Curso Online Macroeconomia para AFRFB Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Teoria e Exercícios Aula 2 Prof. César Frade

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1 Olá pessoal! Curso Online Macroeconomia para AFRFB Vamos para a nossa segunda aula de Macro? Gostaram da primeira? Vou começar explicando uma readequação no cronograma. Efetuei uma troca das aulas 2 e 3 pelas aulas 4 e 5. Na verdade, efetuei uma troca das ementas e ao invés de partirmos para as aulas de Monetária e multiplicador bancário, vamos começar contas nacionais. Quando terminarmos contas nacionais, iremos para a parte de multiplicador bancário. Apesar de o concurso de vocês ser feito pela ESAF, optei por colocar algumas poucas questões de outros órgãos. No entanto, aqueles que não estão interessados nessas questões podem saltá-las mas os que gostam podem fazêlas. Combinado? Lembro que as críticas ou sugestões poderão ser enviadas para: cesar.frade@pontodosconcursos.com.br. Março/2011 Prof. César de Oliveira Frade 1

2 Vamos começar a nossa aula de hoje fazendo mais alguns exercícios sobre balança de pagamentos. Questão 16 (ESAF Gestor 2003) O desempenho das contas externas pode ser avaliado a partir da denominada "tabela de usos e fontes". Constituem usos: a) os desembolsos de médio e longo prazos b) a conta de capital c) a balança comercial d) os investimentos estrangeiros diretos e) os investimentos em papéis domésticos de longo prazo Questão 17 (ESAF BACEN 2002) No Brasil, as operações entre residentes e não residentes têm sido apresentadas sob a forma de usos e fontes de recursos. Não faz(em) parte dos denominados usos : a) serviços e rendas; b) balança comercial; c) ativos brasileiros no exterior d) transferências unilaterais correntes e) amortizações de médio e longo prazo 3. Contas Nacionais O sistema de contas nacionais é um método de apurar o volume produzido por um País em um determinado período de tempo. Vocês concordarão comigo que para se fazer uma política de desenvolvimento é importante saber o quanto um País está produzindo, pois desse fato podemos tirar dados a respeito da tributação, emprego, entre outros. É muito freqüente nos noticiários escutarmos os jornais dando ênfase ao nível de Prof. César de Oliveira Frade 2

3 crescimento de um País. Isto pode nortear a Política Monetária do Banco Central, uma expectativa de inflação futura, entre outros itens que serão oportunamente estudados. No entanto, uma dificuldade que temos é a de somar todos os itens produzidos sob uma mesma plataforma. Por exemplo, imagine que uma cidade ou País produza apenas maçã, banana e pêra. A produção anual é de 100 quilos de maçã, 200 quilos de pêra e 500 quilos de banana. Como podemos representar qual foi a produção de um País, se os mais diversos produtos produzidos não podem ser somados por si só. É exatamente por esse motivo que devemos somar os valores e assim, o Produto será representado por uma soma em dinheiro. Essa soma será o valor dos bens produzidos nesse País. No entanto, essa soma pode ter várias formatações, algumas utilizando os impostos (incluindo o Governo), outras sem impostos, algumas utilizando as transações com o resto do mundo, outras não. Enfim, existem várias formas de representar, apesar de ouvirmos nos noticiários apenas falar de Produto Interno Bruto PIB. Portanto, vamos definir o que seja produto agregado 1. A grosso modo, podemos dizer que: Produto agregado é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por uma determinada economia em um determinado período de tempo. Segundo Simonsen: O produto afere o valor total da produção da economia em determinado período de tempo. Segundo Blanchard: A medida do produto agregado das contas nacionais é o produto interno bruto ou, de maneira abreviada, PIB. Há três modos de conceber o PIB de uma economia. Examinemos um de cada vez. 1 Sempre que essa palavra aparecer estaremos falando de uma soma generalizada. Prof. César de Oliveira Frade 3

4 (1) O PIB corresponde ao valor dos bens finais e serviços produzidos em uma economia em determinado período. A palavra importante é finais. Segundo Sachs: Produto interno bruto (PIB) é o valor total da produção atual de produtos e serviços finais obtida em território nacional, em determinado período de tempo, normalmente um trimestre ou um ano. Observe que todos os autores colocam palavras diferentes mas que nos mostram exatamente a mesma coisa. Com exceção da definição dada no livro do Sachs que citou em território nacional, todo o resto estava muito mais interessado em ressaltar que seria a soma de bens e serviços finais em um determinado período de tempo. A questão ressaltada pelo Sachs será discutida mais à frente quando formos fazer a diferenciação dos mais diferentes produtos. Acredito que essa seja o melhor momento para analisarmos a definição partindo-a em pequenos fragmentos. Inicialmente, começaremos analisando a parte em determinado período de tempo. É fundamental conseguirmos diferenciar estoque de fluxo. Será que quando estamos interessados em saber qual foi a produção do Brasil, o que nos interessa é saber quando foi produzido no ano de 2010 ou quando já se produziu desde 1500? É claro que nos interessa saber qual foi a produção em 2010, ou seja, num determinado período de tempo, pois dessa forma poderemos comparar com a produção de períodos anteriores e verificarmos se estamos melhorando ou piorando o nosso desempenho. E além disso, o quanto estamos modificando o desempenho. Sempre que ouvimos falar que a economia cresceu 5,9% ao ano, estamos fazendo uma comparação deste ano com o anterior e verificando que no ano em questão, a produção aumentou 5,9%. Prof. César de Oliveira Frade 4

5 Portanto, o produto agregado é uma variável fluxo e não uma variável estoque. Não entendeu ainda qual a diferença de uma variável fluxo para uma variável estoque? Vamos a dois exemplos. Imagine que você tenha aberto uma conta em um determinado Banco. Depois de aberta a conta, vários depósitos foram feitos e retirada também. Em um determinado momento, você vai ao caixa eletrônico e tira um extrato (ou mesmo um saldo) dessa conta. O valor remanescente na sua conta é o seu estoque de dinheiro. Ou seja, ele será encontrado quando você soma todos os seus depósitos e subtrai todas as suas retiradas. Por outro lado, quando você tira um extrato, além do valor que você tem na sua conta (do seu estoque de recursos), ele ainda te mostra toda a movimentação de um determinado período. Ou seja, o extrato te mostra tudo que foi depositado e tudo que foi retirado em um determinado período. Esses valores que estão no seu extrato representam o fluxo de recursos naquele período em sua conta. Por exemplo, a receita federal se interessa muito pelo fluxo de recursos de pessoas físicas em suas contas, pois com base no fluxo ela consegue saber se vale a pena ou não fazer uma varredura maior naquele CPF. Não entenderam ainda? Vamos ao segundo exemplo. Imagine que você tenha uma banheira de hidromassagem em sua casa. Você resolve abrir a torneira e deixar a água cair. Em um determinado momento, a quantidade de água que estiver na banheira representa o estoque de água mas a água que cai da torneira representa o fluxo de água por um determinado tempo. O Mankiw coloca uma definição sobre o assunto que, em geral, acaba com as dúvidas: Prof. César de Oliveira Frade 5

6 Um estoque é uma quantidade medida em determinado ponto do tempo, enquanto um fluxo é uma quantidade medida por unidade de tempo. O perfeito entendimento desse conceito é muito importante, pois algumas vezes cai em prova. O examinador pergunta em algumas questões se a variável X é fluxo ou estoque. O interessante é que todas as vezes que vi isso em prova, a resposta a variável sempre era fluxo e nunca estoque. Então já sabem, se esquecerem, é fluxo...risos. O produto é uma variável fluxo, uma vez que mede a produção em um determinado período de tempo. Vamos passar a uma outra parte da definição. Quando calculamos o produto agregado estamos interessados na soma dos bens e serviços finais. Falamos em bens e serviços finais, pois se registrarmos todos os produtos produzidos em uma economia cairemos no que chamamos de dupla contagem. É importante evitarmos a dupla contagem, pois não faria sentido colocarmos como produto o pão que é produzido por uma padaria e o trigo necessário à produção deste pão. Fazendo isto, estaríamos computando o trigo por duas vezes. Existem algumas formas diferentes de encontrar o produto de um determinado país. A primeira forma seria efetuando a soma de todos os bens e serviços finais, desconsiderando os bens intermediários que foram utilizados como insumo. Ou seja, quando estivermos calculando o produto devemos somar o valor dos pães vendidos pela padaria, mas não podemos somar também o trigo que foi utilizado como insumo na produção daquele pão adicionado. Se fizéssemos isto, estaríamos somando o trigo duas vezes e fazendo uma dupla contagem. Observe essa economia abaixo: Prof. César de Oliveira Frade 6

7 Essa economia produz três produtos: trigo, farinha de trigo e pão. Vocês podem pensar que o produto agregado dessa economia seja igual à soma do valor venal desses três produtos. Com isso, teríamos: Trigo + Farinha + Pão Portanto, ao somarmos o valor de venda desses três produtos, teríamos um produto agregado de $3.700,00. Entretanto, nesse exemplo, o trigo não se utilizou de insumo nenhum para ser produzido, logo, nasceu do nada na natureza. Após a sua produção, foi vendido para a fábrica de farinha que o destruiu e produziu a farinha de trigo. Essa, por sua vez, foi vendida para a padaria que a destruiu e produziu o pão. No final das contas, apenas o pão vai ser o produto final e, portanto, essa economia tem um produto agregado da ordem de $2.000,00. Com isso, vemos que uma das formas de determinar o produto de uma economia seria, simplesmente, fornecendo o valor venal do bem final produzido. Uma alternativa a este método seria a soma dos valores adicionados 2 em cada processo de produção, ou seja, somaríamos os valores arrecadados na venda 2 Denomina-se valor adicionado em determinada etapa da produção a diferença entre o valor bruto produzido (valor auferido com a venda dos produtos acrescido da variação de estoque) e os consumos intermediários. Prof. César de Oliveira Frade 7

8 do produto menos os insumos que foram adquiridos de outro produtor. Adotaríamos este método em todo o processo de produção e assim, não iria existir a dupla contagem. Vamos ao nosso exemplo. O valor adicionado pelo produtor de trigo é a diferença entre o valor da venda do trigo (500,00) e o valor gasto na aquisição dos insumos necessários À produção do trigo (0,00). Logo, o trigo contribuiu, adicionou $500,00 na economia em questão. O valor adicionado pela fábrica de farinha de trigo é igual ao valor venal da farinha (1.200,00) menos o valor dos insumos adquiridos para a produção da farinha (500,00). Dessa forma, a fábrica de farinha contribuiu com $700,00 para essa economia. Por fim, o valor adicionado pela padaria é igual ao valor total auferido na venda dos pães (2.000,00) menos o custo do insumo necessário, no caso a farinha de trigo (1.200,00). Logo, o pão contribuiu com a adição de $800,00 nessa economia. Ao somarmos todos os valores adicionados em todas as etapas dos processos de produção, teremos exatamente o mesmo valor, ou seja, $2.000,00. Com isso vemos que não faz a menor diferença no resultado final do produto, utilizarmos o valor do bem final ou o método do valor adicionado. Entretanto, devemos ressaltar dois itens importantes. O primeiro deles é que devemos contabilizar também os estoques e o segundo é que um produto exportado, mesmo não sendo final, deve ser contabilizado. Vamos agora explicar os motivos de cada uma dessas exceções. Prof. César de Oliveira Frade 8

9 Imagine uma fábrica que produziu determinado produto e o deixou em estoque. Por exemplo, uma fábrica de auto-peças que produziu um câmbio mas, no final do ano, permaneceu com ele em estoque ao invés de vendê-lo À fábrica de automóveis. O simples fato de essa empresa não ter vendido esse produto não impossibilita que o mesmo seja contabilizado no produto agregado, mesmo com o câmbio não sendo um produto final. A ideia é que esse câmbio teve insumos consumidos nesse ano, empregou pessoas para a sua produção, entre outras coisas. Logo, ele deverá integrar o produto daquele País naquele ano dado que somente no ano seguinte será um insumo de um determinado produto final. Entretanto, devemos contabilizar além dos produtos finais, a variação de estoque. Vocês concordarão comigo que o minério de ferro produzido pela Vale não é produto final de forma alguma. Nós não consumimos o produto produzido pela Vale, ele precisa ser beneficiado e transformado antes que venha a ser consumido por cada um de nós, não é mesmo? Mas a Vale tem que pagar salários aos seus funcionários, ele gera riqueza a esse País. Logo, não é nada lógico pensarmos que não iremos contabilizar o produto da Vale, não é mesmo? Então, veja. O produto produzido pela Vale quando for beneficiado aqui dentro será contabilizado quando se tornar final, mas quando ele for exportado, apesar de não ser final para o consumo, é final para o País. Logo, deve ser contabilizado. Portanto, devemos somar também as exportações e de forma análoga, diminuir as importações. Sendo assim, teremos a seguinte equação: Produto Agregado Bens e Serviços finais + Variação de Estoque + Exportações Importações Além do produto agregado, o conceito de renda e despesa também são interessantes. A renda agregada é a remuneração dos fatores de produção da economia (salário, juros, lucros e aluguéis). A renda por sua vez é o somatório dos fatores de produção. Entende-se como fator de produção: salários, lucros, juros e aluguéis. Na verdade, a soma Prof. César de Oliveira Frade 9

10 destes fatores durante toda a etapa de produção tem que ser necessariamente igual ao produto, pois a destinação dos recursos auferidos com a venda final dos produtos deve ser necessariamente para remunerar estes fatores nas mais diversas fases da cadeia produtiva. Vamos voltar ao nosso exemplo do pão. Quando o produtor de trigo adiciona $500,00 ao mercado, ele deve destinar esses recursos para pagar os salários das pessoas que lhe forneceram trabalho, para pagar o aluguel para aqueles que lhe emprestaram o capital físico, para pagar juros para aqueles que lhe emprestaram o capital monetário e, finalmente, para pagar o lucro daqueles que incorreram em risco. Na verdade, todo o valor adicionado irá remunerar os mais variados fatores de produção. Salário Remunera o fator de produção trabalho; Aluguel Remunera o fator de produção capital físico; Juros Remunera o fator de produção capital monetário; e Lucro Remunera o fator de produção risco. Fato semelhante ocorre com o valor adicionado na fábrica de farinha de trigo e em qualquer parte do processo de produção. O valor adicionado sempre será a soma de salário, juros, lucro e aluguel qualquer que seja a etapa de produção. Por fim, despesa agregada são as possíveis destinações do produto. Como despesa, entendemos todas as destinações do produto, ou seja, consumo mais investimento, mais exportação menos importação. Prof. César de Oliveira Frade 10

11 Questão 18 Curso Online Macroeconomia para AFRFB (ESAF AFPS 2002) Considere uma economia hipotética que só produza um bem final: pão. Suponha as seguintes atividades e transações num determinado período de tempo: o setor S produziu sementes no valor de 200 e vendeu para o setor T; o setor T produziu trigo no valor de 1.500, vendeu uma parcela equivalente a para o setor F e estocou o restante; o setor F produziu farinha no valor de 1.300; o setor P produziu pães no valor de e vendeu-os aos consumidores finais. Com base nessas informações, o produto agregado dessa economia foi, no período, de a) b) c) d) e) Tipos de Produtos Agregados Conforme explicado anteriormente, existem vários tipos de produtos, alguns com a presença do Governo outros sem, alguns com a presença do resto do mundo e outros sem. De forma análoga ao Produto Agregado temos também a Renda Agregada e a Despesa Agregada. A primeira distinção a ser feita é sobre o produto interno e o produto nacional. Enquanto o Produto Interno é a soma de tudo que é produzido dentro de uma região geográfica, no caso, um País, o Produto Nacional pode ser sintetizado como sendo tudo que é produzido com recursos dos residentes em um País. Vamos a um exemplo. Prof. César de Oliveira Frade 11

12 Imagine uma empresa como a Pirelli. Essa é uma empresa americana, mas que possui fábricas no Brasil. A produção da Pirelli não integra o nosso produto nacional, pois o capital da empresa é estrangeiro. Entretanto, como a fábrica está dentro do território brasileiro, a produção integra o nosso produto interno, uma vez que foi produzido internamente. Por outro lado, a Gerdau possui várias empresas nos EUA e também no Canadá. A Gerdau Canadá participa do produto interno canadense pois a fábrica é naquele país, mas quando aufere lucros, envia parte deles para o Brasil e, portanto, faz ajuda a aumentar o nosso produto nacional. Dentro do produto nacional devem ser computadas as rendas enviadas e recebidas do exterior, pois refere-se à remuneração dos fatores de produção. A fórmula a ser utilizada é a seguinte: PRODUTO INTERNO PRODUTO NACIONAL + RLEE Importante frisar que tem muito mais multinacional estrangeira no Brasil do que multinacionais brasileiras no exterior e, assim, a renda enviada ao exterior tende a ser maior que a renda recebida do exterior. Dessa forma, a renda líquida é enviada e não recebida e, portanto, no Brasil, atualmente, o Produto Interno é maior que o Produto Nacional. Nos EUA, a realidade é o inverso. Portanto, tanto o Produto Nacional pode ser maior que o Produto Interno quanto o Produto Interno pode ser maior que o Produto Nacional. Tudo isso, depende do País e da realidade do momento. Outra classificação possível é com relação ao produto bruto e o líquido. A diferença entre eles se dá, basicamente, pela depreciação. Enquanto, o Bruto tem a depreciação incluída, o líquido não tem. A fórmula a ser utilizada é a seguinte: PRODUTO BRUTO PRODUTO LÍQUIDO + DEPRECIAÇÃO Prof. César de Oliveira Frade 12

13 Observe que aqui, diferentemente do Produto Nacional e Interno, o Produto Bruto, em geral, é maior que o Produto Líquido. No entanto, pode existir a igualdade. Mas nunca o Produto Líquido pode ser maior que o Produto Bruto. Por fim, devemos diferenciar o produto a preços de mercado e o produto a custo de fatores. Quando estamos computando o produto a custo de fatores estamos apenas somando os fatores de produção dos bens e serviços finais, mas quando passamos para o produto a custo de mercado computamos o preço pelo qual os bens estão sendo negociados. Logo, a diferença entre eles se encontra na presença ou não do Governo. Enquanto o produto a preços de mercado conta tanto com os impostos que incidem sobre os produtos (impostos indiretos) e os subsídios, o produto a custo de fatores não inclui essas parcelas. Logo, a fórmula utilizada é a seguinte: PRODUTO A PREÇO DE MERCADO PRODUTO A CUSTO DE FATORES + IMPOSTOS INDIRETOS SUBSIDIOS O normal aqui é que o produto a preço de mercado seja maior que o produto a custo de fatores e, caso questionado, é essa a resposta que espero que você dê. Entretanto, não necessariamente essa relação ocorre, pois nada impede que os subsídios superem os impostos indiretos. Observe que estamos tratando da teoria, pois sabemos que na prática, esse fato dificilmente ocorrerá. Com isso, teremos 24 indicadores sendo 8 Produtos, 8 Rendas e 8 Despesas. A equação Produto Renda Despesa indica que esses 24 podem ser transformados apenas em 8 e calculados. Abaixo, coloco os Produtos existentes: Produto Interno Bruto a Preço de Mercado PIBpm Prof. César de Oliveira Frade 13

14 Questão 19 Curso Online Macroeconomia para AFRFB (FCC - AUDITOR TCE AL 2008) Um país recebe liquidamente rendas do exterior. Neste caso, o(a): a) PIB do país e seu PNB são iguais. b) PIB do país é inferior a seu PNB. c) país tem necessariamente superavit comercial no seu Balanço de Pagamentos. d) país está em expansão econômica e atraindo investimentos externos. e) taxa de juros doméstica é muito baixa. Questão 20 (FGV ICMS RJ 2008) Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é deficitária, pode-se dizer que: a) PNL > PIL. b) PIL < PIB. c) RNL < RD. d) PNB > PIB. e) PIB > PNB. Questão 21 (FGV ICMS RJ 2008) Uma economia hipotética com governo é caracterizada da seguinte forma: Valor bruto da produção Insumos Minério R$150 0 Aço R$300 R$150 de minério Carro R$600 R$200 de aço Prof. César de Oliveira Frade 14

15 O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões. O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$ 250 milhões. O consumo total das famílias é igual a R$ 600 milhões. Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta. a) A renda total dessa economia é igual a R$ 500 milhões. b) O lucro dessa economia é igual a R$ 550 milhões. c) O PIB dessa economia é igual a R$ 700 milhões. d) O consumo do governo é igual a zero. e) O PIB dessa economia é igual a R$ 950 milhões. Questão 22 (ESAF APO MPOG 2010) A diferença entre Renda Nacional Bruta e Renda Interna Bruta é que a segunda não inclui: a) o valor das importações. b) o valor dos investimentos realizados no país por empresas estrangeiras. c) o saldo da balança comercial do país. d) o valor da renda líquida de fatores externos. e) o valor das exportações. Questão 23 (ESAF ECONOMISTA ANA 2009) Considerando os conceitos básicos e as identidades fundamentais utilizados na análise macroeconômica, é incorreto afirmar que: a) numa economia que possui um saldo em transações correntes não nulo, a poupança interna pode ser maior ou menor do que os investimentos totais da economia. b) se a renda recebida do exterior é maior do que a renda enviada ao exterior, então o Produto Interno Bruto é menor do que o Produto Nacional Bruto. c) a dívida pública pode ser maior do que o PIB do país. Prof. César de Oliveira Frade 15

16 d) um aumento no valor nominal do PIB não necessariamente implica em um aumento na renda real da economia. e) o total de gastos de um governo não pode ser maior do que o total de sua arrecadação tributária. Questão 24 (ESAF AFC STN 2005) Com relação ao conceito de produto agregado, é incorreto afirmar que: a) o produto agregado a preços de mercado é necessariamente maior do que o produto agregado a custo de fatores. b) o produto agregado pode ser considerado como uma variável fluxo. c) é possível uma elevação do produto agregado nominal junto com uma queda do produto agregado real. d) o produto agregado pode ser entendido como a renda agregada da economia. e) o produto interno produto pode ser menor que o produto nacional produto. Questão 25 (ESAF Auditor-Fiscal da Previdência Social 2002) Considere os seguintes dados: Produto Interno Bruto a custo de fatores: Renda Enviada ao Exterior: 100 Renda Recebida do Exterior: 50 Impostos Indiretos: 150 Subsídios: 50 Depreciação: 30 Com base nessas informações, o Produto Nacional Bruto a custo de fatores e a Renda Nacional Líquida a preços de mercado são, respectivamente: a) e b) e c) 950 e d) 950 e Prof. César de Oliveira Frade 16

17 e) e Questão 26 (ESAF AFC STN 2002) Considere: P Produto Agregado R Renda Agregada I Interno N Nacional B Bruto L Líquido cf custo de fatores pm preços de mercado Supondo que: PIBcf Depreciação 20 Renda Enviada ao Exterior 150 Renda Recebida do Exterior 50 Impostos Indiretos 30 Subsídios 10 Pode-se afirmar que o PNBpm e RNLcf serão, respectivamente: a) 880 e 900 b) e c) 920 e 900 d) e 880 e) 920 e 880 Questão 27 (CESGRANRIO BNDES Engenharia 2008) O valor da produção de bens e serviços finais, produzidos dentro do território nacional, estimado usando os preços numa data base, é denominado a) Renda nacional. Prof. César de Oliveira Frade 17

18 b) Renda disponível. c) PNB do país. d) PIB real. e) PIB nominal. 5. Produto Real e Produto Nominal Índices Quando calcularmos o produto agregado de uma economia, independente da forma, estaremos somando os valores dos mais variados bens e transformando em valores financeiros a produção de um determinado período. No entanto, se eu perguntar qual o PIB brasileiro, talvez a grande maioria de vocês não tem nem ideia se é R$1 trilhão, R$2 trilhões, R$3 trilhões, R$500bilhões. Mas se eu perguntar quanto que o Brasil cresceu no ano passado, a grande maioria tem uma ideia do valor. O produto nominal é caracterizado pela multiplicação da quantidade dos produtos pelos seus preços. No entanto, ao compararmos o produto nominal de dois períodos, parte do crescimento se deve ao aumento de produção e parte se deve à inflação. O produto real é a parcela relativa ao aumento da produção. Portanto, devemos excluir do produto nominal a inflação para encontrarmos o produto real. Quando calculamos o produto nominal de uma economia, devemos simplesmente calcular quanto uma determinada economia produziu de bens e serviços finais em certo período de tempo, ou seja, basta fazermos uma multiplicação dos preços pelas quantidades dos produtos. Vejamos o exemplo abaixo. Suponha que determinado País produz em certo período de tempo apenas dois bens finais A e B, conforme mostrado abaixo: Prof. César de Oliveira Frade 18

19 Bem A Bem B Quantidade Preço Quantidade Preço Período , ,00 Período , ,00 O produto nominal da economia é encontrado, para cada um dos períodos, fazendo os cálculos da seguinte equação: Produto Nominal p q Produto Nominal , ,00 45, ,00 117,00 Produto Nominal , ,00 80, ,00 180,00 Com isso, vemos que o produto nominal do período 1 foi de $117,00 enquanto que o produto nominal do período 2 foi de $180,00. Observe que houve um crescimento do produto, houve um aumento no valor arrecadado com a produção dos bens de um período para o outro. Entretanto, podemos notar também que tanto o preço do bem A quanto o preço do bem B aumentaram do período 1 para o período 2. Logo, uma parte desse aumento de produção veio desse aumento de preço, ou seja, da inflação. Portanto, o produto real mede quanto variou a produção de uma economia. Como o produto é medido em unidade monetária, devemos descontar a variação no preço dos produtos para atingir essa medida. Com o intuito de efetuar esses cálculos de inflação, nos utilizamos do conceito de números índices. Índices são números relativos expressos normalmente em porcentagens e muito utilizados para indicar variações ao longo do tempo. Vários indicadores econômicos são dados em forma de índice. Dois índices são bastante utilizados: Laspeyres e Paache. Para calcularmos a inflação, devemos utilizar os índices de preço e não de quantidade. Prof. César de Oliveira Frade 19

20 No índice de preços de Laspeyres, coletamos a cesta consumida no ano base (no ano zero) e calculamos a variação dos preços com base nesta cesta de consumo. Uma das desvantagens deste método é que a cesta de consumo da população muda ao longo do tempo e este índice mantém sempre a mesma para efeito de cálculo da variação de preços. No índice de preços de Paasche, são utilizadas as quantidades do período corrente (ano final) e como vantagem podemos citar que a cesta de consumo estará sempre atualizada, mas como desvantagem temos o fato de que produtos que atualmente podem estar sendo usados em larga escala pois tiveram seus preços sensivelmente reduzidos, no passado era pouco utilizados pois eram caros. Podemos dar como exemplo o telefone celular. Índice de Preços Laspeyres preço Paasche preço p p n 0 p p n 0 q q q q n n 0 0 Índice de Quantidade Laspeyres quantidade Paasche quantidade p p n n p p 0 0 q q q q n 0 n 0 No exemplo desenvolvido anteriormente, podemos calcular o seguinte índice de preços utilizando Laspeyres: 4, , , ,00 150,00 Laspeyres preço 1, , ,00 117,00 117,00 Dessa forma, segundo o índice de preços de Laspeyres, a variação nos preços foi da ordem de 28,21%. Observe que o resultado encontrado quando aplicamos a fórmula é o valor da inflação mais a unidade. Isso ocorre tanto quando utilizamos Laspeyres quanto Paasche. Utilizando o mesmo exemplo para fazer os cálculos com o índice de preços Paasche, temos: 20 4, ,00 80, ,00 180,00 Paasche preço 1, , ,00 60, ,00 140,00 Prof. César de Oliveira Frade 20

21 Dessa forma, segundo o índice de preços de Paasche, a variação nos preços foi da ordem de 28,57%. Enquanto o índice de Laspeyres tende a mascarar aumentos de preços, o de Paasche tende a exagerar. Dessa forma, podemos calcular utilizando o índice de Fisher que nada mais é do que uma média geométrica dos dois índices, ou seja, Indice Fisher ( Laspeyres preço) ( Paasche preço) Segundo Lopes & Vasconcellos, Podemos representar o produto com base na seguinte fórmula: Y n P i i 1 Q i Onde P i é o preço e Q i a quantidade das n mercadorias existentes na economia (i 1...n). Assim, de um ano para o outro, o produto pode variar em termos monetários, sem que tenha ocorrido qualquer mudança na quantidade física produzida. No entanto, o que interessa em termos de crescimento econômico são as mudanças na produção real, isto é, em Q. Torna-se então importante a diferenciação entre o Produto Real, medido a preços constantes, e o Produto Nominal, medido a preços correntes. Como o que observamos é o produto nominal, para retirar os efeito da inflação sobre sua medida utilizamos os chamados índices de preço para proceder ao deflacionamento, isto é, tirar os efeitos da inflação sobre a evolução do Produto. O índice utilizado é o deflator implícito do produto, que corresponde à razão entre a soma de todos os preços no instante atual multiplicado pelas quantidades do período anterior e a soma de todos os preços no instante anterior multiplicado pelas quantidades do instante anterior. Observe que Vasconcellos informa em seu texto que devemos utilizar o índice de Laspeyres ( razão entre a soma de todos os preços no instante atual multiplicado pelas quantidades do período anterior e a soma de todos os Prof. César de Oliveira Frade 21

22 preços no instante anterior multiplicado pelas quantidades do instante anterior ) como deflator implícito. Segundo Mankiw: A partir do PIB real e nominal, podemos calcular uma terceira estatística importante: o deflator do PIB, também chamado de deflator implícito de preços do PIB, que se define como: Deflator do PIB PIB Nominal PIB Real Ou seja, o deflator do PIB é uma razão entre PIB nominal e real. Retomemos agora o exemplo da economia que só produz uma mercadoria para explicar o PIB nominal, o PIB real e o deflator do PIB. Em um ano, o PIB nominal equivale à soma de dólares gastos com pão naquele ano; o PIB real é o número de unidades de pão produzidas no ano multiplicado pelo preço do pão em um determinado ano-base. O deflator do PIB é o preço do pão naquele ano relativamente ao preço do pão no ano-base. Como, na realidade, as economias produzem muitas mercadorias, essas três medidas agregam muitos preços e quantidades diferentes. Consideremos, agora, a economia que produz maçãs e laranjas. Sendo P o preço de uma mercadoria, Q a quantidade e 92 a referência ao ano-base de 1992, o deflator do PIB seria Deflator do PIB ( Pmaçãs X Qmaçãs ) + ( Plaranjas X Qlaranjas ) ( P X Q ) + ( P X Q ) maçãs maçãs laranjas laranjas O numerador da expressão acima é o PIB nominal; o denominador é o PIB real. Essas duas medidas podem ser tomadas como o preço de uma cesta de bens que consiste, nesse caso, nas quantidades de maçãs e laranjas atualmente produzidas. O deflator do PIB compara o preço corrente desta cesta com o preço da mesma cesta no ano-base. Prof. César de Oliveira Frade 22

23 Observe que o Mankiw informa em seu texto que devemos utilizar o índice de Paasche (Essas duas medidas podem ser tomadas como o preço de uma cesta de bens que consiste, nesse caso, nas quantidades de maçãs e laranjas atualmente produzidas) como medida do deflator implícito. Com isso, vemos que essa não é uma pergunta plausível em prova pois seria passível de anulação. Como no Brasil, utilizamos o índice de Laspeyres para efetuar a medida da inflação, faremos isso também em nosso exemplo. Portanto, se o produto nominal do período 1 foi igual a $117,00 e o produto nominal do período 2 foi igual a $180,00, basta efetuarmos a divisão para que consigamos determinar a variação do produto nominal. ΔProduto Nominal ΔProduto Nominal ΔProduto Nominal PN 2 PN PN , ,00 PN PN 1 1, ,85% 2 1 Para calcularmos a variação do produto real devemos dividir a variação do produto nominal pelo deflator implícito, pela inflação medida por Laspeyres. Vamos resolver: 1 + ΔProduto Nominal 1 + ΔProduto Real 1 + Inflação 1, ΔProduto Real 1, ΔProduto Real 1,20 ΔProduto Real 20% Portanto, podemos concluir que a produção cresceu em 20% de um ano para o outro. DICA: Quando você tiver que fazer esses cálculos, não faça as divisões pois sempre, no final, poderá simplificar e terá que fazer apenas uma divisão Não entendeu nada da dica. Então vou te mostrar na prática. Para calcular a variação do produto real, temos que dividir um mais a variação do produto nominal por um mais a inflação. Matematicamente ficaria: Prof. César de Oliveira Frade 23

24 ΔProduto Real ΔProduto Real 1 + ΔProduto Nominal 1 + Inflação ,20 Observe que independentemente do índice a ser utilizado no cálculo da inflação, sempre teremos uma simplificação a fazer. Nesse caso, foi possível cortar o valor $117,00. Este formato faz com que você consiga resolver a sua questão mais rapidamente. Agora você deve estar me questionando o que deveria ser feito se o examinador lhe mandasse calcular o índice de Fisher, certo? Você pode fazer qualquer coisa menos tirar a raiz quadrada. Tudo bem? Existem duas hipóteses razoáveis. A primeira delas e a mais simples você poderá utilizar sempre que o índice representar um cálculo de inflação. Portanto, ele nunca será um número muito grande e, em geral, estará entre 0,80 (inflação de -20%) e 1,80 (inflação de 80%), por exemplo. Nesses casos, o valor obtido calculando-se Laspeyres será muito próximo daquele obtido pelo método de Paasche. Logo, como a média geométrica é SEMPRE menor ou igual à aritmética e a igualdade ocorre quando todos os elementos do conjunto forem iguais, assumiremos a igualdade e aproximaremos a geométrica pela aritmética. Vamos pegar o exemplo que estamos fazendo. Se quiséssemos calcular o verdadeiro índice de Fisher 3, deveríamos fazer o seguinte: 1 + I 1 + I 1 + I 1 + I FISHER FISHER FISHER FISHER ( 1 + IL ) ( 1 + IP ) ( 1,2821) ( 1,2857) 1, , Observe que estarei sempre somando um à inflação para não confundir vocês. Em geral, o Índice já sai com esse valor somado e a inflação é o índice menos 1. No entanto, irei desconsiderar isso para facilitar a notação. Se der muita confusão na aula, retiro isso depois. Prof. César de Oliveira Frade 24

25 Se fizermos a média aritmética, teremos: 1, ,2857 1, IFISHER 1, E aí. Você prefere fazer corretamente ou acertar a questão enquanto seu concorrente está fazendo conta? A escolha é sua...rsrs O segundo caso é quando os valores dos índices forem muito altos, por exemplo, 150 e 180. Nesses casos, devemos fazer a média e verificar um número abaixo dela e acima do menor dos valores. Se tiver mais do que um, você deverá fazer um teste, elevando um possível candidato a resposta ao quadrado e verificando se o resultado é igual ao que você tem. Questão 28 (ESAF AFRF ) Suponha uma economia que só produza dois bens finais (A e B). Considere os dados a seguir: Bem A Bem B Quantidade Preço Quantidade Preço Período Período Com base nestes dados, é incorreto afirmar que: a) o produto nominal do período 2 foi maior do que o produto nominal do período 1. b) o crescimento do produto nominal entre os períodos 1 e 2 for de, aproximadamente, 31%. c) não houve crescimento do produto real entre os períodos 1 e 2, considerando o índice de Laspeyres de preço. d) a inflação desta economia medida pelo índice de Laspeyres de preço foi de 30%. e) não houve crescimento do produto real, entre os períodos 1 e 2, considerando o índice de Fisher. Prof. César de Oliveira Frade 25

26 Questão 29 (ESAF Auditor Fiscal da Previdência Social 2002) Considere uma economia hipotética que só produza dois bens finais: A e B, cujos dados de preço e quantidade encontram-se a seguir: Bem A Bem B Preço Quantidade Preço Quantidade Período 1 2, ,50 15 Período 2 2, ,80 15 Com base nessas informações, a inflação medida pelo índice de Paasche de preços entre os períodos 1 e 2 foi de, aproximadamente: a) 13,42 % b) 17,42 % c) 09,30 % d) 20,45 % e) 05,50 % Questão 30 (AFRF ESAF 2002) Suponha uma economia hipotética que produza apenas 2 bens finais: A e B. Considere a tabela a seguir: Bem A Bem B Preço Quantidade Preço Quantidade Período 1 2, ,50 15 Período 2 2, ,83 10 Com base nestas informações e utilizando-se do índice de preços de Laspeyres, é correto afirmar que, entre os períodos 1 e 2, a) o produto nominal apresentou uma variação positiva de 8% e o produto real não apresentou variação. b) o produto nominal apresentou uma variação positiva de 12% e o produto real uma variação negativa de 19,65%, aproximadamente. Prof. César de Oliveira Frade 26

27 c) o produto nominal apresentou uma variação positiva de 8% e o produto real uma variação negativa de 8,33%, aproximadamente. d) o produto nominal apresentou uma variação positiva de 8% e o produto real uma variação positiva de 2,5%. e) o produto nominal apresentou uma variação positiva de 8% e o produto real uma variação negativa de 19,65%, aproximadamente. Questão 31 (ESAF AFRF 2000) Considere uma economia hipotética que produza apenas 3 bens finais: arroz, feijão e carne, cujos preços (em unidades monetárias) e quantidades (em unidades físicas), para os períodos 1 e 2, encontram-se na tabela a seguir: Período Arroz Feijão Carne Preço Quant Preço Quant Preço Quant 1 2, , , , , ,00 8 Considerando que a inflação utilizada para o cálculo do Produto Real Agregado desta economia foi de 59,79% entre os dois períodos, podemos afirmar que: a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceu apenas 2,26%. b) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 59,79%. c) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que não houve alteração no Produto Real. d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 42,03%. e) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu 26,26%. Prof. César de Oliveira Frade 27

28 Questão 32 Curso Online Macroeconomia para AFRFB (ESAF APO 2002) Com relação ao processo de mensuração do produto agregado é correto afirmar que: a) as importações, por serem consideradas como componentes da oferta agregada, entram no cálculo do produto agregado. b) a chamada dupla contagem é um problema que ocorre quando um determinado bem final é computado duas vezes no produto agregado. c) o valor do produto agregado é considerado como variável estoque. d) no valor do produto agregado, não são consideradas atividades econômicas do governo, cujos valores são computados separadamente. e) nem todo bem cujo valor entra no cálculo do produto é um bem final por natureza. Questão 33 (ESAF APO 2002) Com base nas identidades macroeconômicas básicas, é correto afirmar que: a) no Brasil, o produto nacional bruto é maior do que o produto interno bruto. b) se o país obteve um saldo positivo no saldo do balanço de serviços fatores, então o produto nacional bruto será maior do que o produto interno bruto. c) se o saldo em transações correntes for nulo, então o produto nacional bruto será igual ao produto interno bruto. d) se o saldo total do balanço de pagamentos for positivo, então o produto nacional bruto será maior do que o produto interno bruto. e) independente das contas externas do país, o produto interno bruto é necessariamente maior do que o produto nacional bruto. Enunciado para a questão 35 Acerca dos conceitos de macroeconomia, julgue os itens que se seguem. Prof. César de Oliveira Frade 28

29 Questão 35 Curso Online Macroeconomia para AFRFB (CESPE SEFAZ ES Economista 2010) Quando um país envia mais recursos para o exterior do que recebe, a renda líquida enviada ao exterior é negativa e o produto nacional é superior ao produto interno. Questão 36 (CESPE MPU - Economista 2010) Um país com 200 bilhões de produto nacional bruto a custo de fatores (PNBcf), 10 bilhões em impostos indiretos, 5 bilhões em subsídios e 3 bilhões em renda líquida enviada ao exterior (RLEV) tem 213 bilhões como produto interno bruto a preços de mercado. Prof. César de Oliveira Frade 29

30 QUESTÕES RESOLVIDAS Questão 12 (FGV BADESC 2010) Analise os lançamentos no Balanço de Pagamentos de um país durante um ano. Exportação de bens Importação de bens Transferências Unilaterais Correntes Viagens internacionais Investimento brasileiro direto Investimento estrangeiro direto Royalties e licenças Lucros e dividendos O saldo em transações correntes desse país é: a) b) c) d) e) Resolução: Observe que o examinador já forneceu o saldo de algumas contas. Isso nos livra de pensar em como deveríamos fazer os lançamentos, mas devemos saber em que ponto do balanço de pagamentos se situa cada uma das contas relacionadas. Você deve estar se perguntando qual estrutura usar, não é mesmo? Temos que procurar uma dica na questão, mas quando o examinador coloca transferências unilaterais correntes, ele nos indica que está usando a nova estrutura. Lembre-se que a estrutura atual é a seguinte: Exportação: I Balança Comercial Importação : Prof. César de Oliveira Frade 30

31 O saldo da Balança Comercial é positivo e de $ Passemos agora para a Balança de Serviços. Viagens Internacionais : II.1 Balança de Serviços Royalties e Licenças : O saldo da Balança de Serviços é negativo, deficitário, e de $ A única conta da Balança de Renda é a Lucros e Dividendos. Como o saldo em Transações Correntes é o somatório do saldo das Balanças Comerciais, Serviços e Rendas além do valor das Transferências Unilaterais Correntes, temos: I- Balança Comercial + $ II.1- Balança de Serviços - $7.671 II.2 - Balança de Rendas - $ III - IV- Transferências Unilaterais Correntes Saldo em Transações Correntes $ $2.225 Sendo assim, o gabarito é a letra A. Gabarito: A Questão 13 (FGV Porto de Santos 2010) Dados: Em US$ Exportações (FOB) 900,00 Importações (FOB) 700,00 Viagens Internacionais -100,00 Lucros enviados 400,00 Prof. César de Oliveira Frade 31

32 Lucros Recebidos 500,00 Pagamento de Juros 50,00 Recebimento de Juros 0,00 Saldo em Transações Correntes 300,00 O valor referente às transferências unilaterais é a) 50,00 b) 150,00 c) 250,00 d) 350,00 e) 450,00 Resolução: Para resolver essa questão, devemos, em primeiro lugar, montar o balanço de pagamentos e verificar se uma conta quando recebe juros deve ser debitada ou creditada e o mesmo com a conta lucro. Vamos às duas, primeiro. Uma operação de envio de lucro para o exterior. Teremos como contrapartida a conta reservas. Se o recurso foi enviado para o exterior, saiu recursos do caixa e, portanto, a conta reservas deverá ser creditada. Logo, teremos: D Lucro Enviado C - Reservas De maneira análoga, tratamos o pagamento de juros: D Pagamento de Juros C - Reservas Dessa forma, teremos o seguinte: I Balança Comercial II.1 Balança de Serviços -100 II.2 Balança de Renda Prof. César de Oliveira Frade 32

33 III Transferências Unilaterais Curso Online Macroeconomia para AFRFB IV Saldo em Transações Correntes 300 X Sabemos que I + II.1 + II.2 + III IV. Dessa forma, temos: X X X Sendo assim, o gabarito é a letra B. Gabarito: B Questão 14: (FGV Porto de Santos 2010) Considere as seguintes informações: Exportações: $500. Importações: $300. Saldo na balança de serviços: $ Saldo em Transações correntes: $ Saldo do Movimento de Capitais Autônomos: $250. Erros e omissões de zero. Com base nas informações acima, o saldo das transferências unilaterais e do BP são, respectivamente, a) 50 e 200 b) 50 e 100 c) -50 e 200 d) -50 e 100 e) 100 e -50 Resolução: Prof. César de Oliveira Frade 33

34 Observe que, novamente, o examinador não nos obriga a fazer os lançamentos. Ele já nos informa o saldo de algumas das contas. Lembre-se que a conta importações é sempre debitada. I- Balança Comercial II.1- Balança de Serviços II.2- Balança de Rendas 0 0 III- IV- Transferências Unilaterais Correntes Saldo em Transações Correntes X V- Conta Capital e Financeira VI- VII- Erros e Omissões Saldo Total do BP 0 0 Y Queremos saber o saldo das transferências unilaterais correntes. Sabemos que I + II + III IV Logo, temos: I + II + III IV X X 150 X Portanto, o saldo das transferências unilaterais correntes é igual a -50. Para calcularmos o saldo do Balanço de Pagamentos, devemos fazer IV + V + VI VII. Portanto, temos: IV + V + VI VII Y Y Com isso, vemos que o saldo do Balanço de Pagamentos é igual a Sendo assim, o gabarito é a letra D. Prof. César de Oliveira Frade 34

35 Gabarito: D Questão 15 Considere as seguintes informações: Exportações: $200. Importações: $150. Saldo balança de serviços: $ Empréstimos novos: $50. Investimento direto (na forma de máquinas e equipamentos) de: $100. Erros e omissões: $0. Transferências unilaterais: $0. Com base nos dados, avalie as afirmativas abaixo: I. O saldo em transações correntes foi de $50. II. O saldo do Balanço de Pagamentos foi de $-100. III. O saldo da conta de capital autônomo foi de $50. Assinale: a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. d) se todas as afirmativas estiverem corretas. e) se nenhuma afirmativa estiver correta. Resolução: Novamente, o examinador nos poupou de efetuar os lançamentos. Esta parece ser uma característica da Banca FGV que, em geral, entrega os resultados das contas. Vamos, agora, tentar fechar o Balanço de Pagamentos para que possamos responder da melhor forma possível a questão. I- Balança Comercial Prof. César de Oliveira Frade 35

36 II.1- Balança de Serviços II.2- Balança de Rendas 0 0 III- Transferências Unilaterais Correntes 0 0 IV- Saldo em Transações Correntes X V- Conta Capital e Financeira VI- Erros e Omissões 0 VII- Saldo Total do BP Y Entretanto, algumas das operações descritas precisam simular lançamentos para que possamos saber o sinal. É o caso do empréstimo e do investimento. Como ocorreu um empréstimo novo, mesmo com o examinador não dizendo se uma empresa brasileira efetuou o empréstimo ou se ela captou o empréstimo, devemos pressupor que a empresa brasileira vai até o exterior e capta recursos, contraindo um empréstimo. Porque devemos pensar dessa forma? Porque esse é o normal no Brasil e a prova retrata a nossa realidade. Dessa forma, quando a empresa brasileira contrai um empréstimo, entram recursos no Brasil, logo, a conta reservas é impactada a débito. O lançamento, portanto, seria o seguinte: D Re servas 50 C Empréstimos O lançamento de investimento direto na forma de máquinas e equipamentos não impacta reservas. Mas vamos ao raciocínio do lançamento. Se um investidor estrangeiro fosse efetuar um investimento direto no Brasil, ele remeteria recursos e a contrapartida seria investimento direto. Logo, a conta reservas seria debitada e o lançamento seria o seguinte: D Re servas 100 C Investimentos Prof. César de Oliveira Frade 36

37 Entretanto, não há impacto algum na conta reservas pois os investimentos são efetivados na forma de máquinas e essas máquinas estão sendo importadas. Logo, o lançamento correto seria: D Importação 100 C Investimentos Repetimos agora a estrutura do BP, com os dois lançamentos faltantes. O primeiro está ressaltado de vermelho e o segundo (investimento sem cobertura cambial) está ressaltado de azul. Observe que esse segundo lançamento deve ser computado tanto a débito quanto a crédito. I- Balança Comercial II.1- Balança de Serviços II.2- Balança de Rendas 0 0 III- IV- Transferências Unilaterais Correntes Saldo em Transações Correntes 0 0 X V- Conta Capital e Financeira VI- Erros e Omissões 0 VII- Saldo Total do BP Y I + II + III IV X 150 X O saldo em transações correntes é igual a O saldo do BP, da forma como resolvemos, é igual a zero. No entanto, o gabarito mostra que o saldo é igual a Isso significa que o lançamento de -100 na balança comercial, apesar de estar feita corretamente, já estava computada. Logo, quando o examinador nos indicou que o saldo era de -150 nas importações, essa importação do investimento estava inserida. Fiquem atentos a isso. Não é normal que isso ocorra em provas, mas a FGV mesmo quando lhe possibilita o lançamento com partida dobrada, você não deve computar dessa forma. Logo, a estrutura correta ficaria: Prof. César de Oliveira Frade 37

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