm Reflexões de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM REZANDO COM O EVANGELHO DO DIA (LECTIO DIVINA) Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm Reflexões de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM Quarta-feira da 4ª Semana do Tempo Comum 1) Oração Concedei-nos, Senhor

Leia mais

Aos Jovens. Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo 1 Jo 2,15. Josemar do Nascimento

Aos Jovens. Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo 1 Jo 2,15. Josemar do Nascimento Aos Jovens Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo 1 Jo 2,15 Josemar do Nascimento São Paulo 2017 Sumário Meu alimento... 7 Qual é o evangelho segundo você?... 9 Ser jovem não é nada fácil!... 10 Por

Leia mais

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA Pode-se afirmar que a prova não apresentou melhorias nem ficou aquém de suas versões anteriores. Os candidatos, sem dúvida, esperavam algo melhor, mais contextualizado,

Leia mais

Deus e Seus Atributos

Deus e Seus Atributos Deus e Seus Atributos DEUS é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. (LE, Q.1) Atanásio Rocha 07/09/2014 Continuação... Sendo DEUS a causa primária de todas as coisas, a origem de tudo

Leia mais

Doze conselhos importantes para aqueles que desejam ser líderes na casa de Deus

Doze conselhos importantes para aqueles que desejam ser líderes na casa de Deus Conselhos para líderes - Watchman Nee Doze conselhos importantes para aqueles que desejam ser líderes na casa de Deus 01. Aprendam a amar os outros, a pensar no bem deles, a ter cuidado por eles, a negar-se

Leia mais

Instituição Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano Campus Trindade

Instituição Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano Campus Trindade MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CAM P US TRINDADE 1. Identificação Instituição Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano

Leia mais

Platão, desiludido com a. escola de filosofia a Academia.

Platão, desiludido com a. escola de filosofia a Academia. Platão era filho da aristocracia ateniense. Foi discípulo de Sócrates. Sua obra reflete o momento caótico pelo qual passou Atenas no decorrer de sua vida A crise da sociedade ateniense está ligada à guerra

Leia mais

AME NOVA FRIBURGO Agosto de 2014 O HOMEM E DEUS. Claudio C. Conti

AME NOVA FRIBURGO Agosto de 2014 O HOMEM E DEUS. Claudio C. Conti AME NOVA FRIBURGO Agosto de 2014 O HOMEM E DEUS Claudio C. Conti www.ccconti.com Objetivo Analisar a nossa relação com a divindade. O estudo será dividido em duas partes: 1. Deus e o espírito; 2. Deus

Leia mais

1B Aula 01. O Iluminismo

1B Aula 01. O Iluminismo 1B Aula 01 O Iluminismo O contexto histórico em que surgiu o Iluminismo O Iluminismo foi acima de tudo uma revolução cultural porque propôs uma nova forma de entender a sociedade e significou uma transformação

Leia mais

Trabalho 2 da UC Teoria do Conhecimento I Camila Cardoso Diniz 9 de maio de 2008

Trabalho 2 da UC Teoria do Conhecimento I Camila Cardoso Diniz 9 de maio de 2008 Camila Cardoso Diniz Universidade Federal De São Paulo Unifesp -Campus Guarulhos A verdade é índice de si mesma e do falso. UC Teoria do Conhecimento Prof. Dr. Fernando Dias Andrade. Guarulhos, 27 de junho

Leia mais

O caminho para crer em Jesus. Jo 6,41-51

O caminho para crer em Jesus. Jo 6,41-51 O caminho para crer em Jesus Jo 6,41-51 As autoridades dos judeus começaram a criticar, porque Jesus tinha dito: "Eu sou o pão que desceu do céu." E comentavam: - Esse Jesus não é o filho de José? Nós

Leia mais