ESPIRITUALIDADE O DEVER PARA COM DEUS DO DEVER DO CRISTÃO PARA COM DEUS

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1 E5 ESPIRITUALIDADE

2 2 Só é possível compreender racionalmente o que possa ser algo como o «dever para com Deus» se compreendermos três realidades, as que estão em acto nesta relação, pois de uma relação se trata. Ficamos, assim, a saber que há uma quarta e fundamental realidade aqui em acto. Estas realidades são Deus, a pessoa, o dever e a relação que a todos congrega. Vamos começar pela realidade Deus. Sobre Deus como realidade há que começar por dizer que não é uma realidade em sentido comum, mas é, num sentido muito especial, algo de absoluto que transcende toda a realidade comum e que com ela, no todo ou em qualquer uma das suas partes, não é adequadamente comparável, muito menos confundível. Deus é o princípio absoluto de tudo, não como seu começo, mas como sua fonte criadora. O absoluto da diferença entre qualquer realidade e o nada é sempre Deus. Sem se compreender isto, não se compreende coisa alguma da estrutura profunda do real e do tema que aqui nos congrega. É esta diferença absoluta entre o tudo de algo, em tudo presente, e o nada de algo que significa que «Deus cria tudo do nada». Apenas Deus não é tirado do nada, pois ele é o acto infinito que precisamente impede o nada. Como infinito actual, tem em si a possibilidade de tudo. O seu amor é o acto que transforma essa possibilidade em real actualidade: o nada da criatura, nada nela e para ela, mas já tudo em Deus como possibilidade. Repetimos: é assim que Deus é o absoluto da diferença entre o nada da criatura e o seu todo. Tudo é no amor infinito de Deus ou é nada. É esta profundíssima intuição que sustenta a atenção pastoral do Papa Francisco sobre a misericórdia (no Papa Francisco como no Pobre de Assis, ambos enamorados pela infinita misericórdia, dadivosa e criadora, de Deus). Percebemos, deste modo, que tudo devemos a Deus. Não apenas lhe devemos um longínquo acto criador de tudo e de nós próprios, mas também a presença providencial da marca infinita do Criador na criatura, isso que a impede de cair no nada absoluto: Deus cria continuamente através da misericórdia do seu amor. Mas, em mim, não cria sem mim, o que faz de mim co-criador do que sou e do que é o mundo que de mim depende: sou eu quem crucifica Cristo, sou eu quem o embalsama, eu quem lhe mete o dedo na ferida do peito, eu quem o vê em sua glória. Antes de dever este poder de criar a mim próprio, devo-o a Deus. Deus que me ama de tal modo que me permite que o ame ou não, que cumpra o meu dever para com ele ou não. Nada mecânico, tudo fruto de uma profunda liberdade que coincide com o meu ser enquanto motor de si próprio. É este Deus o Deus da autonomia amante. Pensa-se amiúde que ser-se autónomo é ser-se em regime de abandonado isolamento ético e político. Mas não. A autonomia não implica isolamento ou abandono, podendo exercer- -se sempre que quem age coincida com o princípio de acção, fazendo-o seu. O Deus providente não age pelo ser humano, substituindo-o, não o tiraniza, está nele presente como Maria aos pés da cruz ou José ao lado de Maria: acompanha, permite, pode auxiliar, mas, repetimos, não tiraniza, não usurpa o que faz da pessoa propriamente pessoa, isso que é o seu princípio próprio irredutível. O Pai-Deus não o faz no dramático momento do cálice, em que a autonomia de Cristo se revela total. O Pai não abandona o Filho: permite-lhe que seja o máximo que pode ser. E, quando o é, coincide com a grandeza do Pai.

3 3 Aqui, o limite máximo do drama elimina a tragédia. Assim também com qualquer pessoa: no ápice da sua autonomia, coincide com o melhor de si própria e, deste modo, coincide com a presença de Deus em si, pois esta é a semente ontológica do melhor possível de cada pessoa, como vocação própria. Esta máxima vocação da pessoa constitui o seu melhor possível e é, nela, o projecto de Deus para ela. Tal vocação implica o dever de fazer todos os esforços para a cumprir. Esta é a máxima obrigação da pessoa para consigo própria, mas é também a máxima obrigação da pessoa para com Deus, se quiser ser fiel ao projecto de Deus para si. É, no mesmo acto, dever máximo da pessoa para consigo e para com Deus, único modo de ser digna do bem que Deus em si pôs como semente de ser e de possível santidade. Este dever para com Deus cria a pessoa. Cria a pessoa na sua possibilidade assumida e na sua realização operada. Tal é a sua importância. Sem ele não há e pode haver pessoa. O que é, então, isso da pessoa? Definições não faltam. São todas redutoras. Onde podemos encontrar uma definição de pessoa que escape a este defeito? Não num manual qualquer de antropologia, mas na narrativa evangélica sobre a realidade de Jesus. Nesta realidade, encontramos, na forma da crística carne, precisamente a incarnação do melhor que a humanidade foi capaz de pensar acerca da sua própria ontologia. O parentesco com a matéria, com a demais vida, a individualidade unitária e irrepetível, o carácter lógico do seu acto de sentido, o seu parentesco com o princípio primeiro de tudo, e, porque é capaz de o pensar e de o realizar, partilha, assim, logicamente, com ele o seu ser. Em Cristo, tudo isto é perfeito e, por tal, Cristo não é apenas «pessoa», mas é «a pessoa», o seu paradigma ontológico. Foto: CNE

4 4 Sendo assim, neste contexto e sentido, qual é o dever da pessoa para com Deus? Amá-lo, sem dúvida, mas como? Do mesmo modo que se ama um ser finito, imperfeito, necessariamente querendo e realizando o seu bem? Claramente, não. O amor ao finito é um amor litúrgico de puro serviço ao seu bem possível, que o próprio Cristo pratica exemplarmente bem, porque o finito é imperfeito e precisa deste amor, deste serviço, desta benevolência e boa-agência em acto. O amor para com Deus, sendo também litúrgico, não é um serviço que se lhe presta, pois Deus dele não necessita, mas é uma liturgia pura de adoração, de louvor pelo absoluto de ser e de poder-ser que em nós pôs e que se prolonga na subtil, mas indelével presença providencial em mim e nas demais criaturas. O dever da pessoa para com Deus é um dever de permanente louvor, de entranhada adoração. Mas não se trata apenas de um dever contemplativo estético, ainda que puro e já realizador das delícias celestes, mas também, sobretudo e oncomitantemente, de um dever de prolongamento, através do meu acto que devo contemplar em acto também, da acção criadora e amante de Deus, através do bem que faço no mundo: este é o absoluto genesíaco de bem e belo que pode ser providencialmente presente na minha acção, no bem que faço como Deus o faz. A boa acção minha de cada dia me dá hoje. Que hoje a realize. Deus me a dá, quando eu me a dou, através do meu esforço, do meu trabalho, perfeito como o trabalho de Cristo amante em acto, impondo bem sobre bem, beleza sobre beleza no mundo que era o seu, que é o meu. Fazer bem sempre, fazer sempre o bem é o dever da pessoa para com Deus, que nada adianta a Deus, mas que cria a pessoa, como bem e, assim, como satisfação nela do desígnio de bem de Deus. Se se pode falar analogicamente de alegria em Deus, de alegria de Deus, aqui está um momento para que tal alegria aconteça, como acontece quando Deus cria o mundo ou contempla o seu servo Job, homem indefectivelmente bom, que cumpre na perfeição o seu dever para com Deus. Mas tal alegria acontecerá, acontece certamente na pessoa. A alegria é o prémio espiritual, já em vida terrena e em antecipação do céu, do cumprimento do dever para com Deus, que é o amor. A alegria é o esplendor do amor. Só quem ama é alegre. O que é o dever? Não é fundamentalmente uma dívida. Alguém como Nietzsche diria, e bem, que entender o dever como dívida, como algo que tem de se pagar ou como algo de que se é culpado e que tem de ser expiado é «demasiadamente humano». E é. O dever não releva de uma lógica mercantil. O dom de Deus é absoluto. É pura caridade, etimologicamente «graça». É absolutamente gratuito. Deus nada espera da sua criatura para além do melhor bem possível desta realizado. Mas esta divina esperança é precisamente o dever da criatura: coincidir com o melhor possível de si através da sua autonomia; tudo é dom de Deus; tudo são mediações para a humana tarefa de ser ontologicamente digno da divina vocação, divina graça. O dever é, assim, de novo, um acto litúrgico de adoração de Deus, desta vez feito através da realização própria e autónoma da vocação que Deus põe incoativamente em cada criatura, quando a transforma de nada de si mesma em absoluto de possibilidade

5 5 de um bem cujo esplendor manifestará a grandeza do criador, do dom e da criatura, na acção da criatura fiel ao dom. O pecado é o obstáculo real a esta plenitude esplendorosa. O dever para com Deus não é uma obrigação heterónoma, é um dom de amor que não paga o impagável dom de Deus, mas que se lhe acrescenta, fazendo unidade com ele e, através dele e desta mesma unidade, com o próprio Deus. Este dever para com Deus é o acto pleno, de plena relação caritativa, de liberdade do ser humano, pois é o acto em que o ser humano se metamorfoseia no estofo caritativo de Deus. Foi assim que Maria compreendeu o dever seu para com Deus, imediatamente o transformando no acto litúrgico humano mais forte, livre, terno e poderoso de sempre. O dever de amar é a intuição imediatamente a caminho de me tornar criador do bem, lado a lado com Deus. Assim, o dever de beber o cálice, mesmo perante o silêncio lógico do Pai, transforma-se no acto litúrgico de definitivamente relacionar, ligar, unir criador e criatura, representando a posterior, mas logicamente imediata, cruz não o lugar da dilaceração da carne, não sobretudo, mas o lugar do cruzamento definitivo do amor de Deus e do amor do ser humano, ambos crucificados com e em Cristo. A cruz, dever para com Deus, é já, no seu centro tópico, no nó da relação da horizontal imanência com a vertical transcendência, ressurreição. O dever para com Deus é o acto de contínua ressurreição para o bem. Só assim se ama Deus acima de todas as coisas, porque, amando-o acima de todas as coisas, ama-se em tal acto, as «coisas de baixo» como Deus as ama, providencialmente as mantendo no ser. Esta reflexão permite perceber que, dada a missão do escuteiro, sem o dever para com Deus, não há e não pode haver escuteiros. O empenho de Lord Robert Stephenson Smyth Baden-Powell é o empenho pelo serviço de Deus aqui e agora, como louvor da criação, pela criação, na criação. Como dever de colaboração com Deus para o triunfo do bem. Haverá outro dever?

6 pedras Não se colocam pedras sobre os assuntos, Nem se tratam os assuntos à pedrada; Apenas se possibilita que cada assunto possa ser uma pedra, Que se guarda e junta para a construção do castelo. COLECÇÃO Pedras SÉRIE Espiritualidade 5 TÍTULO Do Dever do Cristão para com Deus AUTOR Américo Pereira EDIÇÃO Corpo Nacional de Escutas PAGINAÇÃO E DESIGN GRÁFICO Sara Antão CORPO NACIONAL DE ESCUTAS Rua D. Luís I, Lisboa Tlf.:

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