Professora Leonilda Brandão da Silva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Professora Leonilda Brandão da Silva"

Transcrição

1 COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 86 Professora Leonilda Brandão da Silva leonildabrandaosilva@gmail.com

2 4 OUTROS TIPOS DE HERANÇA RELACIONADA AO SEXO p. 86 Herança ligada ao cromossomo Y: genes exclusivos do cromossomo Y, chamada de holândrica ou restrita ao sexo. Herança influenciada pelo sexo: genes localizados nos cromossomos autossômicos, cujos efeitos podem ser modificados pelo sexo do indivíduo.

3 HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO Y O cromossomo Y apresenta menos de cem genes. Um deles, chamado SRY, promove a transformação de uma gônada indiferenciada do embrião em testículo. Este produz testosterona, que, em ação com outros hormônios, promove o desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos, além de outras características masculinas. Na ausência do cromossomo Y, ou mesmo presença dele, mas com um SRY não funcional, o embrião será feminino. Um ex. de herança holândrica é um tipo de infertilidade masculina em virtude de mutações em um gene exclusivo do Y.

4 Todo homem afetado por uma anomalia restrita ao sexo é filho de um homem também afetado; todos os seus filhos serão afetados todas as filhas serão normais.

5 Exercício 4 pág. 89 Nos peixes conhecidos como guppies (gênero Lebistes), muito comum em aquários, a determinação do sexo é feita pelo sistema XY e um alelo mutante, presente apenas no cromossomo Y, faz aparecer uma mancha na nadadeira dorsal. Como serão os filhotes do cruzamento de um macho manchado com uma fêmea? XY m x XX X Y m X XX XY m X XX XY m R: 100% de machos com manchas e 100% de fêmeas sem machas.

6 HERANÇA LIMITADA AO SEXO - Hipertricose auricular A hipertricose auricular, caracterizada pela presença de pelos longos no pavilhão auditivo, foi considerada por muito tempo como uma herança restrita ao sexo (alelo presente no cromossomo Y). No entanto, estudos usando marcadores moleculares demonstraram que essa características deve-se a um alelo autossômico que, embora exista nos dois sexos só se expressa no sexo masculino.

7 Hipertricose auricular

8 Hipertricose auricular

9 HERANÇA INFLUENCIADA PELO SEXO O sexo de um indivíduo pode modificar a expressão de um gene autossômico. Um exemplo é a calvície na sp humana. Esse caráter pode ser consequência de fatores ambientais, mas na maioria das vezes é hereditário. Na presença da testosterona, o alelo para a calvície age como dominante. Em concentrações baixas desse hormônio, age como recessivo.

10 Herança influenciada pelo sexo

11 Por isso a presença de apenas um alelo para a calvície já é suficiente para que o homem seja calvo.

12 Na mulher são necessários dois alelos p/ que o fenótipo se manisfeste e geralmente o efeito é limitado a uma diminuição do diâmetro dos fios e da quantidade de fios de cabelo.

13 Calvície Genótipos Fenótipos CC Cc cc Homem calvo Homem calvo Homem não-calvo Mulher calva Mulher não-calva Mulher não-calva

14 Exercício resolvido p.87 Um homem não calvo casa-se com uma mulher calva. Como serão seus filhos e filhas? cc x CC C C c Cc Cc c Cc Cc R: Todos os homens serão calvos e nenhuma mulher será calva.

15 HERANÇA INFLUENCIADA PELO SEXO Ludmila é calva, mas seu irmão Ígor tem cabelos c/ distribuição normal. Quais seriam os prováveis genótipos de seus pais quanto a essa característica?

16 5 HERANÇA MATERNA ou MITOCONDRIAL p. 86 As mitocôndrias (respiração aeróbia) e os cloroplastos (fotossíntese) possuem um DNA próprio, contendo informações genéticas para a síntese de parte de suas proteínas e de seu RNA. Essas organelas podem duplicar, passando então a informação genética para as células-filhas e para seus descendentes. Estamos, portanto, diante de um tipo de herança extranuclear ou extracromossômica, chamada HERANÇA ORGANELAR.

17 O DNA das mitocôndrias, há alguns genes que não estão presentes no núcleo da célula. Esse DNA corresponde a 0,5% de uma célula somática. Como na formação da célula-ovo o espermatozoide contribui apenas com o núcleo, as mitocôndrias do embrião são todas de origem materna, vindas do óvulo. Portanto, tanto um homem quanto uma mulher herdam os genes das mitocôndrias de sua mãe.

18 O DNA da mitocôndria está sujeito a mutações que podem levar ao desenvolvimento de doenças. Essas são de origem exclusivamente materna. Como a mitocôndria é responsável pela produção de energia na respiração aeróbia, esses problemas costumam afetar mais as células nervosas e musculares, q consomem grande quantidade de energia Dependendo da etapa do metabolismo afetada, pode haver falta de coordenação motora, demência, fraqueza muscular, problemas cardíacos, entre outros. Ex. Neuropatia óptica de Leber (degeneração do nervo ótico podendo levar a cegueira). No caso das plantas, mutações nos cloroplastos podem produzir folhas com partes brancas.

19 Exercícios 6 pág. 89 Um homem possui em seu DNA mitocondrial um gene que causa uma doença grave. Seus filhos ou suas filhas têm probabilidade de herdar a doença desse homem? R: Nenhum, pois somente a mãe pode transmitir doenças causadas por genes mitocondriais, dado que apenas o núcleo do espermatozoide é incorporado à célula-ovo.

20 Exercícios 7 pág. 89 Suponha que uma mulher seja portadora do alelo em questão. Nesse caso, quem tem maior probabilidade de herdar a doença: seus filhos ou suas filhas? R: Todos têm a mesma probabilidade (100%).

21 Mosaico nas fêmeas dos mamíferos p.88 A maior parte dos cromossomos de uma célula que não está em período de divisão permanece na forma de fios longos e finos, de difícil visualização ao microscópio. Isso não ocorre com um dos cromossomos X das células femininas, que aparece condensado, como um corpúsculo corado, chamado de cromatina sexual. A maior parte dos genes desse cromossomo não está em atividade na célula, ou seja, a cromatina sexual seria um cromossomo X com a maioria dos genes desligados ou inativos.

22 Essa inativação ocorre ao acaso, no início do desenvolvimento do embrião, 16º dia após a fecundação. Isso significa que o cromossomo X inativo pode ser de origem materna ou paterna. Essa hipótese explica por que uma mulher homozigota em relação a genes do cromossomo X não tem, em relação ao homem, o dobro das substâncias produzidas por esses genes. Esse fenômeno é chamado de compensação de dose.

23 ALTERAÇÕES NOS CROMOSSOMOS SEXUAIS Com um exame sexual é possível identificar diversas anomalias sexuais como a síndrome de Turner, a de Klinefelter e a do poli-x, que podem ocorrer por causa de uma não disjunção de cromossomos durante a meiose, isto é, em vez de cada cromossomo sexual migrar p/ um dos polos, ambos p/ o mesmo polo e assim, formar gametas anormais. Isto pode ocorrer tanto na gametogênese materna quanto na paterna.

24 CARIÓTIPOS: 45, Y0 Embrião não se desenvolve 45, X0 Síndrome de Turner 47, XXY Síndrome de Klinefelter 47, XXX Síndrome do Poli X 47, XYY Homens Duplo Y

25 ANOMALIA NA GAMETOGÊNESE MATERNA X Y XX XXX XXY Super fêmea S. Klinefelter 0 X0 Y0 S. Turner Não nasce

26 ANOMALIA NA GAMETOGÊNESE PATERNA XY 0 X XXY X0 S. Klinefelter S. Turner X XXY X0 S. Klinefelter Não nasce

27 SÍNDROME DE TURNER Em geral, resulta de uma não disjunção durante a formação do espermatozoide, e a pessoa afetada é uma mulher c/ monossomia do cromossomo X. O cariótipo 45,X (sem cromatina sexual). Ocorrência 1 a cada meninas. Apresenta: baixa estatura, órgão sexuais e caracteres sexuais pouco desenvolvidos, pescoço alado, malformações na orelha, quase sempre é estéril. Pode realizar tratamento hormonal.

28 SÍNDROME DE TURNER

29 ANOMALIA NA GAMETOGÊNESE PATERNA Meiose normal A+XX X Meiose anormal A+XY Gametas Gametas A+X A+X A+XY A+0

30 SÍNDROME DE KLINEFELTER Uma em cerca mil cças. nasce com um cromossomo X extra (47, XXY) resultante em geral de uma não disjunção na formação do óvulo. Embora apresentem a cromatina sexual, é do sexo masculino. O material genético extra do X impede o funcionamento normal dos testículos e reduz o nível de testosterona.

31 ANOMALIA NA GAMETOGÊNESE MATERNA Meiose anormal A+XX X Meiose normal A+XY Gametas Gametas A+XX A+0 A+X A+Y

32 A fertilidade é baixa, c/ nenhuma ou pouca produção de espermatozoides. Às vezes desenvolvimento exagerado das glândulas mamárias (ginecomastia). A altura é acima da média. O tratamento com hormônios pode diminuir estes sintomas, mas não a baixa fertilidade.

33

34 SÍNDROME DO POLI-X Ocorre em mulheres com cromossomos X extras (47,XXX ou +). A frequência de mulheres com três X é de uma em mil nascimentos. Elas têm aspecto normal, mas algumas podem ter dificuldade inicial na aprendizagem. A fertilidade é reduzida.

35

36 Hermafrotiditismo humano p. 106 Em princípio, se o cromossomo Y estiver presente, a gônada primitiva do embrião se transforma em testículo; na ausência do Y, a gônada forma o ovário. Definida a gônoda, ela passa a produzir hormônios que estimulam o desenvolvimento do sistema genital ou e das características sexuais. Indivíduos hermafroditas são raros na sp humana. Apresentam testículos e ovários separados ou uma gônada mista, são estéreis.

37 Bebe hermafrodita

38 Pseudo-hermafroditismo: o indivíduo apresenta gônadas de um sexo, mas órgãos ambíguos ou do sexo oposto. Sabe-se, porém, que há homens c/ genótipo XX, um dos cromossomos X contém segmento do Y, justamento onde está o gene SRY. Existem mulheres XY, nas quais o Y é incompleto, faltando o trecho que contém o gene SRY.

39 A genitália ambígua é uma anomalia de nascença que consiste no fato dos genitais exteriores não terem a aparência típica de um rapaz ou de uma menina. Se o processo que faz com os tecidos fetais se tornem masculinos ou femininos for interrompido, pode-se desenvolver genitália ambígua. Esta genitália torna difícil classificar a criança como sendo do sexo masculino ou feminino.

40 Atleta sul-africana Caster Semenya, campeã dos 800 m no Mundial de Berlim. De acordo c/ o jornal australiano, exames realizados durante a competição atestam que a fundista é hermafrodita: ela não possui ovários, e sim testículos internos que produzem testosterona, apesar de na aparência externa apresentar órgão sexual feminino.

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ 2ª parte CAPÍTULO 6 - p. 86

Leia mais

Cromossomos Sexuais e Herança Genética. Genética Professora Catarina

Cromossomos Sexuais e Herança Genética. Genética Professora Catarina Cromossomos Sexuais e Herança Genética Genética Professora Catarina Espécie humana 23 pares de cromossomos 22 pares autossômicos 1 par cromossomos sexuais ( XY e XX) Cariótipo 46, XX 46, XY Sistema XY

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 56 HERANÇA RESTRITA, INFLUENCIADA E LIMITADA PELO SEXO

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 56 HERANÇA RESTRITA, INFLUENCIADA E LIMITADA PELO SEXO BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 56 HERANÇA RESTRITA, INFLUENCIADA E LIMITADA PELO SEXO Como pode cair no enem Na espécie humana a determinação sexual é feita por um par de cromossomos, X e Y. O indivíduo do

Leia mais

Sexo e Herança. Profª Priscila F. Binatto

Sexo e Herança. Profª Priscila F. Binatto Sexo e Herança Profª Priscila F. Binatto DETERMINAÇÃO DO SEXO Sistema XY: seres humanos XX: Mulher XY: Homem Tipo XO: alguns insetos e vermes XX: fêmea XO: Macho Tipo ZW: aves, peixes e alguns insetos

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Alan Alencar Biologia 1-2º ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Alan Alencar Biologia 1-2º ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Alan Alencar Biologia 1-2º ano EM HERANÇA DOS CROMOS. SEXUAIS Possuímos dois grupos de cromossos: Autossômicos Sexuais ou Halossomos Existe indivíduos denominados

Leia mais

A HERANÇA DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS

A HERANÇA DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS CAPÍTULO 6 A HERANÇA DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS Em muitas espécies, incluindo a humana, a diferença entre os dois sexos é determinada por um par de cromossomos: os cromossomos sexuais, heterocromossomos ou

Leia mais

PROFESSORA ELYKA FERNANDA

PROFESSORA ELYKA FERNANDA PROFESSORA ELYKA FERNANDA ESPÉCIE HUMANA: Células Somáticas: 46 cromossomos 23 cromossomos de origem paterna 23 cromossomos de origem materna Mulheres XX Homogaméticos Homens XY - Heterogamético Herança

Leia mais

HERANÇA E SEXO 9º ANO PROFº RONNIE

HERANÇA E SEXO 9º ANO PROFº RONNIE HERANÇA E SEXO 9º ANO PROFº RONNIE Em condições normais, qualquer célula diploide humana contém 23 pares de cromossomos homólogos, isto é, 2n= 46. Desses cromossomos, 44 são autossomos e 2 são os cromossomos

Leia mais

Herança Sexual. Ana Beatriz Maselli

Herança Sexual. Ana Beatriz Maselli Herança Sexual Ana Beatriz Maselli Determinação do Sexo Os cromossomos dos seres vivos são classificados em autossômicos e sexuais, estes são responsáveis pela determinação do sexo. Cromossomos Autossômicos

Leia mais

Os cromossomos dos seres vivos são classificados em autossômicos e sexuais, estes são responsáveis pela determinação do sexo.

Os cromossomos dos seres vivos são classificados em autossômicos e sexuais, estes são responsáveis pela determinação do sexo. HERANÇA E SEXO Os cromossomos dos seres vivos são classificados em autossômicos e sexuais, estes são responsáveis pela determinação do sexo. SISTEMA XY A fêmea possui par de cromossomos homólogos (xx)

Leia mais

Aula 17 Herança dos cromossomos sexuais

Aula 17 Herança dos cromossomos sexuais Aula 17 Herança dos cromossomos sexuais Quando observamos os conjuntos cromossômicos de células diplóides masculinas e femininas, percebemos a diferença em um dos pares dos cromossomos: os cromossomos

Leia mais

BIOLOGIA. Hereditariedade e Diversidade da Vida Herança ligada ao sexo. Prof. Daniele Duó

BIOLOGIA. Hereditariedade e Diversidade da Vida Herança ligada ao sexo. Prof. Daniele Duó BIOLOGIA Hereditariedade e Diversidade da Vida Herança ligada ao sexo Prof. Daniele Duó Determinação do sexo nos animais - Sistema XY, XO, ZW e ZO - Outros fatores, como temperatura e ambiente - Os cromossomos

Leia mais

Biologia. Mutações e Aconselhamento Genético. Professor Enrico Blota.

Biologia. Mutações e Aconselhamento Genético. Professor Enrico Blota. Biologia Mutações e Aconselhamento Genético Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia MUTAÇÕES Mutação é uma mudança ou alteração no conteúdo genético de uma célula ou de um ser vivo.

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 82 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ PROBLEMATIZAÇÃO Como

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 135 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ A estrela-do-mar (Echinaster

Leia mais

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Mutações e alterações cromossômicas Parte 2. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Mutações e alterações cromossômicas Parte 2. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Hereditariedade e diversidade da vida Parte 2 Professor: Alex Santos 3.2 Mutações cromossômicas (Anomalias ou aberrações cromossômicas): Alterações na estrutura de apenas um cromossomo ou no número

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 46 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ CAPÍTULO 6 p. 81 SEXO

Leia mais

Genes Localizados nos Cromossomos Sexuais. Prof. Anderson Moreira

Genes Localizados nos Cromossomos Sexuais. Prof. Anderson Moreira Genes Localizados nos Cromossomos Sexuais Prof. Anderson Moreira Genes Localizados nos Cromossomos Sexuais Herança Ligada ao X Características relacionadas a regiões do X sem correspondência no Y. Ex:

Leia mais

Cromossomos sexuais e suas anomalias

Cromossomos sexuais e suas anomalias Cromossomos sexuais e suas anomalias Síndrome de Turner ou Monossomia do cromossomo X A Síndrome de Turner, descrita na década de 40, é característica do sexo feminino e ocorre numa proporção de 1:2500

Leia mais

Bio. Bio. Monitor: Júlio Junior

Bio. Bio. Monitor: Júlio Junior Professor: Nelson Paes Monitor: Júlio Junior Genética do sexo 12 set RESUMO As características comuns aos dois sexos como a formação de órgãos somáticos (ex.: fígado, baço, o estômago, etc), deve-se a

Leia mais

-A meiose é um dos processos evolutivamente mais importantes para a diversificação dos seres vivos

-A meiose é um dos processos evolutivamente mais importantes para a diversificação dos seres vivos -A meiose é um dos processos evolutivamente mais importantes para a diversificação dos seres vivos - Sem a meiose não seria possível o surgimento da fecundação sem a duplicação do número de cromossomos

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ CAPÍTULO 11 2ª parte Leitura

Leia mais

. a d iza r to u a ia p ó C II

. a d iza r to u a ia p ó C II II Sugestões de avaliação Ciências 8 o ano Unidade 3 5 Unidade 3 Nome: Data: 1. As bactérias não têm núcleo nem DNA. Você concorda com essa afirmação? Justifique. 2. Uma mulher de 40 anos de idade está

Leia mais

Determinação sexual. Prof. Fernando Belan Biologia Mais

Determinação sexual. Prof. Fernando Belan Biologia Mais Determinação sexual Prof. Fernando Belan Biologia Mais Em algumas espécies não há cromossomo Y; As fêmeas são XX e os macho têm um cromossomo X único. Fêmeas são homogamétcas e os machos heterogamétcos.

Leia mais

CARIÓTIPO & MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS

CARIÓTIPO & MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS Ensino Médio Biologia Professor João CARIÓTIPO & MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS O que são mutações? Qualquer alteração permanente no DNA é chamada de mutação; Podem ocorrer em qualquer célula, tanto nas somáticas

Leia mais

BIOLOGIA. Hereditariedade e Diversidade da Vida Mutações e alterações cromossômicas. Prof. Daniele Duó

BIOLOGIA. Hereditariedade e Diversidade da Vida Mutações e alterações cromossômicas. Prof. Daniele Duó BIOLOGIA Hereditariedade e Diversidade da Vida Mutações e alterações cromossômicas Prof. Daniele Duó - As mutações são espontâneas e podem ser silenciosas, em alguns casos, podem ainda ser letais, ou ainda

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal. Efeito materno e herança extracromossômica

Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal. Efeito materno e herança extracromossômica Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal Efeito materno e herança extracromossômica Gametas São equivalentes em relação a constituição dos genes

Leia mais

BIO Genética e Evolução Ciencias Biomedicas. Atividade 6 Montagem de cariótipos

BIO Genética e Evolução Ciencias Biomedicas. Atividade 6 Montagem de cariótipos Instituto de biociências BIO0230 - Genética e Evolução Ciencias Biomedicas Atividade 6 Montagem de cariótipos Introdução O número total de células em um humano adulto médio é algo em torno de 100 trilhões,

Leia mais

1) (UFRJ) Observe os quadrinhos a seguir.

1) (UFRJ) Observe os quadrinhos a seguir. PF B24 T B 03/11/2009 Esta prova contém 5 questões. PF - INSTRUÇÕES: Verifique se sua prova está completa. Preencha corretamente todos os dados solicitados no cartão de respostas. Cartões com rasura ou

Leia mais

Revisão geral 8º ANO.

Revisão geral 8º ANO. Revisão geral 8º ANO. Cromossomos e Determinação do sexo biológico 46 Cromossomos (Total) 44 Cromossomos Autossomos 2 Cromossomos Sexuais Cariótipo e Cariograma XX (Feminino) XY (Masculino) Genes Alelos

Leia mais

Determinação e Diferenciação Sexuais

Determinação e Diferenciação Sexuais Determinação e Diferenciação Sexuais Profa. Dra. Ester Silveira Ramos Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo esramos@rge.fmrp.usp.br Sexo genético Sexo gonadal Genitália interna

Leia mais

PADRÃO DE HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X

PADRÃO DE HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X PADRÃO DE HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X HOMENS: apresenta um X e um Y XY sexo heterogamético o seus gametas serão metade com cromossomo X e metade com cromossomo Y MULHER: apresenta dois X XX sexo homogamético

Leia mais

D (ou R) determina a produção do fator Rh d (ou r) determina a ausência do fator Rh

D (ou R) determina a produção do fator Rh d (ou r) determina a ausência do fator Rh Genética Determinação genética A herança do sistema Rh é determinada por uma série de três pares de alelos. Entretanto, para o grau de complexidade que desejamos implementar nesta fase do aprendizado da

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 51 GENÉTICA: HERANÇA DO SEXO

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 51 GENÉTICA: HERANÇA DO SEXO BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 51 GENÉTICA: HERANÇA DO SEXO XY Pais XX x Y Gametas X XX Filhos XY XY Pais XX x O Gametas X XX Filhos XO ZZ Pais ZO Gametas O Z z ZO Filhos Fêmea: 2A + ZO Macho: 2A + ZZ ZZ Cromossomo

Leia mais

(SEXO) INTRODUÇÃO: I: MECANISMOS DE DETERMINAÇÃO DO SEXO

(SEXO) INTRODUÇÃO: I: MECANISMOS DE DETERMINAÇÃO DO SEXO Tipos de Heranca I (Herança e Sexo) Livro texto: Genética na Agropecuária RAMALHO, M.A.P., SANTOS, J.B., PINTO, C.A.B.P. 2ª ed. Lavras UFLA, 2000 Genética Básica On-Line (SEXO) Profº: Glauco Vieira de

Leia mais

PADRÕES DE HERANÇA NA ESPÉCIE HUMANA

PADRÕES DE HERANÇA NA ESPÉCIE HUMANA PADRÕES DE HERANÇA NA ESPÉCIE HUMANA Estudo de características genéticas humanas Obstáculos: Não são possíveis reproduções controladas Tempo longo de geração Tamanho pequeno das irmandades Heredogramas

Leia mais

Um estudante de 23 anos, doador de sangue tipo universal, é moreno, tem estatura mediana e pesa 85 kg. Todas as alternativas apresentam

Um estudante de 23 anos, doador de sangue tipo universal, é moreno, tem estatura mediana e pesa 85 kg. Todas as alternativas apresentam Um estudante de 23 anos, doador de sangue tipo universal, é moreno, tem estatura mediana e pesa 85 kg. Todas as alternativas apresentam características hereditárias desse estudante que são influenciadas

Leia mais

a) do DNAmt, transmitido ao longo da linhagem materna, pois, em cada célula humana, há várias cópias dessa molécula.

a) do DNAmt, transmitido ao longo da linhagem materna, pois, em cada célula humana, há várias cópias dessa molécula. 01 - (ENEM) Uma vítima de acidente de carro foi encontrada carbonizada devido a uma explosão. Indícios, como certos adereços de metal usados pela vítima, sugerem que a mesma seja filha de um determinado

Leia mais

Bio. Rubens Oda. Monitor: Sarah Schollmeier

Bio. Rubens Oda. Monitor: Sarah Schollmeier Bio. Professor: Alexandre Bandeira Rubens Oda Monitor: Sarah Schollmeier Genética do sexo 09 out RESUMO Normalmente, uma célula somática humana contém 22 pares de cromossomos autossômicos e um par heterossômico.

Leia mais

Biologia Genética Fácil [20 Questões]

Biologia Genética Fácil [20 Questões] Biologia Genética Fácil [20 Questões] 01 - (ESCS DF) Em uma população, conhece-se a freqüência de daltônicos. Sabendo-se que nela, o número de mulheres e de homens é aproximadamente igual e conhecendo-se

Leia mais

Que caracteres são herdados de geração em geração?

Que caracteres são herdados de geração em geração? Músculos Cor dos olhos Membro amputado Cor do cabelo Que caracteres são herdados de geração em geração? Existem características que são transmitidas de geração em geração caracteres hereditários. Ex.:

Leia mais

1. Na família abaixo há três indivíduos afetados por uma doença neurológica muito rara.

1. Na família abaixo há três indivíduos afetados por uma doença neurológica muito rara. 1. Na família abaixo há três indivíduos afetados por uma doença neurológica muito rara. I Dê as razões para que essa doença tenha ou não tenha herança: a ligada ao X dominante. Não é esse o padrão de herança,

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 34 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ Capítulo 2 pág. 34

Leia mais

Prof. Sérgio Carvalho GENÉTICA E HEREDITARIEDADE

Prof. Sérgio Carvalho GENÉTICA E HEREDITARIEDADE Prof. Sérgio Carvalho GENÉTICA E HEREDITARIEDADE NOÇÕES BÁSICAS DE HEREDITARIEDADE Os indivíduos de uma determinada espécie apresentam diferenças entre si, apesar de serem muito semelhantes. O QUE É A

Leia mais

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES I DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFESSOR(A: DATA: / / ALUNO(A): SÉRIE: 3º ANO ENTREGA: / /

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES I DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFESSOR(A: DATA: / / ALUNO(A): SÉRIE: 3º ANO ENTREGA: / / COLÉGIO DE APLICAÇÃO DOM HÉLDER CÂMARA EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES I DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFESSOR(A: DATA: / / ALUNO(A): SÉRIE: 3º ANO ENTREGA: / / 1. (UFSCar) As duas sequências referem-se a moléculas

Leia mais

a) Qual é o mecanismo de herança dessa doença? Justifique.

a) Qual é o mecanismo de herança dessa doença? Justifique. É sabido que indivíduos homozigotos recessivos para alelos mutados do gene codificador da enzima hexosaminidase desenvolvem uma doença conhecida como Tay-Sachs, e morrem antes do quarto ano de vida. Nos

Leia mais

Herança não mendeliana Prof. Victor Martin Quintana Flores

Herança não mendeliana Prof. Victor Martin Quintana Flores Genética Básica Herança não mendeliana Prof. Victor Martin Quintana Flores 1 Herança não mendeliana Efeito materno Herança epigenética Herança extracromossômica 2 Herança epigenética 1. Compensação de

Leia mais

NÚCLEO E MITOSE. 9º ANO BIOLOGIA LUCIANA ARAUJO 1º Bimestre

NÚCLEO E MITOSE. 9º ANO BIOLOGIA LUCIANA ARAUJO 1º Bimestre NÚCLEO E MITOSE 9º ANO BIOLOGIA LUCIANA ARAUJO 1º Bimestre I. Diferença entre célula procarionte e eucarionte. PROCARIONTE EUCARIONTE CARIOTECA Não Sim NÚCLEO Não Sim MATERIAL GENÉTICO Sim Sim ORGANELAS

Leia mais

QUESTÕES SOBRE MEIOSE/MITOSE

QUESTÕES SOBRE MEIOSE/MITOSE 1) Durante a meiose, o pareamento dos cromossomos homólogos é importante porque garante: (A) a separação dos cromossomos não homólogos. (B) a duplicação do DNA, indispensável a esse processo. (C) a formação

Leia mais

Incidência de doenças genéticas

Incidência de doenças genéticas Incidência de doenças genéticas Tipo 1.000 nascimentos Monogênicas 4,5 14,0 Cromossômicas 4,0 6,8 Multifatoriais 26,0 32,0 Total 34,5 52,8 Padrões de Herança Mendeliana Padrões de Herança Mendeliana A

Leia mais

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Introdução à genética 1ª e 2ª leis de Mendel. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Introdução à genética 1ª e 2ª leis de Mendel. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Hereditariedade e diversidade da vida Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 1 Introdução a genética e 1ª Lei de Mendel I Introdução à genética II 1ª Lei de Mendel I Introdução à genética

Leia mais

AS ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS EM HUMANOS

AS ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS EM HUMANOS AS ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS EM HUMANOS Incidência global de anormalidades cromossômicas em recém-nascidos = 1 em 160 nascimentos. Frequência total de anormalidades cromossômicas em abortos espontâneos =

Leia mais

GENÉTICA: O ESTUDO DA HEREDITARIEDADE

GENÉTICA: O ESTUDO DA HEREDITARIEDADE DETERMINAÇÃO SEUAL Cromossomos autossomos não determinam o sexo Cromossomos sexuais determinam o sexo Três sistemas sistema Y sistema ZW sistema 0 Micrografia eletrônica de varredura mostrando o cromossomo

Leia mais

o hemofílico. Meu filho também será?

o hemofílico. Meu filho também será? A U A UL LA Sou hemofílico. Meu filho também será? Nas aulas anteriores, você estudou alguns casos de herança genética, tanto no homem quanto em outros animais. Nesta aula, analisaremos a herança da hemofilia.

Leia mais

Alterações do material genético

Alterações do material genético Alterações do material genético Alterações do material genético Agentes internos ou externos causam alterações nos genes ou nos cromossomas MUTAÇÕES (ex: anemia falciforme, trissomia 21) Tecnologia permite

Leia mais

Disciplina: Biologia

Disciplina: Biologia E.E. José Mamede de Aquino 3º ano do Ensino Médio 1º Bimestre - 2018 Disciplina: Biologia Prof. Me. Antonio Fernandes dos Santos Genética: Conceitos (DNA, Cromossomos, Cariótipo, Gene, Genoma, Alelos)

Leia mais

Ficha de trabalho n.º 6 Hereditariedade Humana Turma: 12º A

Ficha de trabalho n.º 6 Hereditariedade Humana Turma: 12º A ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO BIOLOGIA - 12º ANO Ficha de trabalho n.º 6 Hereditariedade Humana Turma: 12º A Professora Isabel Lopes Em relação à teoria cromossómica da hereditariedade, podem

Leia mais

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Núcleo Celular Interfásico; Em divisão. Aula 03: Núcleo Interfásico 1. Funções do Núcleo Interfásico Carioteca: proteção; Controle do transporte de informações

Leia mais

Biologia Genética Médio [20 Questões]

Biologia Genética Médio [20 Questões] Biologia Genética Médio [20 Questões] 01 - (ESCS DF) Em uma transfusão direta de sangue entre dois indivíduos, uma pessoa com sangue do tipo AB, Rh + recebe sangue do tipo B, Rh. Espera-se que, nessa transfusão,

Leia mais

3) Usando seus conhecimentos de probabilidade, Mendel chegou às seguintes conclusões, com exceção de uma delas. Indique-a:

3) Usando seus conhecimentos de probabilidade, Mendel chegou às seguintes conclusões, com exceção de uma delas. Indique-a: LISTA REVISÃO BIOLOGIA DIVISÃO CELULAR E GENÉTICA 1) Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência de polinização cruzada, foi obtido o seguinte resultado: 89 denteadas

Leia mais

GENÉTICA. Prof.César Lima

GENÉTICA. Prof.César Lima GENÉTICA Prof.César Lima 1 Ramo da biologia que estuda: a natureza química do material hereditário; os mecanismos de transmissão do material hereditário; o modo de ação do material hereditário. 1/4 avós

Leia mais

GENÉTICA. Profª Fernanda Toledo

GENÉTICA. Profª Fernanda Toledo GENÉTICA Profª Fernanda Toledo O que é Genética? É a ciência que estuda os genes e sua transmissão para as gerações futuras. As características são transmitidas de pais para filhos. Essa atividade é coordenada

Leia mais

Nome: n.º SANTOS, 23 DE JUNHO DE Data Final para entrega! 3.ª série: Valor: 10,0 (dez) Ensino: Médio Nota: ( ) Profs.

Nome: n.º SANTOS, 23 DE JUNHO DE Data Final para entrega! 3.ª série: Valor: 10,0 (dez) Ensino: Médio Nota: ( ) Profs. Nome: n.º SANTOS, 23 DE JUNHO DE 2017. Data Final para entrega! 3.ª série: Valor: 10,0 (dez) Ensino: Médio Nota: ( ) Profs. Ronaldo / Fabião Disciplina: Biologia Esta lista é para estudo e recuperação

Leia mais

CAPÍTULO 2: Redescoberta do trabalho de Mendel, mono-hibridismo e estudo de heredogramas. Biologia I Prof. João

CAPÍTULO 2: Redescoberta do trabalho de Mendel, mono-hibridismo e estudo de heredogramas. Biologia I Prof. João CAPÍTULO 2: Redescoberta do trabalho de Mendel, mono-hibridismo e estudo de heredogramas Biologia I Prof. João Mendel foi o pai da Genética, mas por pouco: No início do século XX: Interpretando a descoberta

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 32 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ Capítulo 2 pág. 32

Leia mais

Primeira Lei de Mendel e Heredogramas

Primeira Lei de Mendel e Heredogramas Primeira Lei de Mendel e Heredogramas Primeira Lei de Mendel e Heredogramas 1. O heredograma refere-se a uma característica controlada por um único par de genes (A e a). Assim, em relação a esta característica,

Leia mais

EXERCÍCIOS GENÉTICA MENDELIANA

EXERCÍCIOS GENÉTICA MENDELIANA Lista de exercícios GENÉTICA MENDELIANA 1) "Cada caráter é condicionado por um par de fatores que se separam na formação dos gametas". Mendel ao enunciar essa lei já admitia, embora sem conhecer, a existência

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS EM GENÉTICA

CONCEITOS BÁSICOS EM GENÉTICA CONCEITOS BÁSICOS EM GENÉTICA HISTÓRICO: Veio ao Serviço de Aconselhamento Genético do Hospital de Clínicas, um casal jovem com o seguinte relato: a) homem fenotipicamente normal, com 35 anos, obeso, pertencente

Leia mais

3.2. Genética e Hereditariedade

3.2. Genética e Hereditariedade Ciências Naturais 9º ano Unidade 3 Transmissão da vida 3.2. Genética e Hereditariedade Características ou caracteres herdados dos progenitores Hereditariedade vs Genética Genética Ciência que estuda os

Leia mais

Introdução à genética

Introdução à genética Genética Introdução à genética Genes e sua transmissão; Genética: altera a sequência do DNA; Hereditária: de pai para filhos; Autofecundação: gametas de um mesmo ancestral; Fecundação cruzada: gametas

Leia mais

Genética. Resolução de exercícios! Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred

Genética. Resolução de exercícios! Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred Genética Resolução de exercícios! 1...2...3... Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred Revisão Dominante x Recessivo Heterozigoto x Homozigoto Domina o outro gene; UM gene manifesta o fenótipo; DOIS

Leia mais

PROFESSORA: TÉRCIO CÂMARA DISCIPLINA: BIOLOGIA CONTEÚDO: REVISANDO

PROFESSORA: TÉRCIO CÂMARA DISCIPLINA: BIOLOGIA CONTEÚDO: REVISANDO PROFESSORA: TÉRCIO CÂMARA DISCIPLINA: BIOLOGIA CONTEÚDO: REVISANDO Probabilidade é a relação entre um ou mais eventos esperados e o número de eventos possíveis. P(n) = eventos esperados eventos possíveis

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO. BG280 Lista de exercícios 1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO. BG280 Lista de exercícios 1 UNERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO BG280 Lista de exercícios 1 1 - Seguem quatro heredogramas humanos. Os símbolos pretos representam o fenótipo anormal

Leia mais

Conceitos Básicos de Genética. Relação Fenótipo-Genótipo

Conceitos Básicos de Genética. Relação Fenótipo-Genótipo Conceitos Básicos de Genética Relação Fenótipo-Genótipo Genética É a disciplina dentro da Biologia que estuda os mecanismos da hereditariedade. O que é genética? É o estudo dos genes e de sua transmissão

Leia mais

Tarefa 13 à 16 Professor Danin

Tarefa 13 à 16 Professor Danin 9º ano Biologia Tarefa 13 à 16 Professor Danin 01. Renato (III.1), cuja avó materna e avô paterno eram albinos, preocupado com a possibilidade de transmitir o alelo para o albinismo a seus filhos, deseja

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO A amostra 3 é a que apresenta maior temperatura de desnaturação, pois é a que possui maior proporção de G+C, o que significa dizer que é a amostra que possui maior números de ligação de hidrogênio (ponte

Leia mais

Glossário. Formas alternativas de um gene no mesmo locus (posição no cromossoma). Uma pessoa herda um alelo do pai e outro alelo da mãe

Glossário. Formas alternativas de um gene no mesmo locus (posição no cromossoma). Uma pessoa herda um alelo do pai e outro alelo da mãe Glossário aborto espontâneo aconselhamento genético alelos aneuploidia anomalia cromossómica autossómico recessivo BRCA cariótipo caso índice citogeneticista Perda gestacional de um feto não viável antes

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Mário Neto. DISCIPLINA: Ciências da Natureza SÉRIE: 3º. ALUNO(a):

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Mário Neto. DISCIPLINA: Ciências da Natureza SÉRIE: 3º. ALUNO(a): GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSOR: Mário Neto DISCIPLINA: Ciências da Natureza SÉRIE: 3º ALUNO(a): NOTA: No Anhanguera você é + Enem 1) Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência

Leia mais

III BIMESTRE TRABALHO DE BIOLOGIA 2011

III BIMESTRE TRABALHO DE BIOLOGIA 2011 III BIMESTRE TRABALHO DE BIOLOGIA 2011 INSTRUÇÕES 1. Preencha o cabeçalho e com o nome completo de cada aluno da equipe MÉDIA = 2. Todas as respostas deverão ser apresentadas nos espaços apropriados, com

Leia mais

2ª série LISTA: Ensino Médio. Aluno(a): Professor(a): BRUNO RAMELLO DIA: MÊS: 06. Segmento temático: Turma: A ( ) / B ( )

2ª série LISTA: Ensino Médio. Aluno(a): Professor(a): BRUNO RAMELLO DIA: MÊS: 06. Segmento temático: Turma: A ( ) / B ( ) LISTA: 09 2ª série Ensino Médio Professor(a): BRUNO RAMELLO Turma: A ( ) / B ( ) Aluno(a): Segmento temático: 01 - (USP/2015) Localizado no cromossomo Y, o gene SRY é responsável pela síntese de um fator

Leia mais

1) Com base no heredograma a seguir, podemos dizer quer os indivíduos 2 e 3 da geração III, são: (1,0)

1) Com base no heredograma a seguir, podemos dizer quer os indivíduos 2 e 3 da geração III, são: (1,0) Aluno(a): nº: Turma: Nota Ano: 8º Ano E.F. Data: /12/2018 Trabalho Recuperação Professor(a): Gelsimara Matéria: Ciências Valor: 20,0 1) Com base no heredograma a seguir, podemos dizer quer os indivíduos

Leia mais

Bio. Bio. Monitor: Sarah Elis

Bio. Bio. Monitor: Sarah Elis Professor: Rubens Oda Monitor: Sarah Elis Exercícios sobre a primeira lei de Mendel e probabilidades 06 set EXERCÍCIOS DE AULA 1. Em uma certa espécie de mamíferos, há um caráter mendeliano com co-dominância

Leia mais

Determinação do sexo

Determinação do sexo Determinação do sexo No reino animal sexo é um dos fenótipos mais visíveis John Wiley & Sons, Inc. Esse dimorfismo, as vezes é determinado por fatores ambientais John Wiley & Sons, Inc. Exemplo Em uma

Leia mais

Núcleo celular: O centro de comando. Unidade 4 Pág 34

Núcleo celular: O centro de comando. Unidade 4 Pág 34 Núcleo celular: O centro de comando. Unidade 4 Pág 34 NÚCLEO O núcleo é o centro de coordenação das atividades da célula. Em geral há um núcleo por célula; células sem núcleo são apenas uma fase da vida;

Leia mais

Gametogênese ESPERMATOGÊNESE. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular

Gametogênese ESPERMATOGÊNESE. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Gametogênese ESPERMATOGÊNESE Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Gametogênese CGP se formam no epiblasto na 2ª sem. Na 4ª sem. migram do o saco vitelino para as gônadas em desenvolvimento.

Leia mais

Polialelia, Sangue e Sexo

Polialelia, Sangue e Sexo Polialelia, Sangue e Sexo 1. (Mack-2007) Uma mulher casa-se com um homem que apresentou eritroblastose fetal ao nascer. O parto do primeiro filho transcorre normalmente, mas o segundo filho apresenta eritroblastose.

Leia mais

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 5 Reprodução Animal

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 5 Reprodução Animal Prof. Marcelo Langer Curso de Biologia Aula 5 Reprodução Animal INTRODUÇÃO A REPRODUÇÃO permite a conservação da espécies. Não se relaciona a sobrevivência do indivíduo, mas sim a perpetuação da espécie.

Leia mais

Teoria cromossômica da herança e genes ligados ao sexo. Herança a ligada ao sexo. Prof. Victor Martin Quintana Flores

Teoria cromossômica da herança e genes ligados ao sexo. Herança a ligada ao sexo. Prof. Victor Martin Quintana Flores Teoria cromossômica da herança e genes ligados ao sexo Herança a ligada ao sexo Genética BásicaB Prof. Victor Martin Quintana Flores 1 Nesta aula veremos como a transmissão de cromossomos está relacionada

Leia mais

FICHA 2 Herança Ligada ao sexo

FICHA 2 Herança Ligada ao sexo UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULADADE DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Parte Teórica a) Na espécie humana o sexo masculino é denominado heterogamético e feminino Homogamético. Por quê?

Leia mais

CAPÍTULO 1 - pág. 12

CAPÍTULO 1 - pág. 12 COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ CAPÍTULO 1 - pág. 12 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ GENÉTICA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética BG403 - GENÉTICA ANIMAL. Lista de Exercícios

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética BG403 - GENÉTICA ANIMAL. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética Profa Angelica Boldt BG403 - GENÉTICA ANIMAL Lista de Exercícios T7 GENÉTICA DE POPULAÇÕES 1) As propriedades genéticas

Leia mais

CITOGENÉTICA CROMOSSOMOS

CITOGENÉTICA CROMOSSOMOS CITOGENÉTICA CROMOSSOMOS 1 CROMOSSOMOS Os cromossomos são estruturas filamentosas localizadas no interior do núcleo das células. Os cromossomos contém os genes que são os transmissores das caracterís2cas

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO Alelos: a (chifres) e A (sem chifres) macho sem chifres: Aa cabra 1 com chifres: aa cabra 2 com chifres: aa cabra 3 sem chifres: Aa Cruzamento-teste: a fêmea com pelagem preta foi cruzada com indivíduo

Leia mais

17/03/2017. Prof. Leonardo F. Stahnke CÉLULA

17/03/2017. Prof. Leonardo F. Stahnke CÉLULA Prof. Leonardo F. Stahnke CÉLULA 1 Carioteca: Estrutura que separa o conteúdo citoplasmático do conteúdo nuclear. É composto por uma membrana lipoproteica dupla e porosa, que seleciona os íons e as moléculas

Leia mais

APROFUNDAMENTO DE GENÉTICA TIO DARCYZÃO AGUIA PATO BRANCO-BELTRÃO-CASCAVEL

APROFUNDAMENTO DE GENÉTICA TIO DARCYZÃO AGUIA PATO BRANCO-BELTRÃO-CASCAVEL APROFUNDAMENTO DE GENÉTICA TIO DARCYZÃO AGUIA PATO BRANCO-BELTRÃO-CASCAVEL 01. Em abelhas, a cor dos olhos é condicionada por uma série de alelos múltiplos, constituída por cinco alelos, com as seguintes

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ PROBLEMATIZAÇÃO Qual a importância

Leia mais

CROMOSSOMOS. Profa. Dra. Viviane Nogaroto

CROMOSSOMOS. Profa. Dra. Viviane Nogaroto CROMOSSOMOS Cromossomos EUCARIOTOS Cada cromossomo carrega um subconjunto de genes que são arranjados linearmente ao longo do DNA Tamanho: -DNA de cromossomo de E. coli: 1.200 µm -DNA de cromossomo humano:

Leia mais

GENÉTICA E HEREDITARIEDADE

GENÉTICA E HEREDITARIEDADE GENÉTICA E HEREDITARIEDADE NOÇÕES BÁSICAS DE HEREDITARIEDADE Os indivíduos de uma determinada espécie apresentam diferenças entre si, apesar de serem muito semelhantes. O QUE É A HEREDITARIEDADE E A GENÉTICA?

Leia mais

A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s A n t ó n i o A l v e s A m o r i m

A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s A n t ó n i o A l v e s A m o r i m A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s A n t ó n i o A l v e s A m o r i m L o u r o s a CIÊNCIAS NATURAIS 9º ano FICHA DE AVALIAÇÃO Ano Letivo 2011/2012 Classificação: Professora: Enc. Educação: Nome:

Leia mais