CAPÍTULO 3 AS NUTS III DE FRONTEIRA DE PORTUGAL CONTINENTAL

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1 CAPÍTULO 3 AS NUTS III DE FRONTEIRA DE PORTUGAL CONTINENTAL Uma área em declínio demográfico e económico Conforme refere Orlando Ribeiro (2001) a fronteira portuguesa, fixada nas linhas gerais quando terminou a reconquista, é o mais antigo limite político da Europa, perdurando há sete séculos com essa função. Neste estudo vamos considerar a região de fronteira portuguesa como a área das 10 NUT III portuguesas (Fig. 3.1) que fazem fronteira com Espanha (Minho-Lima, Cávado, Alto Trás-os-Montes, Douro, Beira Interior Norte, Beira Interior Sul, Alto Alentejo, Alentejo Central, Baixo Alentejo e Algarve). Figura NUTS III com fronteira com a Espanha MINHO-LIMA CÁVADO AVE TÂMEGA GRANDE PORTO TRÁS-OS-MONTES DOURO ENTRE-DOURO E VOUGA DÃO LAFÕES BAIXO VOUGA BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL MÉDIO TEJO OESTE LEZÍRIA DO TEJO ALTO ALENTEJO GRANDE LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL ALENTEJO LITORAL BAIXO ALENTEJO Escala ALGARVE 0Km 25Km 50Km Um estudo feito pela DGDR (2001a), caracteriza esta região como sendo uma área periférica relativamente aos centros de maior dinamismo económico e social e que se caracteriza por escassez de acessos, de meios de comunicação e de centros de emprego diversificados. É uma área onde o despovoamento tem vindo a sentir-se fortemente sobretudo a partir da década de 60, quando a população jovem e activa procurou novas paragens (litoral português e países da Europa Ocidental), em busca de um futuro melhor. Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 101

2 Convém referir que, conforme sublinha Suzanne Daveau (2001), este fenómeno é recente, visto que a repartição da população nos séculos XV e XVI, (Fig. 3.2) não reflecte de maneira alguma, uma depressão económica da faixa raiana. As vilas de certa importância multiplicavam-se ao longo da fronteira, sugerindo activas trocas com a Espanha. Figura 3.2 População por unidade administrativa, em Dados Incompletos Moradores (Lisboa) (Porto) Fonte: Geografia de Portugal, Volume III O povo português O relatório final da avaliação da iniciativa comunitária INTERREG II-A (DGDR, 2003a) sintetiza as características desta região em alguns aspectos fundamentais: Baixas densidades demográficas, com excepção do Vale do Minho; População envelhecida e afectada por fortes movimentos de repulsão em certas zonas, sofrendo processos acelerados de desertificação; Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 102

3 Rede urbana pouco desenvolvida, predominando os centros urbanos de pequena dimensão; Sistema produtivo dependente da agricultura que ocupa ainda uma percentagem elevada da população activa em regime familiar no Norte e parcialmente no Centro ou em extensão, no Sul, mas com baixos índices de produtividade da terra, e apresentando algumas manchas ameaçadas de erosão; Actividade industrial incipiente, com predomínio de muito pequenas empresas utilizando tecnologias pouco inovadoras; Sector terciário de base tradicional, em parte com peso excessivo da administração pública e, em certas zonas, com uma maior concentração de actividades comerciais de produtos de primeira necessidade; Forte isolamento, com fracos índices de acessibilidade rodoviária e ferroviária quer em relação ao restante território dos dois países quer em termos transfronteiriços, o que constituía um dos maiores obstáculos à sua abertura às transformações económicas e sociais que caracterizam a sociedade europeia actual; Fraco grau de aproveitamento dos recursos endógenos, merecendo destaque os que se relacionam com o património de interesse turístico quer natural quer construído; Baixo nível de educação e formação profissional; Deficientes condições de vida, sobretudo em matéria de saúde e saneamento básico. São várias as causas que contribuíram para o progressivo declínio desta área. O estudo da DGDR sobre as Zonas de Fronteira Portugal - Espanha (DGDR, 2001a), menciona algumas: Ausência de modernização e reestruturação do sector agrícola e consequente perda de competitividade dos seus produtos; Insuficiente valorização e promoção de algumas técnicas de produção tradicional, das suas artes e ofícios tradicionais e que são uma das riquezas do seu património cultural; Insuficiente dinamização e valorização das suas múltiplas potencialidades endógenas que são um dos principais vectores para a dinamização económica e social destas zonas de fronteira, sobretudo as do interior; Insuficiência de incentivos económicos e sociais eficazes na valorização das actividades económicas destas zonas e no desenvolvimento dos seus sectores de base; Insuficiência de redes organizadas e estáveis para a produção e distribuição dos seus diversos produtos; Insuficiência de apoios sistemáticos e consequentes às redes de centros urbanos. A superação destas condicionantes estruturais poderá, contudo, ajudar a tirar partido das potencialidades que o seu património cultural, paisagístico, histórico e cultural encerra. Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 103

4 3.1.1 Características demográficas As 10 NUT III que constituem a área de fronteira com Espanha ocupam ,3 km 2, o que corresponde a 54,6% do território nacional, contudo, a sua população corresponde apenas a 20,4%, ou seja, a 1/5 da população total portuguesa (Quadro 3.1 e Fig. 3.3). Quadro 3.1 Características demográficas das NUTS III de fronteira de Portugal Continental NUTS III P1991 P2001 VP TN TM DP IE 1 Minho-Lima Cávado Douro , Alto Trás-os-Montes , Beira Interior Norte , Beira Interior Sul , Alto Alentejo , Alentejo Central , Baixo Alentejo , Algarve , NUTS III Fronteira , Portugal , Nota: P1991 População em 1991; P 2001 População em 2001; VP Variação de população ( ); TN Taxa de natalidade (2001); TM Taxa de Mortalidade (2001); DP Densidade populacional (2001); IE - Índice de envelhecimento (2001). Fonte: INE - Várias publicações Apesar de se ter verificado, nestas 10 NUTS III, um ligeiro crescimento populacional, no período de 1991 a 2001, essa situação deveu-se essencialmente ao crescimento populacional ocorrido em duas NUT III de fronteira litoral (Cávado e Algarve), que possuem respectivamente uma forte dinâmica ligada à actividade industrial e aos turismo. De resto, e tendo em conta a perda de população verificada em quase todas as restantes NUTS III de fronteira, podemos considerar esta área, como uma área de declínio demográfico consequência do êxodo da população, sobretudo a rural e também do seu fraco crescimento natural (DGDR, 2001a), com uma população envelhecida, baixa densidade populacional, baixas taxas de natalidade e elevadas taxas de mortalidade, em comparação com a média nacional (Figuras 3.3 a 3.6). Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 104

5 Figuras 3.3 e 3.4 Variação da população ( ) e índice de envelhecimento (2001) Fonte INE MINHO-LIMA MINHO-LIMA CÁVADO AVE TRÁS-OS-MONTES CÁVADO AVE TRÁS-OS-MONTES TÂMEGA GRANDE PORTO DOURO TÂMEGA GRANDE PORTO DOURO ENTRE-DOURO E VOUGA ENTRE-DOURO E VOUGA DÃO LAFÕES BAIXO VOUGA BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA DÃO LAFÕES BAIXO VOUGA BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL MÉDIO TEJO MÉDIO TEJO OESTE LEZÍRIA DO TEJO ALTO ALENTEJO OESTE LEZÍRIA DO TEJO ALTO ALENTEJO GRANDE LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL Legenda : : : : 15.8 GRANDE LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL 04 : : : : 265 ALENTEJO LITORAL ALENTEJO LITORAL BAIXO ALENTEJO BAIXO ALENTEJO Escala Escala ALGARVE 0Km 25Km 50Km ALGARVE 0Km 25Km 50Km Figuras 3.5 e 3.6 Taxa de Natalidade e Taxa de Mortalidade ( ) Fonte - INE MINHO-LIMA MINHO-LIMA CÁVADO AVE TRÁS-OS-MONTES CÁVADO AVE TRÁS-OS-MONTES TÂMEGA GRANDE PORTO DOURO TÂMEGA GRANDE PORTO DOURO ENTRE-DOURO E VOUGA ENTRE-DOURO E VOUGA DÃO LAFÕES BAIXO VOUGA BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA DÃO LAFÕES BAIXO VOUGA BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL MÉDIO TEJO MÉDIO TEJO OESTE LEZÍRIA DO TEJO ALTO ALENTEJO OESTE LEZÍRIA DO TEJO ALTO ALENTEJO GRANDE LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL Legenda 7.0 : : : : 13.0 GRANDE LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL Legenda 7.1 : : : : 17.8 ALENTEJO LITORAL BAIXO ALENTEJO ALENTEJO LITORAL BAIXO ALENTEJO Escala Escala ALGARVE 0Km 25Km 50Km ALGARVE 0Km 25Km 50Km Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 105

6 3.1.2 Os níveis de desenvolvimento socioeconómico Segundo o relatório de avaliação do INTERREG II-A (DGDR, 2003a), o desenvolvimento da região de fronteira de Portugal Continental sofreu uma melhoria da sua situação socioeconómica decorrente da aplicação dos fundos comunitários, contudo, alguns dos factores negativos, anteriormente detectados, não manifestaram ainda tendências claras de inversão, sendo que, em alguns casos, se verificaram exemplos de algum agravamento, como é o caso dos potenciais demográficos. A avaliação do desenvolvimento socioeconómico desta grande região tem de ter em conta a grande diversidade que existe nas 10 NUTS III, que configuram, segundo o relatório final do INTERREG II-A (DGDR, 2003a), três grupos de regiões distintas, em termos de modelo espacial de desenvolvimento: 1º Grupo de regiões: Níveis de desenvolvimento mais elevados Minho-Lima, Cávado e Algarve: Crescimentos demográficos elevados; Densidades demográficas médias/altas; Sistemas urbanos desenvolvidos; Base económica desenvolvida e diversificada; Tecido empresarial denso, dinâmico, inovador e aberto ao exterior; Posicionamento estratégico adequado. 2º Grupo de regiões: Nível de desenvolvimento médio Douro: Densidades demográficas médias; Base económica sólida; Estagnação demográfica. 3º Grupo de regiões: Níveis de desenvolvimento desfavoráveis - Alto Trás-os-Montes, Beira Interior Norte, Beira Interior Sul, Alentejo Central, Alto Alentejo, Baixo Alentejo: Densidades demográficas baixas; Estruturas agrárias convencionais; Fraco grau de industrialização; Tecido empresarial incipiente; Deficientes conexões transfronteiriças; PIB per capita 50 a 60% da média comunitária. Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 106

7 As conclusões do estudo da DGDR (2001a), sobre as características socioeconómicas desta região fronteiriça, realçam os seguintes aspectos: É uma área de fraco dinamismo económico; O Algarve, devido à diversidade das suas actividades económicas, sobretudo ligadas ao turismo, apresenta algum destaque face às restantes NUTS III fronteiriças; Existem níveis insuficientes de equipamentos sociais e infra-estruturas; Constatam-se potencialidades de ordem ambiental, ecológica, turística e de dinâmicas locais das pequenas e médias empresas; Verificam-se áreas com algum dinamismo resultante da cooperação transfronteiriça (Norte e Galiza; Algarve e Huelva). Este estudo defende o desenvolvimento e a consolidação de um sistema de articulação territorial transfronteiriço como uma das soluções para a dinamização desta área, nomeadamente reforçando o papel da iniciativa comunitária INTERREG nas suas três vertentes e em particular na vertente A (transfronteiriça). Para que este sistema se concretize é imperioso que os indicadores infra-estruturais das 10 NUTS III de fronteira se aproximem, pelo menos da média nacional, algo ainda longe de estar concretizado (Quadro 3.2). Quadro 3.2 Indicadores de infra-estruturas das NUTS III de fronteira de Portugal Continental NUTS III DenE CapA Hosp CenS Bibl Farm Corr Emp 1 Minho-Lima Cávado Douro Alto Trás-os-Montes Beira Interior Norte Beira Interior Sul Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Algarve NUTS III Fronteira Portugal - Média Nota: DenE Densidade da rede de estradas 1m/km Fonte DGDR; CapA Capacidade de alojamento em estabelecimentos hoteleiros (2002); Hosp - Hospitais (2002); CenS Centros de saúde ou extensão (2003); Bibl - Biblioteca aberta ao público (2003) ; Farm Farmácia ou posto de medicamentos (2003); Corr Estação ou posto de correio (2003); Emp Acolhimento empresarial (2003). Fonte: INE - Várias publicações A comparação de quatro indicadores socioeconómicos nas NUTS III de Portugal Continental (Figuras 3.7 a 3.10) acentua este quadro de fragilidade das NUTS III de fronteira, no que concerne ao nível de vida das populações. Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 107

8 Figuras 3.7 e 3.8 PIB per capita (milhares de ) e Hospitais (2002) Fonte INE MINHO-LIMA MINHO-LIMA CÁVADO AVE TRÁS-OS-MONTES CÁVADO AVE TRÁS-OS-MONTES TÂMEGA GRANDE PORTO DOURO TÂMEGA GRANDE PORTO DOURO ENTRE-DOURO E VOUGA ENTRE-DOURO E VOUGA DÃO LAFÕES BAIXO VOUGA BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA DÃO LAFÕES BAIXO VOUGA BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL MÉDIO TEJO MÉDIO TEJO OESTE LEZÍRIA DO TEJO ALTO ALENTEJO OESTE LEZÍRIA DO TEJO ALTO ALENTEJO GRANDE LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL Legenda 6.1 : : : : 21.2 GRANDE LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL Legenda 0 : 2 2 : 4 4 : : 57 ALENTEJO LITORAL ALENTEJO LITORAL BAIXO ALENTEJO BAIXO ALENTEJO Escala Escala ALGARVE 0Km 25Km 50Km ALGARVE 0Km 25Km 50Km Figuras 3.9 e 3.10 Acessibilidade potencial, multimodal (2001) Fonte ESPON; Bibliotecas abertas ao público (2003) Fonte INE MINHO-LIMA MINHO-LIMA CÁVADO AVE TRÁS-OS-MONTES CÁVADO AVE TRÁS-OS-MONTES TÂMEGA GRANDE PORTO DOURO TÂMEGA GRANDE PORTO DOURO ENTRE-DOURO E VOUGA ENTRE-DOURO E VOUGA DÃO LAFÕES BAIXO VOUGA BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA DÃO LAFÕES BAIXO VOUGA BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL MÉDIO TEJO MÉDIO TEJO OESTE ALTO ALENTEJO LEZÍRIA DO TEJO GRANDE LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL Legenda ESPON = 100 < : : 80 > 80 OESTE ALTO ALENTEJO LEZÍRIA DO TEJO GRANDE LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL Legenda 8 : : : : 65 ALENTEJO LITORAL BAIXO ALENTEJO ALENTEJO LITORAL BAIXO ALENTEJO Escala Escala ALGARVE 0Km 25Km 50Km ALGARVE 0Km 25Km 50Km Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 108

9 3.1.3 O sistema urbano Ainda de acordo com o estudo da DGDR sobre a zona de fronteira entre Portugal e Espanha, nas 10 NUTS III de fronteira com o território espanhol, predominam muitos centros urbanos de pequena dimensão, o que pressupõe uma rede urbana frágil e mal estruturada, o que, por sua vez, dificulta a instalação de serviços e equipamentos de nível médio e superior, capazes de se hierarquizarem e articularem convenientemente e assim constituírem uma rede urbana adequada, daí a necessidade de continuar a reforçar os centros urbanos desta zona. Genericamente, podemos identificar as seguintes características marcantes do sistema urbano das NUTS III de fronteira: Estrutura urbana débil com um povoamento fortemente concentrado; 21 centros urbanos com mais de 10mil habitantes 5.4% da população portuguesa; A Norte o povoamento é bastante disperso pequenos centros próximos uns dos outros; O Algarve tem 8 centros urbanos com mais de habitantes; Nas Beiras e no Alentejo predomina um povoamento mais concentrado; Braga, Faro e Olhão são centros com dimensão suficiente para estruturar e dinamizar uma rede urbana consistente. Constata-se também, que esta região fronteiriça acompanhou o crescimento nacional da taxa de urbanização nos últimos 10 anos. Este crescimento fez-se, contudo, de uma forma desigual (Quadro 3.3), visto que, de um total de 32 cidades, apenas 18 viu crescer o seu número de habitantes, ou seja, verificou-se a perda de população em 14 destas cidades, que se situam, na sua maior parte, no sul do país (Alentejo 8 e Algarve - 3) (Fig. 3.11). Curiosamente, o maior número de cidades (17) destas 10 NUTS III situa-se também no sul do país, situação que resulta de ter sido uma região mais aberta, e por mais tempo sujeita às influências das civilizações do Mediterrâneo, que aqui deixaram uma tradição urbana mais forte (SALGUEIRO, 1999). Esta tradição não permitiu, apesar disso, o desenvolvimento de centros urbanos de grande dimensão. De facto, o «numeramento» de 1527 referia apenas três aglomerações que excediam os mil moradores: eram elas Guimarães (1400 moradores), Porto (3000), já então a segunda cidade do país e Lisboa, (...) (MEDEIROS, 1994). É de referir ainda que o sistema urbano da maior parte das 10 NUTS III fronteiriças se caracteriza pela organização em torno de um centro urbano com capacidade de estruturar áreas de influência para funções muito especializadas do qual dependem um número mais ou menos significativo de centros urbanos de ordem inferior. Esta estrutura de organização em estrela remete para o modelo de subsistemas urbanos Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 109

10 Christalleriano modelo hierárquico estruturado sob relações de dependência onde a baixa densidade de pólos estruturantes e a concentração de massa crítica num número reduzido de centros, constituem barreiras ao desenvolvimento de estruturas relacionadas mais complexas (INE, 2003a). Quadro 3.3 População e ranking das cidades das 10 NUTSIII de fronteira ( ) NUTS III Cidades Nome Pop.1991 Pop.2001 R1991 R Minho-Lima Viana do Castelo Cávado Braga Barcelos Esposende Douro 4 Alto Trás-os-Montes Vila Real Lamego Peso da Régua Bragança Chaves Mirandela Miranda do Douro Beira Interior Norte Guarda Pinhel Beira Interior Sul Castelo Branco Alto Alentejo Portalegre Elvas Ponte de Sôr Alentejo Central 9 Baixo Alentejo Beja Moura 10 Algarve Évora Vendas Novas Montemor-o-Novo Estremoz Faro Portimão Olhão Lagos Albufeira Loulé Tavira V.R. St. António Silves NUTS III Fronteira Média Portugal Média Nota: Pop.1991 População das cidades em 1991 Fonte ALBERGARIA H. (1999); Pop.2001 População das cidades em 2001 Fonte INE (Atlas das Cidades); R1991 Ranking das cidades em Portugal Continental em 1991; R2001 Ranking das cidades em Portugal Continental em Fonte: INE - Várias publicações Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 110

11 O sistema urbano desta área articula-se ao redor das suas 15 cidades médias (Fig. 3.12) que correspondem a 37.5% das cidades médias portuguesas. Este conceito de cidade média parte de uma perspectiva que associa a cidade média às funções e ao papel que desempenha no sistema urbano e regional, enquadrando-a numa perspectiva de ordenamento e de desenvolvimento regional (COSTA, 2000). Infelizmente, na generalidade, as cidades médias externas às duas regiões metropolitanas apresentam perfis funcionais pouco diferenciados, polarizados por entidades públicas, actividades comerciais e serviços pessoais e sociais (DGOTDU, 2003). Da leitura da figura 3.12, constata-se também, que estas 15 cidades médias mantêm uma forte interacção com os centros urbanos mais próximos, contudo seria desejável um maior grau de complementaridade funcional entre elas, o que está condicionado pelos graus insuficientes de qualificação, especialização e organização inter-urbana característicos do sistema urbano nacional que se apresenta simultaneamente tradicional e frágil. Tradicional, porque é ainda a lógica hierárquica de funções políticoadministrativas que estrutura o essencial do relacionamento que se estabelece entre os diversos centros urbanos. Frágil, porque a lógica que prevalece de dependência burocrático-administrativa cria sobretudo laços de dependência de natureza unívoca, e não mecanismos sustentados de interacção baseados nas diferenciações existentes (DGOTDU, 2003). Esta ideia de complementaridade entre centros urbanos, vai de encontro às conclusões dos estudos sobre os sistemas urbanos policêntricos realizados pelo ESPON, que referem claramente que o grau de policentrismo de um sistema urbano à escala regional está relacionado com a complementaridade funcional que se verifica entre os centros urbanos que o constituem. Esta complementaridade pode ser conseguida através do desenvolvimento de estratégias de diferenciação baseadas em especializações de valia nacional e mesmo internacional, devendo constituir um horizonte estratégico para as várias cidades médias. O reforço da capacidade de intermediação e o envolvimento em redes de cooperação inter-urbana de proximidade representam, aliás, contributos fundamentais para que as cidades de média dimensão à escala nacional, mas de pequena dimensão ao nível europeu e mesmo ibérico, consigam desbravar com êxito novos caminhos de especialização produtiva. Só assim estas aglomerações urbanas deixarão de ser meras capitais regionais ou sub-regionais, isto é, centros polarizados pela procura final e intermédia que localmente se manifesta. E esta é uma condição fundamental para tornar o sistema urbano português mais diversificado e, por essa via, mais sólido e competitivo (DGOTDU, 2003). Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 111

12 Figura 3.11 As cidades das NUTS III de fronteira MINHO-LIMA CÁVADO TRÁS-OS-MONTES AVE TÂMEGA GRANDE PORTO DOURO ENTRE-DOURO E VOUGA BAIXO VOUGA DÃO LAFÕES BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL MÉDIO TEJO OESTE ALTO ALENTEJO Legenda GRANDE LISBOA LEZÍRIA DO TEJO Número de habitantes > PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL < ALENTEJO LITORAL Evolução BAIXO ALENTEJO Aumento do número de habitantes e Ranking Aumento do número de habitantes Diminuição do número de habitantes Diminuição do número de habitantes e Ranking ALGARVE Escala 0Km 25Km 50Km Fonte: INE Cartografia - Autor Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 112

13 Figura 3.12 Síntese do sistema urbano nas NUTS III de Fronteira MINHO-LIMA CÁVADO TRÁS-OS-MONTES AVE TÂMEGA GRANDE PORTO DOURO ENTRE-DOURO E VOUGA BAIXO VOUGA DÃO LAFÕES BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL Legenda MÉDIO TEJO Cidades Médias OESTE Aglomerações da rede complementar LEZÍRIA DO TEJO ALTO ALENTEJO Índice de Centralidade GRANDE LISBOA C/ Área de influência para funções muito especializadas C/ Área de influência para funções especializadas PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL Interacções Fortes Funções muito especializadas Funções muito especializadas ou especializadas ALENTEJO LITORAL BAIXO ALENTEJO Escala 0Km 25Km 50Km ALGARVE Fonte: INE (Sistema urbano e áreas de influência e marginalidade funcional) e DGOTDU (Sistema Urbano Nacional - Síntese) Cartografia - Autor Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 113

14 3.2 - A COESÃO TERRITORIAL NAS NUTS III DE FRONTEIRA Indicadores e índices Depois desta breve caracterização das 10 NUTS III da fronteira portuguesa, cabe agora, nesta parte do nosso estudo, verificar se a primeira hipótese lançada por nós, no primeiro capítulo, se concretizou, ou não: Hipótese 1: Se no período estudado ( ), nas 10 NUTS III de fronteira, o Índice de Coesão Territorial tiver crescido mais do que a média nacional, então a cooperação inter-regional transfronteiriça tem vindo a contribuir para que se alcance o objectivo da coesão territorial. Após a recolha dos dados escolhidos para a caracterização das quatro dimensões de análise do conceito de Coesão Territorial, para os anos e , procedeu-se à sua normalização (Quadros 3.4 e 3.5) e posterior indexação. (Quadros 3.6 e 3.7). O objectivo da indexação foi a de se poder proceder à construção dos quatro índices relativos às dimensões analíticas do conceito de Coesão Territorial: Índice socioeconómico Índice de policentrismo Índice de cooperação Índice ambiental Da média aritmética destes quatro índices, resultará o Índice de Coesão Territorial para os dois períodos estudados. A comparação dos índices obtidos nas 10 NUTS III de fronteira com a média de todas as NUTS III portuguesas, permitirá perceber, se os índices das primeiras cresceram mais que o índice da média nacional, ou não. Se isso tiver acontecido, então, pode-se concluir que a cooperação inter-regional transfronteiriça tem vindo a contribuir para o objectivo da coesão territorial através da iniciativa comunitária INTERREG-A, em Portugal Continental. Caso contrário, podemos concluir que, apesar da sua utilidade e validade, é necessário aumentar o contributo desta iniciativa comunitária, para que se consiga atenuar as desigualdades territoriais, que ainda se constatam nas diversas NUTS III nacionais. Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 114

15 Quadro 3.4 Indicadores estatísticos relativos às dimensões analíticas do conceito de Coesão Territorial NUTSIII RHUI&D ENSSUP PIBPCA TAXACT MEDHAB ESTENS RANCID FUNESP DENPOP REDEST ALOCAB SOCSED EMPSED TUESRU COMINT ENEREN DESAMB Portugal Minho-Lima Cávado Douro Alto Trás-os-Montes Algarve Beira Interior Norte Beira Interior Sul Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Recursos humanos em actividades I&D, (ETI - Equivalente em tempo integral) no sector do ensino superior nas capitais de distrito em 1995 por 1000 hab. - OCES Alunos matriculados no ensino superior - por 1000 hab /1994 Fonte: anuários estatísticos ( ) INE 3 - PIB - per capita - milhares de Euros 1995 Fonte: contas regionais INE 4 - Taxa de actividade - (%) Fonte: censos 1991 INE 5 - Médicos - por 1000 hab Fonte: anuários estatísticos ( ) INE 6 - Estabelecimentos de ensino básico e secundário - por 1000 hab /1994 Fonte: anuários estatísticos ( ) INE 7 - Ranking médio das cidades (soma do ranking das cidades de cada NUT III a dividir pelo seu número) 1991 Fonte: Albergaria H. (1999) INE 8 Funções especializadas (Hipermercados + E.E. Secundário Privado + Centros de Formação + Hospitais oficiais) - por hab Fonte: inv. municipais e anuários est. (1993/ ) INE + IEFP 9 - Densidade Populacional (hab/km 2 ) Km s de estradas (rede total construída) - por 1000 hab Fonte: estatísticas dos transportes INE 11 - Número de alojamentos cablados - por alojamentos /1997 Fonte anuário estatístico (1998) ANACOM 12 - Número de sociedades sediadas por 1000 hab / Fonte: anuários estatísticos (1993/95) INE 13 - Número de empresas sediadas por 1000 hab Fonte: anuários estatísticos (1993/95) INE 14 Turismo em espaço rural Fonte: guia oficial do turismo rural (1992) DGT 15 - Comércio internacional declarado (expedições empresas) - milhares de Euros per capita Fonte: anuários estatísticos (1993/95) INE 16 - Energias renováveis (hídrica, geotérmica, eólica) - % de concelhos da NUT III com produção de energias renováveis 1991 Fonte: dados fornecidos pela DGE 17 - Despesas dos municípios na gestão e protecção do ambiente per capita ( ) Fonte: anuários estatísticos (1993/95) INE Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 115

16 Capítulo 3 Quadro 3.5 Indicadores estatísticos relativos às dimensões analíticas do conceito de Coesão Territorial NUTSIII RHUI&D ENSSUP PIBPCA TAXACT MEDHAB ESTENS RANCID FUNESP DENPOP REDEST ALOCAB SOCSED EMPSED TUESRU COMINT ENEREN DESAMB Portugal Minho-Lima Cávado Douro Alto Trás-os-Montes Algarve Beira Interior Norte Beira Interior Sul Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Recursos humanos em actividades I&D, (ETI - Equivalente em tempo integral) no sector do ensino superior nas capitais de distrito em 1995 por 1000 hab. - OCES Alunos matriculados no ensino superior - por 1000 hab /2003 Fonte: anuário estatístico (2003) INE 3 - PIB - per capita - milhares de Euros Fonte: contas regionais INE 4 - Taxa de actividade - (%) Fonte: censos 2001 INE 5 - Médicos - por 1000 hab Fonte: anuário estatístico (2003) INE 6 - Estabelecimentos de ensino básico e secundário - por 1000 hab /2003 Fonte: anuários estatísticos ( ) INE 7 - Ranking médio das cidades (soma do ranking das cidades de cada NUT III a dividir pelo seu número) 2001 Fonte: atlas das cidades (2001) INE 8 Funções especializadas (Hipermercados + E.E. Secundário Privado + Centros de Formação + Hospitais oficiais) - por hab Fonte: Carta de equip. e anuários est. ( ) INE + IEFP 9 - Densidade Populacional (hab/km 2 ) Km s de estradas (rede total construída) por 1000 hab Fonte: (1994 estatísticas dos transportes + km s Construídos no QCAII fonte: DDGR) 11 - Número de alojamentos cablados - por alojamentos 2003 Fonte: anuário estatístico (2004) ANACOM 12 - Número de sociedades sediadas por 1000 hab Fonte: anuário estatístico (2003) INE 13 - Número de empresas sediadas por 1000 hab Fonte: anuário estatístico (2003) INE 14 Turismo em espaço rural 2001 Fonte: guia oficial do turismo rural (2001) - DGT 15 - Comércio internacional declarado (expedições empresas) - milhares de Euros per capita Fonte: anuário estatístico (2003) INE 16 - Energias renováveis (hídrica, geotérmica, eólica) - % de concelhos da NUT III com produção de energias renováveis 2001 Fonte: dados fornecidos pela DGE 17 - Despesas dos municípios na gestão e protecção do ambiente per capita ( ) 2002 Fonte: anuário estatístico (2003) INE Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 116

17 Quadro 3.6 Índices dos Indicadores estatísticos relativos às dimensões analíticas do conceito de Coesão Territorial NUTSIII RHUI&D ENSSUP PIBPCA TAXACT MEDHAB ESTENS RANCID FUNESP DENPOP REDEST ALOCAB SOCSED EMPSED TUESRU COMINT ENEREN DESAMB Portugal Minho-Lima Cávado Douro Alto Trás-os-Montes Algarve Beira Interior Norte Beira Interior Sul Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Valor máximo log(1600) Quadro 3.7 Índices dos Indicadores estatísticos relativos às dimensões analíticas do conceito de Coesão Territorial NUTSIII RHUI&D ENSSUP PIBPCA TAXACT MEDHAB ESTENS RANCID FUNESP DENPOP REDEST ALOCAB SOCSED EMPSED TUESRU COMINT ENEREN DESAMB Portugal Minho-Lima Cávado Douro Alto Trás-os-Montes Algarve Beira Interior Norte Beira Interior Sul Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Valor máximo log(1600) Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 117

18 A metodologia da construção dos índices O objectivo final do tratamento dos dados obtidos era a obtenção de um indicador, que permitisse medir a coesão territorial nas 10 NUTS III de fronteira para dois períodos temporais: 1991 e Para a construção desse índice, optámos pela adaptação da metodologia do Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas às NUTS III, seguindo o exemplo do Índice Composto de Desenvolvimento Humano utilizado no Plano de Desenvolvimento Regional. Resta salientar, que temos consciência das dificuldades que estão inerentes à construção de um índice deste tipo, desde logo condicionado pelos dados estatísticos disponíveis e à sempre subjectiva fundamentação teórica do conceito em causa (a Coesão Territorial). O Índice proposto pretende ser encarado como um potencial indicador da Coesão Territorial nas NUTS III de Portugal Continental, tendo em conta as variáveis utilizadas, que visam medir as quatro dimensões de análise presentes neste conceito. Cada uma destas variáveis é normalizada de acordo com a seguinte fórmula, consoante exista uma relação directa (A) ou inversa (B) entre a variável e o nível de Coesão Territorial. Valor actual Valor mínimo Valor máximo Valor mínimo (A) Valor máximo Valor actual Valor máximo Valor mínimo (B) Através desta normalização, todas as variáveis passam a assumir valores entre 0 e 1. Posteriormente, faz-se a média simples dos índices de cada uma das variáveis para construção dos quatro índices, que procuram medir as dimensões escolhidas da Coesão Territorial. O Índice de Coesão Territorial resulta da média simples desses quatro índices. A fundamentação da escolha das variáveis e a análise dos resultados obtidos será feita de seguida, para cada um dos cinco índices construídos. Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 118

19 3.2.2 O índice Socioeconómico Na construção do índice socioeconómico entram seis indicadores, que pretendem caracterizar as componentes da dimensão distributiva: Recursos humanos em I&D no ensino superior % De alunos no ensino superior PIB per capita Taxa de emprego Médicos Estabelecimentos de ensino (básico e secundário) Quadro 3.8 Índice Socioeconómico NUTS III ISE ISE ( ) Portugal Minho-Lima Cávado Douro Alto Trás-os-Montes Algarve Beira Interior Norte Beira Interior Sul Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Figura 3.13 Variação do Índice Socioeconómico MINHO-LIMA CÁVADO AVE TÂMEGA GRANDE PORTO TRÁS-OS-MONTES DOURO ENTRE-DOURO E VOUGA DÃO LAFÕES BAIXO VOUGA BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL MÉDIO TEJO OESTE LEZÍRIA DO TEJO ALTO ALENTEJO GRANDE LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL Legenda < : : > ALENTEJO LITORAL BAIXO ALENTEJO Escala ALGARVE 0Km 25Km 50Km Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 119

20 Como já foi anteriormente aludido, as variáveis escolhidas para a construção dos vários índices, dependeu da sua disponibilidade nas várias entidades contactadas (INE, IEFP, ANACOM, Observatório da Ciência e do Ensino Superior, DGDR, DGE, DGT) o que, condicionou fortemente os resultados obtidos. Na verdade, em alguns casos, revelouse necessário substituir as variáveis inicialmente pretendidas por outras, quiçá menos adequadas às dimensões de análise escolhidas. Para a construção deste primeiro índice escolhemos seis indicadores relacionados com as três componentes que estão presentes na nossa primeira dimensão de análise distribuição: Conhecimento; Poder de Compra; Serviços e bens essenciais. A importância do conhecimento e dos serviços e bens essenciais é sumariamente fundamentada no Terceiro Relatório sobre a Coesão Económica e Social (CE, 2004), que define uma lista de temas chave essenciais para os programas regionais, que são a inovação e economia do conhecimento, o ambiente e prevenção de risco, a acessibilidade e serviços de interesse económico geral. De facto, a dimensão distributiva está presente nos dois primeiros temas prioritários do FEDER para o próximo quadro comunitário de apoio (quadro 3.9), no sentido de se atingir uma maior convergência regional, o pleno emprego e a competitividade regional. É neste contexto que se promove a inovação, que tem um papel fulcral no necessário impulso da tão pretendida e falada economia e sociedade do conhecimento, tal como refere um relatório da OCDE (2001a), quando afirma que diminuir o fosso digital das regiões, constitui um dos grandes desafios da sociedade de informação, algo que está fortemente relacionado com a coesão social, com o desenvolvimento económico e com a harmonia do território. Num trabalho sobre esta temática, João Ferrão (2002a) refere que a inovação é hoje por muitos considerada como o factor principal que permite às sociedades e às economias tornarem-se solidamente mais desenvolvidas, mas ao contrário da visão convencional, que valoriza excessivamente o papel das actividades de I&D, a visão adoptada considera os processos de inovação como o resultado de processos interactivos de aprendizagem colectiva, envolvendo diferentes agentes e tipos de conhecimento de origem e natureza igualmente diversificadas. A capacidade de inovar depende, assim, não só das características dos vários agentes, mas também dos «meios» onde estes se localizam ou desenvolvem as suas actividades. Sugere-se, por isso, que o conceito de gestão de trajectórias territoriais de inovação pode constituir um instrumento importante de qualificação sustentada da capacidade colectiva de inovação em regiões com características diferentes. Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 120

21 Quadro 3.9 Temas prioritários do FEDER Convergência Emprego e competitividade regional Inovação e economia do conhecimento Promover a inovação e a I&D através, entre outros, do reforço das ligações das PME com a base do conhecimento, do apoio às redes e núcleos, ou melhorar o acesso das PME a tecnologias avançadas e serviços de inovação - Investimento produtivo - Desenvolvimento do potencial endógeno - Serviços a empresas - Promover a inovação e I&D - Promover o empreendorismo - Apoio directo ao investimento - Infra-estruturas locais - Sociedade da informação - Turismo e investimento cultural Promover o empreendorismo, através, entre outros, do apoio à criação de novas firmas de universidades e firmas já existentes, ou o estabelecimento de novos instrumentos financeiros e de ninhos de empresas Acessibilidades e serviços de interesse económico geral Redes de transportes, telecomunicações e energia, incluindo redes transeuropeias; - Redes secundárias; - Infra-estruturas sociais Fonte: CE (2004) - Redes secundárias, entre outras, ligações rodoviárias para as TEN-Transporte, mas também nós ferroviários regionais, aeroportos e portos ou plataformas multimodais, vias de navegação interna locais e regionais, secções ferroviárias que assegurem ligações radiais às principais linhas ferroviárias. Sociedade da informação, entre outros, acesso equitativo e utilização das redes de banda larga e serviços TIC; a promoção do acesso das PME às TIC. A complexidade de relações entre os diferentes tipos de inovação é sintetizada na fig. 3.14, onde se pode constatar que o processo de inovação pressupõe uma alteração nos processos tecnológicos e organizacionais, visto que, quando um novo processo de inovação tecnológico é introduzido, é frequentemente necessário alterar a organização do trabalho (OCDE, 2001a). Ao mesmo tempo é necessário que se estabeleçam novos modelos de marketing e de comercialização que permitam divulgar e distribuir o novo produto. Figura 3.14 Taxinomia das inovações INOVAÇÕES Processo Produto Tecnológico Organizacional Mercadorias Serviços Fonte: OCDE (2001a) Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 121

22 A aposta na inovação, como processo fundamental na Coesão Territorial faz-se, segundo o ESPON (2004), reforçando a base local das universidades e a presença de parques de ciência e de centros de inovação de negócios que estão ainda concentrados, na maior parte dos casos, nas áreas mais desenvolvidas da UE. Contudo, importa, de resto, distinguir entre inovação e meio inovador. Num determinado contexto espacial e temporal pode ocorrer uma inovação sem que estejamos perante um meio inovador. A noção de milieu innovateur implica o envolvimento de diversos agentes no processo de desenvolvimento territorial (...). Há, pois, que estimular a transferência das inovações para os sistemas produtivos locais (AVELINO, 1998). Para além deste aspecto, é importante ainda acrescentar, que o processo de inovação não é linear (...) pelo contrário, é um processo interactivo, com profundas imbricações sociais, envolvendo instituições empresariais e não empresariais (RODRIGUES, 2002). Se não é difícil perceberemos que a pesquisa e o desenvolvimento, são uma força motriz que está por trás do crescimento económico, criação de emprego, inovação de novos produtos e aumento da qualidade dos produtos em geral, bem como a melhoria da protecção da saúde e do ambiente (EUROSTAT, 2004a), também é consensual, que a coesão territorial das regiões se faz pelo reforço dos serviços e bens essenciais nas regiões mais carenciadas destes. Este tipo de serviços é denominado por serviços de interesse geral, que num mundo em mudança, constituem um elemento chave do modelo de sociedade europeu. Este aspecto encontra-se consagrado no Artigo 16 do Tratado da UE e no Artigo 36 da carta dos direitos fundamentais, que colocam o cidadão individual no cerne das prioridades da União. (...) A própria natureza dos serviços de interesse geral inclui-os nas obrigações de prestação de serviços públicos introduzidas em simultâneo com a liberalização dos sectores em causa. O seu objectivo, dependendo do tipo de serviço em questão, é o de garantir a disponibilização universal do serviço, a continuidade dos serviços oferecidos, a manutenção da respectiva qualidade e a acessibilidade dos preços... (CE, 2004). Na construção do índice socioeconómico utilizámos uma variável relacionada com os serviços de saúde (médicos por mil habitantes) e uma variável relacionada com os serviços de educação (estabelecimentos de ensino). Os serviços de interesse geral relacionados com as acessibilidades (comunicações e rede de estradas) estão incluídos noutro índice (de Policentrismo). Para além das variáveis relacionadas com o conhecimento e com os serviços e bens essenciais, escolhemos outras duas variáveis. Por um lado escolhemos a variável PIB Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 122

23 per capita, já que esta nos permite avaliar a distribuição do poder de compra pelas NUTS III estudadas, visto que este condiciona a instalação de outro tipo de serviços, que não sendo essenciais, têm também bastante importância na coesão das regiões. Por outro lado, escolhemos a taxa de actividade, que se relaciona com um aspecto fundamental da política de coesão comunitária que é o combate ao desemprego. De facto, a coesão (social, económica e territorial) das regiões comunitárias depende, em grande medida, do desenvolvimento de um mercado de trabalho conducente à inclusão e que permita conceder a todas as pessoas, o direito e oportunidade de emprego (CE, 2004). Tendo fundamentado as variáveis escolhidas, cabe agora analisar os resultados obtidos e que podem ser observados no quadro 3.8 e figura Dessa observação, a primeira conclusão que se pode tirar, é que neste índice nenhuma das 10 NUTS III de fronteira cresceu mais que a média nacional. As que mais se aproximaram desse valor foram a Beira Interior Sul e o Alentejo Central, o que se deveu à dinâmica das cidades de Castelo Branco e Évora na construção de equipamentos e serviços de interesse geral. Outra curiosidade que se pode constatar, é que as NUTS III de fronteira do Sul do país parecem terem regredido menos, neste índice, em comparação com as suas equivalentes do Norte. Neste caso concreto, destaca-se negativamente a NUT III do Cávado, que neste índice passou de primeiro para segundo lugar, de entre as 10 NUTS III analisadas, tendo mantido praticamente o mesmo valor neste índice, no período de 10 anos analisado. Para este facto, muito contribuiu a diminuição acentuada dos médicos por habitante nesta NUT. Outro factor que pode explicar esta situação, resulta de se ter verificado um crescimento demográfico superior nesta NUT III em comparação com as restantes NUTS III analisadas, mas que, pelos vistos, não foi acompanhado pela construção de novos equipamentos e pelo fortalecimento da prestação de bens essenciais na referida NUT. Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 123

24 3.2.3 O índice de Policentrismo Na construção do índice de policentrismo entram cinco indicadores que pretendem caracterizar as componentes da dimensão de morfologia: Ranking das cidades N.º de funções especializadas Densidade populacional Km s de estradas Alojamentos com cabo Quadro 3.10 Índice de Policentrismo NUTS III IPO 1991 IPO Portugal Minho-Lima Cávado Douro Alto Trás-os-Montes Algarve Beira Interior Norte Beira Interior Sul Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Figura 3.15 Variação do Índice de Policentrismo MINHO-LIMA CÁVADO AVE TÂMEGA GRANDE PORTO TRÁS-OS-MONTES DOURO ENTRE-DOURO E VOUGA DÃO LAFÕES BAIXO VOUGA BEIRA INTERIOR NORTE SERRA DA ESTRELA BAIXO MONDEGO COVA DA BEIRA PINHAL INTERIOR NORTE BEIRA INTERIOR SUL PINHAL LITORAL PINHAL INTERIOR SUL MÉDIO TEJO OESTE LEZÍRIA DO TEJO ALTO ALENTEJO GRANDE LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO CENTRAL Legenda < : : > ALENTEJO LITORAL BAIXO ALENTEJO Escala ALGARVE 0Km 25Km 50Km Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 124

25 As variáveis utilizadas na construção deste índice foram escolhidas em função do conceito de policentrismo (capítulo 1), que tem dois aspectos complementares: a morfologia (número de cidades, hierarquia e distribuição) e a relação entre as áreas urbanas. Estes dois últimos aspectos foram complementados, por um lado, com a densidade demográfica e por outro, com indicadores relacionados com a acessibilidade (km s de estradas) e as infra-estruturas de comunicação (alojamentos com cabo). Mais uma vez, as variáveis utilizadas nem sempre resultaram de uma primeira escolha. Por exemplo, nas funções especializadas existe um estudo recente, que constrói uma hierarquia dos centros urbanos (sistema urbano e áreas de influência e marginalidade funcional - INE), onde são identificadas as funções mais raras, que são denominadas funções muito especializadas. O ideal seria utilizar a mesma metodologia e construir um índice de centralidade semelhante ao criado neste estudo, para cada um dos centros urbanos nacionais referentes ao ano de Infelizmente os dados disponíveis não o permitiriam. A comparação com um estudo semelhante, feito em 1991 pelo GEPAD, que estudava o nível de equipamentos dos centros urbanos do continente, teve que ser posta de lado, visto que as metodologias utilizadas em ambos os estudos não eram comparáveis. Procurámos resolver esta questão, construindo um ranking das funções muito especializadas com dados disponíveis nos dois períodos de análise (1991 e 2001), com base em quatro dessas funções, enumeradas no referido estudo do INE: Hipermercados, Estabelecimentos de Ensino Secundário Privados, Centros de Formação Profissional e Hospitais Oficiais. Com este conjunto de dados, pensamos ter conseguido criar um indicador válido para medir o peso que as funções especializadas têm em cada uma das NUTS III analisadas. A escolha da densidade populacional deveu-se ao facto desta estar quase sempre relacionada, segundo os estudos do ESPON, com o grau de policentrismo de uma região. Outro aspecto que contribui para o desenvolvimento de um sistema urbano policêntrico é, segundo o ESPON (2004), a qualidade e densidade da rede de estradas (...) que permitem as ligações entre a periferia e as capitais políticas e económicas, daí termos utilizado a variável: km s de estradas na construção deste índice. Por fim, a variável alojamentos com cabo permite-nos constatar o grau de infraestruturas de telecomunicações por NUT III. Esta variável foi escolhida, dado que não conseguimos outra que medisse o tráfego das comunicações por NUT III. Neste Índice, que designámos por Índice de Policentrismo, os resultados são bem diferentes aos obtidos no Índice Socioeconómico (Quadro 3.10 e Fig. 3.15). Como se pode observar, desta vez as NUT III do Minho-Lima e do Cávado são as que mais cresceram neste índice. Para além destas duas NUTS III, outras três cresceram mais Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 125

26 do que a média nacional: Beira Interior Sul, Alto Alentejo e Baixo Alentejo. O pior resultado neste Índice foi obtido pela NUT III do Douro. Resta acrescentar que, segundo os estudos do ESPON sobre o policentrismo (ESPON 111, 2004), Portugal é um país com um baixo índice de policentrismo (Fig. 3.16), embora, como é referido no PNPOT, na mesoescala, o sistema urbano português é particularmente policêntrico em sistemas urbanos que podem configurar aglomerações de carácter metropolitano ou conurbano (...) e existem condições de estruturação do sistema urbano que permitem uma evolução nítida para um crescimento policêntrico, a diferentes escalas, como se pode verificar nalgumas tendências. Nas 10 NUTS III estudadas neste estudo, este relatório apenas identifica três aglomerações de carácter metropolitano ou conurbano que podemos designar como policêntricos, duas delas no Algarve: Barcelos-Braga-Famalicão; Faro-Olhão-Loulé-Albufeira; Portimão-Lagos-Silves. A boa notícia é que, ainda segundo o PNPOT (2004), a recente legislação que promove a constituição de associações de municípios de modo a constituírem áreas metropolitanas e comunidades urbanas, tem virtualidades para promover um desenvolvimento urbano policêntrico, na medida em que estas permitem e fomentam o aproveitamento de complementaridades inter-urbanas. Figura 3.16 Índice de Policentrismo nos países europeus Alto Baixo Escala 0Km 750Km Fonte: ESPON 111 (2004) Tese de Mestrado A Coesão Territorial nas NUTS III de fronteira de Portugal Continental - Eduardo Medeiros - Página 126

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