CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA Gabinete da Vereadora TOINHA ROCHA 097' 61 2 O 13. Jornal O Povo.

Transcrição

1 097' 61 2 O 13 Requer a transcrição nos anais desta Casa Legislativa, da matéria "Burocracia para assistência alimentar preocupa mães", veiculada Jornal O Povo. dia 14 de março, pelo Os Vereadores abaixo signatários, da bancada do Partido Socialismo e Liberdade, nos terí110s regimentais, requerem a transcrição nos anais desta Casa Legislativa, da matéria "Burocracia para assistência alimentar preocupa mães", veiculada dia 14 de março, pelo Jornal O Povo.. A matéria destaca a ineficiência do Programa que assiste as crianças com alergia alimentar múltipla. O Mandato Cidade em Movimento vem assistindo às mães preocupadas com isto, pois afeta a saúde de seus filhos: o diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca é realidade para 576 crianças que precisam de alimentação especial e ~ãoatendidas por programa do Estado do Ceará, recebendo fórmula específica que substitui o leite no, \ cotidiano. No entanto, o alimento que garante a saúde das crianças também é fonte de an~ústia para muita~ mães, que reclamam da burocracia para dar entrada no programa (ver quadro) e do risco do desabastecimento de um dos tipos da fórmula que substitui o leite. O Mandato já realizou visita ao Albert Sabin e aprovou audiência pública, que será realizada dia 12 de abril, pela manhã. Esta bancada constatou o equi.v0co da concentração do recurso em F0l1aleza, prejudicando 'as crianças de municípios distantes, \ bem como as de Fortaleza, pela fila que é formada para a consulta nece'ssária... O. f:... P... t... o... BAIRRO: PATRIOllNO RIBEIRO CEP: PORTALEZA-CE\'J\) l EGI SLATIVÚ F«l. C{.tlJIDO

2 .- Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, com endêreço na Av. Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema, Fortaleza, Ceará - CEP ; - Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, com endereço na Rua do Rosário, Centro - Fortaleza - Ceará - Brasil - CEP: ; - Jornal O Povo, com endereço na Avenida Aguanambi, 282 no Bairro José Bonifácio na cidade FOlialeza, Ceará. DEPARTAMENTO LEGISLATIVO EM rm DE_V1~A~V1~'C_' DE20l3 Vereador João Alfredo Partido Socialismo e Liberdade - PSOL 5SPTQl b~~iôlahve Ri!OlillOO 2, O HAR. 2D13 BAIRRO: PATRIOllNO RIBEIRO CEP: J1/f! b FORTALEZA-Cf.

3 Famílias das crianças com alergia à proteína do leite de vaca, atendidas pelo Estado, reclamam de burocracia para o recebimento do produto substituto e do risco de desabastecimento. Estado garante oferta das fórmulas As crianças são acompanhadas no Hospital Infantil Albert Sabin, onde a proéura é grande pelas consultas que garantem assistência. A ClDADÃI)reocupaçào( O)COCÓConpam Rromete delimitação do Parque do Cocó até 2014(O)DELEGAClASDefensoria pede demolição de carceragens(o) nt:pt~\ Lf:GISLATIVO RtC';:IlIOO BAIRRO: PATRIOLlNO RIBEIRO CEP: O MAR FORTAlEZA-Cit,,,",. ~..,I:! C#"/ r:!!!---. ~

4 o diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca é realidade para 576 crianças que precisam de alimentação especial e são atendidas por programa do Es~ado do Ceará, recebendo fórmula específica que substitui o leite no cotidiano. No entanto, o alimento que garante a saúçle das crianças também é fonte de angústia para muitas mães, que reclamam da burocracia para dar entrada no programa (ver quadro) e do risco do desabasteciinento de um dos tipos da fórmula que substitui o leite. Aline Saraiva, mãe de Enzo Gabriel, de dois anos e meio, disse que algumas mães já estão sem receber latas de Neocate Advance, indicado para crianças com mais de um ano, O prohlema, segundo Aline, seria de débito do Estado com a empresa fornecedora. ( A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), por meio de sua assessoria, refutou qualquer risco de desabastecimento do produto. De acordo com a. Sesa, são gastos mais de R$ 700 mil mensais na compra de mais de latas de leite para serem distribuídas às crianças atendidas. Uma lata de Neocate custa R$ 320 e a de Pregomim, R$ 95, informa a Sesa. Cada criança recebe, em média, oito latas por mês. Há acompanhamento evolução dos casos no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias). da O protocolo estadual do programa de distribuição da fórmula indica que o produto deve ser oferecido até os dois anos das crianças diagnosticadas. Após ess,a idade, é preciso passar por novo processo de diagnóstico. Essa é outra reclamação das mães, que afirmam que o processo é ainda mais demorado, ating{ndo a saúde das crianças, que precisam do complemento. - A médica ledna Dias explicou que a maioria das crianças fica curada da alergia até os dois anos; outra parte até os cinco e -sómente 2% convive com aalergia para o resto da vida. Segundo ela, após os dois ano- é buscada uma alternativa de substituição ou a fórmula especial é continuàda, principalmente, nos casos de alergia múltipla e esofagite esofílica. ]oana Martins descobriu a alergia da filhà, de cinco meses, há pouco tempo, mas já comenta a dificuldade em obter informações sobre o prograrria de assistência do Estado. Segundo ela, a situação das crianças dá muito trabalho, pois' há reação negativa para muitos alimentos. ôttpro. LEGISlATlVC ~I:lf'(t:t:IHHOÓ BAIRRO: PATRIOLlNO RIBEIRO CEP: FORTALEZA-C E, 2~~3 4~do"'- 5elvlrlof

5 Para a médica Edna Dias, muitas vezes não há a compreensão de que é p~eciso respeitar uma logística para o atendimento. Ela apontou que a Sesa lançou uma Comissão de Nutrição, que discutirá sobre o protocolo de diagn6stico e assistênci~. Já as.mães buscaram apoio na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa. Urna audiência pública foi marcadapara abril. Crianças apresentam reação alérgica à proteína de leite de. vaca, podendo apresentar o tipo IGE imediata, com tipos de urticária ou uma alergia celular, que resulta em problemas digestivos e intestinais. Para poder receber as latas mensais que suprem as necessidades dos filhos que têm alergia, as mães precisam encarar um processo longo. DEpTO. LEGISLATlVO RECEBIDO \. BAIRRO: PAl1RIOllNO RIBEIRO CEP:

6 , Com a suspeita de alergia e encaminhados pelos postos de saúde ou médicos particulares, é preciso marcar uma consulta. com os médicos do Hias. Caso o diagnóstico, seja contlrmado, são preenchidos documentos e protocolos, que devem ser levados até a sede da Sesa, onde o cadastro no programa é realizado. Segundo Edna Dias Marques Rocha, gastroenterologista do Albert Sabin, é na Sesa que,é feita a análise de urgência do alimento para a entrega das latas. Após esse processo, as famílias devem receber o produto. na sede da Coordenadoria Assistência Farmacêutica (Coasf). de DEPTÔ. LEGISlATIVO f'iecl!síoo ' BAIRRO: PATRIOLlNO RIBEIRO CEP: A-CE ~ ff;