PLANO DE AULA. 2 Tema: Trigonometria 2.1 Subtemas: Ciclo e identidades (operações com arcos)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PLANO DE AULA. 2 Tema: Trigonometria 2.1 Subtemas: Ciclo e identidades (operações com arcos)"

Transcrição

1 PLANO DE AULA 1 Dados de identificação E. E. M. Macário Borba Município: Sombrio/SC Disciplina: Matemática Série: ano Nível: Ensino Médio Turma: 1 Professora: Natália Lummertz Tempo previsto: 3hs aulas Tema: Trigonometria.1 Subtemas: Ciclo e identidades (operações com arcos) 3 Justificativa Medir distâncias é uma necessidade antiga da humanidade, facilmente atendida no caso de envolver pontos próximos. Porém, há situações, em que se deseja efetuar medidas envolvendo objetos que não são diretamente acessíveis. Devido a esta dificuldade é preciso conhecer alguns outros conceitos da Matemática, tais como a Trigonometria. Hoje em dia a Trigonometria não é utilizada apenas para estudar triângulos e circunferências, sua aplicação se estende para outra áreas de conhecimento, como eletricidade, mecânica, música, engenharia, entre outros, servindo assim de ferramenta para a resolução de questões lógicas. Diante disso, há a necessidade de uma melhor compreensão do assunto Trigonometria através do seu ensino. 4 Objetivos Construir o ciclo trigonométrico; Identificar as unidades de medida de ângulo e arcos no ciclo trigonométrico; Trabalhar com a medida de um arco em radiano e em grau. Construir um ciclo trigonométrico em material manipulável. Utilizar o ciclo trigonométrico para compreender as relações trigonométricas; Estender a relação fundamental da Trigonometria para o ciclo trigonométrico. Demonstrar relações da trigonometria no ciclo trigonométrico; Operar com arcos. 5 Conteúdos envolvidos

2 Lei dos Senos e Cossenos Trigonometria no triângulo retângulo 6 Estratégias 6.1 Recursos: Quadro, pincel, software Geogebra e materiais manipulativos. 6. Técnicas: Aula expositiva e dialogada com a utilização do software GeoGebra e materiais manipulativos. 7 Procedimentos 7.1 Historicização De acordo com registros, a primeira civilização a utilizar a Trigonometria foi a dos egípcios, seguidos dos babilônicos e chineses. Dois conceitos marcam o início da Trigonometria. São eles: razão entre dois números e triângulos semelhantes. São conceitos em que os matemáticos da Antiguidade se fundamentavam para calcular a altura de pirâmides, a largura de rios, a altura das montanhas, bem como os problemas gerados pela Astronomia, agrimensura e navegação. No Egito, pode-se confirmar a presença da Trigonometria com o papiro de Ahmes. Nele, relata-se a importância na construção de pirâmides de manter uma inclinação constante das faces, o que levou os egípcios a introduzirem o conceito de seqt de um ângulo. O seqt de um ângulo representava a razão entre o afastamento horizontal e a elevação vertical da pirâmide. Além disso, os egípcios também tiveram a ideia de associar sombras projetadas por uma vara vertical às sequências numéricas, relacionando, assim, o comprimento da vara com as horas do dia, formando um relógio de sol, que poderia ser chamado de gnômon. Podemos dizer, então, que tais ideias estavam anunciando a chegada, séculos depois, dos conceitos de função tangente e cotangente de um ângulo. Na Babilônia, a Trigonometria foi utilizada associada à religiosidade e à ciência. Para isto, eram elaborados calendários de plantio e de astrologia, estudadas as fases da lua, os pontos cardeais e até as estações do ano. Na China antiga também se constatou o uso da Trigonometria por volta de 1110 a.c. Os triângulos retângulos eram frequentemente usados para medir distâncias, comprimentos e profundidades. Evidências indicam, também, que a medida de ângulo e suas relações trigonométricas já estavam presentes entre os chineses durante o reinado de Chóupei Suan-King. Na literatura chinesa encontramos uma frase que podemos traduzir por: o conhecimento vem da sombra e a sombra vem do gnômon.

3 O conhecimento trigonométrico, utilizado pelos egípcios, babilônicos e chineses, foi repassado aos gregos, que vieram a superar os seus mestres. Na Grécia, a Trigonometria teve um grande desenvolvimento e a civilização grega passou a servir de preceptora a todas as nações. A palavra trigonometria vem do grego e significa medida (metria) em triângulos (trígon). 7. Operacionalização da aula: A partir deste subitem apresenta-se as etapas previstas para o desenvolvimento da aula referente ao tema Trigonometria. Inicialmente a professora irá fazer um relato sobre a história da matemática sobre o referido tema. Circunferência Com o auxilio do GeoGebra faremos a definição de circunferência. Dados um ponto A de um plano e uma distância r, chamamos de circunferência de centro A e raio r o conjuntos dos pontos do plano que distam r e A. Arcos e ângulos Vamos recordar alguns conceitos já conhecidos da Geometria plana: arco geométrico: é uma das partes da circunferência delimitada por dois pontos, inclusive. Se os dois pontos coincidirem, teremos arco nulo ou arco de uma volta.

4 arco e ângulo central: todo arco de circunferência tem um ângulo central que subtende. Comprimento da circunferência de raio r: C=πr Comprimento e medida de arco: a medida de um arco é a medida do ângulo central que subtende, independentemente do raio da circunferência que contém o arco. Usam-se geralmente unidades como o grau e o radiano para medir arcos. O comprimento do arco é a medida linear do arco, sendo usadas unidades como metro, centímetro, etc.

5 Unidades para medir arcos de circunferência (ou ângulos) As unidades mais usadas para medir arcos de circunferência (ou ângulos) são o grau e o radiano. Grau: quando dividimos uma circunferência em 360 partes congruente, cada uma dessas partes é um arco de um grau (1º). Considere o arco AB, que vai de A para B no sentido anti-horário: O grau tem submúltiplos: *1' (1 minuto ) = 1 60 do grau *1'' (1 segundo) = 1 60 do minuto Na Grécia Antiga já se sabia que, em qualquer circunferência, a razão entra o comprimento C e o diâmetro d (d = r) é uma constante. Mais tarde, essa constante foi representada pela letra grega π. Então, C d = C r = π ou C= π r unidades de comprimento. Radiano: um arco de um radiano (1 rad) é um arco cujo comprimento retificado é igual ao raio da circunferência. Isso deve ser interpretado da seguinte forma: se temos um ângulo central de medida 1 radiano, então ele subtende um arco de medida 1 radiano (lembre que a medida do arco é igual à medida do ângulo central) e comprimento de 1 raio. Se temos um ângulo central de medida radianos, então ele subtende um arco de medida radianos e comprimento de raios.

6 Se temos um ângulo central de α radianos, então ele subtende um arco de medida α radianos e comprimento de α raios. Assim, l = αr se a medida α do arco for dada em radianos. Relações entre grau e radiano Sabemos que o comprimento C da circunferência de raio r é igual a C= π r. Como cada raio r corresponde a 1 rad, podemos afirmar que o arco corresponde à circunferência mede π r= π 1 rad= π rad. Assim, podemos dizer que 360 º= π rad ou 180 º=π rad. Como vimos, uma circunferência mede 360º ou πrad. Assim, um ângulo raso, que determina uma semicircunferência, corresponde a um arco que mede 180º ou π rad. A tabela abaixo fornece a relação entre as medidas em grau e em radiano de alguns ângulos. Observe também a figura: Grau Radiano 0 π 4 π 3 π 4 π 3 π π Exemplo 1: Para verificar quanto mede, em grau, um arco de π 6 grau radiano 180 π π x 6 rad, fazemos os seguintes cálculos: π x=180 π 6 x= 180 π 6 π x = 30

7 Assim, um arco de π 6 rad mede 30º. Circunferência orientada no plano cartesiano Podemos percorrer uma circunferência em dois sentidos; no sentido horário e na sentido anti-horário. Na circunferência abaixo, adotando o sentido anti-horário para as medidas positivas, fica determinado que o sentido oposto (horário) fornece medidas negativas. Assim: sentido anti-horário: med(ab) = 60 sentido horário: med(ab) = A circunferência trigonométrica, ou ciclo trigonométrico, tem centro na origem O(0,0) de um plano cartesiano e raio de 1 unidade. No ciclo trigonométrico, o ponto A(1,0) é a origem de todos os arcos, isto é, o ponto a partir do qual percorremos a circunferência até um ponto P para determinar o arco AP (P é a extremidade do arco). Adotando o sentido anti-horário como positivo, associaremos, a cada ponto P da circunferência, a medida de AP tal que 0 rad med( AP) π rad, ou 0 med ( AP) 360.

8 O eixo das abscissas (eixo A'A) e o eixo das ordenadas (eixo B'B) do plano dividem o ciclo em quatro quadrantes (QI, QII, QIII, QIV), como mostra a figura. Assim, dado um arco AP, temos: Quadrante Medida em Grau Medida em Radiano P QI 0 med ( AP) 90 0 rad med( AP) π P QII 90 med ( AP) 180 π rad med (AP) π rad P QIII 180 med (AP) 70 π rad med( AP) 3 π P QIV 70 med ( AP) 360 π rad med (AP) π rad Arcos côngruos

9 Girando 30, no sentido anti-horário, a partir do ponto A da circunferência trigonométrica abaixo, paramos no ponto M; logo, 30 é uma medida associada ao ponto M. Há,porém, infinitas outras medidas associadas ao ponto M. Por exemplo: Girando uma volta completa mais 30, no sentido anti-horário, a partir do ponto A, também paramos no ponto M. Logo, , isto é, 390 também é uma medida associada ao ponto M. Girando 330, no sentido horário, a partir do ponto A, paramos no ponto M. Logo, -330 também é uma medida associada ao ponto M.

10 Arcos trigonométricos que têm a mesma extremidade são chamados de arcos côngruos. Se α e β são medidas de arcos côngruos, indicamos: α β (lê-se: α é côngruo a β). Assim, no exemplo anterior, temos: Simetria no ciclo trigonométricos É de grande utilidade saber relacionar medidas de arcos trigonométricos com extremidades simétricas em relação a um dos eixos coordenados ou à origem do sistema cartesiano, pois isso ajudará, mais adiante, a calcular senos, cossenos, tangentes, etc, desses arcos. Consideremos, por exemplo, o ponto M, da circunferência trigonométrica abaixo, associado à medida 30. Pelo ponto M, tracemos três retas: a perpendicular ao eixo das ordenadas, a que passa pela origem do sistema e a perpendicular ao eixo das abscissas. Essas retas interceptam a circunferência nos pontos N, P e Q, respectivamente. Os pontos N, P e Q são chamados de simétricos (ou correspondentes) do ponto M. Determinemos as medidas x (com 0 x<360 ) associadas a esses pontos:

11 Os ângulos NÔE e MÔF têm a mesma medida, pois os triângulos NOE e MOF são congruentes. Logo, o arco trigonométrico AN mede , ou seja, 150. Os ângulos PÔE e MÔF têm a mesma medida, pois são opostos pelo vértice. Logo, o arco trigonométrico AP mede , ou seja, 10. Os ângulos QÔF e MÔF têm a mesma medida, pois os triângulos QOF e MOF são congruentes. Logo, o arco trigonométrico AQ mede , ou seja, 330. Generalizando esses resultados: Sendo α uma medida em grau Sendo α uma medida em radiano

12 Seno e cosseno de um arco Com base na ideia de seno e cosseno de um ângulo agudo de um triângulo retângulo, vamos estender o conceito de seno e cosseno para um arco trigonométrico. Para estender a transição do triângulo retângulo para a circunferência trigonométrica, considere um arco trigonométrico AM de medida α, com 0 < α < 90. Como o raio da circunferência trigonométrica mede 1 e a medida do ângulo central MÔA é igual à medida do arco AM, em grau, temos no triângulo retângulo OMP: cosα= OP 1 =OP sen α= PM 1 =PM Portanto, cos α e sen α são, respectivamente, a abscissa e a ordenada do ponto M. Definição: Dado um arco trigonométrico AM de medida α, chamam-se cosseno e seno de α a abscissa e a ordenada do ponto M, respectivamente.

13 Assim, na circunferência trigonométrica, podemos nos referir ao eixo das abscissas como eixo dos cossenos e ao eixo das ordenadas como eixo dos senos. Observe que, como a circunferência trigonométrica tem raio unitário, temos para qualquer arco de medida x: -1 cos x 1-1 sen x 1 Variação do seno Vimos que o seno de um arco trigonométrico é a ordenada da extremidade desse arco. Como os pontos de ordenadas positivas são os do 1 e os do quadrante e os pontos de ordenadas negativas são os do 3 e os do 4 quadrante, temos as seguintes variações para o seno: Variação de sinal do cosseno Vimos que o cosseno de um arco trigonométrico é a abscissa da extremidade desse arco. Como os pontos de abscissas positivas são os do 1 e os do 4 quadrante e os pontos de abscissas negativas são os do e os do 3 quadrante, temos as seguintes variações para o cosseno:

14 Redução ao 1 quadrante do seno e cosseno No estudo da Trigonometria no triângulo retângulo, deduzimos a tabela trigonométrica dos ângulos notáveis. Devido à igualdade entre a medida do arco e a do ângulo central que determina esse arco na circunferência trigonométrica, se considerarmos 30, 45 e 60 como medidas de arcos trigonométricos, os valores dessa tabela permanecem os mesmos. Grau ou radianos 30 ou Seno 1 Cosseno 3 π 6 45 ou π 4 60 ou 3 1 π 3 O objetivo do estudo deste tópico é relacionar o seno e o cosseno de um arco de, do 3 ou do 4 quadrante com o seno e o cosseno do arco correspondente no 1 quadrante. Para exemplificar, utilizaremos a tabela dos arcos notáveis. Observe que ela apresenta senos e cossenos de alguns arcos do 1 quadrante. Vejamos como usar essa tabela nos demais quadrantes acompanhando o exemplo a seguir: Exemplo: Usando a tabela dos arcos notáveis, calcular sem 150 e cos 150. Resolução A extremidade M do arco de 150 pertence ao quadrante. Traçando por M a perpendicular ao eixo dos senos, obtemos o ponto P, correspondente de M no 1 quadrante, conforme a figura abaixo. Os pontos M e P têm ordenadas iguais e abscissas opostas. Logo: Sen 150 = Sen 30 e cos 150 = - cos 30 = - 3

15 Relação fundamental da Trigonometria Dado um arco trigonométrico de medida α, temos: sen α+cos α=1 Vamos demonstrar apenas o caso em que a extremidade do arco de medida α é um ponto do 1 quadrante; porém, é importante ressaltar que a relação continua verdadeira mesmo que essa extremidade não esteja no 1 quadrante. Demonstração: Seja α a medida de um arco com extremidade no 1 quadrante, conforme mostra a figura abaixo. Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo OMP, temos: (PM) + (OP) = (OM) Mas sabemos que: PM= Sen α, OP = cos α e OM = 1 (raio) Logo, temos: sen α+cos α=1. Tangente de um arco Assim como fizemos anteriormente, vamos estender o conceito de tangente para um arco trigonométrico tomando por base a ideia d tangente de um ângulo agudo de um triângulo retângulo. Para compreender essa extensão, considere o arco trigonométrico AM de medida α, com 0 < α < 90, e o eixo real t de origem A, com a mesma direção e a mesma orientação do eixo Oy, conforme mostra a figura abaixo. Para determinar a tangente do arco AM, traçamos a reta OM até sua intersecção T com o eixo t.

16 A tangente de α é a medida do segmento de reta AT contido no eixo real t, que será chamado, de agora em diante, de eixo das tangentes. Ampliando essa ideia, vamos definir a tangente para qualquer arco trigonométrico. Definição: Dado um arco trigonométrico AM de medida α, com M não pertencente ao eixo das ordenadas, chama-se tangente de α a ordenada do ponto T, que é a intersecção da reta OM com o eixo das tangentes.

17 Observe que o ponto M não pode coincidir com B nem com B', pois os prolongamentos dos raios OB e OB' não interceptam o eixo das tangentes. Por isso dizemos que não existe tangente de um arco com extremidade em B ou B'; ou seja, na 1 volta da circunferência trigonométrica, não existe tg 90 nem tg 70. Variação da tangente Se um arco trigonométrico tiver a extremidade no ou no 4 quadrante, o prolongamento do raio que passa por essa extremidade interceptará o eixo das tangentes em um ponto S de ordenada negativa. Se um arco trigonométrico tiver a extremidade no 1 ou no 3 quadrante, o prolongamento do raio que passa por essa extremidade interceptará o eixo das tangentes em um ponto T de ordenada positiva.

18 Ou seja, a tangente é positiva para os arcos do 1 e do 3 quadrante e negativa para os arcos do e do 4 quadrante. Em resumo, essa variação de sinal pode ser assim representada: A tangente como razão do seno pelo cosseno No estudo do triângulo retângulo, vimos que a tangente de um ângulo agudo pode ser obtida pela razão do seno pelo cosseno desse ângulo. É possível generalizar esse fato para a tangente de qualquer arco trigonométrico de medida α, com cos α 0. Se um arco trigonométrico tem medida α, com cos α 0, então: tg α = Demonstração: Seja α a medida de um arco trigonométrico AM com extremidade em M no 1 quadrante, ou seja, 0 < α < 90 ; traçando a reta OM, obtemos:

19 Redução ao 1 quadrante da tangente O fato de a medida de um arco trigonométrico ter a mesma medida do ângulo central correspondente garante que a tangente de um arco trigonométrico seja igual à tangente do ângulo central correspondente. Como consequência, a tabela trigonométrica dos ângulos notáveis continua válida para arcos trigonométricos. Assim, acrescentando os valores da tangente à tabela trigonométrica dos arcos notáveis, temos: Grau ou radianos 30 ou π 6 45 ou π 4 60 ou π 3 Seno 1 3 Cosseno 3 1 Tangente Conhecida a tangente de um arco trigonométrico do 1 quadrante, podemos calcular a tangente do correspondente desse arco em qualquer quadrante, conforme exemplo a seguir: Exemplo: Consultando a tabela trigonométrica dos arcos notáveis, determinar o valor de tg 10. Resolução O correspondente, no 1 quadrante, da extremidade M do arco de 10 é o ponto P, extremidade do arco de 60. Como os triângulos OTA e OT'A da figura são congruentes, os pontos T e T' têm ordenadas opostas. Assim, concluímos: tg 10 = - tg 60 = - 3

20 Relações fundamentais Além de seno, cosseno e tangente, existem outras três funções trigonométricas, são elas: secante, cossecante e cotangente. Secante Definimos secante de um ângulo de medida α, e denotamos por sec α, a razão : sec α= 1 cosα, para todo cos α 0 No ciclo trigonométrico, podemos identificar graficamente a sec α. Pelo ponto P, extremidade do arco AP, que corresponde ao ângulo de medida α, traçamos a reta tangente à circunferência e que intercepta o eixo das abscissas no ponto E. Podemos observar que OE = y = sec α. De acordo com o que já vimos, OC = cos α, CP = sen α e OP = 1(raio). Olhando para o ângulo β, percebemos que OP é cateto oposto a β e OE é a hipotenusa, com essas duas informações temos que: senβ= 1 OE = 1 y, então y= 1 senβ Porém nos interessa saber uma relação com α e não com β, mas sabemos que sen e cos são complementares e portanto sen β = cos α. Logo, temos: y= 1 cosα como y = sec α, temos sec α= 1 cosα

21 Variação da secante No ângulo de 90 ou Cossecante π e no 70 ou 3 π a secante α não existe. Definimos cossecante de um ângulo de medida α, e denotamos por cossec α, a razão : cossec α= 1 sen α, para todo sen α 0 No ciclo trigonométrico, podemos identificar graficamente a cossec α.

22 Pelo ponto P, extremidade do arco AP, que corresponde ao ângulo de medida α, traçamos a reta tangente à circunferência e que intercepta o eixo das ordenadas no ponto F. Podemos observar que OF = y = cossec α. De acordo com o que já vimos, DP = cos α, OD = sen α e OP = 1(raio). Olhando para o ângulo α, percebemos que OP é cateto oposto a α e OF é a hipotenusa, com essas duas informações temos que: Logo, temos: Variação da cossecante sen α= 1 OF = 1 y, então y= 1 sen α cossec α= 1 sen α No ângulo de 0 e no 180 ou Cotangente π a cossecante α não existe. Definimos cotangente de um ângulo de medida α, e denotamos por cotg α, a razão : cotg α= cosα senα, para todo sen α 0 No ciclo trigonométrico, podemos identificar graficamente a cotg α.

23 Seja t' a reta que passa pelo ponto B e é paralela ao eixo das abscissas. Se P é a extremidade do arco AP, a reta OP intercepta t' no ponto T. Por semelhança dos triângulos OBT e ODP, é possível demonstrar que seja, que BT = cotg α. BT OB = DP OD onde OD é sen e DP é cos, assim temos: BT OB = cosα sen α, ou

24 Adição de arcos Cosseno da soma Conhecidos os valores do seno, do cosseno e da tangente dos arcos notáveis (30, 45 e 60 ), podemos encontrar diversos outros valores das funções circulares realizando operações de adição e subtração com esse arcos. Este tópico traz a demonstração da fórmula do cosseno da soma de dois arcos. As demais fórmulas apresentadas são consequências diretas dessa primeira. As fórmulas da adição de arcos permitem calcular, por exemplo, sen 75, cos 105, tg 15 etc. (note que 75 = ou 75 = ), sem o uso de tabelas trigonométricas. Vamos determinar o cosseno do arco AN, somando os arcos AM e MN, sendo conhecidos a, b, sen a, sen b, cos a e cos b. No ciclo trigonométrico acima, os arcos AM e MN têm medidas a e b, respectivamente. De acordo com a figura, OP = OQ PQ; como PQ = SR, podemos escrever: OP = OQ SR O triângulo OPN é retângulo. Logo: OP = cos (a + b) (I ) Para determinar OQ, consideramos os triângulos retângulos OQR e ORN: Δ OQR OQ = OR cos a Δ ORN OR = ON cos b. Como ON = 1, OR = cos b. Então: OQ = cos a cos b (II) Para determinar SR, tomamos os triângulos retângulos RSN e ORN: Δ RSN SR = NR sen a Δ ORN OR = ON sen b. Como ON = 1, NR = sen b.

25 Então: SR = sen a sen b (III) Substituindo as expressões (I), (II) e (III) em OP = OQ SR, resulta em: cos (a + b) = cos a cos b - sen a sen b Cosseno da diferença Vamos agora substituir, na fórmula acima, o arco (+b) pelo arco (-b). Sabemos que cos (-b) = cos b e sen (-b) = - sen b. Substituindo na fórmula anterior, temos: cos[a + ( -b)] = cos a cos (-b) - sen a sen (-b) cos (a b) = cos a cos b - sen a (- sen b) cos (a - b) = cos a cos b + sen a sen b Logo: cos (a - b) = cos a cos b + sen a sen b Seno da soma Lembrando que sen x = cos( π x) e usando a fórmula anterior, escrevemos: Portanto que é falso! Essa igualdade é falsa, pois sen(a+b)=cos[ π (a+b)]=cos[( π a) b]=cos( π a) cosb+sen( π a) senb Como cos( π a)=sena esen( π a)=cosa, resulta em : Seno da diferença sen (a + b) = sen a cos b + sen b cos a Novamente, vamos considerar o arco (-b) na fórmula acima. Sabemos que: cos (-b) = cos b e sen (-b) = - sen b. Substituindo na fórmula anterior, temos: Logo: Tangente da soma sen [a + (-b)] = sen a cos (-b) + sen (-b) cos a sen (a - b) = sen a cos b + (-sen b) cos a sen (a - b) = sen a cos b - sen b cos a Uma das relações mais importantes da Trigonometria é a que determina a tangente de um arco a partir dos valores do seno e do cosseno desse arco. Então, se tg x = sen x cos x, para cos x 0, vamos tomar x = a +b e determinar a tg (a + b) a partir dos valores de tg a e de tg b: tg (a + b) sen( a+b) cos( a+b)

26 Aplicando as fórmulas do seno da soma e do cosseno da soma, temos: tg(a+b)= Logo: tg(a+b)= k Z Tangente da diferença sena cosb+senb cosa cosa cosb cos a cosb sena senb cosa cosb = sena cosb sen b cos a + cosa cosb cosa cosb cos a cos b cos a cos b sena sen b cosa cosb = tg a+tg b 1 tga tg b tg a+tg b 1 tga tg b, em que a π +k π, b π +k π e (a + b) π +k π,k Como nos casos anteriores, vamos considerar o arco (-b). Pela simetria em relação ao eixo x, temos tg (-b) = -tg b. Logo: tg(a - b)= Assim: tg [a + (-b)] = tg a+tg( b) 1 tg a tg( b) = tg a tg b 1+tg a tgb tg a tg b 1+tg a tgb, em que a π +k π, b π +k π e (a + b) π +k π,k k Z Seno do arco duplo Logo: Fórmulas para arcos duplos Aplicando a fórmula do seno da soma, temos: Cosseno do arco duplo Logo: sen a = sen (a + a) = sen a cos a + sen a cos a sen a = sen a cos a Aplicando a fórmula do cosseno da soma, temos: Na fórmula do cosseno do arco duplo: cos a = cos (a + a) = cos a cos a - sen a sen a cos a = cos a - sen a substituindo cos a por 1 - sen a, vem : cos a = 1 sen a substituindo sen a por 1 - cos a, vem : cos a = cos a 1 Tangente do arco duplo Vamos aplicar o mesmo raciocínio usado acima para determinar a fórmula que nos fornece tg a: tg a = tg (a + a) = tg a+tg a 1 tg a tg a

27 Logo: tg a = tg a 1 tg² a,a π 4 + k π e a π +k π, k Z 8 Avaliação: 8.1 Instrumentos de avaliação Como avaliação será aplicado um prova com 5 questões, com peso: 10. A prova aplicada é esta abaixo: INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS AVANÇADO SOMBRIO Prof. Orientadora: Marleide Coan Cardoso/ Margarete Farias de Medeiros Professora: Natália Lummertz Aluno: Data: AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 1) Assinale a resposta certa com V para verdadeira e F para falsa. Justificando as falsas. ( ) Dados um ponto A de um plano e uma distância r, chamamos de circunferência de centro A e raio r o conjuntos dos pontos do plano que distam r e A. ( ) Um arco de um radiano (1 rad) é um arco cujo comprimento retificado é igual ao diâmetro da circunferência. ( ) Arcos trigonométricos que têm a mesma extremidade são chamados de arcos côngruos. ( ) Cos α e sen α são, respectivamente, a ordenada e a abscissa do ponto M. ) Some a(s) alternativa (s) que você considera correta (s). 01. A tangente é positiva no 1 e 3 quadrante e negativa no e 4 quadrante. 0. Sen(a+b) = sen a + sen b 04. De acordo com registros, a primeira civilização a utilizar a Trigonometria foi a dos egípcios, seguidos dos babilônicos e chineses. 08. A secante é crescente e positiva no 1, decrescente e negativa no quadrante, crescente e

28 positiva no 3 quadrante e no 4 quadrante ela é decrescente e negativa. Soma 3) Sendo sen 75 a soma dos arcos notáveis de 45 e 30, verifique qual das alternativas abaixo é a correta. a) 3 b) 6+ 4 c) ) Usando as operações com arcos, calcule: a) Sen 105 b) cos 15 5) Uma pessoa caminha sobre um arco de uma circunferência e para no ponto P, cujo ângulo é α. Identifique no ciclo trigonométrico o cos, sen, tag, sec, cossec e cotg do ângulo ilustrado abaixo. Ninguém conhece as suas próprias capacidades enquanto não as colocar à prova Públio Síro

29 9. Referências bibliográficas: BARROSO, Juliane Matsubara; Conexões com a Matemática, vol..1. ed. São Paulo: Moderna, 010. DANTE, Luiz Roberto; Matemática, volume único.1. ed. São Paulo: Ática, 005. PAIVA, Manoel; Matemática Paiva: vol..1. ed. São Paulo: Moderna, 009.

1. Trigonometria no triângulo retângulo

1. Trigonometria no triângulo retângulo UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Trigonometria I Prof.: Rogério

Leia mais

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS. Teorema de Pitágoras Razões trigonométricas Circunferência trigonométrica

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS. Teorema de Pitágoras Razões trigonométricas Circunferência trigonométrica FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Teorema de Pitágoras Razões trigonométricas Circunferência trigonométrica Teorema de Pitágoras Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma

Leia mais

a a a a a a c c c Trigonometria I Trigonometria I E dessa semelhança podemos deduzir que:

a a a a a a c c c Trigonometria I Trigonometria I E dessa semelhança podemos deduzir que: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA. Trigonometria no triângulo

Leia mais

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Trigonometria 1. Danielly Guabiraba- Engenharia Civil

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Trigonometria 1. Danielly Guabiraba- Engenharia Civil CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 018.1 Trigonometria 1 Danielly Guabiraba- Engenharia Civil Definição A palavra trigonometria é de origem grega, onde: Trigonos = Triangulo e Metrein = Mensuração

Leia mais

CUFSA - FAFIL Graduação em Matemática TRIGONOMETRIA (Resumo Teórico)

CUFSA - FAFIL Graduação em Matemática TRIGONOMETRIA (Resumo Teórico) 1 INTRODUÇÃO CUFSA - FAFIL Graduação em Matemática TRIGONOMETRIA (Resumo Teórico) ARCOS: Dados dois pontos A e B de uma circunferência, definimos Arco AB a qualquer uma das partes desta circunferência

Leia mais

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Trigonometria. Iris Lima - Engenharia da produção

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Trigonometria. Iris Lima - Engenharia da produção CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 018. Trigonometria Iris Lima - Engenharia da produção Definição Relação entre ângulos e distâncias; Origem na resolução de problemas práticos relacionados

Leia mais

Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina 22ª GEREI

Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina 22ª GEREI Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina 22ª GEREI 1) Escola de Ensino Médio Macário Borba Município: Sombrio Disciplina: Matemática Série: 2º ano Nível: Ensino Médio Turma: 01 Professora: Patrícia

Leia mais

Acadêmico(a) Turma: Capítulo 5: Trigonometria. Definição: Todo triângulo que tenha um ângulo de 90º (ângulo reto)

Acadêmico(a) Turma: Capítulo 5: Trigonometria. Definição: Todo triângulo que tenha um ângulo de 90º (ângulo reto) 1 Acadêmico(a) Turma: 5.1. Triangulo Retângulo Capítulo 5: Trigonometria Definição: Todo triângulo que tenha um ângulo de 90º (ângulo reto) Figura 1: Ângulos e catetos de um triangulo retângulo. Os catetos

Leia mais

MAT111 - Cálculo I - IF TRIGONOMETRIA. As Funçoes trigonométricas no triângulo retângulo

MAT111 - Cálculo I - IF TRIGONOMETRIA. As Funçoes trigonométricas no triângulo retângulo MAT111 - Cálculo I - IF - 010 TRIGONOMETRIA As Funçoes trigonométricas no triângulo retângulo Analisando a figura a seguir, temos que os triângulos retângulos OA 1 B 1 e OA B, são semelhantes, pois possuem

Leia mais

Ciclo Trigonomé trico

Ciclo Trigonomé trico Ciclo Trigonomé trico Aluno: Professores: Camila Machado, Joelson Rolino, Josiane Paccini, Rafaela Fidelis, Rafaela Nascimento. Aula 1 As origens da trigonometria Não se sabe ao certo da origem da trigonometria,

Leia mais

CICLO TRIGONOMÉTRICO

CICLO TRIGONOMÉTRICO TRIGONOMETRIA CICLO TRIGONOMÉTRICO DEFINIÇÃO O Círculo Trigonométrico ou ciclo Trigonométrico é um recurso criado para facilitar a visualização das proporções entre os lados dos triângulos retângulos.

Leia mais

Relações Métricas nos Triângulos. Joyce Danielle de Araújo

Relações Métricas nos Triângulos. Joyce Danielle de Araújo Relações Métricas nos Triângulos Joyce Danielle de Araújo Trigonometria A palavra trigonometria é de origem grega, onde: Trigonos = Triângulo Metrein = Mensuração - Relação entre ângulos e distâncias;

Leia mais

Olá! Brunna e Fernanda. Matemática. Somos do PET Engenharia Ambiental

Olá! Brunna e Fernanda. Matemática. Somos do PET Engenharia Ambiental Trigonometria Olá! Brunna e Fernanda Somos do PET Engenharia Ambiental Matemática Vamos pensar + Considere cinco circunferências concêntricas de raios diferentes e um mesmo ângulo central subtendendo arcos

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA CECIERJ / SEEDUC

FORMAÇÃO CONTINUADA CECIERJ / SEEDUC FORMAÇÃO CONTINUADA CECIERJ / SEEDUC Professora: Ednara Alves da Silva Matrícula: 30343321 Série: 1º ano Ensino Médio 4º bimestre Tutor: Rodolfo Gregório 1 SUMÁRIO Introdução ---------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Trigonometria. Trigonometria no Triângulo Retângulo. Pré-Cálculo. Trigonometria. Humberto José Bortolossi. Parte 7. trigonometria

Trigonometria. Trigonometria no Triângulo Retângulo. Pré-Cálculo. Trigonometria. Humberto José Bortolossi. Parte 7. trigonometria Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Trigonometria Parte 7 Parte 7 Pré-Cálculo 1 Parte 7 Pré-Cálculo 2 Trigonometria trigonometria Trigonometria

Leia mais

PROFORM Programa de Formação Diferenciada Curso Introdutório de Matemática para Engenharia CIME

PROFORM Programa de Formação Diferenciada Curso Introdutório de Matemática para Engenharia CIME PROFORM Programa de Formação Diferenciada Curso Introdutório de Matemática para Engenharia CIME 2012.2 Parte II Kerolaynh Santos e Tássio Magassy Engenharia Civil Identidades Trigonométricas Definição:

Leia mais

Trigonometria - Parte I

Trigonometria - Parte I Nome: Nº Curso: Geologia Integrado Disciplina: Matemática II Ano Prof. Leonardo Data: / /018 Trigonometria - Parte I 1.1 - Arcos de circunferência Arco de circunferência é cada uma das partes da circunferência

Leia mais

unções Trigonométricas? ...

unções Trigonométricas? ... III TRIGONOMETRIA Por que aprender Funçõe unções Trigonométricas?... É importante saber sobre Funções Trigonométricas, pois estes conhecimentos vão além da matemática. Você encontra a utilidade das funções

Leia mais

FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA

FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA Tutora: Maria Tereza Baierl Matemática 1º ano - 4º bimestre/2012 PLANO DE TRABALH0 FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA Professora: Valéria Gomes Gonçalves Tutora:Maria Tereza Baierl

Leia mais

Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ

Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ Matemática 1 Ano do Ensino Médio 3 Bimestre Plano de trabalho TRIGONOMETRIA NA CIRCUNFERÊNCIA TAREFA 2 CURSISTA: RODOLFO DA COSTA NEVES TUTOR (A): ANALIA MARIA FERREIRA

Leia mais

1. Com o auxílio de régua graduada e transferidor, calcular sen 42, cos 42 e tg 42. Resolução Traçamos uma perpendicular a um dos lados desse ângulo:

1. Com o auxílio de régua graduada e transferidor, calcular sen 42, cos 42 e tg 42. Resolução Traçamos uma perpendicular a um dos lados desse ângulo: Atividades Complementares 1. Com o auxílio de régua graduada e transferidor, calcular sen 4, cos 4 e tg 4. Traçamos uma perpendicular a um dos lados desse ângulo: Medimos, com auxílio da régua, os lados

Leia mais

Trigonometria na Circunferência

Trigonometria na Circunferência FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ / SEEDUC-RJ COLÉGIO: C E BARÃO DE MACAÚBAS / C E HERBERT DE SOUZA PROFESSORA: MARISTELA ISOLANI TAVARES MATRÍCULA: 00/0912586-5 SÉRIE:

Leia mais

Ciclo trigonométrico

Ciclo trigonométrico COLÉGIO PEDRO II CAMPUS REALENGO II 1ª SÉRIE MATEMÁTICA II Ciclo trigonométrico Ciclo trigonométrico Chamamos de ciclo ou circunferência trigonométrica uma circunferência de raio unitário orientada. Na

Leia mais

Matemática Ensino Médio Anotações de aula Trigonometira

Matemática Ensino Médio Anotações de aula Trigonometira Matemática Ensino Médio Anotações de aula Trigonometira Prof. José Carlos Ferreira da Silva 2016 1 ÍNDICE Trigonometria Introdução... 04 Ângulos na circunferência...04 Relações trigonométricas no triângulo

Leia mais

1. Arcos de mais de uma volta. Vamos generalizar o conceito de arco, admitindo que este possa dar mais de uma volta completa na circunferência.

1. Arcos de mais de uma volta. Vamos generalizar o conceito de arco, admitindo que este possa dar mais de uma volta completa na circunferência. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Trigonometria II Prof.: Rogério

Leia mais

Medir um arco ou ângulo é compará-lo com outro, unitário.

Medir um arco ou ângulo é compará-lo com outro, unitário. Trigonometria A palavra trigonometria vem do grego (tri+gonos+metron, que significa três+ângulos+medida) e nos remete ao estudo das medidas dos lados, ângulos e outros elementos dos triângulos. Historicamente,

Leia mais

Manual de Matemática. Trigonometria na Circunferência. A área de um triângulo qualquer pode ser definida por:

Manual de Matemática. Trigonometria na Circunferência. A área de um triângulo qualquer pode ser definida por: A área de um triângulo qualquer pode ser definida por: a b sen C a c sen B b c sen A A = ou A = ou A = Eemplo: Determine a área do triângulo ABC. B c = cm 60º A a = 6 cm C a csenb A = 6 A = A = 6 cm Trigonometria

Leia mais

Do estudo dos triângulos e em especial do triângulo retângulo, temos as propriedades:

Do estudo dos triângulos e em especial do triângulo retângulo, temos as propriedades: Trigonometria Trigonometria Introdução A trigonometria é um importante ramo da Matemática. Derivada da Geometria (o termo trigonometria significa medida dos triângulos) é uma importante ferramenta para

Leia mais

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. Secante, cossecante e cotangente. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. Secante, cossecante e cotangente. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Círculo Trigonométrico Secante, cossecante e cotangente Primeiro Ano do Ensino Médio Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 5 de dezembro de

Leia mais

SEGUNDO ANO - PARTE UM

SEGUNDO ANO - PARTE UM MATEMÁTICA SEGUNDO ANO - PARTE UM NOME COMPLETO: Nº TURMA: TURNO: ANO: 1 Revisão pitágoras: Teorema de Pitágoras (hipotenusa) 2 = (cateto) 2 + (cateto) 2. (a) 2 = (b) 2 + (c) 2. Exemplos: 1. Encontre o

Leia mais

Autores: Anderson L.G.Quilles, Cláudio H.Bitto, Sônia F.L.Toffoli e Ulysses Sodré Adaptado pelo Prof. Ardemirio de Barros

Autores: Anderson L.G.Quilles, Cláudio H.Bitto, Sônia F.L.Toffoli e Ulysses Sodré Adaptado pelo Prof. Ardemirio de Barros Autores: Anderson L.G.Quilles, Cláudio H.Bitto, Sônia F.L.Toffoli e Ulysses Sodré Adaptado pelo Prof. Ardemirio de Barros Seno: No plano cartesiano, consideremos uma circunferência trigonométrica, de centro

Leia mais

1.1. Expressão geral de arcos com uma mesma extremidade Expressão geral de arcos com uma mesma extremidade

1.1. Expressão geral de arcos com uma mesma extremidade Expressão geral de arcos com uma mesma extremidade UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA 1.1. Expressão geral de arcos

Leia mais

5 Demonstrações das fórmulas da adição de arcos no contexto da trigonometria no círculo trigonométrico

5 Demonstrações das fórmulas da adição de arcos no contexto da trigonometria no círculo trigonométrico 49 5 Demonstrações das fórmulas da adição de arcos no contexto da trigonometria no círculo trigonométrico Os conceitos inicialmente construídos, tendo o triângulo retângulo como referência serão estendidos

Leia mais

10. OUTRAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

10. OUTRAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 0. OUTRAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Consideremos um triângulo retângulo ABC e seja t um dos seus ângulos agudos. Figura Relembremos que, sendo 0 < t < π/, temos tg t = b c (= cateto oposto cateto adjacente)

Leia mais

Plano de Ensino. Dados de Identificação. Clarice Fonseca Vivian

Plano de Ensino. Dados de Identificação. Clarice Fonseca Vivian CAMPUS CAÇAPAVA DO SUL CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS EXATAS PIBID MATEMÁTICA Plano de Ensino Escola Disciplina Bolsista Dados de Identificação Matemática Clarice Fonseca Vivian Conteúdos Funções trigonométricas:

Leia mais

Círculo Trigonométrico centro na origem raio 1 Ângulo central Unidades de medidas de ângulos; grau Grau: Grado: Radiano:

Círculo Trigonométrico centro na origem raio 1 Ângulo central Unidades de medidas de ângulos; grau Grau: Grado: Radiano: Círculo Trigonométrico A circunferência trigonométrica é de extrema importância para o nosso estudo da Trigonometria, pois é baseado nela que todos os teoremas serão deduzidos. Trata-se de uma circunferência

Leia mais

Trigonometria no Triângulo Retângulo

Trigonometria no Triângulo Retângulo Trigonometria no Triângulo Retângulo Prof. Márcio Nascimento marcio@matematicauva.org Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina:

Leia mais

4 Trigonometria no círculo trigonométrico

4 Trigonometria no círculo trigonométrico 37 4 Trigonometria no círculo trigonométrico Com o surgimento do cálculo infinitesimal e posteriormente da análise matemática as noções básicas da trigonometria ganharam uma nova dimensão. Passaremos a

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CÁLCULO L1 NOTAS DA QUINTA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Iniciamos a aula definindo as funções trigonométricas e estabelecendo algumas de suas propriedades básicas. A seguir, calcularemos

Leia mais

Trigonometria I. Círculo Trigonométrico. 2 ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda

Trigonometria I. Círculo Trigonométrico. 2 ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda Trigonometria I Círculo Trigonométrico ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda Trigonometria I Círculo Trigonométrico b) 6 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. Qual dos arcos abaixo é côngruo

Leia mais

1. As funções tangente e secante As expressões para as funções tangente e secante são

1. As funções tangente e secante As expressões para as funções tangente e secante são CÁLCULO L1 NOTAS DA SETA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula definiremos as demais funções trigonométricas, que são obtidas a partir das funções seno e cosseno, e determinaremos

Leia mais

Plano de trabalho : Trigonometria na Circunferência

Plano de trabalho : Trigonometria na Circunferência FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ / SEEDUC-RJ COLÉGIO: Escola Estadual Marques Rebelo MATRÍCULA: 0912761-4 SÉRIE: 1 a Série do Ensino médio. TUTOR (A): ANTôNIO DE ALMEIDA

Leia mais

Extensão da tangente, cossecante, cotangente e secante

Extensão da tangente, cossecante, cotangente e secante Extensão da tangente, cossecante, cotangente e secante Definimos as funções trigonométricas tgθ = senθ cosθ para θ (k+1)π, onde k é inteiro. Note que os ângulos do tipo θ = (k+1)π secθ = 1 cosθ, são os

Leia mais

Coordenadas Cartesianas

Coordenadas Cartesianas 1 Coordenadas Cartesianas 1.1 O produto cartesiano Para compreender algumas notações utilizadas ao longo deste texto, é necessário entender o conceito de produto cartesiano, um produto entre conjuntos

Leia mais

TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 1 TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Aula 8 Funções Trigonométricas Professor Luciano Nóbrega 2º Bimestre GABARITO: 1) 20 m TESTANDO OS CONHECIMENTOS 1 (UFRN) Observe a figura a seguir e determine a

Leia mais

Trigonometria e relações trigonométricas

Trigonometria e relações trigonométricas Trigonometria e relações trigonométricas Em trigonometria, os lados dos triângulos retângulos assumem nomes particulares, apresentados na figura ao lado. O lado mais comprido, oposto ao ângulo de 90º (ângulo

Leia mais

Trigonometria no Círculo - Funções Trigonométricas

Trigonometria no Círculo - Funções Trigonométricas Trigonometria no Círculo - Funções Trigonométricas Prof. Márcio Nascimento marcio@matematicauva.org Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em

Leia mais

Matemática B Extensivo V. 7

Matemática B Extensivo V. 7 GRITO Matemática Etensivo V. 7 Eercícios ) D ) D ) I. Falso. O diâmetro é dado por. r. cm. II. Verdadeiro. o volume é dado por π. r² π. ² π cm² III. Verdadeiro. (, ) (, ) e assim, ( )² + ( )² r² fica ²

Leia mais

Licenciatura em Matemática Fundamentos de Matemática Elementar 2 o /2010 Professora Adriana TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO E

Licenciatura em Matemática Fundamentos de Matemática Elementar 2 o /2010 Professora Adriana TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO E Licenciatura em Matemática Fundamentos de Matemática Elementar 2 o /2010 Professora Adriana TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO E FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 1. Calcule sen x, tg x e cotg x sendo dado: a)

Leia mais

Proposta de correcção

Proposta de correcção Ficha de Trabalho Matemática A - ºano Temas: Trigonometria (Triângulo rectângulo e círculo trigonométrico) Proposta de correcção. Relembrar que um radiano é, em qualquer circunferência, a amplitude do

Leia mais

LISTA DE REVISÃO PROVA MENSAL 2º ANO 1º TRIMESTRE

LISTA DE REVISÃO PROVA MENSAL 2º ANO 1º TRIMESTRE ÁLGEBRA LISTA DE REVISÃO PROVA MENSAL º ANO 1º TRIMESTRE 1) O pêndulo de um relógio tem comprimento 0 cm e faz o movimento ilustrado na figura. Qual a medida do arco AB? A) 10 cm 0 cm 0π cm 0 D) cm E)

Leia mais

Relembrando: Ângulos, Triângulos e Trigonometria...

Relembrando: Ângulos, Triângulos e Trigonometria... Relembrando: Ângulos, Triângulos e Trigonometria... Este texto é apenas um resumo. Procure estudar esses assuntos em um livro apropriado. Ângulo é a região de um plano delimitada pelo encontro de duas

Leia mais

Matemática B Intensivo V. 1

Matemática B Intensivo V. 1 Matemática Intensivo V. Eercícios 0) No triângulo abaio: teto adjacente ao ângulo. omo 5 e,8 km, vamos relacionar essas informações através da razão tangente: tg cat. oposto cat. adjacente y om: 5, cateto

Leia mais

TRIGONOMETRIA. AO VIVO MATEMÁTICA Professor Haroldo Filho 02 de fevereiro, AS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DO ÂNGULO AGUDO OA OA OA OA OA OA

TRIGONOMETRIA. AO VIVO MATEMÁTICA Professor Haroldo Filho 02 de fevereiro, AS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DO ÂNGULO AGUDO OA OA OA OA OA OA TRIGONOMETRIA 1. AS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DO ÂNGULO AGUDO Considere um ângulo agudo = AÔB, e tracemos a partir dos pontos A, A 1, A etc. da semirreta AO, perpendiculares à semirreta OB. AB A1B1 AB OAB

Leia mais

GABARITO. tg B = tg B = TC BC, com B = 60 e tg 60 = 3 BC BC. 3 = TC BC = TC 3. T Substituindo (2) em (1): TC. 3 = 3TC 160.

GABARITO. tg B = tg B = TC BC, com B = 60 e tg 60 = 3 BC BC. 3 = TC BC = TC 3. T Substituindo (2) em (1): TC. 3 = 3TC 160. Matemática Intensivo V. Eercícios 0) No triângulo abaio: teto adjacente ao ângulo. omo 5 e,8 km, vamos relacionar essas informações através da razão tangente: tg cat. oposto cat. adjacente y om: 5, cateto

Leia mais

Matemática B Extensivo V. 7

Matemática B Extensivo V. 7 Matemática Etensivo V. 7 Eercícios ) D ) ) 6 Temos que: 6 e 6 Logo, C (, ) (, ). 6 Completando quadrado, temos: ( ) ( 6) ( ) ( 6 9) 9 ( ) ( ) 9 ( ) ( ) 6 ( ) ( ) 6 ( ) ( ) Logo, C (, ) e r. Portanto, (

Leia mais

Esta é só uma amostra do livro do Prof César Ribeiro.

Esta é só uma amostra do livro do Prof César Ribeiro. Esta é só uma amostra do livro do Prof César Ribeiro Para adquirir este (e outros livros do autor) vá ao site: http://wwwescolademestrescom/dicasemacetes Conheça também nosso Blog: http://blogescolademestrescom

Leia mais

Apostila de Matemática 06 Trigonometria

Apostila de Matemática 06 Trigonometria Apostila de Matemática 06 Trigonometria.0 Triângulo Retângulo. Introdução Quanto mais o ângulo ou o índice, mais íngreme o triângulo retângulo é. ÍNDICE Altura Afastamento Área do Triângulo Retângulo:

Leia mais

PET-FÍSICA TRIGONOMETRIA NATÁLIA ALVES MACHADO TATIANA DE MIRANDA SOUZA FREDERICO ALAN DE OLIVEIRA CRUZ

PET-FÍSICA TRIGONOMETRIA NATÁLIA ALVES MACHADO TATIANA DE MIRANDA SOUZA FREDERICO ALAN DE OLIVEIRA CRUZ PET-FÍSICA TRIGONOMETRIA Aula 5 NATÁLIA ALVES MACHADO TATIANA DE MIRANDA SOUZA FREDERICO ALAN DE OLIVEIRA CRUZ AGRADECIMENTOS Esse material foi produzido com apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS CAJAZEIRAS COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS CAJAZEIRAS COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS CAJAZEIRAS COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA MATEMÁTICA II Nome: MATEMÁTICA II Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

Leia mais

8-Funções trigonométricas

8-Funções trigonométricas 8-Funções trigonométricas Laura Goulart UESB 25 de Março de 2019 Laura Goulart (UESB) 8-Funções trigonométricas 25 de Março de 2019 1 / 45 Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado

Leia mais

Funções Trigonométricas8

Funções Trigonométricas8 Licenciatura em Ciências USP/Univesp FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 8 137 TÓPICO Gil da Costa Marques 8.1 Trigonometria nos Primórdios 8. Relações Trigonométricas num Triângulo Retângulo 8..1 Propriedades dos

Leia mais

Elementos de Matemática

Elementos de Matemática Elementos de Matemática Trigonometria Circular - 1a. parte Roteiro no. 6 - Atividades didáticas de 2007 Versão compilada no dia 23 de Maio de 2007. Departamento de Matemática - UEL Prof. Ulysses Sodré

Leia mais

MATEMÁTICA BÁSICA II TRIGONOMETRIA Aula 05

MATEMÁTICA BÁSICA II TRIGONOMETRIA Aula 05 UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA MATEMÁTICA BÁSICA II TRIGONOMETRIA Aula 05 Prof. Márcio Nascimento marcio@matematicauva.org

Leia mais

Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil. 13 de Março de 2014

Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil. 13 de Março de 2014 Funções - Aula 07 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 13 de Março de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106 - Engenharia Mecânica Funções Inversas Definição

Leia mais

TRIGONOMETRIA. Ponto Móvel sobre uma curva

TRIGONOMETRIA. Ponto Móvel sobre uma curva TRIGONOMETRIA A palavra Trigonometria é formada por três radicais gregos: tri (três), gonos (ângulos) e metron (medir). Daí vem seu significado mais amplo: Medida dos Triângulos, assim através do estudo

Leia mais

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NÉBIA MARA DE SOUZA

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NÉBIA MARA DE SOUZA FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NÉBIA MARA DE SOUZA Vamos lembrar um pouco o ciclo trigonométrico? O eixo y é chamado de eixo das ordenadas e também conhecido como seno, a função seno é positiva no 1º e 2º quadrantes

Leia mais

MATEMÁTICA CADERNO 3 CURSO E. FRENTE 1 Álgebra. n Módulo 11 Módulo de um Número Real. 5) I) x + 1 = 0 x = 1 II) 2x 7 + x + 1 0

MATEMÁTICA CADERNO 3 CURSO E. FRENTE 1 Álgebra. n Módulo 11 Módulo de um Número Real. 5) I) x + 1 = 0 x = 1 II) 2x 7 + x + 1 0 MATEMÁTICA CADERNO CURSO E ) I) + 0 II) 7 + + 0 FRENTE Álgebra n Módulo Módulo de um Número Real ) 6 + < não tem solução, pois a 0, a ) A igualdade +, com + 0, é verificada para: ọ ) + 0 ou ọ ) + + + +

Leia mais

Fig.6.1: Representação de um ângulo α.

Fig.6.1: Representação de um ângulo α. 6. Trigonometria 6.1. Conceitos Iniciais A palavra trigonometria vem do grego [trigōnon = "triângulo", metron "medida"], ou seja, está relacionada com as medidas de um triângulo, sendo estas medidas de

Leia mais

MATEMÁTICA A - 11o Ano Geometria -Trigonometria Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 11o Ano Geometria -Trigonometria Propostas de resolução MTEMÁTI - o no Geometria -Trigonometria ropostas de resolução Eercícios de eames e testes intermédios. bservando que os ângulos e RQ têm a mesma amplitude porque são ângulos de lados paralelos), relativamente

Leia mais

Aula Trigonometria

Aula Trigonometria Aula 4 4. Trigonometria A trigonometria estabelece relações precisas entre os ângulos e os lados de um triângulo. Definiremos as três funções (mesmo se a própria noção de função será estudada no próximo

Leia mais

Prof André Costa de Oliveira. 1 Ano do Ensino médio; Trigonometria: Introdução: ângulos e arcos na circunferência;

Prof André Costa de Oliveira. 1 Ano do Ensino médio; Trigonometria: Introdução: ângulos e arcos na circunferência; Prof André Costa de Oliveira. 1 Ano do Ensino médio; Trigonometria: Introdução: ângulos e arcos na circunferência; Ângulo central: É todo ângulo que possui o seu vértice no centro da circunferência, o

Leia mais

Aula 4 Produto Interno

Aula 4 Produto Interno MÓDULO 1 - AULA 4 Objetivos Aula 4 Produto Interno Definir as noções de ângulo entre dois vetores, a norma de um vetor e a operação de produto interno. Compreender as propriedades básicas da norma e do

Leia mais

Estudo da Trigonometria (I)

Estudo da Trigonometria (I) Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva SP Curso de Licenciatura em Matemática 3º ano Prática de Ensino da Matemática III Prof. M.Sc. Fabricio Eduardo Ferreira fabricio@fafica.br Estudo da

Leia mais

PLANO DE AULA 1-IDENTIFICAÇÃO. Instituto Federal Catarinense-Campus Avançado Sombrio. Município: Sombrio, SC. Disciplina: Matemática

PLANO DE AULA 1-IDENTIFICAÇÃO. Instituto Federal Catarinense-Campus Avançado Sombrio. Município: Sombrio, SC. Disciplina: Matemática PLANO DE AULA 1-IDENTIFICAÇÃO Instituto Federal Catarinense-Campus Avançado Sombrio Município: Sombrio, SC. Disciplina: Matemática Série: 2º ano Nível: Ensino Médio Professora: Nébia Mara de Souza Tempo

Leia mais

Aula 4. Coordenadas polares. Definição 1. Observação 1

Aula 4. Coordenadas polares. Definição 1. Observação 1 Aula Coordenadas polares Nesta aula veremos que há outra maneira de expressar a posição de um ponto no plano, distinta da forma cartesiana Embora os sistemas cartesianos sejam muito utilizados, há curvas

Leia mais

Funções Trigonométricas

Funções Trigonométricas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Funções Trigonométricas

Leia mais

Trigonometria no Círculo - Funções Trigonométricas

Trigonometria no Círculo - Funções Trigonométricas Trigonometria no Círculo - Funções Trigonométricas Prof. Márcio Nascimento marcio@matematicauva.org Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em

Leia mais

REVISÃO DOS CONTEÚDOS

REVISÃO DOS CONTEÚDOS REVISÃO DOS CONTEÚDOS Prof. Patricia Caldana Seno, Cosseno e Tangente de um arco Dado um arco trigonométrico AP de medida α, chamam-se cosseno e seno de α a abscissa e a ordenada do ponto P, respetivamente.

Leia mais

MEDINDO ÂNGULO. Uma das dificuldades que alguns alunos demostram é fazer a relação entre graus e radianos.

MEDINDO ÂNGULO. Uma das dificuldades que alguns alunos demostram é fazer a relação entre graus e radianos. MEDINDO ÂNGULO Uma das dificuldades que alguns alunos demostram é fazer a relação entre graus e radianos. Grau ( ) e radiano (rad) são diferentes unidades de medida de ângulo que podem ser relacionadas

Leia mais

Matemática Régis Cortes TRIGONOMETRIA

Matemática Régis Cortes TRIGONOMETRIA TRIGONOMETRIA 1 TRIGONOMETRIA A palavra TRIGONOMETRIA é formada por 3 radicais gregos : TRI (três), GONO (ângulos) e METRIA (medida). Atualmente a trigonometria não se limita apenas a estudar triângulos

Leia mais

Matemática. Relações Trigonométricas. Professor Dudan.

Matemática. Relações Trigonométricas. Professor Dudan. Matemática Relações Trigonométricas Professor Dudan www.acasadoconcurseiro.com.br Matemática RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Definição A Trigonometria (trigono: triângulo e metria: medidas) é o ramo da Matemática

Leia mais

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 1. Terceiro Ano - Médio

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 1. Terceiro Ano - Médio Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3 Módulo e Produto Escalar - Parte 1 Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 1 Módulo de um vetor O módulo

Leia mais

Extensão da tangente, secante, cotangente e cossecante, à reta.

Extensão da tangente, secante, cotangente e cossecante, à reta. UFF/GMA Notas de aula de MB-I Maria Lúcia/Marlene 05- Trigonometria - Parte - Tan-Cot_Sec-Csc PARTE II TANGENTE COTANGENTE SECANTE COSSECANTE Agora estudaremos as funções tangente, cotangente, secante

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA À AGRIMENSURA PROF. JORGE WILSON

MATEMÁTICA APLICADA À AGRIMENSURA PROF. JORGE WILSON MATEMÁTICA APLICADA À AGRIMENSURA PROF. JORGE WILSON PROFJWPS@GMAIL.COM DEFINIÇÕES GEOMETRIA PLANA Ponto: Um elemento do espaço que define uma posição. Reta: Conjunto infinito de pontos. Dois pontos são

Leia mais

1 Vetores no Plano e no Espaço

1 Vetores no Plano e no Espaço 1 Vetores no Plano e no Espaço Definimos as componentes de um vetor no espaço de forma análoga a que fizemos com vetores no plano. Vamos inicialmente introduzir um sistema de coordenadas retangulares no

Leia mais

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I 1 MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I RESUMO DA AULA TEÓRICA 4 Livro do Stewart: Apêndice D e Seção 16 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS O círculo trigonométrico e arcos orientados Num plano cartesiano, considere

Leia mais

Aula 10 Trigonometria

Aula 10 Trigonometria Aula 10 Trigonometria Metas Nesta aula vamos relembrar o teorema de Pitágoras, introduzir e aplicar as importantes razões trigonométricas, obtidas a partir dos lados de um triângulo retângulo. Objetivos

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA FUNDAÇÃO CECIERJ / CONSÓRCIO CEDERJ

FORMAÇÃO CONTINUADA FUNDAÇÃO CECIERJ / CONSÓRCIO CEDERJ FORMAÇÃO CONTINUADA FUNDAÇÃO CECIERJ / CONSÓRCIO CEDERJ Matemática 1º ano 4º Bimestre /2014 Plano de Trabalho-2 Cursista Isa Louro Delbons Grupo - 02 Tutor Rodolfo Gregório de Moraes Um matemático é uma

Leia mais

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial 178 Capítulo 10 Equação da reta e do plano no espaço 1. Equações paramétricas da reta no espaço Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que

Leia mais

Ano: 2º ano Ensino Médio Data: / /2017 Disciplina: Matemática Professor: Sergio Monachesi ROTEIRO DE ESTUDO REGULAÇÃO CONTEÚDO DO 2º BIMESTRE

Ano: 2º ano Ensino Médio Data: / /2017 Disciplina: Matemática Professor: Sergio Monachesi ROTEIRO DE ESTUDO REGULAÇÃO CONTEÚDO DO 2º BIMESTRE Nome: Nº: Ano: 2º ano Ensino Médio Data: / /2017 Disciplina: Matemática Professor: Sergio Monachesi a) Conteúdos : ROTEIRO DE ESTUDO REGULAÇÃO CONTEÚDO DO 2º BIMESTRE Razões trigonométricas no triângulo

Leia mais

Notas de Aula de Matemática Básica I

Notas de Aula de Matemática Básica I UFF/GMA Notas de aula de MB-I Maria Lúcia/Marlene 015-1 IME Instituto de Matemática e Estatística GMA Departamento de Matemática Aplicada Notas de Aula de Matemática Básica I Maria Lúcia Tavares de Campos

Leia mais

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Disciplina: Matemática Curso: Técnico Integrado em Edificações Série: 2ª Carga Horária: 100 h.r Docente Responsável:

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Disciplina: Matemática Curso: Técnico Integrado em Edificações Série: 2ª Carga Horária: 100 h.r Docente Responsável: DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Disciplina: Matemática Curso: Técnico Integrado em Edificações Série: 2ª Carga Horária: 100 h.r Docente Responsável: EMENTA Trigodisciplinatria: trigodisciplinatria no triângulo

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIÇÃO Á DOCENCIA PROJETO MATEMÁTICA 1 TRIGONOMETRIA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIÇÃO Á DOCENCIA PROJETO MATEMÁTICA 1 TRIGONOMETRIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIÇÃO Á DOCENCIA PROJETO MATEMÁTICA 1 TRIGONOMETRIA Curitiba 2014 TÓPICOS DE GEOMETRIA PLANA Ângulos classificação: Ângulo reto: mede 90. Med(AôB) = 90 Ângulo agudo:

Leia mais

Introdução. Nome: Rodolfo da Costa Neves Série: 1º ano do ensino médio / 4º Bimestre Grupo: 11 Tutor: Carlos Eduardo Lima de Barros.

Introdução. Nome: Rodolfo da Costa Neves Série: 1º ano do ensino médio / 4º Bimestre Grupo: 11 Tutor: Carlos Eduardo Lima de Barros. Nome: Rodolfo da Costa Neves Série: 1º ano do ensino médio / 4º Bimestre Grupo: 11 Tutor: Carlos Eduardo Lima de Barros Introdução Abordagem ao tema A palavra trigonometria tem origem grega e seu significado

Leia mais

Trigonometria I. Mais Linhas Trigonométricas. 2 ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda

Trigonometria I. Mais Linhas Trigonométricas. 2 ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda Trigonometria I Mais Linhas Trigonométricas ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda Trigonometria I Mais Linhas Trigonométricas 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. Quais são os quadrantes

Leia mais

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. Seno, cosseno e tangente. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. Seno, cosseno e tangente. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Círculo Trigonométrico Seno, o e tangente. rimeiro Ano do Ensino Médio Autor: rof. Fabrício Siqueira Benevides Revisor: rof. Antonio Caminha M. Neto 0 de outubro de 08 Seno, o e tangente

Leia mais