CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPA-CEAP Curso de arquitetura e urbanismo INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELéTRICOS Parte iii Profº MSc.

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1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPA-CEAP Curso de arquitetura e urbanismo INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELéTRICOS Parte iii Profº MSc. espíndola

2 Disjuntores Termomagnéticos CERTIFICAÇÃO INMETRO Obrigatório a todos os fabricantes de: Disjuntores até 63A Conforme ABNT NBR NM 60898

3 Conceitos Técnicos Corrente Nominal (IN) Máxima corrente que pode circular pelo disjuntor em regime permanente sem provocar a sua atuação ou danos ao mesmo Onde, Ib IN IZ Ib >>> Corrente de projeto IN >>> Corrente nominal do disjuntor IZ >>> Corrente máx do condutor

4 Dispositivos DR O DR é um tipo de interruptor que detecta a fuga de corrente à terra e desliga o circuito antes que uma pessoa sofra o efeito do choque elétrico ou antes que o curto circuito provoque um elevado aquecimento nos condutores, causando incêndio Foram obrigatórios a partir da ABN 5410/1997

5 Dispositivos DR Tipos de dispositivos DR Interruptor DR ou IDR Disjuntor DR O Dispositivo DR pode ser usado para proteger um único circuito ou um dos seus pontos de utilização, mas pode também ser usado para a proteção de um grupo de circuitos com características similares. P. ex. Tomadas TUG e TUE de áreas úmidas, tomadas e pontos de iluminação de áreas externas.

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7 Dispositivos DR Corrente diferencial-residual de atuação -I N Alta sensibilidade (I N 30mA) >> Destinado à proteção contra contatos indiretos e diretos Baixa sensibilidade (I N > 30mA) >> Destinado à proteção contra contatos diretos e incêndio. Comercialmente, ele é especificado por I N 300mA ou I N 500mA.

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9 Dispositivos DR Polaridade Os Dispositivos DR só existem em duas versões em termos de polaridade. >> Bipolar >> Tetrapolar Todos os condutores vivos de um circuito (fases e neutro) devem ser ligados no dispositivo DR. Inclusive, o neutro deve passar pelo DR antes de ser conectado ao barramento de neutro.

10 Dispositivos DR Qualquer que seja o esquema de aterramento da instalação, ela deve possuir proteção DR de alta sensibilidade (I N 30mA) em: Circuitos de pontos de utilização situados em locais com banheira ou chuveiro; Circuitos de tomadas e de iluminação localizadas em áreas externas; Circuitos de pontos de utilização situados em dependências internas molhadas ou sujeito a lavagens, como cozinha, copacozinha, lavanderia, area de serviço e garagem.

11 Dispositivos DR O DR individual deve ter a corrente nominal IN equivalente ao disjuntor (Termomagnético) de proteção do circuito. Especificação Bipolar de alta sensibilidade: I N = 30mA, IN=(25-40A), Vn= 127 Tetrapolar de alta sensibilidade: I N = 30mA, IN=(40-63A), Vn= 220V.

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14 Dispositivos de Proteção contra Sobretensão - DPS Conceitos Sobretensão: é uma tensão que varia em função do tempo, ela varia entre fase e neutro o.u fases, cujo valor é superior ao máximo de um sistema convencional. Essa sobretensão pode ter origem interna ou externa

15 DPS Externa: descargas atmosféricas; Interna: curto circuito, falta de fase, manobra de disjuntores, etc. Os Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) são componentes que limitam as sobretensões eventualmente nas instalações, evitando ou atenuando os seus efeitos. São uma espécie de barragem que tem a função de segurar total ou parcialmente as ondas de sobretensões que se deslocam pelas instalações elétrica

16 DPS A utilização do DPS é necessário em pelo menos um ponto da instalação, quando: >> a instalação for aérea, ou se a instalação tiver linhas aéreas e se situar em regiões com ocorrências de trovoadas acima de 25 dias por ano; >> a instalação estiver exposta, oferecendo riscos.

17 LINHAS ELÉTRICAS Linha elétrica Conjunto constituído por um ou mais condutores, com os elementos de sua fixação e suporte e, se for o caso, de sua proteção mecânica, destinado a transportar energia elétrica ou transmitir sinais elétricos( a linha pode ser, aparente, embutida ou subterrânea)

18 LINHAS ELÉTRICAS

19 CONDUTORES ELÉTRICOS Conceito básico sobre condutores Um condutor (elétrico) é um produto metálico, geralmente de forma cilíndrica e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou para transmitir sinais elétricos. Dado um condutor cilíndrico de comprimento l, seção transversal S (uniforme), sua resistência (elétrica) será, como sabemos

20 CONDUTORES ELÉTRICOS Sendo ρ a resistividade do material, também chamada de resistividade de volume, medida em ohm. metro (Ω.m) ou, em termos mais práticos, em ohm. milímetro quadrado por metro (Ω.mm2/m)

21 CONDUTORES ELÉTRICOS Pela excelente relação custo versus resistência mecânica e condutividade (capacidade de conduzir corrente elétrica), o cobre e o alumínio são os dois metais de escolha para fabricação dos condutores. A NBR 5410 não admite condutor de alumínio em instalações elétricas de locais com alta taxa de ocupação, caso em que se enquadram residências, hotéis e hospitais

22 CONDUTORES ELÉTRICOS FIO: produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de comprimento muito maior do que a maior seção transversal. Pode ser nu ou isolado.

23 CONDUTORES ELÉTRICOS CABO: Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não.

24 Condutores elétricos Condutor isolado

25 Condutores elétricos Isolação e isolamento

26 Condutores elétricos Seção nominal: Caracteriza-se os condutores pela seção nominal S, em mm2. Diferentemente do que possa parecer, S não se refere a área transversal da seção metálica AS, mas ao enquadramento do condutor em um serie de valores padrões de resistência elétrica

27 Condutores elétricos

28 Condutores elétricos Identificação

29 Condutores elétricos Condutor de proteção: condutor prescrito em certas medidas de proteção contra choque elétrico e destinado a interligar eletricamente massas, elementos condutores estranhos à instalação, terminal ( ou barra) de aterramento e/ou pontos de alimentação ligados á terra. Símbolo : PE Nota: O PE é conhecido como fio terra.

30 CONDUTO ELÉTRICO Chamamos de conduto elétrico (ou simplesmente conduto) uma canalização destinada a conter condutores elétricos. Nas instalações elétricas são utilizados vários tipos de condutos: eletrodutos, calhas, molduras, blocos alveolados, canaletas, bandejas, escadas para cabos, poços e galerias.

31 CONDUTO ELÉTRICO

32 CONDUTO ELÉTRICO MOLDURA BLOCO ALVEOLADO

33 CONDUTO ELÉTRICO Quanto à instalação dos condutores nos condutos, observar: >> Todos os condutores vivos do mesmo circuito, inclusive o neutro devem ser agrupados no mesmo conduto.

34 METODOS DE INSTALAÇÃO Os condutores podem ser instalados de diversos modos: em eletrodutos embutidos ou aparentes; em eletrocalhas, canaletas ou bandejas; ao ar livre, diretamente enterrados ou subterrâneos. O método de instalação ou maneira de instalar os condutores exerce grande influência na capacidade de troca de calor entre eles e o ambiente externo, cuja consequência é a elevação de sua temperatura e a redução de sua capacidade de condução de corrente.

35 TIPOS DE LINHAS ELETRICAS E METODOS DE INSTALAÇÃO Os tipos de linhas elétricas e os métodos de instalações se encontram na tabela Em residências e comércios de pequeno porte usam-se, quase 100%, os métodos de instalação nº 07 e 61A e os métodos de referencia B1 e D.

36 Circuitos Elétricos Mas... O que vem a ser um circuito elétrico? Circuito elétrico: é um conjunto de equipamentos e fios que estão ligados ao mesmo dispositivo de proteção.

37 Circuitos Elétricos

38 Circuitos Terminais

39 Circuitos Terminais CONSIDERAÇÃOES Para o devido dimensionamento dos quadros de distribuição de uma instalação elétrica, ou seja, a quantidade de dispositivo de proteção e tipos de barramento, é necessário dividir a instalação em circuitos terminais. A divisão dever ser feita em tantos circuitos quantos forem necessários e atender, no mínimo, às seguintes exigências:

40 Circuitos Terminais 1- Segurança: a divisão de circuitos deve possibilitar que, quanto houver uma falha em um circuito, o seu seccionamento não venha a privar toda uma área de alimentação. 2- Conservação de energia: A divisão em circuitos deve possibilitar que cargas de iluminação e/ou de climatização sejam acionadas apenas conforme a necessidade, evitando o desperdício.

41 Circuitos Terminais 3- Manutenção: a divisão em circuitos deve facilitar ou possibilitar as ações de inspeção e manutenção. 4-Flexibilidade: A divisão em circuitos devem considerar, se for o caso, a possibilidade de futuras ampliações de potencia de alimentação e taxa de ocupação dos eletrodutos do quadro de distribuição.

42 Circuitos Terminais # RECOMENDAÇÕES TECNICAS Instalações monofásicas: todos os circuitos terminais serão constituídos obrigatoriamente pelos condutores fase e neutro (FN), cuja tensão é padronizada pela concessionária, normalmente 115, 120 ou 127 V(CEA). Instalações bifásicas e trifásicas: os pontos de iluminações, as tomadas de uso geral (TUG) e as tomadas de uso específicos (TUE), devem construir circuitos monofásicos (FN), salvo exceções. >> As tomadas de uso específicos (TUE) de maior potência devem constituir preferencialmente circuitos bifásicos (FF) se a tensão fase-fase for no Máximo 230V, pois, isso garante um melhor equilíbrio entre as fases e menor corrente de circuito, salvo exceções.

43 Circuitos Terminais Todas as instalações: Os circuitos terminais devem ser diferenciados por suas finalidades. -Iluminação: Os circuitos de iluminação devem ser independentes dos circuitos de tomadas e limitados em potência para que a sua corrente total não ultrapasse 10 A, sendo aceitável uma tolerância, em caso de necessidade, devido à provável não simultaneidade de operação. Tabela 15.1

44 Circuitos Terminais Tensão (V) Potencia Máxima (VA) ( aceitável ate ) ( aceitável ate ) Tabela TUG: os circuitos de tomadas devem ser independentes dos circuitos de iluminação e limitados em potência para que sua corrente não ultrapasse 16 A, sendo aceitável uma tolerância, em caso de necessidade, devido à provável não simultaneidade, Tabela 15.2

45 Circuitos Terminais Tensão (V) Potencia Máxima (VA) Tabela 15.2 Obs. O limite de 2100 VA em 127 V se deve ao fato de a NBR recomendar que, no caso de um ambiente com ate seis TUGs, no máximo três tenham potencia de 600VA, tendo as demais 100 VA, resultando na potencia máxima de 2100 VA. Os pontos de TUGs de banheiros, cozinhas, copa, copacozinha, áreas de serviços, lavanderias e áreas análogas devem constituir circuitos destinados exclusivamente à alimentação de cada um desses locais.

46 Circuitos Terminais -TUE: o ponto de tomada de uso especifico (TUE) usado para alimentar um equipamento fixo ou estacionário com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente. Imunidade à interferência eletromagnética: os circuitos de TUGs de quartos, sala, corredor, garagem, hall não devem ser comuns ao circuitos de cozinha, banheiro e lavanderia para evitar interferência eletromagnética de equipamentos a motores ( liquidificador, micro-ondas, hidromassagem etc.) com equipamentos eletrônicos (televisão, DVD etc.).

47 Circuitos Terminais Exceção à regra: em residências, admitem-se pontos de tomadas e de iluminação constituindo um circuito comum, desde que as condições a seguir sejam atendidas simultaneamente: - Não inclua as tomadas de banheiro, cozinha, copa, copa-cozinha, área de serviço, lavanderia e locais análogos. - A corrente de projeto (I B ) do circuito comum ( iluminação e tomadas) não devem ser superior a 16 A.

48 Circuitos Terminais - Os pontos de iluminação, em sua totalidade, não devem ser alimentados por um só circuito, se este for o circuito comum (iluminação e tomadas). - Os pontos de tomadas, em sua totalidade, já excluídos na primeira condição, não devem ser alimentados por um só circuito, se este for o circuito comum (iluminação e tomadas).

49 Circuitos Terminais No entanto, o circuito comum de tomadas e pontos de iluminação deve ser evitado, pois ele dificultaria, por exemplo, a manutenção de uma tomada à noite, já que o desligamento do disjuntor torna tanto a tomada como o ponto de iluminação desativado.

50 Circuitos Terminais

51 Circuitos Terminais

52 Circuitos Terminais

53 Circuitos Terminais Divisão dos circuitos terminais Na prática é recomendável dividir os circuitos desta maneira. Os circuitos de iluminação em dois. -SOCIAL: salas, dormitórios, banheiros e halls - SERVIÇO: copa, cozinha, área de serviço e área externa

54 Circuitos Terminais Os circuitos de tomadas de uso geral em 4 SOCIAL: salas dormitórios, banheiros, hall SERVIÇO: cozinha SERVIÇO: copa SERVIÇO: área de serviço

55 Fiação e Diagramas

56 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES I -CONSIDERAÇÕES INICIAIS O dimensionamento dos condutores de um circuito consiste na determinação mínima de suas seções de modo que eles atendam simultaneamente as condições. 1-Operem abaixo do limite de temperatura; 2-Operem abaixo do limite de queda de tensão; 3-Suportem correntes acima da capacidade de atuação dos dispositivos de proteção contra sobrecarga; e, 4-Suportem corrente de curto-circuito por um intervalo de tempo satisfatório.

57 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Obs. inicialmente deve ser dimensionado o condutor fase do circuito monofásico, ou os condutores fase, no caso de circuitos bifásico e trifásico, sendo os condutores neutro e de proteção dimensionados a partir das fases.

58 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 2- LIMITES DE TEMPERATURA E QUEDA DE TENSÃO Quando uma corrente elétrica atravessa um condutor, por menor que seja a sua resistência elétrica, haverá queda de tensão e elevação na sua temperatura pela dissipação de potencia (efeito JOULE). i) O limite de temperatura de um condutor depende das seguintes características: resistividade (cobre ou alumínio), seção, isolante e do método de instalação (em dutos aparente ou embutido, por fixação direta etc,).

59 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Caso essa temperatura ultrapassar esse limite durante a operação do circuito, ela compromete tanto o comportamento elétrico do condutor como a qualidade de seu isolante, colocando em risco toda a instalação elétrica. Para determinar a seção mínima do(s) condutor (es) fase que atenda a essa limitação, é usado o critério da capacidade de condução de corrente.

60 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES II) A queda de tensão em um condutor depende das características: resistividade (cobre ou alumínio), seção e comprimento. Caso a queda de tensão entre a alimentação do circuito e o seu ponto de utilização ultrapassar um limite, coloca em risco tanto a qualidade de operação do equipamento como, eventualmente, o próprio equipamento. Para determinar a seção mínima do(s) condutor (es) fase que atenda a essa limitação, é usado o limite da queda de tensão.

61 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES SEÇÕES MINIMAS DO CONDUTORES Após os cálculos das seções dos condutores fase de cada circuito, pelos critérios de condução de corrente e do limite da queda de tensão, verifica-se qual a seção mínima do condutor fase por tabela especificas da NBR 5410 em função da aplicação do circuito. Escolhe-se a maior seção, em seguida determinase as seções dos condutores neutro e de aterramento (PE) por tabelas.

62 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Coordenação entre Condutores e Dispositivos de Proteção. O caráter provisório do dimensionamento dos condutores fase, neutro e PE deve-se ao fato de que somente após o dimensionamento do dispositivo de proteção (disjuntor) do circuito é que as seções dos condutores estarão plenamente definidas.

63 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Isso ocorre porque, além de atender aos limites de temperatura e queda de tensão, será necessário que haja uma perfeita coordenação operacional entre os condutores e dispositivos de proteção.

64 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CRITERIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE. O critério da capacidade de condução de corrente ou da ampacidade visa à determinação mínimas do(s) condutor(res) fase de um circuito que garanta ao material condutor (cobre ou alumínio) e à sua isolação as condições de operação adequadas em relação aos efeitos causados pela condução de corrente elétrica. O roteiro para o dimensionamento dos condutores fase pelo critério da capacidade de condução de corrente possui os seguintes passos:

65 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Escolha do tipo de isolação; Classificação sobre o método de instalação; Calculo da corrente do projeto(i b ); Determinação dos números de condutores carregados; Determinação dos fatores de correção; Cálculo da corrente de projeto corrigida (I C ); A escolha da seção mínima dos condutores e respectiva capacidade de condução de corrente.

66 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE PROJETO A corrente de projeto I B de um circuito é determinada a partir de suas especificações nominais (potência, tensão, fator de potência e rendimento) e do tipo de circuito (mono, bi ou trifásico). Importante! Mesmo que um circuito sofra derivação diretamente do QD com potência total se subdivida, ainda assim a corrente de projeto (I B ) deve ser calculada a partir da potência para que o dimensionamento dos condutores seja realizado a partir da condução mais crítica.

67 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Observação A corrente I B ainda não será a usada como referência para o dimensionamento dos condutores do circuito. Conforme veremos mais tarde, há três possíveis correções a serem feitas na corrente I B que dependem das características de instalação do projeto.

68 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES As formulas para o calculo de I B são: Circuitos monofásicos (V=127 ou 115) + Carga resistiva I B = + Carga Indutiva (Reator e Motor) I B = P V cos( ). + Qualquer carga I B = P V S V

69 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Circuitos Bifásicos (V=230 ou 220) + Carga resistiva I B = + Carga Indutiva (Reator e Motor) I B = + Qualquer carga I B = P V P V cos( ). S V

70 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Circuito Trifásico. (V=230 ou 220) + Carga Indutiva (Motor) I B = + Qualquer Carga I B = P=potência ativa S 3V S=potência aparente = fator de potência S 3V cos( ). V=tensão =rendi

71 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES NÚMEROS DE CONDUTORES CARREGADOS Em um circuito, os condutores que conduzem corrente elétrica em condições normais de operação são denominados condutores carregados, como a fase e o neutro. Por outro lado, o condutor de proteção PE (aterramento), como não conduz normalmente a corrente elétrica, não é considerado carregado. A tabela 16.5 abaixo especifica o número de condutores carregados.

72 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Circuito Numero de Condutores Carregados Monofásico 2 Monofásico a três condutores 2 Bifásico sem neutro 2 Bifásico com neutro 3 Trifásico sem neutro 3

73 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES FATORES DE CORREÇÃO O dimensionamento de condutores passa por eventuais correções em função das suas condições de instalação. Em instalações elétricas residenciais e comerciais, há duas correções típicas a serem feitas, cada uma correspondendo a um fator: Fator de Correção de Temperatura (FCT) Fator de Correção de Agrupamento (FCA)

74 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Fator de Correção de Temperatura (FCT) Aplica-se em caso de temperatura ambiente diferente de 30 o C para cabos não subterrâneos e em caso de temperatura do solo diferente de 20 o C para cabos subterrâneos. A Tabela 16.6 estabelecida pela NBR 5410 fornece o fator de temperatura (FCT).

75 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES

76 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Fator de Correção de Agrupamento (FCA) Quando há mais de um circuito instalado em um mesmo eletroduto ou outro tipo de conduto (eletrocalha, bandeja, eletrodutos em enterrados etc.), deve-se aplicar um fator de correção de Agrupamento. O agrupamento de circuitos tende a aumentar a temperatura dos condutores. Assim, o fator de correção compensará essa pior condição com o aumento da seção dos condutores. A tabela 16.7 fornecidas pela NBR 5410 mostra esses fatores.

77 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES

78 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE PROJETO CORRIGIDA I C. A corrente de projeto corrigida I c é aquela obtida pela aplicação dos fatores de correção à corrente de projeto I B calculada anteriormente, ou seja: I C I B FCT. FCA Com o valor de I C, entramos em uma das tabelas, principalmente a tabela 16.11, de capacidade de condução de corrente dada pela NBR 5419 e obtemos a seção do condutor que atende ás condições impostas pelo circuito.

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80 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES TABELAS DE CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE I z As Tabelas e fornecem a capacidade de condução de corrente I Z de condutores de cobre e alumínio de diversas seções. O valor a ser escolhido na tabela deve ser igual ou imediatamente superior a I C para garantir que as condições impostas pelo projeto sejam atendidas. A seção correspondente a I z é provisoriamente a seção mínima do(s) condutores fase do circuito.

81 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CONDUTOR NEUTRO A NBR 5410 estabelece diversos critérios para o dimensionamento do condutor neutro de um circuito. O seu dimensionamento esta vinculado, entre outros fatores, à existência de corrente de terceira harmônica. Nos circuitos que, luminárias com lâmpadas de descarga, como as fluorescentes, surgem correntes de terceira harmônicas com taxa de até 33%. Já em circuitos que alimentam computadores e outros equipamentos de tecnologia da informação, surgem correntes de terceira harmônica superior a 33%.

82 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Critérios 1- O condutor neutro não ser comum a mais de um circuito. 2- O condutor neutro deve ter, no mínimo, a mesma seção da fase nos seguintes casos: Circuitos monofásicos. Circuitos bifásicos com neutro, se a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for inferior a 33%.

83 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Circuitos trifásicos com neutro, se a taxa de terceira harmônica e seus múltiplus for superior a 15% e inferior a 33%. 3- O condutor neutro pode precisar ter seção superior à dos condutores fase em circuitos trifásico com neutro ou bifásico com neutro se a taxa de terceira harmônica e seus multiplus for superior a 33%.

84 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 4- Em um circuito trifásico com neutro cujas fases tem seções superiores a 25 mm2, o neutro pode ter seção inferior às fases, sem ser inferior aos valores indicados da tabela 16.21, quando as três seguintes forem simultaneamente atendidas. I- O circuito for equilibrado em serviço normal; II- A corrente das fases não tiver uma taxa de terceira harmônica e múltiplus superiores a 15%.

85 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES III-O condutor neutro for protegido contra sobrecorrentes.

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88 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES EXERCÍCIOS Dimensionamento do Ramal de Entrada. Dimensionar o ramal de entrada subterrâneo de uma residência que tem uma demanda máxima de w. Modalidade de fornecimento: Bifásica Cálculo da corrente I D V MAX ,4 >>> Tab >> 16 mm2

89 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Duas fases de 16mm2 Corrente máxima= 67 A Neutro (Tab )= 16mm2 Condutor PE (Tab )= 16mm2 Eletroduto (Tab )=25 mm Disjuntor IB < IN < Imáxima do condutor 54,4 < IN < 67 >>>>> 63 A

90 Dimensionamento de circuito terminal Dimensione os condutores fase do circuito de um chuveiro de 6000 VA/220V, conforme esquema unifilar da figura abaixo, usando o critério da capacidade de condução. Especificação do circuito: Eletroduto PVC rígido Método de instalação: embutido em alvenaria. Temperatura ambiente: 30 C

91 Dimensionamento de circuito terminal Cabo de cobre: isolação de PVC/ 70 C Solução Tab método de instalação: n 7 e ref.: B1 Carga resistiva: chuveiro bifásico (220) I B 27, 27A 220 Tab circuito bifásico sem neutro: 2 condutores carregados. Tab Condutor com isolação de PVC e temperatura de 30 C >>> FCT=1,0

92 Dimensionamento de circuito terminal Tab. Um circuito em conduto fechado >>> FCA=1,0 Corrente corrigida: I B 27,27 IC 27, 27A FCTxFCA 1,0 x1,0 Tab isolação de PVC /70 C, temperatura ambiente de 30 C, método de referencia B1, 2 condutores carregados: Capacidade de corrente imediatamente superior a IC=27,27 A, isto é, Iz=32 A, correspondendo ao condutor com seção nominal 4 mm.

93 Dimensionamento de circuito terminal Por enquanto, pela capacidade de condução de corrente, os condutores fase do circuito 1 devem ter seção nominal 4 mm e IZ=32 A. Disjuntor IB < IN < IZ 27,27 A IN 32 A >>>>> 32 A

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